1) O documento discute a batalha espiritual que a Igreja enfrenta contra forças do mal, citando Efésios 6.
2) A Igreja não deve ser vista apenas como um hospital, mas como um exército em combate espiritual.
3) Paulo escreveu Efésios 6 para ensinar a Igreja a resistir às forças espirituais do mal, e não para incitar o combate.
Paulo enfrentou muitas crises em sua vida e ministério, mas permaneceu fiel a Deus. Ele aprendeu a se contentar em todas as situações e a vencer as crises com a ajuda do Senhor. O documento discute como Paulo e outros servos de Deus, como Epafrodito, enfrentaram o sofrimento com abnegação e serviço.
1. Paulo enfrentou diversas crises em seu ministério, incluindo perseguições e oposição, mas aprendeu com o Senhor a se contentar em qualquer situação e permanecer fiel.
2. Apesar das dificuldades, Paulo manteve a alegria e o zelo em servir a Deus, ainda quando preso.
3. Ele exorta os filipenses a também permanecerem firmes na fé e unidos, mesmo em meio às crises.
Paulo aprendeu com Jesus Cristo a vencer as crises e se contentar em qualquer situação. Embora preso, Paulo continuou pregando o evangelho e cuidando das igrejas. Epafrodito e outras lideranças em Filipos também serviram fielmente apesar das dificuldades. Paulo exortou a igreja a permanecer unida e em paz.
O documento discute o plano original de Deus para a humanidade e como esse plano foi afetado pelo pecado. Deus criou o homem e a mulher à Sua imagem e soprou em suas narinas o Espírito Santo, para que tivessem vida. No entanto, o pecado rompeu o elo entre Deus e a humanidade, fazendo com que o Espírito Santo deixasse o homem. Jesus veio para restaurar esse elo e permitir que os homens voltem a ser filhos de Deus.
aula 10 mansidão torna o crente apto para evitar pelejasantonio vieira
Escola biblica dominical aula 10 mansidão torna o crente apto para evitar pelejas Escola biblica dominical aula 10 As Obras da Carne e o Fruto do Espírito
1) Paulo descreve os benefícios da justificação pela fé, incluindo a paz com Deus e a esperança na glória futura.
2) Ele contrasta Adão, símbolo da velha criação condenada, com Cristo, cabeça da nova criação abençoada.
3) O amor de Deus é mostrado em enviar Cristo para morrer por nós enquanto éramos ainda pecadores.
Este documento alerta sobre o perigo do desenvolvimento sutil da rejeição ao Espírito de Profecia no movimento leigo adventista. Apresenta provas da autenticidade do batismo em nome do Pai, Filho e Espírito Santo, e defende que Deus preservou Sua Palavra e o Espírito de Profecia. Adverte que questionar a autenticidade dos Testemunhos coloca em risco a confiança no Espírito de Profecia.
O documento descreve a obra mediúnica "Paulo e Estêvão" de Francisco Cândido Xavier que narra a história de Paulo de Tarso e Estêvão entre os anos 34-67 d.C. O resumo inclui quem foram Estêvão e Paulo de Tarso, os objetivos da obra, e os conselhos de Abigail a Paulo sobre amar, trabalhar, esperar e perdoar.
Paulo enfrentou muitas crises em sua vida e ministério, mas permaneceu fiel a Deus. Ele aprendeu a se contentar em todas as situações e a vencer as crises com a ajuda do Senhor. O documento discute como Paulo e outros servos de Deus, como Epafrodito, enfrentaram o sofrimento com abnegação e serviço.
1. Paulo enfrentou diversas crises em seu ministério, incluindo perseguições e oposição, mas aprendeu com o Senhor a se contentar em qualquer situação e permanecer fiel.
2. Apesar das dificuldades, Paulo manteve a alegria e o zelo em servir a Deus, ainda quando preso.
3. Ele exorta os filipenses a também permanecerem firmes na fé e unidos, mesmo em meio às crises.
Paulo aprendeu com Jesus Cristo a vencer as crises e se contentar em qualquer situação. Embora preso, Paulo continuou pregando o evangelho e cuidando das igrejas. Epafrodito e outras lideranças em Filipos também serviram fielmente apesar das dificuldades. Paulo exortou a igreja a permanecer unida e em paz.
O documento discute o plano original de Deus para a humanidade e como esse plano foi afetado pelo pecado. Deus criou o homem e a mulher à Sua imagem e soprou em suas narinas o Espírito Santo, para que tivessem vida. No entanto, o pecado rompeu o elo entre Deus e a humanidade, fazendo com que o Espírito Santo deixasse o homem. Jesus veio para restaurar esse elo e permitir que os homens voltem a ser filhos de Deus.
aula 10 mansidão torna o crente apto para evitar pelejasantonio vieira
Escola biblica dominical aula 10 mansidão torna o crente apto para evitar pelejas Escola biblica dominical aula 10 As Obras da Carne e o Fruto do Espírito
1) Paulo descreve os benefícios da justificação pela fé, incluindo a paz com Deus e a esperança na glória futura.
2) Ele contrasta Adão, símbolo da velha criação condenada, com Cristo, cabeça da nova criação abençoada.
3) O amor de Deus é mostrado em enviar Cristo para morrer por nós enquanto éramos ainda pecadores.
Este documento alerta sobre o perigo do desenvolvimento sutil da rejeição ao Espírito de Profecia no movimento leigo adventista. Apresenta provas da autenticidade do batismo em nome do Pai, Filho e Espírito Santo, e defende que Deus preservou Sua Palavra e o Espírito de Profecia. Adverte que questionar a autenticidade dos Testemunhos coloca em risco a confiança no Espírito de Profecia.
O documento descreve a obra mediúnica "Paulo e Estêvão" de Francisco Cândido Xavier que narra a história de Paulo de Tarso e Estêvão entre os anos 34-67 d.C. O resumo inclui quem foram Estêvão e Paulo de Tarso, os objetivos da obra, e os conselhos de Abigail a Paulo sobre amar, trabalhar, esperar e perdoar.
1. Paulo discute a eleição de Israel e a inclusão dos gentios no plano de salvação.
2. Apesar da incredulidade de muitos judeus, Deus tem um plano para restaurar todo o Israel.
3. No futuro, quando os gentios forem completamente convertidos, todo o povo de Israel será salvo.
1) Saulo era um fariseu que perseguia os cristãos até ter uma visão de Jesus na estrada para Damasco.
2) Após a conversão, Saulo passou a pregar o evangelho de Cristo e escreveu diversas cartas ensinando sobre a fé cristã.
3) Paulo ensinava que com a força de Cristo os cristãos podem enfrentar qualquer desafio e que tudo deve ser feito para glória de Deus.
Lição 10 - Mansidão torna o crente apto para evitar pelejasErberson Pinheiro
A lição discute a mansidão como um fruto do Espírito que torna o crente apto a evitar pelejas. A mansidão significa ser humilde, amável e cortez, não covardia. Jesus, Moisés e Estevão são exemplos bíblicos de mansidão. Combater as pelejas requer ser cheio do Espírito Santo e seguir o exemplo de Cristo.
O documento resume uma lição sobre a suprema aspiração do crente segundo o apóstolo Paulo. Ele discute que a verdadeira aspiração do crente é conquistar o prêmio de intimidade com Cristo, não através de realizações pessoais, mas sim por se dedicar totalmente a conhecer Cristo e seguir os objetivos estabelecidos por Deus. O texto bíblico analisado é Filipenses 3:12-14, onde Paulo usa a imagem do atleta correndo para uma meta para descrever o cristão em busca contínua
O documento é uma lição bíblica sobre a carta de Jesus à igreja de Éfeso mencionada no Apocalipse. A igreja de Éfeso era conhecida por suas obras, mas havia esquecido o primeiro amor. Jesus pede que ela se lembre desse amor e se arrependa. A lição também alerta que é preciso ter amor para Deus e o próximo, não apenas realizar obras.
Lição 10 o lider diante da chegada da morte 3º trimestre de 2015Andrew Guimarães
O documento descreve a lição bíblica de Paulo sobre a morte. Ele resume:
1. Paulo tem consciência de que seu ministério está chegando ao fim, mas não se desespera, tendo certeza de que cumpriu sua missão.
2. Apesar de sentir solidão por ter sido abandonado por alguns, Paulo mantém serenidade até o fim, preocupado em passar ensinamentos a Timóteo.
3. Para o crente, a morte não traz desespero, pois tem a certeza da presença eterna com Deus ap
Liç reavivamento: nossa grande necessidade 132013Gerson G. Ramos
O Objetivo do resumo da lição não é substituí-la, pelo contrário e dar mais amplitude ao estudo do tema.
A ideia e colocar os textos bíblicos diretos que respondam as questões da lição, somados aos escritos de Ellen White que dão luz sobre o assunto, eu procuro comentar o mínimo possível, só detalhes referentes as questões e algumas definições todas neste tom de azul, pois se os textos forem realmente claros, que é intenção, não há necessidade de ficar comentando, e a aplicação, como e mais extensa, procuro fazer na nossa classe.
“Sempre darei a fonte, para que o conteúdo não seja anônimo, e todos tenham a oportunidade de achar, pesquisar e questionar”.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
A Epístola de Paulo aos Romanos apresenta a doutrina da justificação pela fé em Cristo, revelando que todos precisam da graça divina para salvação. O documento discute o conteúdo e propósito da carta, incluindo a fundamentação doutrinária e o potencial de renovação espiritual por meio da leitura do texto.
1. O documento apresenta sete ensinos de Paulo sobre a oração encontrados em suas cartas aos Romanos, Coríntios, Efésios e Colossenses. 2. Os ensinos incluem orações de triunfo, louvor, gratidão, livramento e intercessão. 3. O último ensino trata da oração de poder em Colossenses 3:1-17.
Este documento apresenta quatro ensinos de Jesus sobre a oração contidos nos Evangelhos. O primeiro ensino é a "oração modelo" do Pai Nosso em Mateus 6. O segundo ensino é que a oração só é possível com fé, como mostrado em Mateus 21. O terceiro ensino é que "tudo é possível ao que crê", exemplificado em Marcos 9. O quarto ensino é sobre orar com persistência, como na parábola do juiz iníquo em Lucas 18.
O documento analisa as alegações de que William Branham era maçom e de que ele pregava heresias sobre a Trindade e a natureza de Jesus Cristo. Vários trechos da obra "De Volta à Palavra Original" são citados e refutados, mostrando como ensinamentos como a negação da Trindade e a afirmação de que Jesus e Jeová são a mesma pessoa contradizem a Bíblia. A origem da expressão "Grande Arquiteto" também é apontada como proveniente da maçonaria, não do cristianismo
Lição 4 - Jesus é superior a Josué. O meio de entrar no repouso de DeusAilton da Silva
O documento discute como os israelitas não experimentaram plenamente as promessas de Deus por causa da desobediência e incredulidade. Jesus, no entanto, provê um descanso celestial, eterno e completo através de sua obra. O documento incentiva os leitores a não endurecerem seus corações diante da Palavra viva e eficaz de Deus.
Este documento fornece um resumo de três capítulos do livro "As Três Atitudes do Crente" de Watchman Nee. O capítulo 1 discute a importância de "Assentar", ou descansar totalmente em Cristo e na obra já concluída por Ele. O crente deve começar sua jornada espiritual descansando em Cristo, não tentando conquistar a salvação por obras.
Saulo de Tarso acreditava que Estevão e os outros seguidores de Jesus não respeitavam a Deus e suas leis. Por isso, Saulo perseguia os cristãos, prendendo muitos como Estevão. Quando Estevão foi julgado por blasfêmia, ele defendeu calmamente suas crenças em Jesus. Isso enfureceu ainda mais Saulo, que passou a perseguir violentamente os seguidores de Cristo.
LIção 13 - O cultivo das relações interpessoaisAilton da Silva
Paulo saudou várias pessoas que o ajudaram no trabalho missionário. Ele valorizou tanto homens quanto mulheres e enfatizou a importância das relações interpessoais saudáveis para a igreja. Também alertou sobre os perigos que ameaçavam a unidade, como o individualismo e o gnosticismo. Finalmente, lembrou que a origem de toda harmonia entre os crentes é a sabedoria e graça de Deus.
Lição 08 - Aprovados por deus em cristo jesusRegio Davis
Esta lição contrasta o obreiro aprovado por Deus com os falsos mestres e ensina sobre os dois tipos de vasos mencionados por Paulo: vasos de honra e vasos de desonra. O obreiro aprovado prega sem engano, com pureza e não busca glória humana, enquanto os falsos mestres visam lucro e causam problemas na igreja.
"A súplica de um justo pode muito na sua atuação"JUERP
1. Vários apóstolos ensinam sobre a importância e o poder da oração, como Pedro, Tiago, João e o autor da carta aos Hebreus.
2. A oração pode curar enfermidades físicas e espirituais e perdoar pecados quando feita com fé.
3. Devemos orar com autenticidade, pedindo de acordo com a vontade de Deus, tendo certeza que Ele nos ouve.
1) O documento apresenta uma introdução à segunda carta de Paulo a Timóteo, abordando questões como autoria, propósitos, data e esboço geral do conteúdo.
2) Paulo escreveu a carta enquanto estava preso em Roma, provavelmente entre os anos 66-67 d.C., para encorajar Timóteo a permanecer fiel ao evangelho.
3) A introdução resume os principais tópicos da carta, como o recrutamento de um soldado de Cristo, o caráter de um guerreiro de
1. O documento discute a doutrina bíblica da oração a partir do Novo Testamento, focando nos momentos de oração de João Batista e Jesus Cristo.
2. A vida de oração de João Batista o preparou para anunciar a chegada do Messias. Jesus passou 40 dias no deserto em oração e jejum antes de começar seu ministério, resistindo às tentações de Satanás.
3. O texto ensina que devemos orar e agir com fé em Deus, como Jesus mostrou ao responder às tentações com versí
O documento discute a conversão de Paulo de Tarso ao cristianismo e sua jornada como apóstolo. Também aborda brevemente a vida de Agostinho de Hipona e suas reflexões sobre Deus.
Subsídios elaborados pelo Pr. Natalino das Neves
Programa Escola Dominical na WEBTV.
Acesse demais arquivos de slides e vídeos com comentários no meu blog:
http://goo.gl/PPDRnr
[1] O documento discute a arte da pregação bíblica, definindo-a como a aplicação dos princípios de interpretação bíblica para explicar a Palavra de Deus de forma compreensível e proveitosa na evangelização.[2] Também aborda elementos essenciais para um bom pregador como coragem, diligência, cultura, amor, humildade e fé.[3] Argumenta que todo sermão deve ser cristo-cêntrico e apresentar Jesus Cristo, seus ensinamentos e propósito.
1. Paulo discute a eleição de Israel e a inclusão dos gentios no plano de salvação.
2. Apesar da incredulidade de muitos judeus, Deus tem um plano para restaurar todo o Israel.
3. No futuro, quando os gentios forem completamente convertidos, todo o povo de Israel será salvo.
1) Saulo era um fariseu que perseguia os cristãos até ter uma visão de Jesus na estrada para Damasco.
2) Após a conversão, Saulo passou a pregar o evangelho de Cristo e escreveu diversas cartas ensinando sobre a fé cristã.
3) Paulo ensinava que com a força de Cristo os cristãos podem enfrentar qualquer desafio e que tudo deve ser feito para glória de Deus.
Lição 10 - Mansidão torna o crente apto para evitar pelejasErberson Pinheiro
A lição discute a mansidão como um fruto do Espírito que torna o crente apto a evitar pelejas. A mansidão significa ser humilde, amável e cortez, não covardia. Jesus, Moisés e Estevão são exemplos bíblicos de mansidão. Combater as pelejas requer ser cheio do Espírito Santo e seguir o exemplo de Cristo.
O documento resume uma lição sobre a suprema aspiração do crente segundo o apóstolo Paulo. Ele discute que a verdadeira aspiração do crente é conquistar o prêmio de intimidade com Cristo, não através de realizações pessoais, mas sim por se dedicar totalmente a conhecer Cristo e seguir os objetivos estabelecidos por Deus. O texto bíblico analisado é Filipenses 3:12-14, onde Paulo usa a imagem do atleta correndo para uma meta para descrever o cristão em busca contínua
O documento é uma lição bíblica sobre a carta de Jesus à igreja de Éfeso mencionada no Apocalipse. A igreja de Éfeso era conhecida por suas obras, mas havia esquecido o primeiro amor. Jesus pede que ela se lembre desse amor e se arrependa. A lição também alerta que é preciso ter amor para Deus e o próximo, não apenas realizar obras.
Lição 10 o lider diante da chegada da morte 3º trimestre de 2015Andrew Guimarães
O documento descreve a lição bíblica de Paulo sobre a morte. Ele resume:
1. Paulo tem consciência de que seu ministério está chegando ao fim, mas não se desespera, tendo certeza de que cumpriu sua missão.
2. Apesar de sentir solidão por ter sido abandonado por alguns, Paulo mantém serenidade até o fim, preocupado em passar ensinamentos a Timóteo.
3. Para o crente, a morte não traz desespero, pois tem a certeza da presença eterna com Deus ap
Liç reavivamento: nossa grande necessidade 132013Gerson G. Ramos
O Objetivo do resumo da lição não é substituí-la, pelo contrário e dar mais amplitude ao estudo do tema.
A ideia e colocar os textos bíblicos diretos que respondam as questões da lição, somados aos escritos de Ellen White que dão luz sobre o assunto, eu procuro comentar o mínimo possível, só detalhes referentes as questões e algumas definições todas neste tom de azul, pois se os textos forem realmente claros, que é intenção, não há necessidade de ficar comentando, e a aplicação, como e mais extensa, procuro fazer na nossa classe.
“Sempre darei a fonte, para que o conteúdo não seja anônimo, e todos tenham a oportunidade de achar, pesquisar e questionar”.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
A Epístola de Paulo aos Romanos apresenta a doutrina da justificação pela fé em Cristo, revelando que todos precisam da graça divina para salvação. O documento discute o conteúdo e propósito da carta, incluindo a fundamentação doutrinária e o potencial de renovação espiritual por meio da leitura do texto.
1. O documento apresenta sete ensinos de Paulo sobre a oração encontrados em suas cartas aos Romanos, Coríntios, Efésios e Colossenses. 2. Os ensinos incluem orações de triunfo, louvor, gratidão, livramento e intercessão. 3. O último ensino trata da oração de poder em Colossenses 3:1-17.
Este documento apresenta quatro ensinos de Jesus sobre a oração contidos nos Evangelhos. O primeiro ensino é a "oração modelo" do Pai Nosso em Mateus 6. O segundo ensino é que a oração só é possível com fé, como mostrado em Mateus 21. O terceiro ensino é que "tudo é possível ao que crê", exemplificado em Marcos 9. O quarto ensino é sobre orar com persistência, como na parábola do juiz iníquo em Lucas 18.
O documento analisa as alegações de que William Branham era maçom e de que ele pregava heresias sobre a Trindade e a natureza de Jesus Cristo. Vários trechos da obra "De Volta à Palavra Original" são citados e refutados, mostrando como ensinamentos como a negação da Trindade e a afirmação de que Jesus e Jeová são a mesma pessoa contradizem a Bíblia. A origem da expressão "Grande Arquiteto" também é apontada como proveniente da maçonaria, não do cristianismo
Lição 4 - Jesus é superior a Josué. O meio de entrar no repouso de DeusAilton da Silva
O documento discute como os israelitas não experimentaram plenamente as promessas de Deus por causa da desobediência e incredulidade. Jesus, no entanto, provê um descanso celestial, eterno e completo através de sua obra. O documento incentiva os leitores a não endurecerem seus corações diante da Palavra viva e eficaz de Deus.
Este documento fornece um resumo de três capítulos do livro "As Três Atitudes do Crente" de Watchman Nee. O capítulo 1 discute a importância de "Assentar", ou descansar totalmente em Cristo e na obra já concluída por Ele. O crente deve começar sua jornada espiritual descansando em Cristo, não tentando conquistar a salvação por obras.
Saulo de Tarso acreditava que Estevão e os outros seguidores de Jesus não respeitavam a Deus e suas leis. Por isso, Saulo perseguia os cristãos, prendendo muitos como Estevão. Quando Estevão foi julgado por blasfêmia, ele defendeu calmamente suas crenças em Jesus. Isso enfureceu ainda mais Saulo, que passou a perseguir violentamente os seguidores de Cristo.
LIção 13 - O cultivo das relações interpessoaisAilton da Silva
Paulo saudou várias pessoas que o ajudaram no trabalho missionário. Ele valorizou tanto homens quanto mulheres e enfatizou a importância das relações interpessoais saudáveis para a igreja. Também alertou sobre os perigos que ameaçavam a unidade, como o individualismo e o gnosticismo. Finalmente, lembrou que a origem de toda harmonia entre os crentes é a sabedoria e graça de Deus.
Lição 08 - Aprovados por deus em cristo jesusRegio Davis
Esta lição contrasta o obreiro aprovado por Deus com os falsos mestres e ensina sobre os dois tipos de vasos mencionados por Paulo: vasos de honra e vasos de desonra. O obreiro aprovado prega sem engano, com pureza e não busca glória humana, enquanto os falsos mestres visam lucro e causam problemas na igreja.
"A súplica de um justo pode muito na sua atuação"JUERP
1. Vários apóstolos ensinam sobre a importância e o poder da oração, como Pedro, Tiago, João e o autor da carta aos Hebreus.
2. A oração pode curar enfermidades físicas e espirituais e perdoar pecados quando feita com fé.
3. Devemos orar com autenticidade, pedindo de acordo com a vontade de Deus, tendo certeza que Ele nos ouve.
1) O documento apresenta uma introdução à segunda carta de Paulo a Timóteo, abordando questões como autoria, propósitos, data e esboço geral do conteúdo.
2) Paulo escreveu a carta enquanto estava preso em Roma, provavelmente entre os anos 66-67 d.C., para encorajar Timóteo a permanecer fiel ao evangelho.
3) A introdução resume os principais tópicos da carta, como o recrutamento de um soldado de Cristo, o caráter de um guerreiro de
1. O documento discute a doutrina bíblica da oração a partir do Novo Testamento, focando nos momentos de oração de João Batista e Jesus Cristo.
2. A vida de oração de João Batista o preparou para anunciar a chegada do Messias. Jesus passou 40 dias no deserto em oração e jejum antes de começar seu ministério, resistindo às tentações de Satanás.
3. O texto ensina que devemos orar e agir com fé em Deus, como Jesus mostrou ao responder às tentações com versí
O documento discute a conversão de Paulo de Tarso ao cristianismo e sua jornada como apóstolo. Também aborda brevemente a vida de Agostinho de Hipona e suas reflexões sobre Deus.
Subsídios elaborados pelo Pr. Natalino das Neves
Programa Escola Dominical na WEBTV.
Acesse demais arquivos de slides e vídeos com comentários no meu blog:
http://goo.gl/PPDRnr
[1] O documento discute a arte da pregação bíblica, definindo-a como a aplicação dos princípios de interpretação bíblica para explicar a Palavra de Deus de forma compreensível e proveitosa na evangelização.[2] Também aborda elementos essenciais para um bom pregador como coragem, diligência, cultura, amor, humildade e fé.[3] Argumenta que todo sermão deve ser cristo-cêntrico e apresentar Jesus Cristo, seus ensinamentos e propósito.
Lição 1 - O que É Evangelização
Lição 2 - Deus, o Primeiro Evangelista
Lição 3 - Igreja, Agência Evangelizadora
Lição 4 - O Trabalho e Atributos do Ganhador de Almas
Lição 5 - A Evangelização Urbana e suas Estratégias
Lição 6 - A Evangelização dos Grupos Desafiadores
Lição 7 - O Evangelho no Mundo Acadêmico e Político
Lição 8 - A Evangelização dos Grupos Religiosos
Lição 9 - A Evangelização das Crianças
Lição 10 - O Poder da Evangelização na Família
Lição 11 - A Evangelização das Pessoas com Deficiência
Lição 12 - A Evangelização Real na Era Digital
Lição 13 - A Evangelização Integral nesta Última Hora
O documento fornece orientações sobre a disciplina "O Pregador e o Sermão". Aborda tópicos como as qualidades necessárias para um pregador, a importância da preparação espiritual, intelectual e física, e exemplos bíblicos de pessoas chamadas por Deus.
O documento apresenta orientações sobre o estudo da disciplina de Liderança em uma faculdade teológica, abordando tópicos como tipos de liderança, chefia versus liderança, ser eficiente versus ser eficaz, e características de um líder.
O documento fornece uma introdução à disciplina de Bibliologia, discutindo a história da Bíblia, como chegou até nós através de canais humanos, e as línguas originais em que foi escrita - hebraico, aramaico e grego.
Este documento fornece orientações sobre como falar em público, incluindo dicas sobre pronúncia, articulação, dicção, ênfase e exercícios de trava-língua para melhorar a fala.
O documento apresenta uma introdução à disciplina de Arqueologia Bíblica, destacando a importância das descobertas arqueológicas para comprovar a autenticidade histórica da Bíblia. Também discute evidências do Dilúvio encontradas nas escavações de Ur, na Mesopotâmia.
O documento discute a escatologia bíblica, definindo-a como o estudo das últimas coisas que acontecerão, incluindo a segunda vinda de Cristo. Apresenta diferentes interpretações escatológicas, defendendo a futurista pré-tribulacional, que acredita que a Igreja será arrebatada antes da Grande Tribulação. Conclui enfatizando que a interpretação futurista melhor se ajusta à Bíblia ao entender profecias como ainda não cumpridas.
Este documento fornece orientações sobre a disciplina de Homilética em uma faculdade teológica. Ele discute a importância da oração e do estudo cuidadoso ao ler o material, e enfatiza que os pregadores precisam estar consagrados à oração, à igreja e à Palavra de Deus para serem eficazes.
O documento discute três tópicos principais: 1) Apresenta três escolas escatológicas - pré-milenar, pós-milenar e a-milenar; 2) Discute hermenêutica e escatologia, comparando alegorismo e literalismo; 3) Explica o dispensacionalismo e suas alianças, descrevendo diferentes dispensações e pactos estabelecidos por Deus ao longo da história.
1) A lição define carne como a natureza adâmica que domina o velho homem e o leva a praticar obras como prostituição, impureza e lascívia.
2) Espírito significa o princípio da vida soprado por Deus no homem.
3) Andar no Espírito conduz à vida eterna, diferentemente de andar na carne que opera morte.
O documento discute o culto bíblico e sua essência no Antigo e Novo Testamentos. Ele explica que o culto tem origem no instinto humano de adoração e que sua essência é o amor a Deus. Também descreve como o culto era realizado pelos patriarcas e posteriormente regulamentado por Moisés.
The document discusses conflict-free coloring of graphs. It first defines conflict-free coloring as assigning colors to vertices such that each vertex has a uniquely colored neighbor. It then summarizes previous work showing that conflict-free coloring planar graphs with 1 or 2 colors is NP-complete, while coloring general graphs with any number of colors is NP-complete. The document aims to determine the minimum number of colors needed for conflict-free coloring planar graphs.
Posicionamiento Estratégico - Cralos Folle - PAE 2014PTF
FORMULACION E IMPLEMENTACION DE LA ESTRATEGIA
CARLOS FOLLE
URUGUAY
Director Académico del PAD – Programa de Alta Dirección del IEEM- Escuela de Negocios de la Universidad de Montevideo, donde fue Decano hasta el año pasado. Ex Vicedecano de la Facultad de Ciencias Económicas y Empresariales y Administrador General de la Universidad de Montevideo.
The document discusses biodynamic psychotherapy and the use of touch in therapy. It explains that touch can facilitate self-regulatory processes and enable emergent properties by working in early non-verbal modes of relating. Touch communicates emotions through hedonic tone and intensity, and can signal distinct emotions. Touch allows therapists to perceive a client's emotions and offer a corrective emotional experience of containment, if the therapist has developed strong self-regulation skills.
Este documento describe las características de las empresas familiares sanas y enfermas, así como las trampas más comunes que deben evitarse. Las empresas familiares sanas tienen comunicación y resolución de conflictos efectivos, fronteras claras entre la familia y la empresa, y planificación anticipada de la sucesión. En contraste, las empresas familiares enfermas carecen de estas habilidades y claridad. Además, el documento presenta modelos para entender la evolución de las empresas familiares y clasificar su grado de intencionalidad y capac
Este documento presenta la agenda de dos eventos relacionados con medios de pago electrónicos que tendrán lugar el 6 de agosto en el Sheraton Asunción Hotel. La conferencia contará con presentaciones sobre datos de la industria, oportunidades y amenazas del mercado, y tendencias en tarjetas de crédito. El workshop se enfocará en técnicas de venta como el marketing boca a boca y la generación de demanda. Ambos eventos buscan analizar el negocio y brindar herramientas prácticas para los participantes.
Este documento presenta los conceptos y procesos clave involucrados en la valuación de propiedades. Explica que la valuación implica definir el requerimiento, identificar la propiedad, analizar el mercado, determinar el uso más alto y mejor, y hacer tres aproximaciones al valor usando ventas comparables, costo de reposición e ingresos capitalizados. El objetivo es conciliar los resultados para estimar el valor final de la propiedad.
1) O documento discute a guerra espiritual entre cristãos e forças demoníacas descrita na Bíblia, citando passagens que falam de lutar contra principados e potestades.
2) Argumenta que Cristo venceu o diabo, mas a guerra continua e cristãos precisam estar alertas e usar armas espirituais como a oração e a Palavra de Deus.
3) Defende que assim como Cristo e os apóstolos, os cristãos foram comissionados a desfazer as obras do diabo, não só pre
1) O documento apresenta reflexões sobre a carta de Tiago, enfatizando a importância da fé ser provada através de tentações e dificuldades para produzir paciência e perseverança.
2) Tiago ensina que a perseverança completa através das provações leva à perfeição e maturidade cristã, sem faltas.
3) Quem tem falta de sabedoria deve pedir a Deus com fé, sem duvidar, pois Ele concede sabedoria a todos liberalmente.
1. O documento discute como Paulo enfrentou crises em seu ministério, permanecendo fiel a Deus.
2. Apesar de prisões e perseguições, Paulo continuou pregando o evangelho com coragem e alegria.
3. Ele também ensina como vencer crises através do contentamento em Cristo em todas as situações.
O documento descreve a análise do capítulo 11 de Apocalipse. Explica que as "duas testemunhas" representam a igreja, que será perseguida mas indestrutível até cumprir sua missão. A igreja sofrerá ataques dos inimigos, mas ressurgirá gloriosa após a vitória temporária do mundo sobre ela.
1) O documento discute a "armadura de Deus" mencionada em Efésios 6, explicando que cada parte se refere a uma área da fé cristã e da verdade bíblica.
2) Satã usa o engano como sua arma para tentar derrotar os cristãos, mas vestindo a armadura de Deus podemos resistir a ele.
3) A batalha espiritual é travada na mente, e Deus nos deu poder divino para destruir argumentos falsos e levar pensamentos cativos a Cristo.
Este documento é um resumo de três capítulos de um livro sobre a armadura de Deus descrita em Efésios 6. O primeiro capítulo descreve como os cristãos devem se fortalecer no poder de Deus, não em si mesmos. O segundo capítulo explica que o diabo usa o engano para atacar os cristãos. O terceiro capítulo diz que os cristãos devem permanecer firmes na fé contra as mentiras do diabo.
Esta igreja em Tessalônica era uma igreja ideal por possuir cinco qualidades essenciais: 1) Era uma igreja salva, com membros que estavam em união com Deus; 2) Era uma igreja submissa, que imitava Cristo; 3) Sofria perseguição com alegria por causa da palavra; 4) Ganhava almas e espalhava a palavra por toda parte; 5) Aguardava a segunda vinda de Cristo.
O documento discute como a igreja pode melhor cumprir sua missão de conquistar almas. Ele analisa como a visão missionária da igreja se desenvolveu ao longo da história, desde os tempos apostólicos até hoje, e argumenta que a igreja precisa retornar a um padrão bíblico de obra missionária para cumprir plenamente sua vocação.
1) O documento discute trechos das Epístolas de Paulo aos Coríntios, especificamente os capítulos 5 a 7, abordando temas como o amor de Cristo, o ministério da reconciliação e a dedicação exigida dos cristãos.
2) Paulo encoraja os coríntios a resistirem à opressão com fé e esperança no Senhor. Ele também fala sobre o ministério de pregar o evangelho que compete a cada crente.
3) O texto conclui com um convite de Paulo à harmonia entre
O documento descreve a vida como uma batalha espiritual contra o pecado, na qual os cristãos são soldados de Cristo. A Bíblia fornece a armadura necessária para esta batalha, incluindo a verdade, justiça, fé e esperança. Os soldados de Cristo devem perseverar com sobriedade e amor até o fim para receber a salvação.
Carta aos filipenses o verdadeiro evangelho explicado. Rafaelpedro25
A carta explica que Paulo escreveu aos filipenses enquanto estava preso, provavelmente em Éfeso, entre 55-57 d.C. Ele agradece a comunidade por seu amor e apoio, e pede que continuem unidos na fé e no amor, lutando juntos para difundir o evangelho. Paulo também fala sobre seus companheiros Timóteo e Epafrodito.
Este documento discute três tópicos principais: 1) A necessidade de crescimento espiritual através da fé, virtudes e discernimento; 2) As consequências da ressurreição, especialmente no corpo; 3) Uma exortação para vigilância diante da breve vinda de Cristo.
Este documento discute o capítulo 3 de Filipenses. Resume os objetivos da lição, analisa termos como "atualidade" e "conselhos", e fornece comentários sobre os versículos 1-10 do capítulo, destacando a conversão de Paulo e a rejeição da justiça legal em favor da justiça de Cristo.
Slides apologética o que é e qual suas funçõesAbdias Barreto
O documento discute a importância da apologetica cristã no século 21. Apresenta três objetivos principais da apologetica: 1) Fortalecer a própria fé e dos irmãos, 2) Remover barreiras intelectuais de descrentes, 3) Proclamar a verdade do evangelho. Também enfatiza a necessidade de praticar a apologetica com motivações como amor, humildade e obediência.
1) O documento discute os perigos de novas teologias que têm surgido na Igreja Adventista do Sétimo Dia, minando os princípios fundamentais da fé.
2) Apresenta vários erros teológicos ensinados por Jack Sequeira e o Comitê de Estudos de 1888 que não estão de acordo com as Escrituras ou o Espírito de Profecia, como a justificação sem necessidade de santificação.
3) Adverte que a igreja corre o risco de um cisma se não resistir firmemente a estas
1) O documento discute brevemente a carta de Tiago, enfatizando a importância da fé e perseverança nas provações e a busca por sabedoria e maturidade cristã.
2) Tiago ensina que as provações fortalecem a fé e levam à paciência, e que a perseverança completa leva à perfeição cristã.
3) O autor reflete sobre pedir sabedoria a Deus com fé para superar deficiências e crescer na vida cristã.
O documento apresenta três pontos principais sobre a vida do crente após a justificação:
1) Ele deve morrer para o pecado e não pode usar a graça como justificativa para continuar pecando.
2) Passa a ocupar uma nova posição em Cristo e deve viver em intimidade com Ele.
3) Deve andar em "novidade de vida", onde o pecado não reina mais e usa os membros do corpo para a prática da justiça.
O documento discute as "botas da preparação do evangelho da paz" como parte da armadura de Deus. Ele explica que precisamos estar preparados para a batalha espiritual, com nossos pés protegidos pelo conhecimento do evangelho, que trará paz interior e nos capacitará a avançar na fé.
A fidelidade de deus - Lição 13 - 4º Trimestre de 2016Pr. Andre Luiz
1. Paulo enfrentou muitas crises e perseguições durante seu ministério, mas permaneceu fiel em pregar o evangelho.
2. Mesmo na prisão, Paulo não se deixou abater e continuou cuidando das igrejas e escrevendo cartas para encorajá-las.
3. A vida de fidelidade de Paulo em meio às dificuldades mostra como os cristãos podem vencer as crises confiando em Deus.
O documento discute como o estágio em saúde mental permitiu que o estagiário "N" revisse seus planos futuros e vislumbrasse uma nova área de atuação. Também discute como a atuação do psicólogo na saúde mental envolve uma abordagem transdisciplinar e cooperativa entre profissões, com foco na construção contínua do saber a partir do contato com a alteridade e diversos saberes. Por fim, menciona que "N" teve dificuldades em lidar com possíveis crises ou surtos agressivos de client
1) O documento discute como a relação entre bebê e cuidador primário permite o desenvolvimento da comunicação e da linguagem.
2) É necessário que o bebê desenvolva a noção de um objeto externo que atende suas necessidades e o leva a estados de continuidade.
3) Quando o bebê consegue distinguir entre si mesmo e o objeto cuidador, ele passa a direcionar comportamentos intencionalmente para esse objeto, o que marca o início da comunicação propriamente dita.
Deus é apresentado como o primeiro e maior empreendedor por ter criado os céus e a terra do nada. Seu exemplo mostra que empreendedores de sucesso precisam ter iniciativa, inovar, estabelecer prioridades e organização. Da mesma forma que Deus capacitou o homem a ter domínio e o poder de empreender, cada pessoa possui a habilidade de realizar coisas significativas.
O documento discute os principais "Jonas" ou obstáculos ao empreendedorismo, comparando-os a Jonas na Bíblia que desobedeceu a Deus. Alguns dos principais "Jonas" listados são: medo, dúvida, orgulho, ciúmes, incredulidade, imaturidade e murmuração. O documento argumenta que é necessário superar esses obstáculos internos para ter sucesso como empreendedor.
O documento lista 10 passos para cristãos evangelizarem: 1) Conhecer a Palavra de Deus, 2) Confiar na Palavra de Deus, 3) Obedecer a Palavra de Deus, 4) Perseverar em plantar, 5) Ter fé, 6) Orar, 7) Ser cheio do Espírito Santo, 8) Se purificar, 9) Pregar, 10) Persuadir. O objetivo é fornecer orientação para que cristãos preguem o evangelho de forma lógica e preparada.
O documento discute a doutrina da morte segundo a Bíblia, explicando que existem quatro tipos de morte: espiritual, moral, física e eterna. Também aborda o estado intermediário dos mortos entre a morte física e a ressurreição final.
Este documento resume as principais doutrinas bíblicas sobre a predestinação:
1) Deus conhece de antemão quem crerá nele, mas não predestina ninguém para a condenação.
2) A predestinação se baseia no amor eterno de Deus pelos crentes, não em um decreto fatalista.
3) Seu objetivo é chamar os crentes e transformá-los à imagem de Cristo, não determinar destinos.
A menina Ester Ribas fez uma lista de presentes de Natal que ela gostaria de receber, incluindo itens como skate, furby boom, tablet, carrinho de controle remoto e uma piscina de 1000 litros.
1. BATALHA ESPIRITUAL
Ef 6:10 - 20
Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a
armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do Diabo; porque a nossa luta
não é contra o sangue e a carne e sim, contra os principados e potestades, contra os
dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e, depois de
terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e
vestindo-vos da couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz;
embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados
do Maligno. Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de
Deus; com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com
toda perseverança e súplica por todos os santos, e também por mim; para que me seja dada,
no abrir da minha boca, a palavra para com intrepidez fazer conhecido o mistério do evangelho,
pelo qual sou embaixador em cadeias, para que em Cristo eu seja ousado para falar, como me
cumpre fazê-lo.
Quando estourou a Segunda Guerra Mundial, o conhecido John Stott era bem jovem, com
idade de alistar-se no Exército. Contudo, ele se recusou a entrar no Exército Britânico e a
participar da guerra. O pai de Stott, um médico que havia se alistado para combater ao lado
dos aliados, ficou extremamente revoltado com o filho e cortou as relações com ele. Só depois
que Stott tornou-se pastor conhecido, e começou a pregar na capela de All Souls, na Inglaterra,
é que um dia, finalmente, seu pai, comovido, o procurou. Seu pai não aceitava que, naquele
momento de crise para o país, as convicções pacifistas de Stott o impedissem de lutar pela sua
Pátria.
Pacifismo ou guerra espiritual? - Sem entrar no mérito da questão do pacifismo, queremos
apenas usar essa ilustração para dizer que não há lugar para pacifistas na guerra espiritual em
que a Igreja está envolvida. A Bíblia diz que estamos num combate, estamos no meio de uma
escaramuça. Não é de estranhar que no Novo Testamento a Igreja quase sempre é descrita
com uma linguagem oriunda do campo militar. Muita gente hoje fala em Igreja, inclusive há
essa idéia muito popular de que a Igreja é um grande hospital onde as pessoas vêm para que
sejam curadas. Não queremos descartar esse lado, cremos que o Novo Testamento nos dá
base para afirmar que há espaço entre o povo de Deus para a cura interior. Aliás, muita gente
vê a Igreja desta maneira, como um grande sanatório, onde nossas esquizofrenias espirituais
são tratadas pelo pastor ou por uma equipe.
O problema com essa visão é que ela não leva em consideração que, no Novo Testamento, a
Igreja é vista como um exército que marcha, um exército que está em plena campanha, um
exército que está em batalha. Há muitos que estão na Igreja há tantos anos esperando para
que sejam curados de suas feridas. Talvez o que esteja faltando seja uma palavra como:
“Irmão, toma a tua armadura e vai para o campo de combate”. Há irmãos que são doentes
profissionais na Igreja. Estão ali e vão ficar ali a vida toda. Na realidade, o quadro de Igreja que
vemos no Novo Testamento é o de uma Igreja militante. Não é por acaso que os nossos
teólogos entendem a Igreja como sendo a Igreja militante e a Igreja triunfante. Militante porque
está em luta, está em combate, está em conflito, contra as hostes do mal, contra o pecado, e
contra o mundo.
Entendendo o contexto de Efésios 6 - O texto lido é o mais detalhado do Novo Testamento
sobre a militância da Igreja, sobre o seu conflito com as hostes das trevas. Antes de analisar
esse texto propriamente dito, para aprender dele o conceito do apóstolo Paulo quanto ao
conflito cristão e à guerra em que estamos envolvidos, é importante entender a situação em
que o apóstolo escreveu estas palavras. Seguindo regras simples de interpretação,
observamos que quando vamos pregar sobre um texto, ou quando vamos estudar uma
passagem, é sempre bom levar em conta o quadro maior. E aqui, no caso desse texto em
particular, isso é extremamente importante. Essa passagem tem sido mal usada por pessoas
que defendem as mais loucas idéias que você possa imaginar na área de conflito ou batalha
2. espiritual. Contudo, quando nos colocamos dentro do contexto e da perspectiva da carta,
temos uma visão privilegiada do ponto de vista do autor.
Não é mistério para ninguém que quando Paulo escreveu a carta aos Efésios estava preso em
Roma, mas, mesmo assim, desejava confortar os que sabiam da sua prisão. Não sabemos
exatamente todos os detalhes. A carta aos Efésios é uma das que mais se revestem de
mistérios, especialmente no que respeita ao propósito de Paulo ao escrevê-la. Pessoalmente,
cremos que ele a escreveu para explicar à Igreja de Éfeso, e talvez a outras Igrejas da região,
o fato de que Deus havia permitido que ele, mesmo sendo o apóstolo designado para pregar
aos gentios, tivesse sido lançado na prisão de Roma, ficando impedido, assim, de realizar o
seu ministério. É isso que ele diz no capítulo 3, no verso 13: “Portanto, vos peço que não
desfaleçais nas minhas tribulações por vós, pois nisso está a vossa glória” O propósito de
Paulo era mostrar que aquilo que para os efésios, e possivelmente para as Igrejas daquela
região, era motivo de dúvida, questionamento ou perturbação, na realidade representava a
glória deles. E ele faz isso expondo a doutrina da Igreja, mostrando o propósito de Deus para a
Igreja.
No capítulo primeiro, mostra como Deus, em Cristo, reuniu todas as coisas, apresentando a
Igreja como representação disso; ele mostra como, em Cristo Jesus, a Igreja foi abençoada
com toda a sorte de bênção espiritual e foi selada pelo Espírito Santo (vs. 3). No segundo
capítulo, ele mostra que Deus fez isso em termos práticos, chamando-nos pela graça quando
estávamos mortos em ofensas e pecados. Depois, ainda no segundo capítulo, ele mostra a
união de judeus e gentios formando um único povo, a Igreja, desfazendo a diferença ou
barreira entre judeus e gentios. Deus não tem dois povos. Deus tem um único povo: a Igreja,
que é composta de judeus e gentios convertidos. No terceiro capítulo, Paulo fala da sua
função, como apóstolo, no propósito eterno de Deus de revelar o mistério de Cristo que outrora
havia estado oculto, mas que tinha sido revelado através dos apóstolos e da pregação da
Palavra, na vinda do Senhor Jesus. Paulo mostra que estava sofrendo exatamente por causa
disso, e que o sofrimento dele fazia parte desse eterno propósito de Deus; e nisso estava a
glória dos efésios e de tantos quantos lessem a carta que, possivelmente, era uma carta
circular. E, a partir daí, ele fala, no quarto capítulo, sobre a unidade da fé através do ministério
dos apóstolos, dos profetas, dos evangelistas e dos pastores e mestres. Ainda no quarto
capítulo, ele começa a traçar as implicações práticas de tudo que ele havia feito, mostrando, a
partir da metade do capítulo, como os efésios deveriam andar, à luz desse contexto. Então ele
trata da santificação, uma vida pura diante de Deus. No quinto capítulo, trabalhando na mesma
direção, Paulo trata da vida conjugal. No sexto capítulo, ele fala sobre a criação de filhos, sobre
a vida na sociedade, e, por fim, conclui exortando a Igreja a se preparar contra as astutas
ciladas do inimigo. Os efésios ouviram tantas coisas maravilhosas a respeito do que eles eram
em Cristo Jesus, do que Deus providenciou para eles, do plano eterno; e certamente devem ter
ficado tão cheios de alegria e de gozo que Paulo sentiu a necessidade de dizer: “irmãos, nós
ainda não chegamos lá, vocês vão encontrar oposição no mundo para viver como Igreja de
Deus, para experimentar em termos práticos, definidos, completos tudo isso que Deus tem
para vocês”. Ele disse então: “irmãos, vocês vão encontrar oposição, não de homens de carne
e sangue como nós, mas dos principados e potestades que estão nos lugares celestiais que
querem nos destruir. Portanto, vocês têm que tomar toda a armadura de Deus para poder
resistir às tentativas dessas forças que hão de tentar impedi-los na carreira cristã”. Então,
quando olhamos para o capítulo 6 de Efésios, particularmente os versos 10 a 20, com a
perspectiva da carta como um todo, à luz da eclesiologia de Paulo nessa Carta, algumas lições
se tornam evidentes para nós no que respeita à questão da batalha espiritual. Em primeiro
lugar, devemos ver que o propósito de Paulo no capítulo seis é ensinar a Igreja a resistir. Esse
é o seu ponto principal. Não é difícil provar isso. Se vocês derem uma olhadinha no texto que
lemos, a ordem principal é: “ficai firmes”. O imperativo aparece três vezes, no versos 1, 13 e 14
“Ficai firmes” é a exortação de Paulo.
Combate ou resistência? - Essa passagem tem sido descrita por alguns como sendo uma
convocação ao combate. Contudo, ela seria melhor descrita como uma exortação a que a
Igreja resista. Outra coisa que a gente observa é que o soldado cristão, aqui descrito, está
numa posição de defesa. O soldado que é descrito aqui, a partir inclusive da descrição das
armas que lhe são dadas, não está partindo para o combate, para conquistar novos campos ou
para assaltar o inimigo, ou para derrubar uma trincheira. Na realidade, ele já conquistou, já
3. venceu, já colocou o pé em território inimigo. O que ele tem que fazer é resistir firme, esse é o
peso da passagem que se coaduna com tudo que nós vimos até agora. A Igreja, na Carta aos
Efésios, já é vitoriosa, já está assentada com Cristo nos lugares celestiais, como Igreja
invencível e imbatível. Cristo já venceu todas as batalhas por ela. Paulo começa a tratar dessa
batalha (Ef 6:10) dizendo: “Sede fortalecidos no Senhor e na força do Seu poder”. Essa
expressão aparece no capítulo primeiro, quando Paulo ora, no verso 18, para que fossem
iluminados os olhos do entendimento daquela Igreja e o coração para que soubessem qual era
a esperança da vocação deles, qual era a riqueza da glória da herança dos santos e qual era a
suprema grandeza do seu poder para com os que crêem, segundo a eficácia da força do Seu
poder.
Assim, Paulo exorta a Igreja a que se apodere da vitória de Cristo, daquele poder que
ressuscitou Cristo dentre os mortos e O colocou à direita de Deus nos lugares celestiais.
Portanto, o guerreiro que está descrito aqui já é vencedor, já conquistou, já colocou o pé no
solo inimigo. O que Paulo manda é que esse guerreiro resista às tentativas do inimigo de
recuperar aquilo que ele já perdeu e que foi tomado pelo nosso Capitão, o Senhor Jesus.
Estamos destacando esse ponto porque uma das ênfases do movimento de “Batalha
Espiritual”, que vamos considerar mais detalhadamente, é que a Igreja deve entrar em conflito
direto com os principados e potestades. Eles mudaram as coisas. Para eles, não somos nós
que somos caçados pelo Diabo; antes, nós é que temos que sair caçando o Diabo. Mas vejam
que o que Paulo está dizendo nesse texto não é isso. Ele está dizendo é que nós já somos
vencedores. Mas ainda assim, o movimento de “Batalha Espiritual” insiste em que os crentes
saiam caçando o Diabo para tomar o território dele, para derrubá-lo, para conquistá-lo e
implantar a doutrina de Cristo nesses locais todos. Como se tudo já não fosse de nosso Senhor
e como se o Diabo já não fosse um inimigo derrotado. Voltaremos a esse ponto porque ele
requer mais detalhes. Mas esse é o ponto principal que gostaríamos de enfatizar e que fica
claro quando se vê essa passagem à luz do seu contexto. Paulo não está mandando a Igreja
partir para tomar qualquer ofensiva contra demônios. Pelo contrário, a Igreja, segundo ele, já é
vencedora. Sua recomendação, portanto, é para que ela resista aos ataques que lhe são feitos.
Esse é um ponto de grande importância que devemos guardar em mente.
Origens do movimento - Agora, a grande pergunta, naturalmente, é: Como podemos resistir?
Vamos considerar, em primeiro lugar, a resposta do movimento de “Batalha Espiritual”, como é
conhecido em nossos dias. Vamos dizer, brevemente, o que eles pensam sobre o assunto,
depois ofereceremos uma análise de tudo e, finalmente, apresentaremos uma alternativa
bíblica quanto ao tema. Vamos começar, então, entendendo o que é esse movimento de
“Batalha Espiritual” e a que ele se propõe. Em nossas pesquisas, não encontramos, com muita
segurança, a origem do movimento, a não ser uma informação de um dos seus defensores que
diz que o movimento teve as suas origens em um missionário americano chamado J.O. Fraser,
na década de 30. Fraser foi missionário na China, pela “Missão para o Interior da China”,
fundada por Hudson Taylor. Seu trabalho se restringia a uma tribo no interior da China
envolvida com ocultismo, práticas de feitiçaria, e magia negra. Fraser, no início do seu
ministério, fracassou redondamente. Ele não conseguia libertar aqueles chineses incultos e
bárbaros das suas superstições mágicas e das suas tradições de feitiçaria e ocultismo. Notava
que os seus convertidos não conseguiam realmente se libertar da influência dos espíritos dos
demônios. Então ele começou a tentar na forma empírica, isto é, na base da tentativa de erro e
acerto, achar uma maneira de combater esses demônios. Ele entendia que a sua luta não era
mais com os convertidos; então, queria ir direto à causa. Assim, achou que seu negócio era
com os demônios, e começou a desenvolver uma técnica, uma estratégia para anular, para
eliminar, ou para impedir a atuação dos demônios nos convertidos; impedir a ação dos
demônios que emperravam o trabalho da Igreja. Depois de várias tentativas, Fraser deixou de
lado as Escrituras e desenvolveu um método na base do pragmatismo, ou seja: se funciona,
está certo. Foi assim que ele entendeu ter encontrado o caminho do sucesso, em termos de
invadir os territórios dos demônios e amarrá-los.
Fraser era um missionário, uma pessoa desconhecida, portanto as técnicas e o trabalho dele
ficaram desapercebidos até que a irmã dele publicou, trouxe à luz, as cartas que ele havia
escrito, e as anotações dele sobre o assunto. A partir daí, a coisa passou para o domínio
público. Isso teria acontecido no começo da década de 30.
4. Divulgadores atuais - Um nome bem mais conhecido, Frank Perreti, popularizou essas idéias
no mundo todo. Peretti, com dois romances entitulados: “Este Mundo Tenebroso”, descreve a
luta espiritual de uma pequena comunidade de uma cidade dos Estados Unidos para impedir
que os espíritos malignos daquela região se apoderassem da cidade. Ele narra, então, de
forma muito bem escrita, uma estória que se passa em um local fictício e com personagens
fictícios. Esse livro foi um best seller nos Estados Unidos e já foi traduzido para quase todas as
línguas ocidentais. Peter Wagner, o maior nome do movimento de “Batalha Espiritual”,
agradece publicamente a Peretti dizendo que nós devemos mais a Peretti do que a qualquer
outro autor a difusão da idéia do movimento de “Batalha Espiritual” no mundo todo.
Peter Wagner foi professor e missionário na América Latina durante alguns anos. Então, ele
voltou aos Estados Unidos para ensinar no Centro de Missões no Seminário Fuller e voltou
com convicções pentecostais. Ele estava convencido das coisas que viu na América Latina. A
princípio ele era bastante conservador e contra todas as manifestações pentecostais e
carismáticas. Mas ele viu alguma coisa na América Latina que virou a cabeça dele. Assim, ao
voltar para o Fuller, estava absolutamente comprometido com essas manifestações. Depois de
algum tempo, tomou o lugar de Donald McGavran, que é o fundador do movimento de
“Crescimento de Igreja”. Peter Wagner tomou o lugar de McGavran, que era mais moderado, e
difundiu não somente a idéia do movimento de “Crescimento de Igreja”, mas associou a idéia
de fazer a Igreja crescer com sinais e prodígios. Ou seja, ele acha que no mundo de hoje não
tem jeito de fazer a Igreja crescer se não houver sinais e prodígios. Nós vivemos numa época
pós-moderna onde ninguém valoriza o conceito de certo ou errado. O que vale hoje é a
experiência, o que você sente; e, portanto, a única coisa que a Igreja tem para oferecer como
principal chamariz, diz Wagner, é exatamente a produção de sinais e prodígios.
Riso, urro e vômito “santos” - O Seminário de Fuller comprou a idéia e abriu um curso
chamado: “Crescimento de Igreja, Sinais e Prodígios” onde quem dava aula eram Peter
Wagner e John Wimber, o fundador do movimento “A Videira”, uma das denominações
carismáticas que mais cresce nos Estados Unidos hoje e de onde saiu a Igreja da “Bênção de
Toronto”. Já ouviu falar da “bênção de Toronto”? A “bênção de Toronto” é a “gargalhada santa”,
o “riso santo”. Quando a Igreja de Toronto começou com a “gargalhada santa”, John Wimber foi
lá, não sabemos se Peter Wagner foi também, mas eles trabalhavam juntos. John Wimber foi lá
e disse: “Isso é uma obra do Espírito Santo”. Ele deu todo apoio à “bênção de Toronto”. No
Natal do ano passado, acrescentou-se alguma coisa ao “riso santo” - o “urro santo”. Aqueles
irmãos começaram não somente a rir, mas a berrar, a urrar, a grunhir e a latir. A justificativa
dada, no caso dos que urravam como leão, é que o berro é o urro de indignação de Deus
contra o pecado da Igreja, porque no livro de Amós, Deus se apresenta como um leão e,
portanto, quando o Espírito vem sobre alguém ele urra em indignação contra o pecado da
Igreja. Tudo bem! Mas e o cachorro? A coisa ficou tão feia que John Wimber voltou lá, disse
que o movimento não era mais do Espírito Santo e cortou a Igreja de Toronto da comunhão.
Ele fez isso no Natal do ano passado. Recentemente, o Dr. Michael Horton, que esteve aqui no
Simpósio dos Puritanos em Águas de Lindóia, disse que o último desdobramento do
movimento é o “vômito santo”. De acordo com o “vômito santo”, quando a pessoa está
vomitando no Espírito quer dizer que ela está expelindo, na linguagem deles, todos aqueles
espíritos malignos, todos aqueles pecados e coisas que estavam neles.
Queremos fazer apenas um parêntese para dizer o seguinte: Se não houver o freio da
Escritura, se não houver limite, ninguém sabe onde isso vai parar. Até o próprio John Wimber
disse: “Tem hora que tenho que dizer basta”. Tem muita gente entusiasmada com esse tipo de
movimento, mas nós já podemos ver o fim deles, o que vai acontecer. Porque o movimento que
não se baseia exclusivamente na Palavra de Deus, que não parte da suficiência da Escritura, e
não se submete ao crivo da Bíblia, não tem cerca.
O movimento no Brasil - O que está acontecendo em Toronto e em outros lugares nos Estados
Unidos, infelizmente, é o que irá acontecer, segundo cremos, no Brasil. Com o rumo que o
movimento de “Batalha Espiritual” está tomando hoje, no mundo todo, precisamos ficar apostos
quanto à nossa Igreja.
5. Peter Wagner que defendeu o crescimento de Igreja com sinais e prodígios, abraçou logo em
seguida a idéia de batalha espiritual como sendo necessária para fazer sua Igreja crescer. Não
estamos dizendo que todo mundo que defende o movimento de crescimento de Igreja também
é do movimento de “Batalha Espiritual”. Mas é preciso ficar claro que existe essa relação entre
as duas coisas e você tem que ficar de olho aberto para entender bem o que está acontecendo
no movimento de crescimento de Igreja, junto com batalha espiritual. Não estamos dizendo que
são todos, mas na pessoa de Wagner e de muitos outros você vai encontrar esta fusão. Assim,
Wagner pode ser visto como o teólogo do movimento. No Brasil, ele ganhou muitos adeptos; o
mais conhecido é a Drª. Neusa Itioka, que é membro da equipe da SEPAL e que se tornou
conhecida pela publicação do seu livro: “Deuses da Umbanda”, que na realidade foi sua tese
de doutorado em Missiologia no Seminário de Fuller. No livro “Deuses da Umbanda”, Neusa
Itioka coloca nomes nos demônios que controlam o Brasil, e a grande crítica que se faz contra
ela é quanto à fonte de informação que usou para descobrir os nomes dos demônios, porque a
Bíblia não dá nome a nenhum demônio. À exceção daquela legião, que simplesmente quer
dizer “muitos”, e de Satanás, a Bíblia não dá nome a demônio nenhum. Como, então, Neusa
Itioka sabe os nomes dos demônios que estão no Brasil? A resposta dela é que soube disso
através de informação de pessoas endemoninhadas em tratamento no seu gabinete. Mas,
desde quando o testemunho de pessoa endemoninhada ou o testemunho de demônios pode
servir de base para formulação doutrinária? Outra pessoa também que tem difundido muito
essa idéia, embora menos teologicamente, é a conhecida Valnice Milhomens, através dos seus
escritos e especialmente através dos seus simpósios e programas de televisão. Além disso,
centenas de simpósios sobre batalha espiritual, conferências sobre o assunto e uma grande
quantidade de literatura, a maior parte traduzida do inglês para o português, têm divulgado o
movimento no Brasil
Em primeiro lugar, gostaríamos de dizer, antes de fazer uma análise seguida de uma crítica do
pensamento deles, que não estamos negando nem a sinceridade, nem a honestidade, nem o
desejo de servir a Deus e nem mesmo a conversão de quem quer que seja. Estamos tratando
as coisas no campo das idéias. Não estamos dizendo que porque alguém abraçou o
movimento de “Batalha Espiritual” não é crente. Não estamos dizendo que Neusa Itioka não é
crente, que Valnice e Peter Wagner não são crentes. Ao tratar desse assunto, que Deus nos dê
humildade e também dor no coração para com a situação.
Demônios especialistas - Fica difícil dizer o que eles crêem por causa das divergências
existentes entre si. Mas há uma base na qual todos eles se firmam. Em um livro que está para
ser publicado pela Casa Editora Presbiteriana, o autor faz uma distinção que nos ajuda muito.
Ele colocou o dedo no ponto crucial da “Batalha Espiritual”: O conceito de que todo mal que
existe no mundo, qualquer que seja sua natureza, quer seja mal moral, pecado, desastre, etc. é
causado pela ação direta de um ou mais demônios que são especialistas em causar aquilo.
Portanto, a única solução apresentada por eles é um ministério ekbalístico. (que quer dizer
“lançar fora”, “expelir”). Para o pessoal do movimento de “Batalha Espiritual”, o único modo
possível de ministério é o ministério ekbalístico, já que tudo que aflige o indivíduo, a Igreja, e a
sociedade é produzido pela interferência, pela atuação e pela influência de demônios. Assim, a
solução só pode ser uma: amarrá-los, controlá-los, proibi-los, repreendê-los, etc. Então, se
você compreende isso, você já conhece a porta de entrada para o movimento de "Batalha
Espiritual".
Com essa base, será possível entender tudo o que eles fazem. O ministério ekbalístico refere-
se, então, àquele tipo de ministério crido e exercido por muitos pastores no Brasil: a expulsão
de demônios. Isso é visto por eles como a arma principal da Igreja, talvez a única arma para
resolver todos os problemas da Igreja e da sociedade. Vamos supor: alguém está sofrendo de
pensamentos sensuais, é crente, não consegue se livrar de pensamentos lascivos, devaneios
eróticos, imagens contra as quais venha lutando, etc. Se essa suposta pessoa for a um
conselheiro ekbalístico ele vai dizer o seguinte: “Isso está acontecendo porque tem um
demônio entrincheirado na sua vida e que está produzindo esse tipo de coisa e você não vai
resolver o problema enquanto você não expelir esse demônio da sua vida”. Então,
possivelmente, o que vai acontecer é que vai haver uma sessão de exorcismo onde o
conselheiro vai repreender o demônio e mandar que saia e o cidadão vai embora sentindo-se
bastante aliviado. Possivelmente os pensamentos vão voltar, a pessoa vai regressar e repetir o
mesmo processo por umas duas ou três vezes. Finalmente, o conselheiro ekbalístico vai dizer:
6. “Você tem que aprender você mesmo a expulsar o demônio”. Eles ensinam, então, uma técnica
para localizar o demônio fisicamente na parte do corpo em que ele se encontra, colocar a mão
ali e ordenar que o demônio saia em nome de Jesus. Assim a pessoa passa a se automedicar,
expelindo os demônios todas as vezes que eles voltam. Essa é a abordagem deles. Contudo,
se o mesmo suposto personagem for a um conselheiro bíblico, a interpretação será outra. O
conselheiro dirá: “Meu filho, comece a queimar as revistas ‘Playboy’ do seu quarto, depois pára
de ver esses filmes com figuras e pensamentos eróticos, pára de andar com certas
companhias que provocam a sua sensualidade, começa a lutar sério com isso, aprenda a orar,
pedir a Deus que lhe guarde, tenha uma vida reta, toma muito banho frio, joga bola, e aprenda
que o caminho para se libertar disso é chamado pela Bíblia de ´santificação`, um processo
árduo que exige a mortificação da natureza humana” O fato de “amarrar” um ou mais demônios
não vai resolver isso. Como se vê, o ponto principal do movimento de “Batalha Espiritual” é o
conceito de que todos os problemas do indivíduo, da Igreja, e da sociedade são causados por
demônios que estão instalados em posições estratégicas e geográficas cabendo à Igreja a
responsabilidade, segundo o movimento, de ir a esses demônios e anular a atuação deles.
Essa é a base do pensamento, é a porta de entrada para a teologia de batalha espiritual deles.
Espíritos territoriais - Como já mencionamos, temos que compreender esse conceito de
espíritos territoriais. Há um livro que foi editado por Peter Wagner, recentemente publicado,
onde ele fala sobre esses espíritos. Para eles, os espíritos ocupam determinados territórios
geográficos, regiões que podem abranger países, estados, cidades, bairros, e até casas e ruas.
A idéia é que para cada região geográfica existem um, dois ou três demônios responsáveis
pelo pessoal que mora ali. O trabalho deles é cegar as pessoas, levá-las à perdição e impedir
que a Igreja penetre ali. Esse seria o trabalho dos espíritos territoriais. O alvo deles é cegar as
pessoas daquelas regiões, pelas quais eles são responsáveis, através do ocultismo, Nova Era,
astrologia, satanismo, uso de pirâmides, cristais, bruxaria, macumba, etc. O segundo objetivo
desses demônios seria oferecer total resistência aos esforços da Igreja para entrar naquela
área, impedir a abertura da área para a entrada da Igreja. Para isso eles cegam e oprimem os
crentes. No caso mais extremo, alguns defensores de “Batalha Espiritual” crêem na possessão
demoníaca dos crentes. O crente poderia ficar possesso, segundo eles. Neusa Itioka, partindo
de um estudo de Gilberto Piker, procura fazer distinção entre possessão e demonização. Ela
não aceita que o crente possa ser possuído, mas acredita que pode ficar demonizado. Neusa
está trabalhando em cima de uma distinção que foi feita por Gilberto Piker, no seu livro sobre
guerra espiritual. Parece-nos bastante infeliz essa idéia e sem qualquer apoio na língua grega.
Ele acha que temos traduzido daimonitzo, que é o verbo para indicar possessão, de uma forma
errada. Segundo ele, a tradução correta seria “ficar demonizado”. Assim, Piker entende que
possessão significa estar totalmente sob o controle do Diabo e demonização significa que um
demônio entrou na vida de alguém e ocupa uma área. Então, enquanto alguns diriam que o
crente pode ficar totalmente possesso, como Neuza Itioka, Gilberto Piker, fala em demonização
de áreas da vida em que o demônio pode chegar e se entrincheirar e de onde só sairá através
do ministério ekbalístico. Os demônios fariam isso na Igreja para impedir o seu avanço,
atacando pregadores, promovendo pecados de divisão e semeando confusão.
Outro ponto interessante é que, segundo eles, o quartel general dos demônios, o território que
eles chamam de “trono de Satanás” está localizado em um ponto geográfico. Quando Peter
Wagner esteve aqui no Brasil, convidado pela Comissão Nacional de Evangelização da Igreja
Presbiteriana naquela época, ele defendeu abertamente em Campinas a idéia de que estas
regiões têm um local geográfico, que é conhecido como “trono de Satanás”, onde o líder dos
demônios daquela região tem o seu quartel general e de onde controla os seus subordinados
que cegam as pessoas e oferecem resistência à Igreja. Por conseguinte, a Igreja não pode
progredir, crescer e evangelizar enquanto não neutralizar estas forças espirituais cósmicas.
Seria inútil a Igreja começar uma campanha de evangelização numa nova área sem primeiro
neutralizar esses espíritos territoriais que estariam ali entrincheirados. Primeiro temos que
amarrar o valente e depois é que podemos saquear a casa. Essa é a estratégia missionária do
movimento de “Batalha Espiritual” associada com o crescimento da Igreja. Primeiro tem que
neutralizar os demônios, neutralizar suas fortalezas, tirar-lhes o domínio daquela região, e só
assim a Igreja vai poder entrar, evangelizar e conquistar as pessoas para Cristo. A Igreja não
deve ficar na defensiva. A reflexão inicial que fizemos sobre Efésios 6, mostrando que a Igreja
já é vitoriosa e está na defensiva, essa nossa posição é totalmente inaceitável para eles.
7. Segundo o movimento, temos que sair caçando Satanás, derrubando esses territórios,
neutralizando a ação dos demônios e travando uma batalha cósmica nas regiões celestes.
Técnicas contra os espíritos - Segundo Wagner, nem todo mundo pode ser um guerreiro de
oração, se não estiver preparado. Satanás vai devorá-lo no café da manhã. Como ninguém
quer ser devorado por Satanás no café da manhã, os crentes vão em massa para o simpósio
de “Batalha Espiritual” aprender com os “peritos” as estratégias e as táticas para enfrentar o
inimigo e conquistar seus territórios. Esses “peritos” ensinam aos crentes os segredos de como
atacar, nas regiões celestiais, essas forças espirituais. J.O. Fraser, na década de 30, não tinha
idéia do que o seu pensamento iria produzir no século XX.
O que a Igreja deve fazer, segundo o movimento? Em primeiro lugar, fala-se muito em
mapeamento espiritual. A idéia é que assim como se pode ir para uma cidade e mapear as
suas diversas localidades e os seus acidentes geográficos, pode-se, também, fazer um mapa
das regiões celestiais. Chamam isso de “mapeamento espiritual”. Dizem que há uma
superposição do que está acontecendo nas regiões celestes com o que está acontecendo na
terra. O mapeamento espiritual consistiria em descobrir basicamente duas coisas: a) onde
estão localizados os demônios que controlam uma determinada região; b) quais os nomes
deles. A idéia é que o conhecimento do nome do demônio dá poder sobre ele. Por isso dão
tanta ênfase à necessidade de conhecer o nome dos demônios. Essa idéia veio,
possivelmente, do gnosticismo antigo que o Dr. Horton chamou de “tecnologia espiritual”. Os
gnósticos acreditavam que quando você tinha determinado conhecimento, você tinha controle
de Deus e podia ter acesso a ele quando quisesse. Isso, portanto, é um reavivamento de
certos aspectos do gnosticismo antigo, quando se conhece o nome de um demônio tem-se
autoridade sobre ele.
Quanto à questão do trono de Satanás, Wagner ensinou um método para localizá-lo e derrubá-
lo. Primeiro, toma-se o mapa da região, divide-o em quadros e anda-se por eles orando em
cada um deles. Na área em que a maior opressão se manifestar, onde se torna quase
impossível orar, é que está a maior concentração de demônios e ali, possivelmente, estará o
trono de Satanás. O que deve ser feito é a promoção de uma corrente de oração trazendo
guerreiros de oração para que derrubem o trono de Satanás. Uma vez feito isso, a região
estará livre e poderá ser evangelizada com sucesso. No livro “Espíritos Territoriais” há uma
ilustração interessante: Havia um cidadão na fronteira do Brasil com o Uruguai. No Uruguai, ele
recebeu um folheto, mas ao lê-lo, nada aconteceu. Quando o cidadão cruzou a fronteira e
entrou no Brasil, ele se converteu. Explicação dada: “Os demônios do lado do Uruguai não
estavam amarrados, ao passo que, no lado brasileiro, eles estavam amarrados”. Segundo eles,
ninguém se converte enquanto essas entidades não forem anuladas. Essa é a implicação do
conceito do movimento de que todo mal existente no mundo é causado pela ação direta de um
demônio. Portanto, a solução sempre seria a de atacar os demônios com um ministério
ekbalístico. Então, esses simpósios ensinam fazer mapas espirituais; localizar e derrubar o
trono de Satanás; orar intercessoriamente, em voz alta, determinando a queda das fortalezas;
amarrar demônios pela palavra, especialmente os demônios ligados a certas atividades como
embriaguez, vícios em geral, uso de drogas, etc.; dar ordens diretas aos demônios, repreendê-
los e mandá-los para o abismo.
Quebrando maldições - Um desenvolvimento recente encontra-se na questão da maldição
hereditária. Essa ênfase tem sido dada por Valnice Milhomens, Neusa Itioka, Jorge Linhares e
Robson Rodovalho; este, da Comunidade de Goiânia. Eles entendem que os demônios
passam a ter autoridade na vida de uma pessoa quando alguém lança uma praga. Por
exemplo, quando um pai diz a um filho: “menino, que o Diabo te carregue!”. Por causa disso, o
demônio vai controlar a vida desse menino e mesmo que ele se converta, se não se quebrar
essa maldição, ele não conseguirá ser feliz porque ela o acompanhará pelo resto da vida.
Assim, palavras descaridosas dos pais, xingamento, coisas más que são ditas, dariam
autoridade aos demônios sobre as pessoas. Jorge Linhares conta que comprou um carro novo
e, viajando, atropelou um coelho; na semana seguinte, atropelou um cachorro; na terceira
semana, um passarinho bateu no parabrisa e morreu. Então ele orou: “Senhor, eu quero saber
o que está acontecendo, tem alguma coisa errada com esse carro”. Ele diz em seu livro que o
Espírito Santo revelou-lhe que aquele carro estava amaldiçoado e que ele devia quebrar todas
as maldições; então ele foi e anulou todas as maldições que havia naquele carro. Qual é a
8. conclusão lógica? Quando chegou em casa ele saiu de quarto em quarto anulando a maldição
do refrigerador, da televisão, da mesa, etc. Isso porque ele cria que o Espírito tinha lhe
revelado que o carro estava amaldiçoado porque foi produzido numa fábrica de ímpios. Há
pessoas que crêem seriamente nisso e estão fazendo isso mesmo.
Robson Rodovalho ensina que para anular maldições hereditárias deve-se traçar uma árvore
genealógica com todos os ascendentes e investigar a vida de todos os antepassados para
saber se eles fizeram algum pacto com o Diabo, se há algum pecado que se repete na família
o tempo todo, como separação, ou outra característica da família; e então, ensina o que fazer
para quebrar essas maldições.
Pontos positivos - Gostaríamos de fazer uma breve avaliação do ensino do movimento de
“Batalha Espiritual” e oferecer uma alternativa bíblica para a questão. Tentaremos cobrir os
pontos básicos: Primeiramente, vamos fazer uma avaliação positiva do movimento. Há pelo
menos três coisas boas em tudo isso:
a) a conscientização que esse movimento vem trazer à Igreja da realidade do poder e da
atuação das hostes espirituais da maldade. A tendência e a tentação das igrejas reformadas
calvinistas têm sido a de esquecer-se de que a luta não é contra carne e sangue, mas contra
principados e potestades. Às vezes, a ênfase na igreja reformada calvinista é muito forte na
questão do conhecimento, do treinamento doutrinário, e da precisão teológica na mente. Por
vezes pensamos que qualquer coisa no reino de Deus sempre se processa no campo das
idéias. Sem, naturalmente, querer desmerecer esta verdade, precisamos destacar que o
verdadeiro calvinismo ensina a importância de uma mente preparada, sem se esquecer do
valor de um coração aquecido, um coração em chamas pelo Evangelho, por amor a Deus,
amor à Igreja, amor à glória de Cristo, que deseja ver essa glória espalhada pelo mundo. Não
podemos dissociar essas duas coisas. Se ficarmos só na questão intelectual seremos
reformados frios; e o que tem acontecido é que esta frieza tem entrado nas igrejas. Em outros
países, onde estudamos, professores de seminários não acreditam em possessão demoníaca.
Eles não têm nenhuma preocupação com o que a Escritura diz com respeito às astutas ciladas
do Diabo. O fato de que Satanás anda ao nosso redor como leão que ruge, procurando a quem
possa devorar, não desperta neles a menor preocupação. Tudo isso é considerado como
sendo coisa do período apostólico e que cessou. Há, portanto, esse perigo e certamente esse
movimento vem nos conscientizar dele.
Quando Paulo escreveu a carta aos Efésios, ele estava preso e, portanto, impedido de
prosseguir na evangelização. Entretanto, Paulo não via a coisa apenas do ponto de vista
meramente humano. Ele estava preso porque o imperador o havia abrigado como preso
político e porque os judeus o entregaram ao imperador. Mas Paulo, ao analisar a situação, vê
além disso. Ele sabia que por detrás do imperador e dos judeus que o colocaram ali, estavam
forças espirituais da maldade nos lugares celestiais. Às vezes a Igreja esquece esse aspecto.
É claro que o extremo oposto é de gente que vê o Diabo em tudo, em qualquer coisa, mas o
outro extremo é esquecer da existência da atuação, da realidade dessas forças malignas ao
nosso redor. Cremos que esse movimento, mesmo sendo definitivamente estranho aos ensinos
bíblicos, pode nos ajudar a corrigir a nossa tendência de ir aos extremos.
b) O segundo ponto positivo é o zelo evangelístico. Como vimos, esse movimento nasceu no
campo missionário, numa tentativa de ganhar pessoas para Cristo, libertá-las e levar o
Evangelho a elas. É verdade que hoje o moderno movimento de crescimento de Igreja já
perdeu muito desse zelo missionário de ir a outros povos e praticamente se tornou uma
metodologia urbana de igrejas grandes; mas as raízes do movimento são missionárias e esse
pessoal, muitos deles, têm um zelo muito grande no trabalho de ganhar as pessoas para Cristo
e levá-las ao conhecimento de Deus. Isso vem fustigar, às vezes, a mornidão e indiferença das
igrejas reformadas; a acomodação que vem às igrejas calvinistas que não têm visão
missionária. Esse pessoal tem essa preocupação, alguns com motivos errados, mas pelo
menos a preocupação existe.
c) Uma terceira coisa é a ênfase que eles dão à oração. Eles estão orando pela coisa errada,
mas pelo menos acreditam que pela oração podem fazer alguma coisa. Sabemos que é Deus
9. quem faz todas as coisas, mas também sabemos que Deus manda, em Sua Palavra, que
oremos e que a Igreja ore e que interceda. Paulo mostra isso no final do capítulo seis de sua
carta aos Efésios, ao pedir que a Igreja estivesse orando em todo o tempo no Espírito por
todos os santos e também por ele para que lhe fosse dada a Palavra. Assim, embora o
movimento de “Batalha Espiritual” tenha a ênfase errada, a vida de oração que ensina serve de
chicote de Deus para nós.
Talvez um lugar onde seja mais fácil negligenciar uma vida de oração seja no seminário.
Quando o seminarista chega ao seminário, calouro, feliz, ele ajoelha toda noite e sabe de cor o
nome de todos os membros da sua Igreja, dos seus amigos e a favor de cada um ora de
joelhos durante o seu primeiro ano. No segundo, ele já não conhece os nomes de cor e
prepara, então, uma lista. Então, à noite, ele se ajoelha, pega a lista e diante de Deus lê o
nome daquelas pessoas e pede que Deus as abençoe. No terceiro ano, ele já pregou a lista na
parede. À noite, ele se ajoelha e diz: “Senhor, abençoa os nomes que estão nessa lista”. Esse
movimento vem nos lembrar que sem oração, sem buscar a Deus, sem obedecer a ordem das
Escrituras de que temos que orar Deus não nos abençoará.
Erros do movimento - Agora, ao mesmo tempo em que destacamos esses pontos positivos,
temos também alguns questionamentos sinceros, algumas preocupações verdadeiras; mas,
antes de apresentá-las, queremos dizer duas coisas: Primeiro, cremos na realidade e na
atuação dos demônios conforme o ensino bíblico. Não entendemos que toda atividade
demoníaca foi restrita ao período apostólico, não há base para dizer isso. Segundo, cremos no
poder da oração e cremos que o crente fortalecido no Senhor, na força do seu poder, é capaz
de enfrentar e vencer as tentações do Diabo.
Agora vamos ver algumas críticas. São seis ou sete observações. A ordem que vamos seguir
não tem que ver com a ordem de importância, mas a primeira merece destaque:
1. Apesar do tom de autoridade desses “peritos”, o que eles falam, a grande maioria das
estratégias propostas, não tem base bíblica. Suas técnicas parecem mais com um misticismo
exagerado. Por exemplo, onde, na Bíblia, vamos encontrar uma orientação, uma ordem do
Senhor Jesus, para que os apóstolos e a Igreja localizassem e derrubassem o trono de
Satanás? Por que Jesus nunca ensinou isso aos apóstolos e os apóstolos nunca ensinaram
isso às Igrejas? Onde vamos encontrar, no Novo Testamento, o Senhor Jesus ensinando aos
apóstolos que eles deveriam amarrar Satanás por meio de palavras? E onde vamos encontrar
os apóstolos ensinando as Igrejas que na batalha contra o Diabo elas poderiam amarrar
Satanás com a autoridade que Jesus deu? Onde vamos encontrar que a Igreja deve se
organizar para, através da oração, fazer guerra contra o trânsito, como o pessoal de “Batalha
Espiritual” em Los Angeles amarrou os demônios no engarrafamento, durante as Olimpíadas?
Amarraram os demônios da maldição do triângulo das Bermudas. Na revista News Week saiu a
notícia de que não houve engarrafamento no trânsito em Los Angeles durante as Olimpíadas
porque eles decretaram a prisão do demônio do engarrafamento. Onde está na Escritura que a
Igreja deve se unir em oração para fazer isso? É claro que não tinha engarrafamento na época
de Paulo.
Segundo o pensamento de alguns deles, os demônios não só atuam em pessoas mas,
também, em estruturas. Neusa Itioka afirma que o problema do funcionalismo público no Brasil
é que existe um demônio do funcionalismo público. Ela afirma isso! No seu livro: “Você Está em
Guerra”, publicado agora pela SEPAL, ela fala que o problema do funcionalismo público no
Brasil é um demônio que está entrincheirado nas estruturas econômicas, e o problema do
racismo no Brasil é que quando foi assinada a Lei Áurea, resolveu-se o problema externo, mas
ninguém passou uma canetada amarrando o demônio do escravagismo; por isso a raça negra
continua sendo desprezada, ridicularizada e menosprezada. Certamente não vamos encontrar
esse ensino na Escritura. Por que o apóstolo Paulo não promoveu uma campanha entre as
suas Igrejas para amarrar o imperador ou destronar o poder do Império Romano que estava
matando cristãos? Por que Paulo não fez uma campanha para acabar com a escravidão,
amarrar o demônio da escravidão que havia no Império Romano? Por que Paulo não fez nada
disso? Onde encontramos na Escritura que para o homem ser feliz ele tem que quebrar as
maldições hereditárias?
10. A interpretação que o movimento de “Batalha Espiritual” tem dado à passagem de Êxodo 20
consiste num crasso erro de hermenêutica. Nunca se deve pegar um texto isoladamente, para
elaborar uma doutrina. Êxodo 20 tem que ser interpretado à luz de Ezequiel 18, onde o profeta
repreende a nação porque o povo estava dizendo: “os pais comeram uvas verdes e os dentes
dos filhos é que embotaram”. O profeta disse: “de forma nenhuma. A alma que pecar essa
morrerá”. Se um homem justo gerar um ladrão, as bênçãos do justo, os méritos do justo não
vão passar para o filho ladrão; ele vai morrer debaixo da ira de Deus; e se o filho ladrão gerar
um filho justo nada do que o pai fez de errado vai cair sobre esse filho justo. Assim, devemos
interpretar Êxodo 20 à luz dos profetas, do Novo Testamento, onde está escrito que em Cristo
Jesus todas as nossas cadeias, toda a nossa dívida foi desfeita. Essa é a nossa primeira
preocupação, a falta de base bíblica para essas ousadas afirmações.
Outra coisa: Por que Paulo sofreu durante catorze anos com um espinho que ele
expressamente diz que era um mensageiro de Satanás? Não sabemos a natureza do
mensageiro, mas sabemos sua procedência, era de Satanás. Por que durante catorze anos
Paulo sofreu com aquele enviado de Satanás? O que ele fez foi pedir a Deus, três vezes,
humildemente, que tirasse aquele espinho. E nem assim ele foi atendido. Como se explica
isso? Como se explica que Paulo, querendo voltar a Tessalônica, tenha sido barrado por
Satanás (I Ts 2:18; 3:1)? Qual foi a estratégia de Paulo? Aqui está um caso típico de guerra
espiritual, ele queria voltar a Tessalônica, onde tinha deixado uma Igreja de novos convertidos,
mas não pôde porque Satanás lhe barrou o caminho. Não sabemos a natureza da barreira. A
palavra “barrar” significa: “cavar uma trincheira”, vem da linguagem militar, cavar uma trincheira
para que o inimigo não passe. Está claramente caracterizado um caso em que o missionário
quer entrar no campo mas o Diabo coloca obstáculo. O que fez o apóstolo Paulo? Ele não
amarrou, não determinou queda, não repreendeu, não mandou de volta para o abismo. Não
podendo ir pessoalmente a Tessalônica, ele simplesmente enviou Timóteo. Mais duas coisas:
Ele orou, escreveu uma carta e mandou Timóteo driblar a barreira e ir em seu lugar. Segundo
os padrões de “Batalha Espiritual” moderno, Paulo era um verdadeiro crente frio, “não era
presbiteriano”.
De onde vêm essas técnicas, de onde elas se desenvolveram? Há duas fontes: primeiro, do
pragmatismo; - “se funciona, então está certo”. Neusa Itioka, nesse livro que saiu agora, diz
que os demônios ganham autoridade para sentar no pescoço de alguns crentes. Ai você
pergunta: Neusa, de onde você tirou essa idéia? Certamente a resposta não será: “das
Escrituras”, pois isso não está na Bíblia. A resposta dela será: “eu tenho observado no meu
gabinete que muitos crentes que vêm se queixando de determinados pecados, também vêm
sofrendo com dores no pescoço. A conclusão dela é que o demônio monta no pescoço. É uma
questão tragicômica. A base da maioria das práticas desenvolvidas por esse movimento vem
dessa forma. Uma vez, um defensor do movimento, conhecido aqui no Brasil, foi fazer uma
palestra numa igreja em Minas; quando acabou de falar, ele perguntou aos presentes: “Quem
ficou com sono durante a palestra”? As pessoas levantaram a mão e ele chamou-as para a
frente e disse: “Vou orar, agora, repreendendo o demônio do sono da vida de vocês”. Orou,
expulsou o demônio do sono, e na saída o pessoal foi falar com ele. Disseram: “onde é que
você tem base para dizer que se uma pessoa está cochilando durante a sua palestra, aquilo é
um demônio que está causando sono”? Porque, na realidade, se olhar na Bíblia, o sono é uma
bênção de Deus. Tem gente que daria qualquer coisa no mundo para passar uma noite de
sono profundo. Em nenhum momento da Escritura isso está ligado a uma ação demoníaca,
como é que você sabe disso”? Ele respondeu: “Eu sei que não está na Escritura, mas Deus me
revelou”. São essas as fontes básicas do movimento: Revelações especiais diretas de Deus e
experiências práticas. Em outras palavras: Isso é uma mistura de pragmatismo e misticismo.
2. Outra coisa que tem nos preocupado é a influência doutrinária da “Confissão Positiva”, nas
práticas do movimento. O movimento de “Confissão Positiva” começou com o pastor Essek
William Kenyon, dos Estados Unidos. Ele pegou a idéia de filósofos sobre o poder da palavra; -
“a palavra cria” - e trouxe isso para dentro da Igreja, criando a idéia de que pela palavra o
crente consegue criar realidades ao seu redor. Um dos discípulos de Kenyon é Paul Young
Cho, com aquele famoso livro, que fez muito mal ao Brasil, chamado “A Quarta Dimensão”,
onde se lê que você visualiza, mentaliza e pela palavra você cria resposta à sua oração,
exatamente do jeito que você queria. Outro discípulo é Benny Hinn, cuja literatura está
espalhada pelo Brasil. Sua idéia é basicamente esta: Assim como Deus no começo criou todas
11. as coisas pela palavra do seu poder, nós, porque somos deuses, podemos igualmente criar,
podemos criar circunstâncias através da palavra.
Há pouco tempo recebemos um livro escrito por um pastor chamado Hank Hanegraaff, dos
Estados Unidos, e ele mandou, acompanhando o livro, duas fitas onde colecionou as próprias
palavras e expressões usadas por Benny Hinn e outros, tiradas da televisão e de revistas. Ele
fez uma coletânea para que os evangélicos ouvissem, nas próprias palavras desse pessoal, o
ensino deles. Benny Hinn diz: “Você não tem um deus dentro de você, você é deus”. O que
está por detrás disso é a idéia de que podemos criar como Deus criou, porque nós também
somos deuses. Um outro evangelista dessa linha diz o seguinte: “Não diga que você está
doente, você simplesmente bata em seu corpo e diga: ´Ah! esse corpo saudável!` Porque na
hora em que você disser: ´eu estou doente` você vai ficar doente, porque a palavra tem poder.
Mas diga: ´eu estou curado`. Não diga também que você está pobre, bata no seu bolso e diga:
´Ah! carteirinha cheia de dinheiro`” Esse pensamento da palavra criadora está por detrás de
muitas das estratégias do movimento de “Batalha Espiritual”. Ou seja, a voz de autoridade e
comando dos crentes vai criar aquilo que eles estão dizendo e aquela vocalização vai derrubar
fortalezas, vai amarrar o Diabo, vai repreender os demônios, e vai criar realidades favoráveis
ao crescimento da Igreja. Então há a influência do movimento. Essa idéia de confissão positiva,
não é só idéia da "Teologia da Prosperidade", mas também do movimento de “Batalha
Espiritual”.
3. As ênfases do movimento comprometem o conceito da suficiência de Cristo no Evangelho.
Todos precisam saber que essa teologia de “Batalha Espiritual” nasceu em solo arminiano;
Peter Wagner é arminiano, Neusa Itioka é arminiana e Valnice é arminiana. Uma teologia
dessa jamais poderia florescer em solo Reformado. Isso porque a Teologia Reformada coloca
a sua ênfase na soberania de Deus, no senhorio de Jesus Cristo, e na suficiência de Cristo e
sua Palavra. Assim, esse movimento acaba atacando a suficiência de Cristo. Não é suficiente o
que o nosso Salvador fez por nós na cruz e na ressurreição, temos que completar isso
quebrando as maldições hereditárias, dizem eles. As afirmações da Escritura sobre a vitória de
Cristo na cruz do calvário e a sua ação de anular as obras do maligno não são suficientes,
temos que completar isso amarrando o que Ele deixou de amarrar, dizem eles.
4. O movimento tende a isentar os crentes da sua responsabilidade moral, e de todo o
processo de santificação, como demonstramos naquele exemplo da pessoa que procura o
conselheiro, porque tem pensamentos impuros. O que acontece é que pessoas que abraçam
esse movimento e que começam a ver os demônios como responsáveis, inclusive pelos seus
próprios pecados individuais, acabam finalmente a se sentir isentos de qualquer
responsabilidade. Não é difícil encontrar pessoas que dizem: “Meu casamento deu errado, o
Diabo entrou ali, fez a maior bagunça; o Diabo tomou conta de mim, eu não sabia o que estava
fazendo, bati na minha esposa, mandei meus filhos embora, etc.” O Diabo acaba sempre
sendo o responsável e os homens ficam isentos de culpa, pois agiram debaixo da influência do
Diabo. Isso pode ser visto nos grandes tele-evangelistas dos Estados Unidos. Um deles,
depois de um grande e comprovado escândalo moral, foi à televisão e disse: “Irmãos, eu sei o
que fiz, mas foi o Diabo que me levou a fazer, eu não sabia o que estava fazendo, o Diabo fez
isso”. Esse é o resultado, quanto à responsabilidade individual. O caminho do quebrantamento,
do arrependimento, da mortificação fica cada vez mais distante à medida que a ênfase recai
nesse tipo de coisa. Alguns meses atrás recebemos um convite que dizia o seguinte: “Achamos
que o Brasil está vivendo um momento de grande avivamento espiritual, e há uma mudança na
liturgia e um retorno dos dons espirituais, mas notamos que está faltando uma coisa essencial
e queremos convidar o irmão a participar como preletor de uma série de conferências sobre
santidade”. É a primeira conferência sobre santidade, por achar que está faltando santidade no
avivamento. Há o avivamento, mas está faltando santidade, então vamos promover um
simpósio sobre santidade.
5. O movimento tende a criar uma obsessão doentia por Satanás, demônios e as coisas do
ocultismo. A cosmovisão da Escritura é a seguinte: a Bíblia não nos manda olhar o mundo pela
ótica da atuação dos demônios, embora nos ensine a reconhecer a presença deles. O
problema do pessoal que abraçou o movimento de “Batalha Espiritual” é que eles olham o
mundo dessa perspectiva, filtrada pela atuação dos demônios. Portanto, eles vêem demônios
atuando em todas as coisas. Essa não é a cosmovisão da Bíblia. Essa é a maneira do mundo
12. ver as coisas, dos povos pagãos do passado e das religiões gregas do passado, em que para
cada árvore, cada casa, cada pedra, havia uma fada, um duende ou coisa dessa natureza; era
uma visão pagã do mundo e não uma visão bíblica. A Bíblia reconhece a presença e atuação
do inimigo, mas não nos ensina a viver como se em cada esquina houvesse um demônio
esperando para nos devorar.
Estivemos, há alguns dias, em uma certa cidade. Ficamos hospedados na casa de um pastor
que abraçou o movimento de “Batalha Espiritual”. Ele nos contou que o menino dele, de seis
anos de idade, não conseguia dormir mais sozinho no quarto e vinha sempre para o quarto
dele. Perguntamos como isso aconteceu, e ele contou que quando chegaram à cidade, a Igreja
alugou um apartamento para a sua família; depois, com o crescimento da Igreja, o Conselho
resolveu comprar uma casa que havia na região. Ele e sua família mudaram-se para a nova
casa. Na primeira e também na segunda noite que passaram na casa, eles foram acordados
pelos gritos da empregada “urrando” e se batendo pelos corredores; e o menino presenciou
tudo. O pessoal da região dizia que a razão estava no fato da casa ser mal assombrada. A
Igreja a havia comprado porque era uma casa barata, que ninguém quis comprar. Então, uma
senhora da Igreja, que tem o ministério de quebrar maldições, foi levada à casa para exorcizá-
la, e o menino presenciou tudo. A mulher foi de quarto em quarto amarrando e desfazendo toda
a obra maligna, etc. Daquele dia em diante o problema não se repetiu mais. Depois de ouvir o
pastor, fizemos com que ele visse que estava enganado, o problema continuava. O filho dele
não estava conseguindo dormir. O problema era que o menino viu tudo o que fizeram e ficou
com a convicção de que mesmo no recinto de um lar, debaixo da graça e proteção do Cordeiro,
a qualquer momento ele poderia ser atacado por entidades malignas. Mas o fato não é apenas
que esse menino vai crescer traumatizado; o pai dele já estava obcecado e centenas de
crentes no Brasil, em nossas Igrejas, vivem obcecados e com medo disso. Essa não é a
maneira bíblica de ver o mundo. Essa é a visão pagã do mundo. Satanás, e não Cristo, tem se
tornado o centro do ministério de muitos. Cristo deixou de ser o centro do ministério de muita
gente, e o seu lugar de primazia foi ocupado pelo Diabo e sua atuação.
6. O movimento trouxe de volta uma heresia que a Igreja já havia descartado há muito tempo, o
dualismo. O maniqueísmo, para ser mais exato. Como todos sabem, essa corrente de
pensamento ensina que o mundo é controlado por duas forças iguais, o bem e o mal. A Igreja
já condenou isso como heresia. O que acontece no mundo não é determinado pelo conflito de
duas forças opostas, uma boa e outra má, como se Deus e o Diabo fossem iguais e estivessem
lutando pelo controle do mundo. Pelo contrário, o ensino das Escrituras é que Deus é o
Senhor; Ele tem todas as coisas debaixo do Seu controle e o Diabo não mexe um dedo sem a
permissão de Deus. Ele só vai aonde Deus permite. O Diabo é apenas uma criatura, mas do
jeito que ele é pintado nesse movimento parece que ele é um poder, senão igual, mas pelo
menos independente de Deus. Ele faz o que quer e Deus é que tem que vir atrás para
consertar. O Diabo não é um poder independente de Deus; ele só faz o que Deus permite, e
Deus o usa inclusive nos Seus propósitos; é por isso que dissemos que essa teologia não
brotaria no solo calvinista, reformado. Isso só poderia brotar na teologia arminiana, segundo a
qual praticamente Deus não tem controle nenhum; o Diabo faz o que lhe apraz e os homens
também.
7. O movimento faz uma confusão entre mal moral e mal situacional. Mal moral é o pecado,
nossa atividade pecaminosa, nossa culpa, nossos erros, nossa quebra da lei; o mal situacional
é a miséria do homem, o fato dele adoecer, sofrer desastres, acidentes, opressão econômica;
enfim, tudo aquilo que oprime o ser humano. Quando Jesus estava aqui nesse mundo, Ele agiu
de duas maneiras diante do mal: quando Ele encontrava o mal moral, ele não expulsava. Ele
dizia à pessoa: arrependa-se e me siga; quando Ele encontrou uma prostituta, um Zaqueu, não
expeliu nenhum demônio da ganância de Zaqueu, nem expeliu nenhum demônio de
prostituição; quando se diz lá que Maria Madalena tinha sete demônios, não quer dizer que
algum deles era de prostituição ou que causava prostituição. Prostituição, nas Escrituras,
sempre em última análise é responsabilidade do ser humano e é por isso que Deus vem tratar
com o ser humano. De nada valeu a desculpa de Eva e nem a de Adão, colocando a culpa no
Diabo. Deus não Se deixou enganar, eles foram considerados responsáveis e estavam debaixo
da ira de Deus. Quando Jesus encontra o mal moral, a atitude dele é de repreender, exortar ao
arrependimento e mandar que as pessoas O sigam; Jesus só usa o modo ekbalístico de
ministério quando encontrava pessoas aprisionadas pelo Diabo em termos de doença, pessoas
13. epilépticas, pessoas possuídas pelo maligno. Mas quando via um mal moral Ele nunca
expulsava demônios. O problema do movimento de “Batalha Espiritual” é que eles misturam as
duas coisas e dizem que o ministério de expelir demônios se aplica a todas as circunstâncias.
Isso não pode ser sustentado biblicamente, pois pecado não se resolve amarrando demônio;
pecado não se resolve expulsando demônio. É verdade que a Bíblia diz que o Diabo nos tenta,
não estamos negando esse fato; isso seria negar o que a Bíblia diz com clareza. Mas se
pecamos, em última análise, a responsabilidade é nossa, somos nós que pecamos e o Diabo
não vai levar a culpa disso.
Que fazer, então? - Essas são algumas críticas e preocupações. Como então a Igreja deve
resistir e enfrentar esse problema? Como deve estar pronta para a batalha? Qual o ensino
bíblico sobre o assunto? Começaremos dizendo que as Escrituras verdadeiramente afirmam a
existência e a realidade das forças espirituais do mal. No texto que lemos, Efésios 6, Paulo fala
sobre essas forças espirituais numerosas, organizadas e lideradas por Satanás. Elas são
poderosas, perversas, más, astutas, inteligentes e estão em franca oposição a Deus, a Cristo e
à Sua Igreja. Esse quadro é muito claro nas Escrituras e não podemos negar e nem mesmo
questionar essa realidade. Nós estamos num combate, e essas forças espirituais estão
presentes, continuamente nos atacando. Mas cremos que o movimento “Batalha Espiritual”
deixa de ensinar o que é mais importante: Essas forças malignas já estão derrotadas. O modo
como o movimento leva seus adeptos a brigar com o Diabo, a confrontar essas forças
malignas, sugere que Satanás é o senhor do mundo. Assim, o ensino bíblico da vitória de
Cristo tem sido colocado de lado. A Bíblia nos fala sobre isso usando uma linguagem bastante
diferente, usando figura de campo semântico diferente. O ponto central é que, na cruz, Cristo
ganhou a batalha contra as hostes espirituais do mal, contra Satanás. Como é que as
Escrituras nos descrevem isso? Em Gênesis 3:15, está dito que viria um descendente da
mulher, semente da mulher, que esmagaria a cabeça da serpente; e a Escritura não deixa
dúvida que isso aconteceu na cruz do calvário. A figura de “esmagar a cabeça” não poderia ser
mais apropriada ou seja: foi dado um golpe final, não há retorno, foi dado um golpe mortal.
Falando uma vez sobre esse assunto, um gaúcho chegou a mim e disse: “Pastor, se o senhor
quiser enriquecer esse ponto, o senhor pode acrescentar a minha experiência. Eu sou gaúcho
lá dos pampas e lido com gado e a nossa experiência lá é que quando a gente esmaga a
cabeça da cobra de manhã ou à tarde, ela vai ficar tremendo, se retorcendo até à noite. Mas
passa o dia todo se mexendo, apesar da cabeça já ter sido definitivamente esmagada.” Essa
figura ilustra bem o ensino da Escritura de que Cristo já desfechou o golpe final, não há retorno
para Satanás. Em Colossenses 2: 14-15 Paulo diz: “tendo cancelado o escrito de dívida, que
era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o
inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades,
publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz”. Essa linguagem vem do campo
militar, essa idéia de despojar, de expor ao desprezo, triunfar é uma linguagem que vem das
batalhas do mundo antigo. Quando um adversário era vencido ele sabia que ia ser despojado,
o vencedor lhe tirava os bens, as mulheres, os filhos, o gado e ainda levava as armas do
guerreiro vencido; ele era completamente despojado, ao ponto de algumas traduções
modernas, em vez de dizer “despojando” dizem “desarmando”, porque esse era o sentido de
despojamento. Todas as armas da cidade vencida eram levadas. A cidade era desarmada para
que não houvesse outra rebelião. Várias traduções modernas dão preferência a “desarmar”,
transmitindo a idéia de que Cristo desarmou, na cruz, os principados e potestades, expondo-os
publicamente ao desprezo e triunfando deles na cruz. Essa figura é bastante conhecida - “o
triunfo romano”; um general, voltando vitorioso para sua cidade, entrava em triunfo com os
prisioneiros amarrados atrás dele. E aí as mulheres, as crianças e os velhos jogavam terra,
tomate, nos derrotados. Eles eram expostos ao desprezo. O apóstolo Paulo deliberadamente
está dizendo que, na cruz, Cristo desarmou os principados e potestades; é a mesma expressão
de “principados e potestades” que aparece em Efésios 6. Desarmou, despojou, tirou tudo em
que eles confiavam. O inimigo foi deixado despido, nu, sem nada e exposto ao desprezo. Na
cruz do Calvário Cristo triunfou deles. A Escritura afirma isso de forma indiscutível. Em João
12: 31-33 Jesus diz aos discípulos: “Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o
seu príncipe será expulso. E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo.
Isto dizia, significando de que gênero de morte estava para morrer”. Nessa passagem, o
Senhor Jesus Cristo está dizendo que na Sua morte o príncipe desse mundo seria expulso. Em
resumo, Ele está dizendo a mesma coisa que Paulo, em Colossenses 2:14,15; e que Moisés
escreveu em Gênesis 3:15. As expressões “esmagar a cabeça”, “desarmar”, e “expulsar o
14. príncipe desse mundo” referem-se, todas elas, a Satanás. Não há qualquer referência no
Evangelho de João à expulsão de demônios que Jesus tenha feito. Os relatos de expulsão de
demônios estão apenas nos Evangelhos sinópticos: Mateus, Marcos e Lucas. Por que João
não narra nenhuma expulsão de demônios? A resposta é a seguinte: João estava preocupado
com a maior de todas as expulsões, a expulsão central. Na Sua morte, Jesus expulsou
definitivamente a Satanás, o príncipe desse mundo. João, assim, não narra outras expulsões
de demônios.
Voltando a Efésios 6, considerando as peças da armadura, veremos que cada uma delas nada
mais é do que tudo aquilo que pertence, naturalmente, ao crente, a qualquer um: “verdade de
Deus”, “justiça de Cristo”, “fé”, “evangelho” e “palavra de oração”. Não há na passagem
nenhuma arma secreta. Todos os crentes em Cristo Jesus possuem essas armas. Para muitos,
a armadura é o próprio Cristo. Revestir-se da armadura de Deus é a mesma coisa que revestir
de Cristo, em quem estão todos os tesouros da sabedoria e da ciência. Não há nada no texto
que dê margem às técnicas especiais de caça ao Diabo ensinadas pelo movimento de “Batalha
Espiritual”.
A título de uma aplicação final, devemos dizer que a Igreja deve tomar duas linhas: Em
primeiro lugar, precisamos estar conscientes de que estamos envolvidos numa guerra
espiritual. Na realidade, conscientes da atuação dos demônios. As pessoas que estão lá fora,
no mundo, estão debaixo do poder deles e a Igreja tem que ter consciência disso. Em segundo
lugar, mais do que em qualquer outro momento da sua história, a Igreja deve fincar os pés na
Escritura e fazer da Escritura o seu manual prático. Aquilo que não puder ser provado pela
Escritura, ou deduzido de uma forma legítima da Escritura, deve ser rejeitado e colocado fora
da nossa vida, da nossa Igreja e da nossa prática de ministério. A chamada da Igreja, a essa
altura, é para a suficiência da Escritura, e todas as nossas práticas devem passar por esse
crivo. A nossa oração a Deus, o nosso desejo é que nos Seminários, na Igreja evangélica
brasileira, tomemos uma posição de firmeza sem negar a realidade dessas coisas,
combatendo-as biblicamente, tomando toda a armadura de Deus que nos é concedida em
Cristo. Que Ele nos abençoe!
*O Rev. Augustus é pastor presbiteriano, tem mestrado em Novo Testamento pela
Potschefstroom University for Christian Higher Education, na África do Sul, e doutorado em
Hermenêutica e Estudos Bíblicos pelo Westminster Theological Seminary, Filadélfia, USA.
Atualmente é coordenador do Departamento de Novo Testamento do Centro de Pós-
Graduação Andrew A. Jumper, em São Paulo.
(Publicado em O Presbiteriano Conservador na edição de Setembro/Outubro de 1996)