O documento discute os problemas causados pela baixa taxa de investimento em infraestrutura no Brasil. A cada ano que o país deixa de investir o mínimo necessário para manter a infraestrutura existente, a economia perde R$ 151 bilhões. Isso resulta em transporte de má qualidade, serviços públicos limitados, menos empregos e renda para a população e menor arrecadação para o governo. Além disso, a infraestrutura ruim no Brasil, como estradas precárias e falta de saneamento, causa problemas sanitários e econô
A engenharia brasileira vive a maior crise de sua história. Empresas de reconhecida capacidade técnica, com expressiva contribuição em obras e serviços para nossa engenharia, encontram-se paralisadas diante dos processos jurídicos a que estão respondendo. Assistimos à destruição de nossas maiores empresas de engenharia. Os profissionais, em especial seus engenheiros, foram demitidos aos milhares, as obras foram suspensas, enquanto se esperava para ver até que ponto essas empresas seriam atingidas pelas penalidades da Operação Lava Jato. A decisão do governo Bolsonaro de abrir o Brasil à entrada de empresas estrangeiras contribui para destruir as já debilitadas empresas de engenharia e favorecer o emprego de profissionais da engenharia do exterior em detrimento dos empregos de muitos engenheiros brasileiros. São inegáveis os danos para o Brasil e para a Engenharia brasileira.
O documento discute:
1) A disputa por uma vaga no conselho de administração da Usiminas fez as ações da companhia subirem mais de 28% com investidores;
2) A Pöyry expandiu seus serviços para mineração no Brasil focando em melhorias de eficiência em vez de novos projetos;
3) José Sergio Gabrielli comentou sobre ação coletiva contra a Petrobras nos EUA e defendeu os controles internos da estatal.
A recuperação da economia brasileira ganhou força em agosto, com destaque para a indústria. Economistas projetam crescimento de 1% da atividade no mês, reforçando expectativas de avanço de quase 4% do PIB no terceiro trimestre. Além disso, começaram as obras de uma fábrica de placas de silício no valor de US$ 500 milhões em Minas Gerais e o PT teme que réus do mensalão possam apresentar "fatos extraordinários" no julgamento do STF.
1. O documento apresenta as prioridades, processos, desempenho e transparência do BNDES para o período de 2015 a 2017, com foco em infraestrutura, competitividade, inclusão social e sustentabilidade.
2. É destacado o apoio do BNDES a projetos de infraestrutura, MPMEs e desenvolvimento regional, com impactos positivos no investimento, emprego e geração de renda no país.
3. Os resultados econômico-financeiros do BNDES em 2014 são apresentados, mostrando sólida situação patrimonial e
Oportunidades em Infraestrutura: Visão do BNDESBNDES
O documento discute as perspectivas para investimentos em infraestrutura no Brasil. Apresenta dados sobre os indicadores macroeconômicos brasileiros e o cenário atual da infraestrutura no país. Destaca o papel do BNDES no financiamento de projetos de infraestrutura e nas perspectivas de retomada dos investimentos no setor, com estimativas de investimentos até 2020.
O documento discute a retomada das fusões e aquisições no Brasil no final de 2013. Após um primeiro semestre fraco devido às incertezas econômicas, grandes negócios como a união entre Oi e Portugal Telecom e a compra da Extrafarma sinalizam uma recuperação do setor. No entanto, muitas operações em 2013 tiveram como motivação a reestruturação de dívidas em vez do crescimento. Apesar disso, analistas esperam que o volume de negócios aumente na segunda metade do ano
O documento fornece informações sobre o Espírito Santo, incluindo sua economia, demografia, setores produtivos e investimentos previstos em diferentes regiões. Resume os principais pontos do Sistema Findes, composto por entidades que oferecem serviços de educação, qualificação e apoio ao desenvolvimento industrial no estado.
O documento fornece informações sobre o mercado de franquias no Brasil e sobre uma franquia específica chamada João Faz Tudo. Resume os seguintes pontos principais: 1) O mercado de franquias no Brasil teve um crescimento de 16,9% em 2011; 2) A franquia João Faz Tudo oferece uma variedade de serviços e tem como proposta ser a "Maior Mix de Serviços do Brasil"; 3) Os principais benefícios de se tornar franqueado da João Faz Tudo incluem marca forte
A engenharia brasileira vive a maior crise de sua história. Empresas de reconhecida capacidade técnica, com expressiva contribuição em obras e serviços para nossa engenharia, encontram-se paralisadas diante dos processos jurídicos a que estão respondendo. Assistimos à destruição de nossas maiores empresas de engenharia. Os profissionais, em especial seus engenheiros, foram demitidos aos milhares, as obras foram suspensas, enquanto se esperava para ver até que ponto essas empresas seriam atingidas pelas penalidades da Operação Lava Jato. A decisão do governo Bolsonaro de abrir o Brasil à entrada de empresas estrangeiras contribui para destruir as já debilitadas empresas de engenharia e favorecer o emprego de profissionais da engenharia do exterior em detrimento dos empregos de muitos engenheiros brasileiros. São inegáveis os danos para o Brasil e para a Engenharia brasileira.
O documento discute:
1) A disputa por uma vaga no conselho de administração da Usiminas fez as ações da companhia subirem mais de 28% com investidores;
2) A Pöyry expandiu seus serviços para mineração no Brasil focando em melhorias de eficiência em vez de novos projetos;
3) José Sergio Gabrielli comentou sobre ação coletiva contra a Petrobras nos EUA e defendeu os controles internos da estatal.
A recuperação da economia brasileira ganhou força em agosto, com destaque para a indústria. Economistas projetam crescimento de 1% da atividade no mês, reforçando expectativas de avanço de quase 4% do PIB no terceiro trimestre. Além disso, começaram as obras de uma fábrica de placas de silício no valor de US$ 500 milhões em Minas Gerais e o PT teme que réus do mensalão possam apresentar "fatos extraordinários" no julgamento do STF.
1. O documento apresenta as prioridades, processos, desempenho e transparência do BNDES para o período de 2015 a 2017, com foco em infraestrutura, competitividade, inclusão social e sustentabilidade.
2. É destacado o apoio do BNDES a projetos de infraestrutura, MPMEs e desenvolvimento regional, com impactos positivos no investimento, emprego e geração de renda no país.
3. Os resultados econômico-financeiros do BNDES em 2014 são apresentados, mostrando sólida situação patrimonial e
Oportunidades em Infraestrutura: Visão do BNDESBNDES
O documento discute as perspectivas para investimentos em infraestrutura no Brasil. Apresenta dados sobre os indicadores macroeconômicos brasileiros e o cenário atual da infraestrutura no país. Destaca o papel do BNDES no financiamento de projetos de infraestrutura e nas perspectivas de retomada dos investimentos no setor, com estimativas de investimentos até 2020.
O documento discute a retomada das fusões e aquisições no Brasil no final de 2013. Após um primeiro semestre fraco devido às incertezas econômicas, grandes negócios como a união entre Oi e Portugal Telecom e a compra da Extrafarma sinalizam uma recuperação do setor. No entanto, muitas operações em 2013 tiveram como motivação a reestruturação de dívidas em vez do crescimento. Apesar disso, analistas esperam que o volume de negócios aumente na segunda metade do ano
O documento fornece informações sobre o Espírito Santo, incluindo sua economia, demografia, setores produtivos e investimentos previstos em diferentes regiões. Resume os principais pontos do Sistema Findes, composto por entidades que oferecem serviços de educação, qualificação e apoio ao desenvolvimento industrial no estado.
O documento fornece informações sobre o mercado de franquias no Brasil e sobre uma franquia específica chamada João Faz Tudo. Resume os seguintes pontos principais: 1) O mercado de franquias no Brasil teve um crescimento de 16,9% em 2011; 2) A franquia João Faz Tudo oferece uma variedade de serviços e tem como proposta ser a "Maior Mix de Serviços do Brasil"; 3) Os principais benefícios de se tornar franqueado da João Faz Tudo incluem marca forte
1) O documento descreve projetos de investimento em infraestrutura no Brasil, incluindo rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, petróleo e gás, energia elétrica e trem de alta velocidade.
2) O governo brasileiro realizará leilões de concessões entre março e setembro de 2013 para projetos de infraestrutura em rodovias, ferrovias, aeroportos e portos.
3) O documento fornece detalhes sobre o cenário econômico brasileiro,
Ruídos da Previc Imprimir Voltar
Apesar de todo o estrago provocado na imagem do país por causa do adiamento do balanço da Petrobras, cujo caixa foi tragado pela corrupção, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) decidiu, sem alarde, abrir uma brecha para que vários fundos de pensão, entre eles, o Petros, dos funcionários da petroleira, atrasem a divulgação de seus demonstrativos financeiros. Por lei, o prazo para dar transparência aos números terminaria em 31 de março. Agora, as fundações têm até 31 de julho para prestar contas aos associados.
A medida, anunciada sete dias antes da data final para o fechamento dos balanços, surpreendeu tantos técnicos do governo, que estão assustados com os rombos contabilizados pelos fundos, quanto integrantes do sistema. Para o presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), José Ribeiro Pena Neto, foi uma decisão infeliz que só estimula a visão de falta de transparência em um mercado que totaliza ativos de R$ 700 bilhões. O que mais chamou a atenção, destaca ele, foi a recusa da Previc em explicitar os critérios para o adiamento dos balanços.
A postura da Previc só aumenta a desconfiança em relação aos fundos de pensão. O sistema de previdência complementar deveria ser importante instrumento para financiar o crescimento econômico do país, por ser investidor de longo prazo. Não é, porém, o que se tem visto. Várias fundações de estatais têm torrado o dinheiro que deveria garantir a aposentadoria de milhares de trabalhadores, sem punições rigorosas. O caso mais gritante é o do Postalis, dos empregados dos Correios. O buraco no caixa é de R$ 5,6 bilhões, maior do que todo o patrimônio acumulado ao longo de anos pela entidade. Na visão do presidente da Abrapp, o sistema espera que o governo não seja complacente com dirigentes de fundos que, por incompetência ou má-fé, colocaram em risco a aposentaria dos trabalhadores. “A Previc tem todos os instrumentos para punir. A legislação é rigorosa. Mas precisamos ver punições mais efetivas, exemplares”, enfatiza. Esse processo corretivo deve passar pela proibição de se nomear políticos para o comando das fundações. São justamente os fundos de estatais, hoje rateadas, principalmente, entre o PT e o PMDB, que estão registrando deficits.
1) As concessões públicas são essenciais para estimular investimentos em infraestrutura no Brasil e ajudar a economia a crescer.
2) O presidente do BNDES defende que o Brasil deve usar recursos próprios para financiar projetos de infraestrutura em vez de dinheiro estrangeiro.
3) As debêntures de infraestrutura podem captar até R$50 bilhões por ano e ajudar a financiar projetos, mas depende de bons projetos e do desenvolvimento do mercado secundário.
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Setembro 2012Sistema FIEB
1) O nível dos reservatórios da região Nordeste, especialmente Sobradinho, está abaixo dos níveis do ano passado devido ao regime hidrológico irregular na região em 2012.
2) O consumo nacional de energia elétrica aumentou em 2012, impulsionado pelos setores comercial e residencial, enquanto a indústria reduziu seu consumo no período.
3) Projetos de infraestrutura importantes para o desenvolvimento do Nordeste, como a Fiol e o Porto Sul, enfrentam atras
Jornal da Fentect - Correios na mira da privatizaçãoJose Carlos
O documento discute a privatização dos Correios pelo novo governo interino e as consequências negativas para os trabalhadores e para a população. A FENTECT se opõe fortemente à privatização e à reestruturação da empresa, que resultará no fechamento de agências, na redução de empregos e na diminuição da qualidade dos serviços. Os sindicatos exigem a suspensão da reestruturação e uma auditoria nas contas da empresa para investigar supostos gastos excessivos.
O documento discute a necessidade de investimentos em infraestrutura no Brasil. Fala que o governo federal anunciou R$ 430 bilhões para transportes, mas empresários dizem que é pouco. Também destaca que o déficit em infraestrutura aumenta o custo de produção no país e precisa ser resolvido com parcerias público-privadas.
O documento discute a necessidade de investimentos em infraestrutura no Brasil. O governo federal anunciou planos para investir R$ 430 bilhões nos transportes, com R$ 44 bilhões destinados aos portos. No entanto, especialistas afirmam que é necessário investir mais, elevando os investimentos em infraestrutura de 2,3% para 3,9% do PIB. O déficit de infraestrutura aumenta o custo de produção no país.
Desoneração e os novos modelos de investimento, 25/10/2012 - Apresentação Fec...FecomercioSP
O documento discute a necessidade de estimular os investimentos no Brasil devido à queda recente no nível de investimentos. Ele propõe alongar prazos de pagamento de impostos e reduzir alíquotas do IPI para incentivar empresas a investirem, gerando crescimento econômico. Também sugere que estados e União repactuem dívidas estaduais para liberar recursos a serem usados em educação e investimentos.
O documento discute a situação financeira precária do estado de Goiás, que enfrenta um grande déficit e tem pouca capacidade de endividamento. O acordo de salvamento da empresa de energia Celg, no valor de R$ 4 bilhões, piorou ainda mais a situação. Goiás também depende muito da União para investimentos em infraestrutura. O futuro governador terá que encontrar soluções para contornar os problemas financeiros do estado.
Este documento apresenta o Manual de Aplicação de Boas Práticas para o Transporte de Carga do Programa Brasileiro de Logística Verde (PLVB). O PLVB é uma iniciativa de empresas membros para promover a sustentabilidade no transporte de cargas no Brasil. O manual foi desenvolvido para orientar as empresas membros na seleção, implementação, avaliação e relato das boas práticas.
Este guia fornece orientações sobre a implementação da gestão de emissões e remoções de gases de efeito estufa de acordo com a norma técnica brasileira ABNT NBR ISO 14064. O guia aborda tópicos como a elaboração de inventários de emissões, quantificação de emissões, relatórios, projetos de redução de emissões e monitoramento.
Este documento fornece orientações para que municípios brasileiros incluam o Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável (DOTS) em seus planos diretores. O DOTS é uma estratégia capaz de reverter o atual modelo de crescimento urbano disperso para um modelo mais compacto e conectado. O guia apresenta 3 princípios territoriais e 8 ações para áreas ao longo de eixos de transporte que devem ser incorporados nos planos diretores para implementar o DOTS e promover um desenvolvimento urbano sust
1. O documento apresenta critérios técnicos para projetos de infraestrutura de veículos leves sobre trilhos (VLT) em 8 módulos, abordando aspectos como via permanente, estações, calçadas, ciclovias, acessibilidade, segurança e tecnologias.
2. O objetivo é instrumentalizar técnicos e projetistas na elaboração e aprovação de projetos de transporte urbano alinhados com a política nacional de mobilidade urbana e normas vigentes.
3. Os critérios técnicos levam em conta
Este documento fornece diretrizes técnicas para projetos de infraestrutura para transporte ativo, como calçadas, ciclovias e ciclofaixas. Ele é dividido em seções sobre dimensionamento e qualificação de calçadas, infraestrutura cicloviária, acessibilidade universal, segurança viária e contexto do projeto, e fornece normas e recomendações para cada tópico.
Este documento fornece diretrizes técnicas para projetos de sistemas de prioridade ao ônibus, como corredores e faixas dedicadas. Ele aborda critérios para o projeto geométrico de vias dedicadas, como largura de faixas e baias de ônibus, além de requisitos para estações, calçadas, ciclovias e acessibilidade universal. O documento visa apoiar técnicos na elaboração de projetos que melhorem a mobilidade urbana por meio do transporte público coletivo.
O documento resume as principais alterações à legislação de transporte de produtos perigosos no Brasil, incluindo:
1) A publicação da Resolução 5232 da ANTT, que substitui resoluções anteriores e estabelece novas diretrizes;
2) Uma retificação à Resolução 5232, alterando o prazo de vigência das resoluções anteriores;
3) Uma alteração posterior estendendo o prazo de vigência para 12 meses.
O documento apresenta um currículo de Prof. Me Adeildo Caboclo, diretor da FLAP Novos Negócios Consultoria e Treinamento. Ele é professor universitário, auditor líder de sistemas de gestão e consultor empresarial com experiência em diversas empresas. A FLAP oferece soluções como treinamentos, sistemas de gestão, meet assessment e tecnologia para agregar valor às organizações.
O documento discute as possíveis mudanças na norma ISO 9001:2015 em relação à versão atual ISO 9001:2008. A nova versão trará mudanças profundas e as organizações precisarão se adaptar aos novos requisitos. Algumas mudanças incluem maior foco em gestão de riscos, simplificação da linguagem, e padronização da estrutura em linha com o Anexo SL.
O documento discute a importância da governança, ética e transparência para combater a corrupção no Brasil. Ele anuncia o Congresso FNQ de Excelência em Gestão que contará com palestras e debates sobre o tema, incluindo uma palestra de Leandro Karnal e conclusões do evento.
O documento apresenta informações sobre uma ferramenta de diagnóstico empresarial chamada "meet" que fornece um relatório avaliando os pontos fortes e fracos de uma empresa em diferentes áreas como gestão, marketing, finanças e produção para auxiliar na tomada de decisões estratégicas. O documento também lista exemplos de empresas que utilizaram essa ferramenta.
Este documento fornece uma introdução sobre gestão de pessoas, explicando que é muito mais do que o trabalho do departamento de recursos humanos e que é responsabilidade de todos os líderes da organização. Ele também apresenta os 5 passos essenciais para gerenciar equipes com sucesso: 1) Conhecer sua equipe, 2) Saber delegar e estimular participação, 3) Apoiar feedback constante, 4) Ser o exemplo, 5) Manter-se atualizado.
1) O documento descreve projetos de investimento em infraestrutura no Brasil, incluindo rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, petróleo e gás, energia elétrica e trem de alta velocidade.
2) O governo brasileiro realizará leilões de concessões entre março e setembro de 2013 para projetos de infraestrutura em rodovias, ferrovias, aeroportos e portos.
3) O documento fornece detalhes sobre o cenário econômico brasileiro,
Ruídos da Previc Imprimir Voltar
Apesar de todo o estrago provocado na imagem do país por causa do adiamento do balanço da Petrobras, cujo caixa foi tragado pela corrupção, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) decidiu, sem alarde, abrir uma brecha para que vários fundos de pensão, entre eles, o Petros, dos funcionários da petroleira, atrasem a divulgação de seus demonstrativos financeiros. Por lei, o prazo para dar transparência aos números terminaria em 31 de março. Agora, as fundações têm até 31 de julho para prestar contas aos associados.
A medida, anunciada sete dias antes da data final para o fechamento dos balanços, surpreendeu tantos técnicos do governo, que estão assustados com os rombos contabilizados pelos fundos, quanto integrantes do sistema. Para o presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), José Ribeiro Pena Neto, foi uma decisão infeliz que só estimula a visão de falta de transparência em um mercado que totaliza ativos de R$ 700 bilhões. O que mais chamou a atenção, destaca ele, foi a recusa da Previc em explicitar os critérios para o adiamento dos balanços.
A postura da Previc só aumenta a desconfiança em relação aos fundos de pensão. O sistema de previdência complementar deveria ser importante instrumento para financiar o crescimento econômico do país, por ser investidor de longo prazo. Não é, porém, o que se tem visto. Várias fundações de estatais têm torrado o dinheiro que deveria garantir a aposentadoria de milhares de trabalhadores, sem punições rigorosas. O caso mais gritante é o do Postalis, dos empregados dos Correios. O buraco no caixa é de R$ 5,6 bilhões, maior do que todo o patrimônio acumulado ao longo de anos pela entidade. Na visão do presidente da Abrapp, o sistema espera que o governo não seja complacente com dirigentes de fundos que, por incompetência ou má-fé, colocaram em risco a aposentaria dos trabalhadores. “A Previc tem todos os instrumentos para punir. A legislação é rigorosa. Mas precisamos ver punições mais efetivas, exemplares”, enfatiza. Esse processo corretivo deve passar pela proibição de se nomear políticos para o comando das fundações. São justamente os fundos de estatais, hoje rateadas, principalmente, entre o PT e o PMDB, que estão registrando deficits.
1) As concessões públicas são essenciais para estimular investimentos em infraestrutura no Brasil e ajudar a economia a crescer.
2) O presidente do BNDES defende que o Brasil deve usar recursos próprios para financiar projetos de infraestrutura em vez de dinheiro estrangeiro.
3) As debêntures de infraestrutura podem captar até R$50 bilhões por ano e ajudar a financiar projetos, mas depende de bons projetos e do desenvolvimento do mercado secundário.
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Setembro 2012Sistema FIEB
1) O nível dos reservatórios da região Nordeste, especialmente Sobradinho, está abaixo dos níveis do ano passado devido ao regime hidrológico irregular na região em 2012.
2) O consumo nacional de energia elétrica aumentou em 2012, impulsionado pelos setores comercial e residencial, enquanto a indústria reduziu seu consumo no período.
3) Projetos de infraestrutura importantes para o desenvolvimento do Nordeste, como a Fiol e o Porto Sul, enfrentam atras
Jornal da Fentect - Correios na mira da privatizaçãoJose Carlos
O documento discute a privatização dos Correios pelo novo governo interino e as consequências negativas para os trabalhadores e para a população. A FENTECT se opõe fortemente à privatização e à reestruturação da empresa, que resultará no fechamento de agências, na redução de empregos e na diminuição da qualidade dos serviços. Os sindicatos exigem a suspensão da reestruturação e uma auditoria nas contas da empresa para investigar supostos gastos excessivos.
O documento discute a necessidade de investimentos em infraestrutura no Brasil. Fala que o governo federal anunciou R$ 430 bilhões para transportes, mas empresários dizem que é pouco. Também destaca que o déficit em infraestrutura aumenta o custo de produção no país e precisa ser resolvido com parcerias público-privadas.
O documento discute a necessidade de investimentos em infraestrutura no Brasil. O governo federal anunciou planos para investir R$ 430 bilhões nos transportes, com R$ 44 bilhões destinados aos portos. No entanto, especialistas afirmam que é necessário investir mais, elevando os investimentos em infraestrutura de 2,3% para 3,9% do PIB. O déficit de infraestrutura aumenta o custo de produção no país.
Desoneração e os novos modelos de investimento, 25/10/2012 - Apresentação Fec...FecomercioSP
O documento discute a necessidade de estimular os investimentos no Brasil devido à queda recente no nível de investimentos. Ele propõe alongar prazos de pagamento de impostos e reduzir alíquotas do IPI para incentivar empresas a investirem, gerando crescimento econômico. Também sugere que estados e União repactuem dívidas estaduais para liberar recursos a serem usados em educação e investimentos.
O documento discute a situação financeira precária do estado de Goiás, que enfrenta um grande déficit e tem pouca capacidade de endividamento. O acordo de salvamento da empresa de energia Celg, no valor de R$ 4 bilhões, piorou ainda mais a situação. Goiás também depende muito da União para investimentos em infraestrutura. O futuro governador terá que encontrar soluções para contornar os problemas financeiros do estado.
Este documento apresenta o Manual de Aplicação de Boas Práticas para o Transporte de Carga do Programa Brasileiro de Logística Verde (PLVB). O PLVB é uma iniciativa de empresas membros para promover a sustentabilidade no transporte de cargas no Brasil. O manual foi desenvolvido para orientar as empresas membros na seleção, implementação, avaliação e relato das boas práticas.
Este guia fornece orientações sobre a implementação da gestão de emissões e remoções de gases de efeito estufa de acordo com a norma técnica brasileira ABNT NBR ISO 14064. O guia aborda tópicos como a elaboração de inventários de emissões, quantificação de emissões, relatórios, projetos de redução de emissões e monitoramento.
Este documento fornece orientações para que municípios brasileiros incluam o Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável (DOTS) em seus planos diretores. O DOTS é uma estratégia capaz de reverter o atual modelo de crescimento urbano disperso para um modelo mais compacto e conectado. O guia apresenta 3 princípios territoriais e 8 ações para áreas ao longo de eixos de transporte que devem ser incorporados nos planos diretores para implementar o DOTS e promover um desenvolvimento urbano sust
1. O documento apresenta critérios técnicos para projetos de infraestrutura de veículos leves sobre trilhos (VLT) em 8 módulos, abordando aspectos como via permanente, estações, calçadas, ciclovias, acessibilidade, segurança e tecnologias.
2. O objetivo é instrumentalizar técnicos e projetistas na elaboração e aprovação de projetos de transporte urbano alinhados com a política nacional de mobilidade urbana e normas vigentes.
3. Os critérios técnicos levam em conta
Este documento fornece diretrizes técnicas para projetos de infraestrutura para transporte ativo, como calçadas, ciclovias e ciclofaixas. Ele é dividido em seções sobre dimensionamento e qualificação de calçadas, infraestrutura cicloviária, acessibilidade universal, segurança viária e contexto do projeto, e fornece normas e recomendações para cada tópico.
Este documento fornece diretrizes técnicas para projetos de sistemas de prioridade ao ônibus, como corredores e faixas dedicadas. Ele aborda critérios para o projeto geométrico de vias dedicadas, como largura de faixas e baias de ônibus, além de requisitos para estações, calçadas, ciclovias e acessibilidade universal. O documento visa apoiar técnicos na elaboração de projetos que melhorem a mobilidade urbana por meio do transporte público coletivo.
O documento resume as principais alterações à legislação de transporte de produtos perigosos no Brasil, incluindo:
1) A publicação da Resolução 5232 da ANTT, que substitui resoluções anteriores e estabelece novas diretrizes;
2) Uma retificação à Resolução 5232, alterando o prazo de vigência das resoluções anteriores;
3) Uma alteração posterior estendendo o prazo de vigência para 12 meses.
O documento apresenta um currículo de Prof. Me Adeildo Caboclo, diretor da FLAP Novos Negócios Consultoria e Treinamento. Ele é professor universitário, auditor líder de sistemas de gestão e consultor empresarial com experiência em diversas empresas. A FLAP oferece soluções como treinamentos, sistemas de gestão, meet assessment e tecnologia para agregar valor às organizações.
O documento discute as possíveis mudanças na norma ISO 9001:2015 em relação à versão atual ISO 9001:2008. A nova versão trará mudanças profundas e as organizações precisarão se adaptar aos novos requisitos. Algumas mudanças incluem maior foco em gestão de riscos, simplificação da linguagem, e padronização da estrutura em linha com o Anexo SL.
O documento discute a importância da governança, ética e transparência para combater a corrupção no Brasil. Ele anuncia o Congresso FNQ de Excelência em Gestão que contará com palestras e debates sobre o tema, incluindo uma palestra de Leandro Karnal e conclusões do evento.
O documento apresenta informações sobre uma ferramenta de diagnóstico empresarial chamada "meet" que fornece um relatório avaliando os pontos fortes e fracos de uma empresa em diferentes áreas como gestão, marketing, finanças e produção para auxiliar na tomada de decisões estratégicas. O documento também lista exemplos de empresas que utilizaram essa ferramenta.
Este documento fornece uma introdução sobre gestão de pessoas, explicando que é muito mais do que o trabalho do departamento de recursos humanos e que é responsabilidade de todos os líderes da organização. Ele também apresenta os 5 passos essenciais para gerenciar equipes com sucesso: 1) Conhecer sua equipe, 2) Saber delegar e estimular participação, 3) Apoiar feedback constante, 4) Ser o exemplo, 5) Manter-se atualizado.
O documento apresenta o currículo de Prof. Me Adeildo Caboclo, diretor da FLAP Novos Negócios Consultoria e Treinamento. Ele é professor universitário, auditor líder de sistemas de gestão e consultor empresarial com experiência em grandes empresas. Sua empresa, fundada em 2011, oferece consultoria, treinamentos, palestras e parcerias tecnológicas nas áreas de sistemas de gestão, segurança e saúde no trabalho.
Apresentação Sete Saberes para Educação Corporativa do FuturoAdeildo Caboclo
O documento discute as ideias do pensador Edgar Morin sobre a educação. Ele defende que a educação deve: 1) demonstrar que não há conhecimento sem erro ou ilusão; 2) juntar diferentes áreas de conhecimento contra a fragmentação; 3) ensinar a condição humana complexa.
Guia para Elaboração dos Programa de Regularização Ambiental dos EstadosAdeildo Caboclo
Este documento fornece diretrizes para que os estados regulamentem os Programas de Regularização Ambiental previstos na lei federal do Código Florestal. Aborda conceitos importantes, o Cadastro Ambiental Rural, regras sobre Áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal e possíveis atividades de baixo impacto nessas áreas. Tem como objetivo auxiliar os estados a implementarem a lei de forma a assegurar a proteção ambiental considerando peculiaridades regionais.
1. O documento descreve um programa de gerenciamento de riscos chamado "Programa Risco Zero" que visa preparar empresas para situações de emergência e assegurar a operação e sustentabilidade das empresas.
2. O programa oferece benefícios como atendimento a requisitos legais e de certificações, redução de passivos trabalhistas e multas, melhoria da imagem e condições de trabalho das empresas.
3. O programa é implementado em 5 estágios: diagnóstico, elaboração de procedimentos, aquisição de equipamentos, treinamento
Manual do Sistema de Gestão para Prevenção, Preparação e Resposta aos Acident...Adeildo Caboclo
Este documento apresenta um manual de orientação para a implantação de um sistema integrado de gestão para prevenção, preparação e resposta a acidentes com produtos químicos. O manual descreve o planejamento, objetivos e ações necessárias para desenvolver tal sistema, incluindo a avaliação inicial da situação, identificação dos segmentos envolvidos, e implantação de medidas preventivas e corretivas.
O documento discute a importância da habilidade de ouvir efetivamente. Ele destaca três pontos essenciais: 1) saber ouvir é fundamental para o sucesso em diversas áreas da vida, como no trabalho e nas relações pessoais; 2) embora passemos muito tempo ouvindo, é uma habilidade negligenciada que poucas pessoas desenvolvem adequadamente; 3) existem diversas razões que nos levam a não ouvir com eficiência, como audição seletiva e a diferença entre o ritmo da fala e do pensamento.
A Livraria Cultura concorre diretamente com grandes livrarias e indiretamente com outras lojas de produtos culturais. Os fatores críticos incluem variedade, preço, localização e experiência de compra. Uma análise comparativa com concorrentes diretos pode identificar oportunidades para fortalecer sua proposta de valor.
1. %HermesFileInfo:B-6:20160605:
B6 Economia DOMINGO, 5 DE JUNHO DE 2016 O ESTADO DE S. PAULO
Renée Pereira
A cada ano que o Brasil deixa
de investiromínimo necessá-
rioparamanterainfraestrutu-
ra existente, a economia per-
deR$151bilhões–valorpróxi-
moaodéficitprimáriocalcula-
do para o País em 2016. O re-
sultadodessaconta,feitapela
consultoria GO Associados, é
perverso: além de manter um
transporte de má qualidade e
uma oferta restrita de servi-
ços públicos, o baixo investi-
mentonosetorrepresentame-
nosempregoerendaparaapo-
pulaçãoemenosdinheironos
cofresdo governo.
Importantealiadoparaturbi-
nar o crescimento econômico
em qualquer lugar domundo, o
investimento em infraestrutu-
rasempreesteveentreaspriori-
dades anunciadas pelos gover-
nos Lula e Dilma. Mas, apesar
dacriaçãodoProgramadeAce-
leraçãodoCrescimento(PAC),
os montantes aplicados de
2003 para cá nunca passaram
dos3%doProdutoInternoBru-
to (PIB) – parâmetro mundial
que indica o investimento ne-
cessário para manter a estrutu-
ra existente.
Nas últimas duas décadas, o
Brasil investiu em média 2,2%
do PIB em infraestrutura, en-
quanto a média mundial foi de
3,8%. Na China, o número che-
goua8,5%e,naÍndia,a4,7%.Só
em 2015, os investimentos que
deixaram de ser feitos no setor
representaram R$ 23 bilhões
menos no bolso do trabalhador
e R$ 14 bilhões no caixa do go-
verno,segundocálculosdaGO.
A reversão desse quadro é
umadaspromessas dogoverno
de Michel Temer, que criou
uma secretaria especialmente
para tocar os projetos do setor.
Sob o comando de Moreira
Franco, o Programa de Parce-
rias de Investimentos (PPI) vai
trabalhar em cima de uma in-
fraestrutura precária: apenas
12%dasrodoviasbrasileirassão
pavimentadas, sendo a maioria
de qualidade ruim; a malha fer-
roviária é pequena e lenta; 16%
da população não tem acesso a
água tratada; e 50% não estão
conectados à rede de esgoto.
A exemplo do que ocorreu
em governos anteriores, a tare-
fa de mudar esse cenário não é
fácil, especialmente diante da
grave crise fiscal e política que
atingiuoBrasil.Senosperíodos
emqueoPaíseraconsideradoo
“queridinho” dos investidores,
o porcentual aplicado no seg-
mento não alcançou o nível de-
sejado,agora,sobfortedescon-
fiançadorestodomundo,oses-
forços terão de ser redobrados,
afirmamespecialistasnosetor.
“Omaiordesafiohojeéareto-
mada da confiança do investi-
dor,jáqueoPaísnãotemcondi-
ções de levar adiante a expan-
sãodainfraestruturaedepende-
rá de capital estrangeiro”, afir-
ma o professor da Fundação
Dom Cabral, Paulo Resende.
O secretário executivo do
PPI, Moreira Franco, concorda
que, para tirar as concessões –
estimadas em R$ 200 bilhões –
do papel será primordial resta-
belecer a credibilidade no mer-
cado internacional. “Precisa-
mos fazer o dever de casa, bus-
car a transparência dos marcos
regulatórios e garantir a segu-
rançajurídica”,disseele,desta-
cando que as concessões serão
lançadas assim que os estudos
forem sendo concluídos.
Dentro das medidas para re-
cuperaraconfiança,ofortaleci-
mento das agências regulado-
ras é um ponto central. Devol-
ver a autonomia a esses órgãos
–eretirarainfluênciapolítica–
seria uma boa sinalização para
oinvestidoredariamaisconfor-
to, diz o economista Cláudio
Frischtak, da consultoria In-
ter.B. “Isso traria mais estabili-
dade para o mercado, reduziria
o risco regulatório e o prêmio
exigido pelos investidores.”
Crédito. Mas, ainda que se con-
siga recuperar a atratividade do
setor,háoutroentravequeexigi-
rá soluções rápidas para a reto-
mada do investimento: a escas-
sez de crédito. Ao contrário do
que ocorreu no passado, o Ban-
coNacionaldeDesenvolvimen-
toEconômicoeSocial(BNDES)
não terá condições de financiar
uma parcela muito grande das
concessões.“Elenãovairepetir,
e não tem condições de repetir,
odesempenhoqueteveatéago-
ra”,dizMoreiraFranco.
Ou seja, será necessário criar
outras formas de financiamen-
to, seja no mercado externo ou
interno. No mercado, algumas
fórmulas começam a ser dese-
nhadas para tentar resolver o
problema, como um mix de di-
nheiro do BNDES com bancos
internacionais de fomento, co-
mo o Banco Mundial. “Nesse
momento, debêntures não se-
riam uma boa alternativa, pois
esbarram na confiança”, diz o
sócio do escritório L.O. Baptis-
ta, Fernando Marcondes.
Alistadeentravesaosinvesti-
mentos de infraestrutura é ex-
tensa.Além dafaltade confian-
ça e crédito mais curto, os em-
preendimentos sofrem com o
excesso de burocracia, proble-
mas ambientais, desapropria-
ções e indefinições regulató-
rias.Hoje,háumasériedeproje-
tosparadosBrasilaforaporcau-
sa dessas questões. A bilionária
ferrovia Transnordestina, que
ligaráo sertão doPiauíaos Por-
tos de Pecém (CE) e Suape
(PE), deveria ser entregue em
2010 e até hoje não foi concluí-
da.Umdosproblemasfoiadesa-
propriação das áreas necessá-
rias para a construção, além da
dificuldade de gestão da CSN,
dona da concessão da ferrovia.
Na opinião do presidente da
AssociaçãoBrasileiradeInfraes-
truturaeIndústriasdeBase(Ab-
dib), Venilton Tadini, apesar
dos enormes desafios, o gover-
no precisa começar de alguma
forma.Oprimeiropassoéavan-
çar com iniciativas que já estão
maisadiantadas,aexemplodos
aditivos contratuais de conces-
sões existentes e que podem
render R$ 15 bilhões de investi-
mentosemnovaslicitações.Há
ainda pedidos de reequilíbrio
econômico-financeiro de con-
tratosporcausadeatrasocoma
demora em licenciamento am-
biental e desapropriações, que
podem representar outros R$
20bilhões.“Imediatamente,is-
so terá impacto no emprego e
na renda.”
InfraestruturaruimtiraR$150bidoPaís
T
odo o esgoto produzido
porescolas,postodesaú-
de,casasealgunscondo-
mínios residenciais é jogado
num pequeno córrego que fica
aoladodomercadinhodeJulia-
na Vainauskas, no Sítio São
Francisco, em Guarulhos.
“Quando faz calor, o cheiro é
insuportável. Quando chove a
situação fica ainda pior, pois a
água espalha toda a sujeira pela
rua”,afirmaacomerciante,que
reclamadaquantidade de ratos
ebaratasporcausadasujeira.A
situação é tão complicada que
Julianajádecidiumudaroramo
deatividade.“Sóestamosespe-
rando vender o estoque. O que
mais me indigna é que ainda
sou obrigada a pagar uma taxa
de esgoto.”
Na cidade de Guarulhos, na
GrandeSãoPaulo,outrosmora-
dores sofrem com o mesmo
mal. Apesar de ter ampliado o
índice de coleta para 85%, só
6,0%doesgotoétratado.Heral-
do Marcon, diretor da SAAE
Guarulhos, empresa de sanea-
mentoda cidade, dizque hojeo
municípiotemcapacidadepara
tratar50%doesgoto,masainda
não consegue atingir esse índi-
ce por falta de algumas cone-
xões na rede. “Fizemos uma
PPP (Parceria Público-Priva-
da) para elevar o volume de es-
goto tratado para 80% até
2018.”Oproblemaéqueasócia
da empresa vencedora é a OAS,
envolvidanaOperaçãoLavaJa-
toequeestá emdificuldadesfi-
nanceiras.
O setor de saneamento é um
dos maiores gargalos do Brasil.
SegundodadosdoInstitutoTra-
ta Brasil, mais de 35 milhões de
pessoasnãotêmacessoaoabas-
tecimentodeáguatratadaecer-
cade100milhõesnãotêmaces-
so à coleta de esgoto. “O Brasil
ficoumaisdeduasdécadassem
recursos para investir no setor.
Até hoje há dificuldade para fa-
zerbonsprojetos”,afirmaopre-
sidente do Trata Brasil, Édison
Carlos. Segundo ele, para uni-
versalizar os serviços de sanea-
mento básico no País, seria ne-
cessárioinvestirR$300bilhões
por 20 anos. “O tempo que o
governo gasta para analisar um
projeto para financiamento é
de 23 meses. Não se pode espe-
rar tudo isso.” /R.P.
A
construção da Ferrovia
deIntegraçãoOeste-Les-
te (Fiol) é um exemplo
dadificuldadeparaconseguirle-
vantarumempreendimentono
Brasil.Previstaparaserconcluí-
da em 2012, a obra ainda está
pelametade.Nalistadecontra-
tempos, a ferrovia já enfrentou
a suspensão das licenças am-
bientais; a derrocada da cons-
trutora Delta, responsável por
um lote do projeto; problemas
com OAS e Galvão Engenharia,
envolvidasnaOperaçãoLavaJa-
to; denúncia de sobrepreço pe-
lo Tribunal de Contas da União
(TCU); e agora falta de dinhei-
ro do governo federal.
Com1.527quilômetrosdetri-
lhos, entre Figueirópolis (TO)
eIlhéus(BA),aferroviaestápra-
ticamente parada, segundo o
SindicatodosTrabalhadoresda
Construção Pesada da Bahia
(Sintepav). “Hoje, apenas um
loteestácomcolocaçãodedor-
mentes. Nos demais, o quadro
de trabalhadores é bastante re-
duzido”,afirmaovice-presiden-
te do sindicato, Irailson War-
neaux. A Valec, estatal respon-
sávelpela obra, afirma que ape-
nasumloteestáparadoequeos
demais estão em andamento,
comcercademil trabalhadores
(no auge, esse número beirou
os 10 mil). “Hoje, fingem que a
obra está andando”, diz War-
neaux.
OrçadaemR$6bilhões,afer-
roviafoiplanejadaparaescoara
produçãoagrícoladooestebaia-
no e o minério de ferro da re-
giãodeCaetité(BA).Comaque-
da do preço do minério, os in-
vestidoresreavaliaremseusne-
gócios.Nabuscadesoluçãopa-
ra dar continuidade à obra da
ferrovia, o governador do Esta-
do, Rui Costa (PT), alinhavou,
em março, quando esteve na
China,o iníciodeumanegocia-
ção para que o Fundo Chinês
para Investimento na América
Latina e a China Railway Engi-
neering Group n.10 assumam a
construção, operação e finan-
ciamento de quatro trechos da
ferrovia, entre Ilhéus e Caetité,
em fase final de construção. O
investimento seria feito em as-
sociaçãocomogovernodoEsta-
doecomaBahiaMineração(Ba-
min). / IVANA BRAGA LENZ,
ESPECIAL PARA O ESTADO, e R.P.
É
umtormentotrafegarpe-
la BR-222, que corta os
Estados do Ceará, Piauí,
MaranhãoePará.Opiortrecho
fica entre Pará e Maranhão, nu-
ma extensão de 900 km, onde
predominamasequênciadebu-
racos e a má sinalização da via.
Alémdeestreitaecommão du-
pla,aestradanãopassaporma-
nutençãoháalgunsanos.Asúni-
cas medidas adotadas são as
operaçõestapa-buraco,queten-
tam minimizar o risco de quem
trafega pela rodovia.
O trecho entre Dom Eliseu e
Marabá foi considerado o pior
do País, segundo a pesquisa da
Confederação Nacional do
Transporte (CNT), em 2015.
Apesardacondiçãoprecária,os
motoristasdaregiãonãotêmes-
colha.“Jáescapeiduasvezesda
morte. Na primeira, o pneu de
minha caminhonete estourou
após bater num buraco. Capo-
tei, mas nada sofri, só o susto.
Naoutravez,umcaminhãodes-
vioudoburacoebateunatrasei-
ra do meu carro. Fraturei uma
perna e quebrei a bacia”, conta
Luizamar Freitas Cordeiro, de
51 anos.
Para os caminhoneiros, a si-
tuação da estrada pesa no bol-
so. Segundo Eliziário Oliveira,
de 42 anos, a cada R$ 500 que
ganha de frete, metade é gasta
com pneus, pastilha de freio e
amortecedores. No passado, a
rodovia era estadual (PA-070),
famosa pelos buracos e atolei-
ros.Há30anos,ogovernofede-
ralassumiuo controledaestra-
da, que foi asfaltada e chegou a
seruma das melhores da região
nadécadade90.Deláparacá,a
manutenção deixou de ser fei-
ta. O Departamento Nacional
de Infraestrutura de Transpor-
tes(Dnit)apenasinformouque
háumestudopararecuperaros
trechosconsideradosmaispro-
blemáticos,masnãodissequan-
do isso ocorreria.
O Brasil tem hoje 1,3 milhão
dekmdeestradassempavimen-
tação.Só12%damalhanacional
(213 mil km) é asfaltada e cerca
de 20 mil km é concedida à ini-
ciativaprivada.Aúltimapesqui-
sadaCNTmostrouque51%das
rodovias analisadas estavam
em condição regular, ruim ou
péssima. / CARLOS MENDES,
ESPECIAL PARA O ESTADO
l A economia brasileira passa
por uma das maiores recessões
de sua história. Com a série ‘De-
safios do Brasil’, o ‘Estado’ discu-
te os problemas e as possíveis
saídas para a crise. As reporta-
gens já abordaram a retração do
mercado consumidor, o rombo
da Previdência e as finanças dos
municípios.
MARCIO FERNANDES/ESTADÃO-2/6/2016
A céu aberto. Esgoto traz mau cheiro, baratas e ratos
‘EAINDATENHO
DEPAGARTAXA
DEESGOTO’
Saneamento
DIDA SAMPAIO/ESTADÃO-25/8/2015
Em atraso. Obra deveria ter sido concluída em 2012
‘NAFIOL,FINGEM
QUEAOBRA
ESTÁANDANDO’
Ferrovia
DIVULGAÇÃO-27/4/2012
Pior do País. BR-222 já foi uma das melhores da região
‘JÁESCAPEIDUAS
VEZESDAMORTE
NESSAESTRADA’
Rodovias
DESAFIOS DO BRASIL
● Um raio X de alguns dos principais setores da Infraestrutura brasileira
POR DENTRO DO SETOR
Rodovias
PAVIMENTADAS:
213.299 km
DESTAS,
CONCEDIDAS:
20.658 km
NÃO PAVIMENTADAS:
1.353.186 km
TOTAL
1.566.485
km
Densidade da malha
rodoviária pavimentada
PAÍS KM/1.000 KM2
EUA
China
Rússia
Austrália
Canadá
Brasil
438,1
359,9
54,3
46,0
41,6
25,0
Ferrovias
RESTANTES:
1.411 km
TOTAL CONCEDIDO:
29.165 km
PAÍS KM/1.000 KM2
EUA
Índia
China
Argentina
Chile
Brasil
32,0
23,0
20,5
13,5
9,8
3,6
TOTAL
30.576
km
Densidade da malha
ferroviária
Saneamento
PAÍS ATENDIMENTO TOTAL EM %
Argentina
Costa Rica
Chile
Uruguai
Venezuela
México
Brasil
99,8
99,4
97,8
97,0
95,3
93,0
83,0
,
Indicadores internacionais
de atendimento de água
NÃO TEM ACESS0
A REDE DE
ABASTECIMENTO
16,97%
ÁGUA
NÃO TEM ACESS0
A COLETA DE ESGOTO
50,16%
POPULAÇÃO QUE
TEM ACESSO
A COLETA DE
ESGOTO:
49,84%
PAÍS ATENDIMENTO TOTAL EM %
Venezuela
Chile
Colômbia
Equador
Argentina
Bolívia
Brasil
94,1
93,6
87,2
75,8
69,0
63,1
49,8
Indicadores internacionais
de atendimento de esgoto
ESGOTO
TEM ACESSO
A REDE DE
ABASTECIMENTO:
83,03%
FONTES: CEPAL, SNIS E BANCO MUNDIAL, CNT, INTER.B, GO ASSOCIADOS E TRATA BRASIL INFOGRÁFICO/ESTADÃO
Essa é a estimativa de perdas anuais da economia brasileira apenas com a falta de investimentos em estradas, ferrovias e saneamento
Sériediscuteos
desafiosdoPaís