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AZEITONAS
Historia
 Os Gregos e os Romanos, verdadeiros
apreciadores e produtores de azeite, eram
pródigos a descobrir-lhe aplicações.
 Para além da sua utilização na cozinha,
aplicavam o azeite como medicamento, unguento
ou bálsamo, perfume, combustível para
iluminação e impermeabilizante de tecidos. Mais
tarde, a cultura do olival foi-se espalhando pela
bacia do Mediterrâneo e, através das expedições
marítimas dos Portugueses, acabou por chegar
às Américas. Acabou por se espalhar um pouco
por todo o mundo, onde as condições
climatéricas lhe fossem favoráveis.
A Oliveira e a Azeitona
 Esta árvore de porte médio, raramente atinge os 6 metros
de altura, gosta de sol e de clima seco (dificilmente resiste
a temperaturas inferiores a 12ºC). Sendo muito resistente,
ganhou a reputação de ser imortal. No entanto, precisa de
cuidados: protecção de pragas, podas de 2 em 2 anos
para permitir a entrada de sol nas copas, fertilização da
terra e regas nos meses de Abril/Maio e
Setembro/Outubro.
 A apanha da azeitona realiza-se no Natal, entre
Novembro e Janeiro.
 O seu crescimento é lento. Nas condições mais
favoráveis dá frutos ao fim de 5 anos após a sua
plantação e só atinge o seu pleno desenvolvimento aos 20
anos. Dos 35 aos 150 anos atravessa a sua maturidade e
encontra-se em plena produção. Depois dos 150 anos
envelhece e o seu rendimento torna-se irregular.
Processo
 A palavra azeite vem do árabe Az + zait e quer dizer
sumo de azeitona.
 O azeite é o sumo decantado e purificado da
azeitona.
 A sua qualidade depende da combinação de factores
ambientais (clima e solo), genéticos (variedade da
azeitona) e agronómicos (técnicas de cultivo) e
continua com todas as operações até ao seu
envasilhamento.
 A colheita do azeite era feita à mão. Estendiam-se
mantas no chão, os homens subiam às árvores e
soltavam as azeitonas que as mulheres apanhavam
para cestos.
 Outro método era o uso de varas que acabava por
danificar a oliveira e os seus frutos.
 Recentemente apareceu um gancho que ajudava a puxar
as azeitonas mas a revolução deu-se com o aparecimento
de máquinas que fazem vibrar as árvores libertando-as
das azeitonas.
 A selecção das azeitonas, a separação de ramos e
impurezas são tarefas importantes.
 É necessário transportar as azeitonas em caixas rígidas
para o lagar. Os moinhos de pedra de outrora passaram a
moinhos metálicos ajudados por prensas hidráulicas,
centrifugadoras e máquinas que separam o azeite por
percolação ou filtração selectiva.
 Para se produzir um litro de azeite são precisos 6 quilos
de azeitonas.
 As azeitonas chegam ao lagar onde são limpas e lavadas.
É recolhida uma amostra para o laboratório e faz-se a
pesagem. O ideal é que a moenda seja feita nas 24 horas
seguintes à chegada ao lagar.
 As azeitonas são moídas e transformadas numa massa,
passando depois à fase da termobatedura - batimento
lento e contínuo da massa, seguido de aquecimento que
ajuda as gotículas de azeite a unirem-se em gotas de
maiores dimensões.
 O azeite é extraído: separa-se a fase sólida (o bagaço) da
fase líquida (azeite e águas ruças).
 Esta operação pode ser feita por prensagem (método
tradicional) ou por centrifugação (método moderno).
 Depois o azeite deve ser filtrado, analisado e classificado
por tipos antes de ser embalado. Todo o processo de
armazenamento, transporte, engarrafamento e rotulagem
é rigorosamente controlado.
 O grau de acidez do azeite refere-se a um parâmetro
químico que mede a proporção de ácidos gordos livres
(ácido oleico).
 O Azeite na Cultura Portuguesa
 A oliveira, como árvore resistente à seca e de fácil
adaptação aos terrenos pedregosos, é uma árvore padrão
da agricultura portuguesa. ,
 No século XIII as exportações de azeite assumiam
bastante importância.
 As regiões da Estremadura e do Alentejo são as primeiras a serem
referidas nos forais no que respeita à produção olivícula. No final da
Idade Média, as zonas com maior produção são Coimbra e Évora. Foi
em Évora, em 1392, que se lavrou a primeira regulamentação do ofício
do lagareiro e só no século XVI Coimbra e Lisboa lhe seguiram o
exemplo.
 Durante os séculos XV e XVI, o cultivo do azeite generalizou-se por
todo o país.
 A preocupação com a qualidade do azeite era notória, exigindo-se
competência profissional dos executantes. Era uma produto essencial à
subsistência e economia dos povos que o produziam e consumiam.
 Entre 1580 e 1650, a recessão económica afectou a produção de
azeite e criaram-se obstáculos à sua exportação para que este não
faltasse. O desequilíbrio entre a oferta e a procura agrava-se com o
rápido crescimento da cidade de Lisboa dando origem aos primeiros
especuladores do ramo. São publicadas as primeiras leis que lhe
tentam fixar o preço.
 Os problemas de produção e comercialização do azeite,
não tendo desaparecido, atenuaram-se com o
desenvolvimento da agricultura e com o aperfeiçoamento
dos canais de distribuição.
 A oliveira e o azeite continuam a ocupar uma posição
privilegiada na cultura do povo português.
 O azeite dá trabalho a cerca de 400.000 portugueses. O
esforço traduz-se actualmente numa produção da ordem
das 40.000 toneladas anuais. A cultura do olival ocupa
mais de 340 mil hectares de norte a sul do país e só no
Alentejo existe cerca de 155 mil hectares de terra
dedicada à produção de azeitona.
 Trás-os-Montes, Beiras e Ribatejo também são regiões
que possuem áreas menores de cultivo. Cada região tem
as suas características próprias de solo e clima, variando
também as espécies de oliveira plantada e os métodos de
produção de azeite.
 Para preservar estas diferenças foram criadas
normas que regulamentam a forma de produção
do azeite nas áreas protegidas.
 Aparece o azeite DOP, azeite com Denominação
de Origem Protegida, sendo 5 as regiões
protegidas: Trás-os-Montes, Ribatejo, Norte
Alentejano, Moura e Beira Interior. Para merecer
esta designação o azeite tem de respeitar a
variedade de azeitonas e o processo de fabrico
típico da sua região.
Na Saúde e na Gastronomia
 É importante seleccionar um azeite de qualidade.
 Quando é virgem e de baixa acidez, os seus
benefícios para a saúde são imensos, sendo a
melhor de todas as outras gorduras.
 Rico em vitamina E e ácidos gordos
monoinsaturados, o azeite favorece a mineralização
óssea, combate o envelhecimento dos tecidos e
órgãos em geral, contribui para o bom funcionamento
da vesícula biliar e restante aparelho digestivo e
ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, alguns
 Resumindo, os efeitos benéficos do azeite sobre o
organismo são:
 Aparelho circulatório
 Ajuda a prevenir a arteriosclerose e os seus riscos
 Aparelho digestivo
 Melhora o funcionamento do estômago e do pâncreas, o
nível hepato-biliar e o nível intestinal
 Pele
 Efeito protector e tónico da epiderme
 Sistema endócrino
 Melhora as funções metabólicas
 Sistema ósseo
 Estimula o crescimento e favorece a absorção do
cálcio
 O povo diz: “A melhor cozinheira é a azeiteira” e os livros
de receitas tradicionais portuguesas comprovam-no.
 O azeite aparece em quase todas. Pode ser utilizado em
cru - como tempero, em cozinhados - como ingrediente,
bem quente - como meio de cozedura ou a frio - como
agente conservador de enchidos e queijos.
 O azeite marca definitivamente a cozinha regional. A sua
aplicação dá sabor, aroma e cor, melhora a textura,
transmite o calor, integra os alimentos e personaliza e
identifica um prato.
 A dieta mediterrânica é um dos padrões alimentares mais
saudáveis do mundo, na qual abundam alimentos de
origem vegetal (cereais, legumes e frutos), a carne é
comida moderadamente, preferindo-se o peixe e ovos, o
azeite é utilizado regularmente e o queijo e iogurtes são
consumidos diariamente.
 As azeitonas são o fruto da árvore
conhecida com Oliveira, ou Olea
Europaea.
 “Olea” é a palavra latina para “petróleo”,
reflectindo o alto teor de gordura das
azeitonas, das quais 75% é ácido oleico,
uma gordura monoinsaturada que
consegue baixar os níveis de colesterol no
sangue.
 “Europaea” lembra-nos que as azeitonas
são nativas da zona mediterrânica da
As azeitonas não podem ser
comidas directamente a partir da
árvore, visto ser necessário um
tratamento especial para reduzir a
sua amargura natural.
 Estes métodos de tratamento
variam de acordo com a zona de
cultivo, o sabor desejado, textura ou
mesmo a cor a ser obtida.
 Algumas azeitonas são colhidas ainda
verdes, enquanto que outras
amadurecem plenamente na árvore
até atingirem uma cor negra.
 Contudo, nem todas as azeitonas
pretas que consumimos
amadureceram na árvore, visto a
exposição de azeitonas verdes ao ar,
através de métodos específicos, e a
consequente oxidação transformarem
a cor verde para preta.
 Para além da cor original da azeitona determinar as
suas características finais, a cor é afectada por uma
variedade de métodos de transformação a que as
azeitonas são submetidas, incluindo fermentação,
serem curadas em óleo ou água ou salmoura.
 Estes métodos podem causar não só que a
azeitona adquira uma cor preta, marrom, vermelha
ou mesmo amarela, como também afectam a textura
da pele, causando-a lisa e brilhante ou enrugada.
Azeitonas de sal
 Azeitonas de sal são originadas de uma forma de
preparar as azeitonas na região do Algarve.
 Como se sabe, este fruto não é doce, mas utilizado
como petisco ou como tempero mas, para ser
utilizado, tem primeiro que ser "curtido", ou seja,
processado para lhe tirar o sabor amargo que tem
quando apanhado da árvore.
 Uma das formas de processar a azeitona é deixá-la
de molho em água durante vários dias, mas no
Algarve existe esta forma de a preparar em que se
acrescenta sal de cozinha à água da curtimenta.
Azeitonas de sal
 Para a azeitona não ficar salgada, ela é depois
passada por água a ferver, novamente posta de
molho e finalmente temperada com ervas aromáticas.
 Uma outra forma de consumir o fruto pode ser
através de seu processamento em azeite de oliva,
processo no qual o fruto passa por uma prensa a frio,
dando origem ao sumo, originalmente mediterrâneo.
 Na gastronomia portuguesa, a azeitona é
principalmente utilizada como aperitivo, mas também
utilizada como ingrediente de alguns pratos típicos,
tais como o bacalhau à Gomes de Sá.
Comercialização de azeitonas
 No comércio, as azeitonas podem ser
encontradas em conserva, vendidas enlatadas ou
a granel, de várias formas, das quais seguem
alguns exemplos:
•Azeitona Verde Recheada
• Azeitona Verde sem caroço
• Azeitona picada
• Pasta de azeitona
• Azeitona Britada
Azeite
 O azeite está disponível numa grande variedade de
qualidades que reflectem o grau a que a azeitona foi
processada.
 O azeite extra-virgem é obtido a partir do óleo não
refinado da primeira prensagem.
 O azeite virgem também é derivado da primeira
prensagem, mas tem um maior nível de acidez que
o extra-virgem (bem como menos fitonutrientes e um
sabor menos delicado).
Quimicamente, a diferença entre o azeite extra-virgem
e o azeite virgem está relacionada com a quantidade
de ácido oleico livre, um dos marcadores para a
acidez total.
De acordo com as normas aprovadas pelo Conselho
Oleícola Internacional, “virgem” pode conter até 2% de
ácido oleico livre, enquanto que o “extra-virgem” pode
conter até 0,8%.
O azeite puro tem uma menor qualidade e é obtido a
partir de prensagens posteriores.
 Na região do Mediterrâneo, as azeitonas são
indispensáveis no preparo de muitos pratos
tradicionais. Em outros países prevalece a
tendência de usá-las como condimento ou
guarnição para saladas ou pizzas.
 Antigamente o azeite de oliva era usado para
cozinhar, na iluminação, em certos cosmésticos e
em sabonete de alta qualidade.
 Uma azeitona de tamanho médio contém
aproximadamente 5 calorias quando verde e 9
calorias quando madura.
 As azeitonas proporcionam quantidades
razoáveis de ferro, cálcio e vitamina A.
 O método de processamento de azeitonas varia
muito de acordo com a região, mas os três
principais processos industriais são o espanhol
(com fermentação das azeitonas verdes), o
norte-americano (que mergulha as azeitonas
quase maduras em uma solução de ferro para
obter a coloração preta), e o grego (que preserva
o fruto totalmente maduro, quase preto).
 Muitos dos métodos incluem o banho em solução
de barrela para neutralizar o natural sabor
amargo.
Principais tipos de azeitona
 A região mediterrânea é responsável por 95% da
produção mundial de azeite, favorecida pelas suas
condições climáticas, propícias ao cultivo das oliveiras,
com sol e clima seco.
 Azeitona Preta da Califórnia
 Azeitona Preta Chilena
 Azeitona Preta Empeltre
 Azeitona Preta Fargas
 Azeitona Preta Nevadilha
 Azeitona Preta Portuguesa
 Azeitona Preta Temperada
 Azeitona Verde Arauco
 Azeitona Verde Mazanilha
Azeitona Preta da Califórnia
(Argentina) Artificial semelhante à Arauco, é de consumo geral.
Azeitona Preta Chilena
(Chile) Natural, graúda e muito carnuda, com sabor acentuado e
marcante para aperitivos finos.
Azeitona Preta Empeltre
Azeitona Preta Empeltre
(Argentina) Natural, caroço médio e rico sabor para aperitivos diversos.
Azeitona Preta Fargas
Azeitona Preta Fargas
(Argentina) Natural, muito apreciadas para pizza ou temperadas com
óleo e especiarias.
Azeitona Preta Nevadilha
Azeitona Preta Nevadilha
(Argentina) Natural, Azeitona de média para miúda, com pequeno
caroço, similar à Empeltre (Argentina).
Azeitona Preta Portuguesa
Azeitona Preta Portuguesa
• Azeitona Preta Galega - a azeitona galega é
uma variedade exclusivamente portuguesa.
Distingue-se facilmente dos outros tipos devido
ao seu pequeno calibre, formato bicudo e sabor
característico.
• O seu processo de cura é totalmente natural;
após a colheita é colocada em água à qual se vai
adicionando sal até se atingir o teor
indespensável à sua conservação. Devido à sua
acidez natural dispensa, em circunstâncias
normais, a adição de reguladores de acidez ou
Azeitona Preta Portuguesa
 Efectivamente, esta característica faz com que a
salmoura (designação do líquido de conservação)
atinja naturalmente um PH de cerca de 3,5 a 4, ideal
para a conservação da azeitona em boas condições
microbiológicas, de sabor e consistência. O seu
processo de cura totalmente natural leva a que se
mantenham as variações originais na sua coloração,
que podem ir do castanho até ao preto passando pelo
sépia.
 O facto de ser, em esmagadora maioria, originária de
olivais tradicionais (normalmente não tratados com
produtos químicos), tem consequências positivas -
estar isenta de resíduos destes produtos. No
entanto, em anos agrícolas desfavoráveis do ponto
de vista climático é vulnerável ao ataque de insectos
(azeitona bichada).
Azeitona Preta Temperada
Azeitona Preta Temperada
(Argentina) Conjunto de temperos especiais em óleo, que dão
incomparável sabor à azeitona. Fornecida nos tipos Fargas, Empeltre e
Nevadilha
Azeitona Verde Arauco
Azeitona Verde Arauco
(Argentina) Natural, Azeitona Carnuda, a mais conhecida de paladar
saboroso, indicada para aperitivos e consagrada em fins culinários
diversos
Azeitona Verde Mazanilha
Azeitona Verde Mazanilha
(Argentina) Natural, similar à Gordal espanhola, um pouco menor, mas
com ótimo consumo e sabor.
Azeitona Verde Gordal
Azeitona Verde Gordal
(Espanha) Natural, Graúda e carnuda com caroço de porte médio, sabor
suave para aperitivos finos.
Azeitona Verde Recheada
Azeitona Verde Recheada
(Argentina) Natural recheada, de porte médio, sem sabor acentuado, sem
caroço, e fornecida já com recheio com pasta de pimentão
Azeitona Verde sem caroço
Azeitona Verde sem caroço
(Argentina) Natural, Graúda e carnuda, sabor suave para aperitivos finos,
sem caroço, para recheios diversos.

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História e benefícios das azeitonas

  • 2.
  • 3. Historia  Os Gregos e os Romanos, verdadeiros apreciadores e produtores de azeite, eram pródigos a descobrir-lhe aplicações.  Para além da sua utilização na cozinha, aplicavam o azeite como medicamento, unguento ou bálsamo, perfume, combustível para iluminação e impermeabilizante de tecidos. Mais tarde, a cultura do olival foi-se espalhando pela bacia do Mediterrâneo e, através das expedições marítimas dos Portugueses, acabou por chegar às Américas. Acabou por se espalhar um pouco por todo o mundo, onde as condições climatéricas lhe fossem favoráveis.
  • 4. A Oliveira e a Azeitona  Esta árvore de porte médio, raramente atinge os 6 metros de altura, gosta de sol e de clima seco (dificilmente resiste a temperaturas inferiores a 12ºC). Sendo muito resistente, ganhou a reputação de ser imortal. No entanto, precisa de cuidados: protecção de pragas, podas de 2 em 2 anos para permitir a entrada de sol nas copas, fertilização da terra e regas nos meses de Abril/Maio e Setembro/Outubro.  A apanha da azeitona realiza-se no Natal, entre Novembro e Janeiro.  O seu crescimento é lento. Nas condições mais favoráveis dá frutos ao fim de 5 anos após a sua plantação e só atinge o seu pleno desenvolvimento aos 20 anos. Dos 35 aos 150 anos atravessa a sua maturidade e encontra-se em plena produção. Depois dos 150 anos envelhece e o seu rendimento torna-se irregular.
  • 5. Processo  A palavra azeite vem do árabe Az + zait e quer dizer sumo de azeitona.  O azeite é o sumo decantado e purificado da azeitona.  A sua qualidade depende da combinação de factores ambientais (clima e solo), genéticos (variedade da azeitona) e agronómicos (técnicas de cultivo) e continua com todas as operações até ao seu envasilhamento.  A colheita do azeite era feita à mão. Estendiam-se mantas no chão, os homens subiam às árvores e soltavam as azeitonas que as mulheres apanhavam para cestos.
  • 6.  Outro método era o uso de varas que acabava por danificar a oliveira e os seus frutos.  Recentemente apareceu um gancho que ajudava a puxar as azeitonas mas a revolução deu-se com o aparecimento de máquinas que fazem vibrar as árvores libertando-as das azeitonas.  A selecção das azeitonas, a separação de ramos e impurezas são tarefas importantes.  É necessário transportar as azeitonas em caixas rígidas para o lagar. Os moinhos de pedra de outrora passaram a moinhos metálicos ajudados por prensas hidráulicas, centrifugadoras e máquinas que separam o azeite por percolação ou filtração selectiva.  Para se produzir um litro de azeite são precisos 6 quilos de azeitonas.
  • 7.  As azeitonas chegam ao lagar onde são limpas e lavadas. É recolhida uma amostra para o laboratório e faz-se a pesagem. O ideal é que a moenda seja feita nas 24 horas seguintes à chegada ao lagar.  As azeitonas são moídas e transformadas numa massa, passando depois à fase da termobatedura - batimento lento e contínuo da massa, seguido de aquecimento que ajuda as gotículas de azeite a unirem-se em gotas de maiores dimensões.  O azeite é extraído: separa-se a fase sólida (o bagaço) da fase líquida (azeite e águas ruças).  Esta operação pode ser feita por prensagem (método tradicional) ou por centrifugação (método moderno).
  • 8.  Depois o azeite deve ser filtrado, analisado e classificado por tipos antes de ser embalado. Todo o processo de armazenamento, transporte, engarrafamento e rotulagem é rigorosamente controlado.  O grau de acidez do azeite refere-se a um parâmetro químico que mede a proporção de ácidos gordos livres (ácido oleico).  O Azeite na Cultura Portuguesa  A oliveira, como árvore resistente à seca e de fácil adaptação aos terrenos pedregosos, é uma árvore padrão da agricultura portuguesa. ,  No século XIII as exportações de azeite assumiam bastante importância.
  • 9.  As regiões da Estremadura e do Alentejo são as primeiras a serem referidas nos forais no que respeita à produção olivícula. No final da Idade Média, as zonas com maior produção são Coimbra e Évora. Foi em Évora, em 1392, que se lavrou a primeira regulamentação do ofício do lagareiro e só no século XVI Coimbra e Lisboa lhe seguiram o exemplo.  Durante os séculos XV e XVI, o cultivo do azeite generalizou-se por todo o país.  A preocupação com a qualidade do azeite era notória, exigindo-se competência profissional dos executantes. Era uma produto essencial à subsistência e economia dos povos que o produziam e consumiam.  Entre 1580 e 1650, a recessão económica afectou a produção de azeite e criaram-se obstáculos à sua exportação para que este não faltasse. O desequilíbrio entre a oferta e a procura agrava-se com o rápido crescimento da cidade de Lisboa dando origem aos primeiros especuladores do ramo. São publicadas as primeiras leis que lhe tentam fixar o preço.
  • 10.  Os problemas de produção e comercialização do azeite, não tendo desaparecido, atenuaram-se com o desenvolvimento da agricultura e com o aperfeiçoamento dos canais de distribuição.  A oliveira e o azeite continuam a ocupar uma posição privilegiada na cultura do povo português.  O azeite dá trabalho a cerca de 400.000 portugueses. O esforço traduz-se actualmente numa produção da ordem das 40.000 toneladas anuais. A cultura do olival ocupa mais de 340 mil hectares de norte a sul do país e só no Alentejo existe cerca de 155 mil hectares de terra dedicada à produção de azeitona.  Trás-os-Montes, Beiras e Ribatejo também são regiões que possuem áreas menores de cultivo. Cada região tem as suas características próprias de solo e clima, variando também as espécies de oliveira plantada e os métodos de produção de azeite.
  • 11.  Para preservar estas diferenças foram criadas normas que regulamentam a forma de produção do azeite nas áreas protegidas.  Aparece o azeite DOP, azeite com Denominação de Origem Protegida, sendo 5 as regiões protegidas: Trás-os-Montes, Ribatejo, Norte Alentejano, Moura e Beira Interior. Para merecer esta designação o azeite tem de respeitar a variedade de azeitonas e o processo de fabrico típico da sua região.
  • 12. Na Saúde e na Gastronomia  É importante seleccionar um azeite de qualidade.  Quando é virgem e de baixa acidez, os seus benefícios para a saúde são imensos, sendo a melhor de todas as outras gorduras.  Rico em vitamina E e ácidos gordos monoinsaturados, o azeite favorece a mineralização óssea, combate o envelhecimento dos tecidos e órgãos em geral, contribui para o bom funcionamento da vesícula biliar e restante aparelho digestivo e ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, alguns
  • 13.  Resumindo, os efeitos benéficos do azeite sobre o organismo são:  Aparelho circulatório  Ajuda a prevenir a arteriosclerose e os seus riscos  Aparelho digestivo  Melhora o funcionamento do estômago e do pâncreas, o nível hepato-biliar e o nível intestinal  Pele
  • 14.  Efeito protector e tónico da epiderme  Sistema endócrino  Melhora as funções metabólicas  Sistema ósseo  Estimula o crescimento e favorece a absorção do cálcio
  • 15.  O povo diz: “A melhor cozinheira é a azeiteira” e os livros de receitas tradicionais portuguesas comprovam-no.  O azeite aparece em quase todas. Pode ser utilizado em cru - como tempero, em cozinhados - como ingrediente, bem quente - como meio de cozedura ou a frio - como agente conservador de enchidos e queijos.  O azeite marca definitivamente a cozinha regional. A sua aplicação dá sabor, aroma e cor, melhora a textura, transmite o calor, integra os alimentos e personaliza e identifica um prato.  A dieta mediterrânica é um dos padrões alimentares mais saudáveis do mundo, na qual abundam alimentos de origem vegetal (cereais, legumes e frutos), a carne é comida moderadamente, preferindo-se o peixe e ovos, o azeite é utilizado regularmente e o queijo e iogurtes são consumidos diariamente.
  • 16.  As azeitonas são o fruto da árvore conhecida com Oliveira, ou Olea Europaea.  “Olea” é a palavra latina para “petróleo”, reflectindo o alto teor de gordura das azeitonas, das quais 75% é ácido oleico, uma gordura monoinsaturada que consegue baixar os níveis de colesterol no sangue.  “Europaea” lembra-nos que as azeitonas são nativas da zona mediterrânica da
  • 17. As azeitonas não podem ser comidas directamente a partir da árvore, visto ser necessário um tratamento especial para reduzir a sua amargura natural.  Estes métodos de tratamento variam de acordo com a zona de cultivo, o sabor desejado, textura ou mesmo a cor a ser obtida.
  • 18.  Algumas azeitonas são colhidas ainda verdes, enquanto que outras amadurecem plenamente na árvore até atingirem uma cor negra.  Contudo, nem todas as azeitonas pretas que consumimos amadureceram na árvore, visto a exposição de azeitonas verdes ao ar, através de métodos específicos, e a consequente oxidação transformarem a cor verde para preta.
  • 19.  Para além da cor original da azeitona determinar as suas características finais, a cor é afectada por uma variedade de métodos de transformação a que as azeitonas são submetidas, incluindo fermentação, serem curadas em óleo ou água ou salmoura.  Estes métodos podem causar não só que a azeitona adquira uma cor preta, marrom, vermelha ou mesmo amarela, como também afectam a textura da pele, causando-a lisa e brilhante ou enrugada.
  • 20. Azeitonas de sal  Azeitonas de sal são originadas de uma forma de preparar as azeitonas na região do Algarve.  Como se sabe, este fruto não é doce, mas utilizado como petisco ou como tempero mas, para ser utilizado, tem primeiro que ser "curtido", ou seja, processado para lhe tirar o sabor amargo que tem quando apanhado da árvore.  Uma das formas de processar a azeitona é deixá-la de molho em água durante vários dias, mas no Algarve existe esta forma de a preparar em que se acrescenta sal de cozinha à água da curtimenta.
  • 21. Azeitonas de sal  Para a azeitona não ficar salgada, ela é depois passada por água a ferver, novamente posta de molho e finalmente temperada com ervas aromáticas.  Uma outra forma de consumir o fruto pode ser através de seu processamento em azeite de oliva, processo no qual o fruto passa por uma prensa a frio, dando origem ao sumo, originalmente mediterrâneo.  Na gastronomia portuguesa, a azeitona é principalmente utilizada como aperitivo, mas também utilizada como ingrediente de alguns pratos típicos, tais como o bacalhau à Gomes de Sá.
  • 22. Comercialização de azeitonas  No comércio, as azeitonas podem ser encontradas em conserva, vendidas enlatadas ou a granel, de várias formas, das quais seguem alguns exemplos: •Azeitona Verde Recheada • Azeitona Verde sem caroço • Azeitona picada • Pasta de azeitona • Azeitona Britada
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  • 25. Azeite  O azeite está disponível numa grande variedade de qualidades que reflectem o grau a que a azeitona foi processada.  O azeite extra-virgem é obtido a partir do óleo não refinado da primeira prensagem.  O azeite virgem também é derivado da primeira prensagem, mas tem um maior nível de acidez que o extra-virgem (bem como menos fitonutrientes e um sabor menos delicado).
  • 26. Quimicamente, a diferença entre o azeite extra-virgem e o azeite virgem está relacionada com a quantidade de ácido oleico livre, um dos marcadores para a acidez total. De acordo com as normas aprovadas pelo Conselho Oleícola Internacional, “virgem” pode conter até 2% de ácido oleico livre, enquanto que o “extra-virgem” pode conter até 0,8%. O azeite puro tem uma menor qualidade e é obtido a partir de prensagens posteriores.
  • 27.  Na região do Mediterrâneo, as azeitonas são indispensáveis no preparo de muitos pratos tradicionais. Em outros países prevalece a tendência de usá-las como condimento ou guarnição para saladas ou pizzas.  Antigamente o azeite de oliva era usado para cozinhar, na iluminação, em certos cosmésticos e em sabonete de alta qualidade.  Uma azeitona de tamanho médio contém aproximadamente 5 calorias quando verde e 9 calorias quando madura.
  • 28.  As azeitonas proporcionam quantidades razoáveis de ferro, cálcio e vitamina A.  O método de processamento de azeitonas varia muito de acordo com a região, mas os três principais processos industriais são o espanhol (com fermentação das azeitonas verdes), o norte-americano (que mergulha as azeitonas quase maduras em uma solução de ferro para obter a coloração preta), e o grego (que preserva o fruto totalmente maduro, quase preto).  Muitos dos métodos incluem o banho em solução de barrela para neutralizar o natural sabor amargo.
  • 29. Principais tipos de azeitona  A região mediterrânea é responsável por 95% da produção mundial de azeite, favorecida pelas suas condições climáticas, propícias ao cultivo das oliveiras, com sol e clima seco.  Azeitona Preta da Califórnia  Azeitona Preta Chilena  Azeitona Preta Empeltre  Azeitona Preta Fargas  Azeitona Preta Nevadilha  Azeitona Preta Portuguesa  Azeitona Preta Temperada  Azeitona Verde Arauco  Azeitona Verde Mazanilha
  • 30. Azeitona Preta da Califórnia (Argentina) Artificial semelhante à Arauco, é de consumo geral.
  • 31. Azeitona Preta Chilena (Chile) Natural, graúda e muito carnuda, com sabor acentuado e marcante para aperitivos finos.
  • 32. Azeitona Preta Empeltre Azeitona Preta Empeltre (Argentina) Natural, caroço médio e rico sabor para aperitivos diversos.
  • 33. Azeitona Preta Fargas Azeitona Preta Fargas (Argentina) Natural, muito apreciadas para pizza ou temperadas com óleo e especiarias.
  • 34. Azeitona Preta Nevadilha Azeitona Preta Nevadilha (Argentina) Natural, Azeitona de média para miúda, com pequeno caroço, similar à Empeltre (Argentina).
  • 36. Azeitona Preta Portuguesa • Azeitona Preta Galega - a azeitona galega é uma variedade exclusivamente portuguesa. Distingue-se facilmente dos outros tipos devido ao seu pequeno calibre, formato bicudo e sabor característico. • O seu processo de cura é totalmente natural; após a colheita é colocada em água à qual se vai adicionando sal até se atingir o teor indespensável à sua conservação. Devido à sua acidez natural dispensa, em circunstâncias normais, a adição de reguladores de acidez ou
  • 37. Azeitona Preta Portuguesa  Efectivamente, esta característica faz com que a salmoura (designação do líquido de conservação) atinja naturalmente um PH de cerca de 3,5 a 4, ideal para a conservação da azeitona em boas condições microbiológicas, de sabor e consistência. O seu processo de cura totalmente natural leva a que se mantenham as variações originais na sua coloração, que podem ir do castanho até ao preto passando pelo sépia.  O facto de ser, em esmagadora maioria, originária de olivais tradicionais (normalmente não tratados com produtos químicos), tem consequências positivas - estar isenta de resíduos destes produtos. No entanto, em anos agrícolas desfavoráveis do ponto de vista climático é vulnerável ao ataque de insectos (azeitona bichada).
  • 38. Azeitona Preta Temperada Azeitona Preta Temperada (Argentina) Conjunto de temperos especiais em óleo, que dão incomparável sabor à azeitona. Fornecida nos tipos Fargas, Empeltre e Nevadilha
  • 39. Azeitona Verde Arauco Azeitona Verde Arauco (Argentina) Natural, Azeitona Carnuda, a mais conhecida de paladar saboroso, indicada para aperitivos e consagrada em fins culinários diversos
  • 40. Azeitona Verde Mazanilha Azeitona Verde Mazanilha (Argentina) Natural, similar à Gordal espanhola, um pouco menor, mas com ótimo consumo e sabor.
  • 41. Azeitona Verde Gordal Azeitona Verde Gordal (Espanha) Natural, Graúda e carnuda com caroço de porte médio, sabor suave para aperitivos finos.
  • 42. Azeitona Verde Recheada Azeitona Verde Recheada (Argentina) Natural recheada, de porte médio, sem sabor acentuado, sem caroço, e fornecida já com recheio com pasta de pimentão
  • 43. Azeitona Verde sem caroço Azeitona Verde sem caroço (Argentina) Natural, Graúda e carnuda, sabor suave para aperitivos finos, sem caroço, para recheios diversos.