O documento descreve um personagem de um Auto da Barca do Inferno chamado Frade, pertencente ao clero, que leva uma vida mundana contrária aos seus votos religiosos e é condenado ao Inferno por sua má consciência, apesar de tentar usar sua condição religiosa como argumento de defesa. O percurso cénico do Frade é de ir e voltar entre as barcas do Diabo e do Anjo até acabar entrando na barca do Diabo rumo ao seu destino, o Inferno.