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AULA 19
OC 06
O NACIONALISMO
DO SÉCULO XIX
OBJETIVO
-CONHECER O PROCESSO DE FORMAÇÃO OU DE UNIFICAÇÃO
DO ESTADO ITALIANO E ALEMÃO.
SUMÁRIO
1. A UNIFICAÇÃO ITALIANA.
2.A UNIFICAÇÃO ALEMÃ.
3.CONCLUSÃO
4. VERIFICAÇÃO.
.
1. UNIFICAÇÃO ITALIANA
1.1. Antecedentes.
-Vários Estados entregue a monarcas
Estrangeiros:
-Reino Sardo-Piemontês: sob o comando
dos Savoia, família Italiana;
-Reino Lombardo-Veneziano: sob
domínio da Áustria;
-Estados Pontifícios: da Igreja e governados
pelo Papa;
-Reino das Duas Sicílias: Nápoles e Sicília
entregues aos Bourbons, da França;
-Ducados de Parma, Módena e
Toscana: gerência da Áustria.
1.2. Sociedades secretas
-Surgimento com o objetivo de unificar e
implantar ideias liberais;
-Carbonários: união de republicanos e
monarquistas para a expulsão dos
austríacos e contrários à
Intolerância religiosa;
-Reuniam em cabanas de Carvoeiros;
- Difusão limitada de suas ideias, apenas
para pequenos grupos;
1.3.LEVANTES: reino das Duas Sicílias contra
FERNANDO II e o obrigou governar com uma
Constituição;
-Piemonte: Rei Carlos Alberto declarou
guerra à Áustria; derrotado, renunciou
em favor de seu filho Vitor Emanuel II. Rei Fernando II das Duas Sicílias
Rei Carlos Alberto
-Destaque para Giuseppe Mazzini,
líder genovês republicano, que fundou
a Jovem Itália;
- É considerado o Profeta da Unificação;
-Vencido pelos austríacos, refugiou-se em Londres;
-Jovem Itália: organização paramilitar com
objetivos de unidade, liberdade, Independência
e criação de uma república democrática.
- Em 1848, durante a Primavera dos Povos, MAZZINI
esteve a frente de uma curta República de Roma, derrotada.
-Mazzini advogava a formação dos Estados Unidos da Europa, como
consequência natural da unificação italiana. Sua ideia antecedeu em um
século a formação da União Europeia
-Em 1852: unificação conduzida no Reino
Sardo-Piemontês pelo CONDE DE CAVOUR
(Camilo Benson);
-Incentivo do desenvolvimento da região
pelo comércio e indústria;
-Ideais nacionalistas concentrados nos
grandes proprietários, intelectuais e
proletariado.
-RISORGIMENTO: Movimento de união do
proletariado urbano à média burguesia
que queria um governo democrático (Re-
pública)
Norte da Itália: queria uma Monarquia
progressista de Piemonte-Sardenha.
-Corrente religiosa: queria a unificação
em torno do Papa Pio IX (havia negado
aos austríacos passagem pelas terras
da Igreja no levante camponês da Sicília).
-CAVOUR enviou tropas para
apoiar os franceses na Guerra
da Crimeia – Rússia versus
França e Inglaterra (1854 a 1856).
Motivo: desejo expansionista
russo de dominar o Mar Negro.
Iniciou-se com a invasão da
Turquia pelo Czar Nicolau I, sob
o pretexto de proteger cristãos.
-GRANDE CERCO A SEBASTOPOL: morte
de mais de cem mil (cólera e frio).
-Rússia contida; Império Turco manteve sua
integridade; Mar Negro desmilitarizado e
projeção da França.
1856: novo acordo de CAVOUR com a França:
apoio de Napoleão ao PIEMONTE no caso do
conflito com a Áustria (condatos de Nice e
Savoia com a França e região Lombárdio –
Veneziana com Piemonte).
- A Áustria invade o Piemonte, perde a
guerra e Napoleão III assinou com
a Áustria o Armistício de Vilafranca,
que manteve Veneza mas perde Lombardia
para o Reino de Piemonte.
-Ducados de Toscana, Módena e Parma:
optaram pelo rei Vitor Emanuel II.
-Ducados de Nice e Savoia: em 1860 após
um plebiscito aderiram à França.
-Reino das Duas Sicílias: revolta contra o
rei Francês Francisco II e desejo de se unir
ao Piemonte.
-GIUSEPPE GARIBALDI (herói de dois
Mundos): republicano, com os seus
seguidores Camisas Vermelhas, aju-
daram CAVOUR a atacar o Reino das
DUAS SICÍLIAS: fuga do Rei Francisco II;
-Em 1861, na cidade de Turim, o rei
VITOR EMANUEL II foi aclamado Rei da
Itália, mesmo sem Veneza e estados
papais.
- A região de Veneza: anexada em 1866
na guerra da Prússia contra a Áustria.
-Não anexados: Estados Papais e as regiões de Trentino,
Ístria e Porto de Trieste (Territórios Irridentos) anexados
após Primeira Grande Guerra.
-Em 1870: anexação de Roma com a
saída da guarda militar de Napoleão;
- Oferta ao Papa Pio IX uma indenização que
não foi aceito. O Papa se declarou prisioneiro.
-Questão Romana só resolvida em 1929,
Com o Tratado de Latrão, criando o ESTADO
DO VATICANO, já com BENEDITO MUSSOLINI.
2. UNIFICAÇÃO ALEMÃ
2.1. Antecedentes.
Congresso de Viena:39 estados independentes
Representação: Dieta (assembleia política onde se
discutiam vários assuntos e se reuniam diversas
categorias sociais escolhidas pelo imperador) presidida
pela Áustria
-Ambição da Áustria: unificação de tudo.
-Ambição da Prússia: formar a Alemanha sem a Áustria
(antiliberal, poucos alemães e povos diversos como
croatas, sérvios, húngaros ,romenos e italianos do reino
lombardo- veneziano, além de outros)
-Início do Século XIX: Economia agrícola/
Nobreza Rural (JUNKERS) compradores de
terras dos pequenos proprietários
busca de trabalho nas cidades
Industrialização/ Operários.
JUNKERS: grupo da nobreza rural preso
preso a hábitos feudais que teve seus
lucros abalados com o fim da escravidão.
Era contrário ao liberalismo e à monarquia
constitucional.
-Industrialização alimentada pelo carvão
vindo da região do RUHR, originando uma
classe abastada.
-Interesse no término de barreiras.
-Comércio prejudicado haja vista o excesso
de moedas (mais de cem).
2.2. ZOLLVEREIN (1834)
-Unificação alfandegária (aduaneira e comercial)
do norte da Alemanha com padronização de pe-
sos e medidas, moeda única e a unificação de
taxas alfandegárias.
-Facilitou a circulação de mercadorias;
- fomentou o comércio e a indústria;
-estimulou o transporte ferroviário entre os estados.
-Liderança da Prússia e exclusão da Áustria.
- Criação do Reichsbank e livre cambismo na Alemanha:
auxiliou no crescimento do capitalismo;
Áustria: base econômica agrícola
2.3 AÇÕES PARA A UNIFICAÇÃO
-Espera por um governo constitucional;
-MONARCA FREDERICO GUILHERME IV: 1847- acordo
com liberais/verbas para a ferrovia troca assembleia e
votação de diversos assuntos com o parlamento eleito
pelo povo.
Maioria liberal: dissolvida.
1848 - 1º MOVIMENTO DE UNIFICAÇÃO NA
PRÚSSIA.
-Motivo: crise na agricultura;
liderança da Prússia com a criação de
uma bandeira, representando o liberalismo
e a unificação alemã.
-Parlamento de Frankfurt ofereceu o título
de Imperador da Alemanha ao rei Frederico
Guilherme IV.
-Recusa: temor reação da Áustria.
-Dissolução do Parlamento.
-Nobreza conservadora dos Estados Alemães queriam monarquia
absolutista.
A unificação passa a ser conduzida pelos
monarquistas. Ela atenderia:
aos grandes industriais; aos radicais da
média burguesia que queriam uma Repúbli-
ca e à classe operária seguidora do marxismo.
-Com sua morte em 1861 subiu ao trono Gui-
lherme I, seu irmão, que nomeou Otto Von
Bismark como primeiro ministro.
Este acreditava que a unificação da Alemanha só
se daria pela força.
Por isso, organizou um exército eficiente
e disciplinado dizendo: “os grandes problemas
de hoje não se resolvem com discursos (...) nem
com votos da maioria, mas com sangue e ferro”.
-Por suas ações rigorosas, recebeu o cognome
de CHANCELER DE FERRO.
2.4. ETAPAS DA UNIFICAÇÃO
2.4.1 A GUERRA DOS DUCADOS DO ELBA
-Ducados de SCHLESWIG e HOLSTEIN tutelados
pela Dinamarca.
Com a morte do rei da Dinamarca esses
ducados queriam a independência. A Áustria
foi convidada para lutar contra a Dinamarca
com a promessa de receber Schleswig, mais,
ao serem ocupados pelos prussianos, Bismark
não cumpriu a promessa.
2.4.2. GUERRA DAS SETE SEMANAS (1866)
-provocação da Áustria para a guerra;
-apoio da Itália e França neutra;
-Áustria obrigada a declarar a guerra
à Prússia.
-Derrota austríaca em duas frentes: uma com
a Prússia e outra com a Itália.
-1866: batalha de Sadowa/ paz com a Prússia
que anexou os ducados de Schleswig e Holstein,
Hanover e Frankfurt.
-A Itália ganhou Veneza da Áustria.
-Confederação Germânica dissolvida.
1867: Confederação Germânica do Norte com
a Prússia e cidades livres. Liderança de Guilher-
me I.
-Prússia protestante e Principados também protestantes.
-ao sul principados católicos com a França.
2.4.3. A GUERRA FRANCO-PRUSSIANA-1870
Pretexto: trono da Espanha vago;
LEOLPODO I-primo DE GUILHERME- candidato
ao trono/ NAPOLEÃO III não aceita e enviou um
um embaixador à PRÚSSIA/
-BISMARK alterou a resposta de GUILHERME I/
-considerada insulto essa resposta ,
- DECLARAÇÃO DE GUERRA/ Vitória da PRÚSSIA
em SEDAN e queda IMPERADOR.
-EM janeiro de 1871, no palácio de VERSALHES,
GUILHERME I é proclamado Imperador da Alemanha;
-KAISER DO II REICH.
TRATADO DE FRANKFURT/União dos Principados
do norte e do sul.
UNIFICAÇÃO ALEMÃ FINAL
3. CONCLUSÃO
-Nos grandes impérios, como o austríaco, o otomano e o
russo, que abrangiam grandes nacionalidades, os
movimentos revolucionários tendiam para o separatismo.
-Nos territórios marcados pela divisão política, mas
constituídos de povos com tradições culturais e uma
história comum, como a Itália e a Alemanha, a unificação
conseguiu se impor.
-Esses dois países foram os únicos da Europa Ocidental
que não conseguiram unificar-se como Estado-nação na
Idade Moderna. O desfecho se deu apenas na segunda
metade do século XIX.
-A Alemanha, após a vitória com a França, nasceu como
uma potência militar expansionista, iniciando o caminho
que a conduziria, no século XX, às duas guerras mundiais.
4. 2ª VERIFICAÇÃO
TEXTO PARA A 1ª QUESTÃO (PUCCAMP 2005)
Estrangeiro é quem
mudou de país
mudou de paisagem
e fez da viagem
um modo de estar.
Quem deixou para trás
o que tinha pela frente.
Quem era igual
e se tornou diferente.
Estrangeiro é quem
mudou por inteiro:
de ares, de amigos
E de até de dinheiro.
(Alberto Martins. "A Floresta e
o estrangeiro". São Paulo:
Companhia das Letrinhas, 2000. p. 6-7)
Responda:
No final do século XIX, a imigração
europeia para o Brasil estava
relacionada ao processo de unificação
da Itália e Alemanha. O movimento
pela unificação desses dois países foi
conduzido, sobretudo, por grupos
políticos que
defendiam, a um só tempo, o :
a) socialismo e o nacionalismo.
b) socialismo e o republicanismo.
c) liberalismo e o socialismo.
d) liberalismo e o nacionalismo.
e) comunismo e o republicanismo.
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES.
(PUCSP 2006 adaptada) Considere os textos a seguir, que se referem a
dois momentos distintos da história alemã: respectivamente, à
unificação do Estado nacional, no século XIX, e ao período nazista, no
século XX. "O próprio Bismarck parece não ter-se preocupado muito com
o simbolismo, a não ser pela criação de uma bandeira tricolor, que unia
a branca e preta prussiana com a nacionalista liberal preta, vermelha e
dourada (...).“ Eric Hobsbawn. "A invenção das tradições". Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1984, p. 281)
"Hitler escreve a propósito da bandeira: 'como nacional-socialistas,
vemos na nossa bandeira o nosso programa. Vemos no vermelho a ideia
social do movimento, no branco a ideia nacionalista, na suástica a nossa
missão de luta pela vitória do homem ariano e, pela mesma luta, a
vitória da ideia do trabalho criador que como sempre tem sido, sempre
haverá de ser antissemita." Wilhelm Reich. "Psicologia de massas do
fascismo". São Paulo: Martins Fontes, 1988, p. 94-5
2. Sobre os processos e períodos históricos mencionados acima, pode-se
dizer que:
( ) o nazismo chegou ao poder por meio de um golpe militar, em 1933,
e criou o Terceiro Império ("Reich"), iniciando um período de forte
expansão e anexação territorial, que se manteve mesmo após sua
derrota na Segunda Guerra Mundial.
( ) a unificação ocorreu em 1848, na chamada "Primavera dos Povos",
quando trabalhadores se rebelaram contra a fragmentação política da
Confederação Germânica e se aliaram à Áustria para conseguir a
unidade nacional alemã.
( ) o nazismo foi derrotado ao final da Segunda Guerra Mundial, em
1945, quando a Alemanha foi repartida entre os vencedores e sua
capacidade de produção industrial foi destruída para que se tornasse
um país agrícola, o "celeiro da Europa".
( ) a unificação envolveu diversos conflitos e fez nascer, em 1871, sob
comando prussiano, o Segundo Império ("Reich"), iniciando um período
de acelerada expansão econômica e militar alemã, que durou até a
Primeira Guerra Mundial.
3. A composição das duas bandeiras (alemã e nazista) a que os textos se
referem presta-se, nos dois casos, a:
( ) representar o caráter socialista do Estado alemão moderno, daí a
presença do vermelho nas duas bandeiras.
( ) identificar o projeto político vitorioso e dominante com o conjunto
da sociedade e com o Estado alemão.
( ) defender a paz conquistada após os períodos de guerra, daí a
presença do branco nas duas bandeiras.
( ) valorizar a diversidade de propostas políticas existentes,
caracterizando a Alemanha como país democrático e plural
( ) demonstrar o caráter religioso, cristão e antirracista do Estado
alemão, daí a presença do preto nas duas bandeiras.
4. (FUVEST 95) "Fizemos a Itália, agora temos que fazer os italianos".
"Ao invés da Prússia se fundir na Alemanha, a Alemanha se fundiu na
Prússia". Estas frases, sobre as unificações italiana e alemã:
a) aludem às diferenças que as marcaram, pois, enquanto a alemã foi
feita em benefício da Prússia, a italiana, como demostra a escolha de
Roma para capital, contemplou todas as regiões.
b) apontam para as suas semelhanças, isto é, para o caráter
autoritário e incompleto de ambas, decorrentes do passado fascista, no
caso italiano, e nazista, no alemão.
c) chamam a atenção para o caráter unilateral e autoritário das duas
unificações, imposta pelo Piemonte, na Itália, e pela Prússia, na
Alemanha.
d) escondem suas naturezas contrastantes, pois a alemã foi autoritária
e aristocrática e a italiana foi democrática e popular.
e) tratam da unificação da Itália e da Alemanha, mas nada sugerem
quanto ao caráter impositivo de processo liderado por Cavour, na Itália,
e por Bismarck, na Alemanha.
5. (FUVEST 91) "Desde a 0h de hoje (20h de ontem em Brasília), existe
uma só Alemanha. O hasteamento da bandeira alemã de 75 metros no
mastro de 45 metros de altura em frente ao Reichstag, prédio do
Parlamento, em Berlim, no primeiro minuto deste dia 03, selou a
anexação da Alemanha Oriental pela Ocidental.
A praça da República, onde fica o Reichstag, estava totalmente tomada.
Centenas de milhares de alemães cantaram em coro a canção da
Alemanha, hino nacional, para celebrar o fim da divisão do país".
(FOLHA DE S. PAULO, Quarta-feira, 03 de outubro de 1990)
A notícia anterior refere-se à recente reunificação da Alemanha, que
"simboliza a conclusão de uma etapa marcada pela divisão do mundo
em blocos geopolíticos desenhados por duas superpotências". No
século XIX, a unificação alemã também foi o principal objetivo da ação
política de Bismarck, que, para concretizá-la em 1871, combateu:
a) Espanha, Prússia e Áustria. d) Prússia, Inglaterra e Holanda.
b) França, Inglaterra e Espanha. e) Dinamarca, Áustria e França.
c) Dinamarca, Rússia e Itália.
6.(UNESP 91) O desmonte do muro que dividia a cidade de Berlim e o
acordo sobre a reunificação alemã são fatores relevantes para a
construção de uma nova Europa. No entanto, a fundação do Estado
moderno alemão remonta ao século XIX e se relaciona com a:
a) cooperação abrangente entre a Prússia e a União Soviética.
b) multiplicação das taxas alfandegárias, a revogação da Liga Aduaneira,
a aliança franco-prussiana e a ação do Papa.
c) cooperação pacífica, duradoura e estável entre todos os Estados da
Europa.
d) conhecida e inevitável neutralidade alemã na disputa de mercados.
e) reorganização do exército prussiano e com o despertar do
sentimento nacionalista de união.
7. (MACKENZIE 96) "Em 18 de março a insurreição estourou (...),
não esperava mais lhe dar sinais de vida. Durante dois meses vivi
na fornalha (...)“ (Émile Zola - carta a Paul Cézanne)
"Foi a primeira revolução proletária, o primeiro ensaio da ditadura
do proletariado“ (Horácio Gonzáles )
O acontecimento do século XIX a que se referem as citações acima
é:
a) o 18 Brumário de Luís Bonaparte.
b) a Revolução Francesa.
c) o Ensaio Geral.
d) a Comuna de Paris.
e) a Revolução de 1848.
8. (UFV 96) A unificação política da Itália, ocorrida na segunda metade
do século XIX, foi um processo tardio, considerando o contexto histórico
europeu. Sobre esta unificação é CORRETO afirmar que ela:
a) possibilitou a sua participação na corrida colonial, envolvendo-a no
domínio do mercado internacional juntamente com a Inglaterra e a
França.
b) contribuiu em parte para romper o equilíbrio político-militar que, a
partir do Congresso de Viena, foi estabelecido entre as nações
europeias.
c) acarretou o desenvolvimento do capitalismo a partir de um intenso
surto de industrialização que se estendeu por todo o seu território.
d) permitiu o reatamento das relações político-diplomáticas com o
Vaticano e a garantia do direito de liberdade religiosa aos cidadãos.
e) impediu o surgimento de fluxos de emigração de camponeses para
o Continente Americano, através da implantação de uma política de
fechamento das suas fronteiras.
9. (Mackenzie 96) A unificação política da Alemanha (1870-1871) teve
como consequências:
a) a ruptura do equilíbrio europeu, o revanchismo francês, a
revolução industrial alemã e política de alianças.
b) enfraquecimento da Alemanha e miséria de grande parte dos
habitantes do sul, responsável pela onda migratória do final do século
XIX.
c) a anexação da Alsácia e Lorena, o empobrecimento do Zollverein e
retração do capitalismo.
d) corrida colonial, revanchismo francês, o enfraquecimento do Reich
e anexação da Áustria.
e) o equilíbrio europeu, a aliança com a França, a formação da união
aduaneira e a Liga dos Três Imperadores.
10. (UECE 96) As unificações alemã e italiana, em 1860/1871,
aconteceram, segundo os historiadores, a partir da chamada "via
prussiana". Isto significa que:
a) Foram realizadas de cima para baixo, isto é, a partir de uma
aliança entre a burguesia e a aristocracia.
b) As mudanças ocorridas naqueles países correspondiam às
expectativas plenas dos trabalhadores.
c) As mudanças foram feitas de baixo para cima, isto é, a partir de
uma aliança entre setores populares e setores intelectuais da classe
média.
d) As transformações políticas na Itália e na Alemanha se verificaram a
partir de intervenções de potências estrangeiras, especialmente da
Prússia.
11. (CESGRANRIO 91) Os movimentos nacionais, na Alemanha e na
Itália, na 2ª metade do século XIX, além das diferenças políticas têm
como objetivo a:
a) unidade política e econômica como requisito para o
desenvolvimento capitalista através do fortalecimento do Estado e da
integração geográfica dos mercados.
b) independência econômica frente à intervenção econômica inglesa
com a manutenção de estruturas de produção medievais.
c) valorização do arianismo como instrumento de recuperação do
homem germânico e italiano e criador do "espaço vital".
d) construção de um estado forte inspirado nos modelos orientais
como base política para a recuperação da posição que Itália e Alemanha
haviam ocupado no final do século XVIII.
e) manutenção de uma política de proteção territorial contra os
interesses franceses resultantes da expansão napoleônica assentados
numa perspectiva política conservadora.
12. (CESGRANRIO 97) Assinale a opção que apresenta uma afirmativa
correta sobre o processo de unificação da Alemanha (1871) e da Itália
(1870):
a) Na Itália, a proclamação da República por Giuseppe Garibaldi, líder
do movimento carbonário e republicano, estabilizou economicamente o
país, permitindo a fixação das fronteiras internacionais italianas e sua
unificação interna.
b) Na Itália, com o apoio do Papa Pio IX, o movimento unificador
difundiu-se a partir da cidade de Roma, sendo contrário aos interesses
econômicos da burguesia do Piemonte e do norte do país.
c) Na Alemanha, Bismarck implementou a unificação com a ajuda
econômica e militar do Império Austríaco, opondo-se à política
separatista da Prússia de Guilherme I.
d) A criação da União Alfandegária (Zollverein) entre os estados
alemães desenvolveu a industrialização e a economia da Confederação
Germânica, culminando na unificação política com a criação do Segundo
Reich (império) Alemão.
13. (UFF 97) No final da chamada "era napoleônica", derrotado o
imperador francês em 1815, tornou-se possível a recomposição das
forças sociais e políticas ligadas ao Antigo Regime, em boa parte do
continente europeu. Nada disso deteve, porém, a onda revolucionária e
o surgimento de revoltas, a partir de 1820 até 1848. Na Itália, por
exemplo, coube a uma sociedade secreta a elaboração de um programa
político "contra as tiranias", cuja grande meta era a unificação da nação
italiana e o triunfo dos princípios liberais.
Assinale a opção que identifica corretamente os revolucionários
anteriormente mencionados:
a) Pedreiros-livres
b) Cristãos-novos
c) Maçons
d) Carbonários
14. (Uff 97) À época de Bismarck (1871 -1890) associam-se alguns
elementos que vieram a reforçar o capitalismo industrial e financeiro na
Alemanha recém-unificada. Assinale a opção que contém referências
vinculadas ao momento político mencionado.
a)Vitória dos cristãos-sociais mais moderados ao impor reformas do
sistema de trabalho na década de 1880, greve dos mineiros do Ruhr,
emigração maciça para o continente americano, imposição do livre
comércio de importação e exportação em 1879.
b)"Zollverein" ou união aduaneira alemã, abolição do regime político
federal no Império Alemão, diminuição da influência dos Junkers
prussianos, dissolução da Aliança do Centeio e do Aço.
c)Unificação monetária alemã e fundação do "Reichsbank", extensão
das ferrovias, desaparecimento de numerosas pequenas empresas após a
crise financeira de 1873, imposição do protecionismo alfandegário em
1879.
d)Financiamento de seguros sociais pelo "Reichsbank" para aliviar
tensões, condução a um período de paz social através da unidade alemã,
privatização das ferrovias, entrada da Alemanha na corrida colonial ao
anexar a Etiópia.
15. (UERJ 98) “O dia 12 de setembro de 1990 marcou o fim da Segunda
Guerra Mundial: a Alemanha, vencida há quarenta e cinco anos,
dividida e colocada sob a tutela de seus vencedores, encontrou através
de sua unificação a sua soberania plena e completa. A última unidade
alemã tinha sido proclamada em 1871, na galeria dos espelhos do
palácio de Versalhes, depois de uma guerra vitoriosa contra a França.”
("Adaptado de Le Monde", 13/09/90)”. As conjunturas históricas
indicadas no texto acima representam aspectos diferenciados.
Os dois momentos de unificação, no entanto, transformaram a
Alemanha em:
a) um Estado unitário, com uma representação classista de
deputados
b) uma potência central, com um papel decisivo no equilíbrio de
poder europeu
c) uma república federal, com um regime parlamentar e uma
constituição liberal
d) uma nação democrática, com suas instituições liberais ampliadas
do oeste para o leste
16. (UEPG 2001) Na Europa, na primeira metade do século XIX, surgiram
ideias nacionalistas, como afirmação dos princípios liberais aplicados à
nação, entendida como um conjunto de indivíduos dotados de
liberdades naturais e unidos por interesses e idioma comuns,
constituindo uma "individualidade política" com direito a
autodeterminação. Na segunda metade desse século, o panorama
político europeu caracterizou-se pela política das nacionalidades, e
nesse contexto ocorreram as unificações da Itália e da Alemanha.
Sobre a unificação da ltália, assinale o que for correto
(01)A ideia de unificação partiu das zonas de crescente
desenvolvimento industrial, correspondendo basicamente aos
interesses de setores da burguesia, desejosos de constituir um amplo
mercado nacional para seus produtos.
(02) O processo de unificação se desenvolveu no sentido norte/sul,
a partir do Reino do Piemonte-Sardenha.
(04) O movimento nacionalista de Mazzini foi derrotado em 1830,
mas recuperou força em 1849, com a fundação da República Romana.
(08) O caráter popular e a radicalização dos movimentos de
unificação nos anos de 1848 e 1849 levaram a burguesia a retirar o seu
apoio, o que favoreceu a contra-revolução.
(16) Concluído o processo de unificação, dois importantes problemas
permaneceram: a Questão Romana - recusa de Pio IX e seus sucessores
em aceitar a perda de seus territórios - e a existência de minorias
italianas fora do território unificado.
17. (UEL 99) As Unificações Italiana e Alemã alteraram profundamente o
quadro político da Europa na Século XIX, rearticulando um equilíbrio de
forças que resultaria na
a) Primeira Guerra Mundial.
b) Revolução dos Cravos.
c) Guerra Civil Espanhola.
d) Revolta dos Cipaios.
e) Segunda Guerra Mundial.
18. (UFRN 99) Sobre a unificação alemã o séc. XIX, MARIONILDE
MAGALHÃES afirma:
“Desde o final do século XVIII, a criação de inúmeras associações resultou
num determinado patriotismo cultural e popular, num território dividido em
estados feudais dominados por uma aristocracia retrógrada. Tais
associações se dirigem à nação teuta, enfatizando o idioma, a cultura e as
tradições comunitárias, elementos para a elaboração de uma identidade
coletiva, independentemente do critério territorial. E, de fato, esse
nacionalismo popular, romântico-ilustrado (uma vez que pautado no
princípio da cidadania e no direito à autodeterminação dos povos),
inspirará uma boa parcela dos revolucionários de 1848. Mas não serão eles
a unificar a Alemanha. Seus herdeiros precisarão aguardar até 1871,
quando Bismarck realiza uma revolução de cima, momento em que, em
virtude do poderio econômico e da força militar da Prússia, a Alemanha se
unifica como Estado forte, consolidando-se a sua trajetória rumo à
modernização.” [adaptação] MAGALHÃES, Marionilde D. B. de. A
REUNIFICAÇÃO: enfim um país para a Alemanha? Revista Brasileira de
História. São Paulo: ANPUH/Marco Zero, v.14, n.28. 1994. p.102.
Tendo-se como referência essas considerações, pode-se concluir que
a)o principal fator que possibilitou a unificação alemã foi o
desenvolvimento econômico e social dos Estados germânicos, iniciado
com o estabelecimento do Zollverein - liga aduaneira que favoreceu os
interesses da burguesia.
b)a unificação alemã atendeu aos interesses de uma aristocracia rural
desejosa de formar um amplo mercado nacional para seus produtos,
alicerçando-se na ideia do patriotismo cultural e do nacionalismo
popular.
c)Na Alemanha, a unificação nacional ocorreu, principalmente, em
virtude da formação de uma identidade coletiva baseada no idioma, na
cultura e nas tradições comuns.
d)na Alemanha, a unificação política pôde ultrapassar as barreiras
impostas pela aristocracia territorial, que via no desenvolvimento
industrial o caminho da modernização.
19. (G1 - uftpr 2008) A Itália foi uma nação que se unificou tardiamente, na
segunda metade do século XIX. Levando em conta os fatores históricos
desse processo, é INCORRETO afirmar que:
a)as determinações do Congresso de Viena (1814 - 1815) assinalaram a
divisão da Itália em sete Estados submetidos parcialmente à ocupação
austríaca.
b)o norte da Península Itálica era industrializado, com investimentos nos
setores mecânicos e ferroviários, na instalação de companhias de créditos
e no estabelecimento de bancos e redes comerciais.
c)após a unificação, a burguesia do sul da Península Itálica promoveu um
desenvolvimento capitalista a partir de um intenso surto de
industrialização.
d)interessava à burguesia do norte da Península Itálica superar todos os
obstáculos que emperravam o crescimento capitalista. A Península Itálica,
dividida em vários reinos, apresentava diversas leis e impostos que
retardavam a livre circulação das mercadorias.
e) no norte da Península Itálica se evidenciou a formação de uma
burguesia industrial interessada em fortalecer os empreendimentos
capitalistas, combatendo o domínio das forças conservadoras.
20. (UFPEL 2000) Leia o texto a seguir:
"Com a crescente expansão da industrialização do continente europeu, a
partir de 1830, os pequenos Estados italianos e alemães sentiram a
necessidade de promover uma centralização, com o objetivo de
conseguir equiparar-se às grandes potências, principalmente França e
Inglaterra. Ainda politicamente fracas, nem a burguesia italiana nem a
alemã tinham condições de assumir a direção do governo. Por isso,
aceitavam a monarquia constitucional, desde que o Estado incentivasse
o progresso econômico. Acreditavam que só assim poderiam chegar à
centralização política, sem passar necessariamente por mudanças
estruturais que colocassem em perigo sua posição de classe
proprietária.“ (PAZZINATO, Alceu Luiz; et alii. "História Moderna e
Contemporânea". São Paulo: Ática, 1993, p. 186.)
O texto está relacionado com:
a) as "trade-unions", ou uniões operárias, que inicialmente eram
entidades de auxílio mútuo, fortemente assistencialistas, preocupadas
em ajudar trabalhadores com dificuldades econômicas e reivindicar
melhores condições de trabalho.
b) o socialismo utópico, assim chamado por acreditar na organização
comunista das sociedades, sem lutas de classe, através de reformas
pacíficas e graduais.
c) o socialismo científico, que criticava o capitalismo dominante,
propondo a organização de uma sociedade comunista, necessariamente
pela luta de classes.
d) o movimento cartista, em que os trabalhadores ingleses
promoveram agitações de rua e apresentaram ao Parlamento
reivindicações como: representação igual para todas as classes, sufrágio
universal restrito para os homens aos vinte e um anos, etc.
e) o nacionalismo, na prática representado pela unificação da Itália e
da Alemanha, o qual defendia a luta dos povos ligados por laços étnicos,
linguísticos e culturais, pela sua independência como nação.
21.(UFG 2006) A unificação italiana, no final do século XIX, ameaçou a
integridade territorial da Igreja. Esse impasse resultou
a) no reforço dos sentimentos nacionalistas na Itália, provocando a
expropriação das terras da Igreja.
b) no envolvimento da Igreja em lutas nacionais, criando
congregações para a expansão do catolicismo.
c) na adoção de atitudes liberais pelo Papa Pio IX, como forma de
deter as forças fascistas.
d) na assinatura do Tratado de Latrão, em 1929, quando Mussolini
criou o Estado do Vaticano.
e) no "Risorgimento", processo em que segmentos ligados à Igreja
defenderam a Itália independente.
22. (UECE 2008) O Movimento das Nacionalidades traz em si a
concepção de Nacionalismo e reafirma os princípios liberais aplicados à
ideia de Nação. Ao ressaltar elos étnicos, lingüísticos e culturais, criam o
arcabouço ideológico de algumas unificações europeias. Dos países
unificados, no século XIX, destacam-se:
a) a Itália e a Alemanha.
b) a Rússia e a Inglaterra.
c) a Áustria e a França.
d) a Prússia e a Suíça.
23. (UFRS 2007) A Unificação Alemã, habilmente arquitetada por Otto
Von Bismarck, realizou-se em torno de guerras bem-sucedidas contra
potências vizinhas.
Assinale a alternativa correta em relação às motivações e aos
acontecimentos que desencadearam esse processo de unificação:
a) O processo de unificação alemã contou com o apoio da França,
que, acossada pela supremacia britânica, via no novo Estado um
importante aliado na corrida imperialista.
b)A fragmentação política obstaculizava o pleno desenvolvimento
comercial e industrial da região. A unificação promoveria um mercado
ágil e ampliado, com condições de enfrentar a concorrência inglesa
através da proteção governamental.
c) A unificação foi liderada pela Áustria, o mais poderoso dos Estados
germânicos e sucessora do extinto Sacro-Império, capaz de eliminar as
pretensões da Prússia. Aliado da França, o país austríaco contou com o
seu apoio para vencer as resistências germânicas do sul.
d) A constituição, redigida por Bismarck, inaugurou uma era
democrática nos estados alemães, sob influência dos ideais da
Revolução Francesa, baseados na soberania e na participação popular.
e) As decisões do Congresso de Viena, ao reconhecerem o direito de
independência da Alemanha, foram fundamentais para a consolidação
da unificação, pois inibiram as pretensões italianas aos territórios do sul
da Alemanha.
24. (PUCRS 2004) Em 1871, alterava-se profundamente o quadro
geopolítico europeu com a conclusão do processo de unificação da
Alemanha sob hegemonia prussiana e a criação do "Segundo Reich". É
correto afirmar que um componente político fundamental da estratégia
prussiana de unificação foi o .................., tendo como base social
decisiva ......................
a) republicanismo a alta burguesia
b) nacional-socialismo os operários fabris
c) militarismo a aristocracia fundiária
d) nacional-socialismo a alta burguesia
e) militarismo os operários fabris
25. (DEPA) Na unificação italiana, Cavour foi ajudado pelos camisas-
vermelhas, que eram seguidores de:
a) Giuseppe Mazzini. b) Napoleão III. C) Vitor Emanuel II
d) Giuseppe Garibaldi.
25. No dia 21 de março de 1871, o Journal Officiel (Jornal Oficial) do
governo formado na Comuna de Paris, publicou uma notícia a respeito
do papel da burguesia na história. Leia um trecho dessa notícia: “A
burguesia, que conquistou sua emancipação há mais de 3/4 de século,
não compreende que hoje chegou a hora de emancipação do
proletariado. Os desastres e as calamidades públicas nas quais sua
incapacidade política e sua decrepitude moral e intelectual
mergulharam a França deveriam, no entanto, demonstrar-lhe que seu
tempo terminou. Que ela realizou a tarefa que lhe fora imposta em 1789
e que ela deve, se não ceder seu lugar aos trabalhadores, ao menos
permitir que eles alcancem a emancipação social” In: CHASTENET, Jacques. O
povo no poder. História viva. Ano I, n.12. out. 2004, p.31.
a. O documento faz referência ao ano de 1789. O que ocorreu nesse
ano? Por que esse acontecimento foi relembrado em 1871, na Comuna
de Paris?
Resposta: o texto refere-se ao início da Revolução Francesa. A referência
deve-se ao fato de que, já no século XIX, esse acontecimento era
considerado o marco da tomada do poder pela burguesia. Em 1871, os
membros da Comuna de Paris exigiam que a burguesia se afastasse do
poder político, conquistado pela Revolução Francesa, para abrir
caminho aos proletários (operários).
b. Quais são as reivindicações consideradas ideais pelos revolucionários
defendidas no documento?
Resposta: eram os ideais socialistas, sintetizados pelo controle do Estado
pelos trabalhadores visando a ditadura do proletariado.
c. De acordo com o documento, qual foi o papel desempenhado pela
burguesia na história da França?
Resposta: Seu papel foi acabar com o Antigo Regime, retirando os
nobres do Poder. De acordo com o texto, agora ela deveria deixar esse
poder para que o proletariado o assumisse.
26. Compare os mapas da Itália de 1815 e o atual.
a. Que mudanças você percebe ao observar e comparar os dois mapas?
Resposta: Não há mais a divisão em reinos autônomos nem o vasto
território pertencente à Igreja Católica.
b. Quais são as denominações atuais das principais regiões existentes no
século XIX?
Resposta: As principais mudanças referem-se à mudança de
nomenclatura das regiões, não mais determinadas por reinos ou
principados, mas pela divisão político-administrativa republicana. Por
exemplo, no sul o que era o Reino das Duas Sicílias passou a ser a Sicília
(ilha) e a parte continental subdivida em Calábria, Puglia, Basilicata e
Campanha, Abruzzo e Lazio.
27. Quais eram os princípios e pontos de vista defendidos pelos liberais
no século XIX? E pelos nacionalistas?
Resposta: O liberalismo previa a instalação de governos democráticos,
separados da Igreja, regidos por uma constituição e com separação de
poderes. A interferência do Estado na vida econômica seria mínima. O
nacionalismo defendia a formação de nações independentes, de acordo
com laços culturais, étnicos e linguísticos.
28. Quais eram os interesses envolvidos na unificação italiana?
Qual grupo liderou esse processo?
Resposta: Aos poucos, foram se desenvolvendo os ideais de
unidade nacional, que favoreciam o desenvolvimento e a expansão
comercial e atendiam aos interesses burgueses. O movimento pela
unificação italiana foi liderado pelo Reino de Piemonte-Sardenha -
que possuía uma Constituição Liberal e era governado pelo rei
VITOR EMANUEL II e por seu ministro, o Conde de CAVOUR - e
contou com a adesão de GIUSEPPE GARIBALDI, líder republicano
considerado o libertador do sul da Itália. A unificação total só se
concretizaria na segunda metade do século XIX, após sucessivas
lutas com os governos das regiões anexadas.
29. Explique com as suas palavras o que foi a Questão Romana e
como ela foi resolvida?
Resposta: Com a anexação de Roma à Itália, em 1870, o Papa
permaneceu no Vaticano, considerando-se prisioneiro. Ele não
queria submeter Roma ao governo de Vitor Emanuel II. Essa
situação, conhecida como Questão Romana, só foi resolvida em
1929, no governo de Mussolini, mediante a assinatura do
TRATADO DE LATRÃO, que criou em Roma o Estado do Vaticano,
independente de Roma.
30.Explique o que você entendeu sobre ZOLLVEREIN e sua
importância para o processo de unificação da Alemanha.
Resposta: O Zollverein foi uma aliança aduaneira entre os Estados
da Confederação Germânica. O objetivo era eliminar os impostos
alfandegários entre os estados membros. Essa aliança colaborou
para aumentar o desenvolvimento econômico alemão.
31. Explique as consequências políticas e econômicas da unificação
alemã e os interesses da Prússia nesse processo.
Resposta: A unificação permitiu a criação de um governo forte, baseado
nos ideais nacionalistas. Quanto à economia, acelerando o
desenvolvimento industrial, os alemães conquistaram um poder
econômico sentido em todo mundo. O crescimento da produção levou
os industriais alemães a procurar ampliar, de forma agressiva, os
mercados consumidores de seus produtos, dando início a disputas por
regiões coloniais com ingleses e franceses. O principal interesse da
Prússia com a unificação era o seu fortalecimento como nação e
também o fortalecimento político e econômico, o de fato aconteceu.
32. Analise a afirmação a seguir e responda ao que se pede: “Tanto a
unificação italiana como a unificação alemã foram impulsionadas pelo
desenvolvimento industrial liderado pela burguesia. Assim, o
nacionalismo serviu de instrumento para a concretização desses
processos de unificação.”
a. Essa afirmação procede? Justifique a resposta.
Resposta: Sim. O nacionalismo e o desenvolvimento industrial
liderado pela burguesia serviram de instrumentos eficazes para o
auxílio da formação da unidade nacional e consequentemente,
para a unificação de ambos países.
b. Qual foi o papel do capitalismo nos processos de unificação
alemã e italiana?
Resposta: Na época da unificação italiana e alemã, setores da
burguesia, empenhados no desenvolvimento industrial, passaram
a defender os ideais nacionalistas. A formação de uma nação iria
unir política e economicamente várias regiões, dando maior
impulso ao desenvolvimento industrial e fortalecendo a burguesia.
c. Qual a importância do nacionalismo na construção de um país
unificado?
Resposta: Ele une as pessoas sob uma mesma bandeira cultural e
de luta. Fortalece, assim, a sociedade, que por sua vez serve de
sustentação para o desenvolvimento político e econômico.
d. Quais as possíveis consequências negativas do exagero desse
sentimento nacionalista?
Resposta: São principalmente a xenofobia e até mesmo conflitos e
guerras com outras nações.
33. O que pretendiam as revoluções liberais, intensificadas na
Europa de 1830 a 1848?
Resposta: No caso da Revolução de 1830, os revolucionários
burgueses defendiam ideias liberais, enquanto a Revolução de
1848 os revolucionários também defendiam ideais socialistas.
34. Observe os dois mapas
da Alemanha, um do século
XIX e outro atual e compare
as fronteiras. Que mudanças
você pode inferir?
Resposta: No mapa do século
XIX, podemos observar os Es-
tados que faziam parte da Con-
federação Germânica. Esses li-
mites foram modificados em
1870, com a unificação. Pelo
mapa atual, a região da Confe-
deração abrangia parte de vá-
rios países como França, Áus-
Tria, Polônia, R. Tcheca.
35. (FUVEST adaptada) "Fizemos a Itália, agora temos que fazer os
italianos".
"Ao invés da Prússia se fundir na Alemanha, a Alemanha se fundiu na
Prússia".
Estas frases, sobre as unificações italiana e alemã:
a) aludem às diferenças que as marcaram, pois, enquanto a alemã foi
feita em benefício da Prússia, a italiana, como demostra a escolha de
Roma para capital, contemplou todas as regiões.
b) apontam para as suas semelhanças, isto é, para o caráter
autoritário e incompleto de ambas, decorrentes do passado fascista, no
caso italiano, e nazista, no alemão.
c) chamam a atenção para o caráter unilateral e autoritário das duas
unificações, imposta pelo Piemonte, na Itália, e pela Prússia, na
Alemanha.
d) escondem suas naturezas contrastantes, pois a alemã foi autoritária
e aristocrática e a italiana foi democrática e popular.
e) tratam da unificação da Itália e da Alemanha, mas nada sugerem
quanto ao caráter impositivo de processo liderado por Cavour, na Itália,
e por Bismarck, na Alemanha.
36. . (Mackenzie adaptada) "Em 18 de março a insurreição estourou (...),
não esperava mais lhe dar sinais de vida. Durante dois meses vivi na
fornalha (...)“ (Émile Zola - carta a Paul Cézanne)
"Foi a primeira revolução proletária, o primeiro ensaio da ditadura do
proletariado“ (Horácio Gonzáles)
O acontecimento do século XIX a que se referem as citações acima é:
a) o 18 Brumário de Luís Bonaparte.
b) a Revolução Francesa.
c) o Ensaio Geral.
d) a Comuna de Paris.
e) a Revolução de 1848.
37. (PUCCAMP adaptada) Na base do processo das unificações italiana e
alemã, que alteraram o quadro político da Europa no século XIX,
estavam os movimentos
a) sociais, acentuadamente comunistas.
b) liberais, acentuadamente nacionalistas.
c) iluministas, acentuadamente burgueses.
d) reformistas, acentuadamente religiosos.
e) renascentistas, acentuadamente mercantis
38. (PUCMG adaptada) No processo de unificação da Itália de meados
do século XIX, destacam-se, EXCETO:
a) a preocupação da burguesia em evitar qualquer aliança com a
massa camponesa.
b) a permanência de um sistema oligárquico que garante os interesses
dos grandes proprietários da terra.
c) a ação dos liberais moderados, liderado por Cavour, para impedir as
tentativas revolucionárias.
d) a obtenção da unidade através do alargamento do Estado
piemontês e não de um movimento nacional.
e) o papel decisivo dos movimentos populares para a concretização da
unidade italiana.
39.(UERJ adaptada) O dia 12 de setembro de 1990
marcou o fim da Segunda Guerra Mundial: a Alemanha,
vencida há quarenta e cinco anos, dividida e colocada
sob a tutela de seus vencedores, encontrou através de
sua unificação a sua soberania plena e completa. A
última unidade alemã tinha sido proclamada em 1871,
na galeria dos espelhos do palácio de Versalhes, depois
de uma guerra vitoriosa contra a França. ("Adaptado de
Le Monde", 13/09/90)
As conjunturas históricas indicadas no texto acima
representam aspectos diferenciados. Os dois momentos
de unificação, no entanto, transformaram a Alemanha
em:
( ) um Estado unitário, com uma representação
classista de deputados
( ) uma potência central, com um papel decisivo no
equilíbrio de poder europeu
( ) uma república federal, com um regime parlamentar
e uma constituição liberal
( ) uma nação democrática, com suas instituições
liberais ampliadas do oeste para o leste
40. (ESPM adaptada) As imagens mostram dois importantes
personagens da história europeia do século XIX, figuras que
expressaram com sua liderança o sentimento nacionalista:
( ) a figura I é de Bismarck, ministro prussiano e articulador do processo de
unificação da Alemanha – a figura II é de Vitor Emanuel, rei do Piemonte-Sardenha e
primeiro rei da Itália unificada;
( ) a figura I é de Guilherme I, declarado kaiser do II Reich alemão em 1871 – a figura
II é de Vitor Emanuel, rei do Piemonte-Sardenha e primeiro rei da Itália unificada;
( ) a figura I é de Von Moltke, o comandante prussiano responsável pela unificação
alemã – a figura II é de Giuseppe Garibaldi, líder dos camisas vermelhas, forças
populares republicanas, que combateram pela unificação da Itália;
( ) a figura I é de Bismarck, representante da aristocracia prussiana e artífice da
unidade alemã – a figura II é Giuseppe Garibaldi, herói da unificação italiana e líder
dos camisas vermelhas;
41. (UERJ adaptada) O dia 12 de setembro de
1990 marcou o fim da Segunda Guerra Mundial:
a Alemanha, vencida há quarenta e cinco anos,
dividida e colocada sob a tutela de seus
vencedores, encontrou através de sua unificação
a sua soberania plena e completa. A última
unidade alemã tinha sido proclamada em 1871,
na galeria dos espelhos do palácio de Versalhes,
depois de uma guerra vitoriosa contra a França.
("Adaptado de Le Monde", 13/09/90)
As conjunturas históricas indicadas no texto
acima representam aspectos diferenciados. Os
dois momentos de unificação, no entanto,
transformaram a Alemanha em:
a) um Estado unitário, com uma
representação classista de deputados
b) uma potência central, com um papel
decisivo no equilíbrio de poder europeu
c) uma república federal, com um regime
parlamentar e uma constituição liberal
d) uma nação democrática, com suas
instituições liberais ampliadas do oeste para o
leste
42.(UFF adaptada) À época de Bismarck (1871 -1890) associam-se
alguns elementos que vieram a reforçar o capitalismo industrial e
financeiro na Alemanha recém-unificada. Assinale a opção que contém
referências vinculadas ao momento político mencionado.
a) Vitória dos cristãos-sociais mais moderados ao impor reformas do
sistema de trabalho na década de 1880, greve dos mineiros do Ruhr,
emigração maciça para o continente americano, imposição do livre
comércio de importação e exportação em 1879.
b) "Zollverein" ou união aduaneira alemã, abolição do regime político
federal no Império Alemão, diminuição da influência dos Junkers
prussianos, dissolução da Aliança do Centeio e do Aço.
c) Unificação monetária alemã e fundação do "Reichsbank", extensão
das ferrovias, desaparecimento de numerosas pequenas empresas após
a crise financeira de 1873, imposição do protecionismo alfandegário em
1879.
d) Financiamento de seguros sociais pelo "Reichsbank" para aliviar
tensões, condução a um período de paz social através da unidade
alemã, privatização das ferrovias, entrada da Alemanha na corrida
colonial ao anexar a Etiópia.
43. (UFV adaptada) A unificação política da Itália, ocorrida na segunda
metade do século XIX, foi um processo tardio, considerando o contexto
histórico europeu. Sobre esta unificação é CORRETO afirmar que ela:
a) possibilitou a sua participação na corrida colonial, envolvendo-a no
domínio do mercado internacional juntamente com a Inglaterra e a
França.
b) contribuiu em parte para romper o equilíbrio político-militar que, a
partir do Congresso de Viena, foi estabelecido entre as nações
europeias.
c) acarretou o desenvolvimento do capitalismo a partir de um intenso
surto de industrialização que se estendeu por todo o seu território.
d) permitiu o reatamento das relações político-diplomáticas com o
Vaticano e a garantia do direito de liberdade religiosa aos cidadãos.
44. (UNESP adaptada) O desmonte do muro que dividia a cidade de
Berlim e o acordo sobre a reunificação alemã são fatores relevantes
para a construção de uma nova Europa. No entanto, a fundação do
Estado moderno alemão remonta ao século XIX e se relaciona com a:
a) multiplicação das taxas alfandegárias, a revogação da Liga
Aduaneira, a aliança franco-prussiana e a ação do Papa.
b) cooperação pacífica, duradoura e estável entre todos os Estados
da Europa.
c) conhecida e inevitável neutralidade alemã na disputa de
mercados.
d) reorganização do exército prussiano e com o despertar do
sentimento nacionalista de união.
45. (Unesp) As unificações políticas da Alemanha e da Itália, ocorridas
na segunda metade do século XIX, alteraram o equilíbrio político e social
europeu. Entre os acontecimentos históricos desencadeados pelos
processos de unificações, encontram-se
a) a ascensão do bonapartismo na França e o levante operário em
Berlim.
b) a aliança da Alemanha com a Inglaterra e a independência da
Grécia.
c) o nacionalismo revanchista francês e a oposição do Papa ao Estado
italiano.
d) a derrota da Internacional operária e o início da União Europeia.
46. (FUVEST adaptada) "Fizemos a Itália,
agora temos que fazer os italianos".
"Ao invés da Prússia se fundir na Alemanha,
a Alemanha se fundiu na Prússia”
Estas frases, sobre as unificações italiana e
alemã:
( )aludem às diferenças que as marcaram,
pois, enquanto a alemã foi feita em
benefício da Prússia, a italiana, como
demostra a escolha de Roma para capital,
contemplou todas as regiões.
( ) apontam para as suas semelhanças, isto
é, para o caráter autoritário e incompleto de
ambas, decorrentes do passado fascista, no
caso italiano, e nazista, no alemão.
( ) chamam a atenção para o caráter
unilateral e autoritário das duas unificações,
imposta pelo Piemonte, na Itália, e pela
Prússia, na Alemanha.
( ) escondem suas naturezas contrastantes,
pois a alemã foi autoritária e aristocrática e
a italiana foi democrática e popular.
47. (ESPM adaptada) As imagens a seguir mostram dois importantes
personagens da história europeia do século XIX, figuras que
expressaram com sua liderança o sentimento nacionalista:
( ) a figura I é de Bismarck, ministro prussiano e articulador do processo de
unificação da Alemanha – a figura II é de Vitor Emanuel, rei do Piemonte-Sardenha
e primeiro rei da Itália unificada;
( ) a figura I é de Guilherme I, declarado kaiser do II Reich alemão em 1871 – a
figura II é de Vitor Emanuel, rei do Piemonte-Sardenha e primeiro rei da Itália
unificada;
( ) a figura I é de Von Moltke, o comandante prussiano responsável pela
unificação alemã – a figura II é de Giuseppe Garibaldi, líder dos camisas vermelhas,
forças populares republicanas, que combateram pela unificação da Itália;
( ) a figura I é de Bismarck, representante da aristocracia prussiana e artífice da
unidade alemã – a figura II é Giuseppe Garibaldi, herói da unificação italiana e líder
dos camisas vermelhas;
48. Identifique os conceitos da coluna
da esquerda com os da coluna da
direita, relacionados todos com
importantes eventos e personagens
marcantes na Europa do século XIX .
( )União aduaneira alemã.
( )Revolucionários da unificação
italiana.
( )“Rei Burguês”
( )“ O Chanceler de Ferro” da
Alemanha.
( )Forte sentimento de união e
solidariedade entre os habitantes de
um país ou nação
1. Nacionalismo.
2. Luís Felipe I
3. Carbonários
4. Otto Bismarck
5. Zollverein
1
2
3
4
5
49. (UFF adaptada) À época de Bismarck (1871 -1890) associam-se
alguns elementos que vieram a reforçar o capitalismo industrial e
financeiro na Alemanha recém-unificada. Assinale a opção que contém
referências vinculadas ao momento político mencionado.
( ) Vitória dos cristãos-sociais mais moderados ao impor reformas do
sistema de trabalho na década de 1880, greve dos mineiros do Ruhr,
emigração maciça para o continente americano, imposição do livre
comércio de importação e exportação em 1879.
( ) "Zollverein" ou união aduaneira alemã, abolição do regime político
federal no Império Alemão, diminuição da influência dos Junkers
prussianos, dissolução da Aliança do Centeio e do Aço.
( ) Unificação monetária alemã e fundação do "Reichsbank", extensão
das ferrovias, desaparecimento de numerosas pequenas empresas após
a crise financeira de 1873, imposição do protecionismo alfandegário em
1879.
( ) Financiamento de seguros sociais pelo "Reichsbank" para aliviar
tensões, condução a um período de paz social através da unidade
alemã, privatização das ferrovias, entrada da Alemanha na corrida
colonial ao anexar a Etiópia.
50. (UFV adaptada) A unificação política da Itália, ocorrida na segunda
metade do século XIX, foi um processo tardio, considerando o contexto
histórico europeu. Sobre esta unificação é CORRETO afirmar que ela:
( ) possibilitou a sua participação na corrida colonial, envolvendo-a no
domínio do mercado internacional juntamente com a Inglaterra e a
França.
( ) contribuiu em parte para romper o equilíbrio político-militar que, a
partir do Congresso de Viena, foi estabelecido entre as nações
europeias.
( ) acarretou o desenvolvimento do capitalismo a partir de um intenso
surto de industrialização que se estendeu por todo o seu território.
( ) permitiu o reatamento das relações político-diplomáticas com o
Vaticano e a garantia do direito de liberdade religiosa aos cidadãos.
.
51. (UNESP adaptada) O desmonte do muro que dividia a cidade de
Berlim e o acordo sobre a reunificação alemã são fatores relevantes
para a construção de uma nova Europa. No entanto, a fundação do
Estado moderno alemão remonta ao século XIX e se relaciona com a:
( ) cooperação abrangente entre a Prússia e a União Soviética.
( ) multiplicação das taxas alfandegárias, a revogação da Liga Aduaneira,
a aliança franco-prussiana e a ação do Papa.
( )cooperação pacífica, duradoura e estável entre todos os Estados da
Europa.
( )reorganização do exército prussiano e com o despertar do sentimento
nacionalista de união.
52. Unesp) As unificações políticas da Alemanha e da Itália, ocorridas na
segunda metade do século XIX, alteraram o equilíbrio político e social
europeu. Entre os acontecimentos históricos desencadeados pelos
processos de unificações, encontram-se:
( ) a ascensão do bonapartismo na França e o levante operário em
Berlim.
( ) a aliança da Alemanha com a Inglaterra e a independência da Grécia.
( ) o nacionalismo revanchista francês e a oposição do Papa ao Estado
italiano.
( ) a derrota da Internacional operária e o início da União Europeia.
53. (UPE 2015 adaptada) “Não causa admiração o fato de os
historiadores falarem de uma “Europa Bismarckiana”. Em todos os
Estados Europeus, a questão das relações com o Império alemão está no
centro das preocupações dos homens de governo: é para Bismarck que
todos olham.” (DUROSELLE, Jean Baptiste. A Europa de 1815 aos nossos dias. São
Paulo: Pioneira, 1970, p. 37.)
Dentre as principais características políticas do governo desse influente
líder alemão, a que mais se destacou foi a:
( ) desestruturação da ideia de império, construindo a primeira
República alemã, com sede na cidade de Weimar.
( ) construção de ampla política diplomática, que proporcionou uma
ausência de guerra europeia entre as potências no intervalo de 1871 a
1914.
( ) diminuição dos domínios territoriais devolvendo à França as regiões
da Alsácia-Lorena no intuito de desfazer um possível foco de conflito.
( ) implementação da estabilidade pela paz e não pela força, reduzindo
o efetivo do exército alemão e evitando uma corrida de armamentos.

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  • 1. AULA 19 OC 06 O NACIONALISMO DO SÉCULO XIX
  • 2.
  • 3. OBJETIVO -CONHECER O PROCESSO DE FORMAÇÃO OU DE UNIFICAÇÃO DO ESTADO ITALIANO E ALEMÃO.
  • 4. SUMÁRIO 1. A UNIFICAÇÃO ITALIANA. 2.A UNIFICAÇÃO ALEMÃ. 3.CONCLUSÃO 4. VERIFICAÇÃO. .
  • 5. 1. UNIFICAÇÃO ITALIANA 1.1. Antecedentes. -Vários Estados entregue a monarcas Estrangeiros: -Reino Sardo-Piemontês: sob o comando dos Savoia, família Italiana; -Reino Lombardo-Veneziano: sob domínio da Áustria; -Estados Pontifícios: da Igreja e governados pelo Papa;
  • 6. -Reino das Duas Sicílias: Nápoles e Sicília entregues aos Bourbons, da França; -Ducados de Parma, Módena e Toscana: gerência da Áustria. 1.2. Sociedades secretas -Surgimento com o objetivo de unificar e implantar ideias liberais; -Carbonários: união de republicanos e monarquistas para a expulsão dos austríacos e contrários à Intolerância religiosa;
  • 7. -Reuniam em cabanas de Carvoeiros; - Difusão limitada de suas ideias, apenas para pequenos grupos; 1.3.LEVANTES: reino das Duas Sicílias contra FERNANDO II e o obrigou governar com uma Constituição; -Piemonte: Rei Carlos Alberto declarou guerra à Áustria; derrotado, renunciou em favor de seu filho Vitor Emanuel II. Rei Fernando II das Duas Sicílias Rei Carlos Alberto
  • 8. -Destaque para Giuseppe Mazzini, líder genovês republicano, que fundou a Jovem Itália; - É considerado o Profeta da Unificação; -Vencido pelos austríacos, refugiou-se em Londres; -Jovem Itália: organização paramilitar com objetivos de unidade, liberdade, Independência e criação de uma república democrática. - Em 1848, durante a Primavera dos Povos, MAZZINI esteve a frente de uma curta República de Roma, derrotada. -Mazzini advogava a formação dos Estados Unidos da Europa, como consequência natural da unificação italiana. Sua ideia antecedeu em um século a formação da União Europeia
  • 9. -Em 1852: unificação conduzida no Reino Sardo-Piemontês pelo CONDE DE CAVOUR (Camilo Benson); -Incentivo do desenvolvimento da região pelo comércio e indústria; -Ideais nacionalistas concentrados nos grandes proprietários, intelectuais e proletariado. -RISORGIMENTO: Movimento de união do proletariado urbano à média burguesia que queria um governo democrático (Re- pública)
  • 10. Norte da Itália: queria uma Monarquia progressista de Piemonte-Sardenha. -Corrente religiosa: queria a unificação em torno do Papa Pio IX (havia negado aos austríacos passagem pelas terras da Igreja no levante camponês da Sicília).
  • 11.
  • 12.
  • 13. -CAVOUR enviou tropas para apoiar os franceses na Guerra da Crimeia – Rússia versus França e Inglaterra (1854 a 1856). Motivo: desejo expansionista russo de dominar o Mar Negro. Iniciou-se com a invasão da Turquia pelo Czar Nicolau I, sob o pretexto de proteger cristãos.
  • 14. -GRANDE CERCO A SEBASTOPOL: morte de mais de cem mil (cólera e frio). -Rússia contida; Império Turco manteve sua integridade; Mar Negro desmilitarizado e projeção da França. 1856: novo acordo de CAVOUR com a França: apoio de Napoleão ao PIEMONTE no caso do conflito com a Áustria (condatos de Nice e Savoia com a França e região Lombárdio – Veneziana com Piemonte).
  • 15.
  • 16. - A Áustria invade o Piemonte, perde a guerra e Napoleão III assinou com a Áustria o Armistício de Vilafranca, que manteve Veneza mas perde Lombardia para o Reino de Piemonte. -Ducados de Toscana, Módena e Parma: optaram pelo rei Vitor Emanuel II. -Ducados de Nice e Savoia: em 1860 após um plebiscito aderiram à França. -Reino das Duas Sicílias: revolta contra o rei Francês Francisco II e desejo de se unir ao Piemonte.
  • 17. -GIUSEPPE GARIBALDI (herói de dois Mundos): republicano, com os seus seguidores Camisas Vermelhas, aju- daram CAVOUR a atacar o Reino das DUAS SICÍLIAS: fuga do Rei Francisco II; -Em 1861, na cidade de Turim, o rei VITOR EMANUEL II foi aclamado Rei da Itália, mesmo sem Veneza e estados papais. - A região de Veneza: anexada em 1866 na guerra da Prússia contra a Áustria. -Não anexados: Estados Papais e as regiões de Trentino, Ístria e Porto de Trieste (Territórios Irridentos) anexados
  • 18. após Primeira Grande Guerra. -Em 1870: anexação de Roma com a saída da guarda militar de Napoleão; - Oferta ao Papa Pio IX uma indenização que não foi aceito. O Papa se declarou prisioneiro. -Questão Romana só resolvida em 1929, Com o Tratado de Latrão, criando o ESTADO DO VATICANO, já com BENEDITO MUSSOLINI.
  • 20. 2.1. Antecedentes. Congresso de Viena:39 estados independentes Representação: Dieta (assembleia política onde se discutiam vários assuntos e se reuniam diversas categorias sociais escolhidas pelo imperador) presidida pela Áustria -Ambição da Áustria: unificação de tudo. -Ambição da Prússia: formar a Alemanha sem a Áustria (antiliberal, poucos alemães e povos diversos como croatas, sérvios, húngaros ,romenos e italianos do reino lombardo- veneziano, além de outros)
  • 21. -Início do Século XIX: Economia agrícola/ Nobreza Rural (JUNKERS) compradores de terras dos pequenos proprietários busca de trabalho nas cidades Industrialização/ Operários. JUNKERS: grupo da nobreza rural preso preso a hábitos feudais que teve seus lucros abalados com o fim da escravidão. Era contrário ao liberalismo e à monarquia constitucional.
  • 22. -Industrialização alimentada pelo carvão vindo da região do RUHR, originando uma classe abastada. -Interesse no término de barreiras. -Comércio prejudicado haja vista o excesso de moedas (mais de cem). 2.2. ZOLLVEREIN (1834) -Unificação alfandegária (aduaneira e comercial) do norte da Alemanha com padronização de pe- sos e medidas, moeda única e a unificação de taxas alfandegárias. -Facilitou a circulação de mercadorias; - fomentou o comércio e a indústria; -estimulou o transporte ferroviário entre os estados. -Liderança da Prússia e exclusão da Áustria. - Criação do Reichsbank e livre cambismo na Alemanha:
  • 23. auxiliou no crescimento do capitalismo; Áustria: base econômica agrícola 2.3 AÇÕES PARA A UNIFICAÇÃO -Espera por um governo constitucional; -MONARCA FREDERICO GUILHERME IV: 1847- acordo com liberais/verbas para a ferrovia troca assembleia e votação de diversos assuntos com o parlamento eleito pelo povo. Maioria liberal: dissolvida.
  • 24.
  • 25. 1848 - 1º MOVIMENTO DE UNIFICAÇÃO NA PRÚSSIA. -Motivo: crise na agricultura; liderança da Prússia com a criação de uma bandeira, representando o liberalismo e a unificação alemã. -Parlamento de Frankfurt ofereceu o título de Imperador da Alemanha ao rei Frederico Guilherme IV. -Recusa: temor reação da Áustria. -Dissolução do Parlamento. -Nobreza conservadora dos Estados Alemães queriam monarquia absolutista.
  • 26. A unificação passa a ser conduzida pelos monarquistas. Ela atenderia: aos grandes industriais; aos radicais da média burguesia que queriam uma Repúbli- ca e à classe operária seguidora do marxismo. -Com sua morte em 1861 subiu ao trono Gui- lherme I, seu irmão, que nomeou Otto Von Bismark como primeiro ministro. Este acreditava que a unificação da Alemanha só se daria pela força.
  • 27. Por isso, organizou um exército eficiente e disciplinado dizendo: “os grandes problemas de hoje não se resolvem com discursos (...) nem com votos da maioria, mas com sangue e ferro”. -Por suas ações rigorosas, recebeu o cognome de CHANCELER DE FERRO. 2.4. ETAPAS DA UNIFICAÇÃO 2.4.1 A GUERRA DOS DUCADOS DO ELBA -Ducados de SCHLESWIG e HOLSTEIN tutelados pela Dinamarca.
  • 28.
  • 29. Com a morte do rei da Dinamarca esses ducados queriam a independência. A Áustria foi convidada para lutar contra a Dinamarca com a promessa de receber Schleswig, mais, ao serem ocupados pelos prussianos, Bismark não cumpriu a promessa. 2.4.2. GUERRA DAS SETE SEMANAS (1866) -provocação da Áustria para a guerra; -apoio da Itália e França neutra; -Áustria obrigada a declarar a guerra à Prússia.
  • 30. -Derrota austríaca em duas frentes: uma com a Prússia e outra com a Itália. -1866: batalha de Sadowa/ paz com a Prússia que anexou os ducados de Schleswig e Holstein, Hanover e Frankfurt. -A Itália ganhou Veneza da Áustria. -Confederação Germânica dissolvida. 1867: Confederação Germânica do Norte com a Prússia e cidades livres. Liderança de Guilher- me I. -Prússia protestante e Principados também protestantes. -ao sul principados católicos com a França.
  • 31. 2.4.3. A GUERRA FRANCO-PRUSSIANA-1870 Pretexto: trono da Espanha vago; LEOLPODO I-primo DE GUILHERME- candidato ao trono/ NAPOLEÃO III não aceita e enviou um um embaixador à PRÚSSIA/ -BISMARK alterou a resposta de GUILHERME I/ -considerada insulto essa resposta , - DECLARAÇÃO DE GUERRA/ Vitória da PRÚSSIA em SEDAN e queda IMPERADOR. -EM janeiro de 1871, no palácio de VERSALHES, GUILHERME I é proclamado Imperador da Alemanha; -KAISER DO II REICH. TRATADO DE FRANKFURT/União dos Principados do norte e do sul.
  • 33. 3. CONCLUSÃO -Nos grandes impérios, como o austríaco, o otomano e o russo, que abrangiam grandes nacionalidades, os movimentos revolucionários tendiam para o separatismo. -Nos territórios marcados pela divisão política, mas constituídos de povos com tradições culturais e uma história comum, como a Itália e a Alemanha, a unificação conseguiu se impor. -Esses dois países foram os únicos da Europa Ocidental que não conseguiram unificar-se como Estado-nação na Idade Moderna. O desfecho se deu apenas na segunda metade do século XIX. -A Alemanha, após a vitória com a França, nasceu como uma potência militar expansionista, iniciando o caminho que a conduziria, no século XX, às duas guerras mundiais.
  • 34. 4. 2ª VERIFICAÇÃO TEXTO PARA A 1ª QUESTÃO (PUCCAMP 2005) Estrangeiro é quem mudou de país mudou de paisagem e fez da viagem um modo de estar. Quem deixou para trás o que tinha pela frente. Quem era igual e se tornou diferente. Estrangeiro é quem mudou por inteiro: de ares, de amigos E de até de dinheiro. (Alberto Martins. "A Floresta e o estrangeiro". São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2000. p. 6-7) Responda: No final do século XIX, a imigração europeia para o Brasil estava relacionada ao processo de unificação da Itália e Alemanha. O movimento pela unificação desses dois países foi conduzido, sobretudo, por grupos políticos que defendiam, a um só tempo, o : a) socialismo e o nacionalismo. b) socialismo e o republicanismo. c) liberalismo e o socialismo. d) liberalismo e o nacionalismo. e) comunismo e o republicanismo.
  • 35. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES. (PUCSP 2006 adaptada) Considere os textos a seguir, que se referem a dois momentos distintos da história alemã: respectivamente, à unificação do Estado nacional, no século XIX, e ao período nazista, no século XX. "O próprio Bismarck parece não ter-se preocupado muito com o simbolismo, a não ser pela criação de uma bandeira tricolor, que unia a branca e preta prussiana com a nacionalista liberal preta, vermelha e dourada (...).“ Eric Hobsbawn. "A invenção das tradições". Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984, p. 281) "Hitler escreve a propósito da bandeira: 'como nacional-socialistas, vemos na nossa bandeira o nosso programa. Vemos no vermelho a ideia social do movimento, no branco a ideia nacionalista, na suástica a nossa missão de luta pela vitória do homem ariano e, pela mesma luta, a vitória da ideia do trabalho criador que como sempre tem sido, sempre haverá de ser antissemita." Wilhelm Reich. "Psicologia de massas do fascismo". São Paulo: Martins Fontes, 1988, p. 94-5
  • 36. 2. Sobre os processos e períodos históricos mencionados acima, pode-se dizer que: ( ) o nazismo chegou ao poder por meio de um golpe militar, em 1933, e criou o Terceiro Império ("Reich"), iniciando um período de forte expansão e anexação territorial, que se manteve mesmo após sua derrota na Segunda Guerra Mundial. ( ) a unificação ocorreu em 1848, na chamada "Primavera dos Povos", quando trabalhadores se rebelaram contra a fragmentação política da Confederação Germânica e se aliaram à Áustria para conseguir a unidade nacional alemã. ( ) o nazismo foi derrotado ao final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, quando a Alemanha foi repartida entre os vencedores e sua capacidade de produção industrial foi destruída para que se tornasse um país agrícola, o "celeiro da Europa". ( ) a unificação envolveu diversos conflitos e fez nascer, em 1871, sob comando prussiano, o Segundo Império ("Reich"), iniciando um período de acelerada expansão econômica e militar alemã, que durou até a Primeira Guerra Mundial.
  • 37. 3. A composição das duas bandeiras (alemã e nazista) a que os textos se referem presta-se, nos dois casos, a: ( ) representar o caráter socialista do Estado alemão moderno, daí a presença do vermelho nas duas bandeiras. ( ) identificar o projeto político vitorioso e dominante com o conjunto da sociedade e com o Estado alemão. ( ) defender a paz conquistada após os períodos de guerra, daí a presença do branco nas duas bandeiras. ( ) valorizar a diversidade de propostas políticas existentes, caracterizando a Alemanha como país democrático e plural ( ) demonstrar o caráter religioso, cristão e antirracista do Estado alemão, daí a presença do preto nas duas bandeiras.
  • 38. 4. (FUVEST 95) "Fizemos a Itália, agora temos que fazer os italianos". "Ao invés da Prússia se fundir na Alemanha, a Alemanha se fundiu na Prússia". Estas frases, sobre as unificações italiana e alemã: a) aludem às diferenças que as marcaram, pois, enquanto a alemã foi feita em benefício da Prússia, a italiana, como demostra a escolha de Roma para capital, contemplou todas as regiões. b) apontam para as suas semelhanças, isto é, para o caráter autoritário e incompleto de ambas, decorrentes do passado fascista, no caso italiano, e nazista, no alemão. c) chamam a atenção para o caráter unilateral e autoritário das duas unificações, imposta pelo Piemonte, na Itália, e pela Prússia, na Alemanha. d) escondem suas naturezas contrastantes, pois a alemã foi autoritária e aristocrática e a italiana foi democrática e popular. e) tratam da unificação da Itália e da Alemanha, mas nada sugerem quanto ao caráter impositivo de processo liderado por Cavour, na Itália, e por Bismarck, na Alemanha.
  • 39. 5. (FUVEST 91) "Desde a 0h de hoje (20h de ontem em Brasília), existe uma só Alemanha. O hasteamento da bandeira alemã de 75 metros no mastro de 45 metros de altura em frente ao Reichstag, prédio do Parlamento, em Berlim, no primeiro minuto deste dia 03, selou a anexação da Alemanha Oriental pela Ocidental. A praça da República, onde fica o Reichstag, estava totalmente tomada. Centenas de milhares de alemães cantaram em coro a canção da Alemanha, hino nacional, para celebrar o fim da divisão do país". (FOLHA DE S. PAULO, Quarta-feira, 03 de outubro de 1990) A notícia anterior refere-se à recente reunificação da Alemanha, que "simboliza a conclusão de uma etapa marcada pela divisão do mundo em blocos geopolíticos desenhados por duas superpotências". No século XIX, a unificação alemã também foi o principal objetivo da ação política de Bismarck, que, para concretizá-la em 1871, combateu: a) Espanha, Prússia e Áustria. d) Prússia, Inglaterra e Holanda. b) França, Inglaterra e Espanha. e) Dinamarca, Áustria e França. c) Dinamarca, Rússia e Itália.
  • 40. 6.(UNESP 91) O desmonte do muro que dividia a cidade de Berlim e o acordo sobre a reunificação alemã são fatores relevantes para a construção de uma nova Europa. No entanto, a fundação do Estado moderno alemão remonta ao século XIX e se relaciona com a: a) cooperação abrangente entre a Prússia e a União Soviética. b) multiplicação das taxas alfandegárias, a revogação da Liga Aduaneira, a aliança franco-prussiana e a ação do Papa. c) cooperação pacífica, duradoura e estável entre todos os Estados da Europa. d) conhecida e inevitável neutralidade alemã na disputa de mercados. e) reorganização do exército prussiano e com o despertar do sentimento nacionalista de união.
  • 41. 7. (MACKENZIE 96) "Em 18 de março a insurreição estourou (...), não esperava mais lhe dar sinais de vida. Durante dois meses vivi na fornalha (...)“ (Émile Zola - carta a Paul Cézanne) "Foi a primeira revolução proletária, o primeiro ensaio da ditadura do proletariado“ (Horácio Gonzáles ) O acontecimento do século XIX a que se referem as citações acima é: a) o 18 Brumário de Luís Bonaparte. b) a Revolução Francesa. c) o Ensaio Geral. d) a Comuna de Paris. e) a Revolução de 1848.
  • 42. 8. (UFV 96) A unificação política da Itália, ocorrida na segunda metade do século XIX, foi um processo tardio, considerando o contexto histórico europeu. Sobre esta unificação é CORRETO afirmar que ela: a) possibilitou a sua participação na corrida colonial, envolvendo-a no domínio do mercado internacional juntamente com a Inglaterra e a França. b) contribuiu em parte para romper o equilíbrio político-militar que, a partir do Congresso de Viena, foi estabelecido entre as nações europeias. c) acarretou o desenvolvimento do capitalismo a partir de um intenso surto de industrialização que se estendeu por todo o seu território. d) permitiu o reatamento das relações político-diplomáticas com o Vaticano e a garantia do direito de liberdade religiosa aos cidadãos. e) impediu o surgimento de fluxos de emigração de camponeses para o Continente Americano, através da implantação de uma política de fechamento das suas fronteiras.
  • 43. 9. (Mackenzie 96) A unificação política da Alemanha (1870-1871) teve como consequências: a) a ruptura do equilíbrio europeu, o revanchismo francês, a revolução industrial alemã e política de alianças. b) enfraquecimento da Alemanha e miséria de grande parte dos habitantes do sul, responsável pela onda migratória do final do século XIX. c) a anexação da Alsácia e Lorena, o empobrecimento do Zollverein e retração do capitalismo. d) corrida colonial, revanchismo francês, o enfraquecimento do Reich e anexação da Áustria. e) o equilíbrio europeu, a aliança com a França, a formação da união aduaneira e a Liga dos Três Imperadores.
  • 44. 10. (UECE 96) As unificações alemã e italiana, em 1860/1871, aconteceram, segundo os historiadores, a partir da chamada "via prussiana". Isto significa que: a) Foram realizadas de cima para baixo, isto é, a partir de uma aliança entre a burguesia e a aristocracia. b) As mudanças ocorridas naqueles países correspondiam às expectativas plenas dos trabalhadores. c) As mudanças foram feitas de baixo para cima, isto é, a partir de uma aliança entre setores populares e setores intelectuais da classe média. d) As transformações políticas na Itália e na Alemanha se verificaram a partir de intervenções de potências estrangeiras, especialmente da Prússia.
  • 45. 11. (CESGRANRIO 91) Os movimentos nacionais, na Alemanha e na Itália, na 2ª metade do século XIX, além das diferenças políticas têm como objetivo a: a) unidade política e econômica como requisito para o desenvolvimento capitalista através do fortalecimento do Estado e da integração geográfica dos mercados. b) independência econômica frente à intervenção econômica inglesa com a manutenção de estruturas de produção medievais. c) valorização do arianismo como instrumento de recuperação do homem germânico e italiano e criador do "espaço vital". d) construção de um estado forte inspirado nos modelos orientais como base política para a recuperação da posição que Itália e Alemanha haviam ocupado no final do século XVIII. e) manutenção de uma política de proteção territorial contra os interesses franceses resultantes da expansão napoleônica assentados numa perspectiva política conservadora.
  • 46. 12. (CESGRANRIO 97) Assinale a opção que apresenta uma afirmativa correta sobre o processo de unificação da Alemanha (1871) e da Itália (1870): a) Na Itália, a proclamação da República por Giuseppe Garibaldi, líder do movimento carbonário e republicano, estabilizou economicamente o país, permitindo a fixação das fronteiras internacionais italianas e sua unificação interna. b) Na Itália, com o apoio do Papa Pio IX, o movimento unificador difundiu-se a partir da cidade de Roma, sendo contrário aos interesses econômicos da burguesia do Piemonte e do norte do país. c) Na Alemanha, Bismarck implementou a unificação com a ajuda econômica e militar do Império Austríaco, opondo-se à política separatista da Prússia de Guilherme I. d) A criação da União Alfandegária (Zollverein) entre os estados alemães desenvolveu a industrialização e a economia da Confederação Germânica, culminando na unificação política com a criação do Segundo Reich (império) Alemão.
  • 47. 13. (UFF 97) No final da chamada "era napoleônica", derrotado o imperador francês em 1815, tornou-se possível a recomposição das forças sociais e políticas ligadas ao Antigo Regime, em boa parte do continente europeu. Nada disso deteve, porém, a onda revolucionária e o surgimento de revoltas, a partir de 1820 até 1848. Na Itália, por exemplo, coube a uma sociedade secreta a elaboração de um programa político "contra as tiranias", cuja grande meta era a unificação da nação italiana e o triunfo dos princípios liberais. Assinale a opção que identifica corretamente os revolucionários anteriormente mencionados: a) Pedreiros-livres b) Cristãos-novos c) Maçons d) Carbonários
  • 48. 14. (Uff 97) À época de Bismarck (1871 -1890) associam-se alguns elementos que vieram a reforçar o capitalismo industrial e financeiro na Alemanha recém-unificada. Assinale a opção que contém referências vinculadas ao momento político mencionado. a)Vitória dos cristãos-sociais mais moderados ao impor reformas do sistema de trabalho na década de 1880, greve dos mineiros do Ruhr, emigração maciça para o continente americano, imposição do livre comércio de importação e exportação em 1879. b)"Zollverein" ou união aduaneira alemã, abolição do regime político federal no Império Alemão, diminuição da influência dos Junkers prussianos, dissolução da Aliança do Centeio e do Aço. c)Unificação monetária alemã e fundação do "Reichsbank", extensão das ferrovias, desaparecimento de numerosas pequenas empresas após a crise financeira de 1873, imposição do protecionismo alfandegário em 1879. d)Financiamento de seguros sociais pelo "Reichsbank" para aliviar tensões, condução a um período de paz social através da unidade alemã, privatização das ferrovias, entrada da Alemanha na corrida colonial ao anexar a Etiópia.
  • 49. 15. (UERJ 98) “O dia 12 de setembro de 1990 marcou o fim da Segunda Guerra Mundial: a Alemanha, vencida há quarenta e cinco anos, dividida e colocada sob a tutela de seus vencedores, encontrou através de sua unificação a sua soberania plena e completa. A última unidade alemã tinha sido proclamada em 1871, na galeria dos espelhos do palácio de Versalhes, depois de uma guerra vitoriosa contra a França.” ("Adaptado de Le Monde", 13/09/90)”. As conjunturas históricas indicadas no texto acima representam aspectos diferenciados. Os dois momentos de unificação, no entanto, transformaram a Alemanha em: a) um Estado unitário, com uma representação classista de deputados b) uma potência central, com um papel decisivo no equilíbrio de poder europeu c) uma república federal, com um regime parlamentar e uma constituição liberal d) uma nação democrática, com suas instituições liberais ampliadas do oeste para o leste
  • 50. 16. (UEPG 2001) Na Europa, na primeira metade do século XIX, surgiram ideias nacionalistas, como afirmação dos princípios liberais aplicados à nação, entendida como um conjunto de indivíduos dotados de liberdades naturais e unidos por interesses e idioma comuns, constituindo uma "individualidade política" com direito a autodeterminação. Na segunda metade desse século, o panorama político europeu caracterizou-se pela política das nacionalidades, e nesse contexto ocorreram as unificações da Itália e da Alemanha. Sobre a unificação da ltália, assinale o que for correto (01)A ideia de unificação partiu das zonas de crescente desenvolvimento industrial, correspondendo basicamente aos interesses de setores da burguesia, desejosos de constituir um amplo mercado nacional para seus produtos. (02) O processo de unificação se desenvolveu no sentido norte/sul, a partir do Reino do Piemonte-Sardenha. (04) O movimento nacionalista de Mazzini foi derrotado em 1830, mas recuperou força em 1849, com a fundação da República Romana.
  • 51. (08) O caráter popular e a radicalização dos movimentos de unificação nos anos de 1848 e 1849 levaram a burguesia a retirar o seu apoio, o que favoreceu a contra-revolução. (16) Concluído o processo de unificação, dois importantes problemas permaneceram: a Questão Romana - recusa de Pio IX e seus sucessores em aceitar a perda de seus territórios - e a existência de minorias italianas fora do território unificado. 17. (UEL 99) As Unificações Italiana e Alemã alteraram profundamente o quadro político da Europa na Século XIX, rearticulando um equilíbrio de forças que resultaria na a) Primeira Guerra Mundial. b) Revolução dos Cravos. c) Guerra Civil Espanhola. d) Revolta dos Cipaios. e) Segunda Guerra Mundial.
  • 52. 18. (UFRN 99) Sobre a unificação alemã o séc. XIX, MARIONILDE MAGALHÃES afirma: “Desde o final do século XVIII, a criação de inúmeras associações resultou num determinado patriotismo cultural e popular, num território dividido em estados feudais dominados por uma aristocracia retrógrada. Tais associações se dirigem à nação teuta, enfatizando o idioma, a cultura e as tradições comunitárias, elementos para a elaboração de uma identidade coletiva, independentemente do critério territorial. E, de fato, esse nacionalismo popular, romântico-ilustrado (uma vez que pautado no princípio da cidadania e no direito à autodeterminação dos povos), inspirará uma boa parcela dos revolucionários de 1848. Mas não serão eles a unificar a Alemanha. Seus herdeiros precisarão aguardar até 1871, quando Bismarck realiza uma revolução de cima, momento em que, em virtude do poderio econômico e da força militar da Prússia, a Alemanha se unifica como Estado forte, consolidando-se a sua trajetória rumo à modernização.” [adaptação] MAGALHÃES, Marionilde D. B. de. A REUNIFICAÇÃO: enfim um país para a Alemanha? Revista Brasileira de História. São Paulo: ANPUH/Marco Zero, v.14, n.28. 1994. p.102.
  • 53. Tendo-se como referência essas considerações, pode-se concluir que a)o principal fator que possibilitou a unificação alemã foi o desenvolvimento econômico e social dos Estados germânicos, iniciado com o estabelecimento do Zollverein - liga aduaneira que favoreceu os interesses da burguesia. b)a unificação alemã atendeu aos interesses de uma aristocracia rural desejosa de formar um amplo mercado nacional para seus produtos, alicerçando-se na ideia do patriotismo cultural e do nacionalismo popular. c)Na Alemanha, a unificação nacional ocorreu, principalmente, em virtude da formação de uma identidade coletiva baseada no idioma, na cultura e nas tradições comuns. d)na Alemanha, a unificação política pôde ultrapassar as barreiras impostas pela aristocracia territorial, que via no desenvolvimento industrial o caminho da modernização.
  • 54. 19. (G1 - uftpr 2008) A Itália foi uma nação que se unificou tardiamente, na segunda metade do século XIX. Levando em conta os fatores históricos desse processo, é INCORRETO afirmar que: a)as determinações do Congresso de Viena (1814 - 1815) assinalaram a divisão da Itália em sete Estados submetidos parcialmente à ocupação austríaca. b)o norte da Península Itálica era industrializado, com investimentos nos setores mecânicos e ferroviários, na instalação de companhias de créditos e no estabelecimento de bancos e redes comerciais. c)após a unificação, a burguesia do sul da Península Itálica promoveu um desenvolvimento capitalista a partir de um intenso surto de industrialização. d)interessava à burguesia do norte da Península Itálica superar todos os obstáculos que emperravam o crescimento capitalista. A Península Itálica, dividida em vários reinos, apresentava diversas leis e impostos que retardavam a livre circulação das mercadorias. e) no norte da Península Itálica se evidenciou a formação de uma burguesia industrial interessada em fortalecer os empreendimentos capitalistas, combatendo o domínio das forças conservadoras.
  • 55. 20. (UFPEL 2000) Leia o texto a seguir: "Com a crescente expansão da industrialização do continente europeu, a partir de 1830, os pequenos Estados italianos e alemães sentiram a necessidade de promover uma centralização, com o objetivo de conseguir equiparar-se às grandes potências, principalmente França e Inglaterra. Ainda politicamente fracas, nem a burguesia italiana nem a alemã tinham condições de assumir a direção do governo. Por isso, aceitavam a monarquia constitucional, desde que o Estado incentivasse o progresso econômico. Acreditavam que só assim poderiam chegar à centralização política, sem passar necessariamente por mudanças estruturais que colocassem em perigo sua posição de classe proprietária.“ (PAZZINATO, Alceu Luiz; et alii. "História Moderna e Contemporânea". São Paulo: Ática, 1993, p. 186.) O texto está relacionado com: a) as "trade-unions", ou uniões operárias, que inicialmente eram entidades de auxílio mútuo, fortemente assistencialistas, preocupadas em ajudar trabalhadores com dificuldades econômicas e reivindicar melhores condições de trabalho.
  • 56. b) o socialismo utópico, assim chamado por acreditar na organização comunista das sociedades, sem lutas de classe, através de reformas pacíficas e graduais. c) o socialismo científico, que criticava o capitalismo dominante, propondo a organização de uma sociedade comunista, necessariamente pela luta de classes. d) o movimento cartista, em que os trabalhadores ingleses promoveram agitações de rua e apresentaram ao Parlamento reivindicações como: representação igual para todas as classes, sufrágio universal restrito para os homens aos vinte e um anos, etc. e) o nacionalismo, na prática representado pela unificação da Itália e da Alemanha, o qual defendia a luta dos povos ligados por laços étnicos, linguísticos e culturais, pela sua independência como nação.
  • 57. 21.(UFG 2006) A unificação italiana, no final do século XIX, ameaçou a integridade territorial da Igreja. Esse impasse resultou a) no reforço dos sentimentos nacionalistas na Itália, provocando a expropriação das terras da Igreja. b) no envolvimento da Igreja em lutas nacionais, criando congregações para a expansão do catolicismo. c) na adoção de atitudes liberais pelo Papa Pio IX, como forma de deter as forças fascistas. d) na assinatura do Tratado de Latrão, em 1929, quando Mussolini criou o Estado do Vaticano. e) no "Risorgimento", processo em que segmentos ligados à Igreja defenderam a Itália independente.
  • 58. 22. (UECE 2008) O Movimento das Nacionalidades traz em si a concepção de Nacionalismo e reafirma os princípios liberais aplicados à ideia de Nação. Ao ressaltar elos étnicos, lingüísticos e culturais, criam o arcabouço ideológico de algumas unificações europeias. Dos países unificados, no século XIX, destacam-se: a) a Itália e a Alemanha. b) a Rússia e a Inglaterra. c) a Áustria e a França. d) a Prússia e a Suíça. 23. (UFRS 2007) A Unificação Alemã, habilmente arquitetada por Otto Von Bismarck, realizou-se em torno de guerras bem-sucedidas contra potências vizinhas. Assinale a alternativa correta em relação às motivações e aos acontecimentos que desencadearam esse processo de unificação: a) O processo de unificação alemã contou com o apoio da França, que, acossada pela supremacia britânica, via no novo Estado um importante aliado na corrida imperialista.
  • 59. b)A fragmentação política obstaculizava o pleno desenvolvimento comercial e industrial da região. A unificação promoveria um mercado ágil e ampliado, com condições de enfrentar a concorrência inglesa através da proteção governamental. c) A unificação foi liderada pela Áustria, o mais poderoso dos Estados germânicos e sucessora do extinto Sacro-Império, capaz de eliminar as pretensões da Prússia. Aliado da França, o país austríaco contou com o seu apoio para vencer as resistências germânicas do sul. d) A constituição, redigida por Bismarck, inaugurou uma era democrática nos estados alemães, sob influência dos ideais da Revolução Francesa, baseados na soberania e na participação popular. e) As decisões do Congresso de Viena, ao reconhecerem o direito de independência da Alemanha, foram fundamentais para a consolidação da unificação, pois inibiram as pretensões italianas aos territórios do sul da Alemanha.
  • 60. 24. (PUCRS 2004) Em 1871, alterava-se profundamente o quadro geopolítico europeu com a conclusão do processo de unificação da Alemanha sob hegemonia prussiana e a criação do "Segundo Reich". É correto afirmar que um componente político fundamental da estratégia prussiana de unificação foi o .................., tendo como base social decisiva ...................... a) republicanismo a alta burguesia b) nacional-socialismo os operários fabris c) militarismo a aristocracia fundiária d) nacional-socialismo a alta burguesia e) militarismo os operários fabris 25. (DEPA) Na unificação italiana, Cavour foi ajudado pelos camisas- vermelhas, que eram seguidores de: a) Giuseppe Mazzini. b) Napoleão III. C) Vitor Emanuel II d) Giuseppe Garibaldi.
  • 61. 25. No dia 21 de março de 1871, o Journal Officiel (Jornal Oficial) do governo formado na Comuna de Paris, publicou uma notícia a respeito do papel da burguesia na história. Leia um trecho dessa notícia: “A burguesia, que conquistou sua emancipação há mais de 3/4 de século, não compreende que hoje chegou a hora de emancipação do proletariado. Os desastres e as calamidades públicas nas quais sua incapacidade política e sua decrepitude moral e intelectual mergulharam a França deveriam, no entanto, demonstrar-lhe que seu tempo terminou. Que ela realizou a tarefa que lhe fora imposta em 1789 e que ela deve, se não ceder seu lugar aos trabalhadores, ao menos permitir que eles alcancem a emancipação social” In: CHASTENET, Jacques. O povo no poder. História viva. Ano I, n.12. out. 2004, p.31.
  • 62. a. O documento faz referência ao ano de 1789. O que ocorreu nesse ano? Por que esse acontecimento foi relembrado em 1871, na Comuna de Paris? Resposta: o texto refere-se ao início da Revolução Francesa. A referência deve-se ao fato de que, já no século XIX, esse acontecimento era considerado o marco da tomada do poder pela burguesia. Em 1871, os membros da Comuna de Paris exigiam que a burguesia se afastasse do poder político, conquistado pela Revolução Francesa, para abrir caminho aos proletários (operários). b. Quais são as reivindicações consideradas ideais pelos revolucionários defendidas no documento? Resposta: eram os ideais socialistas, sintetizados pelo controle do Estado pelos trabalhadores visando a ditadura do proletariado. c. De acordo com o documento, qual foi o papel desempenhado pela burguesia na história da França? Resposta: Seu papel foi acabar com o Antigo Regime, retirando os nobres do Poder. De acordo com o texto, agora ela deveria deixar esse poder para que o proletariado o assumisse.
  • 63. 26. Compare os mapas da Itália de 1815 e o atual.
  • 64. a. Que mudanças você percebe ao observar e comparar os dois mapas? Resposta: Não há mais a divisão em reinos autônomos nem o vasto território pertencente à Igreja Católica. b. Quais são as denominações atuais das principais regiões existentes no século XIX? Resposta: As principais mudanças referem-se à mudança de nomenclatura das regiões, não mais determinadas por reinos ou principados, mas pela divisão político-administrativa republicana. Por exemplo, no sul o que era o Reino das Duas Sicílias passou a ser a Sicília (ilha) e a parte continental subdivida em Calábria, Puglia, Basilicata e Campanha, Abruzzo e Lazio. 27. Quais eram os princípios e pontos de vista defendidos pelos liberais no século XIX? E pelos nacionalistas? Resposta: O liberalismo previa a instalação de governos democráticos, separados da Igreja, regidos por uma constituição e com separação de poderes. A interferência do Estado na vida econômica seria mínima. O nacionalismo defendia a formação de nações independentes, de acordo
  • 65. com laços culturais, étnicos e linguísticos. 28. Quais eram os interesses envolvidos na unificação italiana? Qual grupo liderou esse processo? Resposta: Aos poucos, foram se desenvolvendo os ideais de unidade nacional, que favoreciam o desenvolvimento e a expansão comercial e atendiam aos interesses burgueses. O movimento pela unificação italiana foi liderado pelo Reino de Piemonte-Sardenha - que possuía uma Constituição Liberal e era governado pelo rei VITOR EMANUEL II e por seu ministro, o Conde de CAVOUR - e contou com a adesão de GIUSEPPE GARIBALDI, líder republicano considerado o libertador do sul da Itália. A unificação total só se concretizaria na segunda metade do século XIX, após sucessivas lutas com os governos das regiões anexadas.
  • 66. 29. Explique com as suas palavras o que foi a Questão Romana e como ela foi resolvida? Resposta: Com a anexação de Roma à Itália, em 1870, o Papa permaneceu no Vaticano, considerando-se prisioneiro. Ele não queria submeter Roma ao governo de Vitor Emanuel II. Essa situação, conhecida como Questão Romana, só foi resolvida em 1929, no governo de Mussolini, mediante a assinatura do TRATADO DE LATRÃO, que criou em Roma o Estado do Vaticano, independente de Roma. 30.Explique o que você entendeu sobre ZOLLVEREIN e sua importância para o processo de unificação da Alemanha. Resposta: O Zollverein foi uma aliança aduaneira entre os Estados da Confederação Germânica. O objetivo era eliminar os impostos alfandegários entre os estados membros. Essa aliança colaborou para aumentar o desenvolvimento econômico alemão.
  • 67. 31. Explique as consequências políticas e econômicas da unificação alemã e os interesses da Prússia nesse processo. Resposta: A unificação permitiu a criação de um governo forte, baseado nos ideais nacionalistas. Quanto à economia, acelerando o desenvolvimento industrial, os alemães conquistaram um poder econômico sentido em todo mundo. O crescimento da produção levou os industriais alemães a procurar ampliar, de forma agressiva, os mercados consumidores de seus produtos, dando início a disputas por regiões coloniais com ingleses e franceses. O principal interesse da Prússia com a unificação era o seu fortalecimento como nação e também o fortalecimento político e econômico, o de fato aconteceu. 32. Analise a afirmação a seguir e responda ao que se pede: “Tanto a unificação italiana como a unificação alemã foram impulsionadas pelo desenvolvimento industrial liderado pela burguesia. Assim, o nacionalismo serviu de instrumento para a concretização desses processos de unificação.” a. Essa afirmação procede? Justifique a resposta.
  • 68. Resposta: Sim. O nacionalismo e o desenvolvimento industrial liderado pela burguesia serviram de instrumentos eficazes para o auxílio da formação da unidade nacional e consequentemente, para a unificação de ambos países. b. Qual foi o papel do capitalismo nos processos de unificação alemã e italiana? Resposta: Na época da unificação italiana e alemã, setores da burguesia, empenhados no desenvolvimento industrial, passaram a defender os ideais nacionalistas. A formação de uma nação iria unir política e economicamente várias regiões, dando maior impulso ao desenvolvimento industrial e fortalecendo a burguesia. c. Qual a importância do nacionalismo na construção de um país unificado? Resposta: Ele une as pessoas sob uma mesma bandeira cultural e de luta. Fortalece, assim, a sociedade, que por sua vez serve de sustentação para o desenvolvimento político e econômico.
  • 69. d. Quais as possíveis consequências negativas do exagero desse sentimento nacionalista? Resposta: São principalmente a xenofobia e até mesmo conflitos e guerras com outras nações. 33. O que pretendiam as revoluções liberais, intensificadas na Europa de 1830 a 1848? Resposta: No caso da Revolução de 1830, os revolucionários burgueses defendiam ideias liberais, enquanto a Revolução de 1848 os revolucionários também defendiam ideais socialistas.
  • 70. 34. Observe os dois mapas da Alemanha, um do século XIX e outro atual e compare as fronteiras. Que mudanças você pode inferir? Resposta: No mapa do século XIX, podemos observar os Es- tados que faziam parte da Con- federação Germânica. Esses li- mites foram modificados em 1870, com a unificação. Pelo mapa atual, a região da Confe- deração abrangia parte de vá- rios países como França, Áus- Tria, Polônia, R. Tcheca.
  • 71. 35. (FUVEST adaptada) "Fizemos a Itália, agora temos que fazer os italianos". "Ao invés da Prússia se fundir na Alemanha, a Alemanha se fundiu na Prússia". Estas frases, sobre as unificações italiana e alemã: a) aludem às diferenças que as marcaram, pois, enquanto a alemã foi feita em benefício da Prússia, a italiana, como demostra a escolha de Roma para capital, contemplou todas as regiões. b) apontam para as suas semelhanças, isto é, para o caráter autoritário e incompleto de ambas, decorrentes do passado fascista, no caso italiano, e nazista, no alemão. c) chamam a atenção para o caráter unilateral e autoritário das duas unificações, imposta pelo Piemonte, na Itália, e pela Prússia, na Alemanha. d) escondem suas naturezas contrastantes, pois a alemã foi autoritária e aristocrática e a italiana foi democrática e popular. e) tratam da unificação da Itália e da Alemanha, mas nada sugerem quanto ao caráter impositivo de processo liderado por Cavour, na Itália, e por Bismarck, na Alemanha.
  • 72. 36. . (Mackenzie adaptada) "Em 18 de março a insurreição estourou (...), não esperava mais lhe dar sinais de vida. Durante dois meses vivi na fornalha (...)“ (Émile Zola - carta a Paul Cézanne) "Foi a primeira revolução proletária, o primeiro ensaio da ditadura do proletariado“ (Horácio Gonzáles) O acontecimento do século XIX a que se referem as citações acima é: a) o 18 Brumário de Luís Bonaparte. b) a Revolução Francesa. c) o Ensaio Geral. d) a Comuna de Paris. e) a Revolução de 1848.
  • 73. 37. (PUCCAMP adaptada) Na base do processo das unificações italiana e alemã, que alteraram o quadro político da Europa no século XIX, estavam os movimentos a) sociais, acentuadamente comunistas. b) liberais, acentuadamente nacionalistas. c) iluministas, acentuadamente burgueses. d) reformistas, acentuadamente religiosos. e) renascentistas, acentuadamente mercantis
  • 74. 38. (PUCMG adaptada) No processo de unificação da Itália de meados do século XIX, destacam-se, EXCETO: a) a preocupação da burguesia em evitar qualquer aliança com a massa camponesa. b) a permanência de um sistema oligárquico que garante os interesses dos grandes proprietários da terra. c) a ação dos liberais moderados, liderado por Cavour, para impedir as tentativas revolucionárias. d) a obtenção da unidade através do alargamento do Estado piemontês e não de um movimento nacional. e) o papel decisivo dos movimentos populares para a concretização da unidade italiana.
  • 75. 39.(UERJ adaptada) O dia 12 de setembro de 1990 marcou o fim da Segunda Guerra Mundial: a Alemanha, vencida há quarenta e cinco anos, dividida e colocada sob a tutela de seus vencedores, encontrou através de sua unificação a sua soberania plena e completa. A última unidade alemã tinha sido proclamada em 1871, na galeria dos espelhos do palácio de Versalhes, depois de uma guerra vitoriosa contra a França. ("Adaptado de Le Monde", 13/09/90) As conjunturas históricas indicadas no texto acima representam aspectos diferenciados. Os dois momentos de unificação, no entanto, transformaram a Alemanha em: ( ) um Estado unitário, com uma representação classista de deputados ( ) uma potência central, com um papel decisivo no equilíbrio de poder europeu ( ) uma república federal, com um regime parlamentar e uma constituição liberal ( ) uma nação democrática, com suas instituições liberais ampliadas do oeste para o leste
  • 76. 40. (ESPM adaptada) As imagens mostram dois importantes personagens da história europeia do século XIX, figuras que expressaram com sua liderança o sentimento nacionalista: ( ) a figura I é de Bismarck, ministro prussiano e articulador do processo de unificação da Alemanha – a figura II é de Vitor Emanuel, rei do Piemonte-Sardenha e primeiro rei da Itália unificada; ( ) a figura I é de Guilherme I, declarado kaiser do II Reich alemão em 1871 – a figura II é de Vitor Emanuel, rei do Piemonte-Sardenha e primeiro rei da Itália unificada; ( ) a figura I é de Von Moltke, o comandante prussiano responsável pela unificação alemã – a figura II é de Giuseppe Garibaldi, líder dos camisas vermelhas, forças populares republicanas, que combateram pela unificação da Itália; ( ) a figura I é de Bismarck, representante da aristocracia prussiana e artífice da unidade alemã – a figura II é Giuseppe Garibaldi, herói da unificação italiana e líder dos camisas vermelhas;
  • 77. 41. (UERJ adaptada) O dia 12 de setembro de 1990 marcou o fim da Segunda Guerra Mundial: a Alemanha, vencida há quarenta e cinco anos, dividida e colocada sob a tutela de seus vencedores, encontrou através de sua unificação a sua soberania plena e completa. A última unidade alemã tinha sido proclamada em 1871, na galeria dos espelhos do palácio de Versalhes, depois de uma guerra vitoriosa contra a França. ("Adaptado de Le Monde", 13/09/90) As conjunturas históricas indicadas no texto acima representam aspectos diferenciados. Os dois momentos de unificação, no entanto, transformaram a Alemanha em: a) um Estado unitário, com uma representação classista de deputados b) uma potência central, com um papel decisivo no equilíbrio de poder europeu c) uma república federal, com um regime parlamentar e uma constituição liberal d) uma nação democrática, com suas instituições liberais ampliadas do oeste para o leste
  • 78. 42.(UFF adaptada) À época de Bismarck (1871 -1890) associam-se alguns elementos que vieram a reforçar o capitalismo industrial e financeiro na Alemanha recém-unificada. Assinale a opção que contém referências vinculadas ao momento político mencionado. a) Vitória dos cristãos-sociais mais moderados ao impor reformas do sistema de trabalho na década de 1880, greve dos mineiros do Ruhr, emigração maciça para o continente americano, imposição do livre comércio de importação e exportação em 1879. b) "Zollverein" ou união aduaneira alemã, abolição do regime político federal no Império Alemão, diminuição da influência dos Junkers prussianos, dissolução da Aliança do Centeio e do Aço. c) Unificação monetária alemã e fundação do "Reichsbank", extensão das ferrovias, desaparecimento de numerosas pequenas empresas após a crise financeira de 1873, imposição do protecionismo alfandegário em 1879. d) Financiamento de seguros sociais pelo "Reichsbank" para aliviar tensões, condução a um período de paz social através da unidade alemã, privatização das ferrovias, entrada da Alemanha na corrida colonial ao anexar a Etiópia.
  • 79. 43. (UFV adaptada) A unificação política da Itália, ocorrida na segunda metade do século XIX, foi um processo tardio, considerando o contexto histórico europeu. Sobre esta unificação é CORRETO afirmar que ela: a) possibilitou a sua participação na corrida colonial, envolvendo-a no domínio do mercado internacional juntamente com a Inglaterra e a França. b) contribuiu em parte para romper o equilíbrio político-militar que, a partir do Congresso de Viena, foi estabelecido entre as nações europeias. c) acarretou o desenvolvimento do capitalismo a partir de um intenso surto de industrialização que se estendeu por todo o seu território. d) permitiu o reatamento das relações político-diplomáticas com o Vaticano e a garantia do direito de liberdade religiosa aos cidadãos.
  • 80. 44. (UNESP adaptada) O desmonte do muro que dividia a cidade de Berlim e o acordo sobre a reunificação alemã são fatores relevantes para a construção de uma nova Europa. No entanto, a fundação do Estado moderno alemão remonta ao século XIX e se relaciona com a: a) multiplicação das taxas alfandegárias, a revogação da Liga Aduaneira, a aliança franco-prussiana e a ação do Papa. b) cooperação pacífica, duradoura e estável entre todos os Estados da Europa. c) conhecida e inevitável neutralidade alemã na disputa de mercados. d) reorganização do exército prussiano e com o despertar do sentimento nacionalista de união.
  • 81. 45. (Unesp) As unificações políticas da Alemanha e da Itália, ocorridas na segunda metade do século XIX, alteraram o equilíbrio político e social europeu. Entre os acontecimentos históricos desencadeados pelos processos de unificações, encontram-se a) a ascensão do bonapartismo na França e o levante operário em Berlim. b) a aliança da Alemanha com a Inglaterra e a independência da Grécia. c) o nacionalismo revanchista francês e a oposição do Papa ao Estado italiano. d) a derrota da Internacional operária e o início da União Europeia.
  • 82. 46. (FUVEST adaptada) "Fizemos a Itália, agora temos que fazer os italianos". "Ao invés da Prússia se fundir na Alemanha, a Alemanha se fundiu na Prússia” Estas frases, sobre as unificações italiana e alemã: ( )aludem às diferenças que as marcaram, pois, enquanto a alemã foi feita em benefício da Prússia, a italiana, como demostra a escolha de Roma para capital, contemplou todas as regiões. ( ) apontam para as suas semelhanças, isto é, para o caráter autoritário e incompleto de ambas, decorrentes do passado fascista, no caso italiano, e nazista, no alemão. ( ) chamam a atenção para o caráter unilateral e autoritário das duas unificações, imposta pelo Piemonte, na Itália, e pela Prússia, na Alemanha. ( ) escondem suas naturezas contrastantes, pois a alemã foi autoritária e aristocrática e a italiana foi democrática e popular.
  • 83. 47. (ESPM adaptada) As imagens a seguir mostram dois importantes personagens da história europeia do século XIX, figuras que expressaram com sua liderança o sentimento nacionalista: ( ) a figura I é de Bismarck, ministro prussiano e articulador do processo de unificação da Alemanha – a figura II é de Vitor Emanuel, rei do Piemonte-Sardenha e primeiro rei da Itália unificada; ( ) a figura I é de Guilherme I, declarado kaiser do II Reich alemão em 1871 – a figura II é de Vitor Emanuel, rei do Piemonte-Sardenha e primeiro rei da Itália unificada; ( ) a figura I é de Von Moltke, o comandante prussiano responsável pela unificação alemã – a figura II é de Giuseppe Garibaldi, líder dos camisas vermelhas, forças populares republicanas, que combateram pela unificação da Itália; ( ) a figura I é de Bismarck, representante da aristocracia prussiana e artífice da unidade alemã – a figura II é Giuseppe Garibaldi, herói da unificação italiana e líder dos camisas vermelhas;
  • 84. 48. Identifique os conceitos da coluna da esquerda com os da coluna da direita, relacionados todos com importantes eventos e personagens marcantes na Europa do século XIX . ( )União aduaneira alemã. ( )Revolucionários da unificação italiana. ( )“Rei Burguês” ( )“ O Chanceler de Ferro” da Alemanha. ( )Forte sentimento de união e solidariedade entre os habitantes de um país ou nação 1. Nacionalismo. 2. Luís Felipe I 3. Carbonários 4. Otto Bismarck 5. Zollverein 1 2 3 4 5
  • 85. 49. (UFF adaptada) À época de Bismarck (1871 -1890) associam-se alguns elementos que vieram a reforçar o capitalismo industrial e financeiro na Alemanha recém-unificada. Assinale a opção que contém referências vinculadas ao momento político mencionado. ( ) Vitória dos cristãos-sociais mais moderados ao impor reformas do sistema de trabalho na década de 1880, greve dos mineiros do Ruhr, emigração maciça para o continente americano, imposição do livre comércio de importação e exportação em 1879. ( ) "Zollverein" ou união aduaneira alemã, abolição do regime político federal no Império Alemão, diminuição da influência dos Junkers prussianos, dissolução da Aliança do Centeio e do Aço. ( ) Unificação monetária alemã e fundação do "Reichsbank", extensão das ferrovias, desaparecimento de numerosas pequenas empresas após a crise financeira de 1873, imposição do protecionismo alfandegário em 1879. ( ) Financiamento de seguros sociais pelo "Reichsbank" para aliviar tensões, condução a um período de paz social através da unidade alemã, privatização das ferrovias, entrada da Alemanha na corrida colonial ao anexar a Etiópia.
  • 86. 50. (UFV adaptada) A unificação política da Itália, ocorrida na segunda metade do século XIX, foi um processo tardio, considerando o contexto histórico europeu. Sobre esta unificação é CORRETO afirmar que ela: ( ) possibilitou a sua participação na corrida colonial, envolvendo-a no domínio do mercado internacional juntamente com a Inglaterra e a França. ( ) contribuiu em parte para romper o equilíbrio político-militar que, a partir do Congresso de Viena, foi estabelecido entre as nações europeias. ( ) acarretou o desenvolvimento do capitalismo a partir de um intenso surto de industrialização que se estendeu por todo o seu território. ( ) permitiu o reatamento das relações político-diplomáticas com o Vaticano e a garantia do direito de liberdade religiosa aos cidadãos. .
  • 87. 51. (UNESP adaptada) O desmonte do muro que dividia a cidade de Berlim e o acordo sobre a reunificação alemã são fatores relevantes para a construção de uma nova Europa. No entanto, a fundação do Estado moderno alemão remonta ao século XIX e se relaciona com a: ( ) cooperação abrangente entre a Prússia e a União Soviética. ( ) multiplicação das taxas alfandegárias, a revogação da Liga Aduaneira, a aliança franco-prussiana e a ação do Papa. ( )cooperação pacífica, duradoura e estável entre todos os Estados da Europa. ( )reorganização do exército prussiano e com o despertar do sentimento nacionalista de união.
  • 88. 52. Unesp) As unificações políticas da Alemanha e da Itália, ocorridas na segunda metade do século XIX, alteraram o equilíbrio político e social europeu. Entre os acontecimentos históricos desencadeados pelos processos de unificações, encontram-se: ( ) a ascensão do bonapartismo na França e o levante operário em Berlim. ( ) a aliança da Alemanha com a Inglaterra e a independência da Grécia. ( ) o nacionalismo revanchista francês e a oposição do Papa ao Estado italiano. ( ) a derrota da Internacional operária e o início da União Europeia.
  • 89. 53. (UPE 2015 adaptada) “Não causa admiração o fato de os historiadores falarem de uma “Europa Bismarckiana”. Em todos os Estados Europeus, a questão das relações com o Império alemão está no centro das preocupações dos homens de governo: é para Bismarck que todos olham.” (DUROSELLE, Jean Baptiste. A Europa de 1815 aos nossos dias. São Paulo: Pioneira, 1970, p. 37.) Dentre as principais características políticas do governo desse influente líder alemão, a que mais se destacou foi a: ( ) desestruturação da ideia de império, construindo a primeira República alemã, com sede na cidade de Weimar. ( ) construção de ampla política diplomática, que proporcionou uma ausência de guerra europeia entre as potências no intervalo de 1871 a 1914. ( ) diminuição dos domínios territoriais devolvendo à França as regiões da Alsácia-Lorena no intuito de desfazer um possível foco de conflito. ( ) implementação da estabilidade pela paz e não pela força, reduzindo o efetivo do exército alemão e evitando uma corrida de armamentos.