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Pressão Atmosférica:
 Para compreender a dinâmica dos movimentos do ar na
Troposfera é preciso conhecer a distribuição espacial do ar na
superfície. Umas das maneiras de entender essa distribuição
é por meio da pressão atmosférica.
 A pressão numa determinada altitude é simplesmente o peso
do ar. E o ar nada mais é do que moléculas de gases.
 A pressão é tomada ao nível do mar e é representada nas
cartas do tempo, chamadas de cartas sinópticas, formada por
linhas que unem pontos de mesma pressão do ar, chamadas
de isóbaras.
 O aparelho usado para medir a pressão do ar chama-se
barômetro;
 Em termos médios a pressão atmosférica corresponde a
1kg/cm² ao nível médio do mar; entretanto, a unidade de
medida mais utilizada é o milibar (mb), sendo
recentemente também empregado o hectopascal (hPa) –
um milibar é igual a 100 Pascal. Sendo assim, a pressão
atmosférica tomada como padrão ao nível médio do mar
é de 1.013 mb.
 Devido à ação gravitacional da Terra, vale dizer que a
pressão do ar varia verticalmente na razão aproximada de
1 mb para cada 10 m de ascensão.
 O ar tem sua densidade alterada com a altitude, como
resultado da ação gravitacional. Já a variação da pressão do
ar em superfície se dá em decorrência da distribuição de
energia e de umidade no globo, bem como da dinâmica de
seus movimentos.
 O aquecimento do ar conduz ao aumento da energia
cinética das moléculas, o que produz um maior choque
entre elas. Com isso, as moléculas passam a se distanciar
umas das outras, ocasionando uma expansão do ar e
consequentemente, uma diminuição na pressão exercida
por ele.
 Nas cartas sinópticas, essas
áreas de baixas pressões são
indicadas pela letra B.
 Ao contrário, quando o ar se
resfria, as moléculas têm seu
movimento cinético reduzido,
diminuindo as possibilidades de
choques entre elas.
 Em consequência, a densidade
do ar eleva-se, caracterizando
uma área de alta pressão,
representada pela letra A nas
cartas sinópticas.
Pressão Atmosférica:
 A repartição espacial da pressão em superfície pode
começar a ser entendida tomando-se a distribuição de
energia no globo, representada pelas zonas climáticas.
 Assim, nas zonas de baixas latitudes, onde se tem elevada
concentração de energia solar, o forte aquecimento
conduz à expansão do ar, caracterizando uma zona de
baixas pressões.
 Na zona fria das altas latitudes, o déficit de energia
possibilita a geração de áreas de altas pressões.
 Por ser gasoso, o ar obedece às leis da dinâmica dos
fluidos, de tal forma que, considerando-se duas áreas
contíguas com distintas pressões, o ar mais denso irá
fluir em direção á área de menor pressão, até que se
estabeleça um equilíbrio barométrico entre elas.
 Ao processo de deslocamento do ar de uma área de alta
pressão para outra de baixa pressão, dá-se o nome de
advecção, que tem como resultado a geração de vento.
 A velocidade do vento será controlada pelo gradiente de
pressão estabelecido entre duas áreas, dado pela
diferença da pressão do ar entre duas superfícies
contíguas, de tal forma que quanto maior for o
gradiente, mais veloz será o vento.
Ventos:
 A rugosidade do solo é um fator redutor da velocidade
dos ventos em superfície, uma vez que desempenha um
efeito de fricção sobre os ventos.
 Assim, os oceanos favorecem a formação de ventos
velozes, enquanto os continentes , devido à
heterogeneidade da cobertura de suas superfícies (
vegetação, presença de cidades) e às suas características
geomorfológicas, tendem a reduzi-la.
 Velocidade de Vento (m/s) – O vento, ar em movimento na
horizontal, é um elemento que influencia nas dinâmicas da
temperatura, daí a necessidade de estudá-lo em clima e poder medir
sua força e compreender sua dinâmica.
A Escala de Beufort possibilita através da observação do pesquisador
estimar a força dos ventos. Essa escala surgiu através do Contra-
Almirante britânico Francis Beaufort, que em 1806 descreveu em seu
diário, pela primeira vez, a escala que leva seu nome para estimar a
velocidade do vento. No entanto, a escala Beaufort foi oficialmente
utilizada, pela primeira vez, em 1831, a bordo do HMS Beagle, na
famosa expedição em que Charles Darwin participou.
 Direção de Vento - Segundo Ayoade (1996:54) os ventos
predominantes e as correntes oceânicas também influenciam as
temperaturas de ar, porque podem transportar ou transmitir por
“advecção” o “calor” ou o “frio” de uma área para outra, dependendo
das características térmicas junto às áreas que influenciam, faz-se
necessário conhecimento sobre a direção do vento.
Referências Bibliográficas:
 AYOADE, J.O. Introdução à Climatologia para os
Trópicos. Rio de Janeiro, Editora Bertrand Brasil, 1996.
 FERREIRA, A.G. Metereorologia Prática. São Paulo,
Oficina dos Textos, 2006.
 MENDONÇA, F. A.; DANNI-OLIVEIRA, I.M.
Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São
Paulo, Oficina de Textos, 2007.

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  • 2. Pressão Atmosférica:  Para compreender a dinâmica dos movimentos do ar na Troposfera é preciso conhecer a distribuição espacial do ar na superfície. Umas das maneiras de entender essa distribuição é por meio da pressão atmosférica.  A pressão numa determinada altitude é simplesmente o peso do ar. E o ar nada mais é do que moléculas de gases.  A pressão é tomada ao nível do mar e é representada nas cartas do tempo, chamadas de cartas sinópticas, formada por linhas que unem pontos de mesma pressão do ar, chamadas de isóbaras.
  • 3.  O aparelho usado para medir a pressão do ar chama-se barômetro;  Em termos médios a pressão atmosférica corresponde a 1kg/cm² ao nível médio do mar; entretanto, a unidade de medida mais utilizada é o milibar (mb), sendo recentemente também empregado o hectopascal (hPa) – um milibar é igual a 100 Pascal. Sendo assim, a pressão atmosférica tomada como padrão ao nível médio do mar é de 1.013 mb.  Devido à ação gravitacional da Terra, vale dizer que a pressão do ar varia verticalmente na razão aproximada de 1 mb para cada 10 m de ascensão.
  • 4.  O ar tem sua densidade alterada com a altitude, como resultado da ação gravitacional. Já a variação da pressão do ar em superfície se dá em decorrência da distribuição de energia e de umidade no globo, bem como da dinâmica de seus movimentos.  O aquecimento do ar conduz ao aumento da energia cinética das moléculas, o que produz um maior choque entre elas. Com isso, as moléculas passam a se distanciar umas das outras, ocasionando uma expansão do ar e consequentemente, uma diminuição na pressão exercida por ele.
  • 5.
  • 6.
  • 7.  Nas cartas sinópticas, essas áreas de baixas pressões são indicadas pela letra B.  Ao contrário, quando o ar se resfria, as moléculas têm seu movimento cinético reduzido, diminuindo as possibilidades de choques entre elas.  Em consequência, a densidade do ar eleva-se, caracterizando uma área de alta pressão, representada pela letra A nas cartas sinópticas.
  • 8. Pressão Atmosférica:  A repartição espacial da pressão em superfície pode começar a ser entendida tomando-se a distribuição de energia no globo, representada pelas zonas climáticas.  Assim, nas zonas de baixas latitudes, onde se tem elevada concentração de energia solar, o forte aquecimento conduz à expansão do ar, caracterizando uma zona de baixas pressões.  Na zona fria das altas latitudes, o déficit de energia possibilita a geração de áreas de altas pressões.
  • 9.
  • 10.
  • 11.  Por ser gasoso, o ar obedece às leis da dinâmica dos fluidos, de tal forma que, considerando-se duas áreas contíguas com distintas pressões, o ar mais denso irá fluir em direção á área de menor pressão, até que se estabeleça um equilíbrio barométrico entre elas.  Ao processo de deslocamento do ar de uma área de alta pressão para outra de baixa pressão, dá-se o nome de advecção, que tem como resultado a geração de vento.  A velocidade do vento será controlada pelo gradiente de pressão estabelecido entre duas áreas, dado pela diferença da pressão do ar entre duas superfícies contíguas, de tal forma que quanto maior for o gradiente, mais veloz será o vento.
  • 12.
  • 13.
  • 14. Ventos:  A rugosidade do solo é um fator redutor da velocidade dos ventos em superfície, uma vez que desempenha um efeito de fricção sobre os ventos.  Assim, os oceanos favorecem a formação de ventos velozes, enquanto os continentes , devido à heterogeneidade da cobertura de suas superfícies ( vegetação, presença de cidades) e às suas características geomorfológicas, tendem a reduzi-la.
  • 15.
  • 16.
  • 17.  Velocidade de Vento (m/s) – O vento, ar em movimento na horizontal, é um elemento que influencia nas dinâmicas da temperatura, daí a necessidade de estudá-lo em clima e poder medir sua força e compreender sua dinâmica. A Escala de Beufort possibilita através da observação do pesquisador estimar a força dos ventos. Essa escala surgiu através do Contra- Almirante britânico Francis Beaufort, que em 1806 descreveu em seu diário, pela primeira vez, a escala que leva seu nome para estimar a velocidade do vento. No entanto, a escala Beaufort foi oficialmente utilizada, pela primeira vez, em 1831, a bordo do HMS Beagle, na famosa expedição em que Charles Darwin participou.  Direção de Vento - Segundo Ayoade (1996:54) os ventos predominantes e as correntes oceânicas também influenciam as temperaturas de ar, porque podem transportar ou transmitir por “advecção” o “calor” ou o “frio” de uma área para outra, dependendo das características térmicas junto às áreas que influenciam, faz-se necessário conhecimento sobre a direção do vento.
  • 18. Referências Bibliográficas:  AYOADE, J.O. Introdução à Climatologia para os Trópicos. Rio de Janeiro, Editora Bertrand Brasil, 1996.  FERREIRA, A.G. Metereorologia Prática. São Paulo, Oficina dos Textos, 2006.  MENDONÇA, F. A.; DANNI-OLIVEIRA, I.M. Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São Paulo, Oficina de Textos, 2007.