3. Introdução
• A denominação intrabucal é empregada
para as tomadas radiográficas nas quais o
filme é colocado no interior da cavidade
bucal no momento da obtenção das
radiografias.
• Objetivo é obter imagens de dois a
quatro dentes e informações detalhadas
dos dentes, do osso alveolar e regiões
adjacentes.
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4. PROCEDIMENTOS PARA O POSICIONAMENTO IDEAL
• Os dentes sob investigação e o
receptor de imagem devem estar em
contato ou, se não for possível, o
mais próximos possível.
• Os dentes e o receptor de imagem
devem estar paralelos entre si.
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5. TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS INTRABUCAIS
1. Técnicas Radiográficas Periapicais:
Da bissetriz.
Do paralelismo.
2. Técnica Interproximal.
3. Técnica oclusal.
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8. • A técnica periapical – fácil execução quando utilizamos os
posicionadores.
• Uso destes dispositivos permite uma maior padronização e menor
chance de erros.
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9. Partes dos posicionadores
• Apresentam três partes:
1. Anel: serve de localizador e
guia de angulação para o
cilindro de raios X.
2. Haste: que pode ser reta ou
curva.
3. Bloco de mordida com porta
filmes.
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10. Receptores de Imagem
Filme 3 x 4 cm (adulto) / 2 x 3 cm (infantil) Sensores intra-orais
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11. • Ao posicionar o filme durante o exame radiográfico, deve-se ter o
cuidado de colocá-lo corretamente, obedecendo os seguintes
requisitos:
Face ativa
Longo eixo
Picote
Margem
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A) Posicionamento dos filmes:
12. Face ativa
•Lado de exposição
voltado para o feixe de
raios X, ou seja, aquele
que não apresenta
inscrições ou
nomenclaturas.
Face ativa
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13. Longo eixo
• Para radiografar os dentes
molares e pré-molares, o longo
eixo do filme deverá ser paralelo
ao plano horizontal.
• Para caninos e incisivos –
perpendicular.
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14. Picote
• O picote deverá ficar dirigido
para a porção oclusal ou incisal
dos dentes, pois o correto
posicionamento indicará o lado
radiográfico (direito ou
esquerdo).
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15. Montagem do filme no posicionador
• Picote: voltado para a borracha do
bloco de mordida.
• Face de exposição voltada para o
anel do posicionador o máximo
possível centralizado
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16. • Dentes anteriores: posicionador
de haste reta com seu maior
eixo na vertical.
• Dentes posteriores:
posicionador de haste curva;
maior eixo na horizontal
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17. Observação :
• O posicionador de haste reto é usado para ambas arcadas.
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18. Haste curva
• O posicionador que for radiografar o lado direito da maxila é utilizado
para o lado esquerdo da mandíbula e vice-versa.
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Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=OLYz4ilLjGU
Direito maxila Esquerdo mandíbula Esquerdo maxila Direito mandíbula
19. Superiores posteriores / ex.: 14 e 15
• Prepara-se o posicionador
de haste curva que
corresponde ao lado direito
da maxila deixando a parte
curva para fora da cavidade
bucal afim de acomodar a
comissura e a bochecha.
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20. •Preparado o posicionador,
solicitamos que o paciente
abra a boca, visualizamos os
dentes 14 e 15 e inserimos o
posicionador com cuidado na
cavidade bucal com uma certa
inclinação e centralizamos os
dentes 14 e 15 na borracha do
posicionador.
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21. • Peça que o paciente feche a boca afim de estabilizar o posicionador.
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22. • Posicionar o cilindro do aparelho de forma que todo seu diâmetro
esteja coincidente com o anel do posicionador, realizando assim, as
angulações corretas necessárias.
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Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=CHLRn1gxDkU
23. Técnica periapical com uso de posicionadores para dentes
anteriores da maxila
• Posicionador preparado.
• Visualizamos os dentes de interesse.
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24. • Inserir o posicionar com cuidado
(inclinação).
• Centralizar os incisivos na borracha de
mordedura.
• Pedir para o paciente morder para
estabilizar o posicionador.
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26. Dentes posteriores da mandíbula / ex.: 46
• Prepara-se o posicionador de haste curva.
• Pedimos que o paciente abra a boca e visualizamos o dente 46.
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27. • Inserimos o posicionador com
cuidado na cavidade bucal com
uma certa inclinação.
• Pede-se ao paciente que levante
a língua, passando para o lado
oposto e, após essa manobra,
desinclinamos o posicionador.
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28. • Centralizamos o dente 46 na borracha e pedimos ao paciente
que oclua, afim de estabilizar o posicionador.
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29. • Por último, posiciona o cilindro do aparelho, de modo que seu
diâmetro coincida com o anel localizador.
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30. Técnica periapical com uso de posicionadores para dentes
anteriores da mandíbula
• Cuidado: não colocar o
posicionador sobre a língua.
Pedir para o paciente erguer a
língua.
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31. • Observamos os dentes de
interesse.
• Inserimos o posicionador com
cuidado.
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35. • Filme é posicionado paralelamente ao
longo eixo do dente.
• Por razões anatômicas o filme fica
afastado da face lingual dos dentes.
• Feixe de raios X perpendicular ao longo
eixo do dente e do filme.
• Imagens radiográficas com um mínimo
de distorções geométricas dos dentes.
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37. Observações:
• No tocante aos procedimentos técnicos, existem algumas diferenças
fundamentais entre as chamadas técnicas do Paralelismo e da
Bissetriz, embora ambas tenham a mesma finalidade, que é o exame
radiográfico de dente e da região periapical.
Emprego do suporte para o filme radiográfico.
As áreas de incidências do feixe de raios X.
A distância focal.
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38. 1) Emprego do suporte para o filme radiográfico
• Os suportes facilitam a manutenção do filme.
• Melhora as relações de paralelismo entre o longo eixo do dente e do filme.
• Maior simplicidade de execução da técnica.
• Proporcionam uma imagem radiográfica com menor grau de distorção e ampliação.
• Radiografias padronizadas.
• Não é necessário posicionar corretamente o paciente.
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39. Desvantagens
• Pode causar desconforto ao paciente;
limitação em crianças; pacientes com
dificuldade de abertura bucal.
• Necessidade de uso de localizadores
especiais, aumentando o custo.
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40. Suportes porta-filmes
• Possuem:
• Um dispositivo para a manutenção do filme radiográfico.
• Um anel localizador – facilita a determinação dos ângulos
verticais/horizontais e, também, a determinação da (2): área de
incidência do feixe de raios X.
• Obs.: Rinn (USA);
• Hanshin (Japão)
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41. Montagem
• A montagem dos posicionadores poder ser confusa, mas isso deve ser
feito corretamente. Para facilitar a montagem, alguns fabricantes
coloriram os vários componentes.
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42. • Uma vez montados corretamente, a totalidade do receptor de
imagem deve estar visível quando observada através do anel
localizador do feixe
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43. Observação
• A escolha do posicionador é
questão de preferência pessoal e
depende do tipo de receptor de
imagem – filme radiográfico ou
sensor digital (de estado sólido
ou placa de fósforo)
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44. 3) Distância focal
• 40 cm utilizando o cilindro
localizador longo
• Bissetriz: 20 cm
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40 cm
45. Colocação do filme no posicionador
Prof. Gilson Alves 45
Reto: para dentes anteriores Dentes posteriores: haste curva
46. Técnica
• 1. O posicionador e o receptor de imagem são colocados de forma que o dente a ser
radiografado esteja tocando no bloco de mordida.
• 3. Um rolinho de algodão é colocado do lado oposto ao bloco de mordida. Isso
frequentemente ajuda a manter os dentes e o receptor de imagem paralelos e faz com
que o posicionador fique menos desconfortável.
• 4. Solicita-se ao paciente que morda devagar, para estabilizar a posição no posicionador.
• 5. O anel localizador do feixe é movido na direção da face do paciente até encostar. Isso
assegura a correta distância do ponto focal ao receptor.
• 6. A extremidade do cilindro é alinhada com o anel localizador. Isso automaticamente
fornece os corretos ângulos vertical e horizontal e centraliza o feixe de raios X no
receptor de imagem.
• A exposição é realizada.
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51. • Utiliza-se o filme periapical 3 X 4
cm.
• O objetivo é observar as coroas dos
dentes superiores e inferiores
numa só imagem.
Filmes 2,7 X 5,4 cm = molares e
pré-molares / 2,4 X 4 cm para
anteriores.
3 X 4 = uma tomada para molares
e uma para pré-molares.
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52. Técnica
• Consiste no uso de uma aleta
ou asa de mordida acoplada ao
filme.
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53. Indicações
• Exame radiográfico das faces proximais de dentes posteriores para
pesquisa de cáries (proximais incipientes).
• Excesso ou falta de material restaurador.
• Exame radiográfico da crista óssea alveolar para a pesquisa de
reabsorção, indicativa de doença periodontal.
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55. Posicionamento da cabeça do paciente
• Plano Sagital Mediano perpendicular
ao Plano Horizontal.
• Linha trágus – asa do nariz paralela ao
plano Horizontal.
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56. Posicionamento e manutenção do filme
• Levar à cavidade bucal, posicionando, primeiramente, na região
inferior.
• Em seguida, pedir para o paciente fechar a boca levemente.
Prof. Gilson Alves 56
Tomada radiográfica para pré-molares
57. Áreas de incidências
Região dos dentes molares
• Orientamos o feixe de raios X
perpendicularmente à face
vestibular dos dentes segundo
molares, com uma angulação
vertical de +8º , com incidência
na linha de orientação trágus-
comissura labial.
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58. Áreas de incidências
Região de dentes pré-molares
• O feixe de raios X é direcionado,
também, com uma angulação
vertical de +8º ,
perpendicularmente a face distal
dos segundos pré-molares.
• Área de incidência na aleta.
Prof. Gilson Alves 58
60. Molares
• Adaptamos primeiramente o
posicionador no assoalho bucal
e levamos o filme para distal.
• Bloco de mordida do
posicionador na região de
segundos molares.
• Borda posterior atrás do último
dente erupçionado.
Prof. Gilson Alves 60
61. • Angulação vertical e horizontal e ponto
de incidência serão dados com base na
haste do posicionador.
• O cilindro localizador deverá seguir a
mesma inclinação e angulação que a
haste apresenta
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63. Introdução
• As radiografias oclusais de maxila e mandíbula são
exames complementares de grande importância na
odontologia, auxiliando no diagnóstico de anomalias
dentárias, patologias ósseas, de tecido mole e
processos neoplásicos.
• No entanto, a realização de exames oclusais, assim
como os periapicais, pode gerar o incômodo no paciente
e também levar a obtenção de resultados não
esperados, devido à dificuldade de manutenção do filme
no local adequado.
Prof. Gilson Alves 63
64. Linhas de orientação
Oclusal da maxila
• Linha de orientação trágus-asa
do nariz paralela ao plano
horizontal.
Oclusal da mandíbula
• Linha de orientação trágus-
comissura labial a 45º com o
plano horizontal.
Prof. Gilson Alves 64
65. Manutenção do filme
• 5,7 X 7,6 cm
• Quando o paciente possui dentes a contenção do filme é feita pela
oclusão dental.
Prof. Gilson Alves 65
66. Observações:
• Quando o paciente for edento o
filme é mantido pelos polegares
para radiografia da maxila.
• Dedos médio e indicador para a
mandíbula.
Prof. Gilson Alves 66
68. Posição da cabeça do paciente
• PSM perpendicular ao plano horizontal.
• Plano de Camper paralelo ao plano horizontal.
Prof. Gilson Alves 68
69. Colocação do filme
• Face de exposição do filme voltada
para cima.
• Longo eixo perpendicular ao plano
sagital mediano.
• Picote para fora da cavidade bucal.
Prof. Gilson Alves 69
71. • Com o dedo indicador da outra mão, tracionamos a comissura oposta, até que
possamos girar o filme e introduzi-lo na cavidade bucal.
Prof. Gilson Alves 71
73. • Área de incidência = glabela
Prof. Gilson Alves 73
74. Observação
• Afastar o cabeçote em torno de 4 cm da face do paciente afim de
evitar colimação e formação de meia lua na imagem.
Prof. Gilson Alves 74
77. Oclusal de maxila para dentes incisivos
• Posição da cabeça do paciente:
PSM perpendicular ao plano horizontal.
Plano de Camper paralelo ao plano
horizontal.
• Colocação do filme:
Face de exposição para cima.
Longo eixo do filme paralelo ao PSM.
Picote para fora da cavidade bucal.
Prof. Gilson Alves 77
78. • Ângulo vertical = +65º
• Ângulo horizontal = 0º
• Área de incidência: ápice nasal.
• Cilindro afastado 4 cm da face
do paciente.
Prof. Gilson Alves 78
80. Oclusal de maxila para dentes caninos
• Posição da cabeça do paciente:
PSM perpendicular ao plano horizontal.
Plano de Camper paralelo ao plano
horizontal.
• Colocação do filme:
Face de exposição para cima.
Longo eixo do filme paralelo ao PSM e
deslocado para área de interesse.
Picote para fora da cavidade bucal.
Prof. Gilson Alves 80
.
81. • Ângulo vertical = +65º
• Ângulo horizontal = 45º
• Área de incidência: forame
infraorbitário.
• Cilindro afastado 4 cm da face do
paciente.
Prof. Gilson Alves 81
82. Região de pré-molares e molares superiores
• A posição da cabeça do paciente; a
colocação e manutenção do filme na
boca; a área de incidência e o ângulo
vertical são os mesmas usados para
região de caninos.
• Angulação horizontal: 90º (paralela as
faces proximais dos prés-molares e
dos molares do lado a ser
radiografado).
Prof. Gilson Alves 82
85. • Posicionamento do filme = face
de exposição voltada para baixo.
• Longo eixo do filme
perpendicular ao plano sagital
mediano.
• Picote para fora da cavidade
bucal.
Prof. Gilson Alves 85
87. Posicionamento
• Inclina-se a cabeça do paciente o
mais para trás possível.
• Obs.: as vezes é necessário
remover o encosto da cabeça.
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88. • Angulação vertical = feixe central
deve incidir perpendicular ao
plano do filme (-90º).
• Ângulo horizontal = 0o
(coincidindo com PSM).
Prof. Gilson Alves 88
92. Oclusal parcial da mandíbula
• Face de exposição do filme voltado para baixo.
Prof. Gilson Alves 92
93. • Longo eixo do filme paralelo ao plano sagital mediano e deslocado
para o lado de interesse.
• Picote para fora da cavidade bucal.
Prof. Gilson Alves 93
95. • Ângulo vertical: perpendicular
ao plano do filme (-90º).
• Ângulo horizontal: paralelo ao
PSM (0º).
• Área de incidência: centro do
corpo da mandíbula do lado de
interesse
Prof. Gilson Alves 95
97. Oclusal para sínfise
• Posição da cabeça do paciente:
paciente com plano oclusal
paralelo ao plano horizontal.
• PSM perpendicular ao plano
horizontal.
Prof. Gilson Alves 97
98. • Face de exposição voltada para
baixo.
• Longo eixo do filme paralelo ao
PSM.
• Picote para fora da cavidade
bucal.
Prof. Gilson Alves 98