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Aspectos Gerais do Clima
  Dinâmicas Climáticas Globais
           Prof°.: Cayo Pedrote
         cayopedrote@gmail.com

           www.cegh.com.br
Atmosfera e suas características




                                                  Fonte: MARINA, L; TÉRCIO. Geografia. Ática: São Paulo: 2003.
     A atmosfera constitui uma camada
     gasosa que recobre o planeta, sendo
     composta por camadas diferenciadas
     entre    si.    Cada      estrato   possui
     propriedades que interferem na dinâmica
     climática e em outros fatores que estão
     diretamente         relacionados        às
     características espaciais do planeta.
As camadas da atmosfera
    As camadas da atmosfera podem ser classificadas da
    seguinte maneira, da mais interna à mais externa:

 Troposfera;
 Estratosfera;
 Mesosfera;
 Ionosfera;
 Exosfera.
As principais funções da atmosfera
   Nas camadas mais inferiores irão se concentrar a maior parte
    dos gases que afetam as dinâmicas biológicas no planeta. As
    principais camadas que compõem a atmosfera são:

       Troposfera: Será nessa camada onde ocorrerão os fenômenos
        atmosféricos que caracterizam os diferentes climas encontrados no
        planeta, tais como: a formação de nuvens; as precipitações (chuvas) e
        os ventos.
       Estratosfera: Será nessa camada que se localizará a Camada de
        Ozônio. Estrato atmosférico, composto por moléculas do gás ozônio
        (O3). Essa camada é responsável pela refração de parte dos raios Ultra-
        Violeta (UV) nocivos à vida na Terra.
       Ionosfera: Nessa camada ocorrerão as comunicações de rádio. Será
        nessa faixa que irão operar as telecomunicações intercontinentais.
Principais fatores climáticos
   Existem vários fatores que influem nas dinâmicas
    climáticas no mundo, sendo as principais:

       Temperatura;
       Pressão Atmosférica;
       Latitude;
       Altitude;
       Continentalidade;
       Maritimidade.
Latitude
   A latitude constitui a diferença entre os paralelos, que cortam o planeta no sentido
    horizontal. Dessa forma, pode ser quantificada tanto para norte quanto para sul.
   A medida que elevamos o valor da latitude (altas latitudes) temos uma temperatura mais
    amena. A medida que diminuímos o valor da latitude (baixas latitudes) temos uma
    temperatura mais elevada.
   Será basicamente essa relação que formará as chamadas Zonas Climáticas.
   A diferença de temperatura de acordo com a latitude se deve, principalmente, ao grau de
    curvatura da Terra. Quanto mais nos afastamos do Equador, existe uma dispersão dos raios
    solares, ocorrendo o inverso à medida que nos aproximamos do Equador.




                        Fonte: Enciclopédia do Estudante. Moderna, 2008.
A Latitude e a formação das Zonas
Climáticas




                                    Fonte: Enciclopédia do Estudante. Moderna, 2008.
A Imagem ao lado mostra
que a latitude, aliada ao
grau de curvatura da Terra
forma as chamadas zonas
climáticas,  responsáveis
pelas grandes formações
climáticas,      definindo
diretamente os níveis de
temperatura e os regimes
de chuva nos continentes.
Altitude
   A altitude também influi na dinâmica climática, variando a
    temperatura quanto mais nos elevamos no terreno. A relação é
    diretamente proporcional, ou seja, a medida que elevamos a
    altura, diminuímos a temperatura, ocorrendo o contrário a
    medida que nos aproximamos do nível do mar.

   Essa relação está associada à diminuição da temperatura
    quando nos aproximamos das partes mais externas da
    atmosfera. Como vimos anteriormente essa relação se constitui
    com base na composição das camadas mais superiores, que
    quase não possuem gases capazes de reter o calor.
Continentalidade e Maritimidade
   Continentalidade: Constitui a relação de afastamento dos
    oceanos. Dessa forma, quanto mais próximos chegamos do
    centro dos continentes, menos sofremos os efeitos climáticos
    provenientes dos mares. Como características principais temos
    a baixa incidência de chuvas e o aumento das temperaturas
    médias.

   Maritimidade: Constitui a relação de aproximação dos
    oceanos. Dessa forma, quanto mais nos aproximamos da
    borda dos continentes, ou seja, das orlas, mais sofremos os
    efeitos climáticos provenientes dos mares. Como
    características principais temos a alta incidência de chuvas e
    a diminuição das temperaturas médias.
Temperatura
   A temperatura varia, basicamente, de acordo com as zonas climáticas.
    Quanto mais próximas estamos da Linha do Equador, mais quente se
    torna o clima. Enquanto, à medida que nos afastamos encontramos climas
    mais frios. Porém existem outros fatores que regulam a temperatura, como
    a chegada de massas de ar ou mesmo a proximidade ou afastamento dos
    oceanos. A temperatura é medida em °C (graus Celsius) em alguns países
    ou em °F (graus Fahrenheit).

   Para compreendermos as variações climáticas diferenciadas, devemos nos
    atentar à chamada temperatura média, indicando se a área em análise é
    Fria ou Quente, de acordo com os valores anuais. Por exemplo a cidade de
    São Paulo apresenta uma temperatura média no mês de Junho de 18°C.
    Esse valor não esteve presente em todos dias do mês, porém constitui a
    média calculada das temperaturas diárias nesse período. Segundo o
    exemplo podemos considerar que a cidade brasileira possui um clima
    quente, devido à sua localização e, principalmente, as médias mensais, que
    mesmo em um mês de inverno apresenta médias de 18°C.
Pressão Atmosférica
   A pressão atmosférica varia de acordo com a temperatura, da
    seguinte maneira:

       Alta temperatura = Baixa pressão
       Baixa temperatura = Alta pressão


   Essa relação se deve ao comportamento das partículas
    presentes no ar. Quanto mais frio, as moléculas ficam mais
    coesas e consequentemente mais densas, aumentando a
    pressão. Quanto mais quente, as moléculas ficam mais
    agitadas e consequentemente mais leves.
As consequências regionais da diferença
                                                   de pressão atmosférica
Fonte: Enciclopédia do Estudante. Moderna, 2008.




                                                                                          A variação da pressão
                                                                                          atmosférica,   entre    o
                                                                                          continente e o oceano na
                                                                                          Ásia, forma os chamados
                                                                                          ventos de monções,
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                                                                                          pois, trazem umidade
                                                                                          vinda dos mares em
                                                                                          determinado período do
                                                    No verão: Ventos úmidos vindos do
                                                                                          ano,     marcando     os
                                                   Oceano Índico.
                                                                                          períodos de plantio e
                                                    No inverno: Ventos secos atingindo   colheita do arroz na
                                                   parte da Oceania e parte da África.    China.
Os ventos atmosféricos globais




        Fonte: http://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/cap8/cap8-2.html
A dinâmica detalhada dos ventos
   A Linha do Equador (paralelo 0°) funciona como uma zona de
    baixa pressão. Dessa forma, o ar fica mais “leve”, devido as
    altas temperaturas, elevando-se, provocando um elevados índices
    de nebulosidade e precipitações nessa região.

   Em seguida o ar quente soerguido se desloca em direção as
    paralelos 30° (trópicos de Câncer e Capricórnio), resfriando-se e
    descendo, caracterizando essas regiões como zonas de alta
    pressão atmosférica. Como os ventos se deslocam da alta para
    baixa pressão atmosférica, existe um retorno desses ventos para
    as áreas compreendidas pela Linha do Equador.

   A mesma dinâmica é verificada entre os trópicos e os círculos
    polares. Porém, dessa vez, os trópicos trabalham como zonas de
    baixa pressão em relação aos círculos polares, que são zonas de
    alta pressão atmosférica.

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Aspectos Climáticos Gerais

  • 1. Aspectos Gerais do Clima Dinâmicas Climáticas Globais Prof°.: Cayo Pedrote cayopedrote@gmail.com www.cegh.com.br
  • 2. Atmosfera e suas características Fonte: MARINA, L; TÉRCIO. Geografia. Ática: São Paulo: 2003. A atmosfera constitui uma camada gasosa que recobre o planeta, sendo composta por camadas diferenciadas entre si. Cada estrato possui propriedades que interferem na dinâmica climática e em outros fatores que estão diretamente relacionados às características espaciais do planeta.
  • 3. As camadas da atmosfera As camadas da atmosfera podem ser classificadas da seguinte maneira, da mais interna à mais externa:  Troposfera;  Estratosfera;  Mesosfera;  Ionosfera;  Exosfera.
  • 4. As principais funções da atmosfera  Nas camadas mais inferiores irão se concentrar a maior parte dos gases que afetam as dinâmicas biológicas no planeta. As principais camadas que compõem a atmosfera são:  Troposfera: Será nessa camada onde ocorrerão os fenômenos atmosféricos que caracterizam os diferentes climas encontrados no planeta, tais como: a formação de nuvens; as precipitações (chuvas) e os ventos.  Estratosfera: Será nessa camada que se localizará a Camada de Ozônio. Estrato atmosférico, composto por moléculas do gás ozônio (O3). Essa camada é responsável pela refração de parte dos raios Ultra- Violeta (UV) nocivos à vida na Terra.  Ionosfera: Nessa camada ocorrerão as comunicações de rádio. Será nessa faixa que irão operar as telecomunicações intercontinentais.
  • 5. Principais fatores climáticos  Existem vários fatores que influem nas dinâmicas climáticas no mundo, sendo as principais:  Temperatura;  Pressão Atmosférica;  Latitude;  Altitude;  Continentalidade;  Maritimidade.
  • 6. Latitude  A latitude constitui a diferença entre os paralelos, que cortam o planeta no sentido horizontal. Dessa forma, pode ser quantificada tanto para norte quanto para sul.  A medida que elevamos o valor da latitude (altas latitudes) temos uma temperatura mais amena. A medida que diminuímos o valor da latitude (baixas latitudes) temos uma temperatura mais elevada.  Será basicamente essa relação que formará as chamadas Zonas Climáticas.  A diferença de temperatura de acordo com a latitude se deve, principalmente, ao grau de curvatura da Terra. Quanto mais nos afastamos do Equador, existe uma dispersão dos raios solares, ocorrendo o inverso à medida que nos aproximamos do Equador. Fonte: Enciclopédia do Estudante. Moderna, 2008.
  • 7. A Latitude e a formação das Zonas Climáticas Fonte: Enciclopédia do Estudante. Moderna, 2008. A Imagem ao lado mostra que a latitude, aliada ao grau de curvatura da Terra forma as chamadas zonas climáticas, responsáveis pelas grandes formações climáticas, definindo diretamente os níveis de temperatura e os regimes de chuva nos continentes.
  • 8. Altitude  A altitude também influi na dinâmica climática, variando a temperatura quanto mais nos elevamos no terreno. A relação é diretamente proporcional, ou seja, a medida que elevamos a altura, diminuímos a temperatura, ocorrendo o contrário a medida que nos aproximamos do nível do mar.  Essa relação está associada à diminuição da temperatura quando nos aproximamos das partes mais externas da atmosfera. Como vimos anteriormente essa relação se constitui com base na composição das camadas mais superiores, que quase não possuem gases capazes de reter o calor.
  • 9. Continentalidade e Maritimidade  Continentalidade: Constitui a relação de afastamento dos oceanos. Dessa forma, quanto mais próximos chegamos do centro dos continentes, menos sofremos os efeitos climáticos provenientes dos mares. Como características principais temos a baixa incidência de chuvas e o aumento das temperaturas médias.  Maritimidade: Constitui a relação de aproximação dos oceanos. Dessa forma, quanto mais nos aproximamos da borda dos continentes, ou seja, das orlas, mais sofremos os efeitos climáticos provenientes dos mares. Como características principais temos a alta incidência de chuvas e a diminuição das temperaturas médias.
  • 10. Temperatura  A temperatura varia, basicamente, de acordo com as zonas climáticas. Quanto mais próximas estamos da Linha do Equador, mais quente se torna o clima. Enquanto, à medida que nos afastamos encontramos climas mais frios. Porém existem outros fatores que regulam a temperatura, como a chegada de massas de ar ou mesmo a proximidade ou afastamento dos oceanos. A temperatura é medida em °C (graus Celsius) em alguns países ou em °F (graus Fahrenheit).  Para compreendermos as variações climáticas diferenciadas, devemos nos atentar à chamada temperatura média, indicando se a área em análise é Fria ou Quente, de acordo com os valores anuais. Por exemplo a cidade de São Paulo apresenta uma temperatura média no mês de Junho de 18°C. Esse valor não esteve presente em todos dias do mês, porém constitui a média calculada das temperaturas diárias nesse período. Segundo o exemplo podemos considerar que a cidade brasileira possui um clima quente, devido à sua localização e, principalmente, as médias mensais, que mesmo em um mês de inverno apresenta médias de 18°C.
  • 11. Pressão Atmosférica  A pressão atmosférica varia de acordo com a temperatura, da seguinte maneira:  Alta temperatura = Baixa pressão  Baixa temperatura = Alta pressão  Essa relação se deve ao comportamento das partículas presentes no ar. Quanto mais frio, as moléculas ficam mais coesas e consequentemente mais densas, aumentando a pressão. Quanto mais quente, as moléculas ficam mais agitadas e consequentemente mais leves.
  • 12. As consequências regionais da diferença de pressão atmosférica Fonte: Enciclopédia do Estudante. Moderna, 2008. A variação da pressão atmosférica, entre o continente e o oceano na Ásia, forma os chamados ventos de monções, que possuem grande importância nos ciclos agrícolas regionais, pois, trazem umidade vinda dos mares em determinado período do  No verão: Ventos úmidos vindos do ano, marcando os Oceano Índico. períodos de plantio e  No inverno: Ventos secos atingindo colheita do arroz na parte da Oceania e parte da África. China.
  • 13. Os ventos atmosféricos globais Fonte: http://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/cap8/cap8-2.html
  • 14. A dinâmica detalhada dos ventos  A Linha do Equador (paralelo 0°) funciona como uma zona de baixa pressão. Dessa forma, o ar fica mais “leve”, devido as altas temperaturas, elevando-se, provocando um elevados índices de nebulosidade e precipitações nessa região.  Em seguida o ar quente soerguido se desloca em direção as paralelos 30° (trópicos de Câncer e Capricórnio), resfriando-se e descendo, caracterizando essas regiões como zonas de alta pressão atmosférica. Como os ventos se deslocam da alta para baixa pressão atmosférica, existe um retorno desses ventos para as áreas compreendidas pela Linha do Equador.  A mesma dinâmica é verificada entre os trópicos e os círculos polares. Porém, dessa vez, os trópicos trabalham como zonas de baixa pressão em relação aos círculos polares, que são zonas de alta pressão atmosférica.