As mulheres-da-bíblia

LIÇÕES DA ESCOLA SABATINA – AS MULHERES DA BÍBLIA
Jovens e Adultos
"Deus destinara a Bíblia a, ser um compêndio para toda a humanidade, na infância, juventude e idade
madura, devendo ser estudada através de todos os tempos. Deu Sua Palavra aos homens como revelação de
Si mesmo.... É o meio de comunicação entre Deus e o' homem." - O Conflito dos Séculos (ed. revista),
pág. 73.
"A Bíblia contém todos os princípios que os homens necessitam compreender a fim de se habilitarem tanto
para esta vida" como para a futura. E tais princípios podem ser compreendidos por todos. Todavia" os mais
valiosos ensinos da Bíblia não serão obtidos com um estudo ocasional 'ou fragmentado. Seu grande conjunto
de verdade não é apresentado de modo a ser descoberto pelo leitor apressado, ou descuidoso. . .. As verdades
que irão perfazer o grande todo, devem ser ,pesquisadas e reunidas 'um pouco 'aqui, um pouco ali'. Isa: 28:
10." - Educação, pág.123.
"Deve a mulher ocupar a posição que Deus originalmente lhe designou, de igualdade com o marido. O
mundo necessita de mães que o sejam, não meramente no 'nome mas ,em todo o sentido da palavra.
Podemos dizer com segurança que os deveres que distinguem a mulher são mais sagrados, mais santos, que
os do homem. Compreenda a mulher a santidade de sua obra e na força e temor de Deus assuma a, missão de
sua vida. Eduque os filhos para serem úteis neste mundo e para o lar no mundo melhor. . . . .'
"O rei em seu trono não tem função mais elevada que a mãe. A mãe é a rainha do lar. Ela tem em seu poder
o modelar o caráter dos filhos, para que estejam capacitados para a vida mais alta, imortal. Nem um anjo
desejaria missão mais elevada; pois em fazendo sua 'obra ela está realizando serviço para Deus. Compreenda
ela tão somente o eleva dó caráter de sua tarefa, e isto lhe inspirará ,ânimo; Compreenda ela a dignidade de
sua obra e tome toda a armadura de Deus, para que possa resistir à tentação de conformar-se aos padrões do
mundo. Sua obra é para o presente e para a eternidade." - O Lar Adventista, págs. 231 e 232.
ÍNDICE
LIÇÃO 1 - EVA - A MÃE DOS SERES VIVENTES 2
LIÇÃO 3 – REBECA, A ESPOSA DE UM PAÍS DISTANTE 11
LIÇÃO 1 - EVA - A MÃE DOS SERES VIVENTES
VERSO ÁUREO: “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora
que lhe seja idônea”. Genesis 2: 18.
LEITURA AUXILIAR: Patriarcas e Profetas, págs. 27-56 (cap. 2 e 3); The SDA Bible Commentary, sobre
os textos da lição.
Introdução
2

"Ao sair Adão das mãos do Criador, tinha estatura. nobre e bela simetria. Era duas vezes mais alto do que os
homens que agora vivem sobre a Terra, e', bem proporcionado. Suas feições eram perfeitas e belas. A pele'
não era nem branca nem pálida, mas corada, brilhante com a rica coloração da saúde. Eva não era tão alta
quanto Adão. A cabeça atingia um pouco acima dos ombros dele. Também ela era nobre - perfeitamente
simétrica e belíssima." - Spirit of Prophecy Vol. 1, pág. 25 - Edição de 1870).
"Nossos primeiros pais, se bem que criados inocentes e santos, não foram colocados fora da possibilidade de
praticar o mal. Deus os fez como entidades morais livres, capazes de apreciar a sabedoria, e benignidade de
Seu caráter, e a justiça de Suas ordens, e com ampla liberdade de prestar obediência ou recusá-la. Deviam
gozar comunhão com Deus e com os santos anjos; antes, porém, que pudessem tornar-se eternamente livres
de perigo, devia' ser provada .sua fidelidade.” Patriarcas e Profetas (2ª ed.), pág. 32.
1. Que disse Deus, depois de haver criado tudo, ser ainda necessário para o homem? Gên. 2: 18-20.
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Uma adjutora" ou ajudadora; isto é, alguém capacitada ou adequada; uma parte complementar ou
companheira Cada um deveria ajustar-se às necessidades do outro,' '
"O homem' não foi feito para habitar na solidão; ele deveria ser um ente social. Sem companhia, as belas
cenas e deleitosas ocupações do Éden teriam deixado de proporcionar perfeita felicidade. Mesmo
a comunhão com os anjos não poderia satisfazer-lhe o desejo de simpatia e:..companhia.· Ninguém havia da
mesma natureza para amar e ser amado.” Patriarcas e Profetas, pág. 29.
2. O que fez então o Criador? Gên. 2: 21 e 22
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Podem os céticos ridicularizar esta história, não obstante ela é simples, bela e cheia de significação.
“Eva foi criada de uma costela tirada do lado de Adão, significando que não o deveria dominar, como a
cabeça, nem ser pisada sob os pés como se fosse inferior, mas estar a seu lado como igual, e ser amada e
protegida por ele. Como parte do homem, osso de seus ossos, e carne de sua carne, era ela o seu segundo eu,
mostrando isto a íntima união e apego afetivo que deve existir nesta relação.” – Patriarcas e Profetas, pág.
29.
O Primeiro Casamento e o Lar Ideal
3. Que disse Adão ao apresentar-lhe sua companheira? Gên. 2: 23.
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"Em 'jubilosa, admiração os olhos dele [Adão] fixaram-se com a intensa emoção do primeiro amor.
Instintivamente, ou como resultado de instrução divina, reconheceu ele nela parte de seu próprio ser. Daí.
por diante amá-la-ia como a, seu próprio corpo pois, amando-a, amaria a si mesmo." - The SDA Bible
Commentary, sobre Gên. 2:23.
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4. Com que palavras o apóstolo Paulo indica essa intima relação marital?
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5. Como salientou Cristo a santidade do concerto matrimonial? Mat. 19: 3-6.
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“Estas palavras expressam a mais profunda unidade física e espiritual do homem e da mulher, e apoiam
perante o mundo a monogamia como sendo a forma do matrimônio instituída por Deus.” The SDA Bible
Commentary, sobre Gên. 2:24.
6. Que lar ideal foi provido para os nossos primeiros? Gên. 2: 15.
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“Tudo que Deus havia feito era a perfeição da beleza, e nada parecia faltar do que pudesse contribuir para a
felicidade do santo par; deu-lhes, contudo, o Criador ainda outra demonstração de Seu amor, preparando um
jardim especialmente para ser o seu lar. Neste jardim havia árvores de toda variedade, muitas das quais
carregadas de deliciosos frutos. Havia lindas trepadeiras, que cresciam eretas, apresentando todavia um
graciosíssimo aspecto, com seus ramos pendendo sob a carga de tentadores frutos, dos mais belos e variados
matizes. Era o trabalho de Adão e Eva amoldar os ramos da trepadeira de maneira a formar caramanchéis,
fazendo assim, para si, com as árvores vivas, moradas cobertas com folhagem e frutos. Havia fragrantes
flores de toda cor, em grande profusão.” Patriarcas e Profetas, pág. 30
A Tentação e a Queda
7. Que restrição única foi imposta aos habitantes do Éden? Gên. 2: 16 e 17.
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“Nossos primeiros pais não foram deixados sem avisos do perigo que os ameaçava. Mensageiros celestiais
expuseram-lhes a história da queda de Satanás, e suas tramas para sua destruição.” Patriarcas e Profetas,
pág. 44
8. Que voz ouviu Eva certa ocasião? Gên. 3:1.
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A expressão, "É assim que Deus disse," era uma sutil e maliciosa insinuação de dúvida.
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9. Como considerou a árvore e que fez Eva, depois de conversar com a serpente? Gên. 3 :2·6.
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Neste breve contato com Eva, Satanás, o "acusador dos irmãos," acusou a Deus' de falsidade, inveja, e falta
de amor e sabedoria. A expressão "sereis como Deus" revela a natureza blasfema da acusação' de Satanás e a
natureza apavorante de seu engano.
A aparência da árvore fascinou Eva. Incitou-lhe o paladar, a vista e o desejo de s:;tbedoria. Em parte, a
tentação de Eva foi a que Cristo suportou no deserto; mas no que ela fracassou, Ele venceu.
10. Que aconteceu imediatamente como resultado da desobediência? Gên. 3:7.
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“"Desapareceram o amor e a paz que haviam gozado, e em seu .lugar experimentaram uma intuição 'de
pecado, um terror pelo futuro uma nudez de alma. A veste de luz que os rodeara, agora I desapareceu; e para
suprir sua falta procuraram fazer para si uma cobertura, pois enquanto estivessem desvestidos, não podiam
enfrentar o olhar de Deus e dos santos anjos.” – Patriarcas e Profetas, pág. 49-51
11. Que resposta deu Adão, e depois Eva, quando interrogados por Deus? Gên. 3: 12 e 13.
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“Quando o Senhor os interrogou acerca de seu pecado, Adão respondeu, lançando a culpa em parte sobre
Deus e em parte sobre a companheira... A mulher lançou a culpa sobre a serpente... Por que fizeste a
serpente? Por que lhe permitiste entrar no jardim? Estas eram as perguntas que transpareciam das palavras
com que procurava desculpar seu pecado, lançando, assim, sobre Deus a responsabilidade de sua queda. O
espírito de justificação própria originou-se no pai da mentira, e tem sido manifestado por todos os filhos e
filhas de. Adão. Confissões desta espécie não são inspiradas pelo Espírito divino, e não são aceitáveis a
Deus. O arrependimento verdadeiro levará ° homem a suportar ele mesmo sua culpa e reconhecê-la sem
engano nem hipocrisia.” - Vereda de Cristo (ed. encad.), pág. 56 e 57.
A Primeira Profecia das Escrituras
12. Antes de proferir sentença contra o homem e a mulher, que palavras ditas por Deus à serpente,
incutiram esperança e promessa a Eva e a seu marido? Gên. 3 :15.
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Desde aquele dia até ao presente, tem havido luta entre Satanás e seus seguidores, e Cristo e Seu povo.
Violenta e implacável tem prosseguido a luta; mas na cruz do Calvário nosso Salvador triunfou. Soaram os
sinos pela morte de Satanás e, segundo esta profecia, ele será finalmente destruído.
13. Que foi imposto a Eva, por motivo de seu pecado? Gên. 3: 16.
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“Eva tinha sido perfeitamente feliz ao lado do esposo, em seu lar edênico; mas, semelhante às inquietas Evas
modernas, lisonjeou-se com a esperança de entrar para uma esfera mais elevada do que aquela que Deus lhe
designara. Tentando erguer-se acima de sua posição original, caiu muito abaixo da mesma. Idêntico
resultado será alcançado por todas as que estão indispostas a assumir com bom ânimo os deveres da vida, de
acordo com o plano de Deus. Em seus esforços para atingirem posições para as quais Ele não as adaptou,
muitas estão deixando vago o lugar em que poderiam ser uma bênção. Em seu desejo de uma esfera mais
elevada, muitas têm sacrificado a verdadeira dignidade feminil, e a nobreza de caráter” – Patriarcas e
Profetas, pág. 52 e 52
14. Que está escrito a respeito de Eva,, depois de sua expulsão do Éden? Gên. 4: 1 e 2; 5: 3 e 4.
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"Alcancei do Senhor um varão. Em hebraico reza, literalmente: 'Alcancei um homem, o Senhor.' Quando
segurou nos braços seu primeiro filho, aparentemente se lembrou da promessa divina de Gên,. 3: 15, e
acalentou a esperança de que fosse o prometido Libertador, chamando-o Caim, 'aquisição.' (O Desejado de
Todas as Nações, pág. 23.)
Esperança frustrada! Seu intenso desejo de apressar o cumprimento da promessa do evangelho estava
destinada a produziu nela o mais desconcertante desapontamento. Mal supunha que justamente essa criança
viria 3 ser o primeiro assassino' do mundo."- The SDA Bible Commentary, sobre Gên. 4: 1.
Além destas breves referências, nada se sabe acerca da vida da mãe de nossa raça depois de sua expulsão do
Éden, mas podemos aprender de seus erros trágicos.
“A Eva pareceu coisa pequena desobedecer a Deus, provando o fruto· da árvore proibida, e tentar o esposo a
transgredir também, entretanto. O pecado deles abriu as portas ao dilúvio das desgraças sobre o mundo.
Quem pode saber, no momento da tentação, as terríveis conseqüências que advirão de um passo errado?”
Patriarcas e Profetas (2a. ed.), pág. 55.
6

LIÇÃO 2 – SARA E HAGAR
VERSO ÁUREO: “Pela fé, a mesma Sara recebeu a virtude de conceber um filho, mesmo fora da idade,
porquanto teve por fiel aquele que lho havia prometido.” Hebreus 11: 11
LEITURA AUXILIAR: Patriarcas e Profetas (2a. ed.), págs. 124, 125, 134, 135, 143-145, 385-388;The
SDA Bible Commentary, sobre os textos da lição.
Por motivo de sua corrupção e" violência, multidões dos antediluvianos depravados pereceram no grande
Dilúvio. Mas o povo esquece logo; e muitos anos mais tarde quando Abraão e Sara viveram em Ur dos
Caldeus, a sociedade era decididamente pagã. Prevaleciam a idolatria e a' poligamia; não obstante a fé em
Deus não estava totalmente extinta, e Abraão foi escolhido para "herdeiro deste santo encargo." Para cumprir
o divino propósito foi ele convidado a abandonar seu país e sua parentela, e viajar para uma terra distante.
Sara, sua fiel esposa, (I Ped. 3:5 e 6), acompanhou-o nessa grande aventura para Deus.
De Ur dos Caldeus
1. A que lugar viajaram de sua terra natal, Abraão, Sara e sua comitiva? Gênesis 11: 26-32
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“Esta foi uma peregrinação de uns 1.500 quilômetros. Em Harã ficaram alguns anos, durante os quais as suas
riquezas, rebanhos de ovelhas e gado aumentaram grandemente. Também, "durante sua permanência em
Harã, tanto Abraão como Sara haviam levado outros a adoração e ao' culto do verdadeiro Deus. Estes se
apegaram à casa do patriarca, e o acompanharam a terra da promessa.” Patriarcas e Profetas, pág. 122.
2. Depois da morte de Terá, que foi dito a Abraão que fizesse? Gên. 12: 4 e 5.
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“Apenas sepultado seu pai, a voz divina mandou-lhe que prosseguisse. Seu irmão Naor, com a família,
apegaram-se a seu lar e seus ídolos. Além de Sara, mulher de Abraão, apenas Ló, filho de Harã, falecido
havia muito, optara partilhar da vida peregrina do patriarca. Foi, contudo, uma grande multidão a que partiu
da Mesopotâmia. Abraão já possuía extensos rebanhos e gado, o que era a riqueza do Oriente, e estava
cercado de numeroso grupo de servos e agregados. Estava ele a partir da terra de seus pais, para nunca mais
voltar, e levou consigo tudo o que tinha, "a sua fazenda, que haviam adquirido, e as almas que lhe
acresceram em Harã” Patriarcas e Profetas, pág. 121 e 122
3. Que divina promessa os inspirou a prosseguirem em sua incerta jornada? Gên. 12: 1-3; Heb.11:8.
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Em Canaã e no Egito
4. Que calamidade feriu a terra e que fez a família depois que atingiu Canaã? Gên. 12: 10.
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5. Que apreensão perturbou Sara ao entrarem no Egito, e como demonstraram desconfiança no
divino poder de guiar? Gen. 12: 11-13.
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“Durante sua permanência no Egito, Abraão deu prova de que não estava livre de fraqueza e imperfeição
humana. Ocultando o fato de que Sara era sua esposa, evidenciou desconfiança no cuidado divino, falta
daquela fé e coragem sublime tão freqüente e nobremente exemplificada em sua vida. ... Sara era "formosa à
vista", e ele não duvidou de que os egípcios de pele morena, cobiçariam a bela estrangeira, e que, a fim de
consegui-la, não teriam escrúpulo de matar a seu marido. Raciocinou que não seria culpado de falsidade ao
apresentar Sara como sua irmã; pois que era filha de seu pai, posto que não de sua mãe. Mas esta ocultação
da verdadeira relação entre eles, era engano. Nenhum desvio da estrita integridade pode encontrar a
aprovação de Deus.” Patriarcas e Profetas, pág. 124 e 125
6. Que calamitosos resultados se seguirem a essa evasiva da verdade? Gên. 12: 14-20
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“Devido à falta de fé por parte de Abraão, Sara foi posta em grande perigo. O rei do Egito, sendo informado
de sua beleza, fez com que ela fosse levada ao seu palácio, tencionando fazer dela sua esposa. Mas o Senhor,
em Sua grande misericórdia, protegeu a Sara, enviando juízos sobre a casa real. Por este meio o rei soube a
verdade a tal respeito; e, indignado pelo engano praticado para com ele, reprovou Abraão, e restituiu-lhe a
esposa” Patriarcas e Profetas, pág. 125.
Humilhados, foram expulsos do Egito.
Sara e Hagar
7. Que desconfiança na promessa divina manifestou Abraão ao passar o tempo e Sara não ter filhos
algum? Gên. 15: 2 e 3.
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Foi proposto que seu fiel servo, Eliezer fosse adotado como ser filho e herdeiro. Deus, porém, assegurou que
o herdeiro deles seria o filho do próprio Abraão.
8. Que plano recomendou Sara, depois de outro período de espera? Gên. 16: 1 e 2.
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8

“Achando impossível que lhe fosse dado um filho em sua avançada idade, Sara sugeriu, como um plano pelo
qual o propósito divino 'poderia cumprir-se, que uma de suas servas fosse tomada por Abraão como segunda
mulher. A poligamia se tornara tão espalhada que deixara de ser considerada pecado; mas nem por isso deixa
de ser uma violação da lei de Deus, e era de resultado fatal à santidade e paz , na relação da família. Do
casamento de Abraão com Hagar resultaram males, não somente para a sua própria casa, mas para as
gerações futuras.” Patriarcas e Profetas, pág. 142.
9. Que dificuldades surgiram no lar, depois do casamento de Abraão com Hagar, e o que fez ela?
Gên. 16: 5 e 6.
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10. O que aconteceu a Hagar no deserto? Gên. 16: 7-13
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"No caminho de Sur" Sem dúvida Hagar viajara vários dias em caminho de sua pátria, o Egito (ver Gên. 25:
18; I Sam. 15:7); agora teria ela que voltar e submeter-se humildemente à sua patroa. Por ocasião do
nascimento de Ismael tinha Abraão oitenta e seis anos de idade, e Sara era dez anos mais moça. Durante os
próximos treze anos eles evidentemente continuaram sob a ilusão de que Ismael era o herdeiro prometido.
Ver Gên. 17: 1 e 18.
A Promessa e o Cumprimento
11. Que promessa foi repetida quando Sara tinha cerca de noventa anos de idade? Gên. 17: 15-17 e
19.
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“Em sinal do cumprimento deste concerto, seu nome, .que até ali era Abrão, foi mudado para Abraão, que
significa: 'pai de uma multidão. O nome de Sarai tornou-se Sara"princesa,' 'porque, disse a voz divina, 'será
mãe de nações; rei de povos sairão dela.” Patriarcas e Profetas, pág. 133.
12. Que expressão de júbilo saiu dos lábios de Sara, por ocasião do nascimento de Isaque? Gên. 21;1,
6 e 7
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13. Que incidente perturbou a paz da família, quando Isaque foi desmamado? Com que resultado?
Gên. 21: 8-14
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Se bem que Ismael se tornasse um exilado da casa paterna, a promessa divina foi, não obstante, cumprida
(Gên. 16: 10), e seus descendentes, os ismaelitas, foram um povo numeroso. Grande número de árabes, hoje
em dia, consideram Ismael seu avoengo. Quanto a Sara, viveu ela até que Isaque contasse trinta e sete anos
de idade, e foi sepultada na famosa. "caverna do campo de Macpela." Ver Gên. 23: 1 e 19.
Os Dois Concertos
14. Em que sentido é a história de Sara e Hagar (ou Agar), e seus filhos empregada para ilustrar os
dois concertos? Gal. 4: 22-31.
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Ismael, filho da escrava, nasceu "segundo a carne." Veio em resultado de ardil e tentativa humanos para
cumprir a promessa divina. Foi uma testemunha viva das "obras"sem a fé, um símbolo do velho concerto.
Durante quase vinte e cinco anos Sara e seu marido haviam andado ansiosos, conjeturando acerca da
promessa do concerto; por fim, porém, triunfou a fé; creram em Deus e isso lhes foi imputado como justiça.
Por fim, quando o cumprimento parecia humanamente impossível, ocorreu o nascimento miraculoso; e
Isaque foi o notório filho da fé é uma dádiva divina. No céu da mulher livre, e representava o novo concerto.
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LIÇÃO 3 – REBECA, A ESPOSA DE UM PAÍS DISTANTE
VERSO ÁUREO: “Mulher virtuosa, quem a pode achar? Pois o seu valor muito excede ao de jóias
preciosas. O coração do seu marido confia nela, e não lhe haverá falta de lucro. Ela lhe faz bem, e não mal,
todos os dias da sua vida”. Provérbios 31: 10-12.
LEITURA AUXILIAR: Patriarcas e Profetas (2a. ed.), págs. 168-182; The SDA Bible Commentary, sobre
os textos da lição.
O mais longo capítulo do livro de Gênesis é dedicado inteiramente e em minúcia ao casamento de Isaque
com Rebeca. Esta é uma história cativante e bela. Na descrição da procura de uma noiva, a viagem de 800
quilômetros em caravana de camelos até Padã-Arã, a cavalheiresca recepção dispensada a Eliézer, e o
encontro romântico dos dois jovens na volta, apresentam, todos, um quadro vívido dos hábitos e costumes
orientais na primitiva era 'patriarcal. "Pela primeira vez desde que os imaculados amores do Éden haviam
cessado, mostra-nos que o matrimônio recebeu uma nova consagração. . .. Sob o amparo do concerto divino
surge novamente o amor puro. . .. O namoro de Rebeca e seu casamento .com Isaque são ás primeiras de
uma série de passagens bíblicas devotadas à elevação dos laços matrimoniais." - Butler, The Bible-Work,
Vol. 1, págs. 406 e 407.
Instruções a Eliezer
1. Ao envelhecer Abraão, que preocupação especial lhe pesava no coração? Gên.24: 1-3.
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“Os habitantes de Canaã eram dados à idolatria, e Deus havia proibido casamentos entre o Seu povo e
aqueles, sabendo que tais casamentos conduziriam à apostasia....No espírito de Abraão, a escolha de uma
esposa para seu filho era assunto de muita importância; estava desejoso de que ele se casasse com uma que
não o afastasse de Deus” Patriarcas e Profetas, pág. 168.
2. Que minuciosa instrução foi dada a Eliézer, e que voto ou compromisso exigiu Abraão? Gên. 24: 4-
9.
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“Abraão confiou este importante assunto "ao seu servo, o mais velho", homem de piedade, experiência, e
juízo são, que lhe havia prestado prolongado e fiel serviço...Isaque, confiando na sabedoria e afeição de seu
pai, estava satisfeito com a entrega desta questão a ele, crendo também que o próprio Deus dirigiria na
escolha a fazer-se.” Patriarcas e Profetas, pág. 169 e 168.
11

A Missão à Mesopotâmia
3. Que oração fez Eliézer, ao aproximar-se da cidade de Naor, também conhecida como Harã? Gên.
24: 10-14.
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4. De que maneira notável foi essa oração atendida? Gên. 24: 15-21.
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“Apenas proferira a oração, e a resposta fora dada. Entre as mulheres que estavam reunidas junto ao poço, as
maneiras corteses de uma atraíram sua atenção. Retirando-se ela do poço, o estranho foi ao seu encontro,
pedindo um pouco de água do cântaro sobre os seus ombros. O pedido recebeu amável resposta, juntamente
com um oferecimento para tirar água para os camelos também, serviço este que era costume mesmo às filhas
dos príncipes fazerem para os rebanhos e gado de seus pais. Assim foi dado o sinal desejado. A jovem "era
mui formosa à vista", e sua diligente cortesia deu prova de bom coração, e uma natureza ativa, enérgica. Até
aí a mão divina estivera com ele. Depois de reconhecer sua bondade por meio de ricos presentes, o
mensageiro perguntou quem eram os seus parentes, e, sabendo que ela era filha de Betuel, sobrinho de
Abraão, "inclinou-se" e "adorou o Senhor".” Patriarcas e Profetas, pág. 169 e 170.
5. Cita os vários incidentes havido na visita de Eliezer à família de Betuel? Gên. 24: 22-56.
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6. Qual foi a resposta de Rebeca à proposta de casamento e que benção de despedida lhe foi dada?
Gên. 24: 57-60.
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Vida Domestica de Rebeca e Isaque
7. Descrever o encontro de Rebeca com Isaque? Gên. 62-67
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“E o resultado daquele casamento, conforme é apresentado nas Escrituras, é um quadro terno e belo, de
felicidade doméstica.... Que contraste entre o procedimento de Isaque e o que é praticado pelos jovens de
nossos tempos, mesmo entre os professos cristãos! Os jovens mui freqüentemente acham que a entrega de
suas afeições é uma questão na qual o eu apenas deveria ser consultado, questão esta que nem Deus nem os
pais de qualquer modo deveriam dirigir. Muito antes de atingirem a idade de homens ou mulheres feitos,
julgam-se competentes para fazerem sua escolha, sem o auxílio de seus pais. Alguns anos de vida conjugal
12

são usualmente bastantes para mostrar-lhes seu erro, mas muitas vezes demasiado tarde para impedir seus
resultados funestos. Pela mesma falta de prudência e domínio próprio que determinaram a escolha
precipitada, dá-se ocasião a que o mal se agrave, até que a relação matrimonial se torne um jugo
mortificante. Muitos assim fizeram naufragar sua felicidade nesta vida, e sua esperança da vida por vir....”
“Se há um assunto que deve ser cuidadosamente considerado, e no qual se deve procurar o conselho de
pessoas mais velhas e experientes, é o do casamento; se a Bíblia já foi necessária como conselheira, se a
direção divina em algum tempo deveria ser procurada em oração, é antes de dar um passo que liga pessoas
entre si para toda a vida.” Patriarcas e Profetas, pág. 172 e 173.
8. Depois de Rebeca e Isaque haverem esperado vinte anos, como foram realizadas suas esperanças de
terem filhos? Gên. 25: 20 e 24.
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Assim como aconteceu Abraão e Sara, tinham eles que compreender que os filhos promessa não nascem
simplesmente na ordem natural, mas em sentido especial são um dom divino.
9. Como são descritos os dois filhos, e que é dito da atitude de seus pais? Gên. 25: 27 e 28.
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O favoritismo insensato neste lar que fora anteriormente feliz foi muito lamentável. Produziu divisão e
inimizade entre os irmãos; e por muitos séculos houve rancorosa inimizade entre os israelitas e os
descendentes de Esaú, conhecida como edomitas.
10. Que procedimentos da parte de Esaú produziram aflição e tristeza em seus pais? Gên. 26: 34 e 35;
27: 46.
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“Os que encontram a verdadeira felicidade, precisam da bênção dos Céus sobre tudo que possuem e fazem.
É a desobediência a Deus que enche de miséria a tantos corações e lares. Minha irmã, a menos que desejes
ter um lar de onde nunca se levantem as sombras, não te unas com um homem que é inimigo de Deus.” O
Lar Adventista, pág. 67.
Enganos e Suas Amargas Conseqüências
11. Que revela Deus a Rebeca, antes do nascimento de seus dois filhos? Gên. 25: 21-23.
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12. Não obstante essa divina predição concernente a Jacó e Esaú, que planejou Isaque fazer? Gên. 27:
1-4.
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“Passaram-se anos, até que Isaque, velho e cego, e esperando logo morrer, resolveu não mais demorar a
concessão da bênção a seu filho mais velho. Mas, sabendo da oposição de Rebeca e Jacó, decidiu-se a
realizar a solene cerimônia em segredo.” Patriarcas e Profetas, pág. 179.
A bênção incluía os privilégios da primogenitura com chefe da família, sacerdote do lar, e herdeiro da
riqueza do pai.
13. Ao ouvir Rebeca a conversa secreta de Isque com Esaú, com instruiu Jacó para fazer? Gên. 27: 6-
10.
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“Rebeca adivinhou o seu propósito. Ela estava certa de que isto era contrário ao que Deus revelara como Sua
vontade. Isaque estava no perigo de incorrer no desagrado divino, e de privar seu filho mais moço da posição
para a qual Deus o chamara. Em vão, ela tentou argumentar com Isaque; e decidiu recorrer à sutileza.”
Patriarcas e Profetas, pág. 179.
14. Por motivo do engano praticado contra o velho Isaque, como foi castigada a família? Gên. 27: 41-
45.
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“Rebeca arrependera-se amargamente do mau conselho que dera a seu filho; tal fora o meio de separá-lo
dela, e nunca mais lhe viu o rosto. Desde a hora em que recebeu a primogenitura, Jacó sentiu sobre si o peso
da condenação própria. Tinha pecado contra o pai, o irmão, a própria alma, e contra Deus. Em uma rápida
hora, efetuara uma ação para o arrependimento de uma vida inteira.” Patriarcas e Profetas, pág. 180.
“Há um círculo sagrado em torno de cada família, que deve ser preservado. Ninguém mais tem qualquer
direito a este sagrado círculo. Marido e esposa devem ser tudo um para o outro. A esposa não deve ter
segredos que guarde do marido e permita que outros conheçam, e o marido não deve igualmente ter segredos
para com a esposa e torná-los conhecidos de outros.” O Lar Adventista, pág. 177.
14

LIÇÃO 4 – RAQUEL E LIA
VERSO ÁUREO: “Assim serviu Jacó sete anos por causa de Raquel; e estes lhe pareciam como poucos
dias, pelo muito que a amava.” Gên. 29: 20.
LEITURA AUXILIAR: Patriarcas e Profetas, págs. 187-190, 206 e 207; The SDA Commentary, sobre os
textos da lição.
Procedendo com a proposta de Rebeca, Jacó conspirou para assumir a personalidade de Esaú perante seu
idosos pai Isaque, e conseguiu obter a benção paterna e a promigenitura. Ameaçado de morte por seu irmão
enfurecido, Jacó seguiu o conselho dos pais, e, como exilado de casa, fez a longa viagem de oitocentos
quilômetros para o norte, até a casa dos pais de sua mãe, em Harã, próximo de Padã-Harã. Cerca de noventa
e sete anos se haviam passado desde que Eliézer fizera a mesma viagem em busca de Rebeca para esposa de
Isaque.
Jacó e Raquel
1. Ao aproximar-se Jacó de seu destino, quem viu ele e que conversa ele teve? Gên. 29: 1-6.
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2. Descrever o encontro de Raquel e Jacó? Gên. 29: 9-12.
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Então, como agora, o poço nos países do Oriente Médio, é freqüentemente um lugar de encontro de pastores
e viajantes. Também uma moça, mesmo dentre as famílias ricas e prosperas, muitas vezes serve de pastora
dos rebanhos do pai. Nesse próximo de Harã, os primos se encontraram pela primeira vez em sua vida, e
surgiu amor a primeira vista.
3. Que proposta fez Labão a Jacó, depois de sua cordial saudação? Gên. 29: 13-15.
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4. Que respondeu Jacó, que acordo foi estabelecido? Gên. 29: 16-19.
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Os Anos em Padã-Harã
5. Que breve relato descreve o período de serviço de sete anos? Gên. 29: 20.
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“Jacó deu prova de seu devotado afeto a Raquel, não somente em sua disposição de por ela sete anos, mas
ainda mais, pelo espírito com que trabalhou para seu avarento tio. Embora muitos fossem os dias que
deveriam decorrer antes que Raquel viesse a ser sua esposa, eles se tornaram felizes pelo amor que lhe tinha.
As palavras usadas por Moisés para expressar a profundidade do amor de Jacó revelam afeição pura e terna
devoção.” – The SDA Commentary sobre Gên. 29: 20.
O Plano da Salvação
6. Que cruel engano foi praticado contra Jacó, no fim desse período de serviço? Gên. 29: 21-23.
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7. Como reagiu Jacó a essa angustiante imposição, e como foi contornada a dificuldade? Gên. 29: 25-
28.
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Jacó estava então colhendo o que semeara. O arqui-suplantador e enganador é, ele próprio, vitima de desleal
intriga. Entretanto o estratagema cobiçoso de Labão parcialmente apazigou Jacó, e ao fim de sete dias de
festa nupcial, Raquel veio a ser sua esposa.
“A poligamia se tornara tão espalhada que deixara de ser uma violação da Lei de Deus, e era resultado fata a
sanidade e paz na relação familiar.” Patriarcas e Profetas, pág. 142.
8. Que dificuldades surgiram na vida doméstica como resultado desse duplo casamento? Gên. 30: 1.
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Lia considerava-se odiada. Ver Gên. 29: 31-33. O fato de que a própria Lia fez parte da trapaça, fez Jacó
pressentir que a não poderia amar. Sua censura feita com indignação a Labão foi defrontada com o
oferecimento de Raquel por outros sete anos de trabalho. Insistia, porém, o pai, em que Lia não fosse
despedida, visto que isto acarretaria ignomínia à família. Jacó foi posto assim, em uma posição mui dolorosa
e probante; decidiu-se finalmente conservar Lia e desposar Raquel. Esta foi sempre a mui amada; mas
preferência dele provocava ciúme, e sua vida se amargurava pela rivalidade entre as esposas-irmãs.
9. Quantos filhos nasceram de Lia? Gên. 30: 20 e 21.
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Declara o salmista: “A cólera do homem redundará em Teu louvor, o restante da cólera. Tú o restringirás”
Sal. 76: 10. O desígnio divino não pode ser subvertido e, em sua providência, Deus usa para Sua glória os
erros dos homens. Lia parece haver sido adoradora do Deus verdadeiro e boa mãe. Um de seus filhos, Judá,
veio a ser o líder entre seus irmãos; e por ocasião da distribuição de bênçãos de Jacó moribundo aos filhos,
aas excelências da primogenitura foram atribuídas a Judá. Dentre a linhagem real de sua posteridade
figuraram Davi, Salomão e o “Leão da tribo de Judá” – Jesus Cristo.
A Fuga para Canaã
10. Que decidiram fazer Jacó e sua família, depois de vinte anos de serviços prestados a Labão? Gên.
31: 1-7; 17-20.
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11. Que incidente ocorreu, quando Labão perseguiu e alcançou os viajantes? Gên. 31: 26-35
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Esses deuses, ou terafins, eram pequenas imagens, ou deuses domésticos, e quer fossem considerados
simples relíquias, quer objetos de verdadeira veneração, denunciam-nos as Escrituras como “uma
abominação.” Raquel ao esconder o seu furto com astucia, Raquel reproduziu as artimanhas tanto do pai
quanto do marido.
12. Prosseguindo na agitada jornada para Canaã, que instrução deu Jacó a sua família e
acompanhantes, e com que resultado? Gên. 35: 2-4.
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“Decidiu [Jacó] que antes de ir a este lugar sagrado, sua casa deveria estar livre da contaminação da
idolatria....Revendo ele o trato maravilhoso de Deus para consigo, seu próprio coração se enterneceu, seus
filhos também foram tocados por um poder que os constrangia; ele lancara mão do meio mais eficaz para os
preparar a fim de tomarem parte no culto de Deus quando chegassem a Betel.” Patriarcas e Profetas, pág.
205 e 206.
Sem dúvidas esses deuses estranhos incluíam os terafins que Raquel tomara do pai. Louvável é a cooperação
da e sua reforma. Mesmo as jóias foram abandonadas.
A Morte Arrebata Seres Amados
13. Que dois funerais ocorreram, logo após a entrada de Canaã? Gên. 35: 8, 16-20.
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Débora, que por espaço de mais de 125 anos, fora amada enfermeira da família de Rebeca e de seus filhos,
faleceu e foi sepultada com manifestações de extremo pesar. Raquel, também, ao dar a luz Benjamim,
morreu em viagem, entre Betel e Belém. Isto produziu acabrunhante tristeza em Jacó. Por ela trabalhara
quatorze anos.Seu amor a ela fora profundo e duradouro, e para perpetuar-lhe a memória, Jacó erigiu sobre
sua sepultura um monumentos de pedras que perdurou como marco famoso, por vários séculos. (Ver I
Samuel 10: 2.)
14. Que outras referencias a Raquel e Lia são encontradas na Bíblia? Jer. 31: 15 e 16;Mat. 2: 17 e 18.
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“Perto do tempo de sua vida, ao conceder Jacó aos filhos bênçãos de despedida, referiu com ternura a Raquel
e Lia. Mil anos mais tarde, parece que a cidade de Ramá, próxima da sepultura de Raquel, foi o local de um
exilado dos prisoneiros judeus exilados quanddo em viagem ao cativeiro babilônio. Ali muitos foram
asssassinados ou tratados coma brutalidade, por isso Raquel ´é representada como a testemunhar a aflição
experimentada por seus descendentes e a chorar amargamente por seus filhos. Mat. 2: 17 e 18, sob a guia do
Espírito Santo , aplicou esse texto ao massacre das criaças de Beém, por Herodes” The SDA Commentary,
sobre Jer. 31: 15.
18

LICÃO 5 – A PROFETISA MIRIÃ
VERSO ÁUREO: “Louvai ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre;
digam-no os remidos do Senhor, os quais ele remiu da mão do inimigo.” Salmos 107: 1 e 2
LEITURA AUXILIAR: Patriarcas e Profetas, págs. 247-249; 291 e 292: The SDA Commentary, sobre
textos da lição.
Bem conhecidos são as circunstâncias da estada de Israel no Egito. Instalados na fértil região de Gósen, os
descendentes de Jacó prosperaram e multiplicaram-se, incutindo nos egípcios ciúmes e apreensão. Os
amigáveis hicsos ou “reis pastores”, haviam sido expulsos, e a nova dinastia que “não conhecera José,”
submeteu os israelitas a aviltante escravidão, tratando-os com extrema crueldade. Sob estas circunstâncias
Anrão e Joquebede, da tribo de Levi, foram abençoados com a dádiva de três filhos: Miriã, Arão e Moisés.
A Vigia na Margem do Rio
1. Relacionada com que incidente é Miriã mencionada pela primeira vez nas Escrituras? Êxo. 2: 1-4.
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Tinha Arão três anos de idade quando nasceu Moisés, e Miriã deve haver sido uns anos mais velha.
A mãe de Moisés não ousou permanecer próximo da arca, “com receio de que a vida da criança e a sua
própria vida se perdessem; mas sua irmã Miriã, deteve-se perto, aparentemente indiferente, mas observando
ansiosa para ver o que seria de seu irmãozinho.” – Patriarcas e Profetas, pág. 247.
2. Que jeitosa pergunta fez Miriã, quando a filha de Faraó encontrou Moisés na arca, e com que
resultado? Êxo. 2: 5-9.
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“A fé e o estratagema de uma mãe amorosa, e o tato e a esperteza de uma irmã prudente foram coroados de
bom êxito. Não apenas a vida de Moisés foi poupada, mas também, ele foi devolvido ao seu berço e aos
braços de sua própria mãe.” – The SDA Commentary, sobre Êxodo 2: 8.
Prova fidedigna fornecida pelos arqueólogos leva a crer que a “filha de Faraó” mencionada, veio a ser mas
tarde a rainha Termutis, a mais notável soberana do antigo Egito, também benfeitora e protetora do jovem
Moisés.
Poetisa, Musicista, Profetiza
3. Que três pessoas tiveram presente na emancipação de Israel, do Egito? Miq. 6: 4.
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“Por espaço de oitenta anos nada se sabe das atividades de Miriã; mas ao soar a hora de Deus libertar do
cativeiro Seu povo, a ela e a seu irmão Arão foi concedido ocuparem posições de “grande honra e de chefia
em Israel. Ambos eram favorecidos com o dom de profecia,” e ambos “por determinação divina, tinham
estado ligados a Moisés no livramento dos hebreus.” – Patriarcas e Profetas, pág. 399.
4. Com que expressões de júbilo liderou Miriã todas as mulheres de Israel, ao serem os israelitas
livrados de exército de Faraó na vitoriosa margem do mar Vermelho? Êxo. 15: 20 e 21.
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Nesse momento de triunfo, Miriã surge como inspirada e talentosa diretora de música “Miriã, com seu coro
feminino, cantava em resposta ao coro masculino, provavelmente na terminação de cada estrofe do cântico
(conforme os versos 5, 10 e 18). As palavras do coro de Miriã: ‘Cantai ao Senhor,’ e etc., foram também as
palavras iniciais do cântico triunfal de Moisés (verso 1) ” – The SDA Commentary, sobre Êxodo 15: 21.
A Critica e sua Penalidade
5. Que critica espalharam Miriã e Arão contra Moisés, não muito depois de se retirarem do Monte
Sinai? Números 21: 1.
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“Cedendo ao espírito de descontentamento, Miriã achou motivos de queixa nos acontecimentos que Deus de
maneira especial dirigira. O casamento de Moisés lhe fora desagradável. O haver ele escolhido uma mulher
de outra nação, em vez de tomar esposa dentre os hebreus, foi uma ofensa à sua família e ao orgulho
nacional. Zípora era tratada com mal-disfarçado desprezo.” “Embora fosse chamada "mulher cusita" (Núm.
12:1), era a esposa de Moisés midianita e, assim, descendente de Abraão. Na aparência pessoal ela diferia
dos hebreus, tendo a pele de cor um pouco mais escura. Se bem não fosse israelita, Zípora era adoradora do
verdadeiro Deus.”. – Patriarcas e Profetas, pág. 400.
6. Que outra queixa apresentaram contra seu irmão? Números 12: 2.
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“Na designação dos setenta anciãos, Miriã e Arão não tinham sido consultados, e seus ciúmes despertaram-
se contra Moisés. Por ocasião da visita de Jetro, enquanto os israelitas estavam a caminho do Sinai, a pronta
aceitação por parte de Moisés do conselho de seu sogro despertou em Arão e Miriã um receio de que sua
influência junto ao grande chefe excedesse à deles.
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Na organização do conselho dos anciãos, entenderam que sua posição e autoridade haviam sido
desprezadas.... Doendo-se muito da suposta negligência manifestada a ela e Arão, considerou a esposa de
Moisés como a causa, concluindo que sua influência o impedira de os tomar em seus conselhos como antes
fazia. Houvesse Arão permanecido firme pelo que era reto, e poderia ter reprimido o mal; mas, em vez de
mostrar a Miriã a pecaminosidade de sua conduta, compartilhou-lhe os sentimentos, deu ouvidos às suas
palavras de queixa, e assim veio a partilhar de seus ciúmes..” – Patriarcas e Profetas, pág. 399-401.
7. Como Deus considerou o Senhor esse espírito de crítica? Núm. 12: 4-9.
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“Deus escolhera a Moisés, e sobre ele pusera o seu Espírito; e Miriã e Arão, pelas suas murmurações, eram
culpados de deslealdade, não somente para com o chefe que lhes fora designado, mas para com o próprio
Deus. Os sediciosos faladores foram convocados ao tabernáculo, e levados perante Moisés.”. – Patriarcas e
Profetas, pág. 402.
8. Que acontecimento funestos indicaram o desagrado divino? Núm. 12: 10-12.
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“A nuvem desapareceu do tabernáculo em sinal do desprazer de Deus, e Miriã foi castigada. Ela ficou
"leprosa, como a neve". Núm. 12:5-10. Arão foi poupado, mas teve severa repreensão no castigo de Miriã.
Agora, com o orgulho humilhado até ao pó, Arão confessou seu pecado, e rogou que sua irmã não fosse
deixada a perecer por aquele flagelo repugnante e mortal.”— Patriarcas e Profetas, pág. 402.
9. Que diz Salomão a respeito do flagrante pecado da inveja (ou ciúme)? Prov. 14: 30; 27; 4.
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10. Em que categoria de pecados repulsivos figura a inveja, e que recompensa está reservada para
quem acalenta esse mal? Rom. 1: 29; Gál. 5: 19-21.
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Sua Restauração
11. Que oração pedindo a cura, fez Moisés? Que salutar punição foi reclamada? Núm. 12: 13-15.
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No falatório contra Moisés, estava evidente que Miriã fora a principal culpada. Em conformidade com o
código mosaico, a pessoa que sofria de lepra, ou convalescia dessa enfermidade, tinha de ser isolada. Assim
sendo, Miriã, sendo não apenas a vitima da lepra física, mas também da lepra do pecado (inveja) tinha que
ser posta em quarentena. “O símbolo do favor divino não repousou de novo sobre o tabernáculo até que ela
fosse banida do acampamento.”– Patriarcas e Profetas, pág. 402.
12. Que breve registro da morte de Miriã consta nas Escrituras? Núm. 20: 1.
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Depois de seu ofensivo pecado, Miriã viveu trinta e oito anos, e morreu provavelmente com a idade de 132
anos. Isso aconteceu cerca de quatro meses antes da morte de Arão e onze meses antes da morte de Moisés.
Em seguida à morte dos dois irmãos, houve períodos de luto , mas não consta que haja havido luto por Miriã.
Dar-se-ia o caso de isso haver sido omitido porque o pecado da inveja deslustrara essa vida que, não fora
isso, foi bela e delicada.
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LIÇÃO 6 – RAABE E DÉBORA
VERSO ÁUREO: “Porquanto os chefes se puseram à frente em Israel, porquanto o povo se ofereceu
voluntariamente, louvai ao Senhor. Ouvi, ó reis; dai ouvidos, ó príncipes! eu cantarei ao Senhor, salmodiarei
ao Senhor Deus de Israel..” Juízes 5: 2 e 3.
LEITURA AUXILIAR: Patriarcas e Profetas, pág. 509-511, 518-521, 587 e 588; Parábolas de Jesus,
pag. 301; The SDA Commentary, sobre textos da lição.
Durante quarenta longos anos os israelitas vaguearam naquele “grande e terrível deserto” da península do
Sinai. Uma nova geração, com novos lideres está atravessar o Jordão e entrar na terra Prometida, e os dois
espias enviados por Josué para investigar as fortificações de Jericó, ganharam Raabe e sua família, do
paganismo para o culto do Deus vivo. Um e meio séculos depois do estabelecimento de Israel em Canaã e
em seguida a períodos de apostasia em Israel e opressão pelos reinos vizinhos, a profetisa Débora tornou-se
juíza sobre o povo escolhido. Durante 450 anos em que os juízes dominaram em Israel, parece haver sido ela
a única mulher elevada a esse cargo.
Raabe Protege Os Espias
1. Ao estar Josué para guiar Israel à conquista de Canaã, a que cidade mandou ele os espias, e onde se
hospedaram? Josué 2: 1.
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2. Que buscou fazer o rei de Jericó ao informar-se de que espias haviam penetrado em sua cidade?
Josué 2: 2 e 3.
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3. Como protegeu Raabe aos espias? Josué 2: 4-6.
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Deve ser lembrado que Raabe vivia numa sociedade pagã e corrupta, e entre as “abominações dos gentios”,
coisas tais como a mentira e imoralidade não eram considerados pecados flagrantes. A fim de salvar a vida
de seus hospedes proferiu ela uma série de falsidades. “Raabe enfrentou o que se afigurava ser uma escolha
entre um mal maior e outro menor: incorrer na responsabilidade da morte dos dois homens que ela cria
serem mensageiros divinos, ou proferir um a mentira e salva-los. Para o cristão uma mentira nunca pode ser
justificada, mas para uma pessoa como Raabe, a iluminação não vem senão gradualmente.” – The SDA
Commentary, sobre Josué 2: 4.
4. Que confissão Raabe fez? Josué 2: 8-11.
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“Na ímpia Jericó o testemunho de uma mulher pagã foi: "O Senhor vosso Deus é Deus em cima nos Céus, e
embaixo na Terra." Jos. 2:11. O conhecimento de Jeová que assim tinha vindo a ela, provou ser sua salvação.
Pela fé "Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos". Heb. 11:31. E sua conversão não foi um caso
isolado da misericórdia de Deus para com os idólatras que reconheceram Sua divina autoridade.” – Profetas
e Reis, pág. 369.
Notar as expressões: “Desmaiou o nosso coração,” e “bem sei.” Ao passo que os habitantes de Jericó
tremiam de terror, Raabe creu e passou do medo para a fé.
5. Que pedido fez Raabe e que concerto mútuo foi estabelecido? Josué 2: 12-18.
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Raabe Honrada e Recompensada
6. Que aconteceu com Raabe e sua casa, quando Jericó foi destruída? Josué 6: 22 e 23.
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Raabe salvara a vida dos espias; agora eles se aproximam da casa em que havia “um cordão de fio de
escarlata a janela,” e os ocupantes foram salvos. Antes de ser destruída a condenada cidade esta brava
mulher e sua família são conduzidos a um lugar de segurança e “puseram-se foram do arraial de Israel.”
Seriam ali purificados e expurgados de seus costumes pagãos, e instruídos no culto e adoração do Deus
verdadeiro.
7. Como foi Raabe honrada, depois de ser recebida na casa de Israel? Josué 6: 25; Rute 4: 21 e 22;
Mat. 1: 5.
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Visto que as Escrituras não mencionam um marido, presume-se que por ocasião da captura de Jericó, Raabe
não o tinha. Dos textos citados deduz-se que depois de sua adoção pelo povo escolhido, ela se casou com
Salmom, príncipe de Judá, vindo assim a ser mãe de Boaz, prestigioso antepassado de Davi, Salomão e Jesus
Cristo. Verdadeiramente, Deus “levanta o pobre do pó, e desde o esterco exalta o necessitado, para o fazer
assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono da glória.” 1º Samuel 2: 8. Assim, Raabe é retirada do
lamaçal de uma sociedade idólatra, transplantada na família de Deus, e feita mãe de uma posteridade bendita
e real. E Aquele que assumiu a natureza humana não Se envergonhou de sua descendência.
8. Com que linguagem exaltam os escritores do Novo Testamento a Fe e o ânimo de Raabe? Hebreus
11: 31; Tiago 2: 25.
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Débora, Profetisa e Juíza
9. Depois de um período de apostasia em Israel e opressão por um rei cananeu, que providências
tomou Débora para libertar seu povo? Juízes 4: 4-7.
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10. Como atendeu Baraque ao convite e que fez Débora para garantir o empreendimento? Juízes 4: 8-
10.
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“A presença de Débora serviria para esclarecer que o empreendimento era de Deus...Honra seja feita a
Baraque, que seguiu a guia profética no perigoso empreendimento. Digno de nota, igualmente, é de Débora
não recuou da orientação que prescrevera aos outros. Quanto a Baraque, preferiu o papel humilde de quem
estava executando o comando indicado por Deus. Voluntariamente se submeteu à autoridade de uma mulher
a quem Deus animara e inspirara.” – The SDA Commentary, sobre Juízes 4: 8.
11. Ao chegar o momento oportuno, que ordem deu Débora ao comandante de Israel, e com que
resultado? Juízes 4: 14-16 e 23.
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Na encosta do Monte Tabor, o pequeno exercito de Baraque esperou o avanço de Sísera e de suas hostes.
“Com o entusiasmo de uma patriota e a inspiração de uma profetisa, Débora olhou e orou ao Céu pedindo
um sinal para o ataque. Por fim viu e exclamou: “Levanta-te, porque este é o dia em que o Senhor tem dado
a sísera na tua mão!” – Butler, The Bible Work, Vol. 3, pág. 186.
O Cântico de Vitória
12. Vencida a batalha, como comemoraram Débora e Baraque a vitória de Israel? Juízes 5: 1-3.
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Este cântico que inclui todo o capitulo de 31 versículos é comparado a “um dos maiores poemas marciais já
escritos.” Se bem que seja dado a Deus todo o louvor pelo glorioso triunfo, Seus heróis na lua são também
exaltados. O poema especialmente louva os valentes soldados de Zebulom e Naftali como “um povo que
expôs sua vida à morte.” Faz eloqüente louvor a Jael, esposa de Heber, pelo destemeroso feito na execução
do comandante cananeu, cumprindo, assim a promessa divina: “e o darei na tua mão.” Juízes 4: 7 e 9.
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13. Em contraste com o bravo e patriótico espírito dos outros, que deixou de fazer o povo de Meroz, e
que maldição foi sobre eles pronunciada? Juízes 5: 23.
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Ser neutro em tempo de crise, equivale a traição. “Muitos de nosso povo são mornos. Eles ocupam a posição
de Meroz, nem a favor nem contra, nem frio nem quentes. Ouvem as palavras de Cristo, mas não as põem
em prática. Se permanecerem nesse estado, Ele os rejeitará com aversão. Muitos daqueles que receberam
grande luz, grandes oportunidades e toda vantagem espiritual, louvam a Cristo e ao mundo com a mesma
intensidade. Inclinam-se perante Deus e Mamom. Divertem-se com os mundanos e ainda reivindicam ser
abençoados com os filhos de Deus. Desejam ter a Cristo como seu Salvador, mas não carregam a cruz e
tomam Seu jugo.” – Testemunhos Para a Igreja Vol. 5, pág. 76 e 77.
14. Com que palavras termina o cântico triunfal de Débora? Juízes 5: 31.
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O quadro radiante dos que amam e servem a Deus é ainda mais realçado pelo profeta Daniel ao declarar que
os entendidos “resplandecerão como o esplendor do firmamento” e “refulgirão como as estrelas sempre e
eternamente.” Semelhantemente, o próprio Mestre emprega a mesma figura, ao dizer: “Então os justos
resplandecerão como o Sol, n reino de seu Pai.” Daniel 12: 3 e Mateus 13: 43.
A experiência de Raabe “ensina três grandes lições: (1) O grande pecado não é barreira para o
arrependimento. (2) Muitos que antes de sua conversão levavam uma vida ímpia, podem depois distinguir-se
como heróis da fé. (3) Uma vez firmada a reputação, pode ela apegar-se à pessoa depois de o arrependimento
haver apagado de sua vida o pecado.” – The SDA Commentary, sobre Josué 2: 1.
Da história de Débora aprendemos a verdade vital de que a fraqueza humana pode ser substituída pela
fortaleza divina. Certa é a promessa: “Não temas, porque Eu sou contigo.”
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LIÇÃO 7 – RUTE, A MOABITA
VERSO ÁUREO: “Respondeu, porém, Rute: Não me instes a que te abandone e deixe de seguir-te. Porque
aonde quer que tu fores, irei eu; e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo será o meu povo, o teu
Deus será o meu Deus..” Rute 1: 16.
LEITURA AUXILIAR: The SDA Commentary, sobre os textos da lição.
Nos dias dos juízes e durante um tempo de fome intensa, Elimeleque e sua esposa Noemi, da tribo de Judá,
abandonaram sua pátria, saíram de Belém e buscaram refúgio na terra de Moabe, localizada ao ocidente do
Mar Morto. Acompanharam-nos seus dois filhos e casaram-se com duas moças daquela região: Orfa e Rute.
Uma tragédia atingiu a família, porém e no espaço da dez anos Elimeleque e os dois jovens morreram,
deixando viúvas as três mulheres. A história da volta de Noemi para Belém, acompanhada de sua nora Rute,
é das mais tocantes da Bíblia.
Nesta história excepcional é nos dado um vislumbre da intimidade da vida domestica de Israel, com suas
adversidades e sofrimento, seus encantos e delicias, e sua demonstração de verdadeiro afeto, da mais elevada
espécie. “Bondade humana, piedade filial, afeição constante, trabalhos incessantes, verdadeiras castidade,
paciência suave, forte fé, nobre generosidade, religiosidade simples – manifestam todos, e são todos
observados por Deus e demonstram-se que são agradáveis Aquele que recompensa em devido tempo.” –
Butler, The Bible Work, Vol. 3, pág. 195.
No Caminho de Belém
1. Que fizeram Noemi e suas noras, ao se informarem de que havia novamente prosperidade em Judá?
Rute 1: 6 e 7.
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2. Que conversação entretiveram em viagem as três mulheres? Rute 1: 8-13.
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Notai a expressão: “Mais amargo me é a mim do que a vós mesmas.” Noemi aparenta haver sido uma sogra
ideal. “Foi o amor abnegados das noras que levou Noemi a com elas insistir em que cada uma delas voltasse
à casa de sua mãe. Segundo os costumes orientais estavam ligadas a à sogra, mas ela se recusou a exigir
delas servidão. Ela não as iria obrigar a recomeçar a vida numa terra estranhas: antes deixou-as livres para
casarem de novo e constituírem um novo lar.” – The SDA Commentary, sobre Rute 1: 8.
3. Como atenderam as jovens viúvas à persuasão de Noemi? Rute 1: 14.
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4. Qual foi a memorável resposta de Rute, ao insistir Noemi em seus abnegados apelos? Rute 1: 15-17.
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“A resposta de Rute é a nota predominante de todo o livro. Não simplesmente o amor de Rute à sua sogra a
leva a apegar-se a Noemi. Rute descobriu que a crença de Noemi que a torna uma mulher extraordinária. –
The SDA Commentary, sobre Rute 1: 16.
Segundo disse alguém: “A corda que a puxou (Rute) estava trançada de dois fios, o amor a Noemi e o amor
ao Deus de Noemi.”
Rute, a Respigadora
5. Ao chegarem a Belém, como fizeram Noemi e Rute recebidas ali pelos habitantes da cidade? Rute
1: 19-22.
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6. Que se propôs Rute fazer, logo depois de haver chegado à cidade? Aonde ela foi? Rute 2: 2 e 3.
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Era primavera na Judéia, pois a colheita da cevada era feita nos meses de março a abril. Nessa época os
agricultores prósperos eram convidados a deixarem gavelas (molhos) “para os estrangeiros, para o órfão e
para a viúva.” Deuteronômio 24: 19. Sabedora deste privilégio concedido aos necessitados, Rute se propôs a
proceder como filha fiel e econômica. Sendo estrangeira, não sabe aonde ir, mas é guiada por uma mão
divina ao campo pertencente a Boaz.
Muitos anos mais tarde, nesse mesmo campo, ou próximo dele, o bisneto de Rute, o jovem harpista Davi,
pastoreava os rebanhos do; e mais dois mil anos depois, outros pastores que guardavam durante as vigílias
da noite o seu rebanho, ouviram dos anjos de Deus: “Na cidade de Davi vos nasceu o Salvador, que é o
Cristo, o Senhor.” Lucas 1: 11.
7. Quem era Boaz e como tratava ele seus empregados? Rute 2: 1 e 4
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Segundo os registros, Boaz era filho de Salmom e Raabe. Assim Rute veio a ser nora de Raabe. Ver Rute 4:
21.
8. Havendo-se Boaz informado de identidade de Rute, que favores especiais lhe concedeu? Rute 2: 5-
16.
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As palavras de Boaz para Rute: “o Senhor Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar,” (Verso 12) são
portadoras de uma significação rara. Fazia pouco tempo que Rute abraçara a religião de Jeová, e esta
declaração visava a fortalecer nela a crença recém-encontrada. Idêntica figura de linguagem, “sob Suas
asas,” foi a expressão proferida do descendente de Rute, Davi (Sal. 17: 8; 36: 7; 91: 4), e também era
empregada por Cristo. (Mateus 23: 37).
O Parente Amigável
9. No fim do primeiro dia de respigadora, que conversa houve entre Rute e Noemi? Rute 2: 17-23.
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Como resultado de seu trabalho conseguiu Rute levar para casa “quase um efa de cevada,” ou cerca de
quinze quilos. (The SDA Commentary, sobre Rute 2: 17.)
10. Visto que Boaz mostrara um tão amigável interesse em Rute, que sugestão fez Noemi? Rute 3: 1-4.
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Na versão inglesa da Bíblia, conhecida como Standard Version, tem o verso 1 a seguinte tradução: “Minha
filha, não hei de eu buscar um lar para ti?” “ Noemi sentiu ser seu dever fazer o que pudesse para prover m
lar para a nora que com tanta lealdade a seguira e, nessa conformidade, explicou a Rute o direito que tinha,
segundo o costume mosaico, de pedir a Boaz que cumprisse seu deve de parente mais próximo. Se Boaz
concorda-se em casar-se com ela, Rute não apenas teria um lar próprio, mas também perpetuaria o nome de
seu falecido marido e sua herança.” – The SDA Commentary, sobre Rute 3: 1.
11. Que respondeu Boaz, ao lhe apresentar Rute esta prospera? Rute 3: 10-13.
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“Outro remidor há, mais chegado do que eu.” A propriedade era transmitida de pai para filho, mas em caso
de morte ou adversidade, poderia a família perdê-la. Nessas circunstâncias tinha o parente mais próximo a
obrigação legal de remi-la e tratar de preservar o título de herança da família.
Um Casamento Feliz
12. Como foi resolvido o problema, na manhã seguinte, ao se encontrarem os dois parentes? Rute 4: 1-
9.
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Quis Boaz que a transação fosse inteiramente legal, pelo que foram chamados os anciãos ou conselheiros da
cidade para que testemunhassem e confirmassem o procedimento. Neste caso Noemi especificamente que o
comprador da propriedade deveria também casar-se com Rute, com a esperança de um futuro neto herdasse a
propriedade da família.
13. Como consideraram os habitantes da cidade esse casamento e, ao nascer um filho, que palavras de
felicidade foram expressas? Rute 4: 10-12.
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14. Em que maneira maravilhosa se cumpriu em Rute a benção do povo? Rute 4: 13-17, 21 e 22.
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Atinge-se a apoteose da historia. Rute, a moabita, casa-se com o parente, um progenitor da ilustre linhagem
da família de que provieram Davi, Salomão e o Senhor Jesus Cristo. A palavra traduzida por parente vem da
mesma raiz hebraica da palavra redentor.
Semelhantemente, vários escritores bíblicos empregam a figura de Cristo como o “parente mais próximo” ou
Redentor que livraria o homem, do pecado e da morte. Ver Jó 19: 25; Sal. 19: 14; Isaías 54: 5.
Verdadeiramente exultamos de gratidão ao nosso “Irmão mais velho,” nosso “Parente próximo”, nosso
Redentor que nos remiu do poder de Satanás para fazer de nós “herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo”.
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LIÇÃO 8 – ANA; RISPA
VERSO ÁUREO: “Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de
espírito.” Salmos 34: 18.
LEITURA AUXILIAR: Patriarcas e Profetas, págs. 607-614; The SDA Commentary, sobre os textos da
lição.
Os acontecimentos registrados na primeira parte desta lição ocorreram durante a última parte do governo de
Israel pelos juízes, que se supõe haver sido antes de 1.100 A. C.
“Elcana, levita do Monte Efraim, era homem de riqueza e influência, e um dos que amavam e temiam ao
Senhor. Sua esposa, Ana, era mulher de piedade fervorosa. Meiga e humilde, distinguia-se o seu caráter por
um grande ardor e fé elevada. A bênção tão ansiosamente buscada por todo hebreu era negada a este bom
casal; seu lar não se alegrava com vozes infantis; e o desejo de perpetuar seu nome levou o esposo - assim
como já havia levado muitos outros - a contrair um segundo casamento. Mas este passo, motivado pela falta
de fé em Deus, não trouxe felicidade.” – Patriarcas e Profetas, pág. 607.
Ana, Mulher Piedosa
1. Que condições prevaleciam no lar de Elcana, e que influência exercia sobre Ana? 1º Samuel 1: 1-6.
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“Filhos e filhas foram acrescentados à casa; mas a alegria e beleza da sagrada instituição de Deus foram
mareadas, e interrompera-se a paz da família. Penina, a nova esposa, era ciumenta e dotada de espírito
estreito, e conduzia-se com orgulho e insolência. Para Ana, parecia a esperança estar destruída, e ser a vida
um fardo pesado; enfrentou, todavia, a prova com resignada mansidão.” – Patriarcas e Profetas, pág. 607.
2. Que dificuldade surgiu quando a família foi a Siló para assistir às festas religiosas? 1º Samuel 1: 7-9.
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O tabernáculo em Siló era apenas quinze quilômetros da casa de Elcana, parece haver ele sido freqüentador
assíduo das reuniões anuais. Não obstantes, mesmo nessas cerimônias religiosas parece que as dificuldades
religiosas se agradavam. Ao demonstrar Elcana trato muito carinhoso para com Ana, “a segunda esposa,
ardendo em ciúmes, reclamava a preferência, como sendo ela altamente favorecida por Deus, e escarnecia de
Ana em sua condição de mulher destituída de filhos como prova do desagrado do Senhor. Isto se repetia de
ano em ano, até que Ana não mais o pôde suportar. Incapaz de ocultar sua mágoa, chorou sem
constrangimento, e retirou-se da festa.” – Patriarcas e Profetas, pág. 609.
3. Que voto fez Ana, enquanto chorava e orava? 1º Samuel 1: 10 e 11.
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Por este voto solene, conhecido por voto nazireu, Ana dedicou o filho, desde o nascimento, inteiramente ao
Senhor. Como sinal dessa consagração, “sobre a sua cabeça não passaria navalha.”
4. Quem falou a Ana, enquanto ela orava no templo, e que conversação se estabeleceu? 1º Samuel 1:
12-18.
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Oração Atendida
5. Como foi recompensada a fé de Ana? 1º Sam. 1: 19 e 20.
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“A oração de Ana foi atendida; recebeu a dádiva que tão fervorosamente havia rogado. Olhando para o filho,
chamou-o Samuel - "pedido a Deus".” – Patriarcas e Profetas, pág. 610.
6. Com que cântico de louvor expressa Ana sua gratidão? 1º Sam. 2: 1-10.
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O sofrimento dos anos anteriores se transforma agora em exaltação ao Senhor. A oração e ansiedade é
substituída pelo louvor ao poder divino. Seus lábios, uma vez fechados em silente resignação, abrem-se
agora para exaltar o excelso poder de Deus... Acha ela inspiração para um cântico muito superior à sua
própria experiência e, sob a guia do Espírito Santo contempla o júbilo dos remidos, ao estarem no mar de
vidro, co um novo cântico nos lábios... “A vitória substitui a derrota e, na plenitude do regozijo da alma é
moldada à imagem de Cristo.” – The SDA Commentary, sobre 1º Samuel 2: 7 e 8.
Ana e Samuel
7. Depois do nascimento de Samuel, a que tarefa se dedicou Ana especialmente o seu tempo e
energias? 1º Samuel 1: 21-23.
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Reconhecendo em seu filhinho uma dádiva celestial, Ana “tratou de instruí-lo para Deus desde a mais tenra
idade infância. Atendeu às suas necessidades físicas com muito e oração, dirigindo-lhes os pensamentos para
o Senhor dos Exércitos desde os primeiros anos. Para que com toda a perfeição cumprisse o seu encargo, não
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mais visitou Siló sem que ele fosse desmamado. Que ampla influência exerce uma mãe em Israel.” – The
SDA Commentary, sobre 1º Samuel 1: 22.
8. A que apresentou Ana a criança, depois de desmamada? 1º Samuel 1: 24-28.
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Não se sabe quando Samuel foi desmamado. Em conformidade com o costume hebraico, poderia haver tido
de três a cinco anos de idade. Que inapreciável privilégio foi concedido a Ana durante esses preciosos anos!
“Há oportunidades de inestimável valor, interesses infinitamente preciosos, confiados a toda mãe. A humilde
rotina dos deveres que as mulheres têm considerado como uma fastidiosa tarefa, deve ser encarada como
obra grandiosa e nobre. É privilégio da mãe abençoar o mundo pela sua influência, e fazendo isto trará
alegria a seu próprio coração. Ela pode fazer retas veredas para os pés de seus filhos, através de claridade e
sombra, em direção às alturas gloriosas do Céu.” – Patriarcas e Profetas, pág. 612.
9. Que benção pronunciou o sumo sacerdote Eli, sobre os felizes marido e esposa? 1º Sam.
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10. Se bem que separada do filho a maior parte do ano, como manifestava a Ana seu contínuo
devotamento e amor? 1º Samuel 2: 18 e 19.
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“Depois de separada de seu filho, a solicitude da fiel mãe não cessou. Cada dia ele era objeto de suas
orações. Cada ano ela lhe fazia, com suas próprias mãos, uma túnica para o serviço; e, subindo com o esposo
para adorar em Silo, dava ao menino esta lembrança de seu amor. Cada fibra da pequena veste era tecida
com uma oração para que ele fosse puro, nobre e verdadeiro.” – Patriarcas e Profetas, pág. 611.
11. Com se refletiam no caráter do filho a vida consagrada e os ensinos de Ana? 1º Samuel 3: 18-20.
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“Era fosse jovem como era ao ser trazido para ministrar no tabernáculo, tinha Samuel mesmo então deveres
a cumprir no serviço de Deus, conforme sua capacidade. Estes eram a princípio muito humildes, e nem
sempre agradáveis; mas cumpria-os da melhor maneira que lhe permitia a habilidade, e com coração
voluntário. Levava sua religião a todo dever da vida. Considerava-se servo de Deus, e o seu trabalho como o
trabalho de Deus. Seus esforços eram aceitos, porque eram motivados pelo amor a Deus e por um desejo
sincero de fazer a Sua vontade. Foi assim que Samuel se tornou cooperador do Senhor do Céu e da Terra. E
Deus o habilitou a cumprir uma grande obra em prol de Israel.” – Patriarcas e Profetas, pág. 613.
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O Imorredouro Amor de Rispa
12. Quem era Rispa e por que angustiante aflição passou? 2º Samuel 21: 8 e 9.
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Rispa, uma das “personagem humildes do Grande Livro” fora a segunda esposa de rei Saul. Calamidade aos
calamidade abatera-se sobre seus parentes e amigos, e agora, com errônea intenção de propiciar pela
desumana crueldade de seu falecido marido para com os gibeonitas, seus dois amados filhos, juntamente
com quatro netos de Saul, foram enforcados em Gibeá não muito distante do primitivo palácio real.
13. Que fez Rispa quando isso aconteceu? 2º Samuel 21: 10.
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Deixarem-se pessoas não sepultadas, indicada que permaneciam em ignomínia. Enquanto outras pessoas lhe
menosprezavam os filhos como criminosos, Rispa demonstrou seu amor materno permanecendo no lugar da
execução até que eles houvessem sido sepultados condignamente. Não pode ela fazer o que gostaria de ter
feito, assim fez o que podia para proteger os cadáveres. Sobre a penha, Rispa estendeu suas vestes de cilício,
que eram o luto da época; e ali, durante cinco meses, de abril a outubro, essa dedicada mãe se manteve em
solitária vigília. Sem tenda alguma que abrigasse do Sol escaldante, nem do gelado sereno da noite, guardou
os cadáveres para que não fossem presa dos urubus durante do dia, nem das feras que farejavam a noite.
Quase além da capacidade a língua descrever foi a terna a amorosa resistência dessa mãe em Israel.
14. Que fez o rei, ao inteirar-se desse raro exemplo de amor materno? 2º Samuel 21: 11-14.
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Não foi esse caso de extrema e incessante lamentação, mas de intenso amor materno que levou Rispa
garantir a segurança e a honra dos mortos. Ao ser o coração de Davi tocado de piedade e admiração, ordenou
ele que se fizesse sepultamento honroso. E Deus, contemplando do Céu o imorredouro amor e sacrifício de
uma mãe, e, em homenagem a ela, fez que este acontecimento fosse registrado em Seu Livro.
São apresentadas nesta lição duas mães notáveis – um apor sua fé, piedade e influência sobre seu filho
Samuel; a outra, por seu heroísmo, constância e inesgotável amor aos filhos malfadados. Alem de qualquer
humano afeto, somos lembrados de outro “amor” que não tem paralelo....de um amor “que é infinito, é de
uma terna compaixão que sobrepuja o amor anelante de um mãe para com o filho extravido.” Caminho a
Cristo, pág. 20.
O pesar de Rispa por seus mortos não deve ser tomado como exemplo para ser seguido pelos cristãos em
face da morte. Paulo instruiu a igreja de Tessalônica “acerca dos que já dormem” para que não se
entristeçam “como os demais que não tem esperança.” (I Tess. 4: 13). Comentando este texto, diz Ellen G.
White:
34

“Agora eles se regozijavam em saber que seus amigos crentes haveriam de ressuscitar da sepultura, a fim de
viver para sempre no reino de Deus. As trevas que tinham envolvido o lugar de repouso dos mortos fora
dispersada. Um novo esplendor coroava a fé cristã, e eles viram uma nova glória na vida, morte e
ressurreição de Cristo. "Aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com Ele", escreveu Paulo.
Muitos dão a esta passagem a interpretação de que os que dormem serão trazidos com Cristo do Céu; mas
Paulo queria dizer que como Cristo ressuscitou dos mortos, assim Deus chamará de suas sepulturas os santos
que dormem e os levará consigo para o Céu. Preciosa consolação! Gloriosa esperança! não apenas para a
igreja de Tessalônica, mas para todos os cristãos onde quer que estejam. Atos dos Apóstolos, pags. 259 e
260.
35

LIÇÃO 9 - JEZABEL
VERSO ÁUREO: “E Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos?
Se o Senhor é Deus, segui-o; mas se Baal, segui-o. O povo, porém, não lhe respondeu nada..” 1º Reis 18: 21.
LEITURA AUXILIAR: Profetas e Reis, págs. 114-116, 123-126, 159-160, 204-207, 215 e 216; The SDA
Commentary, sobre os textos da lição.
Em seguida aos ilustres reinados de Davi e Salomão, dez tribos, situadas territórios ao norte e ao oriente da
Palestina, revoltaram-se e estabeleceram um governo rival que foi desde então conhecido como o reino de
Israel. As tribos de Judá e Benjamim, com sua capital em Jerusalém, compuseram o reino de Judá. No eino
do norte prevaleceu a idolatria, e depois de cinqüenta e sete anos agitados de luta e perturbação, Acabe,
sétimo rei da nação subiu ao trono.
Introdução do Culto ao Baal
1. Entre os primeiros atos registrados do reinado de Acabe, que má aliança foi formada? 1º Reis 16:
29-31.
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Com a evidente intenção de fortalecer sua posição no trono de Israel, Acabe casou-se com Jezabel, filha do
rei-sacerdote de Sidom, Esse ato constituía violação direta da expressa instruções divina. Ver Êxodo 34: 16.
2. Mencionar os outros passos dados na direção da apostasia? 1º Reis 16: 32 e 33.
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O principal deus dos cananeus era Baal, cujo espírito se supunha que animasse as árvores, fontes das águas,
cumes das montanhas, vegetação, gado, Sol, etc. Este degradante culto por vezes incluía queima dos filhos
no fogo (Moloque) e outros ritos desumanos e abomináveis. Baal era a divindade masculina, ao passo que o
“bosque” representava a deusa Astarote ou Asterote. Todo esse culto estava em ampla e aberta trangessão do
primeiro e segundo mandamento.
3. Em seu zelo fanático pelo paganismo a que medidas extremas influenciou Jezabel ao marido? 1º
Reis 21: 25 e 26; 18; 4.
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O ilimitado zelo de Jezabel por Baal era digno de melhor causa. Enquanto matava os profetas de Deus,
importava e mantinha 650 missionário para converter o povo à idolatria. Ver I Reis 18: 19.
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