O documento discute a natureza do amor de Deus. Ele afirma que (1) Deus é a fonte de todo o amor, (2) o amor não é Deus, mas Deus possui outras características como justiça e ira, e (3) o amor foi perdido com a queda do homem, mas Deus o restaurou através da redenção em Cristo.
3. Algumas considerações
sobre o amor:
• Deus é amor: (1 João 4.8)
Ele é a fonte de todo o amor tanto para crentes quanto para
descrentes, sendo impossível encontrar amor fora de Deus.
(Efésios. 2.4; 1 João 4.16)
4. Algumas considerações
sobre o amor:
• O amor não é Deus: . (Amós 6.8; Juízes
10.7; Naum 1.2; Gênesis 18.25; Atos 17.31; Romanos
1.18
Deus é um ser pessoal, que possui outras santas
características como: ódio, ira, vingança, justiça, por
exemplo.
5. Algumas considerações
sobre o amor:
• O amor no A.T e N.T:
A.T:
• אוהב “ahav”
N.T:
• εροσ “Eros” (Cantares e Provérbios 7.18);
• Φιλοσ “Philos” (João 21.15-16)
• Στοργη “Storge” (Romanos 12.10)
• Αγαπη “Agape” (Lucas 10.27, João 3.16).
6. Algumas considerações
sobre o amor:
• A perda do amor:
Com a queda, tornou-se impossível ao homem natural amar.
Uma vez que, a imagem de Deus foi distorcida e o homem
morreu também legalmente.
(Gênesis 2.17; Romanos 1.31; 2 Timóteo 3.3; Romanos
1.30)
7. Algumas considerações
sobre o amor:
• A graça comum:
. O amor do “homem sem Cristo” é um resquício de graça,
uma fraca projeção do que é o amor supremo, obtido
somente na plenitude da presença de Deus.
(Mateus 5.44-45; Lucas 6.35-36; Atos 14.16-17)
8. Algumas considerações
sobre o amor:
• O amor não é leviano ou inerte:
Por nos amar, Deus não tolera nosso estado natural
corrompido, nem nos deixa à ação da nossa vontade ou
tempo; antes, muda-nos, a fim de fazer-nos à imagem da
perfeição exigida por Ele.
(Efésios 4.13)
9. Algumas considerações
sobre o amor:
• A maior prova de amor:
Não há prova maior de amor que a ação de Deus redimindo
o Seu povo por meio de Cristo. O que faz com que o
Evangelho seja a expressão do amor de Deus. Quando
Paulo fala do amor como “dom supremo”, fala do dom
recebido pelo Espírito Santo, que ao restaurar o homem,
capacita-o a sentir amor por Deus e pelo próximo.
(1 Coríntios 13; 1 João 4.7)
10. • Compreendendo tais aspectos do amor, como provindo de
Deus, manifestado a todos os homens, mas imputado
somente nos salvos, poderemos entender as 3 esferas
deste amor na vida do crente e aplicar as lições divinas
em nosso cotidiano, afim de experimentarmos vidas
sadias e cheias da presença do Eterno e amável Deus.
11. A esfera...
• Do amor por Deus (1 João 4.19):
Deus nos amou primeiro e capacitou-nos a amá-Lo com um
amor consumidor e desesperado.
12. A esfera...
• Do amor ao próximo
(1 João 4.20):
Não temos direito de odiar ninguém, uma vez que nós,
dignos de todo o furor da ira de Deus, fomos perdoados
através do sacrifício do Santo Filho na cruz.
13. A esfera...
• Do amor ao mundo
(João 3.16):
Assim como o amor a Deus e ao próximo são reflexivos ao
amor que recebemos por prova e dom, o amor ao mundo
assim também o é.
14. Todo tipo de amor (Eros, philos, storge)
depois de Jesus, foi transformado
em ágape, e é assim que ele deve ser
vivido e demonstrado: de maneira
altruísta, doadora, gratuita e
incondicional. Somente assim,
mostraremos ao mundo que realmente
somos resgatados e vivemos em novidade
de vida, como uma nova criação deve ser.
Que o amor de Deus manifesto em Cristo
Jesus inunde nossas vidas, fazendo-nos
transbordantes do mesmo.
15. Material adicional
• Livro: Os testes do amor a Deus, Thomas Watson. Ed.
FIEL
• Site: www.voltemosaoevangelho.com
• Filme: À prova de fogo – BV Films
Soli Deo Gloria
Notas do Editor
Falar sobre o amor é algo sublime. Classificado no dicionário como um sentimento que leva os homens a níveis extremos de interação afetuosa, é mais que somente um sentimento, mas a força motora de todo o universo.
Para nós, iluminados, é impossível não pensarmos em amor sem nos remetermos à Sua fonte: Deus. Ele é a perfeita expressão do amor, sendo o padrão pelo qual conhecemos tal sentimento. Como diz o teólogo: “Deus é aquele que cria, rege e sustenta todas as coisas em perfeito amor”.
A grande questão é que somos levados pela ação de satanás em conjunto com nossa natureza pecaminosa a esfriarmos neste amor, gerando em nós apatia nas áreas devocional e prática.
“Quantas contendas, mágoas, calúnias e dissenções vemos em nossos arraiais! E o quanto isto expressa a necessidade de conversão de muitos ‘crentes’! ”
O desafio do Evangelho para nós é reproduzirmos o amor de Cristo em nós, anunciando o Reino de Deus que se instaurou em nossos corações e está próximo daqueles que não conhecem ao Deus de amor (Lc 10.9). O amor deste Deus derramado em nossos corações é prova distintiva de que somos cristãos.