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I Encontro Interdisciplinar de Ecoturismo em Unidades de Conservação
                                   Universidade do Estado do Rio de janeiro
                                                      2005


  EM BUSCA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO (ECO)TURISMO BRASILEIRO; UM
                            ENSAIO.

                                 Alexandre de Gusmão Pedrini

      Laboratório de Ficologia e Educação Ambiental, Departamento de Biologia Vegetal,
 Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rua São Francisco Xavier, 524, Pavilhão Haroldo
    da Cunha, Sala 525/1, CEP 20550-013, Campus Maracanã, Rio de Janeiro, RJ, Brasil;
                             telefone/fax 2587-7655; pedrini@uerj.br.



Introdução

       A Educação Ambiental (EA) é uma área interdisciplinar do conhecimento humano que
vem sendo alvo de atenção de políticas públicas específicas nacionais (PEDRINI, 2004) com
avanços e retrocessos, mostrando sua importância para o meio ambiente. E deseja-se que
políticas transversais de EA possam abranger todas as outras políticas nos seus planos
nacionais, regionais e locais.
       A EA tem objetivos claros e ambiciosos e ainda desafia propostas já sedimentadas
como a EA para o Desenvolvimento Sustentável (EDS) que tem sido contraposta a EA
tradicional (cf. MEIRA & SATO, 2005). A EA tradicional se apóia na busca de sociedades
autosustentáveis e não o desenvolvimento sustentável que se finca no Fundo Monetário
Internacional que, como se sabe, não leva nenhum país ou sociedade humana a ser
independente. Ao contrário torna as sociedades cada vez mais dependentes dos países ricos.
       A EA, vem sendo construída desde a Declaração de Estocolmo, em 1972, (PEDRINI,
2002) e foi exemplarmente consolidada em seus conceitos e métodos pela Declaração da
Conferência de Tbilisi. Assim, as metas da EA pretendem fazer com que o indivíduo e a
coletividade adquiram conhecimentos e habilidades que os permitam mudar hábitos, posturas e
condutas, tornando viável uma convivência pacífica e racional do homem com os recursos
ambientais que nos envolvem e permitem a sobrevivência de todos os seres animados e
inanimados.
       Em função dos inúmeros eventos transnacionais, nacionais, regionais, estaduais e
municipais várias Cartas têm sido construídas como conclusões destes eventos. No entanto,
elas essencialmente regionalizam as premissas transnacionais e nacionais de outros eventos
em EA, o que não deixa de ser importante, pois expande os pressupostos metodológicos
consensados da EA mundial.
       Os pressupostos pedagógicos de Tbilisi têm sido usados como referencial para a
maioria dos trabalhos em EA e, particularmente, no Brasil, têm sido considerados como marco
conceitual e metodológico desejável para os trabalhos contemporâneos (DIAS, 2001; COSTA,
2002; PEDRINI & DE-PAULA, 2002; dentre vários outros)
       Dentre as áreas com que a EA se imbrica está             o turismo ecológico também
denominado de ecoturismo. COSTA, ROCHA & SCHUMAHER (2002) afirmam que o
ecoturismo não tem sido competente para barrar a devastação ambiental. Os bons resultados
alcançados em que foi possível alcançar esse fim são ainda pontuais. Mas, esses autores
acreditam que o ecoturismo ainda será capaz de contribuir para a conservação da natureza de
modo gratificante se a sociedade se envolver nesse processo, inclusive formando profissionais
qualificados. Uma justificativa possível para essa falência momentânea pode ser o fato de ser
um setor definido muito recentemente, segundo MENDONÇA & NEIMAN (2002). Um dos
problemas que afetam o ecoturismo, e que também podem estar colaborando para sua pouca
efetividade é a falta de concordância quanto a sua conceituação, o que pode se somar às
ações intituladas equivocadamente como ecoturismo e que trazem derrotas ao campo. Assim,
é importante tentar conhecer o que se entende por ecoturismo.


Ecoturismo: conceitos e importância


       FENNEL (2002) apresentou várias conceituações, inclusive definindo turismo na
natureza como o inverso de ecoturismo, pois aquele seria para grandes massas humanas sem
a preocupação com qualquer tipo de sustentabilidade.       LINDBERG & HAWKINS (1995)
definem ecoturismo como um modo responsável de viajar em áreas naturais, conservando o
meio ambiente e proporcionando bem-estar aos moradores das destinações. MENDON?A &
NEIMAN (2002)      indicam, ainda, que o ecoturismo se propõe a permitir o contato da
coletividade humana com os espaços naturais com o fim de garantir a ela sustentabilidade
econômica e ecológica.
       PADUA et al. (2001) em seu artigo sobre Ecoturismo e Conservação da Natureza
reconhecem que as atividades turísticas são uma das mais lucrativas na área civil. Em 1997 a
Organização Mundial do Turismo estimou em cerca de 600 milhões o número de viajantes no
mundo, gastando cerca de 430 bilhões de dólares. E destes totais 7% são de ecoturistas,
prevendo-se, ainda, um aumento crescente nesta área de cerca de 10-30% por ano. Esses
autores entendem também que ecoturismo é um modo especial de aprender pelo contato com
a natureza e também através de experiências práticas. O ecoturismo pode ser um modo de
incrível de beneficiar a natureza, o visitante e a comunidade humana local. O ecoturismo é uma
opção efetiva de recuperar o interesse, a sensibilidade e a compreensão com relação à
importância de se preservar as diversidades como a biodiversidade, a geodiversidade, a
diversidade cultural, etc. Esses autores ainda concluem em relação ao ecoturismo com EA que:
a) os processos são bem mais importantes que os produtos, principalmente em relação a parte
educacional do ecoturismo; b) o ecoturismo é uma grande oportunidade para a prática da EA;
c) é importante divulgar de modo eficaz as boas e más práticas como meio de se estimular os
primeiro e proibir a realização das últimas; d) a motivação do cidadão que participa do
ecoturismo deve ser condição para o engajamento de públicos crescentes com o fim de difundir
a prática do ecoturismo como instrumento de conservação da natureza; e) na prática do
ecoturismo devem se tornar obrigatória a incorporação formal de métodos para avaliar
impactos negativos sobre o meio ambiente e as culturas locais; f) é fundamental que sejam
internalizadas normas legais para garantir o uso sustentável de áreas naturais e a defesa da
população humana local. Assim, o ecoturismo com EA é uma proposta inigualável, pois permite
o desenvolvimento cultural, econômico e social, se bem aplicado.
       O ecoturismo é pois um assunto de grande importância no mundo atual em que
populações humanas urbanas buscam a natureza com o compromisso de ter lazer combinado
com o respeito às diversidades locais. Mas, apesar de sua importância o Brasil ainda não
despertou para o ecoturismo como seria necessário, inclusive com informações estatísticas.
       Livros internacionais sobre ecoturismo ainda são adotados no Brasil, face a restrita
literatura nacional de qualidade, apesar da grande importância do tema no país. Um exemplo
clássico é o livro editado por   LINDBERG & HAWKINS (1995) que reúne vários trabalhos
desenvolvidos nas Américas e que é uma fonte informacional excelente. Mas, tem aumentado
gradativamente o número ds estudiosos sobre o assunto, graças aos poucos pesquisadores
sobre ecoturismo no Brasil.
       No Brasil, atualmente o Ecoturismo tem recebido pouca atenção do governo, mas
grande atenção pelos autodenominados praticantes de variadas atividades ecoturísticas e pelos
pesquisadores que buscam fundamentação epistemológica e conceitual para o campo.
Exemplos de autores brasileiros que podem ser lembrados em ecoturismo pela sua seriedade
teórica são os livros de PELLEGRINI FILHO (1993), IRVING (1998), SERRANO & BRUHNS
(1999), SEABRA (2001), NEIMAN (2002), dentre outros.
O governo federal brasileiro a quem cabe propor leis que disciplinem o campo
ecoturístico, apenas propôs o que hoje é considerada como uma política implícita do campo
(PEDRINI & TORGANO, 2005). São, segundo BRASIL (1994) as “Diretrizes para uma Política
Nacional de Ecoturismo (DPNE)”. Mas, nestas diretrizes a EA é apenas insinuada como prática
necessária no exercício do turismo ecológico.
       Por outro lado, na Política Nacional de Educação Ambiental (PONEA) tem internalizada
em seu texto o ecoturismo como uma prática necessária de estar associada a EA. O
ecoturismo é também visto como uma possibilidade de renda para as atividades em EA em
áreas silvestres. Mas, a EA que mais se adere às práticas do      ecoturismo é a Educação
Ambiental Não Formal (EANF). Desse modo, a EANF e o ecoturismo devem ser estimulados
na sua prática e na sua pesquisa, pois ambas se complementam na sua essência.


A EA no ecoturismo brasileiro


       Como já inicialmente mostrado a convergência entra a EA e o ecoturismo é prevista em
política pública explícita (ex. PONEA) e implícita (ex. DPNE). Então no plano legal há uma
vontade de que haja atividades de EA com Ecoturismo e vice-versa. Há algumas práticas de
ecoturismo com EA como as relatadas por CASCINO (2000), SERRANO (2000) e MATHEUS,
MORAES & CAFFANI (2005). Recentemente, em Unidades de Conservação (UC) há o relato
de COSTA & COSTA (2005) e pelo Mercado Empresarial Ecoturístico os de MARASCHIN &
PEDRINI (2003) e PEDRINI & TORGANO (2005), dentre outros autores. E a hipótese
apresentada nesse ensaio é de que as atividades do plano empresarial não são submetidas a
uma análise de coerência, ou seja, um controle de qualidade de seus discursos e propagandas
em relação às suas práticas, enganando -intencionalmente ou não- a população que busca um
turismo verdadeiramente ecológico que para tal necessita contemplar a EA em suas atividades.
       Recentemente, foram publicados relatos tratando dessa questão, baseados em
pesquisa de campo. A metodologia adotada nesses estudos foi a tradicional na área das
ciências humanas, ou seja, coletas de dados e informações através de observação participante,
entrevista semi-estruturada e análise documental. Esta triangulação na coleta permitiu uma
complementaridade na obtenção de dados que associada à bibliografia sobre o tema permitiu a
análise dos dados e a formulação do texto (cf. PEDRINI, submetido).
       Três casos recentes relatados na literatura sobre práticas de EANF dentro de
programas ecoturísticos realizadas por empresas que vendem ecoturismo com EA em três
cidades brasileiras (Bonito, no estado do Mato Grosso do Sul, Búzios e Rio de Janeiro, ambas
localizadas no estado do Rio de Janeiro) serão apresentados sucintamente como estudos de
caso. Os casos ocorreram numa empresa urbana, num Hotel-Fazenda e num Resort litorâneo.
       O primeiro relato se refere ao trabalho de MARASCHIN & PEDRINI (2003) que mostra
que uma empresa vendedora de pacotes de ecoturismo, de fato, realiza diversas atividades
como cursos para guias, caminhadas ditas ecológicas, visitas as unidades de conservação,
ecoturismo e turismo de aventura. Estabelece parcerias, uma delas com o SENAC, realizando
palestras em escolas públicas. ? interessante notar que seu diretor é formado em eletrônica e
administração de empresas, tendo passado a trabalhar no mercado ecoturístico face às
atividades que desenvolvia como cliente de outras empresas. O diretor da empresa é que
elabora os roteiros e os repassa para seus guias, alguns com formação superior, como biólogo
e geógrafo. Porém, não foi verificada aderência aos pressupostos do referencial teórico de
Tbilisi como, por exemplo, o planejamento participativo nas atividades que deveriam ter
internalizadas a EA. A única variável importante verificada no discurso empresarial foi a de que
o grupo arrola a comunidade dos contextos visitados, sem no entanto ter mostrado como isto
se faz, pois no caso desta pesquisa, não foi possível realizar a observação participante através
da inserção de um dos autores num dos pacotes da empresa. A impressão que fica é que há
um discurso tentativo de mostrar uma aparência articulada de um empreeendimento
ecoturístico. No entanto, mesmo só analisando o que concerne ao ecoturismo, a proposta é
uma mixórdia de atividades desarticuladas e sem aderência a nenhuma política implícita ou
explícita governamental. A Educação Ambiental então não existe de fato nem no discurso,
apesar do esforço da empresa em propagandear esse serviço.
       O segundo relato foi o descrito por PEDRINI & TORGANO(2005) sobre um Hotel-
fazenda localizado num dos locais mais atrativos em termos turísticos atualmente no Brasil.
Levas de centenas de pessoas visitam o ano inteiro a cidade de Bonito em busca de suas
águas transparentes com rica e colorida flora e fauna aquáticas (cf. SOUZA, 1999). Porém,
esse aspecto só foi valorizado quando a região, segundo VARGAS (2001), eminentemente
dominada pela agropecuária, entrou em crise. Daí, as próprias fazendas transformaram parte
de seus domínios em áreas turísticas, construindo hotéis. O discurso dessas fazendas é o de
realizar atividades ecoturísticas. De todas as fazendas com este discurso foi selecionada uma,
que tinha no cerne de seus prospectos a intenção de desenvolver a EA. VARGAS (1998)
preocupado com esta reviravolta nas atividades visando o desenvolvimento sustentável via o
ecoturismo com EA desenvolveu tese muito interessante em que fez propostas de EA
compatibilizadas com o ecoturismo.
Em contato com o Projeto Vivo de um dos Hotéis-Fazenda dos arredores de Bonito
pudemos conhecer todas as atividades ecoturísticas oferecidas e com pretensão de realizá-las
associadas à EA. Mas até chegarem a essas atividades, os donos da fazenda, em 1995,
contrataram uma empresa de consultoria em ecoturismo que planejou as atividades
ecoturísticas casadas com a EA. Os donos do Projeto Vivo (PV) supuseram então que estavam
realizando ecoturismo e EA. Porém, as atividades se resumiam ao contexto da fazenda: um
passeio “ecológico” que se encerrava com uma oficina de reciclagem de papel. Mas, essa
última atividade, na qual, basicamente as crianças se interessavam em participar era
desprovida de, pelo menos, uma conversa sobre o problema do consumo desenfreado de
produtos humanos que produzem muito descarte de embalagens gerando lixo. Nem se falava
sobre o reaproveitamento dos recicláveis. Enfim, era apenas uma aula de como reciclar papel.
Mas, no passado, o PV foi mais ousado. Nessa época anterior que contava com o auxílio de
uma técnica de turismo, foram feitos convênios com a rede pública de ensino com o fim de se
fazer o plantio de árvores no entorno das escolas públicas e atividades de reciclagem. Porém,
não tendo acesso aos relatórios das atividades, não se sabe qual era a abordagem
metodológica nem se os objetivos foram atingidos pela mudança de hábitos e condutas dos
alunos, segundo o referencial adotado nesse ensaio.
       O terceiro relato se remete a outro denominado passeio “ecológico”. Só que realizado
como uma atividade gratuita aos hóspedes de um resorte a beira de uma linda praia
fluminense. Praia essa que recebia o esgoto das atividades humanas do Hotel... Mas, o
passeio que tinha como objetivo a observação de equipamento de EA            como placas de
“preserve o verde” ao longo de uma trilha nos limites do hotel mostrou apenas um forte
marketing visual. A trilha que levava os hóspedes da Gerência para uma linda praia, ainda
bravia e sem moradores humanos, nada possuía de ecológica. A paisagem da praia fazia muito
bem ao nosso espírito, pois se situava perto de uma área em que se postulava sua
transformação em unidade de conservação, de caráter bem restrito. Em uma das passagens
haviam animais silvestres presos em gaiolas, o que por si só já seria um escândalo mantê-los
assim, mesmo que bem tratados.
       As entrevistas que foram feitas aos guias e aos hóspedes participantes do “passeio
ecológico” mostraram um desconhecimento sobre o que seria EA e até mesmo de ecoturismo,
pois os depoimentos foram bastante apelativos e certamente oriundos de frases de impacto
como “...estamos lutando por um mundo melhor para preservar plantas,             o homem e
passarinhos”.... ou ...”ecoturismo é uma atividade econômica, um negócio lucrativo”.... Não se
percebe uma visão holística, sintetizando todas as partes, que juntas formam um ecossistema,
nem mesmo uma percepção adequada do que seja ecoturismo, e muito menos, do que seja
EA.
       Assim, os três relatos apresentados nesse ensaio permitem afirmar, ainda que de modo
preliminar, face ao número reduzido de estudos de casos e regiões geográficas estudadas, que
a Educação Ambiental não é realizada no ecoturismo brasileiro. E, quiçá, nem mesmo se
pratique o ecoturismo como preza as diretrizes políticas governamentais!!!!!


Conclusão e Recomendações


       A argumentação teórica calcada em obras de referência de valor inegável como a
Política Nacional de Educação Ambiental (política explícita), as Diretrizes para uma Política
Nacional de Ecoturismo (política implícita) e a declaração da Conferência Intergovernamental
de Educação Ambiental de Tbilisi (referencial conceitual-metodológico) permitem que se afirme
que não se tem realizado atividades tanto de ecoturismo como de Ecoturismo com Educação
Ambiental no país. Claro, se for considerado conceitualmente minimamente esses três
poderosos referenciais técnicos.
       A análise oriunda dos estudos de campo, usando-se estratégias trianguladas de coleta
de dados confirmaram as expectativas exaradas da reflexão teórica. Porém, mais estudos
preferencialmente com amplos levantamentos quantitativos ou qualitativos de estudos de casos
são extremamente urgentes para que se possa dar uma configuração ao campo, tanto
acadêmico como econômico. A formação de recursos humanos tanto no nível de guias,no de
gerentes e empreendedores ecoturísticos ou no plano acadêmico, é uma demanda urgente.
Nesse particular as universidades têm muito a contribuir incluindo uma disciplina ou conteúdos
de Ecoturismo e EA, pelo menos, nas graduações de Turismo, Biologia, Ecologia e Engenharia
Ambiental.
       Assim, urge que haja uma fiscalização dos órgãos públicos tanto de defesa do
consumidor quanto dos órgãos licenciadores de entidades que prometem atividades de
Ecoturismo com ou sem EA, evitando que os termos envolvidos nessas atividades sejam
depreciados e deturpados. Em paralelo, com um licenciamento sério de órgãos dos diferentes
níveis de governança pública os cidadãos não serão induzidos a conhecerem um ecoturismo
desqualificado e que em nada acrescentará à sua formação sócio-ambiental.


Agradecimentos
Aos guias e hóspedes do resorte e do hotel-fazenda e ao empresário da firma de
ecoturismo pela amabilidade em responder às entrevistas. Ao amigo Jalton Gil de
Torres Pinho pela revisão do texto.


Bibliografia Citada


BRASIL. Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo. Brasília, EMBRATUR, 1994, 28 p.


CASCINO, F. Ecolazer e Educação Ambiental; uma inegável relação. In: NOAL, F. ?;REIGOTA, M.;
BARCELOS; V. H. de. L.(Orgs.) Tendências da Educação Ambiental Brasileira. Santa Cruz do Sul,
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LINDBERG, K. & HAWKINS, D. E. (Eds) Ecoturismo; um guia para planejamento e gestão. São Paulo,
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MARASCHIN, C. M. de A & PEDRINI, A de G. A Educação ambiental no Ecoturismo:estudo de caso
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MATHEUS, C. E., MORAES, A. C. & CAFFANI, C. W. E. A Educação Ambiental para o                Turismo
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MEIRA, P. & SATO, M. Só os peixes mortos não conseguem nadar contra a natureza. Revista de
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PADUA, S. M.; LOPATA, J.;SWAMY, S.;RAVENDRA, V. Ecoturismo e Conservação da Natureza. In:
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PEDRINI, A de G. (Org.) Metodologia em Educação Ambiental; um caminho das pedras.
(submetido)


PEDRINI, A de G. & DE-PAULA, J. C. Educação Ambiental; Críticas e Propostas. In: PEDRINI, A de G.
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PELLEGRINI FILHO, A. Ecologia, cultura e turismo. Campinas, Papirus, 1993.


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SERRANO, C. M. T. A educação pelas pedras; ecoturismo e educação ambiental. São Paulo, Chronos,
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aquáticas de Bonito e região. Campo Grande, Ed. Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS),
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VARGAS, I. A de. Ecoturismo e desenvolvimento sustentável em Bonito, MS: elementos de análise para
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Grosso do Sul, 1998.


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paraíso?; Turismo e Ambiente em Bonito e no Pantanal. Campo Grande, Universidade Federal do Mato
Grosso do Sul e São Paulo, Chronos, 2001, p. 127-149.

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Ensaio sobre educação ambiental e ecoturismo no Brasil

  • 1. I Encontro Interdisciplinar de Ecoturismo em Unidades de Conservação Universidade do Estado do Rio de janeiro 2005 EM BUSCA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO (ECO)TURISMO BRASILEIRO; UM ENSAIO. Alexandre de Gusmão Pedrini Laboratório de Ficologia e Educação Ambiental, Departamento de Biologia Vegetal, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rua São Francisco Xavier, 524, Pavilhão Haroldo da Cunha, Sala 525/1, CEP 20550-013, Campus Maracanã, Rio de Janeiro, RJ, Brasil; telefone/fax 2587-7655; pedrini@uerj.br. Introdução A Educação Ambiental (EA) é uma área interdisciplinar do conhecimento humano que vem sendo alvo de atenção de políticas públicas específicas nacionais (PEDRINI, 2004) com avanços e retrocessos, mostrando sua importância para o meio ambiente. E deseja-se que políticas transversais de EA possam abranger todas as outras políticas nos seus planos nacionais, regionais e locais. A EA tem objetivos claros e ambiciosos e ainda desafia propostas já sedimentadas como a EA para o Desenvolvimento Sustentável (EDS) que tem sido contraposta a EA tradicional (cf. MEIRA & SATO, 2005). A EA tradicional se apóia na busca de sociedades autosustentáveis e não o desenvolvimento sustentável que se finca no Fundo Monetário Internacional que, como se sabe, não leva nenhum país ou sociedade humana a ser independente. Ao contrário torna as sociedades cada vez mais dependentes dos países ricos. A EA, vem sendo construída desde a Declaração de Estocolmo, em 1972, (PEDRINI, 2002) e foi exemplarmente consolidada em seus conceitos e métodos pela Declaração da Conferência de Tbilisi. Assim, as metas da EA pretendem fazer com que o indivíduo e a coletividade adquiram conhecimentos e habilidades que os permitam mudar hábitos, posturas e condutas, tornando viável uma convivência pacífica e racional do homem com os recursos ambientais que nos envolvem e permitem a sobrevivência de todos os seres animados e inanimados. Em função dos inúmeros eventos transnacionais, nacionais, regionais, estaduais e municipais várias Cartas têm sido construídas como conclusões destes eventos. No entanto, elas essencialmente regionalizam as premissas transnacionais e nacionais de outros eventos
  • 2. em EA, o que não deixa de ser importante, pois expande os pressupostos metodológicos consensados da EA mundial. Os pressupostos pedagógicos de Tbilisi têm sido usados como referencial para a maioria dos trabalhos em EA e, particularmente, no Brasil, têm sido considerados como marco conceitual e metodológico desejável para os trabalhos contemporâneos (DIAS, 2001; COSTA, 2002; PEDRINI & DE-PAULA, 2002; dentre vários outros) Dentre as áreas com que a EA se imbrica está o turismo ecológico também denominado de ecoturismo. COSTA, ROCHA & SCHUMAHER (2002) afirmam que o ecoturismo não tem sido competente para barrar a devastação ambiental. Os bons resultados alcançados em que foi possível alcançar esse fim são ainda pontuais. Mas, esses autores acreditam que o ecoturismo ainda será capaz de contribuir para a conservação da natureza de modo gratificante se a sociedade se envolver nesse processo, inclusive formando profissionais qualificados. Uma justificativa possível para essa falência momentânea pode ser o fato de ser um setor definido muito recentemente, segundo MENDONÇA & NEIMAN (2002). Um dos problemas que afetam o ecoturismo, e que também podem estar colaborando para sua pouca efetividade é a falta de concordância quanto a sua conceituação, o que pode se somar às ações intituladas equivocadamente como ecoturismo e que trazem derrotas ao campo. Assim, é importante tentar conhecer o que se entende por ecoturismo. Ecoturismo: conceitos e importância FENNEL (2002) apresentou várias conceituações, inclusive definindo turismo na natureza como o inverso de ecoturismo, pois aquele seria para grandes massas humanas sem a preocupação com qualquer tipo de sustentabilidade. LINDBERG & HAWKINS (1995) definem ecoturismo como um modo responsável de viajar em áreas naturais, conservando o meio ambiente e proporcionando bem-estar aos moradores das destinações. MENDON?A & NEIMAN (2002) indicam, ainda, que o ecoturismo se propõe a permitir o contato da coletividade humana com os espaços naturais com o fim de garantir a ela sustentabilidade econômica e ecológica. PADUA et al. (2001) em seu artigo sobre Ecoturismo e Conservação da Natureza reconhecem que as atividades turísticas são uma das mais lucrativas na área civil. Em 1997 a Organização Mundial do Turismo estimou em cerca de 600 milhões o número de viajantes no mundo, gastando cerca de 430 bilhões de dólares. E destes totais 7% são de ecoturistas, prevendo-se, ainda, um aumento crescente nesta área de cerca de 10-30% por ano. Esses
  • 3. autores entendem também que ecoturismo é um modo especial de aprender pelo contato com a natureza e também através de experiências práticas. O ecoturismo pode ser um modo de incrível de beneficiar a natureza, o visitante e a comunidade humana local. O ecoturismo é uma opção efetiva de recuperar o interesse, a sensibilidade e a compreensão com relação à importância de se preservar as diversidades como a biodiversidade, a geodiversidade, a diversidade cultural, etc. Esses autores ainda concluem em relação ao ecoturismo com EA que: a) os processos são bem mais importantes que os produtos, principalmente em relação a parte educacional do ecoturismo; b) o ecoturismo é uma grande oportunidade para a prática da EA; c) é importante divulgar de modo eficaz as boas e más práticas como meio de se estimular os primeiro e proibir a realização das últimas; d) a motivação do cidadão que participa do ecoturismo deve ser condição para o engajamento de públicos crescentes com o fim de difundir a prática do ecoturismo como instrumento de conservação da natureza; e) na prática do ecoturismo devem se tornar obrigatória a incorporação formal de métodos para avaliar impactos negativos sobre o meio ambiente e as culturas locais; f) é fundamental que sejam internalizadas normas legais para garantir o uso sustentável de áreas naturais e a defesa da população humana local. Assim, o ecoturismo com EA é uma proposta inigualável, pois permite o desenvolvimento cultural, econômico e social, se bem aplicado. O ecoturismo é pois um assunto de grande importância no mundo atual em que populações humanas urbanas buscam a natureza com o compromisso de ter lazer combinado com o respeito às diversidades locais. Mas, apesar de sua importância o Brasil ainda não despertou para o ecoturismo como seria necessário, inclusive com informações estatísticas. Livros internacionais sobre ecoturismo ainda são adotados no Brasil, face a restrita literatura nacional de qualidade, apesar da grande importância do tema no país. Um exemplo clássico é o livro editado por LINDBERG & HAWKINS (1995) que reúne vários trabalhos desenvolvidos nas Américas e que é uma fonte informacional excelente. Mas, tem aumentado gradativamente o número ds estudiosos sobre o assunto, graças aos poucos pesquisadores sobre ecoturismo no Brasil. No Brasil, atualmente o Ecoturismo tem recebido pouca atenção do governo, mas grande atenção pelos autodenominados praticantes de variadas atividades ecoturísticas e pelos pesquisadores que buscam fundamentação epistemológica e conceitual para o campo. Exemplos de autores brasileiros que podem ser lembrados em ecoturismo pela sua seriedade teórica são os livros de PELLEGRINI FILHO (1993), IRVING (1998), SERRANO & BRUHNS (1999), SEABRA (2001), NEIMAN (2002), dentre outros.
  • 4. O governo federal brasileiro a quem cabe propor leis que disciplinem o campo ecoturístico, apenas propôs o que hoje é considerada como uma política implícita do campo (PEDRINI & TORGANO, 2005). São, segundo BRASIL (1994) as “Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo (DPNE)”. Mas, nestas diretrizes a EA é apenas insinuada como prática necessária no exercício do turismo ecológico. Por outro lado, na Política Nacional de Educação Ambiental (PONEA) tem internalizada em seu texto o ecoturismo como uma prática necessária de estar associada a EA. O ecoturismo é também visto como uma possibilidade de renda para as atividades em EA em áreas silvestres. Mas, a EA que mais se adere às práticas do ecoturismo é a Educação Ambiental Não Formal (EANF). Desse modo, a EANF e o ecoturismo devem ser estimulados na sua prática e na sua pesquisa, pois ambas se complementam na sua essência. A EA no ecoturismo brasileiro Como já inicialmente mostrado a convergência entra a EA e o ecoturismo é prevista em política pública explícita (ex. PONEA) e implícita (ex. DPNE). Então no plano legal há uma vontade de que haja atividades de EA com Ecoturismo e vice-versa. Há algumas práticas de ecoturismo com EA como as relatadas por CASCINO (2000), SERRANO (2000) e MATHEUS, MORAES & CAFFANI (2005). Recentemente, em Unidades de Conservação (UC) há o relato de COSTA & COSTA (2005) e pelo Mercado Empresarial Ecoturístico os de MARASCHIN & PEDRINI (2003) e PEDRINI & TORGANO (2005), dentre outros autores. E a hipótese apresentada nesse ensaio é de que as atividades do plano empresarial não são submetidas a uma análise de coerência, ou seja, um controle de qualidade de seus discursos e propagandas em relação às suas práticas, enganando -intencionalmente ou não- a população que busca um turismo verdadeiramente ecológico que para tal necessita contemplar a EA em suas atividades. Recentemente, foram publicados relatos tratando dessa questão, baseados em pesquisa de campo. A metodologia adotada nesses estudos foi a tradicional na área das ciências humanas, ou seja, coletas de dados e informações através de observação participante, entrevista semi-estruturada e análise documental. Esta triangulação na coleta permitiu uma complementaridade na obtenção de dados que associada à bibliografia sobre o tema permitiu a análise dos dados e a formulação do texto (cf. PEDRINI, submetido). Três casos recentes relatados na literatura sobre práticas de EANF dentro de programas ecoturísticos realizadas por empresas que vendem ecoturismo com EA em três cidades brasileiras (Bonito, no estado do Mato Grosso do Sul, Búzios e Rio de Janeiro, ambas
  • 5. localizadas no estado do Rio de Janeiro) serão apresentados sucintamente como estudos de caso. Os casos ocorreram numa empresa urbana, num Hotel-Fazenda e num Resort litorâneo. O primeiro relato se refere ao trabalho de MARASCHIN & PEDRINI (2003) que mostra que uma empresa vendedora de pacotes de ecoturismo, de fato, realiza diversas atividades como cursos para guias, caminhadas ditas ecológicas, visitas as unidades de conservação, ecoturismo e turismo de aventura. Estabelece parcerias, uma delas com o SENAC, realizando palestras em escolas públicas. ? interessante notar que seu diretor é formado em eletrônica e administração de empresas, tendo passado a trabalhar no mercado ecoturístico face às atividades que desenvolvia como cliente de outras empresas. O diretor da empresa é que elabora os roteiros e os repassa para seus guias, alguns com formação superior, como biólogo e geógrafo. Porém, não foi verificada aderência aos pressupostos do referencial teórico de Tbilisi como, por exemplo, o planejamento participativo nas atividades que deveriam ter internalizadas a EA. A única variável importante verificada no discurso empresarial foi a de que o grupo arrola a comunidade dos contextos visitados, sem no entanto ter mostrado como isto se faz, pois no caso desta pesquisa, não foi possível realizar a observação participante através da inserção de um dos autores num dos pacotes da empresa. A impressão que fica é que há um discurso tentativo de mostrar uma aparência articulada de um empreeendimento ecoturístico. No entanto, mesmo só analisando o que concerne ao ecoturismo, a proposta é uma mixórdia de atividades desarticuladas e sem aderência a nenhuma política implícita ou explícita governamental. A Educação Ambiental então não existe de fato nem no discurso, apesar do esforço da empresa em propagandear esse serviço. O segundo relato foi o descrito por PEDRINI & TORGANO(2005) sobre um Hotel- fazenda localizado num dos locais mais atrativos em termos turísticos atualmente no Brasil. Levas de centenas de pessoas visitam o ano inteiro a cidade de Bonito em busca de suas águas transparentes com rica e colorida flora e fauna aquáticas (cf. SOUZA, 1999). Porém, esse aspecto só foi valorizado quando a região, segundo VARGAS (2001), eminentemente dominada pela agropecuária, entrou em crise. Daí, as próprias fazendas transformaram parte de seus domínios em áreas turísticas, construindo hotéis. O discurso dessas fazendas é o de realizar atividades ecoturísticas. De todas as fazendas com este discurso foi selecionada uma, que tinha no cerne de seus prospectos a intenção de desenvolver a EA. VARGAS (1998) preocupado com esta reviravolta nas atividades visando o desenvolvimento sustentável via o ecoturismo com EA desenvolveu tese muito interessante em que fez propostas de EA compatibilizadas com o ecoturismo.
  • 6. Em contato com o Projeto Vivo de um dos Hotéis-Fazenda dos arredores de Bonito pudemos conhecer todas as atividades ecoturísticas oferecidas e com pretensão de realizá-las associadas à EA. Mas até chegarem a essas atividades, os donos da fazenda, em 1995, contrataram uma empresa de consultoria em ecoturismo que planejou as atividades ecoturísticas casadas com a EA. Os donos do Projeto Vivo (PV) supuseram então que estavam realizando ecoturismo e EA. Porém, as atividades se resumiam ao contexto da fazenda: um passeio “ecológico” que se encerrava com uma oficina de reciclagem de papel. Mas, essa última atividade, na qual, basicamente as crianças se interessavam em participar era desprovida de, pelo menos, uma conversa sobre o problema do consumo desenfreado de produtos humanos que produzem muito descarte de embalagens gerando lixo. Nem se falava sobre o reaproveitamento dos recicláveis. Enfim, era apenas uma aula de como reciclar papel. Mas, no passado, o PV foi mais ousado. Nessa época anterior que contava com o auxílio de uma técnica de turismo, foram feitos convênios com a rede pública de ensino com o fim de se fazer o plantio de árvores no entorno das escolas públicas e atividades de reciclagem. Porém, não tendo acesso aos relatórios das atividades, não se sabe qual era a abordagem metodológica nem se os objetivos foram atingidos pela mudança de hábitos e condutas dos alunos, segundo o referencial adotado nesse ensaio. O terceiro relato se remete a outro denominado passeio “ecológico”. Só que realizado como uma atividade gratuita aos hóspedes de um resorte a beira de uma linda praia fluminense. Praia essa que recebia o esgoto das atividades humanas do Hotel... Mas, o passeio que tinha como objetivo a observação de equipamento de EA como placas de “preserve o verde” ao longo de uma trilha nos limites do hotel mostrou apenas um forte marketing visual. A trilha que levava os hóspedes da Gerência para uma linda praia, ainda bravia e sem moradores humanos, nada possuía de ecológica. A paisagem da praia fazia muito bem ao nosso espírito, pois se situava perto de uma área em que se postulava sua transformação em unidade de conservação, de caráter bem restrito. Em uma das passagens haviam animais silvestres presos em gaiolas, o que por si só já seria um escândalo mantê-los assim, mesmo que bem tratados. As entrevistas que foram feitas aos guias e aos hóspedes participantes do “passeio ecológico” mostraram um desconhecimento sobre o que seria EA e até mesmo de ecoturismo, pois os depoimentos foram bastante apelativos e certamente oriundos de frases de impacto como “...estamos lutando por um mundo melhor para preservar plantas, o homem e passarinhos”.... ou ...”ecoturismo é uma atividade econômica, um negócio lucrativo”.... Não se percebe uma visão holística, sintetizando todas as partes, que juntas formam um ecossistema,
  • 7. nem mesmo uma percepção adequada do que seja ecoturismo, e muito menos, do que seja EA. Assim, os três relatos apresentados nesse ensaio permitem afirmar, ainda que de modo preliminar, face ao número reduzido de estudos de casos e regiões geográficas estudadas, que a Educação Ambiental não é realizada no ecoturismo brasileiro. E, quiçá, nem mesmo se pratique o ecoturismo como preza as diretrizes políticas governamentais!!!!! Conclusão e Recomendações A argumentação teórica calcada em obras de referência de valor inegável como a Política Nacional de Educação Ambiental (política explícita), as Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo (política implícita) e a declaração da Conferência Intergovernamental de Educação Ambiental de Tbilisi (referencial conceitual-metodológico) permitem que se afirme que não se tem realizado atividades tanto de ecoturismo como de Ecoturismo com Educação Ambiental no país. Claro, se for considerado conceitualmente minimamente esses três poderosos referenciais técnicos. A análise oriunda dos estudos de campo, usando-se estratégias trianguladas de coleta de dados confirmaram as expectativas exaradas da reflexão teórica. Porém, mais estudos preferencialmente com amplos levantamentos quantitativos ou qualitativos de estudos de casos são extremamente urgentes para que se possa dar uma configuração ao campo, tanto acadêmico como econômico. A formação de recursos humanos tanto no nível de guias,no de gerentes e empreendedores ecoturísticos ou no plano acadêmico, é uma demanda urgente. Nesse particular as universidades têm muito a contribuir incluindo uma disciplina ou conteúdos de Ecoturismo e EA, pelo menos, nas graduações de Turismo, Biologia, Ecologia e Engenharia Ambiental. Assim, urge que haja uma fiscalização dos órgãos públicos tanto de defesa do consumidor quanto dos órgãos licenciadores de entidades que prometem atividades de Ecoturismo com ou sem EA, evitando que os termos envolvidos nessas atividades sejam depreciados e deturpados. Em paralelo, com um licenciamento sério de órgãos dos diferentes níveis de governança pública os cidadãos não serão induzidos a conhecerem um ecoturismo desqualificado e que em nada acrescentará à sua formação sócio-ambiental. Agradecimentos
  • 8. Aos guias e hóspedes do resorte e do hotel-fazenda e ao empresário da firma de ecoturismo pela amabilidade em responder às entrevistas. Ao amigo Jalton Gil de Torres Pinho pela revisão do texto. Bibliografia Citada BRASIL. Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo. Brasília, EMBRATUR, 1994, 28 p. CASCINO, F. Ecolazer e Educação Ambiental; uma inegável relação. In: NOAL, F. ?;REIGOTA, M.; BARCELOS; V. H. de. L.(Orgs.) Tendências da Educação Ambiental Brasileira. Santa Cruz do Sul, EDUNISC, 2000, 2 ed., p. 85-97. COSTA, A. Educação Ambiental no ensino formal: necessidade de construção de caminhos metodológicos. In: PEDRINI, A de G. (Org.) O Contrato Social da Ciência unindo saberes na Educação Ambiental. Petrópolis, Vozes, 2002, p. 137-171. COSTA, V. C. da C & COSTA, N.M.C. Educação Ambiental pelo Ecoturismo em Unidades de Conservação: uma proposta efetiva para o Parque Estadual da Pedra Branca-RJ. In: PEDRINI, A de G. Ecoturismo e Educação Ambiental. Rio de Janeiro, Publit, 2005. COSTA, P. C. P da; ROSSI, P. R. & SCUMAHER,S. M. Reflexões Finais: a Real Contribuição do Ecoturismo para a natureza. In: NEIMAN, Z. (Org.) Meio Ambiente, Educação e Ecoturismo. São Paulo, Manole, 2002. p. 177-181. DIAS,G. F. Educação Ambiental; Princípios e Práticas. São Paulo, Gaia, 2001, 400 p. FENNELL, D. A. Ecoturismo; uma introdução. São Paulo, Contexto, 2002, 281 p. IRVING, M. de A Educação Ambiental como premissa para o desenvolvimento do ecoturismo. VASCONCELOS, F. P. (Org.) Turismo e Meio Ambiente. Fortaleza, Universidade estadual do Ceará, 1998, p. 295-302. LINDBERG, K. & HAWKINS, D. E. (Eds) Ecoturismo; um guia para planejamento e gestão. São Paulo, SENAC, 1995, 3 ed., 292 p. MARASCHIN, C. M. de A & PEDRINI, A de G. A Educação ambiental no Ecoturismo:estudo de caso numa empresa de ecoturismo no Rio de janeiro, RJ, Brasil. Resultados Preliminares. VII Encontro de Educação Ambiental do Estado Rio de Janeiro, 23-25 de setembro de 2003, anais, p. 353-362.
  • 9. MATHEUS, C. E., MORAES, A. C. & CAFFANI, C. W. E. A Educação Ambiental para o Turismo Sustentável-Vivências Integradas e outras estratégias metodológicas. São Carlos, RiMa, 2005, 190 p. MEIRA, P. & SATO, M. Só os peixes mortos não conseguem nadar contra a natureza. Revista de Educação Pública, v. 14, 2005. MENDON?A, R. & NEIMAN, Z. Ecoturismo: Discurso, Desejo e Realidade. In: NEIMAN, Z. (Org.) Meio Ambiente, Educação e Ecoturismo. São Paulo, Manole, 2002. p..159-176 NEIMAN, Z. Reflexos da modernidade. In: NEIMAN, Z. (Org.) Meio Ambiente, Educação e Ecoturismo. São Paulo, Manole, 2002. p.17-40 PADUA, S. M.; LOPATA, J.;SWAMY, S.;RAVENDRA, V. Ecoturismo e Conservação da Natureza. In: ROURE, M. de; PADUA, S. M. (Org.) Empreendedores Sociais em Ação. São Paulo: Cultura Editores, 2001, p. 25-32 PEDRINI, A de G. Trajetórias em Educação Ambiental. In: PEDRINI, A de G. (Org.) Educação Ambiental; Reflexões e Práticas Contemporâneas. Petrópolis. Vozes, 5 ed.,2002, p. 21-87. PEDRINI, A de G. As Políticas Públicas Nacionais com Educação Ambiental no Brasil: evolução e perspectivas. (traduzido do inglês). In: Azeiteiro, U., GON?ALVES, F & PEREIRA. M. (Eds) World Trends in Environmental Education. Alemanha, Peter Lang Ed., 2004. PEDRINI, A de G. (Org.) Metodologia em Educação Ambiental; um caminho das pedras. (submetido) PEDRINI, A de G. & DE-PAULA, J. C. Educação Ambiental; Críticas e Propostas. In: PEDRINI, A de G. (Org.) Educação Ambiental; Reflexões e Práticas Contemporâneas. Petrópolis. Vozes, 5 ed.,2002, p.88- 145. PEDRINI, A de G. & TORGANO, M. F. Ecoturismo com Educação Ambiental: Discursos e práticas. In: PEDRINI, A de G. (Org). Ecoturismo e Educação Ambiental. RJ, Publit, 2005. PELLEGRINI FILHO, A. Ecologia, cultura e turismo. Campinas, Papirus, 1993. SEABRA, G. Ecos do Turismo; o Turismo Ecológico em áreas protegidas. Campinas, Papirus, 2001, 95 p.
  • 10. SERRANO, C. M. T. A educação pelas pedras; ecoturismo e educação ambiental. São Paulo, Chronos, 2000, 190 p. SERRANO, C. M. T. & H. T. BRUHNS (Eds). Viagens a Natureza: Turismo, cultura e ambiente. Campinas, Papirus, 1999, 150 p. SOUZA, P. R. de (Org.) Nos jardins submersos da Bodoquena; guia para identificação das plantas aquáticas de Bonito e região. Campo Grande, Ed. Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), 1999, VARGAS, I. A de. Ecoturismo e desenvolvimento sustentável em Bonito, MS: elementos de análise para uma educação ambiental. Dissertação de mestrado. Campo Grande, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, 1998. VARGAS, I. A de. A gênese do turismo em Bonito. In: BANDUCCI J?NIOR, A; MORETTI, E. C. Qual paraíso?; Turismo e Ambiente em Bonito e no Pantanal. Campo Grande, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e São Paulo, Chronos, 2001, p. 127-149.