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INFLUÊNCIA DA POLÍTICA NA ARTE – ROMA ANTIGA
NOME DO AUTOR DO ARTIGO - 1 (fonte 10)
NOME DO ORIENTADOR - 2 (fonte 10)
RESUMO
O objetivo do estudo é analisar a influência da política na arte na Roma Antiga,
destacando o imperador Trajano e a arte da Coluna de Trajano. Os romanos
fundaram centenas de colônias em todo o Império, as quais se transformaram
em cidades. Trajano (98-117) uniu às notáveis qualidades de militar a uma
grande capacidade de administração. Por meio de cuidadoso controle das
despesas, conseguiu dinheiro para a realização de grandes obras públicas:
restauração de antigos edifícios e construção de novos. Pontes, aquedutos, o
grandioso Fórum Traiani, a famosa coluna de Trajano com relevos
representando a guerra da Dácia, atestam a operosidade do imperador.
Adriano era parente de Trajano e subira na carreira graças ao apoio do
imperador. Ao assumir o poder, mudou a política, adotando uma única linha
pacifista, contrária à expansão militar.
PALAVRAS-CHAVE: Arte. Política. Roma. Trajano.
1 INTRODUÇÃO
Esta pesquisa apresenta um estudo da política na arte, analisando a
imagem deixada por Trajano. Destacando também os fundamentos do
imperador Adriano. O objetivo do estudo é analisar a influência da política na
arte na Roma Antiga, destacando o imperador Trajano e a arte da Coluna de
Trajano.
Este artigo foi assim subdividido: no primeiro capítulo é abordada a
introdução, no segundo capítulo a política da Roma Antiga retratando a
conquista de territórios anexados como província durante o período da
República, no terceiro capítulo é apresentado os procedimentos metodológicos
evidenciados, no quarto capítulo as considerações finais.
1 Apresentar brevemente o currículo do autor do trabalho.(titulação)
2 Apresentar brevemente o currículo do orientador do trabalho.(titulação)
2 POLÍTICA NA ROMA ANTIGA
De acordo com o autor Corassin (2001) a conquista de territórios
anexados como província durante o período da República, fez com que a Itália
tivesse uma situação de hegemonia em relação a essas províncias. Mas o forte
progresso da romanização desses territórios e a formação das aristocracias
provinciais abastadas e integradas na cultura romana trouxeram aos poucos a
diminuição dos privilégios da Itália. Assim, no decorrer dos séculos I e II
ocorreu o crescimento econômico das províncias.
Segundo Ferreira (1993) as terras da Gália, da Espanha, da África e das
áreas orientais forneciam produtos de primeira qualidade. A própria Itália
passou a consumir artigos provenientes das províncias. O Império Romano
atravessou um período de prosperidade e bem-estar, marcado por anos de
paz. As diferentes partes do Império foram postas em comunicação.
FIGURA 1: ROMA ANTIGA
FONTE: www.guiaderoma.com
Ferreira (1993) cita ainda que a rede de estradas foi melhorada e
ampliada, integrando áreas distantes, e os engenheiros romanos construíram
pontes que permitiram o acesso a regiões isoladas. As cidades marítimas
foram dotadas de portos mais bem equipados.
Segundo Giordani (1993) não se dispõe de números sobre a população
do mundo romano. Calcula-se que nos dois primeiros séculos de nossa era
havia provavelmente cerca de 8 milhões de habitantes na Itália e 55 milhões no
Império inteiro. Este devia apresentar zonas densamente povoadas - as
cidades e as zonas mais férteis - em contraponto a outras áreas imensas
quase desocupadas. Devemos lembrar que a expectativa de vida era muito
menor que a de hoje.
De acordo com Corassin (2001, p.76) “as guerras, a alimentação
insuficiente e desequilibrada, as doenças, as condições higiênicas
desfavoráveis e as carestias contribuíam para elevar a mortalidade”.
Corassin (2001) retrata que cerca de 90% da população vivia no campo,
mas o mundo romano era centralizado nas cidades. Para os romanos, como
para os gregos, não existia civilização sem cidade. Os valores do governo, da
política, do direito, da cultura, da religião, só se enquadram no mundo urbano.
Nas cidades encontravam-se os templos, os arquivos, as cúrias, os teatros, os
circos e as escolas.
Segundo Giordani (1993) os romanos fundaram centenas de colônias
em todo o Império, as quais se transformaram em cidades. Surgiram em
territórios de conquista recente ou mal controlados pelo governo servindo para
favorecer a romanização, e a estabilidade do governo imperial. Em muitas
cidades já existentes foram adotas as instituições habituais em Roma. Os dois
primeiros séculos da época imperial (séculos I e II) foram de intensa
urbanização. Roma se destacava com 1 milhão de habitantes, seguida de
Alexandria, que tinha 500 mil.
Retratado pelo autor Veyne (2012) uma área comercial cresceu ao sul
do Avenfino, onde foi construído o novo porto fluvial - o Emporium - dotado de
grandes armazéns depósitos. Atrás desses edifícios, que podemos dizer que
eram o ventre de Roma, ergue-se hoje o monte Testaccio, o “monte de cacos”
constitui um impressionante testemunho da época: com 30 metros de altura, foi
formado inteiramente pela acumulação dos restos de ânforas usadas para
transportar líquidos, como azeite e vinho, provenientes do porto vizinho. Um
verdadeiro arquivo da história econômica de Roma que merece ser mais
explorado pela arqueologia.
Corassin (2001) cita que a posição política da cidade de Roma como
capital de um império levou a uma urbanização que refletia seu poderio e
riqueza. Em busca de prestígio, os donos do poder dedicaram às construções o
melhor de sua atenção. Júlio César e Augusto desenvolveram ao máximo essa
tendência.
Segundo Le Roux (2013) o Fórum romano foi perdendo a função política
que tinha desde a origem, tomando-se uma praça monumental. O Campo de
Marte cobriu-se de obras realizadas pelos príncipes ou por membros da corte.
Ferreira (1993) discorre que na época de Nero surgiram novidades após
o grande incêndio de 64 que danificou boa parte de Roma. Foi criado então um
plano regulador: as novas áreas foram reconstruídas com ruas mais largas,
evitou-se a construção de edifícios com paredes em comum e estabeleceram-
se limites para a altura dos prédios e para o uso de material inflamável,
substituído sempre que possível por tijolos e pedra.
Giordani (1993) retrata que o século II marcou o período de maior
expansão da cidade. Nessa época foi construído o maior dos Fóruns imperiais,
o de Trajano, que tinha ao lado o conjunto chamado Mercados de Trajano.
Com Adriano, as obras públicas atingem o ápice. Além do Panteão, foram
construídos quarteirões inteiros de habitações populares, e dentro da cidade foi
edificado um novo mausoléu para a dinastia dos Antoninos (transformado hoje
no Castelo de Santo Ângelo).
Giordani (1993) diz ainda que no século III, por sua vez, a violenta crise
econômica e social refletiu-se num forte declínio das atividades de construção.
A obra mais notável dessa época está ligada à defesa da cidade. Roma foi
cercada por uma muralha com quase 19 quilômetros de extensão, que o
imperador Aureliano fez construir. Isso demonstrava a preocupação com a
fraqueza militar do Império diante dos ataques dos inimigos externos.
Ferreira (1993) aborda que no século IV, ainda que o imperador
Constantino tenha realizado algumas obras na cidade, seu interesse logo se
dirigiu para a construção de uma nova capital, Constantinopla. Dessa época
em diante, embora tenha conservado seu antigo prestígio, Roma apenas
cuidou de conservar seus monumentos, enquanto iam surgindo igrejas e
edifícios ligados ao cristianismo.
2.1 OS ANTONINOS E A “CIDADE DE OURO”
Segundo Corassin (2001) Nerva quando estava com 66 anos de idade
assumiu o poder em descendente de uma antiga família da época republicana.
Seu reinado foi encarado como uma restauração senatorial e como o retorno
do equilíbrio após os excessos da tirania. O historiador Tácito o louva por “ter
reconciliado duas realidades contraditórias, o Principado e a liberdade”. Nerva
adotou Trajano, comandante da Germania Superior, militar de grande
experiência e competência. Quando Nerva morreu, em 98, a sucessão foi
tranquila; seu breve governo de transição alcançara o objetivo.
Para Ferreira (1993) os imperadores Antoninos (96-192) que, com
exceção dos dois últimos, não estavam ligados entre si por laços de filiação
natural, procuraram garantir sua sucessão por meio da adoção e da associação
ao governo do futuro imperador. Tal sistema, que impediu a ingerência indevida
da guarda pretoriana na escolha do soberano, foi facilitado pelo fato de que
três grandes imperadores (Trajano, Adriano e Antonino Pio) não possuíam
filhos.
2.2 IMPERADOR TRAJANO
FIGURA 2: IMPERADOR TRAJANO
FONTE: www.guiaderoma.com
Segundo Veyne (2012) Trajano (98-117) era de origem espanhola, de
uma família senatorial provincial. Na verdade, sua escolha revela uma
imposição do exército, mas durante todo o seu reinado ele buscou um enten-
dimento com o Senado. Plínio, o Moço, escritor e famoso orador, ao assumir o
consulado, no ano 100, pronunciou um discurso de agradecimento, conhecido
como o “Panegírico de Trajano”. Nele, traça o retrato do príncipe que
corresponde aos ideais de sua classe.
Para Veyne (2012) um príncipe que se destaca por suas virtudes como
“o melhor dos cidadãos”, protetor do Estado, respeitoso das tradições, admi-
nistrador da justiça, guardião das instituições. Nas entrelinhas, revelam-se os
temores dos círculos senatoriais: o optimus princeps deve ser o oposto de
tiranos sanguinários (como Domiciano, entenda-se).
Le Roux (2013) cita que Trajano retomou a política expansionista e
empreendeu a conquista da Dácia, a atual Romênia, anexada como nova
província. Os motivos foram a ameaça constante dos dácios e a atração pelo
ouro que existia lá. Com o butim obtido na Dácia e a exploração das províncias,
construiu grandes obras públicas. A mais notável foi o Fórum de Trajano, com
sua famosa coluna, construída em mármore e erguida para comemorar a vitória
sobre os dácios.
Ferreira (1993) cita que numa faixa em espiral que cobre toda a coluna,
as mais de 2500 figuras que relatam o desenrolar da guerra. Nas províncias,
abriu estradas e construiu a ponto de Alcântara, sobre o rio Tejo, em Portugal.
O Arco do Benevento comemora a instituição dos alimenta de Trajano (o
imperador emprestava aos proprietários de terras somas em dinheiro, os juros
pagos eram usados para o sustento de crianças pobres da Itália).
Para Le Roux (2013) a imagem deixada por Trajano nos autores antigos
é muito positiva. Eles afirmam que, um novo imperador, os senadores
desejavam que este fosse mais feliz do que Augusto e melhor do que Trajano.
Quando morreu, as tropas da Síria aclamaram seu governador, Adriano.
FIGURA 3: ADRIANO
FONTE: www.guiaderoma.com
Segundo Ferreira (1993, p.78) “Adriano era parente de Trajano e subira
na carreira graças ao apoio do imperador. Ao assumir o poder, mudou a
política, adotando uma única linha pacifista, contrária à expansão militar”.
Para Veyne (2012) era tanto um militar competente quanto um homem
de fino espírito, inteligente e culto. Sua formação estava profundamente
impregnada pela cultura grega (era maldosamente apelidado de Graeculus “o
greguinho"). Cosmopolita, favoreceu o desenvolvimento das províncias e
passou pelo menos doze anos de seu reinado em viagens pelas regiões do Im-
pério.
Segundo o autor Veyne (2012) Adriano promoveu a integração das elites
helénicas, concedendo privilégios às cidades gregas, especialmente Atenas.
Organizou a administração do Império, sobretudo o conselho do príncipe e os
serviços burocráticos centrais. Grande construtor, ergueu o Panteão, templo
cuja cúpula perfeitamente conservada ate hoje desperta a admiração, e o
templo dedicado a Vênus e Roma. A magnifica Vila Adriana, nas proximidades
de Roma, foi construída para ser sua residência. Tal como Trajano, Adriano
não tinha filhos e terminou por adotar Antonino Pio.
Para Ferreira (1993) a política externa de Trajano é marcada por dois
fatos importantes: as guerras contra os dácios e as guerras contra os
partamos. Trajano foi sempre, por vocação, um militar. Seus feitos bélicos
locam-no, sem favor, entre os grandes capitães de todos os tempos. À frente
de suas tropas atravessou o Danúbio e tomou a capital dácios, Sarmizegetusa,
no coração da Transilvânia.
Segundo Le Roux (2013) em uma segunda campanha, conquistou
definitivamente a Dácia convertendo-a em província romana, povoando-a com
grande número de emigrados manos que introduziram a civilização e,
especialmente, a língua latina na região. A conquista do Oriente era um sonho
constante de Trajano, ele faleceu em 117 na Cilícia.
2.3 COLUNA DE TRAJANO
FIGURA 4: COLUNA DE TRAJANO
FONTE: www.guiaderoma.com
Conforme Le Roux (2013) Trajano (98-117) uniu às notáveis qualidades
de militar a uma grande capacidade de administração. Sua obra será analisada
sob esse duplo aspecto de sua personalidade. Le Roux (2013, p.82) cita alguns
aspectos da política interna que justificam o título recebido do senado:
1) Favoreceu o transporte de mercadorias a fim de incentivar o
comércio e proporcionar a abundância, sobretudo em Roma.
Melhorou, com tal finalidade, os portos de Ancona, de Óstia Civita
Vecchia;
2) Criou fundações com a finalidade de prestar auxilio a crianças
desamparadas;
3) Para remediar as finanças das províncias designou curadores;
4) Por meio de cuidadoso controle das despesas, conseguiu dinheiro
para a realização de grandes obras públicas: restauração de antigos
edifícios e construção de novos. Pontes, aquedutos, o grandioso
Fórum Traiani, a famosa coluna de Trajano com relevos
representando a guerra da Dácia, atestam a operosidade do
imperador. (LE ROUX, 2013, p.82).
FIGURA 1:
FIGURA 5: COLUNA DE TRAJANO
FONTE: www.guiaderoma.com
FIGURA 6: ARTE COLUNA DE TRAJANO
FONTE: www.guiaderoma.com
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Este artigo foi desenvolvido com base em uma pesquisa bibliográfica de
livros e artigos científicos.
Segundo Gil (2010) a pesquisa bibliográfica é desenvolvida baseada em
material já elaborado, formado na maior parte por livros e artigos científicos.
Embora em quase todas as pesquisas seja pedido algum tipo de trabalho
dessa natureza, existem pesquisas formadas somente a partir de fontes
bibliográficas.
Gil (2010, p.45) afirma ainda que “a principal vantagem da pesquisa
bibliográfica está no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama
de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar
diretamente”.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A grande consequência da satisfação das reivindicações da plebe foi a
transformação de Roma em um Estado poderoso, unido, pronto para
desempenhar o papel preponderante que lhe estava reservado, primeiro, como
unificadora da península, segundo, como conquistadora da bacia mediterrânea.
O imperador Trajano nascido na Espanha, adotado por Nerva, ocupou-
se intensamente de guerras no Danúbio e venceu os partos. Seu governo foi
hábil e justo, protegeu os escritores.
A coluna de Trajano representa a Arte inspirada na guerra, com cerca de
2500 figuras humanas, o Imperador Trajano é representado 59 vezes, sempre
foi visualizado como figura Humana e jamais como Deus.
REFERÊNCIAS
CORASSIN, M. L. Sociedade e Política na Roma Antiga. São Paulo: Atual,
2001.
FERREIRA, Arte em Roma. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1993.
GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5 ed. São Paulo: Atlas,
2010.
GIORDANI, M. C. História de Roma. 6 ed. São Paulo: Vozes, 1993.
LE ROUX, P. Império Romano. São Paulo: L&PMPOCKET, 2013.
VEYNE, P. Condutas sem crença e obras de arte sem espectador. Topoi, v.
13, n. 24, jan.-jun. 2012, p. 175-188.

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Artigo Artes

  • 1. INFLUÊNCIA DA POLÍTICA NA ARTE – ROMA ANTIGA NOME DO AUTOR DO ARTIGO - 1 (fonte 10) NOME DO ORIENTADOR - 2 (fonte 10) RESUMO O objetivo do estudo é analisar a influência da política na arte na Roma Antiga, destacando o imperador Trajano e a arte da Coluna de Trajano. Os romanos fundaram centenas de colônias em todo o Império, as quais se transformaram em cidades. Trajano (98-117) uniu às notáveis qualidades de militar a uma grande capacidade de administração. Por meio de cuidadoso controle das despesas, conseguiu dinheiro para a realização de grandes obras públicas: restauração de antigos edifícios e construção de novos. Pontes, aquedutos, o grandioso Fórum Traiani, a famosa coluna de Trajano com relevos representando a guerra da Dácia, atestam a operosidade do imperador. Adriano era parente de Trajano e subira na carreira graças ao apoio do imperador. Ao assumir o poder, mudou a política, adotando uma única linha pacifista, contrária à expansão militar. PALAVRAS-CHAVE: Arte. Política. Roma. Trajano. 1 INTRODUÇÃO Esta pesquisa apresenta um estudo da política na arte, analisando a imagem deixada por Trajano. Destacando também os fundamentos do imperador Adriano. O objetivo do estudo é analisar a influência da política na arte na Roma Antiga, destacando o imperador Trajano e a arte da Coluna de Trajano. Este artigo foi assim subdividido: no primeiro capítulo é abordada a introdução, no segundo capítulo a política da Roma Antiga retratando a conquista de territórios anexados como província durante o período da República, no terceiro capítulo é apresentado os procedimentos metodológicos evidenciados, no quarto capítulo as considerações finais. 1 Apresentar brevemente o currículo do autor do trabalho.(titulação) 2 Apresentar brevemente o currículo do orientador do trabalho.(titulação)
  • 2. 2 POLÍTICA NA ROMA ANTIGA De acordo com o autor Corassin (2001) a conquista de territórios anexados como província durante o período da República, fez com que a Itália tivesse uma situação de hegemonia em relação a essas províncias. Mas o forte progresso da romanização desses territórios e a formação das aristocracias provinciais abastadas e integradas na cultura romana trouxeram aos poucos a diminuição dos privilégios da Itália. Assim, no decorrer dos séculos I e II ocorreu o crescimento econômico das províncias. Segundo Ferreira (1993) as terras da Gália, da Espanha, da África e das áreas orientais forneciam produtos de primeira qualidade. A própria Itália passou a consumir artigos provenientes das províncias. O Império Romano atravessou um período de prosperidade e bem-estar, marcado por anos de paz. As diferentes partes do Império foram postas em comunicação. FIGURA 1: ROMA ANTIGA FONTE: www.guiaderoma.com Ferreira (1993) cita ainda que a rede de estradas foi melhorada e ampliada, integrando áreas distantes, e os engenheiros romanos construíram pontes que permitiram o acesso a regiões isoladas. As cidades marítimas foram dotadas de portos mais bem equipados.
  • 3. Segundo Giordani (1993) não se dispõe de números sobre a população do mundo romano. Calcula-se que nos dois primeiros séculos de nossa era havia provavelmente cerca de 8 milhões de habitantes na Itália e 55 milhões no Império inteiro. Este devia apresentar zonas densamente povoadas - as cidades e as zonas mais férteis - em contraponto a outras áreas imensas quase desocupadas. Devemos lembrar que a expectativa de vida era muito menor que a de hoje. De acordo com Corassin (2001, p.76) “as guerras, a alimentação insuficiente e desequilibrada, as doenças, as condições higiênicas desfavoráveis e as carestias contribuíam para elevar a mortalidade”. Corassin (2001) retrata que cerca de 90% da população vivia no campo, mas o mundo romano era centralizado nas cidades. Para os romanos, como para os gregos, não existia civilização sem cidade. Os valores do governo, da política, do direito, da cultura, da religião, só se enquadram no mundo urbano. Nas cidades encontravam-se os templos, os arquivos, as cúrias, os teatros, os circos e as escolas. Segundo Giordani (1993) os romanos fundaram centenas de colônias em todo o Império, as quais se transformaram em cidades. Surgiram em territórios de conquista recente ou mal controlados pelo governo servindo para favorecer a romanização, e a estabilidade do governo imperial. Em muitas cidades já existentes foram adotas as instituições habituais em Roma. Os dois primeiros séculos da época imperial (séculos I e II) foram de intensa urbanização. Roma se destacava com 1 milhão de habitantes, seguida de Alexandria, que tinha 500 mil. Retratado pelo autor Veyne (2012) uma área comercial cresceu ao sul do Avenfino, onde foi construído o novo porto fluvial - o Emporium - dotado de grandes armazéns depósitos. Atrás desses edifícios, que podemos dizer que eram o ventre de Roma, ergue-se hoje o monte Testaccio, o “monte de cacos” constitui um impressionante testemunho da época: com 30 metros de altura, foi formado inteiramente pela acumulação dos restos de ânforas usadas para transportar líquidos, como azeite e vinho, provenientes do porto vizinho. Um verdadeiro arquivo da história econômica de Roma que merece ser mais explorado pela arqueologia.
  • 4. Corassin (2001) cita que a posição política da cidade de Roma como capital de um império levou a uma urbanização que refletia seu poderio e riqueza. Em busca de prestígio, os donos do poder dedicaram às construções o melhor de sua atenção. Júlio César e Augusto desenvolveram ao máximo essa tendência. Segundo Le Roux (2013) o Fórum romano foi perdendo a função política que tinha desde a origem, tomando-se uma praça monumental. O Campo de Marte cobriu-se de obras realizadas pelos príncipes ou por membros da corte. Ferreira (1993) discorre que na época de Nero surgiram novidades após o grande incêndio de 64 que danificou boa parte de Roma. Foi criado então um plano regulador: as novas áreas foram reconstruídas com ruas mais largas, evitou-se a construção de edifícios com paredes em comum e estabeleceram- se limites para a altura dos prédios e para o uso de material inflamável, substituído sempre que possível por tijolos e pedra. Giordani (1993) retrata que o século II marcou o período de maior expansão da cidade. Nessa época foi construído o maior dos Fóruns imperiais, o de Trajano, que tinha ao lado o conjunto chamado Mercados de Trajano. Com Adriano, as obras públicas atingem o ápice. Além do Panteão, foram construídos quarteirões inteiros de habitações populares, e dentro da cidade foi edificado um novo mausoléu para a dinastia dos Antoninos (transformado hoje no Castelo de Santo Ângelo). Giordani (1993) diz ainda que no século III, por sua vez, a violenta crise econômica e social refletiu-se num forte declínio das atividades de construção. A obra mais notável dessa época está ligada à defesa da cidade. Roma foi cercada por uma muralha com quase 19 quilômetros de extensão, que o imperador Aureliano fez construir. Isso demonstrava a preocupação com a fraqueza militar do Império diante dos ataques dos inimigos externos. Ferreira (1993) aborda que no século IV, ainda que o imperador Constantino tenha realizado algumas obras na cidade, seu interesse logo se dirigiu para a construção de uma nova capital, Constantinopla. Dessa época em diante, embora tenha conservado seu antigo prestígio, Roma apenas cuidou de conservar seus monumentos, enquanto iam surgindo igrejas e edifícios ligados ao cristianismo.
  • 5. 2.1 OS ANTONINOS E A “CIDADE DE OURO” Segundo Corassin (2001) Nerva quando estava com 66 anos de idade assumiu o poder em descendente de uma antiga família da época republicana. Seu reinado foi encarado como uma restauração senatorial e como o retorno do equilíbrio após os excessos da tirania. O historiador Tácito o louva por “ter reconciliado duas realidades contraditórias, o Principado e a liberdade”. Nerva adotou Trajano, comandante da Germania Superior, militar de grande experiência e competência. Quando Nerva morreu, em 98, a sucessão foi tranquila; seu breve governo de transição alcançara o objetivo. Para Ferreira (1993) os imperadores Antoninos (96-192) que, com exceção dos dois últimos, não estavam ligados entre si por laços de filiação natural, procuraram garantir sua sucessão por meio da adoção e da associação ao governo do futuro imperador. Tal sistema, que impediu a ingerência indevida da guarda pretoriana na escolha do soberano, foi facilitado pelo fato de que três grandes imperadores (Trajano, Adriano e Antonino Pio) não possuíam filhos. 2.2 IMPERADOR TRAJANO FIGURA 2: IMPERADOR TRAJANO
  • 6. FONTE: www.guiaderoma.com Segundo Veyne (2012) Trajano (98-117) era de origem espanhola, de uma família senatorial provincial. Na verdade, sua escolha revela uma imposição do exército, mas durante todo o seu reinado ele buscou um enten- dimento com o Senado. Plínio, o Moço, escritor e famoso orador, ao assumir o consulado, no ano 100, pronunciou um discurso de agradecimento, conhecido como o “Panegírico de Trajano”. Nele, traça o retrato do príncipe que corresponde aos ideais de sua classe. Para Veyne (2012) um príncipe que se destaca por suas virtudes como “o melhor dos cidadãos”, protetor do Estado, respeitoso das tradições, admi- nistrador da justiça, guardião das instituições. Nas entrelinhas, revelam-se os temores dos círculos senatoriais: o optimus princeps deve ser o oposto de tiranos sanguinários (como Domiciano, entenda-se). Le Roux (2013) cita que Trajano retomou a política expansionista e empreendeu a conquista da Dácia, a atual Romênia, anexada como nova província. Os motivos foram a ameaça constante dos dácios e a atração pelo ouro que existia lá. Com o butim obtido na Dácia e a exploração das províncias, construiu grandes obras públicas. A mais notável foi o Fórum de Trajano, com sua famosa coluna, construída em mármore e erguida para comemorar a vitória sobre os dácios. Ferreira (1993) cita que numa faixa em espiral que cobre toda a coluna, as mais de 2500 figuras que relatam o desenrolar da guerra. Nas províncias, abriu estradas e construiu a ponto de Alcântara, sobre o rio Tejo, em Portugal. O Arco do Benevento comemora a instituição dos alimenta de Trajano (o imperador emprestava aos proprietários de terras somas em dinheiro, os juros pagos eram usados para o sustento de crianças pobres da Itália). Para Le Roux (2013) a imagem deixada por Trajano nos autores antigos é muito positiva. Eles afirmam que, um novo imperador, os senadores desejavam que este fosse mais feliz do que Augusto e melhor do que Trajano. Quando morreu, as tropas da Síria aclamaram seu governador, Adriano.
  • 7. FIGURA 3: ADRIANO FONTE: www.guiaderoma.com Segundo Ferreira (1993, p.78) “Adriano era parente de Trajano e subira na carreira graças ao apoio do imperador. Ao assumir o poder, mudou a política, adotando uma única linha pacifista, contrária à expansão militar”. Para Veyne (2012) era tanto um militar competente quanto um homem de fino espírito, inteligente e culto. Sua formação estava profundamente impregnada pela cultura grega (era maldosamente apelidado de Graeculus “o greguinho"). Cosmopolita, favoreceu o desenvolvimento das províncias e passou pelo menos doze anos de seu reinado em viagens pelas regiões do Im- pério. Segundo o autor Veyne (2012) Adriano promoveu a integração das elites helénicas, concedendo privilégios às cidades gregas, especialmente Atenas. Organizou a administração do Império, sobretudo o conselho do príncipe e os serviços burocráticos centrais. Grande construtor, ergueu o Panteão, templo cuja cúpula perfeitamente conservada ate hoje desperta a admiração, e o templo dedicado a Vênus e Roma. A magnifica Vila Adriana, nas proximidades de Roma, foi construída para ser sua residência. Tal como Trajano, Adriano não tinha filhos e terminou por adotar Antonino Pio.
  • 8. Para Ferreira (1993) a política externa de Trajano é marcada por dois fatos importantes: as guerras contra os dácios e as guerras contra os partamos. Trajano foi sempre, por vocação, um militar. Seus feitos bélicos locam-no, sem favor, entre os grandes capitães de todos os tempos. À frente de suas tropas atravessou o Danúbio e tomou a capital dácios, Sarmizegetusa, no coração da Transilvânia. Segundo Le Roux (2013) em uma segunda campanha, conquistou definitivamente a Dácia convertendo-a em província romana, povoando-a com grande número de emigrados manos que introduziram a civilização e, especialmente, a língua latina na região. A conquista do Oriente era um sonho constante de Trajano, ele faleceu em 117 na Cilícia. 2.3 COLUNA DE TRAJANO FIGURA 4: COLUNA DE TRAJANO FONTE: www.guiaderoma.com Conforme Le Roux (2013) Trajano (98-117) uniu às notáveis qualidades de militar a uma grande capacidade de administração. Sua obra será analisada sob esse duplo aspecto de sua personalidade. Le Roux (2013, p.82) cita alguns aspectos da política interna que justificam o título recebido do senado: 1) Favoreceu o transporte de mercadorias a fim de incentivar o comércio e proporcionar a abundância, sobretudo em Roma. Melhorou, com tal finalidade, os portos de Ancona, de Óstia Civita Vecchia;
  • 9. 2) Criou fundações com a finalidade de prestar auxilio a crianças desamparadas; 3) Para remediar as finanças das províncias designou curadores; 4) Por meio de cuidadoso controle das despesas, conseguiu dinheiro para a realização de grandes obras públicas: restauração de antigos edifícios e construção de novos. Pontes, aquedutos, o grandioso Fórum Traiani, a famosa coluna de Trajano com relevos representando a guerra da Dácia, atestam a operosidade do imperador. (LE ROUX, 2013, p.82). FIGURA 1: FIGURA 5: COLUNA DE TRAJANO FONTE: www.guiaderoma.com FIGURA 6: ARTE COLUNA DE TRAJANO FONTE: www.guiaderoma.com
  • 10. 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Este artigo foi desenvolvido com base em uma pesquisa bibliográfica de livros e artigos científicos. Segundo Gil (2010) a pesquisa bibliográfica é desenvolvida baseada em material já elaborado, formado na maior parte por livros e artigos científicos. Embora em quase todas as pesquisas seja pedido algum tipo de trabalho dessa natureza, existem pesquisas formadas somente a partir de fontes bibliográficas. Gil (2010, p.45) afirma ainda que “a principal vantagem da pesquisa bibliográfica está no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente”. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A grande consequência da satisfação das reivindicações da plebe foi a transformação de Roma em um Estado poderoso, unido, pronto para desempenhar o papel preponderante que lhe estava reservado, primeiro, como unificadora da península, segundo, como conquistadora da bacia mediterrânea. O imperador Trajano nascido na Espanha, adotado por Nerva, ocupou- se intensamente de guerras no Danúbio e venceu os partos. Seu governo foi hábil e justo, protegeu os escritores. A coluna de Trajano representa a Arte inspirada na guerra, com cerca de 2500 figuras humanas, o Imperador Trajano é representado 59 vezes, sempre foi visualizado como figura Humana e jamais como Deus. REFERÊNCIAS CORASSIN, M. L. Sociedade e Política na Roma Antiga. São Paulo: Atual, 2001. FERREIRA, Arte em Roma. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1993. GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
  • 11. GIORDANI, M. C. História de Roma. 6 ed. São Paulo: Vozes, 1993. LE ROUX, P. Império Romano. São Paulo: L&PMPOCKET, 2013. VEYNE, P. Condutas sem crença e obras de arte sem espectador. Topoi, v. 13, n. 24, jan.-jun. 2012, p. 175-188.