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Universidade Federal de Pernambuco
Centro Acadêmico de Vitória
Fisiologia Humana
Acadêmico: Odair José de Farias Lima
Leandro Marcio Moreira
Revista Brasileira de Ensino de Bioquímicae Biologia Celular, 2007.
O USO DO CORPO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA: UM MODELO ALTERNATIVO
QUE DESCONSIDERA A AUSÊNCIA DE RECURSOS ESPECÍFICOS PARA O ENSINO DE
BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR NO ENSINO FUNDAMENTAL
Vitória de Santo Antão-PE, 2014.
 Introdução
 O volume de informações geradas a cada dia passou a ser tão grande que é quase
impossível acompanhar as novidades com afinco e, devido à complexidade e grau de
aprofundamento, apenas uma pequena fração deste conhecimento é repassado à
população por intermédio de diferentes mídias, bem como formalmente aos alunos das
redes escolares. Se não bastasse, este conhecimento ainda se depara com o fato de ser
parte de um assunto extremamente abstrato, o que dificulta ainda mais a apreciação
pelo conhecimento (YOKAICHIYA, D.K, et al , 2001). Portanto, facilitar a compreensão destes
assuntos, assim como desenvolver metodologias que facilitem a relação
ensino/aprendizagem passou a ser uma necessidade nos atuais contextos educacionais
(ABELL, S. 1991; PEREIRA, M.P. 1995), principalmente em séries iniciais do Ensino Fundamental
II (EF-II).
 Objetivo:
 Desenvolver novas metodologias de abordagem que permitam introduzir conceitos
Bioquímicos e Biomoleculares Fisiológicos a respeito das trocas gasosas que ocorrem no
corpo humano para alunos que compõem o EF-II, tendo como base
 Objetivo específico: estudar a função da hemoglobina na oxigenação dos tecidos,
respectivamente.
 Respiração celular: O sangue como instrumento de distribuição de oxigênio a todas as
células do corpo.
 Materiais e Métodos
Pulmão: 2 alunos de preferencia uma maior que o outro para representar o pulmão direito (maior) e o
esquerdo (menor).
TecidoCélulas: 4 alunos, onde 2 alunos para a captação de O² e mais 2 alunos para a liberação do CO²
sangue, ambas as duplas terão funções mitocondriais.
Fígado: 2 alunos responsáveis pela degradação da hemoglobina e ruptura do anelporfirínico para a
formação da bilirrubina a ser liberada no intestino junto com as fezes.
Medula Óssea: 4 alunos quais dois atuarão constantemente e dois em casos de necessidade orgânica, na
produção de novas hemácias durante situações patológica.
Hemácias maduras e circulante: Grupos de 4 alunos preferencialmente em cada grupo duas meninas
representando subunidades alfa e dois meninos representando subunidades beta.
 Materiais e Métodos
 Balões de cor azul CO² e vermelho O².
 Cartolina de cor azul e vermelho para fazer as setas indicando para onde deve seguir o fluxo
sanguíneo. Também cartolina branca para fazer a medula óssea e outra cartolina de outra cor para
fazer a figura do fígado.
 Desenhar ou colocar papel escrito como as artérias (O²) e veias (CO²).
 Papel Crepom para representar as membranas da hemácias.
 Apoiadores de banners para colocar as figuras (Medula e Fígado).
 Pilotos de cor azul e vermelho.
 Circuito de eventos propagados no seguinte sentido: pulmões (1) sangue (2) célula/tecidos
(3) pulmões (4) pulmões (1).
 Papel ofício para escrever o nome de bilirrubina e o Ferro (Fe++), após a degradação da
hemoglobina e a clivagem do anel porfirínico (grupo heme).Também folhas para escrever sobre as
diferenças de PH.
 Resultados obtidos e dificuldades iniciais de implementação.
 O conceito de que o transporte de O² é feito exclusivamente pelas hemácias foi apreciado pela grande
maioria dos alunos, assim como as diferenças entre sangue venoso e arterial puderam ser
constatadas com facilidade pelas cores dos balões em associação às cores dos vasos sanguíneos
apresentados em livros de anatomia humana .
 Dificuldades:
 A hiperatividade dos alunos;
 Movimentação dos alunos;
 Fato dos alunos entenderem o circuito como uma abordagem competitiva entre as hemácias
circulantes;
 Alunos nas séries iniciais se perdem.
 Considerações Finais
 Moreira, L. M. 2007. “O intuito deste trabalho foi o de incentivar o ensino de ciências aplicadas,
como bioquímica e biologia molecular, em séries iniciais do EF-II, não mediante a simples aplicações
de conceitos, mas pelo prazer de se ensinar/aprender “brincando”. Embora não seja uma tarefa fácil,
como qualquer outra prática pedagógica, foi demonstrado com este trabalho que com um pouco de
planejamento e uma visão de constante mudança na área educacional, um docente bem preparado
pode influenciar severamente nas dinâmicas de aula e consequente apreciação de conhecimentos e
conceitos técnicos por parte dos alunos (ABELL S, ROTH M, 1995). , sem qualquer exigência formal,
tão amplamente difundida no ensino Nacional.
 Referências
 GUYTON AC, HALL JC (1997) Tratado de fisiologia médica., ed 9. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
 BROUGÈRE G (1998). A criança e a cultura lúdica. Rev. Fac. Educ., 24:19-32.
 GARDNER H (1995) Teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas.
 PEREIRA MP, PESTANA MEM (1991). Pupils' Representations of Models of Water. International Journal of Science
Education, 13:313-31.
 ABELL S, ROTH M (1995). Reflections On Fifth-Grade Life Science Lesson: Making Sense of Children's Understanding of
Scientific Models. International Journal of Science Education, 17:59-74.
 YOKAICHIYA DK, GALEMBECK E, TORRES BB (2001). Expectativas e Fatores de Interesse por Ensino a Distância na
área de Bioquímica: relatos de uma pesquisa pré e pós aplicação de uma disciplina de Bioquímica a Distância. RBEBBM,
2001.
 Fotos: http: Dísponível em <www.googleimagens.com.br> Accessed em: 010514.
 Disponível em http://www.sbbq.org.br/ , Acessado em: 010514.
 Disponível em: http:www.internacionaljournalofscienceeducation.com , Acessado em 010514.
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O USO DO CORPO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA: UM MODELO ALTERNATIVO QUE DESCONSIDERA A AUSÊNCIA DE RECURSOS ESPECÍFICOS PARA O ENSINO DE BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR NO ENSINO FUNDAMENTAL

  • 1. Universidade Federal de Pernambuco Centro Acadêmico de Vitória Fisiologia Humana Acadêmico: Odair José de Farias Lima Leandro Marcio Moreira Revista Brasileira de Ensino de Bioquímicae Biologia Celular, 2007. O USO DO CORPO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA: UM MODELO ALTERNATIVO QUE DESCONSIDERA A AUSÊNCIA DE RECURSOS ESPECÍFICOS PARA O ENSINO DE BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR NO ENSINO FUNDAMENTAL Vitória de Santo Antão-PE, 2014.
  • 2.  Introdução  O volume de informações geradas a cada dia passou a ser tão grande que é quase impossível acompanhar as novidades com afinco e, devido à complexidade e grau de aprofundamento, apenas uma pequena fração deste conhecimento é repassado à população por intermédio de diferentes mídias, bem como formalmente aos alunos das redes escolares. Se não bastasse, este conhecimento ainda se depara com o fato de ser parte de um assunto extremamente abstrato, o que dificulta ainda mais a apreciação pelo conhecimento (YOKAICHIYA, D.K, et al , 2001). Portanto, facilitar a compreensão destes assuntos, assim como desenvolver metodologias que facilitem a relação ensino/aprendizagem passou a ser uma necessidade nos atuais contextos educacionais (ABELL, S. 1991; PEREIRA, M.P. 1995), principalmente em séries iniciais do Ensino Fundamental II (EF-II).
  • 3.  Objetivo:  Desenvolver novas metodologias de abordagem que permitam introduzir conceitos Bioquímicos e Biomoleculares Fisiológicos a respeito das trocas gasosas que ocorrem no corpo humano para alunos que compõem o EF-II, tendo como base  Objetivo específico: estudar a função da hemoglobina na oxigenação dos tecidos, respectivamente.
  • 4.  Respiração celular: O sangue como instrumento de distribuição de oxigênio a todas as células do corpo.  Materiais e Métodos Pulmão: 2 alunos de preferencia uma maior que o outro para representar o pulmão direito (maior) e o esquerdo (menor). TecidoCélulas: 4 alunos, onde 2 alunos para a captação de O² e mais 2 alunos para a liberação do CO² sangue, ambas as duplas terão funções mitocondriais. Fígado: 2 alunos responsáveis pela degradação da hemoglobina e ruptura do anelporfirínico para a formação da bilirrubina a ser liberada no intestino junto com as fezes. Medula Óssea: 4 alunos quais dois atuarão constantemente e dois em casos de necessidade orgânica, na produção de novas hemácias durante situações patológica. Hemácias maduras e circulante: Grupos de 4 alunos preferencialmente em cada grupo duas meninas representando subunidades alfa e dois meninos representando subunidades beta.
  • 5.  Materiais e Métodos  Balões de cor azul CO² e vermelho O².  Cartolina de cor azul e vermelho para fazer as setas indicando para onde deve seguir o fluxo sanguíneo. Também cartolina branca para fazer a medula óssea e outra cartolina de outra cor para fazer a figura do fígado.  Desenhar ou colocar papel escrito como as artérias (O²) e veias (CO²).  Papel Crepom para representar as membranas da hemácias.  Apoiadores de banners para colocar as figuras (Medula e Fígado).  Pilotos de cor azul e vermelho.  Circuito de eventos propagados no seguinte sentido: pulmões (1) sangue (2) célula/tecidos (3) pulmões (4) pulmões (1).  Papel ofício para escrever o nome de bilirrubina e o Ferro (Fe++), após a degradação da hemoglobina e a clivagem do anel porfirínico (grupo heme).Também folhas para escrever sobre as diferenças de PH.
  • 6.
  • 7.  Resultados obtidos e dificuldades iniciais de implementação.  O conceito de que o transporte de O² é feito exclusivamente pelas hemácias foi apreciado pela grande maioria dos alunos, assim como as diferenças entre sangue venoso e arterial puderam ser constatadas com facilidade pelas cores dos balões em associação às cores dos vasos sanguíneos apresentados em livros de anatomia humana .  Dificuldades:  A hiperatividade dos alunos;  Movimentação dos alunos;  Fato dos alunos entenderem o circuito como uma abordagem competitiva entre as hemácias circulantes;  Alunos nas séries iniciais se perdem.
  • 8.  Considerações Finais  Moreira, L. M. 2007. “O intuito deste trabalho foi o de incentivar o ensino de ciências aplicadas, como bioquímica e biologia molecular, em séries iniciais do EF-II, não mediante a simples aplicações de conceitos, mas pelo prazer de se ensinar/aprender “brincando”. Embora não seja uma tarefa fácil, como qualquer outra prática pedagógica, foi demonstrado com este trabalho que com um pouco de planejamento e uma visão de constante mudança na área educacional, um docente bem preparado pode influenciar severamente nas dinâmicas de aula e consequente apreciação de conhecimentos e conceitos técnicos por parte dos alunos (ABELL S, ROTH M, 1995). , sem qualquer exigência formal, tão amplamente difundida no ensino Nacional.
  • 9.  Referências  GUYTON AC, HALL JC (1997) Tratado de fisiologia médica., ed 9. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.  BROUGÈRE G (1998). A criança e a cultura lúdica. Rev. Fac. Educ., 24:19-32.  GARDNER H (1995) Teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas.  PEREIRA MP, PESTANA MEM (1991). Pupils' Representations of Models of Water. International Journal of Science Education, 13:313-31.  ABELL S, ROTH M (1995). Reflections On Fifth-Grade Life Science Lesson: Making Sense of Children's Understanding of Scientific Models. International Journal of Science Education, 17:59-74.  YOKAICHIYA DK, GALEMBECK E, TORRES BB (2001). Expectativas e Fatores de Interesse por Ensino a Distância na área de Bioquímica: relatos de uma pesquisa pré e pós aplicação de uma disciplina de Bioquímica a Distância. RBEBBM, 2001.  Fotos: http: Dísponível em <www.googleimagens.com.br> Accessed em: 010514.  Disponível em http://www.sbbq.org.br/ , Acessado em: 010514.  Disponível em: http:www.internacionaljournalofscienceeducation.com , Acessado em 010514.