Aspectos jurídicos da abordagem policial

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL
CENTRO DE TREINAMENTO E
ESPECIALIZAÇÃO
APOSTILA DE TÉCNICAS DE ABORDAGEM
Brasília – 2016
Todos os direitos reservados aos autores, conforme lei dos direitos Autorais.

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SUMÁRIO
1. ABORDAGEM POLICIAL 04
1.1 Introdução 04
1.2 Aspectos Jurídicos 06
1.3 Técnica Individual de Combate 11
1.4 Abordagem 17
1.5 Abordagem Policial 17
1.6 Princípios da abordagem 17
1.6.1 Segurança 17
1.6.2 Surpresa 18
1.6.3 Rapidez 18
1.6.4 Ação Vigorosa 18
1.6.5 Unidade de Comando 19
1.6.6 Simplicidade 19
1.7 Técnicas para o uso de Algemas 19
1.7.1 Princípios para realização desta técnica corretamente 19
1.7.2 Dois presos e um par de algema 20
1.7.3 Dois presos e dois par de algema 21
1.7.4 Três presos e dois par de algema 21
1.7.5 Quatro presos e dois par de algema 22
2. BUSCA PESSOAL 22
2.1 Técnicas de imobilização para a busca pessoal 22
2.1.1 Pegada do urso 22
2.2.1 Chave de dedo 23
2.2 Preliminar ou ligeira 23
2.3 Minuciosa ou completa 23
2.4 Técnicas de contenção para revista pessoal 25
2.4.1 Em pé sem anteparo 25
2.4.2 Em pé com anteparo 26
2.4.3 Ajoelhado 26
2.4.4 Deitado 27
3. FUNÇÕES E PROCEDIMENTOS DAS EQUIPES POLICIAIS 28
3.1 Funções Administrativas 28
3.2 Funções Operacionais 29
3.3 Procedimentos Operacionais 29
3.4 Planejamento Tático no Policiamento Ostensivo Geral (POG) 33
4. ABORDAGEM A TRANSEUNTES NA FRENTE DA VTR 35
4.1 Equipe com 04 (quatro) policiais; 35
4.2 Equipe com 03 (três) policiais; 38
4.3 Equipe com 02 (dois) policiais 40
4.4 Com apoio de outra VTR 42
5. ABORDAGEM A TRANSEUNTES DO LADO DIREITO DA VTR 43
5.3 Equipe com 02 (dois) policiais; 47
6. ABORDAGEM A TRANSEUNTES DO LADO ESQUERDO DA VTR 49

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7. ABORDAGEM A VEÍCULO SUSPEITO 54
8. ABORDAGEM A VEÍCULO SUSPEITO COM APOIO DE OUTRA EQUIPE
POLICIAL 73
PINHO, Elke Márcio do Nascimento
Apostila de Técnicas de Abordagem, Polícia Militar do Distrito Federal
74 Folhas
Apostila – Brasília – DF, 2016.

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1– ABORDAGEM POLICIAL
1.1 INTRODUÇÃO;
Para que a convivência em sociedade fosse possível, tornou-
se imperiosa a criação de regras aos seres humanos. Nesse
contexto, instituíram-se princípios com o objetivo de se impor
respeito e cumprimento das leis e regulamentos em prol de toda
uma coletividade, onde o direito privado é postergado em face do
direito coletivo.
Os conceitos e procedimentos encontrados nesta apostila
visam servir como fonte de consulta aos integrantes da Corporação,
com vistas a proporcionar conhecimentos técnicos e táticos para o
bom exercício da atividade policial.
A abordagem é a mais eficiente e legítima das ações policiais
em termos de prevenção, é uma ação inerente dos encarregados
de aplicação da lei quando no desempenho de suas missões. Esta
técnica policial é imprescindível para a constatação em pessoas,
quer isoladamente ou em grupo, onde emanam indícios de
suspeição, de estar praticando, praticaram ou na iminência de
praticar ilícitos penais.
Em razão da função que desempenha o policial militar deve
considerar o fator tempo e muitas das vezes, o processamento, a
decisão e a execução da ação policial ficam comprometidos em
face da escassez de tempo, o que aumenta o risco. A todo instante
o policial no transcorrer do serviço policial se depara com inúmeras
situações em que tem que verificar a idoneidade de pessoas
através da aproximação e interpelação dessas pessoas em atitude
suspeita nos mais diversos ambientes, o que faz desse momento o
mais crítico devido ao risco iminente, pois nada impede de uma
abordagem a pessoa em atitude suspeita, alternar subitamente,
para pessoainfratora da lei e nesse caso a suspeição é confirmada
da maneira mais trágica para o policial, ou seja, com a sua morte
por reação do suspeito.
Com vistas a inibir uma possível reação em uma abordagem,
o policial deve atentar para os Princípios,as Fases da Abordageme
aos Princípios Básicos do Uso da Força e da Arma de Fogo –
PBUFAF para legitimar a sua ação, pois o contato físico,necessário
e inevitável em alguns tipos de abordagem, principalmente aquelas
que geram busca pessoal, se torna um momento crítico, tanto para
os policiais quanto para as pessoas em atitudes suspeitas. Por um

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lado, essas pessoas podem se sentir constrangido pela intervenção
à qual foi submetido e, por outro, pode oferecer riscos ao policial.
Por isso, ao realizar este procedimento, deve-se atuar, respeitando
a dignidade e os direitos fundamentais, sem descuidar-se das
medidas de segurança.
Nesse contexto, verifica-se a necessidade da existência de
técnicas e procedimentos padrões de abordagem, as quais cada
policial deve seguir, sem se expor à insegurança ou infringir os
rigores da lei, por algum tipo de ação, ou mesmo, não venha ferir
direitos alheios, como crimes contra a liberdade individual, dentre
outros.
Saber trabalhar na rua no policiamento preventivo ou
repressivo envolve conhecimentos técnico-operacionais, o
conhecimento da lei e a exata medida de sua aplicação, dessa
forma o policial terá a certeza da correta aplicação de seu
procedimento.

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1.2 – ASPECTOS JURÍDICOS DAABORDAGEM
A abordagem deve ser realizada somente amparada na Lei, agir de
forma contrária à Lei está previsto como crime,ou seja, o Policial
que abordar de forma não prevista incorre no crime de abuso de
autoridade, veremos isso mais adiante.
PODER DE POLÍCIA
Quando o Poder Público interfere na órbita do interesse
privado para salvaguardar o interesse público, restringindo direitos
individuais, atua no exercício do Poder de Polícia. Segundo Caio
Tácito, “o poder de polícia é, em suma, o conjunto de
atribuições concedidas à Administração para disciplinar e
restringir,em favor do interesse público adequado, direitos e
liberdades individuais.”.
A polícia é um órgão do Poder Executivo, exercendo em
consequência, os poderes administrativos do estado (poder
discricionário, disciplinar, hierárquico, de polícia). O policial
enquadra-se na categoria de agentes públicos, dentro de seus
respectivos graus hierárquicos na Administração.
Olhando-se a “Enciclopédia Saraiva do Direito”, sob a
coordenação do renomado professor RUBENS LIMONGI FRANCA,
volume 9, p.351, Autoridade Policial “indicaa pessoaque ocupa
cargo e exerce funções policiais, como agente de Poder
Executivo, tendo tais agentes o poder de zelar pela ordem e
segurança públicas, reprimir atentados à lei, ao direito e aos
bons costumes”.
A Lei 5.172/66 (Código Tributário Nacional) traz em seu artigo
78 a definição do Poder de Polícia, vejamos:
Art. 78 Considera-se poder de policia a
Atividade da Administração Pública que,
limitando ou disciplinando direito, interesse
ou liberdade, regula a pratica de ato ou
abstenção de fato, em razão de interesse
públicoconcernenteà segurança, à higiene,
á ordem, aos costumes, a disciplina da
produção e do mercado, ao exercício de
atividades econômicas dependentes de
concessãoou autorizaçãodo Poder Publico,
à tranqüilidade pública ou ao respeito à
propriedade e os direitos individuais ou
coletivos.

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ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA
PODER DISCRICIONÁRIO OU DISCRICIONARIEDADE
O poder discricionário, segundo Moreira, “é aquele conferido
por lei ao administrador público para que nos limites nela previstos
e com certa parcela de liberdade,dote, no caso concreto, a solução
mais adequada satisfazer o interesse público”.
É concedido pelo direito à Administração Pública para a
prática de atos administrativos com liberdade na escolha a partir de
critérios de conveniência e oportunidade do administrador.
Atendendo, além de tudo, os princípios do regime jurídico
administrativo.
É de competência exclusiva do administrador, por estar em
contato com a realidade tendo, por tanto, condições de apreciá-lo.
Tem duplo condicionamento, tanto na esfera externa quanto
na esfera interna. Pois externamente limitar-se ao ordenamento
jurídico e internamente pelas exigências do bem comum e da
moralidade administrativa.
A AUTOEXECUTORIEDADE
A auto-executoriedade, ou seja, a faculdade de a
Administração decidir e de executar diretamente a sua decisão
através do ato de polícia, sem intervenção do Judiciário é outro
atributo do poder de polícia. Com efeito, no uso desse poder, a
Administração impõe diretamente as medidas ou sanções de polícia
administrativa, necessárias à Contenção da atividade anti-social,
que ela visa a obstar. Nem seria possível condicionar os atos de
polícia à aprovação prévia de qualquer outro órgão ou Poder
estranho à Administração. Se o particular se sentir agravado em
seus direitos, sim, poderá reclamar pela via adequada, ao
Judiciário, que só intervirá “a posteriori”para a correção de eventual
ilegalidade administrativa ou fixação da indenização que for cabível.
O que o princípio da auto-executoriedade autoriza é a prática do ato
de polícia administrativa pela própria administração,
independentemente de mandado judicial. Assim, por exemplo,
quando a Prefeitura encontra uma edificação irregular ou
oferecendo perigo à coletividade, ela embarga diretamente a obra e
promove a sua demolição, se for o caso, por determinação própria,
sem necessidade de ordem judicial para essa interdição e
demolição.

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COERCIBILIDADE
A coercibilidade, isto é, a imposição coativa das medidas
adotadas pela Administração,constitui também atributo do poderde
polícia.Realmente, todo ato de políciaé imperativo (obrigatório para
o seu destinatário), admitindo até o emprego da forçapública para o
seu cumprimento, quando resistido pelo administrado. Não há ato
de polícia facultativo para o particular, pois todos eles admitem a
coerção estatal para torná-lo efetivo, e essa coerção também
independe da autorização judicial. É a própria Administração que
determina, e faz executar as medidas de força que se tornarem
necessárias para a execução do ato ou aplicação da penalidade
administrativa resultante do exercício do poder de polícia.
PODER DA POLÍCIA
É o poder exercido pela polícia em atividades concernentes
aos ilícitos penais, em quanto o PoderDE Políciapode ser exercido
por qualquer órgão do Estado, o Poder DA Polícia somente pode
ser executada pelas POLÍCIAS, a busca pessoal é um exemplo
desse poder.
BUSCA PESSOAL
DECRETO LEI 3689/41 (CPP)
Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.
§ 1º - Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a
autorizarem, para:
- prender criminosos;
- Apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;
- Apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e
objetos falsificados ou contrafeitos;
- Apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática
de crime ou destinados a fim delituoso;
- descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do
réu;
- Apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em
seu poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu
conteúdo possa ser útil à elucidação do fato;
- Apreender pessoas vítimas de crimes;
- colher qualquer elemento de convicção.
§ 2º - Proceder-se-á à busca pessoal quando houver fundada
suspeita de que alguém oculte consigo arma proibida ou objetos
mencionados nas letras b a f e letra h do parágrafo anterior.

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Art.244. A busca pessoal independerá de mandado, no caso de
prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja
na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam
corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de
busca domiciliar.
“NÃO EXISTE PESSOA SUSPEITA, E SIM PESSOA EM
ATITUDE SUSPEITA.”
“A fundada suspeita’,prevista no art. 244 do CPP, não pode
fundar-se em parâmetros unicamente subjetivos, exigindo
elementos concretos que indiquem a necessidade da revista, em
face do constrangimento que causa. Ausência, no caso, de
elementosdessanatureza,que não se pode ter por configuradosna
alegação de que trajava o paciente, um “blusão” suscetível de
esconderuma arma, sob risco de referendo a condutas arbitrárias
ofensivas a direitos e garantias individuais e caracterizadoras de
abuso de poder. Habeas corpus deferido para determinar-se o
arquivamento do Termo.”
(HC 81.305, Relator: Min. ILMAR GALVÃO, Primeira Turma,
julgado em 13/11/2001).
RECUSA DE IDENTIFICAÇÃO
DECRETO LEI Nº 3.688/41 (Lei de Contravenções Penais)
O Art. 68 da Lei de Contravenções Penais fala sobre a recusa de
identificação por parte do cidadão à autoridade, é importante
conhecer esse artigo, haja vista em algumas situações a pessoa
abordada pode tentar dificultar a abordagem se recusando a
fornecer dados ou até mesmo a identidade ao policial.
Art. 68. Recusar à autoridade, quando por esta, justificadamente
solicitada ou exigida, dada ou indicações concernentes à própria
identidade, estado, profissão, domicílio e residência:
Pena – multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis.
Parágrafo único. Incorre na pena de prisão simples, de um a seis
meses,e multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis, se o fato
não constitui infração penal mais grave, quem, nas mesmas
circunstâncias, faz declarações inverídicas a respeito de sua
identidade pessoal, estado, profissão, domicílio e residência.

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SÚMULA VINCULANTE N° 11 STF
“Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de
fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou
alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a
excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade
disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da
prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da
responsabilidade civil do Estado”.
PORTARIA INTERMINISTERIAL No- 4.226, DE 31 DE
DEZEMBRO DE 2010 estabelece Diretrizes sobre o Uso da Força
pelos Agentes de Segurança Pública.
PORTARIA PMDF Nº 801, DE 15 DE AGOSTO DE 2012
Adota as Diretrizes estabelecidas no Anexo I da Portaria
Interministerial nº 4226 de 31 de dezembro de 2010, que trata a
respeito do Uso da Força, no âmbito da Polícia Militar do Distrito
Federal.
Em algumas abordagens policiais, principalmente aquelas que
envolvem pessoas infratoras da lei, se torna indispensável o uso da
força ou da arma de fogo, tornando-se um momento crítico, tanto
para os policiais quanto para as pessoas envolvidas nessas
abordagens.Por isso, ao realizar este procedimento, deve-se atuar,
respeitando a dignidade e os direitos fundamentais, sem descuidar-
se das medidas de segurança, onde o policial deve atentar para os
Princípios Básicos do Uso da Força e da Arma de Fogo – PBUFAF
para legitimar a sua ação, quando o contato físico ou o uso da arma
de fogo, for inevitável;
Princípio da Legalidade: Deve fundamentar legalmente suas
ações;
Princípio da Necessidade: Medida extrema para atingir o objetivo
legitimo, após tentados todos os meios menos gravosos para a
resolução do problema;
Princípio da Proporcionalidade/Moderação; Ação policial em
compatibilidade com a resistência do suspeito ou infrator, e;
Princípio da Conveniência: Há de se observar o cabimento da
oportunidade e aceitação da ação policial, ainda que estejam
presentes os demais princípios.

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1.3 – TÉCNICAS INDIVIDUAL DE COMBATE
Postura Tática
Diante da evolução da criminalidade, é cada vez mais necessário
capacitar o agente de segurança pública a utilizar os meios
disponíveis, quer sejam armas letais, tecnologias de baixa
letalidade ou acessórios, aprimorando as técnicas individuais, para
melhor garantir a sobrevivência em situações hostis e amenizar
riscos. Contudo, capacitar apenas não é o suficiente, deve-se
garantir a continuidade dos treinamentos e instruções, para
melhorar cada vez mais o condicionamento individual, a fim de que
seja desenvolvido o trabalho em equipe, atuando de forma
organizada e treinada, com vistas acompanhar a evolução do
armamento, equipamentos e acessórios.
Fundamentos Táticos
Empunhadura – Embora haja outras formas de empunhar o
armamento. É recomendável que o policial adote a empunhadura
dupla, mão forte e mão fraca. A vantagem está na estabilidade e
nos disparos mais precisos e controláveis, em especial, nos
disparos seqüenciados. É dividida em 03 (três):
Altura – É importante que o policial coloque sua mão o mais
alto possívelno punho. Assim os efeitos do recuo, produzidos pelo
disparo serão minimizados.
Envolvimento – O punho deve recebero envolvimento da mão
forte sobrepostapela mão fraca exercendo pressão uniforme sobre
a coronha.
Pressão – Deve ser exercida de forma equilibrada entre as
duas mãos. Para que a arma não fique nem solta, nem tremendo.

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Posições de Tiro
Refere-se à postura do corpo enquanto se utiliza o armamento,
tendo como prioridades os aspectos: Proteção Balística,Equilíbrio e
Conforto. Vale ressaltar que nos treinamentos atuais a posição do
corpo deve ficar de frente para a ameaça, uma vez que o colete
balístico da corporação não tem proteção lateral eficiente,
protegendo apenas o tórax e as costas. Considera-se ainda que e
os deslocamentos mais comuns são para frente e pra trás. A
posição também deve sofrer variações decorrentes do tipo de
Terreno e da Seleção de Abrigos, para garantir uma melhor
proteção balística.
Posição 1 / - Nessa posição o policial vai ficar com as pernas
afastadas um pouco mais que a largura dos ombros, localizando
sua arma no coldre, fazendo a pegada simples com a mão forte na
coronha destravando o armamento e o coldre podendo nesta
posição o policial estar parado ou em movimento.
Posição 2 / O policial partindo da posição 1 retirar o
armamento do coldre, deixando-o na lateral junto ao corpo com o
cano voltado para frente ou 45°. Essa posição consiste em
potencializar a segurança, possibilitando verbalizar, emanar
comandos por gestos, repelir ou conter o suspeito. A arma ficará
acondicionada na lateral do corpo para a sua proteção, pois
coldreada compromete a segurança.

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Posição 3 / Pronto Baixo - Partindo da posição 2, o policial
adota uma postura de base de luta, “Weaver (Boxeador)” com uma
perna a frente da outra, abertura um pouco mais que a largura dos
ombro e semi-flexionadas, silhueta reduzida, ombros relaxados,
tronco ligeiramente projetado a frente e cotovelos não expostos,
simultaneamente leva a mão fraca ao armamento fazendo a
empunhadura dupla mantendo o controle de cano apontado para
baixo num ângulo aproximado de 45º graus. Essa posição é
utilizada em abordagens, quando se tem o controle das mãos da
pessoa em atitude suspeita e/ou infrator, também utilizada em
deslocamentos táticos onde locais não possibilita o engajamento.
Possui algumas variações da arma, podendo ficar próximo do peito
ou com os braços levemente estendidos.
Posição 4 / Pronto Alto – Partindo da posição 3 o cano da
arma é apontado para a ameaça, utilizando-se da semi-visada,
onde o atirador está na condição de tiro instintivo durante a
aproximação ou varreduras, formando o terceiro olho Essa posição
é empregada quando não se tem o controle visual das mãos, pela
periculosidade do suspeito e/ou infrator ou para proceder em
varreduras, seja em deslocamento ou estático.

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Saque - É o movimento de retirada da arma do coldre de forma
segura e rápida, em ITI (instrução técnica individual) deve ser
treinado didaticamente em 04 tempos, visando aperfeiçoar o
movimento para que o policial possa sacar sua arma frente a uma
ameaça armada, pronto a realizar um disparo instintivo ou intuitivo,
não perdendo a visão periférica.
Terceiro Olho - Partindo da posição 04/Pronto alto mantendo a
arma apontada sempre para a direção onde se está olhando, ou
seja, o cano da arma, dependendo do nível de risco, funciona como
o “terceiro olho”, prevendo uma ação imediata e eficaz de uso do
armamento. Não se recomenda, portanto, a completa efetivação do
aparelho de pontaria (massa e alça), para que, assim, o policial não
diminua a visão periférica.
Redução de Silhueta - Consiste na diminuição da exposição da
silhueta do policial, de maneira que este exponha uma área menor
do corpo em relação à posição habitual, deixando-o menos
vulnerável a uma agressão, bem como em condições de evoluir
para uma progressão tática e se preciso realizar disparos estáveis.
CaminharTático – O policial realiza a caminhada tática na Posição
4 / Pronto Alto. Quando em progressão deve tocar o solo primeiro
com o calcanhar e posteriormente com a planta dos pés. Em
regressão,pisa primeiro com a ponta dos pés e posteriormente com
o calcanhar. Essa conduta possibilita a estabilidade do armamento
e a diminuição dos riscos enfrentados através da diminuição da
silhueta.
Controle do cano e dedo fora do gatilho - Em todas as posições
previstas para o uso do armamento acima descritas, o policial
deverá o tempo todo se ater ao controle do direcionamento do cano
e manter o dedo fora do gatilho, pois não sendo o momento do
disparo, não se justificará disparos precipitados ou acidentais
durante o desenrolar de uma ocorrência em que, quase sempre, o
policial poderá estar alterado pelo estresse do quadro de risco que
se apresenta.
Progressão Policial - Consiste no avanço da equipe policial,
atentando-se para a diminuição da silhueta, nas Posições Pronto
Alto ou Baixo e fazendo uso da Caminhada Tática ou Lanço, a qual
tem por objetivo progredir no terreno com a máxima cautela para
identificar, decidir e executar a melhor alternativa tática para cessar
a atual e injusta agressão vinda de qualquer direção.

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O avanço tático deve primar pela necessidade de aplicar a
disciplina de luz e som, o tempo de deslocamento, o
posicionamento e a distribuição dos policiais na área.
A progressão do policial em locais críticos vem se tornando
alvo permanente de estudos técnicos, devido aos altos índices de
mortes ou de ferimentos na transposição de tais locais.
Barricada - Todo anteparo que seja capaz de proteger o policial
contra disparos de armas de fogo e outras situações de perigo,
durante abordagens de risco elevado, como: árvores, postes,
muros, meio fio entre outros. Devendo ser utilizado com técnica
apropriada, mantendo a visualização e, simultaneamente, o
enquadramento “terceiro olho” com exposição mínima do policial.
Lanços – São deslocamentoscurtos e rápidos entre duas posições
abrigadas ou cobertas.
Cobertura (ocultação) – São acidentes naturais ou artificiais que
protegem o policial das vistas do oponente, mas não dos disparos
de arma de fogo.
Abrigo (proteção) – São acidentes naturais ou artificiais que
protegem das vistas e dos disparos de arma de fogo do oponente.
É de primordial importância utilizar Abrigos que suportem o
poder de fogo do infrator. Para tanto, é importante buscar
conhecimentos básicos de balísticas, para eleger adequadamente
um bom abrigo. Assim, realizar exercícios que condicionem as
tomadas de posições em barricadas.
Varredura – Consiste em promover a conferência de todos os
ambientes suspeitos e de risco, tornando-os seguros para a
progressão.
Técnica de Angulação - É o ato de realizar a visualização
paulatina (angulada) com o armamento em condições de pronta-
resposta a agressão letal, tal como ocorre na Posição 3 / Pronto
Baixo, Posição 4 / Pronto Alto, evitando-se a exposição
desnecessária do corpo.Para isso é necessário treinar as situações
que ocorrem com mais frequência, no entanto as tomadas de
ângulos podem salvar vidas quando o policial antes de adentrar em
um local de risco, se precaver e primeiro visualizar o perigo
exercitando este fundamento como forma de proteção.As Tomadas
de ângulos mais usuais são: Olhada Rápida e Fatiamento.

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a) Olhada Rápida – Técnica utilizada quando não for possível fazer
a tomada de ângulo. Consiste em uma rápida jogada de cabeça
para o interior do local a ser varrido, retornando imediatamente para
o local de proteção. Na necessidade de uma Segunda olhada, o
ponto de entrada deve ser alterado. É executada com o policial em
pé ou abaixado, da seguinte forma: o policial apoiará as mãos na
parede, caso queira, para impulsionar e retirar rapidamente o rosto
em direção ao ponto que a equipe irá se deslocar.
b) Fatiamento – É o ato de promover varredura do ambiente
suspeito e de risco, utilizando-se de técnica de angulação e
fragmentação progressiva, realizando a visualização completa (alto
e baixo) do local.
Condução de Armamento
O policial, seja ele integrante de equipe tática ou não, deve ter
o domínio do armamento que conduz, em especial, o controle do
cano e o dedo fora da tecla do gatilho. O Policial deve priorizar a
segurança tanto sua, como dos demais integrantes da equipe. Há
de se ter o cuidado de não apontar a arma para as costas ou
cabeça dos demais policiais em quaisquer situações, inclusive
quando estiver ocupando viatura policial.

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Mudança de Frente e Direção; Também conhecido como Giros
Estacionários é o fundamento que tem por escopo aprimorar a
técnica policial referente à tomada de posição para uma pronta-
resposta armada ou não, porque trabalha a coordenação motora,
onde o policial deve exercitar em conjunto outros fundamentos de
Controle de Cano e Retenção do Armamento ao mudar de frente ou
direção. É fato, que nas atuações policiais a possibilidade de
sermos surpreendidos em uma nova frente de risco deve ser
considerada e necessitamos estar aptos a responder de forma
eficaz nas mais diversas direções.
1.4 – ABORDAGEM
É o termo utilizado para caracterizar um tipo de aproximação,
seja entre pessoas ou coisas. Normalmente, a abordagem é o modo
como determinada pessoa se aproxima de outra.
1.5 – ABORDAGEM POLICIAL
É uma técnica policial que objetiva aproximar-se de pessoa(s),
a pé ou embarcadas em um veículo, onde emana(m) indícios de
suspeição, que tenha(m) praticado ou que esteja(m) na iminência
de praticar ilícitos penais
Na abordagem policial iremos trabalhar com dois públicos
que são; Pessoa(s) em Atitude(s) Suspeita(s) e Pessoa(s)
Infratora(s) da Lei
1.6 – Princípios da Abordagem ;
A abordagem policial deve ser pautada e executada nesses
princípios que a norteiam, que são ;
1.6.1 – Segurança:
Basicamente é estar cercado de todas as cautelas necessárias para
a eliminação dos riscos de perigo. Alguns fatores devem ser
observados em relação à segurança:
 Estabelecer perímetro de segurança e respeitar o princípio da
proporcionalidade;
 Os policiais devem se posicionar corretamente, seguindo uma
tática de abordagem e empregando uma técnica previamente
padronizada e treinada;

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 Escolher o local apropriado.
1.6.2 – Surpresa:
Ato ou efeito de surpreender, aparecer inopinadamente. O fator
surpresa, além de contribuir decisivamente para a segurança da
equipe, é dissuasório psicológico da resistência do abordado. A
surpresa visa impedir a reação da pessoa a ser abordada, seja ela
uma tentativa de fuga ou uma investida contra a equipe policial ou
terceiros e ainda impedir a dispensa de qualquer objeto lícito ou
ilícito à revelia da observação policial. Ressalta-se que a
importância de se evitar qualquer tipo de conduta negativa por parte
do abordado implica diretamente no fator segurança.
1.6.3 – Rapidez:
Qualidade de ser rápido, instantâneo, ligeiro, veloz. O princípio da
rapidez, dentro da progressão policial, visa impossibilitar uma
reação por parte do abordado. Estabelecer um perímetro de
segurança é tão importante quanto as ações que se seguem. Tal
procedimento busca garantir o isolamento e a contenção do fato
evitando seus desdobramentos indesejáveis.
1.6.4 – Ação Vigorosa:
Maneira como se exerce uma força física. Não se pode confundir
vigor com força excessiva. O policial deve fazer com que o infrator
da lei sinta que há decisão de sua parte, neutralizando o menor
esboço de reação. O importante é o impacto psicológico, a postura
e a conduta, fatores inibidores de uma possível reação. Uma atitude
firme não significa agir de forma grosseira, tem de se ter controle
emocionalpara não se envolver com o fato, pois o que interessa é a
finalidade pública e não a particular do agente de segurança.
Significa agir com a energia necessária e a agressividade
controlada, saber usar da força com moderação dos meios até que
se consiga impedir as reações negativas do suspeito.

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1.6.5 – Unidade de Comando:
Ao se realizar uma abordagem,certos comandos verbais devem ser
emitidos visando o entendimento por parte do abordado das ações
que será realizado. Somente um dos policiais da equipe deve ser
incumbido de comandar a abordagem e de dar as ordens
objetivando o êxito das ordens emanadas. Cada agente de
segurança envolvido na abordagem pode verbalizar com o suspeito,
com o objetivo de aplicar a técnica, mas não pode tomar decisões
que impliquem em um novo rumo para a ação policial.
1.6.6 – Simplicidade:
Durante o processo da abordagem, vários fatores influenciam na
execução. Nem sempre, os procedimentos serão seguidos
fielmente, contudo as adaptações durante o procedimento de
abordagem devem ser o mais simples possível, de forma que os
princípios da segurança, rapidez, ação vigorosa, surpresa e unidade
de comando não fiquem prejudicados.
1.7 – TÉCNICAS PARA O USO DE ALGEMAS;
1.7.1 – Princípios para realização desta técnica corretamente:
 Algemar sempre as mãos do detido para trás;
 As costas das mãos do detido, voltadas uma para a outra;
palmas das mãos voltadas para fora;
 Iniciar o algemamento partindo da posição de abordagem (de
costas para a equipe, as mãos na cabeça, dedos entrelaçados,
pernas abertas e olhando para frente), é imprescindível que o
detido esteja sempre dominado pelo policial que realiza o
algemamento;
 Nunca utilizar as algemas travadas no porta algemas;
 Posicionar a algema 2 a 3 cm acima do punho, algemando os
dois ossos do antebraço (Ulna e Rádio).
 Ter cautela para não deixar as algemas apertadas ou folgadas
em demasia, para não causar lesões desnecessárias no detido
ou permitir que ele gire as mãos e mude a posição das algemas;
 Utilizar a posição de abordagem, inclusive todos os
procedimentos e princípios, para minimizar a possibilidade de

20
reação por parte do detido, quando for efetuar a retirada das
algemas.
 Nunca algemar o detido a um ponto fixo; Ex.: em árvores, postes,
corrimão de escadas, em veículos, etc.
Lembrando-se sempre que o algemamento deverá ser
procedido com as mãos para trás, na posição costas da mão
com costas da mão;
1.7.2- Dois presos e um par de algemas: algemar o antebraço
direito de um preso no braço direito do outro ou, esquerdo do
primeiro preso no esquerdo do segundo;
Lembrar que as algemas deverão ser posicionadas nas costas
das mãos:

21
7.1.3.- Dois presos e dois pares de algemas: Algemar um dos
presos na posição correta e, ao realizar o algemamento do
segundo, passar um dos braços deste por dentro do braço do
primeiro, completando, assim, o algemamento correto do segundo
preso;
7.1.4.- Três presos e dois pares de algemas: algemar o
antebraço direito do preso ao centro no antebraço direito do preso à
sua esquerda; algemar o antebraço esquerdo do que está ao centro
no antebraço esquerdo do que está à sua direita;
Ainda que os presos mudem de posição entre si, depois de
realizado o algemamento, sempre haverá um ou mais presos com
um dos braços cruzados à frente do corpo, o que dificultará o
deslocamento deste.

22
7.1.4. Quatro presos e dois pares de algemas: algemar, com o
primeiro par de algemas, o antebraço do primeiro preso, colocando
a corrente do segundo par junto ao antebraço do primeiro preso.
Assim,o antebraço e a corrente do segundo par de algemas ficarão
algemados com uma algema do primeiro par. Desta forma, ficarão
as outras três algemas para algemar os outros três presos, sendo
um braço de cada em uma das três algemas.
2.- BUSCA PESSOAL;
É a ação seguinte à abordagem. Consiste em vistoriar a pessoa
em atitude suspeita a fim de se verificar a posse de arma de fogo
ou de instrumentos utilizados na prática de crimes. Pode ser
realizada por qualquer policial militar, com o respectivo mandado
ou sem ele, bem como, pode ser realizada a qualquer hora do dia
ou da noite, respeitadas as restrições referentes à entrada em
casa alheia (a casa é asilo inviolável do individuo).
O abordado deverá ficar com as costas voltadas para a equipe
policial, mãos na cabeça com os dedos entrelaçados, pernas
abertas e olhando para frente (um ao lado do outro, quando for
mais de um abordado).
2.1- Técnicas de Imobilização para Busca Pessoal
2.1.1- Pegada do Urso– com a mão sobre os dedos entrelaçados
do suspeito, o policial executa a abordagem com segurança,
fazendo a pegada do urso, conforme figura abaixo:

23
2.2.1- Chave de Dedo – selecionando apenas alguns dedos
entrelaçados do suspeito, o policial executa a abordagem com
segurança, fazendo a pegado chave de dedo, conforme figura
abaixo:
Técnica de Imobilização para busca pessoal – chave de dedo.
2.2- Busca Preliminar ou Ligeira
▪ Tal procedimento é usado em situações específicas como: um
número maior de abordados que policiais, ocorrênciaradiada de
que certo grupo se encontra de posse de arma de fogo e etc.
▪ O comandante da equipe policial avaliará a necessidade da
busca preliminar, que consiste em fazer uma revista rápida na
linha de cintura dos abordados e pernas, a fim de verificar a
existência de armas.
▪ Com esse procedimento diminui-se a tensão e a adrenalina no
cenário da abordagem por parte da equipe policial;
▪ O nível de atenção deverá continuará elevado por parte da
equipe policial;
▪ Após a busca preliminar o homem busca retorna fazendo a
Busca Minuciosa.
2.3- Busca Minuciosa ou Completa
A busca minuciosa consiste no procedimento de deslizamento das
mãos do policial pelo corpo da pessoa abordada, sob fundada
suspeita ou infratora da lei. O policial militar deve adotar uma
sequência lógica para executar a busca pessoal, o sentido do

24
deslizamento é da cabeça aos pés ou vice-versa, devendo-se
evitar fazê-lo aleatoriamente, pois algum ponto ou região do corpo
passar despercebidos;
Devem-se evitar apalpações, pois objetos podem deixar de ser
detectados, contudo, elas devem ser utilizadas para verificações
externas de bolsos em geral. Ter cuidado ao introduzir a mão no
bolso do revistado, pois ele pode conter agulhas ou objetos
cortantes contaminados, os quais podem vir a infectar o policial
militar com diversas e graves doenças.
Seqüência para executar a Busca Pessoal;
- Lado direito (trabalhando com a mão direita);
- cintura na frente e atrás (circunferência);
-Genitália;
- Interior da perna direita (descendo);
- Exterior da perna direita (subindo);
- Lateral direito do corpo, braço direito ate as mãos;
- As costas e frente (pescoço, peito e abdômen).

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- Continuação
- Lado esquerdo (trabalhando com a mão esquerda);
- cintura na frente e atrás (circunferência);
-Genitália;
- Interior da perna esquerdo (descendo);
- Exterior da perna esquerdo (subindo);
- Lateral esquerdo do corpo, braço esquerdo ate as mãos;
- As costas e frente (pescoço, peito e abdômen).
Como anteriormente alertado, a região da cintura abdominal deve
ser sempre priorizada, pois dá fácil acesso ao possível armamento
portado pela pessoa. Verificar se não há cheiro característico de
substância entorpecente nas mãos da pessoa submetida à busca
pessoal.
2.4- Técnicasde Contençãopara Revista
2.4.1- Em pé sem anteparo
O abordado deverá ficar com as costas voltadas para a equipe
policial, as mãos na cabeça e os dedos entrelaçados,um ao lado do
outro, no caso de mais de uma pessoa a ser abordadas, todas
deverão se posicionarcom as pernas abertas e olhando para frente;

26
O policial aproxima-se do abordado, (com o armamento na posição
pronto alto), desfaz a empunhadura dupla e segura firmemente às
mãos do abordado com a mão fraca, apoiando pelos dedos
entrelaçados, (nesse momento se tem o controle das mãos, o
policial trava sua arma e coldrea), encosta o coturno no calcanhar
do abordado para, se necessário, desequilibrar mais ainda. Feito
isso, proceda à revista pessoal.
2.4.2- Em Pé com Anteparo
Devem-se fazer os mesmos procedimentos do item anterior que
versa sobre a técnica de pé sem anteparo, acrescentando apenas
que, deve direcionar o(s) abordado(s)para que fique(m)defronte ao
anteparo (que pode ser uma parece, um veículo), assim diminuindo
o espaço físico de uma possível fuga por parte da(s) pessoas em
atitudes suspeitas.
2.4.3- Ajoelhado
Esta abordagem será feita em pessoa infratora da lei, que tenha
cometido um crime ou que esteja na eminência de cometê-lo;
Ao se deparar com tal situação, o policial tomará a posição 4/
Pronto Alto e determinará para que o infrator da lei fique de joelhos,
coloque as mãos sobre a cabeça, com os dedos entrelaçados.

27
Tendo a cobertura de outro policial na segurança da abordagem o
mesmo colocasua arma no coldre,travando-o, retira sua algema do
seu porta-algema e aproxima-se do infrator;
Com o pé o policial firma o pé cruzado por cima do pé cruzado do
abordado;
Segura firmemente a mãos do infrator, apoiado pelos dedos
entrelaçados, procedendo no algemamento, logo após auxilia o
infrator a ficar em pé; proceder à busca pessoal conforme a
seqüência abaixo:
2.4.4- Deitado
Este procedimento de abordagem será feita em pessoa infratora da
lei, que tenha cometido um crime ou que esteja na eminência de
cometê-lo.
Ao se deparar com tal situação, o policial tomará a posição 4/
Pronto Alto e determinar ao infrator da lei que se deite no chão, com
a frente do corpo voltada para o solo, com os braços abertos e com
as palmas das mãos voltadas para cima.Tendo a cobertura de outro
policial, o Homem Husca coloca sua arma no coldre, travando-o,
retira sua algema do cinto de guarnição e aproxima-se do infrator
pela lateral.
Apóia de joelho sobre as costas do infrator, na altura dos pulmões,
convém observar a pressão que será colocada, a fim de evitar
qualquer reação, procedendo no algemamento.
 Determinar ao infrator para que vire, sente e levante,
auxiliando e controlando seus movimentos o policial para em
seguida fazer a busca pessoal, conforme ilustração que se
segue:

28
3.- FUNCIONAMENTO DAS EQUIPES POLICIAIS
3.1. - Funções Administrativas
Cada integrante de uma equipe policial tem suas funções
administrativas pré-definidas, conforme descrito a seguir:
a) Comandante
 Gerenciador (coordena, disciplina, fiscaliza e soluciona
problemas) das atividades administrativas e operacionais da
Equipe;
 Responsável pela apresentação das ocorrências atendidas ao
seu superior imediato e outras autoridades;
 Responsável por toda documentação de Serviço produzida pela
Equipe;
 Nada é feito sem o seu consentimento;
 Responsável pelo destino dado às ocorrências;
 Responsável por dar dinâmica ao Serviço;
 Posiciona-se ao lado do motorista no deslocamento motorizado
viatura, sentado no banco direito dianteiro da viatura.
b) Motorista
 Conduz a viatura;

29
 É responsável pela manutenção e limpeza da viatura;
 É o policial militar de confiança do comandante da equipe;
 É responsáveltambém,pelas anotações de dados de pessoas e
veículos abordados em relatório próprio;
 Respeita a legislação e as regras de direção defensiva;
 Cientifica o comandante da equipe sobre as alterações da
viatura;
c) Homem Busca
 Responsável pela equipagem da viatura;
 Responsável pela escrituração de alertas gerais;
 Com a viatura em movimento é responsável por anotações
diversas.
 Posiciona-se a retaguarda do comandante no deslocamento
motorizado, sentado no banco direito traseiro da viatura quando
a equipe estiver com quatro (4) policiais ou banco esquerdo
traseiro da viatura, quando a equipe estiver com três (3) policiais
3.2. – Funções Operacionais (motorizado)
Cada integrante de uma viatura policial tem suas funções
operacionais pré-definidas dentro da equipe, conforme descrito a
seguir:
a) Comandante:
 Gerenciador (coordena, disciplina, fiscaliza e soluciona
problemas) das atividades administrativas e operacionais da
Equipe:
 Responsável pela comunicação via rádio;
 Responsável pela apresentação das ocorrências atendidas na
Delegacia de Polícia;

30
 Responsável pelo patrulhamento do flanco frontal, direito e
retaguarda da viatura, sendo a última, realizada através do
retrovisor direito da VTR;
 Faz a verbalização e dá os comandos durante as abordagens;
 No cenário de abordagem fica em uma das extremidades dos
abordados, sendo também responsável pela a segurança de
cena.
b) Motorista
 Conduz a viatura;
 Procurar sempre se atualizar quanto ao conhecimento do local
de atuação (Vias principais, hospitais, DP e pontos referenciais);
 Responsávelpelo patrulhamento no flanco frontal e esquerdo da
viatura;
 Responsável pela segurança do perímetro externo nas
abordagens, quando a equipe estiver com quatro (4) policiais ou
fica responsável pela segurança de cena, quando a equipe
estiver com três (3) policiais ou homem busca quando a equipe
estiver com apenas dois (2) policiais;
c) Homem Busca;
 Segurança da equipe com a viatura em movimento;
 Responsável pelo patrulhamento do flanco esquerdo e
retaguarda da VTR (equipe com quatro (4) policiais);
 Responsável pela localização dos endereços;
 Segurança, Anotador (com a VTR em movimento)
 No cenário da abordagem executa a busca pessoal, busca
veicular e busca no perímetro;
 Responsável por emitir alertas gerais à equipe (com a VTR em
movimento).

31
d) Segurança de Cena:
 Responsável pela segurança do homem busca no cenário da
abordagem;
 Deverá observar atentamente a conduta e a postura dos
abordados para evitar ou reprimir atitudes de reação ou
resistências do abordados;
 Deverá prestar atenção nas ordens e verbalizações do
comandante;
 Deverá cumprir e fazer cumprir as ordens e determinações do
comandante junto aos abordados
e) Segurança Periférico;
 Responsávelporidentificar elementos suspeitos externos à cena
da abordagem, mas que possam colocar a segurança da equipe
em risco;
 Responsável por prevenir e reprimir atitudes suspeitas, vinda de
fora do cenário da abordagem que possam colocar em risco a
segurança da equipe policial.
 Responsável por não permitir que pessoas, veículos ou objetos
externos a cena da abordagem adentrem ou interfiram nas ações
da equipe policial.
 Responsável por avisar o comandante sobre atitudes suspeitas,
vinda de fora do cenário da abordagem que possam colocar em
risco a segurança da equipe policial.
3.3. Procedimentos Operacionais:
Na composição da Equipe, cada membro deve conhecer seu
próprio papel e o dos demais componentes.
Seja em situações emergenciais,prestando ou recebendo apoio de
outras equipes, o policial deve ser capaz de exercer todas as

32
funções necessárias para executar o planejamento inicial, em
integração com os demais envolvidos na abordagem.
Para isso, toda a equipe deve seguir todos os procedimentos que
são os passos que devem seguir durante a abordagem
Em todas as abordagens vamos ter as seguintes funções:
A- Comandante (CMT)
B- Homem Busca (HB)
C- Segurança na Cena (SC)
D- Segurança Periférica (SP)
A doutrina policial recomendaque a equipe policial possaoperar em
condições ideais de segurança seja composta de 04 (quatro)
policiais. Em casos especiais, onde tem um grande quantitativo de
policiais, deverá haver um planejamento tático para prover a
necessidade de se dobrar funções, ou seja, que cada função seja
exercida por mais de um policial. Essa situação normalmente
ocorrer em policiamento de grandes eventos ou em situações de
apoio a outra(s) viatura(s).
Em contrapartida, quando a equipe estiver trabalhando com um
número inferior a 04 (quatro) policiais haverá necessidade de se
inverter o planejamento, ou seja, em vez de duplicar, o comandante
determinará o acúmulo de funções. Esse fato tende a ocorrer em
situações ordinárias de trabalho, devido às contingências de efetivo
das Unidades Operacionais.
As equipes passam a ser reduzidas e compostas com 03 (três) e
até 02 (dois) policiais. Nesses casos, haverá a necessidade de um
planejamento tático que permita atuar de forma organizada e
segura realizando o acúmulo de funções,onde cada membro atuará
com atribuições pré-definidas.

33
3.4. - Planejamento Tático no Policiamento Motorizado:
No policiamento motorizado as funções são previamente definidas
com base no posicionamento de cada membro da equipe policial
dentro da viatura. Veja a ilustração;
EQUIPE a 04 EQUIPE a 03 EQUIPE a 02
Na execução do policiamento motorizado o mais antigo da equipe
será o comandante (CMT) e designará funções ao restante dos
policiais, conforme planejamento tático descrito:
 Equipe com 02 (dois) policiais;
Comandante e Homem Busca (haverá acúmulo de funções da
seguinte forma: o Comandante acumulará a função de
Segurança de Cena e Segurança Periférica);
 Equipe com 03 (três) policiais;
Comandante, Homem Busca e Segurança Periférica; (nesse
caso, o motorista ficará na função de Segurança Periférica ou
Segurança de Cena conforme necessidade no cenário de
abordagem);
 Equipe com 04 (quatro) policiais;
Comandante, Homem Busca, Segurança de Cena e Segurança
Periférica (não haverá acúmulo de funções);

34
 Em casos de apoio a outras viaturas, o comandante da viatura
que solicitou o apoio continuará no comando da situação, bem
como, os membros de sua equipe permanecerão nas funções
originais;
 Em casos de apoio a outras viaturas, os membros da equipe que
chega ao local atuarão de forma organizada, preenchendo as
funções que estiver faltando ou duplicando as funções em
conjunto com a equipe que solicitou o apoio.
3.4. Planejamento Táticono Policiamento Ostensivo Geral a Pé
(POG):
No Policiamento Ostensivo Geral a pé (POG), o policial mais antigo
da equipe será o comandante (CMT) e designará funções ao
restante dos policiais, conforme planejamento tático descrito:
 Equipe com 02 (dois) policiais; Comandante e Homem Busca
(haverá acúmulo de funções da seguinte forma: o Comandante
acumulará a função de Segurança de Cena e Segurança
Periférica);
 Equipe com 03 (três) policiais; Comandante, Homem Busca e
Segurança Periférica; (nesse caso, o terceiro componente da
equipe ficará na função de Segurança Periférica ou Segurança
de Cena conforme necessidade no cenário de abordagem);
 Equipe com 04 (quatro) policiais; Comandante, Homem Busca,
Segurança de Cena E Segurança Periférica (não haverá
acúmulo de funções);
 Equipe com efetivo maior que 04 (quatro) policiais; o
comandante decidirá quais funções serão dobradas, observando
que o planejamento tático será realizado antes ao início do
policiamento, ou seja, antes da saída da equipe para execução
do serviço operacional;

35
 Em casos de apoio de outras equipes, o comandante da equipe
que solicitou o apoio continuará no comando da situação, bem
como, os membros de sua equipe permanecerão nas funções
originais;
 Em casos de apoio a outras equipes, os membros da equipe que
chegar ao local irão preencher as funções que estiver faltando,
de forma organizada ou duplicando as funções em conjunto com
a equipe que solicitou o apoio.
4. - Abordagem a Transeuntes à frente da viatura
4.1- Abordagem a Transeuntes à Frente da Viatura com 04
(quatro) policiais militares:
Identificada à atitude suspeita e decidida a realização da
abordagem,os policiais devem ficar atentos à reação dos suspeitos
e observar se algum objeto será arremessado,jogado ou escondido
na cintura ou mesmo exposto, lembrando-se sempre que o perigo
vem das mãos.
Com a parada da viatura os policiais assumem a posição de semi-
desembarque (portas abertas usadas como anteparo, uma perna
dentro e a outra fora da viatura) Comandante e Motorista com o
armamento na posição 4 pronto alto, Segurança de Cena e Homem
Busca,com o armamento na posição 3 pronto baixo cuidando dos
flancos esquerdo, direito respectivamente e retaguarda da viatura.
Então o comandante da equipe fará a seguinte verbalização:
“POLÍCIA, PARADO!MÃOS NA CABEÇA,DE COSTA PRA MIM,
UM AO LADO DO OUTRO (no caso de mais de um abordado)
ABRA AS PERNAS, OLHE PARA FRENTE!
 Conforme ilustração que se segue:
MOT/SEG PER
H. BUSCA CMT
SEG. CENA

36
Assim que os abordados se encontrarem na posição determinada,o
CMT dará o início à movimentação/aproximação verbalizando à sua
equipe: “HOPP!” (por exemplo, podendo ser qualquer outra
verbalização por eles convencionada, mas que denote um “start” da
ação policial).
 Nesse momento o Comandante desembarca, fechando a
porta da viatura, dá dois passos laterais a direita para que o
Homem Busca, ao aproximar, fique do seu lado esquerdo;
 Simultaneamente o Segurança de Cena desembarcará, fecha
a porta da viatura, vai em direção aos abordados e ao passar
pelo Motorista assumi a posição 4 engajando os suspeitos.
 Ato contínuo o Homem Busca desembarca, fecha a porta, vai
em direção aos abordados, inserindo-se ao lado esquerdo do
Comandante, formando uma única linha de tiro, conforme
ilustração que se segue:
 Os três policiais, Comandante, homem Busca e Segurança de
Cena fazem à aproximação, até os abordados,
simultaneamente usando a técnica da caminhada tática e
terceiro olho.
 O motorista deve, quando o Segurança de Cena passar por
ele, ir pra posição 3 pronto baixo e se posicionar à retaguarda
dos componentes a fim de efetuar a segurança periférica de
toda a equipe conforme ilustração que se segue:

37
Cenário de abordagem
 Em seguida o homem busca coloca a arma no coldre,
travando-o; segura firmemente as mãos do abordado, apoiado
pelos dedos entrelaçados e proceder à busca pessoal
conforme ilustração que se segue:
H. BUSCA
H. BUSCA
SEG. CENA
SEG. CENA
MOT/SEG PER
MOT/SEG PER
CMT
CMT

38
 Por fim, nada sido constatado, iniciará uma entrevista com os
abordados, se for necessário, agradecerá a cooperação e
explicará o motivo da abordagem policial, finalizando o
comandante mandará todos irem pra calçada ficarem de costa
pra viatura e quando da saída da equipe todos estarão
liberados.
Obs; Só haverá o semi-desembarque quando, as abordagens à
pedestre forem à frente da viatura.
4.2. Abordagem a Transeuntesà Frente da Viatura com 03 (três)
policiais militares:
e observarse algum objeto será arremessado,jogado ou escondido
vem das mãos.
dentro e a outra fora da viatura) Comandante e Motorista com o
armamento na posição 4 pronto alto e o Homem Busca que senta
atrás do Motorista (equipe a três),com o armamento na posição 3
pronto baixo cuidando do flanco esquerdo e retaguarda da viatura.
Então o comandante da equipe fará a seguinte verbalização:
“POLÍCIA, PARADO!MÃOSNA CABEÇA, DE COSTA PRA MIM,
CMT
H. BUSCA MOT/SEG PER

39
ação policial).
 Nesse momento, o Homem Busca desembarcará, fecha a
porta da viatura vai em direção aos abordados e ao passar
pelo Motorista assumi a posição 4 engajando os suspeitos,
fazendo à aproximação simultaneamente com o comandante
no caminhar tático.
 O comandante deve se posicionar no flanco direito do
abordado emanando as ordens e fazendo a segurança de
cena;
 O homem busca no flanco esquerdo do abordado;
 O motorista deve, quando o Homem Busca passar por ele, ir
pra posição 3 pronto baixo e se posicionar à retaguarda dos
dois componentes a fim de efetuar a segurança periférica de
toda a equipe, conforme ilustração que se segue:
 Em seguida o homem busca coloca a arma no coldre,
travando-o; segura firmemente as mãos do abordado, apoiado
pelos dedos entrelaçados e proceder à busca pessoal
H. BUSCA
CMTMOT/SEG PER

40
 Dependendo das circunstâncias, a fim de dar maior apoio ao
Homem Busca, o Comandante, conforme avaliação do
cenário da abordagem, decidirá se o Motorista poderá
acumular a função de Segurança de Cena, conforme
ilustração que se segue;
explicará o motivo da abordagem policial, e ao final o
liberados.
4.3. Abordagem a Transeuntes à Frente da Viatura com 02
(dois) policiais militares:
vem das mãos.
dentro e a outra fora da viatura) armamento na posição 4 pronto
alto, então o comandante da equipe fará a seguinte verbalização:
“POLÍCIA, PARADO!MÃOSNA CABEÇA, DE COSTA PRA MIM,

41
Assim que os abordados se encontrarem na posição determinada,
o CMT dará o início à movimentação/aproximação verbalizando à
sua equipe: “HOPP!” (por exemplo, podendo ser qualquer outra
ação policial).
 Nesse momento os dois policiais desembarcam fecham as
portas aproximando em linha usando a técnica da caminhada
tática e terceiro olho, posicionando no flanco direito e
esquerdo dos abordados, respectivamente, ficando o
comandante responsável pela segurança de cena e
perímetro, e o motorista assumirá a função de homem busca
e ficará responsável pela busca pessoal, conforme ilustração
que se segue:
Posicionamento da Equipe policial – triângulo da abordagem
 Em seqüência o homem busca coloca a arma no coldre,
travando-o; segura firmemente as mãos, apoiado pelos dedos
entrelaçados e inicia a busca pessoal, conforme ilustração
que se segue:
CMT MOT/HB

42
liberados.
4.4- Abordagem com Apoio de Outra Viatura
 Em caso de necessidade operacional o comandante da equipe
deverá solicitar apoio a Central Integrada de Atendimento e
Despacho (CIADE).
 É importante ressaltar que, com a chegada de outra(s) equipe(s)
no local da ocorrência, o comandante da equipe que solicitou o
apoio continuará no comando da situação e, a outra equipe
preencherá as outras funções no teatro da abordagem.
 A dinâmica da abordagem será igual aos procedimentos
realizados rotineiramente com quatro policiais, mudando apenas
alguns elementos.
 O Comandante da equipe de apoio assume a função de
segurança de cena;
 O motorista da primeira equipe assume a função de homem
busca;
 O Motorista da equipe de apoio assume a função de Segurança
Periférica, conforme ilustração que se segue:
Posicionamento das equipes policiais em situação de apoio.
S P HB
SC CMT
Posicionamento das equipes policiais em situação de apoio.
SP
SC CMT
HB

43
liberados.
Obs; Só haverá o semi-desembarque quando, as abordagens à
pedestre forem à frente da viatura.
5.- Abordagem a Transeuntes do Lado Direito da Viatura,
5.1- Abordagem a Transeuntes do Lado Direito da Viatura,
equipe com 04 (quatro) policiais;
vem das mãos.
 O Motorista deverá parar a viatura de forma que o
Comandante e o Homem Busca consigam engajar os
abordados;
 Com a parada da viatura os policiais do lado direito,
Comandante e Homem Busca permanecem embarcados com
o armamento na posição 4 pronto alto engajando os
abordados. Então o comandante da equipe fará a seguinte
verbalização:
“POLÍCIA, PARADO!MÃOS NA CABEÇA, DE COSTA PRA
MIM, UM AO LADO DO OUTRO (no caso de mais de um
abordado)
CMT
H. BUSCA
MOT/SEG. PERIF.
SEG. CENA

44
 Nesse momento o Motorista desembarca, fecha a porta,
deslocando-se pela frente da viatura, usando a técnica da
caminhada tática e terceiro olho, parando do lado do farol
direito da VTR;
 Simultaneamente o Segurança de Cena desembarca, fecha a
porta, deslocando-se por trás da viatura, usando a técnica da
caminhada tática e terceiro olho, parando um pouco antes da
porta traseira direita da VTR e dando um “HOPP!” indicando
para que o Homem Busca e o Comandante desça com
Segurança, conforme ilustração que se segue:
 Com o Comandante e o Homem Busca desembarcados, é
formando o leque de abordagem, então o Homem busca
coloca a arma no coldre travando-o, segura firmemente as
mãos do abordado, apoiado pelos dedos entrelaçados e
procede a busca pessoal;
 Nesse momento o Motorista/segurança de Perímetro
assumirá sua função no cenário de abordagem conforme

45
comandante mandará todos ficarem de costa pra viatura e
quando da saída da equipe estarão liberados.
Equipe com 3 (três) Policiais;
 Identificada à atitude suspeita e decidida a realização da
abordagem,os policiais militares devem ficar atentos à reação
dos suspeitos e observar se algum objeto será jogado,
arremessado ou segurado por estes, lembrando-se sempre
que o perigo vem das mãos, então, adotará os seguintes
procedimentos:
 O motorista deverá parar a viatura de forma que o
comandante consiga engajar os abordados;
 Com a parada da viatura o Comandante permanece
embarcado com o armamento na posição 4 pronto alto
engajando os abordados. Então o mesmo fará a seguinte
verbalização:
abordado)
ABRA AS PERNAS, OLHE PARA FRENTE! Conforme
H. BUSCA
CMT
SEG. CENA
MOT/SP.

46
 Nesse momento o Motorista desembarca, fecha a porta,
direito da VTR;
 Simultaneamente o Segurança de Cena desembarca, fecha a
porta traseira direita da VTR e dando um “HOPP!” indicando
para que o Comandante desça com Segurança, conforme
 Com o Comandante desembarcado, é formado o “leque de
abordagem, então o Homem busca coloca a arma no coldre
travando-o, segura firmemente as mãos do abordado, apoiado
pelos dedos entrelaçados e procede a busca pessoal
conforme ilustração que se segue;
CMT
H. BUSCA
MOT/SEG PER

47
acumular a função de Segurança de Cena ficando o cenário
de abordagem, conforme ilustração que se segue;
Equipe com 2 (dois) policiais:
 Identificada à atitude suspeita e decidida a realização da
abordagem,os policiais militares devem ficar atentos à reação
dos suspeitos e observar se algum objeto será jogado,
arremessado ou segurado por estes, lembrando-se sempre
que o perigo vem das mãos, então, adotará os seguintes
procedimentos:
 O motorista deverá parar a viatura de forma que o
comandante consiga engajar os abordados;
 Com a parada da viatura o Comandante permanece
embarcado com o armamento na posição 4 pronto alto
engajando os abordados. Então o mesmo fará a seguinte
verbalização:
abordado)
MOT/SEG. SENA
CMT
H. BUSCA

48
 Nesse momento o Motorista/Segurança de Perímetro
desembarca, fecha a porta, deslocando-se pela frente da
viatura, usando a técnica da caminhada tática e terceiro olho,
parando do lado do farol direito da VTR, e dando um “HOPP!”
indicando para que o Comandante desça com segurança,
conforme ilustração que se segue;
 Com o Comandante desembarcado, é formado o “leque de
abordagem”, então o Motorista/Homem busca coloca a arma
no coldre travando-o, segura firmemente as mãos do
abordado, apoiado pelos dedos entrelaçados e procede a
busca pessoal conforme ilustração que segue;
CMT MOT/H. BUSCA
CMT
MOT/H .BUSCA

49
6.- Abordagem a Transeuntes do Lado Esquerdo da Viatura
6.1- Abordagem a Transeuntes do Lado Esquerdo da Viatura
equipe com 4 (quatro) Policiais;
abordagem, os policiais militares devem ficar atentos à reação dos
suspeitos e observar se algum objeto será jogado, arremessado,
dispensado ou segurado por estes, lembrando-se sempre que o
perigo vem das mãos,então, adotará os seguintes procedimentos:
 O motorista deverá parar a viatura de forma que consiga
juntamente com o Segurança de Cena engajar os abordados;
 Com a parada da viatura o Segurança de Cena, com o
armamento na posição 4 pronto alto engajando os abordados
fará a seguinte verbalização:
abordado)
 Nesse momento o Comandante desembarca, fecha a porta,
esquerdo da VTR;
 Simultaneamente o Homem Busca desembarca, fecha a
porta traseira esquerda da VTR e dando um “HOPP!”,
indicando para que o Segurança de Cena faça o controle de
cano, assim o Homem busca avança mais um pouco se
inserindo entre o Comandante e Segurança de Cena,
SEG. SENAMOT/SEG. PERIF

50
 Quando o Homem Busca passar, o Segurança de Cena
desembarca e assume a sua posição, formando o leque de
abordagem, conforme ilustração que se segue:
 O Motorista é o ultimo a descer, desembarca após o cenário
de abordagem estiver montado, assumindo a sua função de
Segurança de Perímetro, conforme ilustração que se segue:
CMT
CMT
H. BUSCA
H. BUSCA
SEG. SENA
SEG. SENA
MOT/SEG. PERIF
MOT/SEG. PERIF

51
6.2- Abordagem a Transeuntesdo Lado Esquerdoda Viatura,
Equipe com 3 (três)Policiais.
 O Motorista deverá parar a viatura de forma que consiga
juntamente com o Homem Busca engajar os abordados;
 Com a parada da viatura o Homem Busca com o armamento
na posição 4 pronto alto engajando os abordados fará a
seguinte verbalização:
abordado)
CMT
MOT/SEG.PERIF.
H. BUSCA
SEG. SENA
H. BUSCAMOT/SEG.PER
IF.

52
 Nesse momento o Comandante desembarca, fecha a porta,
esquerdo da VTR e dando um “HOPP!”, indicando para que o
Homem Busca desembarque com segurança;
 Após o “HOPP!”, o Homem Busca desembarca, fecha a porta,
engaja os abordados, formando o leque de abordagem junto
com o Comandante, conforme ilustração que se segue:
 Quando o Homem Busca passar, formando o leque de
abordagem, o Motorista desembarca e assume a função de
Segurança de Perímetro, conforme ilustração que se segue:
acumular a função de Segurança de Cena ficando o cenário
de abordagem, conforme ilustração que se segue;
MOT/SEG.PERIF
.
H. BUSCACMT

53
6.3- Abordagem a Transeuntesdo Lado Esquerdoda Viatura,
Equipe com 2 (dois) Policiais.
 O Motorista/Homem Busca deverá parar a viatura de forma
que consiga ao mesmo tempo, engajar os abordados;
 Com a parada da viatura o Motorista/Homem Busca
permanece embarcado com o armamento na posição 4 pronto
alto engajando os abordados. Então o mesmo fará a seguinte
verbalização:
abordado)
CMT
H. BUSCA
MOT/SEG CENA
MOT/SP

54
 Nesse momento o Comandante desembarca fecha a porta,
caminhada tática e terceiro olho, parando ao lado do farol
esquerdo da VTR, e dando um “HOPP!” indicando para que o
Motorista/Homem Busca desça com segurança, conforme
 Com o Motorista/Homem Busca desembarcado, é formado o
“leque de abordagem”, então o Motorista/Homem busca
coloca a arma no coldre travando-o, segura firmemente as
mãos do abordado, apoiado pelos dedos entrelaçados e
procede a busca pessoal conforme ilustração que segue;
 Após busca pessoal, nada sido constatado, iniciará uma
entrevista com os abordados,se for necessário, agradecerá a
cooperação e explicará o motivo da abordagem policial.
Finalizando o comandante mandará todos ficarem de costa
pra viatura e quando da saída da equipe estarão liberados.
7. - Abordagem a veículo Suspeito
7.1 - Abordagem a veículo com 04 (quatro) Policiais Militares
Engajamento do veículo suspeito;
CMT MOT/HB
MOT/HBCMT
CMT MOT/HB

55
 Ao avistar o veículo em atitude suspeita, o policial militar na
função de motorista de viatura deverá sinalizar ordem de
parada obrigatória acionando o rotolight, um toque de sirene e
um sinal de farol para que o condutor do veículo a ser
abordado diminua a velocidade pare em local pré-determinado
pela autoridade policial.
 O comandante da viatura deve manter sua atenção voltada
para o engajamento do veículo suspeito e ficar atentos à
reação dos suspeitos e observar se algum objeto será
arremessado para fora do veículo, conforme ilustração que se
segue:
 Após o veículo a ser abordado parar, o policial militar na
função de motorista deve parar a viatura a aproximadamente
05 (cinco) metros, imediatamente atrás, alinhando o farol
direito da viatura com a lanterna esquerda traseira do veículo,
conforme ilustração a seguir:
Semi- Desembarque;
 Com a equipe em semi-desembarque o Comandante inicia a
verbalizações com o armamento na posição pronto alto,
juntamente com o Motorista (posição 4) facilitando uma
melhor resposta para um eventual confronto; o Segurança de
Cena e o Homem Busca ficam no semi-desembarque com o
armamento na posição 3 cuidando do flanco esquerdo e
direito respectivamente e retaguarda da VTR;
 O comandante fará a seguinte verbalização:
MOT/SP
CMTH. BUSCA
SEG. CENA

56
 MOTORISTA, SAIA DO VEÍCULO COM A CHAVE NA MÃO,
 COLOQUE AS MÃOS NA CABEÇA! DEIXE A PORTA
ABERTA!
 TEM MAIS ALGUÉM NO VEÍCULO? MANDE SAIR COM AS
MÃOS NA CABEÇA!
 DEIXE A PORTA ABERTA! VENHAM TODOS PARA TRÁS
DO VEÍCULO
 VIRE-SE DE COSTAS, PERMANEÇAM COM AS MÃOS
SOBRE A CABEÇA E OS DEDOS ENTRELAÇADOS,
OLHANDO PARA FRENTE.
Conforme ilustração que se segue:
Aproximação em leque;
 Assim que os abordados se encontrarem na posição
determinada, o CMT dará o início à movimentação/aproximação
verbalizando à sua equipe: “HOPP!” (por exemplo, podendo ser
qualquer outra verbalização por eles convencionada, mas que
denote um “start” da ação policial).
 Nesse momento o Comandante desembarca, fechando a porta
da viatura, dá dois passos laterais a direita para que o Homem
Busca, ao aproximar, fique do seu lado esquerdo;
 Simultaneamente o Segurança de Cena desembarcará, fecha a
porta da viatura, vai em direção aos abordados e ao passar pelo
Motorista assumi a posição 4 engajando os suspeitos.
 Ato contínuo o Homem Busca desembarca,fecha a porta, vai em
direção aos abordados, inserindo-se ao lado esquerdo do
Comandante, formando uma única linha de tiro.
 Conforme ilustração que se segue;
CMT
MOT/SP
H. BUSCA
SEG. CENA

57
 Os três policiais, Comandante, homem Busca e Segurança de
Cena fazem à aproximação, até os abordados, na mesma
linha usando a técnica da caminhada tática e terceiro olho.
O motorista deve, quando o Segurança de Cena passar por
ele, ir pra posição 3 pronto baixo e se posicionar à retaguarda
dos componentes a fim de efetuar a segurança periférica de
toda a equipe conforme ilustração que se segue:
Varredurado Veículo suspeito;
 O procedimento seguinte é o da chamada varredura, que
consiste em verificar se ainda existe mais passageiros no
interior do veículo abordado, para isto, o comandante irá se
aproximar efetuando uma caminhada tática do lado direito do
veículo “varrendo-o”, com o armamento na posição 4 (pronto
alto) utilizando-se da técnica de fatiamento, que consiste na
tomada de ângulo gradual do compartimento a ser observado,
visto que o perigo é iminente e o interior do veículo ainda não
foi verificado.
 Paralelo a essa ação do comandante, o homem busca se
posicionará atrás dos abordados, mais próximo ao flanco
direito para dar cobertura ao seu comandante e destinar
atenção aos abordados, que ainda não passaram pela busca
pessoal.
 Tal varredura deve ser executada sempre com armamento em
posição 4/pronto-alto,
MOT/SEG PER
CMT
H. BUSCA
SEG. CENA

58
Busca pessoal;
 Terminado a varredura no interior do veículo o comandante
ficará na função de segurança de cena da abordagem e o
homem busca colocará sua arma no coldre, travando-o,
iniciando a revista pessoal nos abordados
 Ao término da revista pessoal aos suspeitos, caso nenhum
ilícito tenha sido constatado, o Homem Busca sinalizará ou
verbalizará a seguinte expressão ao comandante: “LIMPO”
(podendo ser utilizada qualquer outra verbalização por eles
padronizada e compreendidaportodos da equipe, mas com a
interpretação única de que nada foi encontrado).
 Caso sejam encontrando algum objeto ilícito como armas,
drogas, verbalizará ao comandante informando-o, por
exemplo: “ARMA!” ou “DROGA!”, momento em que o
comandante adotará a conduta de colocar os abordados de
joelhos ou no chão para fins de prisão e algemamento.
Varredura no porta-malas;
 Após a revista pessoal,o comandante se posiciona próximo a
porta dianteira direita do veículo e logo depois ordenar que
o(s) abordado(s) se posicionem na calçada em frente ao
mesmo, onde o Comandante fará uma barreira física entre os
abordados e o veículo, permanecendo na vigilância.
CMT
H. BUSCA
MOT/SEG PER
SEG. CENA

59
 Solicitará ao condutor que entregue a chave do veículo, ao
Homem Busca, para fins de verificar o interior do porta-malas,
perguntando se há alguém no interior do mesmo;
 O Homem Busca irá destrava o porta-malas, posicionará no
flanco direito, preferencialmente, com a silhueta reduzida, e
baterá levemente, verbalizando duas ou três vezes:
“POLÍCIA! TEM ALGUÉM AÍ?”, logo em seguida abrirá a
porta;
 Neste momento o Segurança de Cena em um ângulo de 45°
em relação à quina traseira direita do veículo, com a arma
apontada para o interior do porta-malas, onde fará a varredura
visual, na intenção de averiguar se tem pessoas naquele
compartimento,
 Realizado tal procedimento de abertura do porta-malas,
o Homem Busca, conforme ordem de inspeção do
comandante dará início a busca veicular nas demais partes do
veículo deixando porta-malas para o final, uma vez, que já foi
submetido a uma vistoria prévia, e que a abertura do porta-
malas nesse momento foi realizada por questões de
segurança com o objetivo de checar se existe algum refém

60
ou alguma pessoa homiziada no interior do veículo que possa
oferecer risco a equipe policial.
Busca Veicular interna e externa;
 O Comandante perguntará ao condutor se há arma ou droga
no interior do veículo, e informará ao mesmo que irá fazer
uma busca veicular e que poderá acompanhar visualmente do
local onde estar.
 O Homem Busca dará início a revista veicular nas demais
partes do veículo onde será dividido em quadrantes, conforme
 Caso não sendo localizado qualquer objeto ilícito, armas ou
drogas no interior do veículo, o Homem Busca sinalizará ou
verbalizará ao comandante dizendo: “LIMPO” (podendo ser
utilizada qualquer outra verbalização por eles padronizada e
compreendida por todos da equipe, mas com a interpretação
única de que nada foi encontrado).
Verificação da documentação;
 Em seguida, o Homem Busca, de posse dos documentos do
condutor do veículo, passará ao Motorista/ Segurança de
Perímetro onde verificará junto a Central Integrada de
Atendimento e Despacho (CIADE) se o veículo é ou não
produto de furto/roubo, bem como checará se o mesmo
possui pendências administrativas junto ao órgão de trânsito,

61
Liberação do veículo;
 Por fim, nada sido constatado, o comandante devolverá a
documentação pessoal e veicular ao abordado, agradecerá a
cooperação e explicará o motivo da abordagem policial,
informando que o policial não fechará o seu veículo para não
danificar, que o mesmo feche e que a equipe aguardará ( no
semi-desembarque) a sua saída, conforme ilustração que se
segue:
7.2 - Abordagem a veículo com 03 (três) Policiais Militares

62
segue:
Semi- Desembarque;
melhor resposta para um eventual confronto; o Segurança de
Cena e o Homem Busca ficam no semi-desembarque com o
armamento na posição 3 cuidando do flanco esquerdo e
direito respectivamente e retaguarda da VTR;
ABERTA!
MÃOS NA CABEÇA!
MOT/SP
CMT
H. BUSCA

63
DO VEÍCULO
Aproximação em leque;
ação policial).
 Nesse momento, o Homem Busca desembarcará, fecha a
porta da viatura vai em direção aos abordados e ao passar
pelo Motorista assumi a posição 4 engajando os suspeitos,
fazendo à aproximação no mesmo alinhamento com o
comandante no caminhar tático.
Varredura do veículo suspeito;
 Simultaneamente o Comandante desembarca fecha a porta
da viatura,fazendo a aproximação no mesmo alinhamento
como Homem Busca, ficando o comandante responsável pela
varredura visual no veículo a fim de certificar que não ficou
mais ninguém em seu interior;
 O motorista deve, quando o Homem Busca passar por ele, ir
pra posição 3 pronto baixo e se posicionar à retaguarda da
equipe, a fim de efetuar a segurança periférica, conforme
Desembarque Varredura veicular (procurando pessoas)
MOT
HB
CMT
CMT
CMT
MOT/SPH. BUSCA
HB

64
Motorista assumindo a função do perímetro
Busca Pessoal;
 Após isso o Comandante retorna ao seu posicionamento no
cenário de abordagem ficando no flanco direito dos abordados
acumulando as funções de Segurança de Cena e Perímetro.
 O Motorista assumirá a função de Homem Busca e ficará
responsável pela busca pessoal, conforme ilustração que se
segue:
cenário da abordagem, decidirá se o Motorista assumirá a
função de Segurança de Cena,
CMT HOMEM BUSCA
HB
CMT
MOT/SP
MOT/SC

65
 Ao término da busca pessoal aos suspeitos, em nada tendo
sido constatado, o Homem Busca sinalizará ou verbalizará ao
comandante: “LIMPO” (podendo ser utilizada qualquer outra
verbalização por eles padronizada e compreendida por todos
da equipe, mas com a interpretação única de que nada foi
encontrado).
 Caso seja encontrando algum objeto ilícito como armas,
drogas, o motorista/homem busca verbalizará ao comandante
informando-o,por exemplo:“ARMA!” ou “DROGA!”. Momento
em que o comandante adotará a conduta de colocar o
abordado de joelhos ou no chão para fins de prisão e
algemamento.
 O Homem Busca posicionará no flanco direito,
preferencialmente, com a silhueta reduzida, e com a mão
sobre o porta-malas baterá levemente, verbalizando duas ou
três vezes: “POLÍCIA! TEM ALGUÉM AÍ?”
 Logo em seguida abrirá o porta-malas;
 O Motorista/ Segurança de Perímetro, usando como proteção
e, se posicionando em um ângulo de 45° em relação à quina
traseira direita do veículo, com a arma apontada para o
interior do porta-malas, fará a varredura visual, conforme

66
 Após o “LIMPO” do Motorista/Segurança de Perímetro o
mesmo retorna a sua função.
Busca veicular interna e externa;
no interior do veículo, e informará ao mesmo que irá fazer um
busca veicular e que poderá acompanhar visualmente do local
onde estar.
 O Homem Busca dará início a revista veicular nas demais
partes do veículo onde será dividido em quadrantes, conforme
 Não sendo localizado qualquer objeto ilícito, armas ou drogas
no interior do veículo, o Homem Busca sinalizará ou
verbalizará ao comandante a seguinte expressão: “LIMPO”
MOT/SP HOMEM BUSCA
CMT

67
padronizada e compreendida portodos da equipe, mas com a
 Em seguida, o Homem Busca, de posse dos documentos do
(s) abordado (s) e do veículo, passa estes ao
Motorista/Segurança de Perímetro onde verificará junto a
Central Integrada de Atendimento e Despacho (CIADE) se o
veículo é ou não produto de furto/roubo, bem como checará
se o mesmo possuipendências administrativas junto ao órgão
de trânsito, conforme ilustração que se segue:
danificar, que o mesmo feche e que a equipe aguardará (no
segue:

68
7.1 - Abordagem a veículos com 02 (dois) Policiais militares
segue:
Semi- Desembarque;
melhor resposta para um eventual confronto,
MOT/HB
CMT

69
ABERTA!
MÃOS NA CABEÇA!
DO VEÍCULO
Aproximação em Leque e Varredura no veículo suspeito;
 Assim que os abordados se encontrarem na posição
determinada, o Comandante dará o início à
movimentação/aproximação verbalizando à sua equipe:
“HOPP!” (por exemplo, podendo ser qualquer outra
verbalização por eles convencionada, mas que denote um
“start” da ação policial).
 Nesse momento os dois policiais desembarcam fecham as
portas da VTR aproximando em linha usando a técnica da
caminhada tática e terceiro olho, posicionando no flanco
direito e esquerdo dos abordados, respectivamente, ficando o
comandante responsável pela varredura visual no veículo a
fim de certificar que não ficou mais ninguém em seu interior,
conforme ilustrações que se segue:
Varredura veicular (procurando pessoas)
MOT/HB
MOT/HB
CMT
CMT
MOT/HB
CMT

70
Busca Pessoal;
 Após isso o Comandante retorna ao seu posicionamento no
cenário de abordagem ficando no flanco direito dos abordados
acumulando as funções de Segurança de Cena e Perímetro.
 O Motorista assumirá a função de Homem Busca e ficará
responsável pela busca pessoal, conforme ilustração que se
segue:
 Ao término da busca pessoal aos suspeitos, em nada tendo
sido constatado, o Motorista/Homem Busca sinalizará ou
verbalizará ao comandante: “LIMPO” (podendo ser utilizada
qualquer outra verbalização por eles padronizada e
compreendida por todos da equipe, mas com a interpretação
única de que nada foi encontrado).
 Caso seja encontrando algum objeto ilícito como armas,
drogas, o motorista/homem busca verbalizará ao comandante
informando-o,por exemplo:“ARMA!” ou “DROGA!”. Momento
em que o comandante adotará a conduta de colocar o
abordado de joelhos ou no chão para fins de prisão e
algemamento.
CMT MOT/HB

71
 O Motorista/Homem Busca posicionará no flanco direito,
preferencialmente, com a silhueta reduzida, e com a mão
sobre o porta-malas baterá levemente, verbalizando duas ou
três vezes: “POLÍCIA! TEM ALGUÉM AÍ?”;
 Usando como proteção a parte traseira direita do veículo,
abrirá a porta se posicionando em um ângulo de 45° em
relação à quina traseira direita do veículo, com a arma
apontada para o interior do porta-malas onde fará a varredura
visual, conforme ilustração que se segue:
 Nesse caso de equipe com dois policiais, o Motorista/Homem
Busca poderá mandar, para que abra o porta-malas, o
condutor do veículo ficando o Motorista/Homem Busca em um
ângulo de 45° em relação à quina traseira direita do veículo,
com a arma apontada para o interior do porta-malas onde fará
a varredura visual, conforme ilustração que se segue:
MOT/HB
MOT/HB
CM
T
CM
T

72
Revista veicular interna e externa;
no interior do veículo, e informará ao mesmo que irá fazer um
busca veicular e que poderá acompanhar visualmente do local
onde estar.
 O Motorista/Homem Busca dará início a revista veicular nas
demais partes do veículo onde será dividido em quadrantes,
 Não sendo localizado qualquer objeto ilícito, armas ou drogas
no interior do veículo, o Motorista/Homem Busca sinalizará ou
verbalizará ao comandante a seguinte expressão: “LIMPO”
padronizada e compreendidaportodos da equipe, mas com a
 Em seguida, o Motorista/Homem Busca, de posse dos
documentos do (s) abordado (s) e do veículo, verificará junto a
Central Integrada de Atendimento e Despacho (CIADE) se o
veículo é ou não produto de furto/roubo, bem como checará
se o mesmo possuipendências administrativas junto ao órgão
de trânsito, conforme ilustração que se segue:

73
danificar, que o mesmo feche e que a equipe aguardará ( no
segue:
8. - Abordagem a veículos suspeitos com apoio de outra equipe
policial.
 Em caso de necessidade operacional o comandante da
equipe deverá solicitar apoio a Central Integrada de
Atendimento e Despacho (CIADE);
 É importante ressaltar que, com a chegada de outra(s)
equipe(s)no local da ocorrência,o comandante da equipe que
solicitou apoio continuará no comando da situação e terá a
responsabilidade de distribuição de funções do efetivo de
apoio que chegar ao local. Com um número de policiais
superior as quatros funções,algumas dessas serão dobradas,

74
de acordo com a necessidade no cenário de abordagem,
exceto a do comandante.
 Aproximação ao veículo suspeito;
 Semi-desembarque;
 O Comandante da primeira equipe coordena toda a ação
policial;
 O motorista da primeira equipe assume a função de homem
busca;
 O comandante da equipe de apoio assume a função de
Segurança de Cena;
 O motorista da equipe de apoio assume a função de
Segurança Periférica. Conforme ilustração que se segue:
Os procedimentos seguintes são os mesmos do Capítulo 7.1 -
Abordagem a veículo com 04 (quatro) Policiais Militares.
MOT/SEG. PER.
SEG. CENA
MOT/H. BUSCA
CMT

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