1. O documento discute conceitos básicos de geoprocessamento aplicados à geologia, incluindo sistemas de referência e coordenadas, ferramentas do Google Earth e ArcGIS, elaboração de mapas, modelos digitais de elevação e georreferenciamento.
2. É apresentado um tutorial passo a passo para a criação de um mapa geológico local utilizando dados do Google Earth e ArcGIS, incluindo edição de atributos, simbologia, legenda e acréscimo de elementos como curvas de nível e texto.
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Geoprocessamento Básico Aplicado a Geologia
Autor: Leonardo Vigário Moreira de Castro / E-mail: leonardovigario@hotmail.com
Geoprocessamento
Básico
Aplicado a
Geologia
Autor: Leonardo Vigário Moreira de Castro
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Geoprocessamento Básico Aplicado a Geologia
Autor: Leonardo Vigário Moreira de Castro / E-mail: leonardovigario@hotmail.com
Resumo:
O Geoprocessamento é um ramo da área do conhecimento denominada
oficialmente de Geomática. Ele engloba o total conjunto de técnicas (ou
tecnologias) ligadas à informação espacial, quer seja no tocante a
coleta, tratamento e análise desses dados.
Algumas dessas técnicas, também chamadas de
Geotecnologias são: Topografia; Fotogrametria;
Cartografia; Sensoriamento Remoto; Posicionamento por Satélite;
Geoestatística; Banco de Dados Geográficos; WebMapping e SIG. –
Medeiros, 2012.
Sabemos hoje o quão importante está sendo o auxílio da tecnologia em
diversas áreas no dia-a-dia, para nós das geociências não é diferente,
podemos economizar muito dinheiro em um projeto, além da
comodidade em estar trabalhando em diversos lugares, e também a
economia de tempo de execução.
Esse curso tem como o maior intuito, mostrar de forma básica e bem
resumida algumas ferramentas, bem como suas funcionalidades e
aplicações no contexto geológico.
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Geoprocessamento Básico Aplicado a Geologia
Autor: Leonardo Vigário Moreira de Castro / E-mail: leonardovigario@hotmail.com
SUMÁRIO:
1. Sistemas de Referencias e de Coordenadas................................... 9
2. Google Earth Pro........................................................................... 11
2.1 Principais Funcionalidades ..................................................... 11
2.2 Pesquisar ............................................................................... 11
2.3 Visualizar................................................................................ 12
2.4 Ferramentas ........................................................................... 12
2.4.1 Criação de pontos................................................................ 12
2.4.2 Criação de polígonos........................................................... 13
2.4.3 Criação de linhas................................................................. 14
2.4.4 Sobreposição de imagens ................................................... 15
2.4.5 Tempo de imagem............................................................... 16
2.4.6 Régua.................................................................................. 16
2.4.7 Camadas ............................................................................. 17
2.4.8 Opções de Ferramenta........................................................ 17
3. ArcGis 10.5 ................................................................................... 19
3.1 Extensões............................................................................... 19
3.2 Ferramentas básicas .............................................................. 20
3.2.1 File....................................................................................... 20
3.2.2 Insert.................................................................................... 21
3.2.3 Geoprocessing..................................................................... 22
3.2.4 Customize............................................................................ 24
4. Elaboração de Mapas.................................................................... 25
4.1 Mapa de Localização.............................................................. 25
4.2 Mapa Geológico ..................................................................... 45
5. Modelo Digital de Elevação (MDE)................................................ 68
6. Georreferenciamento..................................................................... 72
7. Sites para downloads de bases..................................................... 73
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7.1 Downloads de shapefiles........................................................ 73
7.1.1 Em demandas de GEOLOGIA: ................................................ 73
7.1.2 Em demandas de HIDROGEOLOGIA:..................................... 73
7.1.3 Em demandas de CARTOGRAFIA: ......................................... 73
7.2 Downloads de imagens SRTM ............................................... 74
8. Referencias Bibliográficas ............................................................. 75
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Geoprocessamento Básico Aplicado a Geologia
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Lista de Figuras:
Figura 01: Diferença entre datum geocêntrico e topocêntrico........ 10
Figura 02: Sistema de Coordenadas Geográficas ......................... 10
Figura 03: Abas de funcionalidades do Google Earth Pro. ............ 11
Figura 04: Ferramenta de pesquisa, com destaque na obtenção de
rotas. ............................................................................................. 11
Figura 05: Ferramentas de visualização básica para auxílio nas
análises espaciais. ........................................................................ 12
Figura 06: Ferramentas para criação de feições............................ 12
Figura 07: Ferramenta de geração de pontos................................ 13
Figura 08: Ferramenta de geração de polígonos........................... 14
Figura 09: Ferramenta de geração de linhas ou caminho.............. 14
Figura 10: Ferramenta de geração de Perfil de Elevação.............. 15
Figura 11: Ferramenta de sobreposição........................................ 15
Figura 12: Ferramenta de histórico de imagens. ........................... 16
Figura 13: Ferramenta de medidas diversas. ................................ 16
Figura 14: Camada com ferramentas básicas de identificação...... 17
Figura 15: Opções de ferramentas para diversas aplicações. ....... 17
Figura 16: Sistemas lat/long diversos para fazer conversões entre
si. .................................................................................................. 18
Figura 17: Ferramenta para alteração do exagero vertical do terreno
(Visualização 3D). ......................................................................... 18
Figura 18: Visualização 3D da região SE de Belo Horizonte,
contemplando a Serra do Crrual.................................................... 18
Figura 19: Barra de ferramentas, com destaque para as principais
na execução simples de dados. .................................................... 20
Figura 20: Atributo que gere a aba de ferramentas FILE............... 21
Figura 21: Atributos que gere a aba de ferramentas INSERT........ 21
Figura 22: Atributos que gere a aba de ferramentas
GEOPROCESSING....................................................................... 22
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Figura 23: Ferramenta de pesquisa, exemplificando a pesquisa para
conversão (KML para SHP)........................................................... 23
Figura 24: Caixas de ferramentas de execução do ArcGIS. .......... 23
Figura 25: Caixas de ferramentas de execução e armazenamento
do ArcGIS, com ênfase para a geração de shapefile..................... 24
Figura 26: Ferramenta para customização de barra de ferramenta.
...................................................................................................... 25
Figura 27: Demarcações das áreas de interesse no Google Earth
Pro. ............................................................................................... 26
Figura 28: Salvando arquivos KML/KMZ no Google Earth Pro. ..... 26
Figura 29: Dando um sistema de coordenada no ArcGIS.............. 27
Figura 30: Usando a ferramenta de conversão KML para SHP. .... 28
Figura 31: Salvando os dados convertidos em uma pasta
conhecida...................................................................................... 28
Figura 32: Exportando os shapefiles para uma pasta separada. ... 29
Figura 33: Passo dois no processo de Export Data....................... 29
Figura 33: Passo três no processo de Export Data........................ 30
Figura 34: Escolhendo a simbologia.............................................. 30
Figura 35: Deletando colunas na tabela de atributo....................... 31
Figura 36: Habilitando Edição........................................................ 31
Figura 37: Editando a coluna de nome. ......................................... 32
Figura 38: Parando a edição do shapefile. .................................... 32
Figura 39: Adicionando Colunas á tabela de atributos................... 33
Figura 40: Adicionando Coluna para calculo de área á tabela de
atributos. ....................................................................................... 33
Figura 41: Escolhendo a unidade de medida................................. 34
Figura 42: Evidenciando o calculo feito da área em hectare.......... 34
Figura 43: Filtrando a simbologia do shapefile de interesse. ......... 35
Figura 44: Abas para tratar dados e montar o mapa (Data View e
Layout View), respectivamente...................................................... 35
Figura 45: Começando a configuração do layout........................... 36
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Figura 46: Finalizando a configuração do layout enfatizando as
opções citadas. ............................................................................. 36
Figura 47: Enquadrando o layout. ................................................. 37
Figura 48: Selecionando o tipo de grade de coordenadas do mapa.
...................................................................................................... 38
Figura 49: Atributos cabíveis na ferramenta Insert. ....................... 39
Figura 50: Exemplo de nomenclatura do nosso projeto................. 39
Figura 51: Tipos de setas disponíveis para uso............................. 40
Figura 52: Escolhendo e configurando nossa escala de barra. ..... 41
Figura 53: Configurando a escala numérica. ................................. 41
Figura 54: Adicionando texto ao nosso mapa................................ 42
Figura 55: Adicionando Basemap.................................................. 43
Figura 56: Adicionando Basemap a partir das bases existentes.... 43
Figura 57: Adicionando Basemap a partir das bases existentes.... 44
Figura 58: Adicionando Basemap a partir das bases existentes.... 44
Figura 59: Mapa de localização da faculdade UNIBH.................... 45
Figura 60: Adicionando shapefile diretamente de uma pasta
independente................................................................................. 46
Figura 61: Adicionando uma pasta junto ao software e também
adicionando um shp. ..................................................................... 46
Figura 62: Realizando o Clip, evidenciando a criação de pasta
individualizada pelo ArcGis............................................................ 47
Figura 63: Exemplificação dos dados shapefiles cortados............. 48
Figura 64: Exemplificação dos dados shapefiles cortados............. 49
Figura 65: Exemplificação dos dados shapefiles cortados............. 49
Figura 66: Editando a tabela de atributos. ..................................... 50
Figura 67: Classificação das litologias........................................... 50
Figura 68: Adicionando base de legendas de geologia. ................ 51
Figura 69: Padrão de legenda de estruturas lineares, planares e
relevo. ........................................................................................... 52
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Figura 70: Padrão de legenda de dobras e também comportamento
de estruturas planares................................................................... 52
Figura 71: Padrão de legenda de dados convencionais ................ 53
Figura 72: Colocando a foliação no sistema azimutal.................... 54
Figura 73: Rotacionando as foliações pelo Advanced. .................. 55
Figura 74: Rotulando nossas medidas estruturais......................... 55
Figura 75: Mapa geológico parcial evidenciando os rótulos das
foliações........................................................................................ 56
Figura 76: Selecionando os shapefiles referente ao Córrego
Cercadinho.................................................................................... 57
Figura 77: Realizando o Merge para os shapefiles do córrego
Cercadinho.................................................................................... 57
Figura 78: Selecionando o shapefile através da tabela de atributos.
...................................................................................................... 58
Figura 79: Adicionando ferramentas a nossa barra de
funcionalidades. ............................................................................ 58
Figura 80: Identificando a ferramenta de rótulo manualmente....... 59
Figura 81: Disposição do rótulo perante o shapefile do Córrego
Cercadinho.................................................................................... 59
Figura 82: Colocando mascara no rótulo desejado........................ 60
Figura 83: Deixando o shp Bairro_Buritis em evidencia sob o
Raster............................................................................................ 61
Figura 84: Cortando nosso Raster a partir do shapefile
Bairro_Buritis................................................................................. 61
Figura 85: Raster cortado para o shp Bairro_Buritis...................... 62
Figura 86: Localizando a ferramenta de extração de curvas de nível.
...................................................................................................... 62
Figura 87: Atributos para realizar a extração das curvas de nível.. 63
Figura 88: Disposição das características do mapa geológico
parcial............................................................................................ 64
Figura 89: Coluna estratigráfica do Quadrilátero Ferrífero modificada
pela CPRM.................................................................................... 64
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Figura 90: Desmembrando e agrupando legendas e caixas de texto.
...................................................................................................... 65
Figura 91: Legenda criada através da coluna estratigráfica........... 66
Figura 92: Colocando moldura no nosso mapa. ............................ 67
Figura 93: Mapa geológico do Bairro Buritis finalizado. ................. 67
Figura 94: Localizando a ferramenta Create TIN........................... 68
Figura 95: Configurações para execução do modelo digital de
elevação........................................................................................ 69
Figura 97: Retirando as curvas de nível do modelo digital de
elevação........................................................................................ 69
Figura 96: Curvas de nível do modelo digital de elevação............. 70
Figura 98: Configuração a rampa de cor do MDE.......................... 70
Figura 99: Organização da legenda do modelo digital de terreno.. 71
Figura 100: Mapa de modelo digital de elevação do Bairro Buritis. 72
Figura 101: Escolhendo os pontos para executar o
georreferenciamento. .................................................................... 73
Figura 102: Selecionando a ferramenta de pontos para começar o
georreferenciamento. .................................................................... 74
Figura 103: Localizando a ferramenta de importação das
coordenadas de interesse. ............................................................ 74
Figura 104: Adicionando as coordenadas do nosso primeiro ponto.
...................................................................................................... 75
Figura 105: Coordenadas parciais após georreferenciar o primeiro
ponto. ............................................................................................ 75
Figura 106: Observando os pontos georreferenciados bem como o
seu erro......................................................................................... 76
Figura 107: Salvando nosso arquivo georreferenciado.................. 76
Figura 108: Adicionando a imagem georreferenciada por nós ao
ArcGIS........................................................................................... 77
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1.Sistemas de Referencias e de Coordenadas
É comum ouvir uma frase do tipo: “Minhas coordenadas estão em
Sirgas2000”. Não que esteja totalmente errada tal afirmação, pois acaba
se tornando coloquial entre os profissionais da área e resumindo a
situação que se quer passar naquele momento. No entanto, sugere que
Sirgas2000 é um sistema de coordenadas. E porque não? Vamos nos
aprofundar no assunto.
Sistemas de referência ou Referenciais em Geodésia são figuras
geométricas posicionadas no espaço que representam a superfície da
terra, permitindo que cada ponto dessa mesma superfície tenha um
único terno de coordenadas (X, Y, Z, por exemplo).
Existe vários data (plural de datum) mundialmente falando, no entanto
no Brasil três são reconhecidos pelo nosso órgão oficial IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística). São eles: CÓRREGO ALEGRE,
SAD69 e o SIRGAS2000, este último o datum oficial desde fevereiro de
2015. Temos também um datum mundialmente usado, o padrão
mundial, denominado em WGS84, que juntamente ao SIRGAS2000,
também é um sistema de coordenadas planas.
A diferença entre eles está no ponto origem do sistema, os dois
primeiros são sistemas topocêntricos já o SIRGAS2000 é geocêntrico. O
que quer dizer que a origem dos sistemas topocêntricos está localizada
na superfície física da terra e dos sistemas geocêntricos está no centro
de massa da terra. Portanto um ponto com coordenadas
no datum SAD69 terá coordenadas (valores) diferentes no datum
SIRGAS2000 ou WGS84. Aliás, este último, mundialmente utilizado, é
compatível com o nosso SIRGAS2000 o que explica a adoção deste
como nosso referencial oficial.
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Figura 01: Diferença entre datum geocêntrico e topocêntrico
Sistemas de coordenadas são aqueles que dão valores, quantitativos
numéricos em relação a sua origem para o ponto em questão. Os mais
utilizados em mapeamento são os sistemas de coordenadas:
geográficas ou geodésicas, planas e cartesianas.
Figura 02: Sistema de Coordenadas Geográficas
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2.Google Earth Pro
O Google Earth Pro é uma ferramenta que normalmente não temos
tanta noção de sua funcionalidade e quando pode nos ajudar desde um
trabalho mais demandado até uma análise mais simples.
2.1 Principais Funcionalidades
Logo ao abrir Google Earth Pro, temos as seguintes abas de
funcionalidades (Figura 03), que podem ser exploradas de muitas
formas além do que vamos abordar, nosso objetivo é mostrar as abas
de VISUALIZAR e FERRAMENTAS.
Figura 03: Abas de funcionalidades do Google Earth Pro.
2.2 Pesquisar
Ferramenta para busca rápida em qualquer lugar do mundo (Atenção
na escrita do lugar desejado), além de obter rotas detalhadas entre
os pontos A e B (Origem e destino) respectivamente (Figura 04).
Figura 04: Ferramenta de pesquisa, com destaque na obtenção de rotas.
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2.3 Visualizar
Aba que engloba a parte visual do Google Earth, como grades de
coordenadas, ferramentas básicas, escala norte, street view, escala
em barra, coordenadas e etc. (Figura 05).
Figura 05: Ferramentas de visualização básica para auxílio nas análises espaciais.
2.4 Ferramentas
Aba de execução do software, qual você pode criar feições e analisar
dados espacialmente de forma muito simples, segue algumas
ferramentas (Figura 06).
Figura 06: Ferramentas para criação de feições.
2.4.1 Criação de pontos
Para criação de pontos, tanto para pontos aleatórios, quanto para
pontos pré-estabelecido, devemos clicar no ícone da Figura 06
demarcado A.
Ao clicar no ícone de ponto, abre uma janela de nome Novo
Marcador (Figura 07), na qual você tem a opção de colocar as
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coordenadas desejadas ou demarcar um ponto aleatório e usar a
nomenclatura e símbolo desejado.
Figura 07: Ferramenta de geração de pontos.
2.4.2 Criação de polígonos
Para criação de polígonos, devemos clicar no ícone da Figura 06
demarcado B. Clicando no ícone de polígono, vai abrir uma janela de
nome Novo Polígono, na qual aparecera um marcador para começar
a demarcar o polígono e também alguns atributos para
personalizações, como: Estilo/Cor (Editar cores, espessura e
opacidade) e Medidas (Cálculos de área em diversas medidas).
(Figura 08).
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Figura 08: Ferramenta de geração de polígonos.
2.4.3 Criação de linhas
Para a criação de linha ou caminho, deve-se clicar no ícone da Figura
06 demarcado C, irá abrir uma janela com o nome Novo Caminho, com
uma mira para executar os sua linha, podemos também escolher o
nome do caminho (Figura 08), caso queira fazer uma trilha ou demarcar
uma rodovia.
Figura 09: Ferramenta de geração de linhas ou caminho.
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Além disso, podemos também gerar um perfil topográfico regional ou
local através do caminho/linha gerado. Basta clicar com o botão direito
do mouse em cima de seu caminho, e procurar por Mostrar Perfil de
Elevação. (Figura 10).
Figura 10: Ferramenta de geração de Perfil de Elevação.
2.4.4 Sobreposição de imagens
Podemos sobrepor imagens diversas para fins de correlação com a
imagem de satélite do Google Earth, basta clicar no ícone da Figura 06
demarcado D, irá abrir uma janela com nome Novo Sobreposição de
Imagens, clicar em navegação para procurar suas imagens de interesse
(Figura 11).
Figura 11: Ferramenta de sobreposição.
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2.4.5 Tempo de imagem
Ferramenta muito importante para analisar sua área de pesquisa em
uma gama de tempo, podendo colocar o ano de interesse dentre as
imagens existentes, basta clicarem no ícone da Figura 06 demarcado E,
irá abrir uma janela de anos (Figura 12).
Figura 12: Ferramenta de histórico de imagens.
2.4.6 Régua
Ferramenta para fazer medidas aproximadas de objetos, e áreas
também são possíveis de ser calculado, basto clicarem no ícone da
Figura 06 demarcado F, abrira a janela com nome Régua (Figura 13).
Figura 13: Ferramenta de medidas diversas.
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2.4.7 Camadas
Lugar onde temos uma base de dados do próprio software Google Earth
Pro, os atributos normalmente usados por nós no dia-a-dia são: Habilitar
limites e nomes municipais e estaduais, além de conseguirmos saber
nomes de rodovias ou até mesmo fotos anexadas de lugares específicos
(Figura 14).
Figura 14: Camada com ferramentas básicas de identificação.
2.4.8 Opções de Ferramenta
Parte de ferramentas que pode realizar funções rápidas e eficientes,
como por exemplo, conversões de coordenadas (Figura 16), ou até
mesmo um exagero vertical, ou seja, ativar o relevo em 3D (Figura 17).
Basta irmos a Ferramentas, na barra superior, e clicar em Opções
(Figura 15).
Figura 15: Opções de ferramentas para diversas aplicações.
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Figura 16: Sistemas lat/long diversos para fazer conversões entre si.
Para fazer a alteração no exagero vertical, deve-se preencher o quadro
demarcado, com numeração de 1 a 3, vai depender da sua necessidade
para observar a elevação do terreno (Figura 17).
Figura 17: Ferramenta para alteração do exagero vertical do terreno (Visualização 3D).
Figura 18: Visualização 3D da região SE de Belo Horizonte, contemplando a Serra do Curral.
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3.ArcGis 10.5
O ArcGIS é um sistema de informação geográfica (Geographic
Information System – GIS) utilizado para criar, gerenciar, compartilhar e
analisar dados espaciais.
Ele é usado para:
– criação e utilização de mapas;
– compilar dados geográficos;
– análise de informações mapeadas;
– compartilhar e descobrir informações geográficas;
– usar mapas e informações geográficas em uma gama de aplicações;
– e gestão de informação geográfica numa base de dados.
3.1 Extensões
O ArcGIS for Desktop consiste em vários aplicativos integrados,
incluindo ArcMap , ArcCatalog , ArcToolbox , ArcScene , ArcGlobe e Arc
GIS Pro.
O ArcCatalog é o aplicativo de gerenciamento de dados, usado para
procurar conjuntos de dados e arquivos em um computador, banco de
dados ou outras fontes. Além de mostrar quais dados estão disponíveis,
o ArcCatalog também permite que os usuários visualizem os dados em
um mapa. O ArcCatalog também oferece a capacidade de visualizar e
gerenciar metadados para conjuntos de dados espaciais.
O ArcMap é o aplicativo usado para visualizar, editar e consultar dados
geoespaciais e criar mapas . A interface do ArcMap tem duas seções
principais, incluindo uma tabela de conteúdos à esquerda e o (s) quadro
(s) de dados que exibem o mapa. Os itens no índice correspondem a
camadas no mapa.
O ArcToolbox contém ferramentas de geoprocessamento, conversão
de dados e análise, além de grande parte da funcionalidade do
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ArcInfo. Também é possível usar o processamento em lote com o
ArcToolbox, para tarefas repetidas com frequência.
ArcScene é uma aplicação que permite ao usuário visualizar seus
dados GIS em 3-D e está disponível com a licença 3D Analyst. Nas
propriedades da camada do ArcScene existe uma função de extrusão
que permite ao usuário exagerar as características de três alianças
dimensionais.
O ArcGlobe é outro dos aplicativos de visualização 3D do ArcGIS
disponíveis com a Licença de Analista 3D. O ArcGlobe é um aplicativo
de visualização 3D que permite visualizar grandes quantidades de
dados GIS em uma superfície de globo. (Fonte: Mapas Licenciamento,
2016).
3.2 Ferramentas básicas
Ao abrir o software ArcGIS, nos deparamos com essa barra de
ferramentas, com destaque nas que vamos usar a seguir (Figura 19),
vamos apresentar as principais para os primeiros passos para
manipulação de dados e execução de mapas.
Figura 19: Barra de ferramentas, com destaque para as principais na execução simples de dados.
3.2.1 File
Aba com destinada para principalmente salvar projetos, salvar projetos
em outra pasta e até mesmo em outras versões de ArcGis (Save/Save
As... e Save A Copy..), respectivamente. Também usado para abrir
projetos (Open..) , salvar mapas (Exportar Map..) e ajustar o layout do
seu projeto em configurações do (Print..) (Figura 20).
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Figura 20: Atributo que gere a aba de ferramentas FILE.
3.2.2 Insert
Responsável pela parte de identificação do mapa, usada para adicionar
legendas (Legend..), seta norte (North Arrow..), escala em barras
(Scale Bar..), escala em texto (Scale Text..) e também adicionar textos
comuns (Text) e imagens (Pcture..) (Figura 21).
Figura 21: Atributos que gere a aba de ferramentas INSERT.
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3.2.3 Geoprocessing
Responsável pela manipulação de dados, desde o básico ao o
avançado, temos primeiramente as ferramentas básicas para corte
(Clip), união (Union), dissolução (Dissolve), agrupamento, zoneamento
de área por metragem específica (Buffer) e intercessão (Intersect)
(Figura 22); O processamento avançado já se enquadra em duas
principais ferramentas:
ModelBuilder: Uma ferramenta que conseguimos gerar outras ferramentas através
de uma linha de raciocínio lógica que costumamos usar na elaboração de
manipulação de dados.
Python: Ferramenta que é acionada a qualquer processamento que geramos no
Gis, desde a mais simples, até a mais complexa, mas também o Python é uma
linguagem de programação, ou seja, podemos manipular dados nele fora até
mesmo do ArcGIS.
Figura 22: Atributos que gere a aba de ferramentas GEOPROCESSING.
Por último, temos três ferramentas fundamentais para manipulação de
dados, que iremos usar repetidamente ao longo de cada mapa
realizado, são elas:
Search For Tools: Ferramenta com grande auxílio na parte de agilizar processos,
usada para buscar outras ferramentas caso esquecemos onde se localiza, basta
sabermos o nome da ferramenta que necessitamos utilizar (Figura 23).
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Figura 23: Ferramenta de pesquisa, exemplificando a pesquisa para conversão (KML para SHP).
ArcToolbox: Caixa de ferramenta para diversas aplicações, nela esta inserida todas
as possibilidades de processamento do ArcGIS, desde a manipulação mais simples,
até as manipulações mais complexas (Figura 24).
Figura 24: Caixas de ferramentas de execução do ArcGIS.
Catalog: Caixa para armazenamento de dados, responsável por ser a interface do
software com o seu armazenamento interno, sendo principalmente responsável pela
geração de arquivos shapefile (Figura 25).
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Figura 25: Caixas de ferramentas de execução e armazenamento do ArcGIS, com ênfase para a
geração de shapefile.
3.2.4 Customize
Responsável pela customização de atalhos de ferramentas na tela basta
ir a Toolbars e habilitar as ferramentas que mais usa nos seus
processamentos diários (Figura 26).
26. P á g i n a | 25
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Figura 26: Ferramenta para customização de barra de ferramenta.
4.Elaboração de Mapas
Iremos realizar nesse tópico dois mapas específicos aplicados a
Geologia, contudo serão realizados alguns processamentos básicos,
que vai nos possibilitar de executar muitos outros mapas futuramente.
4.1 Mapa de Localização
Iremos fazer esse primeiro mapa baseado em um serviço muito comum,
suponhamos que a Faculdade UNIBH nos contratou para fazer uma
planta esquemática do campos Estoril, com o intuito de ressaltar áreas
comuns para os calouros de engenharia, este mapa irá ficar fixado na
entrada do IET-Instituto de Engenharia e Tecnologia. A faculdade para
fins de controle, pediu que extraíssemos também as áreas medidas em
hectare (ha) do campos e dos dois estacionamentos, além de editar
essas informações no shapefile, salvando em pastas separadas e
entregando todo o processamento em uma pasta compactada.
Realizaremos esse serviço através de uma interação entre o Google
Earth Pro e o ArcGIS, com o objetivo de conhecermos algumas
ferramentas bem comuns de uso no dia-a-dia.
27. P á g i n a | 26
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O primeiro passo é executarmos os KML do campos Estoril,
demarcando as portarias, prédio IET, estacionamentos, e área
aproximada do UNIBH (Figura 27).
Figura 27: Demarcações das áreas de interesse no Google Earth Pro.
Posteriormente vamos salvar esses dados KML em uma pasta
separada, muito simples, basta clicar com o botão direito na sua pasta
de interesse e ir a Salvar Lugar Como (Figura 28), ficar experto em
mudar o campo KMZ para KML, pelo fato do ArcGIS não aceitar
normalmente o formato KMZ.
Figura 28: Salvando arquivos KML/KMZ no Google Earth Pro.
28. P á g i n a | 27
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Uma vez que escolhemos uma pasta conhecida no nosso computador
para o salvamento, partimos para o software ArcGIS.
Primeira coisa que fazemos ao abrir o ArcGIS é dar pra ele um sistema
de coordenadas, pois como é uma plataforma de localização espacial,
não teria eficaz se não dermos um suporte conhecido a ele. Basta clicar
com o botão direito em Layers, em seguida em Propriedades, vai abrir
uma janela com nome Data Frame Properties, devemos procurar a aba
Coordinate System (Figura 29), o sistema de coordenadas deve se da
forma que lhe convém melhor, em caso de coordenadas planas,
devemos saber o fuso correto, anteriormente aprendemos a verificar no
capítulo do Google Earth Pro.
Figura 29: Dando um sistema de coordenada no ArcGIS.
Para fazer a conversão KML para Shapefile, devemos ir no
ArcToolbox, procurar por Conversion Tools, From KML e por fim KML
To Layer (Figura 30). De um duplo click e irá abrir uma janela com
nome KML To Layer, nessa janela tem três linhas para preenchermos,
a primeira Input KML File, você vai procurar seu KML que salvou
anteriormente; A segunda Output Location, você vai procurar uma
pasta que queira salvar seu Shapefile; A última é a nomenclatura que
seu Shapefile vai levar (Figura 31).
29. P á g i n a | 28
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Figura 30: Usando a ferramenta de conversão KML para SHP.
Figura 31: Salvando os dados convertidos em uma pasta conhecida.
Após a conversão, temos os shp’s todos juntos, separados somente por
sua característica física (Ponto, linha, polígono). Queremo-los separadas
para salvar em pastas diferentes, logo vamos exportar cada um deles
separadamente, basta clicar com botão direito no shapefile e abrir a
tabela de atributos (Open Attribute Table), em seguida devemos
selecionar os shp’s de interesse, clicar com botão direito no shp de
interesse, clicar em Data e em seguida Export Data (Figura 32) e salvar
em pastas separadamente, isso deve ser feito para todos os shapefile
gerados.
30. P á g i n a | 29
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Figura 32: Exportando os shapefiles para uma pasta separada.
Quando for exportar os dados, devemos se atentar em marcar sempre o tópico
the data frame (Figura 33), e salvar em uma pasta conhecida, sem esquecer-se
de selecionar o Shapefile no campo Save as Type (Figura 34).
Figura 33: Passo dois no processo de Export Data.
31. P á g i n a | 30
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Figura 33: Passo três no processo de Export Data.
Com os dados todos exportados, vamos classificar eles com
simbologias diferenciadas, para podermos diferenciar na legenda final.
Basta clicar no ponto ou polígono do shapefile de interesse, logo abrira
uma janela com nome Symbol Selector (Figura 34).
Figura 34: Escolhendo a simbologia.
32. P á g i n a | 31
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Com as simbologias todas escolhidas, vamos para o processamento
interno do shapefile, como o UNIBH nos pediu, vamos calcular as áreas
de interesse, com isso vamos começar apagando algumas colunas da
tabela de atributos para que fique um dado mais limpo. Basta abri a
tabela de atributos, clicar com botão direito na coluna que deseja excluir,
e ir ao campo Delete Field (Figura 35).
Figura 35: Deletando colunas na tabela de atributo.
Em seguida vamos editar essa tabela para que nosso dado interno fique
mais organizado, basta clicar com botão direito no shapefile de
interesse, buscar o campo Edit Feature, em seguida Start Editing
(Figura 36).
Figura 36: Habilitando Edição.
33. P á g i n a | 32
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Com nosso shp habilitado, podemos fazer a edição no nome
corretamente (Ortográfica correta), no nosso exemplo, o shp usado é de
Estacionamento dos Alunos (Figura 37).
Figura 37: Editando a coluna de nome.
Em seguida vamos criar uma coluna e calcular a área do polígono nessa
coluna, para isso temos que parar a edição do shp, vamos então à barra
de edição, clicamos em Editor, em seguida Stop Editing (Figura 38),
vai abrir uma janela te perguntando se quer salvar as edições, você
pode aceitar.
Figura 38: Parando a edição do shapefile.
E por fim o calculo de área, basta ir à primeira janela da tabela de
atributos, clicar com botão esquerdo, procurar o pelo campo Add Field e
selecionar ele, vai abrir uma janela com nome Add Field (Figura 39),
colocamos o nome da nossa coluna (Area_ha), e no campo Type
selecionamos Text (Figura 40), campo Field Properties podemos
colocar 10, que representa a quantidade de números usados.
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Figura 39: Adicionando Colunas á tabela de atributos.
Figura 40: Adicionando Coluna para calculo de área á tabela de atributos.
Com a coluna Area_ha criada, clicamos com botão direito em cima da
mesma, e procuramos por Calculate Geometry, em seguida vamos até o
campo Units e escolhemos Hectares (ha)(Figura 41) , em seguida pode
confirmar as janelas que apareceram.
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Figura 41: Escolhendo a unidade de medida.
Com esses passos realizados, conseguimos observar a área calculada
no campo que pré-determinamos (Figura 42), podemos também fazer o
calculo para todos os polígonos da atividade para que possamos estar
treinado a execução.
Figura 42: Evidenciando o calculo feito da área em hectare.
O próximo passo nosso é caracterizar a legenda do nosso projeto,
vamos usar como exemplo o shapefile de Portaria, vamos com botão
direito em cima do shapefile de interesse e clicamos em Properties, em
seguida Symbology -> Categories -> Value Field. No campo Value
Field temos que saber qual o dado que queremos filtrar e onde ele se
encontra pela coluna, no meu caso ele esta como Name (Figura 43).
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Figura 43: Filtrando a simbologia do shapefile de interesse.
Com todos os shapefiles classificado corretamente, vamos para a fase final do
processamento, executar o layout do mapa final. Temos um acesso no canto
inferior esquerdo com dois quadrados (Data View e Layout View) (Figura 44),
vamos clicar em Layout View para começarmos a montar nosso mapa.
Figura 44: Abas para tratar dados e montar o mapa (Data View e Layout View), respectivamente.
Bom, essa etapa é muito importante, vamos trabalhar na questão visual
do mapa, que se pararmos para pensar é de extrema importância, uma
vez que pensamos que um mapa é nada mais nada menos que um
produto oriundo de campanhas de trabalhos, maioria das vezes de
longos dias de campo, sendo representado e sumarizado em uma forma
de MAPA.
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Logo, vamos ter que ficar atentos para as coisas básicas que requer em
um mapa, como: Legenda, seta norte, escala numérica e em barra,
dados do sistema de coordenadas, fonte de dados (se houver), grade de
coordenadas, titulo, entre outros.
Primeiro passo vai ser escolher se queremos montar nosso mapa no
formato paisagem (Landscape) ou retrato (Portait), isso vai se basear
na sua área, na qual a geometria que mais se encaixe, para isso basta
clicar em File no canto superior, clicamos em Print => Setup (Figura 45),
no exemplo usamos paisagem, após selecionar Landscape, acertamos a
escala conforme o layout no campo Scale Map Elements proportionally
to charges in Page Size (Figura 46), após marcar as opções, demos OK
e na próxima janela Cancel.
Figura 45: Começando a configuração do layout.
Figura 46: Finalizando a configuração do layout enfatizando as opções citadas.
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Para enquadrar o nosso layout, vamos clicar com botão esquerdo do
mouse e vamos conseguir arrastar ele da forma que mais nos agrade.
Nesse passo já é importante começarmos a pensar a disposição de
cada coisa no mapa, então vamos enquadrar deixando espaço para as
características citada anteriormente. (Figura 47).
Figura 47: Enquadrando o layout.
Vamos agora dar ao mapa a grade de coordenadas, clicamos com botão
direito no layout e selecionamos Properties => Grids => New Grid, no
nosso caso vamos selecionar a segunda opção (Figura 48), após
selecionar podemos avançar todas as etapas até a conclusão, vale
ressaltar que essa parte deve ser preenchida conforme seu projeto se
enquadre, por exemplo: Graticule é voltado a mapas de grandezas de
estados ou países, Measured Grid é voltado para no máximo
localização de cidades e Reference Grid é voltado mais para questões
de bairros; Importante ressaltarmos que isso não é regra têm casos e
casos, porém o mais usual são estes.
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Figura 48: Selecionando o tipo de grade de coordenadas do mapa.
Como olhamos na figura 47 nossa escala está muito grande para nossa
área, com isso vamos à barra de escala no superior da tela e colocamos
1:5000 em seguida damos Enter no teclado, nossa área ficara bem
mais interessante para ser representada (Figura 48), ressaltando
também que isso é totalmente livre para decidir baseado de sua
necessidade.
Vamos agora para inseri-la os complementos restantes do mapa, na
barra superior temos a aba Insert, nela consiste diversas ferramentas
essenciais do mapa, como: Titulo (A), Textos avulsos (B), Legenda (C),
Seta Norte (D), Escala em Barra (E) e Escala Numérica (F). (Figura 49)
Primeiramente vamos colocar então o Titulo, clicamos então em Insert
=> Title, abrirá uma janela na qual vamos colocar a nomenclatura de
“LOCALIZAÇÃO UNIBH”, em seguida podemos dar OK.
Agora vamos para Legenda, antes de qualquer coisa vamos acertar os
nomes dos nossos layers ao nosso lado esquerdo, basta darmos um
dois cliques com intervalo de 3 segundos de um do outro, ou vamos a
Symbology => Categories, do shapefile anteriormente já abordado, ele
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deve ficar bem próximo das nomenclaturas reais para que a legenda
fique bem apresentável (Figura 50). Clicamos em Legend, em seguida
podemos avançar até a aba de Legend Wizard, nela tem um campo com
Legend, vamos acrescentar um A, pois estamos fazendo o mapa em na
língua portuguesa, posteriormente podemos avançar e CONCLUIR.
Vamos reparar que a legenda fica um pouco pequena, basta clicar e
arrastar nas arestas para que fique do tamanho mais desejável.
Figura 49: Atributos cabíveis na ferramenta Insert.
Figura 50: Exemplo de nomenclatura do nosso projeto.
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Para anexarmos a seta norte basta ir a Insert => North Arrow, a aba que
vai abrir tem diversas setas, vai de sua própria escolha. (Figura 51)
Figura 51: Tipos de setas disponíveis para uso.
Esse ponto é um pouco delicado, pois devemos atentar para as
configurações da escala em barra, vamos primeiramente abrir ela em
Insert => Escale Bar, selecionamos a escala que mais nos agrade e em
seguida vamos a Properties, desmarcaremos a opção de divisão depois
do zero, colocaremos unidade m em Label e detalhe para o campo de
Division Units, lá podemos escolher diversas unidades para trabalhar,
mais uma vez repito, vai ser relativo ao seu projeto (Figura 52),
podemos aplicar e dar OK para as duas janelas.
Vamos também colocar a escala numérica e também anexar um texto
evidenciando o sistema de coordenadas que usamos bem como o (s)
autor (es) que trabalhou nesse projeto. Bom, vamos também a Insert =>
Scale Text, vamos escolher a segunda opção, em seguida vamos a
Properties e faremos as configurações demarcadas, posteriormente já
podemos aplicar e dar OK para as duas janelas (Figura 53).
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Figura 52: Escolhendo e configurando nossa escala de barra.
Figura 53: Configurando a escala numérica.
Para finalizarmos essa etapa vamos para a criação de texto, basta ir a
Insert => Text, vai criar uma caixa de texto muito pequena na tela,
clicamos com botão esquerdo fora da caixa e em seguida com o mesmo
botão selecionamos a caixa, com o botão direito acessamos as
propriedades da caixa de texto, nela vai abrir uma caixa maior com
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nome Properties, com isso vamos colocar alguns dados usados no
processamento (Figura 54), bem como já citados anteriormente.
Figura 54: Adicionando texto ao nosso mapa.
Podemos também editar a fonte desses textos que criamos, bem como
do Título, basta selecionar a caixa de texto desejado com o botão
esquerdo e posteriormente com o botão direito entramos em Properties
=> Change Symbol.
Feito esses procedimentos vamos puxar a imagem de satélite do banco
de dados do próprio ArcGis para nosso mapa, procuremos na barra
superior centra por Add Data, vamos clicar na setinha preta ao lado dele
e em seguida Add Basemap (Figura 55), vai abrir uma janela com
diversas imagens a disposição nossa, é sugerido que usem todas para
treinar posteriormente a essa atividade para fixação dos dados
aprendidos, vamos selecionar a primeira imagem e clicar em Add
(Figura 56) para darmos prosseguimento a atividade.
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Figura 55: Adicionando Basemap.
Figura 56: Adicionando Basemap a partir das bases existentes.
Quando clicamos em Add por ser um dado muito pesado pode dar leve
travada, basta esperar ela carregar, outra coisa muito interessante é a
questão de que ela vem georreferenciada, isso se da pelo sistema de
coordenadas que usamos quando começamos o projeto, isso jamais era
possível se não tivéssemos feito da forma correta.
Para fecharmos esse mapa vamos salvar nosso projeto no disquete do
canto superior esquerdo como já vimos anteriormente e vamos exportar
nosso mapa, vamos então a File => Export Map (Figura 57), vai abrir
uma pasta dando destinos para salvar o arquivo e também em qual o
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tipo de arquivo, vamos salvar em JPEG, a Resolution para ficar uma
imagem bacana deve ter entre 300 a 400 dpi (Figura 58), com todas
essas alterações feitas podemos salvar nosso mapa em uma pasta
conhecida.
Figura 57: Adicionando Basemap a partir das bases existentes.
Figura 58: Adicionando Basemap a partir das bases existentes.
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Vamos agora até a pasta onde salvamos nosso mapa para podermos
conferir se esta tudo certo, mapa deve ficar similar com o da Figura 59.
Figura 59: Mapa de localização da faculdade UNIBH.
4.2 Mapa Geológico
Nosso mapa geológico vai ser elaborado através de uma base de dados
já conhecida, elaborada pelo Portal da Geologia - CODEMIG
(Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais),
como a apostila foi baseada em um curso previamente dado, vamos
tocar o conteúdo como se tivéssemos os SHP, da mesma forma que foi
abordado, os sites que conseguimos fazer os downloads serão
disponibilizados em um capítulo individualizado ao decorrer da apostila.
Bom, alguns passos que foram feitos para execução do mapa de
localização não serão refeito, apenas citado para que nosso material
não fique maçante e mais objetivo possível.
Primeiramente vamos abrir nosso ArcGis, em seguida dar um sistema
de coordenada ao nossos Layers, vamos abrir a pasta da Aula_2 =>
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Material => SHP => Litologia, podemos adicionar uma arquivo
diretamente de uma pasta para o software, basta selecionarmos o
Arquivo SHP (Figura 60) e arrasta-lo até o centro da tela do software,
façamos o mesmo para o restante das pastas.
Figura 60: Adicionando shapefile diretamente de uma pasta independente.
Outra forma de adicionar dados, mas diretamente do software é através
da ferramenta Add Data, que já conhecemos quando adicionamos uma
imagem de satélite, mas temos uma peculiaridade nesse passo que
devemos revisar, vamos clicar em Add Data na barra superior da tela
(Figura 61), temos uma pasta com um sinal de + destacado na imagem,
ela significa que conseguimos deixar uma pasta que estamos
trabalhando salva em nosso software, isso vai nos poupar muito tempo
de procura de dados, uma vez que temos nossos dados BEM
ORGANIZADOS em uma pasta.
Figura 61: Adicionando uma pasta junto ao software e também adicionando um shp.
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Para começarmos a processar esses dados vamos dar uma
recapitulada no nosso exercício, queremos saber somente a geologia do
bairro Buritis, não queremos saber o que tem ao seu envolto, mas
especificamente o que tem dentro do bairro para estudos preliminares,
vamos então fazer um mapa de pré-campo, mapa geológico regional
para conhecimento prévio.
Com todos os nossos shp abertos no software vamos usar uma
ferramenta muito interessante de corte, para isso vamos a
Geoprocessing => Clip, abrirá uma janela com campos a ser
preenchidos, Input Features colocaremos medidas_pontos e Clip
Features colocaremos Bairro_Buritis, o campo Output Feature Class é
onde vamos salvar nosso shp, no nosso exemplo vai ser
medidas_pontos que são os pontos de foliação, com isso vamos criar
uma pasta denominada de Medidas_Estruturais, e podemos dar OK
(Figura 62), peço que criem pastas individualizadas para os cortes
restantes que forem fazendo.
Figura 62: Realizando o Clip, evidenciando a criação de pasta individualizada pelo ArcGis.
Bom, temos uma lógica para tudo e essa sequência de dados para
executar o Clip não seria diferente, devemos pensar que os dados de
entrada (Input Features) é o dado que queremos recortar e os dados de
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molde (Clip Features) é a área qual queremos os dados adequados ao
seu perímetro, a grosso modo queremos os dados de entrada em um
molde/feição/área específica; A área de um dado de entrada sempre
será maior do que a área que queremos fazer o clip.
Depois de feito o Clip para todos os shp’s podemos excluir os que
usamos para ser cortado, ficando somente os shp’s clipados e o shp
da área do Bairro_Buritis (Figura 63).
Figura 63: Exemplificação dos dados shapefiles cortados.
Aprendemos anteriormente classificar pontos através da simbologia,
vamos usar um pouco desse aprendizado e explorar mais funções em
conjunto da mesma.
Vamos começar tratando os dados do shp de geologia/litologia
clicando com botão direito em cima do shp e com o botão direito
habilitamos a edição em Edit Feature => Start Editing (Figura 64), após
habilitar vamos abrir a tabela de atributos do nosso shp, clique com
botão direito em cima do mesmo novamente e em seguida com botão
direito em Open Attribute Table (Figura 65).
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Figura 64: Exemplificação dos dados shapefiles cortados.
Figura 65: Exemplificação dos dados shapefiles cortados.
Quando abrimos a tabela de atributos nos deparamos com muitos dados
em forma de tabela, comumente os mapas geológicos são classificados
perante seus materiais rochosos e que formação/grupo/supergrupo que
ele se enquadre, habilitando o nosso shp podemos escrever na estrutura
dele caso falte alguma informação específica. No nosso caso vamos até
a coluna de Grupo, rapidamente observamos o quadrado vazio que se
enquadra a rochas intrusivas, isso se da pelo fato dela ter ocorrido
posteriormente aos grupos e formações que a mesma corta, com isso
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para treinamento da ferramenta, vamos preencher o quadrado com um
duplo clique e posteriormente digitar Rocha Intrusiva (Figura 66), em
seguida podemos fazer um passo já conhecido e parar a edição em
Editor => Stop Editing.
Figura 66: Editando a tabela de atributos.
Nosso próximo passo já é conhecido também, vamos à propriedade do
shp e em seguida Symbology => Categories => Unique Values, no
Value Field vamos classificar por Descriçã e em seguida podemos
aplicar e concluir, ficaremos atentos aos detalhes da Figura 67.
Figura 67: Classificação das litologias.
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Façamos a mesma classificação para as estruturas em linhas, porém
vamos classificar através da coluna Tip_estru. Existe um banco de
dados voltado a geologia dentro do próprio software, ao classificar as
estrutura teremos dois tipos, basta darmos um clique duplo em cima da
linha que queremos mudar, vamos para Style References => Geology
24K => OK (Figura 68), logo conseguimos ver o quanto de legenda se
encontra armazenada no software, vamos então classificar as estruturas
corretamente, seguimos alguns padrões para nos facilitar na
classificação nas Figuras 69, 70 e 71.
Figura 68: Adicionando base de legendas de geologia.
Para que não precise estar sempre procurando as legendas nós
podemos salvar as legendas com um nome de preferencia, temos que
selecionar a legenda que desejamos salvar e clicar em Save As, dar a
nomenclatura que desejamos e concluir.
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Figura 69: Padrão de legenda de estruturas lineares, planares e relevo.
Figura 70: Padrão de legenda de dobras e também comportamento de estruturas planares.
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Figura 71: Padrão de legenda de dados convencionais
.
Vamos agora para a classificação quanto aos pontos, que no nosso
caso será somente foliação, mas temos também um ponto muito
importante quanto seu tratamento, temos que primeiramente saber ler o
dado que se tem na tabela, resumidamente devemos saber o que é o
dip e o que é o dip direction (Material de apoio:
https://paginas.fe.up.pt/~geng/ge/trabalhos/GE_DIPS.pdf),
para que conseguimos fazer a rotação correta das medidas.
Ao abrir a tabela de atributos das medidas é notório que nosso azimute
é o Dir_merg e nosso mergulho é o Dir_fol, com isso já podemos
pensar na rotação das medidas, bem como conferir se as mesmas estão
de acordo com a tabela.
Primeiro devemos por a simbologia condizente a de foliação, em
seguida colocar no campo do Angle 0 (zero) (Figura 72), pois como o
sistema azimutal se baseia em quadrantes o 0 (zero) deve-se ter inicio
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para o norte, por isso observamos a medida no software também tender
ao norte.
Figura 72: Colocando a foliação no sistema azimutal.
Ainda em Symbology temos uma opção Advanced, devemos clicar nela
e em seguida Rotation, marcaremos Geographic (Sistema azimutal) e
marcaremos Dir_merg em Rotate point (Figura 73), e podemos dar OK
para as janelas seguintes e observar se os pontos tiveram realmente
mudança, além de conferir com a tabela se os pontos estão
condizentes.
Na mesma propriedade do shp existe um campo com nomenclatura
Labels, vamos clicar nele e no campo Label Field vamos filtrar por
Dir_fol, que representa quantos graus está mergulhando a nossa
foliação, devemos também marcar o quadrado no canto superior
esquerdo da janela denominado de Label Feature...(Figura 74).
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Figura 73: Rotacionando as foliações pelo Advanced.
Figura 74: Rotulando nossas medidas estruturais.
Posteriormente aos passos feitos até então, nosso pseudo mapa deverá
ficar próximo ao da figura 75, vamos reparar que ele já está muito perto
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do final, faltando apenas às drenagens e as curvas de nível para que
passemos para a montagem do layout.
Para adicionar as drenagens vamos usar o mesmo procedimento que
recorte que usamos até agora, então vamos adicionar o shp de
drenagem que se encontra em nosso material de apoio e em seguida
recortar para molde do Bairro_Buritis.
Figura 75: Mapa geológico parcial evidenciando os rótulos das foliações.
Após realizar o recorte vamos abrir a tabela de atributo do shp
Drenagem e habilitar a edição do mesmo. No bairro Buritis nós temos
um córrego muito famoso chamado CERCADINHO, ao abrir nossa
tabela, reparamos que existem outro córrego nomeado de PONTE
QUEIMADA e córregos sem nome que irá nos atrapalhar quando formos
rotular eles no mapa, como fizemos anteriormente, vamos juntar esses
shp’s através da própria tabela de atributos.
Ou seja, ao habilitarmos o shp, vamos abrir a tabela de atributos,
clicamos então nos quadrados em frente cada linha, para realizar mais
facilmente podemos segurar o Ctrl e ir clicando nas linhas desejadas
(Figura 76).
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Figura 76: Selecionando os shapefiles referente ao Córrego Cercadinho.
Com os shp’s selecionados vamos à ferramenta Editor => Merge, pode
dar OK em seguida (Figura 77), depois de feito com Córrego
Cercadinho, vamos fazer também o Córrego Ponte Queimada e
podemos finalizar as edições no Editor => Stop Editing.
Figura 77: Realizando o Merge para os shapefiles do córrego Cercadinho.
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Com a tabela ainda aberta ao clicarmos com botão esquerdo na linha
referente a alguma drenagem, podemos ver que diferentemente de
antes, ela agora esta totalmente unida (Figura 78), isso vai facilitar muito
no próximo passo que vai ser rotular manualmente.
Figura 78: Selecionando o shapefile através da tabela de atributos.
Vamos relembrar um conteúdo que vimos no começo da apostila que é
adicionar ferramentas ao nosso ArcGis, na barra de ferramentas no
superior da tela vamos clicar em Customize => Toolbars => Draw
(Figura 79), vai abrir uma barra de ferramentas, podemos arrastar ela
para a parte superior ou inferior da nossa tela para fixa-la, mas se não
for de interesse podemos deixar solto também.
Figura 79: Adicionando ferramentas a nossa barra de funcionalidades.
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Com o shp do Córrego Cercadinho selecionado na tabela vamos até a
ferramenta Draw e procuramos um quadrado com a letra A, cliquemos
na setinha ao lado, em seguida Splined Text (Figura 80), vamos até o
córrego selecionado e contornamos uma parte em cima ou em baixo do
córrego (Figura 81), temos que pensar que o nome do tal vai se
comportar através da linha que iremos criar.
Figura 80: Identificando a ferramenta de rótulo manualmente.
Figura 81: Disposição do rótulo perante o shapefile do Córrego Cercadinho.
Após fazer o desenho finalizamos com um duplo clique do botão
esquerdo, e inserimos o nome “Córrego Cercadinho” e damos Enter
no teclado mesmo. Com o botão direito em cima da caixa de texto que
criamos vamos á Properties => Change Symbol => Edit Symbol =>
Mask => Halo (Figura 82), em seguida podemos dar OK para todas as
janelas. Façamos o mesmo procedimento para o Córrego Ponte
Queimado.
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Figura 82: Colocando mascara no rótulo desejado.
E para finalizar os processamentos do mapa vamos gerar as curvas de
nível através de Imagem SRTM, que no nosso caso foram tiradas do
Alaska Vertex, site qual vou disponibilizar no próximo capitulo.
Bom, como fizemos anteriormente nosso exercício contem uma imagem
SRTM no material de apoio na pasta da Aula_1, ao abrir nos deparamos
com muitas imagens, peço que arrastem a primeira imagem da pasta
para dentro do software, igual que fizemos com os shp’s e pode dar Yes
na janela que abrira pedindo autorização para abri-la.
Logo quando abrimos já percebemos que a imagem esta
georreferenciada também, isso é o ponto mais fundamental desse
arquivo, podemos fazer muitos tratamentos através dessa imagem,
como: (Extrair declividade, drenagem, modelo digital de elevação, curva
de nível entre outros).
Nosso exercício vai se basear somente em extrair curvas de nível, com
isso vamos começar a trabalhar nossa imagem SRTM, quando damos
um zoom out percebemos o tamanho da imagem, imagem qual não teria
sentido algum usarmos ela inteira, sendo que nosso alvo é muito
pequeno, como fizemos com os shp’s, iremos fazer com nossa imagem
SRTM que também podemos chama-la de Raster.
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Vamos então cortar nosso Raster via nosso shapefile Bairro_Buritis,
primeiramente desmarquemos todos os shapefiles exceto Bairro_Buritis
(Figura 83).
Figura 83: Deixando o shp Bairro_Buritis em evidencia sob o Raster.
Ao evidenciar nossa área de interesse perante o Raster vamos ate a
caixinha vermelha vista anteriormente denominada Arctoolbox,
posteriormente devemos procurar por Data Management Tools =>
Raster => Raster Processing => Clip (Figura 84), em seguida Input
Raster colocamos nossa imagem SRTM e Output Extent colocamos
nossa área de interesse Bairro_Buritis. Dois detalhes muito importantes
é de não se esquecer de salvar em uma pasta de conhecimento e
também que os dois dados devem estar no mesmo sistema de
coordenadas.
Figura 84: Cortando nosso Raster a partir do shapefile Bairro_Buritis.
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Depois de realizado esse passo, podemos excluir o Raster maior,
ficando igual a Figura 85, e partiremos então para extração de curvas de
nível.
Figura 85: Raster cortado para o shp Bairro_Buritis.
No mesmo Arctoobox vamos clicar em 3D Analyst Tools => Raster
Surface => Contour (Figura 86).
Figura 86: Localizando a ferramenta de extração de curvas de nível.
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Nosso SRTM tem uma resolução de 12,5m, para ficar mais perto real
vamos adotar um intervalo de 10 em 10m, devemos colocar nosso
Raster em Input e salvaremos nosso shp de curvas de nível em uma
pasta conhecida, em seguida damos OK (Figura 87).
Figura 87: Atributos para realizar a extração das curvas de nível.
Com isso finalizamos os processamentos de dados e com isso vamos
para a etapa visual do nosso mapa, mudemos então nosso formato do
mapa de retrato para paisagem como anteriormente já feito File => Print
=> Setup => Landscape, e mudemos para Layout View.
Nossos passos agora já são conhecidos, então vamos ajustar nosso
layer da forma que mais nos convém e já vamos criar nossa grade de
coordenadas, colocar título: MAPA GEOLÓGICO, seta norte, escala
numérica, escala em barra e a caixa de texto com informações
adicionais (Fonte: CODEMIG,2019), deve ficar parecido com o mapa da
Figura 88.
Com tudo feito, vamos finalizar explorando a legenda do nosso mapa,
mas antes vamos relembrar a coluna estratigráfica do Quadrilátero
Ferrífero (Figura 89), é essencial sabermos como ela se comporta
perante nossa área, pois vamos ter que posicionar suas formações
geológicas conforme a coluna se dispõe.
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Figura 88: Disposição das características do mapa geológico parcial.
Figura 89: Coluna estratigráfica do Quadrilátero Ferrífero modificada pela CPRM.
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Antes de começar a executar a legenda vamos abrir a tabela de
atributos do shp de geologia para marcarmos a mão mesmo a coluna
estratigráfica local e vai perceber que todas as litologias exceto as
rochas intrusivas, pertencem ao SEPERGRUPO MINAS.
Com isso vamos adicionar a legenda (Lembrando que antes de
adicionar a legenda devemos organizar os nomes corretamente de
todos os shapefiles) em Inset => Legend; Iremos separar nossa
legenda em três partes (Convenções cartográficas, convenções
geológicas e as litologias), para que isso seja possível após gerar a
legenda, iremos desmembrar clicando com botão direito nela e com
botão esquerdo Convert to Graphics => Ungroup/Group (Figura 90),
sendo que desmembrar e agrupamos respectivamente, essa ferramenta
é incrível, pois conseguimos gerar legendas conforme nos agrade.
Vamos então agrupar nossas litologias conforme a coluna estratigráfica,
bem como nossas convenções ditas anteriormente (Figura 91).
Figura 90: Desmembrando e agrupando legendas e caixas de texto.
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Figura 91: Legenda criada através da coluna estratigráfica.
Agora uma parte mais estética, na mesma ferramenta Draw, ao lado da
letra A tem um quadrado, vamos clicar nele e fazer um contorno em
cima da parte tracejada do nosso mapa, com botão direito e em seguida
o esquerdo entremos nas propriedades => Fill Colors => No Color =
Outline Color: Cor Preto => Outline Widht: 2 => Aplicar => OK (Figura
92), podemos usar esse macete para fazer caixas de molduras para
legenda, escala, caixa de textos e etc.
Depois de feita a legenda, podemos finalizar nosso mapa salvando o
projeto e exportando o mapa como já fizemos em File => Export Map,
nosso produto final deve ficar parecido com o da Figura 93.
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Figura 92: Colocando moldura no nosso mapa.
Figura 93: Mapa geológico do Bairro Buritis finalizado.
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5.Modelo Digital de Elevação (MDE)
Vamos aprender agora a gerar modelos digitais de elevação através das
curvas de nível que geramos anteriormente, vale ressaltar que esse tipo
de dado pode nos ajudar muito tanto no pós-campo como no pré-campo,
nos permite observar o relevo de forma tridimensional, servindo de
auxílio para diversas interpretações. Para quem tenha mais curiosidade
em entender o sistema de interpolação que o software faz para gerar
esse modelo, bem com suas complexidades, acesse esse material muito
completo do INPE
(http://www.dpi.inpe.br/spring/teoria/mnt/mnt.htm).
Então iremos abrir o ArcGis e colocar o sistema de coordenadas como
já estamos bem familiarizados, em seguida vamos arrastar as curvas de
nível para dentro do software ou abrir diretamente do mesmo, vai da
facilidade de cada um.
Podemos chegar a nossas ferramentas de dois jeitos, maualmente
procurando pelo ArcToolbox => 3D Analyst Tools => Data Management
=> TIN => Create TIN, ou se lembrarmos do nome da ferramenta
procuramos no Search digitando Create TIN(Figura 94).
Figura 94: Localizando a ferramenta Create TIN.
Podemos abrir com duplo clique a ferramenta, vai abrir uma janela com
campo Output TIN (Salvamos em uma pasta conhecida) =>
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Coordinate System (WGS 84, zona 23S) => Input Feature (Curvas de
nível e Bairro Buritis) => Height Field (Campo onde temos nossa
cota, no nosso exercicio está como CONTOUR/ <none>) => ST Type
(Soft line/Soft Clip) => OK, façamos conferencia dos campos
preenchidos conforme a Figura 95.
Figura 95: Configurações para execução do modelo digital de elevação.
Podemos perceber que ao concluir nosso modelo digital de elevação,
sobram as curvas de nível que acaba poluindo nosso dado (Figura 96),
vamos então desmarcar ela no nosso Layer e em seguida abrir as
propiedades do shapefile => Symbology => Desmarque Edge Types =>
Aplicar => OK (Figura 97).
Figura 97: Retirando as curvas de nível do modelo digital de elevação.
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Figura 96: Curvas de nível do modelo digital de elevação.
Em Symbology vamos ao campo de Classification e mudamos as
classes para 10, para que nossa classificação fique mais limpa, em
seguida podemos Aplicar => OK, podemos também mudar nossa rampa
de cor no campo Color Ramp e escolhendo quais nos agrade (Figura
98).
Figura 98: Configuração a rampa de cor do MDE.
Podemos agora finalizar nosso mapa indo ao Layout View no canto
inferior esquerdo como já havíamos feito e coloquemos também todos
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os atributos do mapa, no layer do modelo digital temos “Elevation”, com
toque duplo alteramos o nome para “Elevação (m)” (Figura 99), pois
será ela que vai ir para nossa legenda final, podemos então gerar a
legenda para finalizar nosso layout.
Figura 99: Organização da legenda do modelo digital de terreno.
Podemos com isso finalizar nosso mapa adicionando a legenda das
elevações caracterizada por cores, bem como a caixa de texto
evidenciando nossa fonte que concedeu fazer o download da imagem
SRTM (Alaska Vertex). Vamos salvar e exportar nosso mapa, ele deve
ficar o mais próximo possível com o mapa da Figura 100.
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Figura 100: Mapa de modelo digital de elevação do Bairro Buritis.
6.Georreferenciamento
Georreferenciamento é uma ferramenta que facilita muito nossa vida em
diversas situações, principalmente quando temos que extrair shp de
geologia de um mapa que não tenha arquivos GIS disponíveis para
download, vamos fazer o exercício de treinamento usando um dos
mapas que fizemos (Geológico ou Localização).
Vamos então abrir o ArcGIS em seguida o procedimento padrão de
colocar um sistema de coordenadas (nosso caso WGS84, zona 23S),
devemos então jogar mapa (Usei o de localização) para dentro do
software e confirmar a janela que abrira, pois ela quer comunicar que a
imagens que estamos mandando para dentro do software não existe um
sistema de coordenada conhecida.
Primeiramente vamos para a teoria, um georreferenciamento deve se ter
no mínimo 3 pontos, se pararmos pra pensar isso é um polígono e
quanto mais pontos referenciamos, mais nosso nadado fica preciso.
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Vamos então começar o georreferenciamento adicionando a ferramenta
conforme já aprendemos em Customize => Toolbars =>
Georreferencing, podemos fazer o mesmo esquema de fixar a
ferramenta em nossa barra principal. Tenho um macete pessoal que
ajuda muito quando formos jogar as coordenadas, vamos abrir nosso
mapa e decidir os pontos que iremos georreferenciar, isso consiste em
anotarmos cada ponto para que tenhamos confusão, outra parte
interessante a ressaltar é que nossos pontos devem ser
georreferenciado em uma sequencia horaria ou anti-horária, o
importante é que tenhamos uma sequencia (Figura 101).
Figura 101: Escolhendo os pontos para executar o georreferenciamento.
Após anotarmos os pontos (costumo usar o txt ou word) vamos voltar
para o software, na ferramenta de georreferenciamento e procuramos
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por Add Control Points (Figura 102), clicamos na ferramenta e vamos
no nosso primeiro ponto que se localiza na interseção das linhas em X e
Y, vamos dar um zoom para que fique bem preciso e clicamos com o
botão esquerdo exatamente a interseção e em seguida com botão
esquerdo vamos clicar em Input X and Y (Figura 103), vai nos abrir uma
janela para possamos colocar as coordenadas anotadas anteriormente,
vamos então preencher conforme anotamos (Figura 104).
Figura 102: Selecionando a ferramenta de pontos para começar o georreferenciamento.
Figura 103: Localizando a ferramenta de importação das coordenadas de interesse.
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Figura 104: Adicionando as coordenadas do nosso primeiro ponto.
Quando damos OK pode ser que a imagem suma, não precise ficar
preocupado que isso é muito normal de acontecer, vamos com o botão
direito no Layer da imagem e clicamos em Zoom to Layer, caso a
imagem não volte temos que refazer o passo, pois teve problema no
percurso, um erro muito comum é confundir X e Y, além de colocar 6
números para as coordenadas Y, lembrando que X são 6 e Y são 7.
Um detalhe bem legal para que tenhamos certeza que estamos no
caminho certo é quando passamos o mouse por cima do mapa, o
software mostra as coordenadas no canto inferior direito (Figura 105),
conforme vamos adicionando os pontos a precisão das coordenadas
aumentam, vamos então fazer para o restante dos pontos.
Figura 105: Coordenadas parciais após georreferenciar o primeiro ponto.
Após executado todos os pontos, vamos analisar então a acuracidade
dos dados georreferenciados até então naquela mesma ferramenta,
procuremos uma tabelinha “View Link Table”, clicamos sob ela e
podemos observar o erro dos nossos dados no campo Total RMS Error
(Nosso exercício teve um erro de 0.04), um erro entre 7 a 10 é
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tecnicamente aceitável, porém o ideal é ter o menor erro possível; Além
de conter uma tabelinha dos pontos cadastrados (Figura 106).
Figura 106: Observando os pontos georreferenciados bem como o seu erro.
Iremos agora salvar nossa imagem georreferenciada clicando em
Georreferencing => Rectify, em seguida vamos salvar nossa imagem em
uma pasta conhecida, clicamos uma vez somente na pasta e
adicionamos, o nome do arquivo vem em seguida no campo Name, bem
como o formato do arquivo que é TIFF (Figura 107).
Figura 107: Salvando nosso arquivo georreferenciado.
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Para finalizar vamos excluir a imagem que ficou em nosso software e
vamos até a pasta onde salvamos a imagem georreferenciada, ao abrir
a pasta nos deparamos em quatro arquivos, vamos arrastar para dentro
do software somente o que corresponde a Imagem TIFF, especificado
no canto inferior esquerdo da pasta (Figura 108).
Figura 108: Adicionando a imagem georreferenciada por nós ao ArcGIS.
Após adicionar a imagem podemos observar as coordenadas no canto
inferior direito da tela ao passearmos com o mouse por todo o mapa, até
mesmo levando o cursor até os pontos conhecidos e conferindo se
realmente a acuracidade é boa.
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7.Sites para downloads de bases
7.1 Downloads de shapefiles
Temos diversos lugares para baixar shp de qualidade e de forma
gratuita, vai depender de qual o seu intuito final, o que esta procurando,
seguimos alguns exemplos:
7.1.1 Em demandas de GEOLOGIA:
CPRM (Serviço Geológico do Brasil): http://geosgb.cprm.gov.br/ *o
Geosgb substituiu o antigo GEOBANK
CODEMIG (Companhia de Desenvolvimento Econômico de
Minas Gerais): http://www.portalgeologia.com.br/index. php/mapa/
7.1.2 Em demandas de HIDROGEOLOGIA:
ANA (Agencia Nacional de Águas):
https://metadados.ana.gov.br/geonetwork/srv/pt/main.home
IGAM (Instituto Mineiro de Gestão das Águas):
http://www.igam.mg.gov.br/geoprocessamento/downloads/1246
7.1.3 Em demandas de CARTOGRAFIA:
EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária):
https://www.cnpm.embrapa.br/projetos/relevobr/download/
FOREST GIS: http://forest-gis.com/download-de-shapefiles/
INDE (Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais):
https://www.inde.gov.br/AreaDownload
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística):
https://mapas.ibge.gov.br/bases-e-referenciais/bases-cartograficas/malhas-digitais
IDE-SISTEMAS: http://idesisema.meioambiente.mg.gov.br/
INSTITUTO PRÍSTINO:
https://www.institutopristino.org.br/atlas/municipios-de-minas-
gerais/baixe-os-arquivos-shp-e-kml/
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Autor: Leonardo Vigário Moreira de Castro / E-mail: leonardovigario@hotmail.com
BANCO DE DADOS GEOGRÁFICOS DO EXÉRCITO:
https://bdgex.eb.mil.br/mediador/
7.2 Downloads de imagens SRTM
A qualidade de nossas imagens SRTM diz muito sobre o resultado final
de muitos de nossos trabalhos executados, temos dois sites conhecidos
e de confiança para fazermos downloads de raster, seguimos a
sequencia de qualidade das imagens perante sua resolução, para
acesso das imagens devemos nos cadastrar em ambos os sites.
ALASKA VERTEX/ALOS PALSAR: Resolução espacial de até 12,5
metros; https://search.asf.alaska.edu/#/?flightDirs=
USGS (Serviço Geológico dos Estados Unidos): Resolução espacial
de a partir de 30m; https://lta.cr.usgs.gov/SRTM1Arc
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Geoprocessamento Básico Aplicado a Geologia
Autor: Leonardo Vigário Moreira de Castro / E-mail: leonardovigario@hotmail.com
8.Referencias Bibliográficas
https://mapas.ibge.gov.br/bases-e-referenciais/bases-cartograficas/malhas-digitais
https://www.inde.gov.br/AreaDownload
https://search.asf.alaska.edu/#/?flightDirs=
http://www.clickgeo.com.br/
http://geosgb.cprm.gov.br/
http://www.portalgeologia.com.br/index. php/mapa/
Google Earth Pro
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Guia Geológico de Campo (Livro)