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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE COMPUTAÇÃO
Sistema de Gestão de Agendamentos e Prontuário - SIGAP
Plano de Projeto de Software
Anderson Nunes, Marcos Felipe, Rafael Rabelo, Samila Ruane,
Sílvio Passos
Departamento de Computação/UFS
São Cristóvão – Sergipe
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE COMPUTAÇÃO
Anderson Nunes, Marcos Felipe, Rafael Rabelo, Samila Ruane,
Sílvio Passos
Sistema de Gestão de Agendamentos e Prontuário - SIGAP
Plano de Projeto de Software submetido a matéria de
Gestão de Projeto requisito parcial para a obtenção da
nota final
Professor(a): Dr. Rogério Patrício Chagas do Nasci-
mento
São Cristóvão – Sergipe
2017
Lista de ilustrações
Figura 1 – Diagrama de Casos de Uso SIGAP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Figura 2 – Diagrama de Classes - Manter Atendimento . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Figura 3 – Diagrama de Classes - Manter Colaborador . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Figura 4 – Diagrama de Classes - Manter Agendamento . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Figura 5 – Diagrama de Classes - Manter Paciente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Figura 6 – Diagrama de Classes - Gerar Relatórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Figura 7 – Diagrama de Gantt . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Figura 8 – Diagrama de Gantt - Codificação em Sprints . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Lista de tabelas
Tabela 1 – Tipo de Interface do produto e respectivo multiplicador . . . . . . . . . . . 14
Tabela 2 – Estimativas dos dias de trabalho em cada etapa do projeto . . . . . . . . . . 15
Tabela 3 – Tabela de Riscos do SIGAP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Tabela 4 – Risco 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Tabela 5 – Risco 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Tabela 6 – Risco 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Tabela 7 – Risco 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Tabela 8 – Risco 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Tabela 9 – Risco 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Tabela 10 – Risco 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Tabela 11 – Risco 8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Tabela 12 – Risco 9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Tabela 13 – Risco 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Tabela 14 – Risco 11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Tabela 15 – Risco 12 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Tabela 16 – Risco 13 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Tabela 17 – Risco 14 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Tabela 18 – Risco 15 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Tabela 19 – Tempo Estimado em Cada Tarefa Macro do Projeto . . . . . . . . . . . . . 23
Tabela 20 – Organização da Equipe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Lista de abreviaturas e siglas
UDOPE Unidade de Diagnóstico Oral e Odontologia para Pacientes Especiais
HU Hospital Universitário
UFS Universidade Federal de Sergipe
SIGAP Sistema de Gestão de Agendamentos e Prontuários
SGBD Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados
PMBOK Project Management Body of Knowledge
Sumário
1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.1 Escopo do Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2 Funções principais do produto de software . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.3 Requisitos comportamentais ou de performance . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.4 Gestão e Restrições Técnicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2 Estimação do Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.1 Técnicas de estimação e resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.1.1 Técnicas de estimação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.1.2 Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.2 Recursos do projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.2.1 Recursos humanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.2.2 Recursos de Software . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.2.3 Recursos de Hardware . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.2.4 Recursos Bibliográficos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3 Gestão de Riscos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.1 Riscos do Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.2 Redução e Contingência de Riscos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
4 Planejamento Temporal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
4.1 Conjunto de Tarefas do Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
4.2 Diagrama de Gantt . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
5 Organização da equipe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
5.1 Estrutura da Equipe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
5.2 Mecanismos de comunicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
5.3 Uso do Edu-Blog como ferramenta de apoio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
6 Precauções tomadas para assegurar e controlar a qualidade do produto de soft-
ware . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
6
1Introdução
1.1 Escopo do Projeto
Devido a dificuldade de gerenciar os agendamentos e prontuários da Unidade de Diag-
nóstico Oral e Odontologia para Pacientes Especiais (UDOPE), na qual hoje esta atividade é
realizada de forma manual e em papel, foi decidido criar um sistema que auxiliasse este processo.
O SIGAP, Sistema de Gestão de Agendamentos e Prontuários, é responsável pela manu-
tenção dos agendamentos e prontuários da UDOPE, que está situado no setor de Odontologia do
Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe. O sistema proposto permite cadastrar,
editar e consultar pacientes, profissionais e usuários, registrar a anamnese (uma entrevista reali-
zada com o paciente pelo profissional da saúde e se caracteriza como ponto inicial no diagnostico
daquele paciente), o exame clínico e as evoluções do paciente, além de possibilitar a geração de
relatórios.
As entradas do software são principalmente os dados pessoais do paciente, dados dos
colaboradores, dados dos atendimentos e dados do agendamento de consultas e eventos.
1.2 Funções principais do produto de software
As principais funções do sistema são apresentadas na Figura 1, a qual se trata de um
diagrama de casos de uso que contém os 5 requisitos principais do sistema proposto.
Capítulo 1. Introdução 7
Figura 1 – Diagrama de Casos de Uso SIGAP
Fonte: Próprios autores
O requisito Manutenção do Atendimento, cujo diagrama de classes é apresentado na
Figura 2, tem como objetivo gerenciar as variáveis envolvidas no atendimento de um paciente
como cadastro da anamnese, cadastro do exame clínico, geração de receitas, atestados e plano de
tratamento e cadastro da evolução do paciente. Esta seção é restrita aos profissionais da saúde e
tratam-se de dados sigilosos os quais devem ser criptografados antes de serem salvos.
Capítulo 1. Introdução 8
Figura 2 – Diagrama de Classes - Manter Atendimento
Fonte: Próprios autores
O requisito Manutenção do Colaborador, cujo diagrama de classes está apresentado
na Figura 3, é responsável pelo cadastro, edição e consulta de colaboradores, além de gerenciar
uma lista de presença.
Capítulo 1. Introdução 9
Figura 3 – Diagrama de Classes - Manter Colaborador
Fonte: Próprios autores
O requisito Manter Agendamento, cujo diagrama de classes é apresentado na Figura
4 tem como objetivo gerenciar as consultas e eventos do setor, de forma que seja possível
cadastrar e visualizar consultas e eventos e pesquisa-los por data, além de atualizar seu status.
Este requisito também trata dos horários dos dentistas e gerencia uma escala com os seus dias e
horários de atendimento.
Capítulo 1. Introdução 10
Figura 4 – Diagrama de Classes - Manter Agendamento
Fonte: Próprios autores
O requisito Manter Paciente, cujo diagrama de classes é apresentado na Figura 5 tem
como objetivo cadastrar, editar e consultar os pacientes que chegam a unidade, esse requisito
também trata da classificação dos pacientes entre pacientes Udope, os quais são efetivamente
pacientes da unidade e pacientes que ainda irão passar por uma pré triagem.
Figura 5 – Diagrama de Classes - Manter Paciente
Fonte: Próprios autores
O requisito Gerar relatório, cujo diagrama está apresentado na Figura 6, tem como
objetivo a partir de uma data de inicio, uma data de fim e um parâmetro que pode ser, consultas ou
uso dos procedimentos, retornar os dados referente àquele parâmetro, ou seja, quantas consultas
Capítulo 1. Introdução 11
foram realizadas ou canceladas nesse período e em quantas o paciente não compareceu, ou
quantas vezes determinado procedimento foi utilizado durante este período.
Figura 6 – Diagrama de Classes - Gerar Relatórios
Fonte: Próprios autores
1.3 Requisitos comportamentais ou de performance
Também conhecidos como requisitos não-funcionais, os requisitos apresentados abaixo
tratam-se daqueles que também são necessários para que as funcionalidades do sistema sejam
alcançadas de forma que apresente requisitos de qualidade como usabilidade, confiabilidade,
desempenho e segurança, além de definir quais são os requisitos de implantação e requisitos de
Hardware e Software.
• Usabilidade
– Interface com o Usuários: A interface com o usuário deve apresentar ícones intuitivos,
no qual o usuário possa associar cada opção a função que esta é responsável com
facilidade.
• Confiabilidade
– Consistências dos dados: Os dados não podem, em hipótese nenhuma, serem corrom-
pidos ou excluídos por falha do sistema.
• Desempenho
– Inicialização do Sistema: O Sistema deve demorar menos de um 30 segundos para
iniciar em pelo menos 90% dos casos.
• Segurança
– Sigilo das Informações do Atendimento: As informações sobre determinado pa-
ciente geradas pelo Dentista em um atendimento não podem ser visualizadas por
profissionais que não fazem parte da ala médica.
Capítulo 1. Introdução 12
– Controle de Acesso: Cada usuário terá permissões de acesso específica mediante seu
papel no setor.
• Implantação
– Compatibilidade com outros sistemas: O sistema deve ser compatível com os outros
sistemas que já estão em uso no HU.
• Hardware e Software
– Linguagem de Desenvolvimento: A linguagem a ser utilizada no desenvolvimento do
software é o Java.
– Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados: O SGBD utilizado no desenvolvi-
mento das Tabelas da aplicação será o PostgreSQL.
1.4 Gestão e Restrições Técnicas
As restrições técnicas associadas ao desenvolvimento do projeto são:
• A linguagem de programação utilizada é Java 1.
• O SGBD utilizado no desenvolvimento das Tabelas da aplicação será o PostgreSQL 2.
• O protótipo de telas deve ser construído no Belsamiq 3.
• As atividades do desenvolvimento do projeto devem ser gerenciadas pelo TRELLO 4.
• A metodologia para gestão de projeto de software utilizada deve ser o método ágil
SCRUM5.
1 Disponível em: https://www.oracle.com/br/java/index.html
2 Disponível em: https://www.postgresql.org/
3 Disponível em: https://balsamiq.com/
4 Disponível em: https://trello.com/
5 Mais informações em: https://goo.gl/3A2HA6
13
2Estimação do Projeto
As estimativas que serviram de base ao desenvolvimento do projeto foram calculadas de
acordo com as métricas de Lorenz e Kidd (LORENZ M.; KIDD, 1994). Essas métricas foram
escolhidas por se adequarem bem ao desenvolvimento de softwares construídos de acordo com o
paradigma da orientação a objetos, como é o caso deste software.
2.1 Técnicas de estimação e resultados
2.1.1 Técnicas de estimação
Para usar as métricas de Lorenz e Kidd (LORENZ M.; KIDD, 1994) é preciso seguir as
seguintes etapas:
1. Definir o número de classes chave;
2. Encontrar o número de classes de suporte, que para isso temos que classificar o tipo de
Interface do Produto e desenvolver um Multiplicador para as Classes de Suporte;
3. Multiplicar a quantidade de classes-chave pelo Multiplicador para obter uma estimativa do
número de classes de suporte;
4. Logo após, calcula-se a quantidade total de Classes, somando o nº de Classes-Chave com
o nº de Classes de Suporte;
5. Multiplicar a quantidade total de Classes (classes-chave + classes de suporte) pelo “número
médio de unidades de trabalho (dias-pessoa) por classe”( Lorenz & Kidd sugerem entre 15
e 20 dias-pessoa por classe) Escolher um número entre 15-20 dias-pessoa e justificar a
escolha.
Capítulo 2. Estimação do Projeto 14
6. Determinar a quantidade de esforço estimada;
7. Calcular o tempo previsto para a elaboração do projeto.
A Tabela 1 mostra os fatores de multiplicação para encontrar a quantidade de classes de suporte:
Tabela 1 – Tipo de Interface do produto e respectivo multiplicador
Interface Multiplicador
Não Gráfica 2
Baseada em Texto 2,25
GUI 2,5
GUI Complexa 3
2.1.2 Resultados
Aplicando as métricas de Lorenz e Kidd (LORENZ M.; KIDD, 1994), obtivemos:
1. O número de classes chave: 6.
2. Pela natureza do projeto, as classes possuem como fator multiplicador: 2,5.
3. O número de classes de suporte é: 15. Classes chave * Fator multiplicador => 6 x 2,5 = 15
4. O total de classes projetadas para o sistema é: 21. Total de classes = Classes chave +
Classes de suporte => 6+15 = 21
5. Como os profissionais não estão familiarizados com a linguagem em que o software será
desenvolvido e é o primeiro projeto dessa natureza na empresa, o “número médio de
unidades de trabalho (dias-pessoa) por classe” será de 20 dias-pessoa por classe.
6. A quantidade de esforço estimada é: 420 dias de trabalho. Quantidade de esforço = Total
de classes * unidades de trabalho => 21 * 20 = 420
7. Como a equipe para a execução desse projeto é composta por 3 pessoas, a distribuição de
dias de trabalho por pessoa é a seguinte: 140 dias de trabalho por pessoa. Total de dias de
trabalho/Quantidade de pessoas = Dias de trabalho por pessoal 420/3 = 140
Aplicando-se a distribuição dos dias de trabalho aos percentuais de cada fase obtém-se a
Tabela 2
Capítulo 2. Estimação do Projeto 15
Tabela 2 – Estimativas dos dias de trabalho em cada etapa do projeto
Etapa Modelo (%) Projeto (%) Cálculo
Dias de
Trabalho
Planejamento 2-3 3 140*3 4
Requisito-
Análise-Desenho
37-38 37 140*37 52
Codificação 20 20 140*20 28
Testes 40 40 140*40 56
Resultado 140
2.2 Recursos do projeto
2.2.1 Recursos humanos
A equipe deste projeto é composta por Anselmo Rodrigues, Samila Ruane e Sílvio Passos.
Todos são graduandos no Bacharelado em Sistemas de Informação da Universidade Federal de
Sergipe(UFS).
2.2.2 Recursos de Software
Os softwares a serem utilizados neste projeto são:
1. Eclipse: IDE utilizada na codificação do software.
2. Google Chrome: navegador utilizado para testar as funcionalidades do software.
3. Mozilla Firefox: navegador utilizado para testar as funcionalidades do software.
2.2.3 Recursos de Hardware
Os dispositvos de hardware a serem utilizados neste projeto são:
1. Notebooks: utilizados para a codificação e testes.
2.2.4 Recursos Bibliográficos
As referências bibliográficas utilizadas no projeto são:
1. PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software, 6ª edição, São Paulo, McGraw-Hill, 2006
2. LORENZ, M.; KIDD, J. Object-oriented software metrics: a practical guide.Prentice-Hall,
Inc., Upper Saddle River, NJ, USA, 1994.
16
3Gestão de Riscos
A gestão de risco é um meio de identificar e medir riscos de forma organizada. Com
essa gestão é possível selecionar e gerenciar opções para lidar com esses riscos quando eles de
fato acontecerem. Antigamente, os gerentes de projetos não possuíam técnicas e tecnologias
suficientes para quantificar os riscos, reagir aos riscos, desenvolver planos de contingências
e manter registros de lições aprendidas. Basicamente, o conhecimento para lidar com riscos
vinha de gestores mais experientes(sênior), que tinham mais conhecimento para sair das várias
situações adversas. Atualmente, os gerentes sênior estão estimulando e dando condições para que
os próprios gerentes do projetos tomem decisões relacionadas a gestão de riscos (KERZNER,
2016).
Este capítulo apresenta a descrição dos riscos pressupostos para o projeto e os planos de
redução e contingência desses.
3.1 Riscos do Projeto
A gestão de risco nos incentiva a olhar para o futuro, prever o que pode dar errado e,
então, desenvolver estratégias de contingência para diminuir os prejuízos (KERZNER, 2016).
Com vista a isso, foram definidos possíveis riscos ao desenvolvimento do SIGAP. Esses riscos
são apresentados na Tabela 3.
Capítulo 3. Gestão de Riscos 17
Tabela 3 – Tabela de Riscos do SIGAP
Risco Descrição Impacto Probabilidade
001 Perder informações do banco de dados Catastrófico 5%
002 O time não recebeu o treinamento necessário Crítico 70%
003 O cliente não possui ideia clara dos requisitos Crítico 60%
004 A tecnologia adotada é nova para a equipe Crítico 30%
005
A equipe que trabalha no projeto não continua
depois da entrega do produto
Moderado 90%
006 Não trabalhou com o cliente antes Moderado 85%
007
Os prazos estabelecidos são demasiadamente
apertados
Moderado 80%
008
A equipe só está disponível em tempo parcial
para o projeto
Moderado 80%
009
O software precisa se integrar a outras
ferramentas
Moderado 60%
010
O cliente não possuía sofisticação técnica em
termos de software
Moderado 45%
011 A equipe trabalhando no projeto é reduzida Moderado 40%
012 A equipe tem alta rotatividade Moderado 30%
013 O cliente não participou das revisões do projeto Moderado 20%
014 Primeiro trabalho nesta área de negócio Marginal 50%
015 Falha em Equipamentos Marginal 30%
3.2 Redução e Contingência de Riscos
Para uma antecipação aos riscos, foram elencados planos para redução e contingência.
Assim é possível evitar ao máximo os problemas e caso sejam inevitáveis, já esteja traçado um
plano de ação para contorna-lo o mais breve possível, evitando a perda de recursos. Esses planos
estão elencados nas Tabelas que seguem.
Tabela 4 – Risco 1
Risco: Perder informações do banco de dados
Código: 001 Probabilidade: 5% Impacto: Catastrófico
Descrição: Perder as tabelas do banco de dados da aplicação
Estratégia de Redução: Fazer backups frequentes com um intervalo pre determinado em outro
banco de dados espelhado ao original, de forma que a perda seja mínima ou nenhuma.
Plano de Contingência: Restaurar o backup do banco de dados espelho para o banco de
dados de produção.
Pessoa Responsável: Samila Ruane
Status: Simulação Completa
Capítulo 3. Gestão de Riscos 18
Tabela 5 – Risco 2
Risco: O time não recebeu o treinamento necessário
Código: 002 Probabilidade: 70% Impacto: Crítico
Descrição: O treinamento do time para realizar o projeto é inexistente ou insuficiente, ou seja
o time não conhece, ou conhece pouco, as ferramentas utilizadas no desenvolvimento,
casos assim induz o tempo de produção a aumentar e gera atrasos para o projeto.
Estratégia de Redução:
a. Promover treinamento a equipe antes do início do projeto;
b. Contratar pessoas que conheçam boa parte das ferramentas utilizadas antes do inicio do
projeto.
Plano de Contingência:
a. Distribuir cartilhas, manuais e vídeos que deem um entendimento emergencial melhor do
problema.
b. Convidar um consultor, especialista no assunto para dar noções básicas e acompanhar o
desenvolvimento do projeto para sanar possíveis dúvidas.
Pessoa Responsável: Samila Ruane
Status: Simulação incompleta
Tabela 6 – Risco 3
Risco: 3 O cliente não possui ideia clara dos requisitos
Código: 003 Probabilidade: 60% Impacto: Crítico
Descrição: O cliente está indeciso sobre as funcionalidades desejadas no software, não tem
ideia do que deseja que o software possua ou não sabe explicar o problema de forma clara.
Estratégia de Redução: Entender sobre o negocio do cliente antes do inicio da fase de
levantamento de requisitos
Plano de Contingência:
a. Acompanhar como funciona o dia a dia no ambiente do negócio
b. Aplicar técnicas de levantamento de requisitos como questionários,workshops,
brainstorming, entre outras técnicas conhecidas e que sejam adequadas àquele ambiente
Pessoa Responsável: Samila Ruane
Status: Simulação Completa
Tabela 7 – Risco 4
Risco: A tecnologia adotada é nova para a equipe
Código: 004 Probabilidade: 30% Impacto: Crítico
Descrição: A equipe nunca trabalhou com a tecnologia requisitada
Estratégia de Redução: Promover constante atualização com as tecnologias de mercado,
afim de ter as melhores tecnologias para com a empresa
Plano de Contingência: Capacitar a equipe através de cursos e tutoriais.
Pessoa Responsável: Anderson Nunes
Status: Simulação Completa
Capítulo 3. Gestão de Riscos 19
Tabela 8 – Risco 5
Risco: A equipe que trabalha no projeto não continua depois da entrega do produto
Código: 005 Probabilidade: 90% Impacto: Moderado
Descrição: A equipe é realocada ou desfeita após a conclusão do projeto
Estratégia de Redução: Investir em documentação de qualidade. Manter uma boa linguagem e
descrição dos métodos baseados na metodologia e literatura de Engenharia de Software
Plano de Contingência: Passar o conhecimento para as novas equipes. Documentar de maneira
que qualquer programador compreenda o que o sistema faz
Pessoa Responsável: Anderson Nunes
Status: Simulação Completa
Tabela 9 – Risco 6
Risco: Não trabalhou com esta área de atuação do cliente
Código: 006 Probabilidade: 85% Impacto: Moderado
Descrição: A equipe não conhece o cliente nem suas necessidades
Estratégia de Redução: Pesquisar o cliente em potencial e sua área de atuação.
Plano de Contingência: Marcar reuniões para que se conheça mais a fundo o cliente e sua
área de atuação
Pessoa Responsável: Anderson Nunes
Status: Simulação Completa
Tabela 10 – Risco 7
Risco: Os prazos estabelecidos são demasiadamente apertados
Código: 007 Probabilidade: 80% Impacto: Moderado
Descrição: Os prazos de entrega para atendimento a necessidade do cliente são curtos
Estratégia de Redução:
a. Negociar prazos mais acessíveis;
b. Realizar um bom planejamento para otimizar o tempo de desenvolvimento;
c. Otimizar a produtividade dos funcionários;
d. Tentar utilizar componentes pré-moldados ou templates que agilizem o desenvolvimento;
e. Reutilizar módulos já desenvolvidos.
Plano de Contingência:
a. Contratar mais profissionais para aumentar a produtividade e por consequência aumentar
o orçamento do produto;
b. Aumentar o expediente de trabalho no projeto;
c. Dedicar equipes em tempo integral ao projeto.
Pessoa Responsável: Rafael Rabelo
Status: Simulação Completa
Capítulo 3. Gestão de Riscos 20
Tabela 11 – Risco 8
Risco: A equipe só está disponível em tempo parcial para o projeto
Código: 008 Probabilidade: 80% Impacto: Moderado
Descrição: A equipe está alocada em vários projetos simultâneos e consequentemente
não está em tempo integral dedicada ao projeto
Estratégia de Redução:
a. Destacar uma parte da equipe para ficar dedicada ao projeto seccionando os seus membros;
b. Planejar terceirização de parte do projeto para desafogar a equipe;
Plano de Contingência:
a. Contratar mais profissionais para ficarem dedicados ao projeto;
b. Aumentar o expediente da equipe e consequentemente custear horas extras;
c. Parar os outros projetos em andamento para dedicar-se somente a um.
Pessoa Responsável: Rafael Rabelo
Status: Simulação Completa
Tabela 12 – Risco 9
Risco: O software precisa se integrar a outras ferramentas
Código: 009 Probabilidade: 60% Impacto: Moderado
Descrição: O software precisa integrar-se ou funcionar com outros softwares
Estratégia de Redução:
a. Ter a documentação do(s) softwares ao qual o seu se integrará;
b. Usar o software para entender melhor seu fluxo e funcionamento.
Plano de Contingência:
a. Fazer engenharia reversa para entender o funcionamento do outro software;
b. Procurar os desenvolvedores do software para saber mais detalhes da implementação;
Pessoa Responsável: Rafael Rabelo
Status: Simulação Completa
Tabela 13 – Risco 10
Risco: O cliente não possuía sofisticação técnica em termos de software
Código: 010 Probabilidade: 45% Impacto: Moderado
Descrição: O cliente não possuí conhecimento técnico em termos de software para pensar melhor
a sua necessidade
Estratégia de Redução: Dar instruções prévias ao cliente
Plano de Contingência: Conduzir o cliente e orienta-lo quanto a melhor alternativa de software
para atender sua necessidade
Pessoa Responsável: Sílvio Passos
Status: Simulação Completa
Capítulo 3. Gestão de Riscos 21
Tabela 14 – Risco 11
Risco: A equipe trabalhando no projeto é reduzida
Código: 011 Probabilidade: 40% Impacto: Moderado
Descrição: Se dispõe de pouco pessoal para realizar o projeto
Estratégia de Redução: Alocar mais pessoas ao projeto
Plano de Contingência: Aumentar o expediente da equipe
Pessoa Responsável: Sílvio Passos
Status: Simulação Completa
Tabela 15 – Risco 12
Risco: A equipe tem alta rotatividade
Código: 012 Probabilidade: 30% Impacto: Moderado
Descrição: A equipe do projeto tem alta rotatividade
Estratégia de Redução: Documentar os processos para que um membro novato possa se
inteirar com facilidade
Plano de Contingência: Membros mais experientes da equipe inteirem os novatos sobre
o andamento do projeto
Pessoa Responsável: Sílvio Passos
Status: Simulação Completa
Tabela 16 – Risco 13
Risco: O cliente não participou das revisões do projeto
Código: 013 Probabilidade: 20% Impacto: Moderado
Descrição: O cliente não esteve presente para checar se o projeto
estava atendendo sua necessidade
Estratégia de Redução: Convidar o cliente para estar conferindo o andamento do projeto
Plano de Contingência: Realizar reunião para apresentar o projeto ao cliente
Pessoa Responsável: Marcos Felipe
Status: Simulação Completa
Tabela 17 – Risco 14
Risco: Primeiro trabalho nesta área de negócio
Código: 014 Probabilidade: 50% Impacto: Marginal
Descrição: Não possui experiência na área de negócio do cliente
Estratégia de Redução: Estudar sobre a área de negócio do cliente
Plano de Contingência: Consultar o cliente sobre sua área de negócio
Pessoa Responsável: Marcos Felipe
Status: Simulação Completa
Capítulo 3. Gestão de Riscos 22
Tabela 18 – Risco 15
Risco: Falha em Equipamentos
Código: 015 Probabilidade: 30% Impacto: Marginal
Descrição: Algum equipamento de desenvolvimento pode dar defeito
Estratégia de Redução: Dar manutenção regular nos equipamentos.
Plano de Contingência: Ter Equipamentos de Reserva
Pessoa Responsável: Marcos Felipe
Status: Simulação Completa
23
4Planejamento Temporal
O Planejamento Temporal é uma das partes mais importantes do Projeto de Software.
Nesta etapa conseguimos identificar e elucidar as tarefas e suas dependências em todo o Projeto
de Software, além de mostrar toda a duração do projeto para uma melhor monitoria por parte
dos Gerentes e Clientes.
4.1 Conjunto de Tarefas do Projeto
Esta seção é responsável por descrever o Modelo de Processo ao qual foi escolhido para
o Projeto e as Tarefas que irão compor o modelo. No contexto do HU, decidimos utilizar o
Modelo de Processo Iterativo-Incremental, tendo como metodologia a SCRUM, em vista que
a empresa habita em um cenário dinâmico. Desta forma as entregas dos artefatos (partes do
software) são realizadas ao fim de cada Sprint ao Cliente, e este pode sugerir mudanças em
algum destes artefatos. As Tarefas do Projeto foi dividida em 4, porém por ser a metodologia
Scrum não utilizamos o modelo 40%/20%/40% (4/2/4),Tabela 2, por termos um planejamento
entre as fases e a codificação levará mais tempo do que os outros aspectos. Definimos um
modelo aproximadamente 30/40/30, fazendo uma adaptação com o modelo visto na literatura de
Engenharia de Software, como segue na Tabela 19.
Tabela 19 – Tempo Estimado em Cada Tarefa Macro do Projeto
Tarefas Porcentagem (%)
Tempo - Dias de
Trabalho
Planejamento 3% 5
Requisito-Análise-
Desenho
29% 40
Codificação 39% 55
Testes 29% 40
Capítulo 4. Planejamento Temporal 24
4.2 Diagrama de Gantt
A Figura 7 traz o detalhamento de todas as tarefas que serão realizadas durante o processo
de desenvolvimento do projeto e seu tempo de duração em forma de gráfico de Gantt. Já a Figura
8 é um destacamento para a codificação em Sprints e ampliamos para uma melhor visualização
da Figura. Para desenhar o gráfico foi utilizada a ferramenta online Smartsheet 1.
Figura 7 – Diagrama de Gantt
Fonte: Próprios autores
1 https://www.smartsheet.com/
Capítulo 4. Planejamento Temporal 25
Figura 8 – Diagrama de Gantt - Codificação em Sprints
Fonte: Próprios autores
1. Planejamento: Esta fase foi dividida em duas:
• Levantamento dos Requisitos: Definição e Delimitação dos Problemas. Reunião com
os Clientes e Administradores: Obtenção dos dados por meio de um questionário
direcionado ao problema.
• Validação de Requisitos: Validação do documento produzido com o sistema que o
cliente deseja, divididos em 3 tipos de requisitos.
Capítulo 4. Planejamento Temporal 26
a) Requisitos Funcionais: Delimitação dos requisitos que fazem parte da construção
de uma parte do sitema.
b) Requisitos Não-Funcionais: Delimitação dos requisitos que não são ligados
diretamente com a construção do sistema, mas que delimitam ou restringem
propriedades do sistema.
c) Requisitos Inversos: Delimitação dos requisitos que estão relacionados com o
que não deve ocorrer no sistema.
2. Requisito-Analise-Desenho: Esta fase foi dividida em:
• Criação dos Casos de Uso: Descreve a iteração com outro usuário/sistema.
• Criação dos Diagramas de Classe: Representa os objetos ou entidades do projeto e
seus relacionamentos.
• Definição da Arquitetura do Projeto: A arquitetura é em camadas, Interface do
Usuário, Controladores e Banco de Dados.
• Revisão das Especificações: Após a Criação dos Diagramas, faz-se necessário revisar
junto ao Cliente se todas as informações passadas estão presentes nestes diagramas.
3. Codificação: Esta fase foi dividida em Sprints:
• Sprint 1:
a) Desenvolvimento - AtendimentoController: Desenvolvimento de uma das 6
classes chaves, e suas classes de suporte.
b) Testes e Validação: Teste de Unidade para procurar falhas ocasionadas por
defeitos de lógica.
c) Apresentação da Sprint 1 ao Product Owner: Apresentação da 1º parte do
projeto/sistema ao Cliente e/ou Usuário.
• Sprint 2:
a) Revisão da Sprint 1: Possíveis e/ou Prováveis Correções da 1º parte do Sistema.
b) Ajustes do Product Backlog para Sprint 2: Fazer as correções definidas na
Revisão.
c) Desenvolvimento - AgendamentoController: Desenvolvimento de uma das 6
classes chaves, e suas classes de suporte.
d) Testes e Validação: Teste de Unidade e Integração para procurar falhas ocasiona-
das por defeitos de lógica e integração entre os módulos.
e) Apresentação da Sprint 2 ao Product Owner: Apresentação da 2º parte do
projeto/sistema ao Cliente e/ou Usuário, integrado a correções da Sprint 1.
• Sprint 3
Capítulo 4. Planejamento Temporal 27
a) Revisão da Sprint 2: Possíveis e/ou Prováveis Correções da 2º parte do Sistema.
b) Ajustes do Product Backlog para Sprint 3: Fazer as correções definidas na
Revisão.
c) Desenvolvimento - ColaboradorController: Desenvolvimento de uma das 6
classes chaves, e suas classes de suporte.
d) Testes e Validação: Teste de Unidade e Integração para procurar falhas ocasiona-
das por defeitos de lógica e integração entre os módulos.
e) Apresentação da Sprint 3 ao Product Owner: Apresentação da 3º parte do
projeto/sistema ao Cliente e/ou Usuário, integrado a correções da Sprint 2.
• Sprint 4
a) Revisão da Sprint 3: Possíveis e/ou Prováveis Correções da 3º parte do Sistema.
b) Ajustes do Product Backlog para Sprint 4: Fazer as correções definidas na
Revisão.
c) Desenvolvimento - PacienteController: Desenvolvimento de uma das 6 classes
chaves, e suas classes de suporte.
d) Testes e Validação: Teste de Unidade e Integração para procurar falhas ocasiona-
das por defeitos de lógica e integração entre os módulos.
e) Apresentação da Sprint 4 ao Product Owner: Apresentação da 4º parte do
projeto/sistema ao Cliente e/ou Usuário, integrado a correções da Sprint 3.
• Sprint 5
a) Revisão da Sprint 4: Possíveis e/ou Prováveis Correções da 4º parte do Sistema.
b) Ajustes do Product Backlog para Sprint 5: Fazer as correções definidas na
Revisão.
c) Desenvolvimento - Tratamento: Desenvolvimento de uma das 6 classes chaves,
e suas classes de suporte.
d) Testes e Validação: Teste de Unidade e Integração para procurar falhas ocasiona-
das por defeitos de lógica e integração entre os módulos.
e) Apresentação da Sprint 5 ao Product Owner: Apresentação da 5º parte do
projeto/sistema ao Cliente e/ou Usuário, integrado a correções da Sprint 4.
• Sprint 6
a) Revisão da Sprint 5: Possíveis e/ou Prováveis Correções da 5º parte do Sistema.
b) Ajustes do Product Backlog para Sprint 6: Fazer as correções definidas na
Revisão.
c) Desenvolvimento - Gerar Relatório: Desenvolvimento de uma das 6 classes
chaves, e suas classes de suporte.
d) Testes e Validação: Teste de Unidade e Integração para procurar falhas ocasiona-
das por defeitos de lógica e integração entre os módulos.
Capítulo 4. Planejamento Temporal 28
e) Apresentação da Sprint 6 ao Product Owner: Apresentação da 6º parte do
projeto/sistema ao Cliente e/ou Usuário, integrado a correções da Sprint 5.
4. Testes: Esta fase foi dividida em:
• Teste de Integração: procurar falhas na integração entre os módulos, feitos em cada
Sprint e também após todas elas para não ter erros e falhas simples posteriormente..
• Teste de Sistema: teste em busca de falhas do sistema como um todo, porém ainda
não foi distribuído para o usuário.
• Teste de Aceitação: teste junto ao usuário final, validando o comportamento do
software e se está de acordo com a especificação do cliente.
29
5Organização da equipe
Fazer as pessoas trabalharem em equipe é um grande desafio para as empresas. Uma
ótima maneira de começar é deixar clara a função de cada um.
Nesta seção será apresentada a forma de distribuição dos recursos humanos no projeto e
qual a função das pessoas envolvidas de acordo com o perfil necessário para o seu desempenho.
5.1 Estrutura da Equipe
Para execução do projeto contaremos com a participação de 3 (três) integrantes que
desempenharam funções do seu cargo, a fim de garantir o andamentos e o sucesso final do
projeto. Abaixo veremos a Tabela 20, onde são descritas as responsabilidades, funções de cada
cargo, seu responsável e o perfil necessário para ocupar este cargo.
Capítulo 5. Organização da equipe 30
Tabela 20 – Organização da Equipe
Responsável Cargo/Papel Descrição Perfil
Silvio Rodrigo
Gerente de
Projeto
Responsável pela alocação
de recursos, ajuste de
prioridades, coordenação
das interações entre clientes
e usuários, manter o foco da
equipe na meta, e
acompanhar as atividades
executadas pela equipe do
projeto
*Possuir experiência em
gerência de projetos, análise,
gerenciamento de riscos,
estimativas e planejamento.
*Ter bom relacionamento
interpessoal. *Possui
capacidade de liderança.
Samila Ruane
e Silvio Passos
Analistas de
Sistema
Responsável pelo
levantamento de requisitos e
atividades de análise e
projeto no qual irá elaborar
todos os diagramas
necessários para a
implementação (codificação)
do produto de software.
* Ter bom conhecimento do
negócio.
* Comunicar-se bem.
Anselmo
Rodrigues
Analista de
testes
Responsável por identificar e
definir os teste necessários,
monitorar a abrangência dos
testes e avaliar a qualidade
obtida ao realizar os testes.
* Ser farejador, critico e
detalhista.
* Ter boa comunicação e
objetividade, para reportar
os defeitos
* Possuir experiência em
esforços de teste.
Samila Ruane
e Silvio Passos
Programadores
Responsável pela
implementação do produto
de software.
* Possuir experiência
codificação.
* Ter conhecimento em
Lógica de programação e
linguagens de programação.
em
Anselmo
Rodrigues
Testador
Responsável pela realização
dos testes sistêmicos.
* Possuir experiência testes.
* Ter conhecimento nos
tipos de testes.
5.2 Mecanismos de comunicação
A comunicação foi por meio de reuniões semanais entre os membros da equipe, por meio
de videoconferência e de forma presencial. Estas reuniões serviram para discutir o andamento
do projeto, onde nos reunimos juntos com o gerente de projeto.
Capítulo 5. Organização da equipe 31
5.3 Uso do Edu-Blog como ferramenta de apoio
A utilização do Edu-blog fez com que nossa equipe compreendesse o PMBOK, livro de
boas práticas de gerência de projetos, sua certificação PMP e seu órgão certificador o PMI, sendo
este primeiro utilizado diariamente por vários gerentes de projetos. A partir deste aprendizado
adquirido buscamos encaixa-lo na execução deste projeto.
O Edu-blog facilitou também na interação entre nossa equipe e as outras equipes da
disciplina, fazendo com que tivéssemos conhecimento sobre os assuntos abordados pelas outras
equipes. Como por exemplo, a utilização de ferramentas para o gerenciamento de um projeto,
metodologias ágeis ou a utilização da computação em nuvem para auxiliar no desenvolvimento
de um produto de software.
Este jeito fácil e empolgante de aprender sobre outros assuntos de diversas áreas por
meio de uma ferramenta deste tipo só veio a somar no aprendizado desta equipe.
32
6Precauções tomadas para as-
segurar e controlar a quali-
dade do produto de software
Como precauções, foram feitas adequações do projeto às melhores práticas de Gestão de
Projetos seguindo as diretrizes do Project Management Body of Knowledge (PMBOK), atráves
da contratação de consultoria especializada. Além disso, a equipe alocada a este projeto fará uso
dos padrões previamente estabelecidos para a codificação e documentação e teste do software
melhorando assim a qualidade do produto de software.
33
Referências
KERZNER, H. Gestão de Projetos-: As Melhores Práticas. [S.l.]: Bookman Editora, 2016.
Citado na página 16.
LORENZ M.; KIDD, J. Object-oriented software metrics: a practical guide. [S.l.]: Prentice-Hall,
Inc., 1994. Citado 2 vezes nas páginas 13 e 14.

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  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE COMPUTAÇÃO Sistema de Gestão de Agendamentos e Prontuário - SIGAP Plano de Projeto de Software Anderson Nunes, Marcos Felipe, Rafael Rabelo, Samila Ruane, Sílvio Passos Departamento de Computação/UFS São Cristóvão – Sergipe 2017
  • 2. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE COMPUTAÇÃO Anderson Nunes, Marcos Felipe, Rafael Rabelo, Samila Ruane, Sílvio Passos Sistema de Gestão de Agendamentos e Prontuário - SIGAP Plano de Projeto de Software submetido a matéria de Gestão de Projeto requisito parcial para a obtenção da nota final Professor(a): Dr. Rogério Patrício Chagas do Nasci- mento São Cristóvão – Sergipe 2017
  • 3. Lista de ilustrações Figura 1 – Diagrama de Casos de Uso SIGAP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Figura 2 – Diagrama de Classes - Manter Atendimento . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Figura 3 – Diagrama de Classes - Manter Colaborador . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Figura 4 – Diagrama de Classes - Manter Agendamento . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Figura 5 – Diagrama de Classes - Manter Paciente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Figura 6 – Diagrama de Classes - Gerar Relatórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 Figura 7 – Diagrama de Gantt . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 Figura 8 – Diagrama de Gantt - Codificação em Sprints . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
  • 4. Lista de tabelas Tabela 1 – Tipo de Interface do produto e respectivo multiplicador . . . . . . . . . . . 14 Tabela 2 – Estimativas dos dias de trabalho em cada etapa do projeto . . . . . . . . . . 15 Tabela 3 – Tabela de Riscos do SIGAP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Tabela 4 – Risco 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Tabela 5 – Risco 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 Tabela 6 – Risco 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 Tabela 7 – Risco 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 Tabela 8 – Risco 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Tabela 9 – Risco 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Tabela 10 – Risco 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Tabela 11 – Risco 8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 Tabela 12 – Risco 9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 Tabela 13 – Risco 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 Tabela 14 – Risco 11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 Tabela 15 – Risco 12 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 Tabela 16 – Risco 13 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 Tabela 17 – Risco 14 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 Tabela 18 – Risco 15 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 Tabela 19 – Tempo Estimado em Cada Tarefa Macro do Projeto . . . . . . . . . . . . . 23 Tabela 20 – Organização da Equipe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
  • 5. Lista de abreviaturas e siglas UDOPE Unidade de Diagnóstico Oral e Odontologia para Pacientes Especiais HU Hospital Universitário UFS Universidade Federal de Sergipe SIGAP Sistema de Gestão de Agendamentos e Prontuários SGBD Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados PMBOK Project Management Body of Knowledge
  • 6. Sumário 1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 1.1 Escopo do Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 1.2 Funções principais do produto de software . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 1.3 Requisitos comportamentais ou de performance . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 1.4 Gestão e Restrições Técnicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2 Estimação do Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 2.1 Técnicas de estimação e resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 2.1.1 Técnicas de estimação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 2.1.2 Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 2.2 Recursos do projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 2.2.1 Recursos humanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 2.2.2 Recursos de Software . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 2.2.3 Recursos de Hardware . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 2.2.4 Recursos Bibliográficos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 3 Gestão de Riscos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 3.1 Riscos do Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 3.2 Redução e Contingência de Riscos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 4 Planejamento Temporal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 4.1 Conjunto de Tarefas do Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 4.2 Diagrama de Gantt . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 5 Organização da equipe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 5.1 Estrutura da Equipe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 5.2 Mecanismos de comunicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 5.3 Uso do Edu-Blog como ferramenta de apoio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 6 Precauções tomadas para assegurar e controlar a qualidade do produto de soft- ware . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
  • 7. 6 1Introdução 1.1 Escopo do Projeto Devido a dificuldade de gerenciar os agendamentos e prontuários da Unidade de Diag- nóstico Oral e Odontologia para Pacientes Especiais (UDOPE), na qual hoje esta atividade é realizada de forma manual e em papel, foi decidido criar um sistema que auxiliasse este processo. O SIGAP, Sistema de Gestão de Agendamentos e Prontuários, é responsável pela manu- tenção dos agendamentos e prontuários da UDOPE, que está situado no setor de Odontologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe. O sistema proposto permite cadastrar, editar e consultar pacientes, profissionais e usuários, registrar a anamnese (uma entrevista reali- zada com o paciente pelo profissional da saúde e se caracteriza como ponto inicial no diagnostico daquele paciente), o exame clínico e as evoluções do paciente, além de possibilitar a geração de relatórios. As entradas do software são principalmente os dados pessoais do paciente, dados dos colaboradores, dados dos atendimentos e dados do agendamento de consultas e eventos. 1.2 Funções principais do produto de software As principais funções do sistema são apresentadas na Figura 1, a qual se trata de um diagrama de casos de uso que contém os 5 requisitos principais do sistema proposto.
  • 8. Capítulo 1. Introdução 7 Figura 1 – Diagrama de Casos de Uso SIGAP Fonte: Próprios autores O requisito Manutenção do Atendimento, cujo diagrama de classes é apresentado na Figura 2, tem como objetivo gerenciar as variáveis envolvidas no atendimento de um paciente como cadastro da anamnese, cadastro do exame clínico, geração de receitas, atestados e plano de tratamento e cadastro da evolução do paciente. Esta seção é restrita aos profissionais da saúde e tratam-se de dados sigilosos os quais devem ser criptografados antes de serem salvos.
  • 9. Capítulo 1. Introdução 8 Figura 2 – Diagrama de Classes - Manter Atendimento Fonte: Próprios autores O requisito Manutenção do Colaborador, cujo diagrama de classes está apresentado na Figura 3, é responsável pelo cadastro, edição e consulta de colaboradores, além de gerenciar uma lista de presença.
  • 10. Capítulo 1. Introdução 9 Figura 3 – Diagrama de Classes - Manter Colaborador Fonte: Próprios autores O requisito Manter Agendamento, cujo diagrama de classes é apresentado na Figura 4 tem como objetivo gerenciar as consultas e eventos do setor, de forma que seja possível cadastrar e visualizar consultas e eventos e pesquisa-los por data, além de atualizar seu status. Este requisito também trata dos horários dos dentistas e gerencia uma escala com os seus dias e horários de atendimento.
  • 11. Capítulo 1. Introdução 10 Figura 4 – Diagrama de Classes - Manter Agendamento Fonte: Próprios autores O requisito Manter Paciente, cujo diagrama de classes é apresentado na Figura 5 tem como objetivo cadastrar, editar e consultar os pacientes que chegam a unidade, esse requisito também trata da classificação dos pacientes entre pacientes Udope, os quais são efetivamente pacientes da unidade e pacientes que ainda irão passar por uma pré triagem. Figura 5 – Diagrama de Classes - Manter Paciente Fonte: Próprios autores O requisito Gerar relatório, cujo diagrama está apresentado na Figura 6, tem como objetivo a partir de uma data de inicio, uma data de fim e um parâmetro que pode ser, consultas ou uso dos procedimentos, retornar os dados referente àquele parâmetro, ou seja, quantas consultas
  • 12. Capítulo 1. Introdução 11 foram realizadas ou canceladas nesse período e em quantas o paciente não compareceu, ou quantas vezes determinado procedimento foi utilizado durante este período. Figura 6 – Diagrama de Classes - Gerar Relatórios Fonte: Próprios autores 1.3 Requisitos comportamentais ou de performance Também conhecidos como requisitos não-funcionais, os requisitos apresentados abaixo tratam-se daqueles que também são necessários para que as funcionalidades do sistema sejam alcançadas de forma que apresente requisitos de qualidade como usabilidade, confiabilidade, desempenho e segurança, além de definir quais são os requisitos de implantação e requisitos de Hardware e Software. • Usabilidade – Interface com o Usuários: A interface com o usuário deve apresentar ícones intuitivos, no qual o usuário possa associar cada opção a função que esta é responsável com facilidade. • Confiabilidade – Consistências dos dados: Os dados não podem, em hipótese nenhuma, serem corrom- pidos ou excluídos por falha do sistema. • Desempenho – Inicialização do Sistema: O Sistema deve demorar menos de um 30 segundos para iniciar em pelo menos 90% dos casos. • Segurança – Sigilo das Informações do Atendimento: As informações sobre determinado pa- ciente geradas pelo Dentista em um atendimento não podem ser visualizadas por profissionais que não fazem parte da ala médica.
  • 13. Capítulo 1. Introdução 12 – Controle de Acesso: Cada usuário terá permissões de acesso específica mediante seu papel no setor. • Implantação – Compatibilidade com outros sistemas: O sistema deve ser compatível com os outros sistemas que já estão em uso no HU. • Hardware e Software – Linguagem de Desenvolvimento: A linguagem a ser utilizada no desenvolvimento do software é o Java. – Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados: O SGBD utilizado no desenvolvi- mento das Tabelas da aplicação será o PostgreSQL. 1.4 Gestão e Restrições Técnicas As restrições técnicas associadas ao desenvolvimento do projeto são: • A linguagem de programação utilizada é Java 1. • O SGBD utilizado no desenvolvimento das Tabelas da aplicação será o PostgreSQL 2. • O protótipo de telas deve ser construído no Belsamiq 3. • As atividades do desenvolvimento do projeto devem ser gerenciadas pelo TRELLO 4. • A metodologia para gestão de projeto de software utilizada deve ser o método ágil SCRUM5. 1 Disponível em: https://www.oracle.com/br/java/index.html 2 Disponível em: https://www.postgresql.org/ 3 Disponível em: https://balsamiq.com/ 4 Disponível em: https://trello.com/ 5 Mais informações em: https://goo.gl/3A2HA6
  • 14. 13 2Estimação do Projeto As estimativas que serviram de base ao desenvolvimento do projeto foram calculadas de acordo com as métricas de Lorenz e Kidd (LORENZ M.; KIDD, 1994). Essas métricas foram escolhidas por se adequarem bem ao desenvolvimento de softwares construídos de acordo com o paradigma da orientação a objetos, como é o caso deste software. 2.1 Técnicas de estimação e resultados 2.1.1 Técnicas de estimação Para usar as métricas de Lorenz e Kidd (LORENZ M.; KIDD, 1994) é preciso seguir as seguintes etapas: 1. Definir o número de classes chave; 2. Encontrar o número de classes de suporte, que para isso temos que classificar o tipo de Interface do Produto e desenvolver um Multiplicador para as Classes de Suporte; 3. Multiplicar a quantidade de classes-chave pelo Multiplicador para obter uma estimativa do número de classes de suporte; 4. Logo após, calcula-se a quantidade total de Classes, somando o nº de Classes-Chave com o nº de Classes de Suporte; 5. Multiplicar a quantidade total de Classes (classes-chave + classes de suporte) pelo “número médio de unidades de trabalho (dias-pessoa) por classe”( Lorenz & Kidd sugerem entre 15 e 20 dias-pessoa por classe) Escolher um número entre 15-20 dias-pessoa e justificar a escolha.
  • 15. Capítulo 2. Estimação do Projeto 14 6. Determinar a quantidade de esforço estimada; 7. Calcular o tempo previsto para a elaboração do projeto. A Tabela 1 mostra os fatores de multiplicação para encontrar a quantidade de classes de suporte: Tabela 1 – Tipo de Interface do produto e respectivo multiplicador Interface Multiplicador Não Gráfica 2 Baseada em Texto 2,25 GUI 2,5 GUI Complexa 3 2.1.2 Resultados Aplicando as métricas de Lorenz e Kidd (LORENZ M.; KIDD, 1994), obtivemos: 1. O número de classes chave: 6. 2. Pela natureza do projeto, as classes possuem como fator multiplicador: 2,5. 3. O número de classes de suporte é: 15. Classes chave * Fator multiplicador => 6 x 2,5 = 15 4. O total de classes projetadas para o sistema é: 21. Total de classes = Classes chave + Classes de suporte => 6+15 = 21 5. Como os profissionais não estão familiarizados com a linguagem em que o software será desenvolvido e é o primeiro projeto dessa natureza na empresa, o “número médio de unidades de trabalho (dias-pessoa) por classe” será de 20 dias-pessoa por classe. 6. A quantidade de esforço estimada é: 420 dias de trabalho. Quantidade de esforço = Total de classes * unidades de trabalho => 21 * 20 = 420 7. Como a equipe para a execução desse projeto é composta por 3 pessoas, a distribuição de dias de trabalho por pessoa é a seguinte: 140 dias de trabalho por pessoa. Total de dias de trabalho/Quantidade de pessoas = Dias de trabalho por pessoal 420/3 = 140 Aplicando-se a distribuição dos dias de trabalho aos percentuais de cada fase obtém-se a Tabela 2
  • 16. Capítulo 2. Estimação do Projeto 15 Tabela 2 – Estimativas dos dias de trabalho em cada etapa do projeto Etapa Modelo (%) Projeto (%) Cálculo Dias de Trabalho Planejamento 2-3 3 140*3 4 Requisito- Análise-Desenho 37-38 37 140*37 52 Codificação 20 20 140*20 28 Testes 40 40 140*40 56 Resultado 140 2.2 Recursos do projeto 2.2.1 Recursos humanos A equipe deste projeto é composta por Anselmo Rodrigues, Samila Ruane e Sílvio Passos. Todos são graduandos no Bacharelado em Sistemas de Informação da Universidade Federal de Sergipe(UFS). 2.2.2 Recursos de Software Os softwares a serem utilizados neste projeto são: 1. Eclipse: IDE utilizada na codificação do software. 2. Google Chrome: navegador utilizado para testar as funcionalidades do software. 3. Mozilla Firefox: navegador utilizado para testar as funcionalidades do software. 2.2.3 Recursos de Hardware Os dispositvos de hardware a serem utilizados neste projeto são: 1. Notebooks: utilizados para a codificação e testes. 2.2.4 Recursos Bibliográficos As referências bibliográficas utilizadas no projeto são: 1. PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software, 6ª edição, São Paulo, McGraw-Hill, 2006 2. LORENZ, M.; KIDD, J. Object-oriented software metrics: a practical guide.Prentice-Hall, Inc., Upper Saddle River, NJ, USA, 1994.
  • 17. 16 3Gestão de Riscos A gestão de risco é um meio de identificar e medir riscos de forma organizada. Com essa gestão é possível selecionar e gerenciar opções para lidar com esses riscos quando eles de fato acontecerem. Antigamente, os gerentes de projetos não possuíam técnicas e tecnologias suficientes para quantificar os riscos, reagir aos riscos, desenvolver planos de contingências e manter registros de lições aprendidas. Basicamente, o conhecimento para lidar com riscos vinha de gestores mais experientes(sênior), que tinham mais conhecimento para sair das várias situações adversas. Atualmente, os gerentes sênior estão estimulando e dando condições para que os próprios gerentes do projetos tomem decisões relacionadas a gestão de riscos (KERZNER, 2016). Este capítulo apresenta a descrição dos riscos pressupostos para o projeto e os planos de redução e contingência desses. 3.1 Riscos do Projeto A gestão de risco nos incentiva a olhar para o futuro, prever o que pode dar errado e, então, desenvolver estratégias de contingência para diminuir os prejuízos (KERZNER, 2016). Com vista a isso, foram definidos possíveis riscos ao desenvolvimento do SIGAP. Esses riscos são apresentados na Tabela 3.
  • 18. Capítulo 3. Gestão de Riscos 17 Tabela 3 – Tabela de Riscos do SIGAP Risco Descrição Impacto Probabilidade 001 Perder informações do banco de dados Catastrófico 5% 002 O time não recebeu o treinamento necessário Crítico 70% 003 O cliente não possui ideia clara dos requisitos Crítico 60% 004 A tecnologia adotada é nova para a equipe Crítico 30% 005 A equipe que trabalha no projeto não continua depois da entrega do produto Moderado 90% 006 Não trabalhou com o cliente antes Moderado 85% 007 Os prazos estabelecidos são demasiadamente apertados Moderado 80% 008 A equipe só está disponível em tempo parcial para o projeto Moderado 80% 009 O software precisa se integrar a outras ferramentas Moderado 60% 010 O cliente não possuía sofisticação técnica em termos de software Moderado 45% 011 A equipe trabalhando no projeto é reduzida Moderado 40% 012 A equipe tem alta rotatividade Moderado 30% 013 O cliente não participou das revisões do projeto Moderado 20% 014 Primeiro trabalho nesta área de negócio Marginal 50% 015 Falha em Equipamentos Marginal 30% 3.2 Redução e Contingência de Riscos Para uma antecipação aos riscos, foram elencados planos para redução e contingência. Assim é possível evitar ao máximo os problemas e caso sejam inevitáveis, já esteja traçado um plano de ação para contorna-lo o mais breve possível, evitando a perda de recursos. Esses planos estão elencados nas Tabelas que seguem. Tabela 4 – Risco 1 Risco: Perder informações do banco de dados Código: 001 Probabilidade: 5% Impacto: Catastrófico Descrição: Perder as tabelas do banco de dados da aplicação Estratégia de Redução: Fazer backups frequentes com um intervalo pre determinado em outro banco de dados espelhado ao original, de forma que a perda seja mínima ou nenhuma. Plano de Contingência: Restaurar o backup do banco de dados espelho para o banco de dados de produção. Pessoa Responsável: Samila Ruane Status: Simulação Completa
  • 19. Capítulo 3. Gestão de Riscos 18 Tabela 5 – Risco 2 Risco: O time não recebeu o treinamento necessário Código: 002 Probabilidade: 70% Impacto: Crítico Descrição: O treinamento do time para realizar o projeto é inexistente ou insuficiente, ou seja o time não conhece, ou conhece pouco, as ferramentas utilizadas no desenvolvimento, casos assim induz o tempo de produção a aumentar e gera atrasos para o projeto. Estratégia de Redução: a. Promover treinamento a equipe antes do início do projeto; b. Contratar pessoas que conheçam boa parte das ferramentas utilizadas antes do inicio do projeto. Plano de Contingência: a. Distribuir cartilhas, manuais e vídeos que deem um entendimento emergencial melhor do problema. b. Convidar um consultor, especialista no assunto para dar noções básicas e acompanhar o desenvolvimento do projeto para sanar possíveis dúvidas. Pessoa Responsável: Samila Ruane Status: Simulação incompleta Tabela 6 – Risco 3 Risco: 3 O cliente não possui ideia clara dos requisitos Código: 003 Probabilidade: 60% Impacto: Crítico Descrição: O cliente está indeciso sobre as funcionalidades desejadas no software, não tem ideia do que deseja que o software possua ou não sabe explicar o problema de forma clara. Estratégia de Redução: Entender sobre o negocio do cliente antes do inicio da fase de levantamento de requisitos Plano de Contingência: a. Acompanhar como funciona o dia a dia no ambiente do negócio b. Aplicar técnicas de levantamento de requisitos como questionários,workshops, brainstorming, entre outras técnicas conhecidas e que sejam adequadas àquele ambiente Pessoa Responsável: Samila Ruane Status: Simulação Completa Tabela 7 – Risco 4 Risco: A tecnologia adotada é nova para a equipe Código: 004 Probabilidade: 30% Impacto: Crítico Descrição: A equipe nunca trabalhou com a tecnologia requisitada Estratégia de Redução: Promover constante atualização com as tecnologias de mercado, afim de ter as melhores tecnologias para com a empresa Plano de Contingência: Capacitar a equipe através de cursos e tutoriais. Pessoa Responsável: Anderson Nunes Status: Simulação Completa
  • 20. Capítulo 3. Gestão de Riscos 19 Tabela 8 – Risco 5 Risco: A equipe que trabalha no projeto não continua depois da entrega do produto Código: 005 Probabilidade: 90% Impacto: Moderado Descrição: A equipe é realocada ou desfeita após a conclusão do projeto Estratégia de Redução: Investir em documentação de qualidade. Manter uma boa linguagem e descrição dos métodos baseados na metodologia e literatura de Engenharia de Software Plano de Contingência: Passar o conhecimento para as novas equipes. Documentar de maneira que qualquer programador compreenda o que o sistema faz Pessoa Responsável: Anderson Nunes Status: Simulação Completa Tabela 9 – Risco 6 Risco: Não trabalhou com esta área de atuação do cliente Código: 006 Probabilidade: 85% Impacto: Moderado Descrição: A equipe não conhece o cliente nem suas necessidades Estratégia de Redução: Pesquisar o cliente em potencial e sua área de atuação. Plano de Contingência: Marcar reuniões para que se conheça mais a fundo o cliente e sua área de atuação Pessoa Responsável: Anderson Nunes Status: Simulação Completa Tabela 10 – Risco 7 Risco: Os prazos estabelecidos são demasiadamente apertados Código: 007 Probabilidade: 80% Impacto: Moderado Descrição: Os prazos de entrega para atendimento a necessidade do cliente são curtos Estratégia de Redução: a. Negociar prazos mais acessíveis; b. Realizar um bom planejamento para otimizar o tempo de desenvolvimento; c. Otimizar a produtividade dos funcionários; d. Tentar utilizar componentes pré-moldados ou templates que agilizem o desenvolvimento; e. Reutilizar módulos já desenvolvidos. Plano de Contingência: a. Contratar mais profissionais para aumentar a produtividade e por consequência aumentar o orçamento do produto; b. Aumentar o expediente de trabalho no projeto; c. Dedicar equipes em tempo integral ao projeto. Pessoa Responsável: Rafael Rabelo Status: Simulação Completa
  • 21. Capítulo 3. Gestão de Riscos 20 Tabela 11 – Risco 8 Risco: A equipe só está disponível em tempo parcial para o projeto Código: 008 Probabilidade: 80% Impacto: Moderado Descrição: A equipe está alocada em vários projetos simultâneos e consequentemente não está em tempo integral dedicada ao projeto Estratégia de Redução: a. Destacar uma parte da equipe para ficar dedicada ao projeto seccionando os seus membros; b. Planejar terceirização de parte do projeto para desafogar a equipe; Plano de Contingência: a. Contratar mais profissionais para ficarem dedicados ao projeto; b. Aumentar o expediente da equipe e consequentemente custear horas extras; c. Parar os outros projetos em andamento para dedicar-se somente a um. Pessoa Responsável: Rafael Rabelo Status: Simulação Completa Tabela 12 – Risco 9 Risco: O software precisa se integrar a outras ferramentas Código: 009 Probabilidade: 60% Impacto: Moderado Descrição: O software precisa integrar-se ou funcionar com outros softwares Estratégia de Redução: a. Ter a documentação do(s) softwares ao qual o seu se integrará; b. Usar o software para entender melhor seu fluxo e funcionamento. Plano de Contingência: a. Fazer engenharia reversa para entender o funcionamento do outro software; b. Procurar os desenvolvedores do software para saber mais detalhes da implementação; Pessoa Responsável: Rafael Rabelo Status: Simulação Completa Tabela 13 – Risco 10 Risco: O cliente não possuía sofisticação técnica em termos de software Código: 010 Probabilidade: 45% Impacto: Moderado Descrição: O cliente não possuí conhecimento técnico em termos de software para pensar melhor a sua necessidade Estratégia de Redução: Dar instruções prévias ao cliente Plano de Contingência: Conduzir o cliente e orienta-lo quanto a melhor alternativa de software para atender sua necessidade Pessoa Responsável: Sílvio Passos Status: Simulação Completa
  • 22. Capítulo 3. Gestão de Riscos 21 Tabela 14 – Risco 11 Risco: A equipe trabalhando no projeto é reduzida Código: 011 Probabilidade: 40% Impacto: Moderado Descrição: Se dispõe de pouco pessoal para realizar o projeto Estratégia de Redução: Alocar mais pessoas ao projeto Plano de Contingência: Aumentar o expediente da equipe Pessoa Responsável: Sílvio Passos Status: Simulação Completa Tabela 15 – Risco 12 Risco: A equipe tem alta rotatividade Código: 012 Probabilidade: 30% Impacto: Moderado Descrição: A equipe do projeto tem alta rotatividade Estratégia de Redução: Documentar os processos para que um membro novato possa se inteirar com facilidade Plano de Contingência: Membros mais experientes da equipe inteirem os novatos sobre o andamento do projeto Pessoa Responsável: Sílvio Passos Status: Simulação Completa Tabela 16 – Risco 13 Risco: O cliente não participou das revisões do projeto Código: 013 Probabilidade: 20% Impacto: Moderado Descrição: O cliente não esteve presente para checar se o projeto estava atendendo sua necessidade Estratégia de Redução: Convidar o cliente para estar conferindo o andamento do projeto Plano de Contingência: Realizar reunião para apresentar o projeto ao cliente Pessoa Responsável: Marcos Felipe Status: Simulação Completa Tabela 17 – Risco 14 Risco: Primeiro trabalho nesta área de negócio Código: 014 Probabilidade: 50% Impacto: Marginal Descrição: Não possui experiência na área de negócio do cliente Estratégia de Redução: Estudar sobre a área de negócio do cliente Plano de Contingência: Consultar o cliente sobre sua área de negócio Pessoa Responsável: Marcos Felipe Status: Simulação Completa
  • 23. Capítulo 3. Gestão de Riscos 22 Tabela 18 – Risco 15 Risco: Falha em Equipamentos Código: 015 Probabilidade: 30% Impacto: Marginal Descrição: Algum equipamento de desenvolvimento pode dar defeito Estratégia de Redução: Dar manutenção regular nos equipamentos. Plano de Contingência: Ter Equipamentos de Reserva Pessoa Responsável: Marcos Felipe Status: Simulação Completa
  • 24. 23 4Planejamento Temporal O Planejamento Temporal é uma das partes mais importantes do Projeto de Software. Nesta etapa conseguimos identificar e elucidar as tarefas e suas dependências em todo o Projeto de Software, além de mostrar toda a duração do projeto para uma melhor monitoria por parte dos Gerentes e Clientes. 4.1 Conjunto de Tarefas do Projeto Esta seção é responsável por descrever o Modelo de Processo ao qual foi escolhido para o Projeto e as Tarefas que irão compor o modelo. No contexto do HU, decidimos utilizar o Modelo de Processo Iterativo-Incremental, tendo como metodologia a SCRUM, em vista que a empresa habita em um cenário dinâmico. Desta forma as entregas dos artefatos (partes do software) são realizadas ao fim de cada Sprint ao Cliente, e este pode sugerir mudanças em algum destes artefatos. As Tarefas do Projeto foi dividida em 4, porém por ser a metodologia Scrum não utilizamos o modelo 40%/20%/40% (4/2/4),Tabela 2, por termos um planejamento entre as fases e a codificação levará mais tempo do que os outros aspectos. Definimos um modelo aproximadamente 30/40/30, fazendo uma adaptação com o modelo visto na literatura de Engenharia de Software, como segue na Tabela 19. Tabela 19 – Tempo Estimado em Cada Tarefa Macro do Projeto Tarefas Porcentagem (%) Tempo - Dias de Trabalho Planejamento 3% 5 Requisito-Análise- Desenho 29% 40 Codificação 39% 55 Testes 29% 40
  • 25. Capítulo 4. Planejamento Temporal 24 4.2 Diagrama de Gantt A Figura 7 traz o detalhamento de todas as tarefas que serão realizadas durante o processo de desenvolvimento do projeto e seu tempo de duração em forma de gráfico de Gantt. Já a Figura 8 é um destacamento para a codificação em Sprints e ampliamos para uma melhor visualização da Figura. Para desenhar o gráfico foi utilizada a ferramenta online Smartsheet 1. Figura 7 – Diagrama de Gantt Fonte: Próprios autores 1 https://www.smartsheet.com/
  • 26. Capítulo 4. Planejamento Temporal 25 Figura 8 – Diagrama de Gantt - Codificação em Sprints Fonte: Próprios autores 1. Planejamento: Esta fase foi dividida em duas: • Levantamento dos Requisitos: Definição e Delimitação dos Problemas. Reunião com os Clientes e Administradores: Obtenção dos dados por meio de um questionário direcionado ao problema. • Validação de Requisitos: Validação do documento produzido com o sistema que o cliente deseja, divididos em 3 tipos de requisitos.
  • 27. Capítulo 4. Planejamento Temporal 26 a) Requisitos Funcionais: Delimitação dos requisitos que fazem parte da construção de uma parte do sitema. b) Requisitos Não-Funcionais: Delimitação dos requisitos que não são ligados diretamente com a construção do sistema, mas que delimitam ou restringem propriedades do sistema. c) Requisitos Inversos: Delimitação dos requisitos que estão relacionados com o que não deve ocorrer no sistema. 2. Requisito-Analise-Desenho: Esta fase foi dividida em: • Criação dos Casos de Uso: Descreve a iteração com outro usuário/sistema. • Criação dos Diagramas de Classe: Representa os objetos ou entidades do projeto e seus relacionamentos. • Definição da Arquitetura do Projeto: A arquitetura é em camadas, Interface do Usuário, Controladores e Banco de Dados. • Revisão das Especificações: Após a Criação dos Diagramas, faz-se necessário revisar junto ao Cliente se todas as informações passadas estão presentes nestes diagramas. 3. Codificação: Esta fase foi dividida em Sprints: • Sprint 1: a) Desenvolvimento - AtendimentoController: Desenvolvimento de uma das 6 classes chaves, e suas classes de suporte. b) Testes e Validação: Teste de Unidade para procurar falhas ocasionadas por defeitos de lógica. c) Apresentação da Sprint 1 ao Product Owner: Apresentação da 1º parte do projeto/sistema ao Cliente e/ou Usuário. • Sprint 2: a) Revisão da Sprint 1: Possíveis e/ou Prováveis Correções da 1º parte do Sistema. b) Ajustes do Product Backlog para Sprint 2: Fazer as correções definidas na Revisão. c) Desenvolvimento - AgendamentoController: Desenvolvimento de uma das 6 classes chaves, e suas classes de suporte. d) Testes e Validação: Teste de Unidade e Integração para procurar falhas ocasiona- das por defeitos de lógica e integração entre os módulos. e) Apresentação da Sprint 2 ao Product Owner: Apresentação da 2º parte do projeto/sistema ao Cliente e/ou Usuário, integrado a correções da Sprint 1. • Sprint 3
  • 28. Capítulo 4. Planejamento Temporal 27 a) Revisão da Sprint 2: Possíveis e/ou Prováveis Correções da 2º parte do Sistema. b) Ajustes do Product Backlog para Sprint 3: Fazer as correções definidas na Revisão. c) Desenvolvimento - ColaboradorController: Desenvolvimento de uma das 6 classes chaves, e suas classes de suporte. d) Testes e Validação: Teste de Unidade e Integração para procurar falhas ocasiona- das por defeitos de lógica e integração entre os módulos. e) Apresentação da Sprint 3 ao Product Owner: Apresentação da 3º parte do projeto/sistema ao Cliente e/ou Usuário, integrado a correções da Sprint 2. • Sprint 4 a) Revisão da Sprint 3: Possíveis e/ou Prováveis Correções da 3º parte do Sistema. b) Ajustes do Product Backlog para Sprint 4: Fazer as correções definidas na Revisão. c) Desenvolvimento - PacienteController: Desenvolvimento de uma das 6 classes chaves, e suas classes de suporte. d) Testes e Validação: Teste de Unidade e Integração para procurar falhas ocasiona- das por defeitos de lógica e integração entre os módulos. e) Apresentação da Sprint 4 ao Product Owner: Apresentação da 4º parte do projeto/sistema ao Cliente e/ou Usuário, integrado a correções da Sprint 3. • Sprint 5 a) Revisão da Sprint 4: Possíveis e/ou Prováveis Correções da 4º parte do Sistema. b) Ajustes do Product Backlog para Sprint 5: Fazer as correções definidas na Revisão. c) Desenvolvimento - Tratamento: Desenvolvimento de uma das 6 classes chaves, e suas classes de suporte. d) Testes e Validação: Teste de Unidade e Integração para procurar falhas ocasiona- das por defeitos de lógica e integração entre os módulos. e) Apresentação da Sprint 5 ao Product Owner: Apresentação da 5º parte do projeto/sistema ao Cliente e/ou Usuário, integrado a correções da Sprint 4. • Sprint 6 a) Revisão da Sprint 5: Possíveis e/ou Prováveis Correções da 5º parte do Sistema. b) Ajustes do Product Backlog para Sprint 6: Fazer as correções definidas na Revisão. c) Desenvolvimento - Gerar Relatório: Desenvolvimento de uma das 6 classes chaves, e suas classes de suporte. d) Testes e Validação: Teste de Unidade e Integração para procurar falhas ocasiona- das por defeitos de lógica e integração entre os módulos.
  • 29. Capítulo 4. Planejamento Temporal 28 e) Apresentação da Sprint 6 ao Product Owner: Apresentação da 6º parte do projeto/sistema ao Cliente e/ou Usuário, integrado a correções da Sprint 5. 4. Testes: Esta fase foi dividida em: • Teste de Integração: procurar falhas na integração entre os módulos, feitos em cada Sprint e também após todas elas para não ter erros e falhas simples posteriormente.. • Teste de Sistema: teste em busca de falhas do sistema como um todo, porém ainda não foi distribuído para o usuário. • Teste de Aceitação: teste junto ao usuário final, validando o comportamento do software e se está de acordo com a especificação do cliente.
  • 30. 29 5Organização da equipe Fazer as pessoas trabalharem em equipe é um grande desafio para as empresas. Uma ótima maneira de começar é deixar clara a função de cada um. Nesta seção será apresentada a forma de distribuição dos recursos humanos no projeto e qual a função das pessoas envolvidas de acordo com o perfil necessário para o seu desempenho. 5.1 Estrutura da Equipe Para execução do projeto contaremos com a participação de 3 (três) integrantes que desempenharam funções do seu cargo, a fim de garantir o andamentos e o sucesso final do projeto. Abaixo veremos a Tabela 20, onde são descritas as responsabilidades, funções de cada cargo, seu responsável e o perfil necessário para ocupar este cargo.
  • 31. Capítulo 5. Organização da equipe 30 Tabela 20 – Organização da Equipe Responsável Cargo/Papel Descrição Perfil Silvio Rodrigo Gerente de Projeto Responsável pela alocação de recursos, ajuste de prioridades, coordenação das interações entre clientes e usuários, manter o foco da equipe na meta, e acompanhar as atividades executadas pela equipe do projeto *Possuir experiência em gerência de projetos, análise, gerenciamento de riscos, estimativas e planejamento. *Ter bom relacionamento interpessoal. *Possui capacidade de liderança. Samila Ruane e Silvio Passos Analistas de Sistema Responsável pelo levantamento de requisitos e atividades de análise e projeto no qual irá elaborar todos os diagramas necessários para a implementação (codificação) do produto de software. * Ter bom conhecimento do negócio. * Comunicar-se bem. Anselmo Rodrigues Analista de testes Responsável por identificar e definir os teste necessários, monitorar a abrangência dos testes e avaliar a qualidade obtida ao realizar os testes. * Ser farejador, critico e detalhista. * Ter boa comunicação e objetividade, para reportar os defeitos * Possuir experiência em esforços de teste. Samila Ruane e Silvio Passos Programadores Responsável pela implementação do produto de software. * Possuir experiência codificação. * Ter conhecimento em Lógica de programação e linguagens de programação. em Anselmo Rodrigues Testador Responsável pela realização dos testes sistêmicos. * Possuir experiência testes. * Ter conhecimento nos tipos de testes. 5.2 Mecanismos de comunicação A comunicação foi por meio de reuniões semanais entre os membros da equipe, por meio de videoconferência e de forma presencial. Estas reuniões serviram para discutir o andamento do projeto, onde nos reunimos juntos com o gerente de projeto.
  • 32. Capítulo 5. Organização da equipe 31 5.3 Uso do Edu-Blog como ferramenta de apoio A utilização do Edu-blog fez com que nossa equipe compreendesse o PMBOK, livro de boas práticas de gerência de projetos, sua certificação PMP e seu órgão certificador o PMI, sendo este primeiro utilizado diariamente por vários gerentes de projetos. A partir deste aprendizado adquirido buscamos encaixa-lo na execução deste projeto. O Edu-blog facilitou também na interação entre nossa equipe e as outras equipes da disciplina, fazendo com que tivéssemos conhecimento sobre os assuntos abordados pelas outras equipes. Como por exemplo, a utilização de ferramentas para o gerenciamento de um projeto, metodologias ágeis ou a utilização da computação em nuvem para auxiliar no desenvolvimento de um produto de software. Este jeito fácil e empolgante de aprender sobre outros assuntos de diversas áreas por meio de uma ferramenta deste tipo só veio a somar no aprendizado desta equipe.
  • 33. 32 6Precauções tomadas para as- segurar e controlar a quali- dade do produto de software Como precauções, foram feitas adequações do projeto às melhores práticas de Gestão de Projetos seguindo as diretrizes do Project Management Body of Knowledge (PMBOK), atráves da contratação de consultoria especializada. Além disso, a equipe alocada a este projeto fará uso dos padrões previamente estabelecidos para a codificação e documentação e teste do software melhorando assim a qualidade do produto de software.
  • 34. 33 Referências KERZNER, H. Gestão de Projetos-: As Melhores Práticas. [S.l.]: Bookman Editora, 2016. Citado na página 16. LORENZ M.; KIDD, J. Object-oriented software metrics: a practical guide. [S.l.]: Prentice-Hall, Inc., 1994. Citado 2 vezes nas páginas 13 e 14.