Este documento apresenta os princípios e elementos de um sistema de ar condicionado automotivo. Descreve os dois tipos de ciclos de refrigeração utilizados pela Renault, explicando os componentes comuns como compressor, condensador e evaporador, e os componentes específicos de cada ciclo como válvula de expansão e orifício calibrado. Também aborda procedimentos de manutenção e segurança ao trabalhar com o sistema.
Este documento discute o isolamento térmico em sistemas de geração de vapor. Aborda conceitos básicos sobre calor e vapor, tipos de caldeiras e geradores de vapor, principais perdas de calor nesses sistemas e características e materiais usados para isolamento térmico, incluindo lã de vidro, amianto e fibras cerâmicas.
O documento discute reservatórios de ar e tipos de compressores de ar. Ele explica que reservatórios armazenam ar comprimido para fornecimento em momentos de pico e permitem a otimização e estabilização da pressão. Compressores aumentam a pressão do ar e incluem tipos como pistão alternativo, parafuso e palheta, que variam em aplicação, princípio e operação.
O documento descreve os princípios básicos de funcionamento de motores de combustão interna, especificamente os motores diesel de 4 tempos utilizados em tratores agrícolas. Explica que a explosão da mistura ar-combustível no cilindro gera energia mecânica através do movimento do pistão, e compara os ciclos de funcionamento de motores diesel e a gasolina.
O documento descreve os principais tipos de compressores, seus princípios de funcionamento e aplicações. Apresenta compressores volumétricos como os alternativos de pistão e rotativos de palhetas e parafusos. Detalha também os compressores dinâmicos e classifica os compressores quanto à aplicação em serviços ordinários, industriais, de processo, refrigeração e vácuo.
O documento descreve a história e o funcionamento das turbinas a vapor. Começa com a invenção da aeolipile por Hero da Alexandria no século II a.C. e continua com a criação da primeira turbina a vapor moderna por Charles Parsons em 1884. Detalha os principais tipos de turbinas a vapor e seus componentes.
Este documento fornece uma introdução sobre motores de combustão interna. Ele define o objetivo de transformar energia térmica em mecânica e explica que esses motores usam gases de combustão como fluido de trabalho. O documento também discute conceitos importantes como ponto morto superior e inferior, cilindrada e taxa de compressão. Finalmente, classifica os motores de acordo com a forma de combustão, ciclo operativo, número de cilindros e disposição.
Acionamentos hidráulicos e pneumáticos senai mgemelchiors
Este documento apresenta informações sobre acionamentos hidráulicos e pneumáticos. Ele descreve os principais conceitos relacionados a ar comprimido e vácuo, incluindo pressão absoluta e relativa, propriedades físicas do ar, tipos de compressores e aplicações do ar comprimido em sistemas pneumáticos e industriais.
Este documento discute o isolamento térmico em sistemas de geração de vapor. Aborda conceitos básicos sobre calor e vapor, tipos de caldeiras e geradores de vapor, principais perdas de calor nesses sistemas e características e materiais usados para isolamento térmico, incluindo lã de vidro, amianto e fibras cerâmicas.
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O documento descreve os princípios básicos de funcionamento de motores de combustão interna, especificamente os motores diesel de 4 tempos utilizados em tratores agrícolas. Explica que a explosão da mistura ar-combustível no cilindro gera energia mecânica através do movimento do pistão, e compara os ciclos de funcionamento de motores diesel e a gasolina.
O documento descreve os principais tipos de compressores, seus princípios de funcionamento e aplicações. Apresenta compressores volumétricos como os alternativos de pistão e rotativos de palhetas e parafusos. Detalha também os compressores dinâmicos e classifica os compressores quanto à aplicação em serviços ordinários, industriais, de processo, refrigeração e vácuo.
O documento descreve a história e o funcionamento das turbinas a vapor. Começa com a invenção da aeolipile por Hero da Alexandria no século II a.C. e continua com a criação da primeira turbina a vapor moderna por Charles Parsons em 1884. Detalha os principais tipos de turbinas a vapor e seus componentes.
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Acionamentos hidráulicos e pneumáticos senai mgemelchiors
Este documento apresenta informações sobre acionamentos hidráulicos e pneumáticos. Ele descreve os principais conceitos relacionados a ar comprimido e vácuo, incluindo pressão absoluta e relativa, propriedades físicas do ar, tipos de compressores e aplicações do ar comprimido em sistemas pneumáticos e industriais.
O documento discute as propriedades físicas do ar e como ele pode ser usado como forma de energia pneumática. Ele descreve o processo de produção de ar comprimido através da compressão do ar atmosférico e seu armazenamento em tanques, incluindo os componentes como filtros, resfriadores e secadores. Por fim, discute a unidade de condicionamento do ar comprimido antes de ser usado para trabalhos pneumáticos.
Exemplo de caldeira flamotubular e acessórios de funcionamento, tais como: superaquecedor, garrafa da água, bombas centrifuga, economizador, sistema hidraulico de grelhas, chaminé, manual de operação
Este livro ensina técnicas de autoterapia para resolver problemas emocionais como estresse, depressão, ansiedade e fobias utilizando exercícios mentais e de relaxamento que podem ser realizados diariamente de forma autônoma. O autor defende que cada pessoa pode ser seu próprio terapeuta ao aprender a lidar com suas emoções de forma consciente e acessar memórias corporais armazenadas. O livro fornece instruções detalhadas sobre vários exercícios e sua aplicação na liberação de emoções neg
O documento descreve os símbolos gráficos usados em diagramas elétricos de acordo com a norma NBR5444, incluindo símbolos para eletrodutos, caixas de passagem, quadros de distribuição, interruptores, luminárias e tomadas. É fornecida uma tabela detalhada com os símbolos, seus significados e observações relevantes.
O documento fornece informações sobre um treinamento de segurança realizado em dezembro de 2019 pela Protege, apresentando fluxogramas dos sistemas de caldeiras mistas e fluxos de vapor, água e bagaço.
1. Discutem-se os impactos das indústrias no meio ambiente devido ao uso de recursos naturais e emissão de resíduos;
2. Comenta-se que a saúde dos trabalhadores e da população pode ser afetada pela poluição industrial;
3. Enfatiza-se que é responsabilidade tanto dos empregados quanto dos empregadores adotarem práticas que garantam a segurança no trabalho.
O documento discute tecnologia pneumática, cobrindo tópicos como:
(1) Produção do ar comprimido através de compressores de êmbolo e rotativos;
(2) Distribuição e preparação do ar comprimido, incluindo filtragem e regulação de pressão;
(3) Aplicações do ar comprimido em atuadores e motores pneumáticos.
Pneumática - Dimensionamento de redes de ar comprimidoTarcísio Ataide
Este documento apresenta os principais conceitos sobre sistemas de ar comprimido, incluindo:
1) Princípios físicos do ar como a compressibilidade e difusibilidade, que permitem comprimir e misturar o ar em sistemas pneumáticos.
2) Produção do ar comprimido através de compressores e os requisitos para um bom sistema de ar comprimido como filtragem, secagem e lubrificação.
3) Importância do dimensionamento correto da tubulação para evitar perdas de carga e vazamentos.
1. O documento fornece informações sobre fundamentos, geração, condicionamento e instalações de sistemas pneumáticos, incluindo ferramentas e acessórios.
2. Aborda os tipos de compressores, filtros, resfriadores e secadores usados no condicionamento do ar comprimido.
3. Discutem critérios importantes para planejamento de instalações pneumáticas como pressões, demanda de ar e sistema de tubulações.
1. O documento discute diferentes tipos de bombas de deslocamento positivo, incluindo bombas alternativas e rotativas.
2. É apresentada uma classificação das bombas de deslocamento de acordo com o movimento dos elementos de bombeamento.
3. São descritos detalhes sobre bombas rotativas de um único rotor como bombas de palhetas, bombas rotativas de pistão e bombas de parafuso. Também são mencionadas bombas rotativas de mais de um rotor, como bombas de engrenagens.
[1] O documento discute máquinas térmicas, especificamente motores de combustão interna. [2] Ele fornece detalhes sobre os tipos de motores de combustão, classificações, ciclos de trabalho, vantagens e desvantagens. [3] Também descreve ciclos térmicos teóricos como o Ciclo de Carnot e os ciclos Otto e Diesel usados em motores de combustão interna.
O documento descreve a evolução dos sistemas de direção automotivos, começando pelos principais componentes como volante, coluna de direção e caixa de direção. Apresenta também os principais tipos de sistemas de direção, como a direção mecânica, hidráulica e elétrica, destacando suas vantagens e desvantagens.
Este manual fornece instruções sobre a operação segura e manutenção de empilhadeiras. Descreve os controles, procedimentos de inspeção, operação, manutenção preventiva e procedimentos de emergência. Inclui informações sobre estabilidade, capacidade de carga, inspeções pré-operação, técnicas de condução e manuseio de carga de forma segura.
O documento descreve os principais componentes e o funcionamento de um sistema de arrefecimento a líquido para motores a combustão interna, incluindo o radiador, bomba d'água, termostato e reservatório de expansão. O sistema mantém a temperatura ideal do motor para maximizar o desempenho e economia de combustível.
Este documento apresenta os símbolos usuais empregados em diagramas pneumáticos e hidráulicos de acordo com normas técnicas. Inclui símbolos para atuadores, válvulas direcionais, acionamentos de válvulas e outros componentes, além de convenções para projetos elétricos.
1. O documento apresenta um programa de atualização para mecânicos de equipamentos de processo sobre manutenção e reparo de bombas.
2. Inclui informações sobre classificação, funcionamento, partes, curvas características e problemas comuns em bombas centrífugas.
3. Também aborda tópicos como cavitação, lubrificação e operação de bombas em paralelo e série.
Este documento apresenta os principais tópicos sobre eletropneumática. Discute a produção e preparação do ar comprimido, incluindo os tipos de compressores e como remover contaminantes como umidade. Também explica os elementos pneumáticos e circuitos, com detalhes sobre válvulas, cilindros e componentes elétricos usados em sistemas eletropneumáticos.
O documento discute acidentes com caldeiras no Brasil, apontando que a maioria ocorre por falhas humanas durante a operação e manutenção. Também apresenta as normas regulamentadoras relacionadas à operação de caldeiras e os requisitos para ser operador de caldeira.
O documento discute refrigeração e ar condicionado. Aborda a história da refrigeração desde os tempos antigos até os desenvolvimentos modernos. Também descreve conceitos básicos como refrigeração, resfriamento, congelamento e isolamento térmico. Detalha diferentes sistemas e aplicações da refrigeração.
Este documento fornece informações sobre sistemas de arrefecimento de motores a combustão interna. Explica a importância do controle de temperatura, os tipos de sistemas de arrefecimento, e os componentes e funcionamento dos sistemas de arrefecimento a água. Também discute a manutenção e diagnóstico de falhas desses sistemas.
Este manual fornece instruções para a instalação, operação e manutenção de unidades evaporadoras e condensadoras do tipo split hi-wall. Inclui informações sobre nomenclatura, pré-instalação, segurança, instalação das unidades, tubulações de interligação, sistema de expansão e esquemas elétricos.
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2. Comenta-se que a saúde dos trabalhadores e da população pode ser afetada pela poluição industrial;
3. Enfatiza-se que é responsabilidade tanto dos empregados quanto dos empregadores adotarem práticas que garantam a segurança no trabalho.
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(1) Produção do ar comprimido através de compressores de êmbolo e rotativos;
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Pneumática - Dimensionamento de redes de ar comprimidoTarcísio Ataide
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1) Princípios físicos do ar como a compressibilidade e difusibilidade, que permitem comprimir e misturar o ar em sistemas pneumáticos.
2) Produção do ar comprimido através de compressores e os requisitos para um bom sistema de ar comprimido como filtragem, secagem e lubrificação.
3) Importância do dimensionamento correto da tubulação para evitar perdas de carga e vazamentos.
1. O documento fornece informações sobre fundamentos, geração, condicionamento e instalações de sistemas pneumáticos, incluindo ferramentas e acessórios.
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3. Discutem critérios importantes para planejamento de instalações pneumáticas como pressões, demanda de ar e sistema de tubulações.
1. O documento discute diferentes tipos de bombas de deslocamento positivo, incluindo bombas alternativas e rotativas.
2. É apresentada uma classificação das bombas de deslocamento de acordo com o movimento dos elementos de bombeamento.
3. São descritos detalhes sobre bombas rotativas de um único rotor como bombas de palhetas, bombas rotativas de pistão e bombas de parafuso. Também são mencionadas bombas rotativas de mais de um rotor, como bombas de engrenagens.
[1] O documento discute máquinas térmicas, especificamente motores de combustão interna. [2] Ele fornece detalhes sobre os tipos de motores de combustão, classificações, ciclos de trabalho, vantagens e desvantagens. [3] Também descreve ciclos térmicos teóricos como o Ciclo de Carnot e os ciclos Otto e Diesel usados em motores de combustão interna.
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2) São detalhadas as seções de precauções, preparação, sistema de refrigeração, controle do ar condicionado, diagnóstico de falhas e remoção/instalação de componentes.
3) Inclui diagramas de circuitos, tabelas de sintomas, fluxogramas de diagnóstico e procedimentos para inspeção, teste e reparo.
Semelhante a Apostila ar condicionado i 14-01_13 (6)
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3) São explicados os principais símbolos encontrados no veículo, relacionados a riscos, proibições,
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La Unión Europea ha propuesto un nuevo paquete de sanciones contra Rusia que incluye un embargo al petróleo. El embargo prohibiría la importación de petróleo ruso a la UE y también prohibiría a los buques europeos transportar petróleo ruso a otros países. Sin embargo, Hungría se opone firmemente al embargo al petróleo, argumentando que dependen en gran medida de las importaciones rusas y que les llevaría años dejar de depender del petróleo ruso.
O documento descreve o sistema de ar-condicionado de um Ford Focus, incluindo seus componentes principais, como o compressor, condensador, evaporador e tubo de furo de diâmetro constante. Explica como esses componentes interagem para resfriar o ar dentro do veículo, controlando a pressão e circulação do líquido refrigerante. Também fornece detalhes sobre os interruptores e sensores que monitoram e protegem o sistema.
O documento descreve o sistema de ar-condicionado de um Ford Focus, incluindo seus componentes principais, como o compressor, condensador, evaporador e tubo de furo de diâmetro constante. Explica como esses componentes interagem para resfriar o ar dentro do veículo, controlando a pressão e circulação do líquido refrigerante. Também fornece detalhes sobre os interruptores e sensores que monitoram e protegem o sistema.
2. 2
Treinamento à Rede
AMBIENTE E SEGURANÇA................................................................................................................... 04
Impacto ambiental das emissões de HFC R134a.................................................................................... 04
Manutenção em um sistema de ar condicionado do automóvel.............................................................. 05
Instruções de segurança.......................................................................................................................... 06
ELABORAÇÃO DE UM CICLO FRIO...................................................................................................... 07
Princípio da produção de frio: Função...................................................................................................... 07
Princípio da produção de frio: Fenômenos físicos.................................................................................... 08
Princípio da produção de frio: Efeito da pressão...................................................................................... 09
Princípio da produção de frio: Efeito da evaporação de um líquido......................................................... 09
O que é um ciclo frio: Ciclo frio teórico.................................................................................................... 10
O que é de um ciclo frio: Elementos do ciclo frio...................................................................................... 11
O que é de um ciclo frio: Pressões e temperaturas do ciclo frio............................................................. 12
O que é um ciclo frio: Pressões e temperaturas por elementos............................................................... 12
CICLO FRIO DA RENAULT..................................................................................................................... 13
Válvula de expansão termostática e garrafa desidratante ....................................................................... 14
Orifício calibrado e acumulador................................................................................................................ 14
Elementos comuns aos dois ciclos frios: compressor............................................................................... 15
Elementos comuns aos dois ciclos frios: embreagem do compressor..................................................... 18
Elementos comuns aos dois ciclos frios: condensador............................................................................. 19
Elementos comuns aos dois ciclos frios: moto ventiladores..................................................................... 19
Elementos comuns aos dois ciclos frios: evaporadores........................................................................... 20
Elementos comuns aos dois ciclos frios: elementos de segurança do ciclo frio....................................... 20
Elementos comuns aos dois ciclos frios: ligações intercomponentes do ciclo frio.................................... 21
Elementos específicos de cada ciclo frio: ciclo frio com orifício calibrado................................................ 23
Elementos específicos de cada ciclo frio: ciclo frio com válvula de expansão termostática e garrafa
desidratante.............................................................................................................................................. 24
MANUTENÇÃO DO CICLO FRIO............................................................................................................ 26
Verificando a eficácia de um sistema de ar condicionado........................................................................ 26
Verificação das seleções do bloco de comandos..................................................................................... 27
Limpeza do filtro do habitáculo................................................................................................................. 28
Tensão da bateria..................................................................................................................................... 29
AR CONDICIONADO | ÍNDICE
3. 3
Treinamento à Rede
Teste de desempenho.............................................................................................................................. 30
Identificação do sistema........................................................................................................................... 31
Diagnóstico pelo método tátil.................................................................................................................... 31
Teste das fugas do ciclo frio..................................................................................................................... 34
Técnicas de procura dos vazamentos...................................................................................................... 37
Operações de manutenção...................................................................................................................... 38
Estação de carga...................................................................................................................................... 38
Estação de carga: Remoção do fluído...................................................................................................... 41
Estação de carga: Esvaziamento no vácuo.............................................................................................. 43
Estação de carga: Enchimento................................................................................................................. 44
NT6001A.................................................................................................................................................. 46
Evaporador – limpeza............................................................................................................................... 46
Peças e ingredientes para reparação........................................................................................................46
CADERNO DE ATIVIDADES....................................................................................................................47
GLOSSÁRIO.............................................................................................................................................57
AR CONDICIONADO | ÍNDICE
4. 4
Treinamento à Rede
AMBIENTE E SEGURANÇA
Impacto ambiental das emissões de HFC R134a
Um veículo emite em média 30 toneladas de CO2 durante a sua vida útil e quando 700
gramas de HFC (R134a) são libertados para a atmosfera, isto equivale a 1 tonelada de CO2, ou seja, um
efeito no ambiente 1300 vezes superior ao do CO2 .
O CO2 , ainda que se trate de um gás com efeito de estufa, é muito menos potente que
os HFC, sendo assim, existe perspectiva de crescimento da quantidade de automóvel que acarretará
uma consequência: o aumento significativo do número de veículos com ar condicionado.
Como cada vez mais veículos serão equipados com sistema de ar condicionado, e os
sistemas de ar condicionado terão o HFC, isso demonstram que o risco de aumentar o efeito de estufa
natural é muito grande.
Estas emissões excessivas de gases poluentes, induzidas pelo ar condicionado
montado no automóvel, contribuem gravemente para o aquecimento global, sendo assim existe essa
constatação alarmista que deve conscientizar as pessoas para as consequências no ambiente de
qualquer tipo de emissão de HFC.
Para limitar ao máximo as possibilidades de emissão de fluidos refrigerantes para a
atmosfera, devemos respeitar rigorosamente os procedimentos descritos na documentação técnica
porque só assim faremos nossa parte para evitar a degradação do meio em que vivemos (Figura 1).
Figura 1
AR CONDICIONADO
5. 5
Treinamento à Rede
Intervir num sistema de ar condicionado do automóvel
Uma manutenção no circuito de ar condicionado implica em respeitar as regras abaixo e
com isso evitaremos danos à natureza (Figura 2):
Ser qualificado para intervir num circuito de ar condicionado;
Ser qualificado para utilizar e efetuar a manutenção da estação de carga;
Ser informado sobre as condições de utilização e de armazenamento do fluido refrigerante;
Nunca libertar fluido refrigerante para a atmosfera;
Nunca abrir um circuito cuja pressão seja maior que 0 bar;
Respeitar os procedimentos de recuperação e reciclagem do fluido refrigerante;
Efetuar sempre uma pesquisa de fugas após cada manutenção no ciclo frio.
Figura 2
AR CONDICIONADO
6. 6
Treinamento à Rede
Instruções de segurança
É muito importante seguir as instruções de segurança (Figura 3) quando se efetua uma
intervenção no circuito do ar condicionado.
Figura 3
As instruções de segurança são as seguintes:
Usar luvas;
Usar óculos de proteção;
Trabalhar num local ventilado;
Não realizar operações de solda e nem expor o sistema a aquecimento maior que 100º C;
Não fumar;
Não deixar o circuito aberto pois há a possibilidade de substituição da garrafa desidratante.
AR CONDICIONADO
NOTA
Antes de qualquer operação consulte a documentação técnica e respeite as instruções de segurança.
7. 7
Treinamento à Rede
ELABORAÇÃO DE UM CICLO FRIO
Princípio da produção de frio: Função
Num veículo, a função do ar condicionado é assegurar o conforto dos ocupantes
(Figura 4).
Figura 4
O conforto depende sobretudo dos seguintes parâmetros:
nível sonoro;
Ausência de cheiro;
Temperatura;
grau de umidade;
velocidade de circulação do ar no habitáculo.
Com tempo frio, o ar condicionado baixa o nível de umidade do ar no habitáculo e
contribui para o desembaçamento dos vidros e com tempo quente, o ar condicionado esfria o ar do
habitáculo.
AR CONDICIONADO
8. 8
Treinamento à Rede
Princípio da produção de frio: Fenômenos físicos
A matéria apresenta-se em três estados: sólido, líquido e gasoso.
A produção de frio explora dois fenómenos físicos que participam nas mudanças
de estado da matéria:
A passagem do estado líquido ao estado gasoso (Figura 5) é chamada de evaporação;
(Figura 5)
O retorno do estado gasoso ao estado líquido (Figura 6) é chamada de condensação.
(Figura 6)
AR CONDICIONADO
9. 9
Treinamento à Rede
Princípio da produção de frio: Efeito da pressão
A expansão rápida de um fluido sob pressão produz frio e quanto maior é a diferença de
pressão, maior será a produção de frio.
Por exemplo, quando o gatilho de um extintor é apertado, o gás carbônico mantido sob
pressão é libertado. A pressão passa bruscamente de 50 para 1 bar.
Esta queda de pressão rápida dá origem a uma névoa de gás carbônico e produz frio
(Figura 7).
Figura 7
Princípio da produção de frio: Efeito da evaporação de um líquido
Quanto mais rápida é a evaporação, maior é a sensação de frio e a evaporação de um
fluido absorve calor. Se molharmos alternadamente a mão com água, gasolina e éter (Figura 8), o éter
evapora-se mais rapidamente e provoca a sensação de frio mais acentuada.
Figura 8
Sendo assim, o circuito de ar condicionado deve utilizar um fluído bem volátil.
AR CONDICIONADO
10. 10
Treinamento à Rede
Realização de um ciclo frio: Ciclo frio teórico
O fenômeno da expansão num ciclo frio é obtido através de um reservatório de fluido
sob pressão (Figura 9), cuja saída está equipada com uma restrição. Quanto maior é a expansão do
fluído, maior será a produção de frio.
Uma mistura líquido-gás passa por um evaporador (Figura 10) para absorver o calor do
meio ambiente (como exemplo o habitáculo do veículo) e então é produzido um gás à saída do
evaporador que deve ser recuperado e reintroduzido na circulação para completar o ciclo frio.
Esse gás entra no compressor e em seguida passa para o estado liquido no
condensador antes de voltar ao reservatório (Figura 11).
Figura 9
Figura 10
Figura 11
AR CONDICIONADO
11. 11
Treinamento à Rede
Criação de um ciclo frio: Elementos do ciclo frio
Os principais elementos do ciclo frio no veículo (Figura 12) são os seguintes:
um compressor (1);
um condensador (2);
um reservatório (3);
Uma válvula de expansão termostática ou um orifício calibrado (4);
um evaporador (5).
Figura 12
AR CONDICIONADO
12. 12
Treinamento à Rede
Realização de um ciclo frio: Pressões e temperaturas do ciclo frio
O conhecimento das temperaturas e das pressões na entrada e na saída dos elementos
do ciclo frio (Figura 13) é útil para a pesquisa de um mau funcionamento, portanto na zona de alta
pressão teremos uma temperatura “muito quente” e “quente” nos tubos e nas zonas de baixa pressão
teremos os tubos com temperatura “muito frio” e “frio”.
Figura 13
Criação de um ciclo frio: Pressões e temperaturas por elementos
AR CONDICIONADO
ELEMENTO
ESTADO DO
FLUÍDO
PRESSÃO TEMPERATURA
Entrada Saída Entrada Saída Entrada Saída
Compressor gasoso gasoso Baixa Alta Frio
Muito
quente
Condensador gasoso
liquido/
gasoso
Alta Alta
Muito
quente
Quente
Garrafa
desidratante
liquido/
gasoso
liquido Alta Alta Quente Quente
Acumulador gasoso gasoso Baixa Baixa Frio Frio
Válvula de
expansão
termostática
liquido
gasoso/
liquido
Alta Baixa Quente
Muito
frio
Orifício calibrado liquido
gasoso/
liquido
Alta Baixa Quente
Muito
frio
Evaporador
gasoso/
liquido
gasoso Baixa Baixa
Muito
frio
Frio
13. 13
Treinamento à Rede
CICLO FRIO DA RENAULT
Na RENAULT, há dois tipos de ciclos frios para efetuar a função de ar condicionado
(Figura 14).
Figura 14
Seja qual for o tipo de ciclo frio, os elementos e respectivas funções são idênticos:
A compressão e a circulação do fluído é assegurada pelo compressor (1);
A condensação acontece no condensador (2)
A expansão é assegurada por uma válvula de expansão termostática (4a) ou um orifício calibrado
(4b);
A evaporação acontece no evaporador (5);
A filtragem e a reserva de fluido são asseguradas pela garrafa desidratante (3a) ou pelo acumulador
3b)
AR CONDICIONADO
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Orifício calibrado e acumulador
Na configuração do primeiro tipo de ciclo frio (Figura 15), temos um orifício calibrado (1)
que está situado entre a saída do condensador e a entrada do evaporador. O acumulador (2) está
montado no circuito de baixa pressão, entre a saída do evaporador e a entrada do compressor.
Figura 15
Expansor termostático e garrafa desidratante
No segundo tipo de ciclo frio (Figura 16), temos o expansor que é do tipo termostático
(1) e controla a expansão em função da evaporação e a garrafa desidratante (2) está montada em série
no circuito de alta pressão, entre o condensador e o expansor termostático.
Figura 16
AR CONDICIONADO
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Elementos comuns aos dois ciclos frios: compressor
O compressor (Figura 17) é o elemento motriz do circuito sendo que é acionado por
uma correia de acessórios.
Figura 17
As funções do compressor são as seguintes:
1. O compressor aspira o fluído refrigerante;
2. O compressor envia o fluído refrigerante para o condensador;
3. O compressor eleva a pressão;
4. O compressor assegura a circulação do fluido no circuito.
AR CONDICIONADO
NOTA
Certas zonas dos tubos podem estar muito quente e existe risco de queimaduras.
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Compressor de cilindrada fixa
O compressor de cilindrada fixa (Figura 18) comprime um volume constante de fluído
em cada rotação. O compressor de cilindrada fixa é composto por um veio (1), um excêntrico (2), um
prato oscilante (3) e êmbolos (4).
Figura 18
A regulação de frio é obtida alternando o funcionamento da embreagem
eletromagnética.
O veio (eixo) do compressor faz girar o excêntrico e esse transmite o seu movimento ao
prato oscilante e a cada rotação do prato, os êmbolos movem-se numa amplitude fixa permitindo que o
fluido seja aspirado e depois empurrado.
Um conjunto de válvulas assegura a entrada e a saída sincronizada do fluido permitindo
que este fique sob pressão.
AR CONDICIONADO
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Compressor de cilindrada variável
O compressor de cilindrada variável (Figura 19) corrige permanentemente o volume de
fluído comprimido. O compressor de cilindrada variável é composto por um veio (1), um prato oscilante
(3) acionado por uma alavanca (2) e êmbolos (4).
Figura 19
A modificação da cilindrada resulta da variação do ângulo do prato oscilante, o que faz
aumentar ou diminuir o curso dos êmbolos.
Quando o pedido de frio é máximo, o prato oscilante descreve seu ângulo máximo e o
volume máximo de fluído é comprimido.
Quando o pedido de frio é mínimo, o prato oscilante descreve seu ângulo mínimo e um
volume mínimo de fluído é comprimido.
AR CONDICIONADO
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Lubrificação do compressor
A lubrificação do compressor é assegurada por um óleo específico ao fluido refrigerante
e ao tipo de compressor.
As funções asseguradas pelo óleo (Figura 20), são:
lubrificação das peças móveis;
participação no arrefecimento do compressor;
participação na filtragem;
reforço da vedação.
Figura 20
As especificações dos óleos utilizados para cada tipo de compressor encontram-se na
documentação técnica.
Elementos comuns aos dois ciclos frios: embreagem do compressor
O compressor não deve estar acionado constantemente, então para controlar esse
acionamento existe uma embreagem eletromagnética montada na polia do compressor.
A embreagem eletromagnética (figura 21) é constituída pelos seguintes elementos:
uma polia livre (1);
um eixo (2);
um prato móvel (3);
um eletro íman (4);
Figura 21
O eletro ímã, quando comandado eletricamente, empurra o prato da embreagem para a
polia livre e então, a polia livre torna-se solidária com o eixo do compressor acionando todos os
elementos internos do compressor.
AR CONDICIONADO
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Elementos comuns aos dois ciclos frios: condensador
A função do condensador (Figura 22) é dissipar o calor acumulado durante a
compressão do fluído.
O condensador está situado depois do compressor e perto do radiador e é constituído
por vários canais paralelos onde o fluido é arrefecido e condensado.
Figura 22
Elementos comuns aos dois ciclos frios: moto ventiladores
Um ou dois moto ventiladores (Figura 23) ligados ao condensador facilitam a
condensação.
O ventilador de sopro está colocado à frente do condensador enquanto que o ventilador
de aspiração está colocado por trás do condensador e estes normalmente têm duas velocidades.
Figura 23
AR CONDICIONADO
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Elementos comuns aos dois ciclos frios: evaporadores
O evaporador (Figura 24) está situado depois do expansor e está integrado no circuito
de ar do habitáculo.
O evaporador assegura a evaporação do fluido libertado pelo expansor. Um ventilador
faz circular o ar através do evaporador e quando o fluído evapora-se dentro do evaporador, absorve as
calorias desse ar que circula pelo habitáculo. Quando esse ar está frio, a umidade contida nele
condensa-se nas paredes do evaporador.
Figura 24
Elementos comuns aos dois ciclos frios: elementos de segurança do ciclo frio
Sensor de pressão: O sensor de pressão do fluido refrigerante (Figura 25) está
instalado no circuito de alta pressão e sua função é informar permanentemente o calculador a pressão
do circuito.
Figura 25
AR CONDICIONADO
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Sonda do evaporador: A sonda do evaporador (Figura 26) está situada nas aletas, no
ponto mais frio do evaporador. A função é medir a temperatura do ar que passa através do evaporador
para que este não congele.
O evaporador de todos os veículos equipados com compressor de cilindrada fixa, e de
alguns veículos com compressores de cilindrada variável, tem uma sonda.
Figura 26
Elementos comuns aos dois ciclos frios: ligações intercomponentes do ciclo frio
Tubos: Os tubos (Figura 27) ligam os diferentes componentes e facilitam a passagem
do fluido.
O ciclo frio dispõe de tubos rígidos de alumínio ou de aço e de tubos flexíveis de
borracha. Os tubos do circuito gasoso, ou de alta pressão, são de diâmetro grande enquanto que o
diâmetro dos tubos do circuito líquido, ou de baixa pressão, é pequeno.
Figura 27
AR CONDICIONADO
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Adaptadores: Os adaptadores com extremidades fixas (Figuras 28) e os adaptadores
com flange (Figura 29) garantem a estanqueidade e permitem que o circuito resista à pressão.
Figuras 28 Figuras 29
Os adaptadores possuem anéis específicos para fazer uma correta vedação (Figura 30).
Figura 30
AR CONDICIONADO
NOTA
Os anéis de vedação devem ser substituídos sempre que forem removidos e devem ser lubrificados com óleo de
compressor do sistema de ar condicionado.
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Válvulas: O ciclo frio pode ter uma ou duas válvulas de enchimento (Figura 31) de
diferentes diâmetros.
As válvulas de enchimento permitem ligar a estação de carga e asseguram a abertura
do circuito.
Figura 31
Elementos específicos de cada ciclo frio: ciclo frio com orifício calibrado
Expansor com orifício calibrado : O orifício calibrado (Figura 32) possui:
um filtro de entrada (1);
um tubo calibrado (2);
um filtro de saída (3).
Figura 32
O fluido refrigerante atravessa o filtro de entrada, vaporiza-se parcialmente dentro do
tubo calibrado e sai pelo filtro de saída.
AR CONDICIONADO
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Acumulador: O acumulador (Figura 33) está situado a montante (antes) do
compressor, no circuito de baixa pressão.
Figura 33
Quando entra no acumulador (1), o fluido é composto por óleo e por uma mistura
gás/liquido de fluido refrigerante. Sob a ação da gravidade, os líquidos (2) separam-se do gás (3) e
nesse momento o óleo e o fluido refrigerante são injetados (4) no circuito através de um tubo específico.
O acumulador filtra também as impurezas, retira a umidade do fluido e serve como um
reservatório.
Elementos específicos de cada ciclo frio: ciclo frio com expansor
Expansor termostático: O expansor termostático (Figura 34) é atravessado
simultaneamente pelo circuito de entrada (1) e pelo circuito de saída do evaporador (2).
Figura 34
O expansor termostático corrige constantemente a quantidade de fluido expandido em
função da temperatura na saída do evaporador (2), ou seja, quando a temperatura na saída do
evaporador (2) é elevada, o fluido contido na cápsula termostática (1) dilata-se empurrando a esfera (4)
que abre completamente o circuito de entrada no evaporador (3) produzindo o máximo de frio e
diminuindo mais a temperatura no evaporador.
Quando a temperatura na saída do evaporador (2) for muito baixa, o fluido contido na
cápsula termostática (1) contrai-se fazendo com que a esfera impeça a passagem do fluido (3) fazendo
diminuir a produção de frio.
AR CONDICIONADO
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Garrafa desidratante: A garrafa desidratante (Figura 35) está instalada entre o
condensador e o expansor termostático.
A garrafa filtra, retira a umidade do fluído e serve de reservatório para o fluido
refrigerante. O fluido na entrada (1) da garrafa é composto por fluido liquido/gás (2) e óleo (3). Quando o
fluido entra na garrafa, por ação da gravidade, haverá a mistura de óleo/fluido refrigerante que é filtrada,
retirada a umidade e, depois, injetada no circuito (4) novamente.
Figura 35
AR CONDICIONADO
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MANUTENÇÃO DO CICLO FRIO
Verificando a eficácia de um sistema de ar condicionado
A verificação da eficácia do sistema de ar condicionado inclui cinco etapas:
1. Funcionamento do bloco de comandos;
2. Limpeza do filtro do habitáculo;
3. Tensão da bateria;
4. Verificação da eficácia (Figura 36);
5. Identificação do sistema.
Figura 36
AR CONDICIONADO
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Verificação das seleções do bloco de comandos
Os comandos de repartição, distribuição e reciclagem asseguram a abertura e o
fechamento das borboletas que gerem a entrada do ar no veículo. Cada comando do bloco (Figura 37)
deve produzir o efeito esperado.
Figura 37
Velocidade de ventilação do habitáculo: todas as velocidades devem estar operacionais;
Reciclagem de ar: o comando atua numa borboleta que controla e entrada de ar externo para dentro
do habitáculo;
Repartição do ar no habitáculo: a repartição do fluxo de ar deve variar conforme as posições
escolhidas;
Distribuição da temperatura do ar: com o motor quente, o comando dever fazer variar a temperatura
do ar ventilado;
Comando AC e luz de funcionamento: o comando deve acender a luz de funcionamento.
AR CONDICIONADO
NOTA
Em alguns veículos é necessário ativar pelo menos uma velocidade de ventilação para que o
comando AC acenda.
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Limpeza do filtro do habitáculo
O entupimento do filtro provoca uma diminuição da eficácia do circuito do ar
condicionado.
Há dois tipos de filtros:
O primeiro tipo é um filtro de partículas (Figura 38) que retém cerca de 90% da poeira e do pólen que,
habitualmente entram no habitáculo. Esse filtro é constituído por um suporte fibroso com um efeito
eletrostático que atua como um ímã relativamente à poeira e ao pólen.
Figura 38
O segundo tipo é um filtro de partículas e odores (Figura 39). Este filtro contém carvão ativo que
absorve os odores dos gases de escape e dos resíduos de combustão.
Figura 39
AR CONDICIONADO
NOTA
Consultar o manual de manutenção do veículo para conhecer a periodicidade de troca desse filtro.
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Tensão da bateria
A verificação da tensão consiste em realizar uma verificação completa da bateria
(Figura 40) conforme o método descrito na documentação técnica correspondente ao veículo.
As etapas de uma verificação completa da bateria são as seguintes:
1. verificação visual;
2. verificação da carga;
3. teste da bateria com o equipamento de teste (Figura 41).
Figura 40
Figura 41
AR CONDICIONADO
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Teste de desempenho
A verificação da eficácia consiste em medir a temperatura do ar na saída do difusor,
pelo método descrito na documentação técnica correspondente ao veículo. Esta medida efetua-se
utilizando um termômetro (Figura 42) digital.
Figura 42
Na maioria dos sistemas, a temperatura medida na saída do difusor deve ser
aproximadamente 10ºC menor que a temperatura exterior.
Incidência da taxa de umidade na medição: A medição da eficácia do sistema de ar
condicionado pode ser afetada por uma temperatura exterior e uma taxa de umidade do ar muito alta,
então nestas condições, a temperatura medida na saída do arejador pode ser superior à norma sem que
a eficácia do sistema seja afetada.
AR CONDICIONADO
NOTA
Quanto mais elevada for a taxa de umidade, a temperatura medida na saída do difusor de ar
também será elevada.
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Identificação do sistema
A identificação do sistema valida a verificação do desempenho através de uma
verificação de conformidade. Essa identificação do sistema de ar condicionado somada a verificação dos
“Estados e Parâmetros” são efetuadas com o aparelho de diagnóstico (Figura 43).
Figura 43
Diagnóstico pelo método táctil
O diagnóstico pelo método táctil é uma forma rápida de verificar um mau funcionamento
no ciclo frio e de orientar num diagnóstico. Geralmente esse teste é feito quando, no teste de
desempenho do sistema de ar condicionado, este não atingiu eficiência esperada.
O método aplica-se sempre que um diagnóstico tiver de ser efetuado e consiste em
comparar com o tato, um estado de temperatura (perceptível em diferentes pontos do circuito) com um
estado de temperatura normal de funcionamento (Figura 44). O estado de temperatura é verificado a
montante (antes) e a jusante (depois) de cada elemento do ciclo frio .
Figura 44
AR CONDICIONADO
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Condições da verificação dos estados de temperatura: Antes de verificar o ciclo frio através do
método táctil, o sistema de ar condicionado deve ser colocado nas condições de teste de desempenho
(condições descritas na documentação técnica correspondente ao veículo).
Orientação do diagnóstico pelo método táctil: São três as etapas para determinar os estados de
temperatura ideais na tubulação e orientar corretamente o diagnóstico:
Etapa 1. Verificação
Consultando os estados de temperatura normais, verificar se a temperatura varia,
utilizando o seguinte método:
1. Verificar, tocando com a mão, o estado da temperatura na entrada e na saída do expansor;
2. Verificar o estado da temperatura dos outros elementos da zona de baixa pressão.
AR CONDICIONADO
NOTA
Se os estados de temperatura na zona de baixa estiverem em conformidade, é inútil prosseguir as
verificações da zona de alta pressão.
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Etapa 2. Orientação do diagnóstico
Em função da anomalia observada ao nível do expansor, o diagnóstico pode ser
orientado da seguinte forma:
O estado da temperatura é anormal “na entrada” e “na saída” do expansor:
Verificar os estados de temperatura a montante (antes) do expansor até aos elementos cujo estado de
temperatura está em ordem.
O estado da temperatura é normal “na entrada” e anormal “na saída” do expansor:
Verificar os estados de temperatura a jusante (depois) do expansor até aos elementos cujo estado de
temperatura está em ordem.
Os estados de temperatura são normais “na entrada” e “na saída” do expansor.
AR CONDICIONADO
NOTA
Um estado de temperatura anormal pode influenciar o estado de temperatura dos restantes dos
elementos do circuito.
Se os estados de temperatura não forem coerentes, isso significa
que o problema se situa na zona de alta pressão.
Se os estados de temperatura forem coerentes, substituir o expansor.
Se os estados de temperatura forem coerentes, verificar a carga de
fluido criogênico.
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Etapa 3. Elaboração do diagnóstico
É através de um raciocínio lógico, baseado no princípio de funcionamento de cada
elemento do sistema de ar condicionado que é possível orientar corretamente o diagnóstico pelo método
táctil.
Teste das fugas do ciclo frio
Uma fuga no ciclo frio também pode afetar a eficácia do circuito do ar condicionado e
essas fugas são detectadas por intermédio de dois tipos de detectores:
detector eletrônico (Figura 43) e detector por traçador (Figura 44).
Figura 43 Figura 44
O detector eletrônico emite um sinal sonoro quando detecta a presença do fluido
criogênico e deve ser utilizado em primeiro lugar. Se não for possível encontrar vazamentos com o
detector eletrônico, deve-se usar o detector por traçador reativo fluorescente (corante).
O detector por traçador reativo fluorescente é um líquido fluorescente que é colocado
dentro do circuito de ar condicionado. Esse mistura-se ao lubrificante que circula junto com o fluído
refrigerante e quando é iluminado por uma lâmpada especial, brilha indicando o local do vazamento.
AR CONDICIONADO
NOTA
O detector eletrônico só detecta vazamentos pequenos e deve ser usado em primeiro lugar.
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Determinar a origem das fugas com o detector eletrônico: O detector eletrônico é um instrumento de
medida especialmente feito para detectar vazamentos de diferentes gases e, de acordo com os
modelos, o detector eletrônico dá indicação sobre a concentração de gás, emitindo um sinal sonoro com
frequência variável completado, de acordo com o modelo, por um sinal visual.
Algumas recomendações destinadas à utilização de um detector eletrônico:
Assegurar a compatibilidade da sonda de medida com o tipo de fluido refrigerante procurado;
A sonda de medida é um elemento muito sensível e deve ser mantida protegida da poeira, da
umidade e elementos como óleo lubrificante;
A sonda de medida não deve ser utilizada sem a respectiva extremidade de proteção;
Quando o elemento sensitivo da sonda é contaminado, deve ser limpo ou substituído conforme os
modelos;
A sonda de medida tem uma vida útil limitada;
O estado das pilhas de alimentação é geralmente mostrado por um LED.
Determinar a origem das fugas com o detector por traçador: A procura com esse equipamento só é
é válida se o sistema de ar condicionado estiver funcionando. Este procedimento de detecção de
vazamentos deve ser utilizado em último caso para as “fugas desconhecidas” e não detectadas pelo
detector eletrônico.
A presença de corante no fluido refrigerante verifica-se com uma lâmpada de raios
ultravioleta respeitando rigorosamente o procedimento descrito na documentação técnica.
Algumas recomendações destinadas à utilização de um detector por traçador:
Não é necessário introduzir corante no circuito de ar condicionado se existir traços fluorescentes, ou
seja, se existe evidência que ele já foi usado;
Deve-se seguir rigorosamente a recomendação do fabricante com relação à quantidade de corante
aplicado;
Deve-se manusear o produto utilizando as recomendações de segurança e proteção.
AR CONDICIONADO
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Técnicas de procura das fugas com detector eletrônico
Duas etapas são usadas para determinar corretamente a origem das fugas:
1ª Etapa: Inicialização do aparelho
A inicialização (calibração) do aparelho permite regular o limite da medição no meio
ambiente. Para calibrar o detector eletrônico, consultar as indicações do Manual do aparelho e os
procedimentos da documentação técnica.
A presença de gás é assinalada apenas em caso de excesso de concentração,
comparada com o meio ambiente que serviu para se fazer a inicialização.
Quanto menos o meio ambiente for contaminado, maior é a sensibilidade do aparelho,
ou seja, a inicialização do aparelho permite reduzir os erros de leitura devido a presença de gases
poluentes no compartimento do motor.
2ª Etapa: Procura das fugas
A pesquisa das fugas consiste em seguir (o mais perto possível) a trajetória do circuito
com a sonda (Figura 45). O detector reage às variações da concentração de fluido refrigerante e quanto
maior for a concentração de gás, mais elevada é a frequência do sinal do detector.
Figura 45
Para corrigir a pesquisa de fugas, calibrar novamente o aparelho na contaminação
ambiente. Seguindo a trajetória, prosseguir com a detecção de uma concentração mais elevada,
observando o sinal e respectiva frequência.
Repetir a operação tantas vezes quantas forem necessárias até que a origem dos
vazamentos seja localizada e se existirem vários vazamentos, encontrar os pequenos vazamentos só
será possível, reparando primeiro os vazamentos maiores.
AR CONDICIONADO
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Técnicas de procura das fugas com detector por traçador
Duas etapas são usadas para determinar corretamente a origem das fugas:
1ª Etapa: Introduzir o corante no circuito
Para introduzir o corante no circuito, consultar o procedimento da documentação técnica
ou o procedimento descrito pelo fabricante do aparelho. A injeção do corante deve ser efetuada apenas
com o material e quantidade especificada (Figura 46).
Figura 46
2ª Etapa: Iluminar o circuito com uma lâmpada de raios ultravioletas
A detecção dos vazamentos é efetuada iluminando o circuito com a lâmpada de raios
ultravioletas (Figura 47) e o resultado só se manifesta depois de algumas horas.
Figura 47
As fugas no evaporador são detectadas pelo tubo de drenagem.
AR CONDICIONADO
NOTA
Após a utilização do corante, colar uma etiqueta de aviso perto das válvulas de enchimento.
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Operações de manutenção
É recomendado que efetue algumas operações de manutenção no sistema de ar
condicionado e para isso é necessário consultar as recomendações escritas na documentação técnica e
manual de revisão correspondente ao veículo para conhecer a frequência com que devem ser efetuadas
essas manutenções.
Regra geral, a frequência das operações de manutenção é a seguinte:
Periodicamente, anual ou em todas as revisões:
Verificar a limpeza do condensador e do radiador;
Verificar a circulação correta do ar através das aletas;
Verificar se o dispositivo de insuflação do ar frio não está obstruído;
Verificar a evacuação correta da água de condensação.
Cada quatro anos:
Verificar a carga do fluido criogênico.
Estação de carga
A estação de carga (Figura 48) é utilizada numa manutenção preventiva ou antes da
abertura do circuito e ela permite efetuar as seguintes operações:
1. Recuperar o óleo e o fluido criogênico visto que, o lançamento de fluído no meio ambiente é proibido;
2. Aplicar vácuo no circuito para: eliminar o máximo de umidade e de impurezas, verificar a
estanqueidade e preparar o circuito para a carga de fluído;
3. Carregar o circuito de óleo e de fluido refrigerante.
Figura 48
AR CONDICIONADO
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Instruções de utilização
A estação de carga é um instrumento de medida equipado com uma balança eletrônica
precisa e sensível portanto, a estação de carga deve ser utilizada cuidadosamente (principalmente
durante seu deslocamento pela oficina) e a sua manutenção deve ser efetuada regularmente.
Antes de ligar uma estação de carga ao sistema de ar condicionado, é necessário
efetuar as seguintes operações:
Verificar a quantidade de fluido refrigerante armazenado no reservatório (não ultrapassar 80 % da
capacidade do reservatório);
Colocar uma quantidade de óleo novo suficiente para cada operação no frasco de reposição;
Esvaziar ou repor a quantidade de óleo usado existente no frasco de esvaziamento;
Verificar a ligação correta dos dois frascos na estação;
Verificar se existe mensagem de erro ou de manutenção na tela do bloco de comandos da máquina;
Verificar a estanqueidade dos adaptadores externos (aperto dos tubos na estação e nos adaptadores
de engate rápido);
Garantir a estabilidade da estação durante as fases de trabalho (superfície plana e sem vibrações);
Garantir a ventilação correta do local.
Ligação da estação de carga ao sistema de ar condicionado
A ligação da estação de carga varia consoante o número de válvulas de enchimento,
porque no ciclo frio equipado com uma única válvula (Figura 49), apenas o tubo de alta pressão da
estação pode ser ligado e todas as operações serão feitas através dessa válvulas.
Figura 49
AR CONDICIONADO
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Treinamento à Rede
Abaixo segue algumas instruções para se fazer a ligação dos adaptadores:
Verificar a ausência de pressão nos tubos de ligação: Os tubos que tiverem pressão
indicam que há algum fluido refrigerante no circuito da estação de carga. Como esta quantidade de
fluido pode atrapalhar na medida de fluido recuperado, é recomendado esvaziar os tubos antes de fazer
as ligações. Esse esvaziamento consiste em recuperar para máquina e não jogar na atmosfera.
Verificar se os adaptadores dos engates rápidos estão fechados: O adaptador de
engate rápido (Figura 50) deve estar na posição fechada para ser ligado à válvula de enchimento.
Ele não pode ficar na posição aberta porque pode permitir a entrada da umidade do ar
no tubo e é recomendado entre cada utilização, manter sempre o adaptador na posição fechada.
Figura 50
Ligar os adaptadores de engates rápido: Diferentemente dos adaptadores que
equipam a estação de carga R12, a ligação dos adaptadores de engates rápidos R134a não abre
sistematicamente o circuito. A ligação e a abertura do circuito são duas operações distintas.
Abrir as torneiras: Entre o adaptador de engate rápido e a estação de carga, cada
circuito (alta pressão e baixa pressão) está fechado por duas torneiras: uma delas montada no próprio
adaptador de engate rápido e a outra no bloco de comandos da estação de carga. A função essencial da
torneira do lado da estação é isolar o circuito da estação para efetuar uma leitura da pressão no veículo.
AR CONDICIONADO
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Treinamento à Rede
Estação de carga: Recuperação do fluído criogênico
Qualquer que seja a condição do motor e do sistema de ar condicionado, o objetivo é
recuperar totalmente o fluido refrigerante (Figura 51) existente no circuito antes de aplicar o vácuo ou da
abrir o circuito.
Figura 51
Diferentes procedimentos de recuperação
Situação A - O motor e o ar condicionado funcionam:
Nesta situação, colocar o motor e o sistema de ar condicionada em funcionamento para
que eles fiquem em temperatura normal de funcionamento, assim o fluido se movimentará e também
estará dilatado ao máximo.
É a condição ideal para efetuar uma recuperação rápida e completa do fluido
refrigerante e a duração desse procedimento será a mais curta.
Situação B - O motor funciona, mas não o ar condicionado:
Nesta situação, ligar o motor e deixar que ele fique na temperatura normal de
funcionamento. Ligar o ventilador para que o ar atinja o evaporador (parte mais fria do circuito de ar
condicionado). A troca de calor entre o condensador e o radiador do motor facilitam a expansão do fluido
e permitem a recuperação do fluido.
A troca de calor em diferentes locais do ciclo frio ajuda e permite a dilatação e
recuperação do fluido e duração da recuperação será mais longa que na situação A.
AR CONDICIONADO
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Treinamento à Rede
Situação C - O motor e o ar condicionado não funcionam.
Nesta situação, a baixa pressão no sistema torna a recuperação do fluido muito lenta
portanto, nesta situação, o tempo de espera é primordial para se recuperar todo o fluído do circuito.
Em todas as situações, é necessário efetuar diversas vezes o esvaziamento, espaçados
e com um tempo de espera de modo a visualizar uma pressão estabilizada igual ou inferior a “0 bar” no
circuito. Essas pausas variam conforme o procedimento de recuperação que devem ser compreendidas
entre 10 minutos (situação A), 15 minutos (situação B) e 2 horas (situação C).
Verificação e confirmação da carga
A carga de fluido refrigerante apresentada no circuito deve ser verificada sempre que é
efetuada sua recuperação e a soma dos valores dos diferentes esvaziamentos determina a quantidade
total de fluido contida no sistema. A carga estará “correta” se a quantidade de fluido recuperada estiver
situada no nível de tolerância especificado.
Quando a quantidade de fluido recuperada estiver situada fora das especificações, o
reparador deve garantir que o procedimento aplicado corresponde às condições exigidas e que todas as
etapas do procedimento de recuperação foram respeitadas.
Também deve, em caso de dúvida, efetuar novamente o procedimento adaptado às
condições do sistema, tendo o cuidado de anotar a quantidade de fluido recuperada anteriormente e se
a quantidade de fluido for insuficiente, pode ser necessário efetuar uma pesquisa de fugas.
Durante a fase de recuperação, o óleo presente no fluido refrigerante será recuperado
pela estação de carga, separado do fluido e armazenado no frasco graduado previsto para o óleo usado
(Figura 52).
Deve-se conhecer essa quantidade para injetar o mesmo volume de óleo novo.
Figura 52
AR CONDICIONADO
Estas pausas no processo de recuperação são feitas para que o
fluído expanda e seja permitida a sua recuperação total.
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Treinamento à Rede
O óleo usado no sistema de ar condicionado é higroscópico e pode ser facilmente
contaminado pela presença da umidade no ar e se isso acontecer, o óleo contaminado torna-se ácido e
ataca os elementos do circuito do ar condicionado portanto, o recipiente de óleo deve ser fechado após
utilização para evitar esta contaminação e nunca deve-se reutilizar o óleo que permaneceu aberto
durante muito tempo.
Estação de carga: Esvaziamento no vácuo
A duração da aplicação de vácuo (Figura 52) depende do tempo decorrido entre a
remoção e a carga do fluido refrigerante e qualquer que seja a manutenção do circuito, deve-se efetuar o
máximo de vácuo porquê o objetivo desta operação é eliminar qualquer vestígio de umidade no circuito,
efetuar um teste de estanqueidade e facilitar a reposição do óleo e a transferência do fluido refrigerante.
Figura 52
A aplicação de vácuo é uma etapa importante que não deve ser abreviada porque a
presença (mesmo que pequena) de umidade no circuito pode provocar uma degradação rápida dos
elementos do circuito como o compressor e principalmente a garrafa desidratante ou acumulador.
Teste de estanqueidade: Esse teste permite verificar a resistência do vácuo no circuito
quando este está sujeito apenas à pressão atmosférica (pressão do meio ambiente). O teste de
estanqueidade no vácuo e a aplicação de vácuo são as mesmas operações e na maioria das máquinas
essas operações são automatizadas e quando existe qualquer problema com a estanqueidade, aparece
uma mensagem de erro no visor da máquina.
AR CONDICIONADO
NOTA
A aplicação de vácuo diminui o ponto de ebulição da água que passa do estado líquido para o
gasoso e essa alteração de estado facilita a remoção de umidade do sistema.
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Treinamento à Rede
Estação de carga: Enchimento
Quantidade de fluido refrigerante a transferir: a quantidade de fluido a ser colocada
no sistema (Figura 53) depende das característica do veículo, motorização e de diversas outras
especificações e é aconselhável respeitar essa carga porque uma alteração da carga para mais ou para
menos pode alterar o desempenho do sistema.
Figura 53
Reposição de óleo: O volume de óleo novo a ser colocado no sistema deve ser igual
ao volume medido durante a recuperação (Figura 54). Existem diferentes óleos para o fluido R134a e
cada óleo destina-se a um determinado tipo de compressor e não pode ser substituído por outro, pois
pode danificar os componentes do ciclo frio e para eliminar os riscos de uma mistura, recomenda-se que
tenha á disposição vários frascos na máquina de ar condicionado.
Figura 54
AR CONDICIONADO
NOTA
Pode ser necessário trocar o óleo do compressor se aconteceu a ruptura de qualquer componente
do sistema ou se o circuito ficou aberto por muito tempo.
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Treinamento à Rede
Validação da carga: Para validar a carga, bem como qualquer intervenção que
necessite de uma verificação de conformidade, é aconselhável efetuar a verificação do correto
funcionamento do sistema e esta verificação consiste em efetuar um teste do desempenho.
Também é necessários efetuar uma pesquisa de vazamentos e essa pesquisa consiste
em efetuar um teste de vazamentos com o detector eletrônico.
AR CONDICIONADO
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Treinamento à Rede
NT6001A
Evaporador – limpeza
Colocar o veículo num elevador (Figura 55);
Figura 55
Aplicar o PRODUTO DE LIMPEZA DO CIRCUITO DO AR CONDICIONADO, utilizando uma
mangueira de extensão através do tubo de saída de água da condensação;
Pulverizar todo o produto;
Deixar atuar durante 15 minutos
Ligar o sistema de ventilação na velocidade mais baixa e deixar trabalhar por durante 5 minutos.
AR CONDICIONADO
NOTA
Para evitar problemas no motor do eletro ventilador, evite jogar produto pela entrada de ar.
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Treinamento à Rede
Exercício 1 | Teste de desempenho do sistema de ar condicionado
Verificar a seleção do bloco de comandos
1. Qual documento está descrito o funcionamento do bloco de comando?
2. Descreva como funciona cada função do bloco de comandos e verifique o seu estado:
AR CONDICIONADO | CADERNO DE EXERCÍCIOS
Função Descrição da função Estado
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Treinamento à Rede
Exercício 2 | Teste de desempenho do sistema de ar condicionado
Verificar o desempenho do sistema de ar condicionado
1. Realize um teste de desempenho do sistema de ar condicionado usando seguindo os passos
abaixo:
Ligar o sistema de ar condicionado;
Borboleta de reciclagem em posição de aberta;
Comando da temperatura no máximo frio;
Abrir os difusores centrais e fechar os laterais;
Ventilador em posição máxima velocidade;
Manter o regime do motor a 2000 +/- 200 RPM;
Medir a temperatura na saída do difusor comparar com a tabela abaixo:
2. Qual conclusão chegou? O sistema funciona corretamente?
AR CONDICIONADO | CADERNO DE EXERCÍCIOS
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Treinamento à Rede
Exercício 3 | Diagnóstico do sistema de ar condicionado
Definir os estados de temperaturas conformes
1. Como deve ser as temperaturas na entrada e saída dos componentes do sistema de ar
condicionado?
2. Agora, faça a verificação do sistema?
3. Qual conclusão chegou? O sistema funciona corretamente?
AR CONDICIONADO | CADERNO DE EXERCÍCIOS
ELEMENTO
TEMPERATURA
Entrada Saída
Compressor
Condensador
Garrafa desidratante
Acumulador
Expansor termostático
Orifício calibrado
Evaporador
Alguns lugares podem estar muito quente e perto do eletro
ventilador. Fique atento!
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Treinamento à Rede
Exercício 4 | Diagnóstico do sistema de ar condicionado
Orientar o diagnóstico pelo método tátil
1. Como deve iniciar um diagnóstico pelo método tátil?
2. Coloque o sistema em funcionamento e realize os testes necessários.
3. Qual conclusão chegou? O sistema funciona corretamente?
AR CONDICIONADO | CADERNO DE EXERCÍCIOS
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Treinamento à Rede
Exercício 5 | Teste da fugas de um sistema de ar condicionado
Determinar a origem das fugas com um detector eletrônico
1. Quais são os documentos técnicos que irão fornecer as informações necessárias à realização do
procedimento?
2. Descreve as vantagens de utilizar esse método de detecção de fugas:
3. Que precauções devemos tomar com a sonda do detector?
4. Utilize o documento e realize o procedimento para detecção das fugas.
AR CONDICIONADO | CADERNO DE EXERCÍCIOS
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Treinamento à Rede
Exercício 6 | Teste da fugas de um sistema de ar condicionado
Determinar a origem das fugas com um detector por traçador
1. Quais são os documentos técnicos que irão fornecer as informações necessárias à realização do
procedimento?
2. Quando devemos utilizar esse método?
3. Utilize o documento e realize o procedimento para detecção das fugas.
AR CONDICIONADO | CADERNO DE EXERCÍCIOS
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Treinamento à Rede
Exercício 7 | Manutenção do ar condicionado
Efetuar as operações preliminares à manutenção
1. Quais são os documentos técnicos que irão fornecer as informações necessárias à realização do
procedimento?
2. Quais são as operações de manutenção a ser realizada?
3. Efetue as operações de manutenção
AR CONDICIONADO | CADERNO DE EXERCÍCIOS
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Treinamento à Rede
Exercício 8 | Manutenção do ar condicionado
Recuperar o fluído criogênico
1. Em que condição está o sistema e o que é preciso fazer para iniciar o procedimento:
2. Descreva as etapa para realização desse procedimento:
3. Realize a recuperação do fluído.
4. Qual a quantidade de fluído recuperada?
5. Qual a quantidade de óleo recuperada?
AR CONDICIONADO | CADERNO DE EXERCÍCIOS
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Treinamento à Rede
Exercício 9 | Manutenção do ar condicionado
Efetuar o esvaziamento no vácuo
1. Qual o motivo de se realizar esse procedimento?
2. Qual é o tempo de vácuo necessário para deixar o sistema em condições de ideal de
funcionamento?
3. Qual conclusão chegou? O sistema funciona corretamente?
AR CONDICIONADO | CADERNO DE EXERCÍCIOS
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Treinamento à Rede
Exercício 10 | Manutenção do ar condicionado
Efetuar o enchimento
1. Quais são os documentos técnicos que irão fornecer as informações necessárias à realização do
procedimento?
2. Descreva as etapas para realizar esse procedimento.
3. Faça o enchimento do circuito.
AR CONDICIONADO | CADERNO DE EXERCÍCIOS
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Treinamento à Rede
AR CONDICIONADO | GLOSSÁRIO
Portugal Brasil
Intervenção Manutenção
Fluído criogênico Fluido refrigerante
Imperativamente Rigorosamente
Premido Apertado
Veio Eixo
Montante Antes
Jusante Depois
Arejador Difusor
Fugas Vazamentos
Estação de carga Máquina de reciclagem