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Feito por:
Cláudia Silva (nº5) e Mariana Magalhães (nº17) – 8ºB
O que significa a sigla APAV ?
A sigla significa
O que é e o que faz ?
Onde se localiza e
quando se fundou?
 É uma organização
sem fins lucrativos e
de voluntariado, que
apoia, de forma
individualizada e
qualificada, as vítimas
de crimes, através da
prestação de serviços
gratuitos e
confidenciais.
 Fundada em 25 de
Junho de 1990, é uma
instituição de âmbito
nacional .Localiza a
sua sede em Lisboa.
 Violação.
 Abandono.
 Discriminação.
 Homicídio.
 Violência doméstica.
 Bulling.
 Rapto.
 Roubo.
 Ciberbulling.
 Entre outros…
Como posso contactar
a APAV ?
Quem pode
apresentar queixa?
 Por fax, carta ou e-
mail e também pelo
telefone: 707 20 0077
ou ainda ligando para
a linha 114.
 Mais
informações em
www.apav.pt
 É à vítima de crime que
compete apresentar
queixa;
 Mas se a vítima for
menor de 16 anos, a
queixa poderá ser
apresentada pelo seu
representante legal
(normalmente os pais)
 Se a vítima faleceu sem
apresentar queixa, tanto
o marido , pais, ou
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poderão fazer.
 “Sou educadora de infância e acho que, nós, os educadores, temos a
obrigação de estar muito atentos às crianças e ao ambiente familiar em
que vivem. Uma das meninas da minha sala sofria de frequentes
infeções urinárias e os pais não manifestavam grande interesse. Para ser
mais precisa, quem aparecia para falar comigo era a avó.
 Às infeções urinárias seguiram-se algumas queixas de dores abdominais
e alguns relatos bastante estranhos. A menina fazia alguns comentários
que levaram suspeitas quanto a um possível abuso sexual por parte do
próprio pai.
 Reuni com a minha diretora e com a psicóloga do Jardim; e decidimos
agir rapidamente. Telefonámos para o Gabinete de Apoio à Vítima e a
psicóloga de lá fez um atendimento com a menina. Havia indícios fortes
de que realmente se tratava de um abuso. A APAV fez a denúncia da
situação e informou também a Comissão de Proteção de Crianças.
 Depois de uma intervenção que eu considero rápida e eficiente, a
situação foi resolvida, para já, com uma decisão da mãe da criança que a
pôs a salvo: separar-se do marido, indo morar com a avó da criança. O
mais importante era o superior interesse da criança, como muitas vezes
se falou nestes atendimentos e reuniões, nos quais várias instituições se
juntaram para impedir que o crime prosseguisse. A menina está
psicologicamente bem. Tudo foi resolvido com calma e discrição.”
Sónia, 37 anos
 "Quando aconteceu, eu não estava à espera. Conheci-o numa festa, nas
férias. Era bonito e senti uma grande atracção por ele. Parecia ser boa
pessoa, mas, naquela mesma noite, o cordeiro despiu a pele e o lobo
apareceu. Tínhamos ido para um miradouro isolado, à procura de uns
bons momentos à frente do mar, escondidos na noite, à espera que a lua
desse ainda mais brilho àquele encontro. Romântico, não é? Enganei-me.
 Durante muito tempo, culpabilizei-me por ter acreditado que aquela
noite seria a esperança de iniciar uma relação especial com alguém
especial (coisa que há muito tempo eu desejava, farta de relações que não
davam certo). Enganei-me porque, no início, conversámos, demos uns
abraços, uns beijos, mas depois tudo descambou.
 Foi uma vertigem, disse-lhe que queria parar. Chamou-me de tudo, disse
que era o que queria, que estava a pedi-las desde o primeiro momento em
que eu olhara para ele na festa. Eu estava aterrada e hoje quero esquecer
o que se passou a seguir, mas não consigo
 Depois de me ter usado como um objecto, deitou-me para fora do carro.
Andei a pé uns três ou quatro quilómetros, num estado indescritível.
Consegui bater à porta de uma colega, de quem eu nem sequer era amiga,
embora confiasse nela. Fomos ao hospital e tive a coragem de apresentar
queixa.
 Ele havia de enfrentar, pelo menos, a vergonha de ser acusado do crime
que cometera. Fiz exames. Tinha medo de ter ficado seropositiva, ou
grávida.
 Ando a ser acompanhada há meses. Ainda tenho pesadelos, não suporto
ver camisas aos quadrados vermelhos (como a que ele tinha, naquela
noite), nem carros da mesma marca; e, sobretudo, tenho medo de
encontrá-lo. O apoio dessa minha colega, que hoje é a minha melhor
amiga; e dos meus pais tem sido fundamental.
 A minha psicóloga da APAV ajuda-me a perceber que eu não
tive culpa do que aconteceu, a recuperar a minha auto-estima
e a acreditar que conseguirei vencer este problema. É ainda
cedo para tudo isto, mas é preciso ir lutando. Também fiz
queixa e agora estou à espera. Não sabia que era tão duro
para uma vítima esperar. Mas espero com ajuda de quem sabe
ajudar. Muito obrigado pelo vosso apoio."
 Susana N., 19 anos
 “Os outros estavam sempre a bater-me na escola. Eu não lhes batia,
porque sou contra a violência e porque é contra a minha religião. Era
uma vítima por ser gordo e por ter muitas borbulhas na cara. Batiam-
me também por causa da minha Igreja e por eu cantar em louvor com
duas colegas de outra turma. Chamavam-me nomes e atiravam-me a
mochila para fora do autocarro. Estava sempre a perdoar-lhes, mas
cada vez era mais difícil aceitar. Não sabia o que fazer e comecei a
tirar más notas, a ter pesadelos e a não querer ir à escola. Tinha pânico
quando a segunda-feira chegava. Agora estou a ter um psicólogo das
vítimas. O meu pai decidiu que eu podia mudar de escola e eu estive de
acordo. Estou a adaptar-me à nova escola. Não sei o que vai ser o
futuro. Tenho fé, e tenho a certeza que não vou deixar que comece a
violência. Falarei com os professores, não vou isolar-me. Os outros vão
conhecer um novo Rodrigo, diferente deles, mas porreiro e capaz de
não deixar que certas coisas aconteçam. Agradeço a Deus e aos meus
pais, aos professores o apoio."
 Rodrigo, 13 anos

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Bullying, sai pra lá
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APAV apoia vítimas crimes

  • 1. Feito por: Cláudia Silva (nº5) e Mariana Magalhães (nº17) – 8ºB
  • 2. O que significa a sigla APAV ? A sigla significa
  • 3. O que é e o que faz ? Onde se localiza e quando se fundou?  É uma organização sem fins lucrativos e de voluntariado, que apoia, de forma individualizada e qualificada, as vítimas de crimes, através da prestação de serviços gratuitos e confidenciais.  Fundada em 25 de Junho de 1990, é uma instituição de âmbito nacional .Localiza a sua sede em Lisboa.
  • 4.  Violação.  Abandono.  Discriminação.  Homicídio.  Violência doméstica.  Bulling.  Rapto.  Roubo.  Ciberbulling.  Entre outros…
  • 5. Como posso contactar a APAV ? Quem pode apresentar queixa?  Por fax, carta ou e- mail e também pelo telefone: 707 20 0077 ou ainda ligando para a linha 114.  Mais informações em www.apav.pt  É à vítima de crime que compete apresentar queixa;  Mas se a vítima for menor de 16 anos, a queixa poderá ser apresentada pelo seu representante legal (normalmente os pais)  Se a vítima faleceu sem apresentar queixa, tanto o marido , pais, ou descendentes da vítima o poderão fazer.
  • 6.  “Sou educadora de infância e acho que, nós, os educadores, temos a obrigação de estar muito atentos às crianças e ao ambiente familiar em que vivem. Uma das meninas da minha sala sofria de frequentes infeções urinárias e os pais não manifestavam grande interesse. Para ser mais precisa, quem aparecia para falar comigo era a avó.  Às infeções urinárias seguiram-se algumas queixas de dores abdominais e alguns relatos bastante estranhos. A menina fazia alguns comentários que levaram suspeitas quanto a um possível abuso sexual por parte do próprio pai.
  • 7.  Reuni com a minha diretora e com a psicóloga do Jardim; e decidimos agir rapidamente. Telefonámos para o Gabinete de Apoio à Vítima e a psicóloga de lá fez um atendimento com a menina. Havia indícios fortes de que realmente se tratava de um abuso. A APAV fez a denúncia da situação e informou também a Comissão de Proteção de Crianças.  Depois de uma intervenção que eu considero rápida e eficiente, a situação foi resolvida, para já, com uma decisão da mãe da criança que a pôs a salvo: separar-se do marido, indo morar com a avó da criança. O mais importante era o superior interesse da criança, como muitas vezes se falou nestes atendimentos e reuniões, nos quais várias instituições se juntaram para impedir que o crime prosseguisse. A menina está psicologicamente bem. Tudo foi resolvido com calma e discrição.” Sónia, 37 anos
  • 8.  "Quando aconteceu, eu não estava à espera. Conheci-o numa festa, nas férias. Era bonito e senti uma grande atracção por ele. Parecia ser boa pessoa, mas, naquela mesma noite, o cordeiro despiu a pele e o lobo apareceu. Tínhamos ido para um miradouro isolado, à procura de uns bons momentos à frente do mar, escondidos na noite, à espera que a lua desse ainda mais brilho àquele encontro. Romântico, não é? Enganei-me.  Durante muito tempo, culpabilizei-me por ter acreditado que aquela noite seria a esperança de iniciar uma relação especial com alguém especial (coisa que há muito tempo eu desejava, farta de relações que não davam certo). Enganei-me porque, no início, conversámos, demos uns abraços, uns beijos, mas depois tudo descambou.  Foi uma vertigem, disse-lhe que queria parar. Chamou-me de tudo, disse que era o que queria, que estava a pedi-las desde o primeiro momento em que eu olhara para ele na festa. Eu estava aterrada e hoje quero esquecer o que se passou a seguir, mas não consigo
  • 9.  Depois de me ter usado como um objecto, deitou-me para fora do carro. Andei a pé uns três ou quatro quilómetros, num estado indescritível. Consegui bater à porta de uma colega, de quem eu nem sequer era amiga, embora confiasse nela. Fomos ao hospital e tive a coragem de apresentar queixa.  Ele havia de enfrentar, pelo menos, a vergonha de ser acusado do crime que cometera. Fiz exames. Tinha medo de ter ficado seropositiva, ou grávida.  Ando a ser acompanhada há meses. Ainda tenho pesadelos, não suporto ver camisas aos quadrados vermelhos (como a que ele tinha, naquela noite), nem carros da mesma marca; e, sobretudo, tenho medo de encontrá-lo. O apoio dessa minha colega, que hoje é a minha melhor amiga; e dos meus pais tem sido fundamental.
  • 10.  A minha psicóloga da APAV ajuda-me a perceber que eu não tive culpa do que aconteceu, a recuperar a minha auto-estima e a acreditar que conseguirei vencer este problema. É ainda cedo para tudo isto, mas é preciso ir lutando. Também fiz queixa e agora estou à espera. Não sabia que era tão duro para uma vítima esperar. Mas espero com ajuda de quem sabe ajudar. Muito obrigado pelo vosso apoio."  Susana N., 19 anos
  • 11.  “Os outros estavam sempre a bater-me na escola. Eu não lhes batia, porque sou contra a violência e porque é contra a minha religião. Era uma vítima por ser gordo e por ter muitas borbulhas na cara. Batiam- me também por causa da minha Igreja e por eu cantar em louvor com duas colegas de outra turma. Chamavam-me nomes e atiravam-me a mochila para fora do autocarro. Estava sempre a perdoar-lhes, mas cada vez era mais difícil aceitar. Não sabia o que fazer e comecei a tirar más notas, a ter pesadelos e a não querer ir à escola. Tinha pânico quando a segunda-feira chegava. Agora estou a ter um psicólogo das vítimas. O meu pai decidiu que eu podia mudar de escola e eu estive de acordo. Estou a adaptar-me à nova escola. Não sei o que vai ser o futuro. Tenho fé, e tenho a certeza que não vou deixar que comece a violência. Falarei com os professores, não vou isolar-me. Os outros vão conhecer um novo Rodrigo, diferente deles, mas porreiro e capaz de não deixar que certas coisas aconteçam. Agradeço a Deus e aos meus pais, aos professores o apoio."  Rodrigo, 13 anos