O autor analisa como interesses econômicos e ideológicos interferem nos currículos escolares brasileiros. Ele argumenta que os mercados de bens materiais e simbólicos influenciam mais os currículos do que perspectivas pedagógicas. Grandes empresas assumem o papel de fornecedoras e compram pequenas empresas e instituições de ensino, criando oligopólios que manipulam a grade curricular.
A Influência das Redes Sociais no Comportamento de Compra
Analise de investimento 2
1. Contribuição para a análise das interferências mercadológicas nos
currículos escolares. ( LUIZ ANTÔNIO CUNHA)
Cunha tenta demonstrar a fragilidade do campo educacional no Brasil onde
deixa caminhos abertos aos partidos ideológicos, para que os interesses desses
mercados econômicos (investidores), de bens materiais (editoras, empresas do
ramo, serviços, etc) e de bens simbólicos (religião e cultura) interfiram nos rumos e
práticas educacionais das nossas instituições escolares, que refletem claramente na
sociedade.
Com os dados apresentados nota-se claramente como a venda de
mercadorias, a reserva de mercado e valores que pautam os processos de
socialização tendem a ter maior influência nos currículos do que realmente o que
esperam as perspectivas pedagógicas. Tudo que acaba vindo ditado pelas regras
deste mercado de interesses, molda a sociedade de uma forma que cada vez de
mais lucro, através do consumo e da ignorância, pois deixa totalmente cegos os que
dependem dela, para que eles possam mostrar o caminho que deve ser seguido,
não dando escolha.
Cada um desses partidos ideológicos tenta buscar seu espaço e conquistam
suas vitórias através de interesses de outros órgãos, que também depende de uma
imagem para chegar ao poder.
Esta imagem é gerada pelos próprios partidos ideológicos que tem grande
influencia na sociedade e mostra de uma forma totalmente irreal do que realmente
acontece. Assim garantem seu futuro.
Fica claro saber quando uma coisa pode ser melhor, são muitos querendo,
agora quando um vai e luta por aquilo sozinho é porque tem algum interesse
(benefícios) que os outros não vão ter.
No caso da economia, é grande o movimento, pois gera muita oferta e
demanda, o lucro já é certo, por isso as grandes empresas assumem o papel de
fornecedoras, já que as pequenas não conseguem concorrer e as que incomodam
as maiores são compradas. Assim vai se tornando um oligopólio, tantos as
instituições de ensino que vão sendo compradas e transformadas em verdadeiros
impérios, as editoras que fornecem os livros, e as prestadoras de serviços. Uma
2. garante a integridade da outra através de parcerias, e por terem tamanha imagem
ganham a confiança e credibilidade da sociedade.
Eles conseguem manipular a grade curricular por ter muita influência, além da
necessidade de muita mão de obra, que acaba vindo do seu próprio ramo e por
meios que sé o investimento garante.