Este artigo resume um documento que analisa o ensaio literário "Against Nature", da escritora estadunidense Joyce Carol Oates. O ensaio expressa resistência ao gênero literário "nature writing". O documento contextualiza o gênero "nature essay" e discute como Oates critica aspectos deste gênero em seu ensaio, apesar de reconhecer seu potencial para conscientizar sobre questões ambientais.
Este documento discute as resenhas em diferentes mídias e suas condições de produção. Apresenta exemplos de resenhas de filmes, peças teatrais e DVDs publicadas em jornais e revistas, destacando que fornecem comentários e avaliações sobre lançamentos e sucessos culturais de forma concisa. Também aborda aspectos como prazos e seções dedicadas a cada mídia nos veículos.
Este documento fornece uma introdução à teoria da literatura, discutindo o que é literatura, a origem da teoria literária e alguns conceitos-chave. Aborda gêneros literários como lírica, narrativa e drama, além de novos rumos da teoria da literatura.
O autor analisa o tratamento autobiográfico dado por Erico Veríssimo em sua obra Solo de clarineta. Veríssimo estabelece um pacto autobiográfico com o leitor, prometendo relatar sua vida particular utilizando recursos literários. A autobiografia é vista como uma expedição à verdade sobre a vida do autor.
Palavras-chave: autobiografia, Erico Veríssimo, pacto autobiográfico
Este relatório descreve um projeto desenvolvido por uma aluna de Letras para a disciplina de Letras Interdisciplinar. O projeto consiste em um blog que fornece apoio conteudístico para alunos que fazem o ENADE, abordando diversos gêneros textuais como entrevistas, resumos e poemas. O relatório analisa a produção de textos dentro do projeto com base na teoria dos gêneros textuais.
O autor analisa o tratamento autobiográfico dado por Erico Veríssimo em sua obra Solo de clarineta. Veríssimo estabelece um pacto autobiográfico com o leitor, declarando que utilizará recursos literários para relatar sua vida de forma particular, como uma história em tom de quase romance. Sua autobiografia segue as regras clássicas do gênero ao narrar retrospectivamente sua existência e personalidade, mas o faz de maneira sincera e fiel ao seu estilo de contador de histórias.
_GENEROS_E_TIPOS_TEXTUAIS_FIGURAS_DE_LINGUAGEM_COESÃO_E_COERENCIA.pdfEliane Regis
O documento discute os diferentes gêneros textuais, suas características e exemplos. Apresenta os principais gêneros como romance, conto, crônica, poema, ensaio, biografia, notícia e outros, e explica a diferença entre gêneros textuais e tipos textuais.
Este documento descreve os requisitos para que um trabalho seja considerado científico de acordo com o Manual de Normas da FDV. Ele deve partir de um problema e solucioná-lo por meio de pesquisa e fundamentação teórica, além de ter rigor metodológico e ética intelectual. Também discute aspectos como linguagem, normas da ABNT e características de um bom texto acadêmico.
Este documento discute as resenhas em diferentes mídias e suas condições de produção. Apresenta exemplos de resenhas de filmes, peças teatrais e DVDs publicadas em jornais e revistas, destacando que fornecem comentários e avaliações sobre lançamentos e sucessos culturais de forma concisa. Também aborda aspectos como prazos e seções dedicadas a cada mídia nos veículos.
Este documento fornece uma introdução à teoria da literatura, discutindo o que é literatura, a origem da teoria literária e alguns conceitos-chave. Aborda gêneros literários como lírica, narrativa e drama, além de novos rumos da teoria da literatura.
O autor analisa o tratamento autobiográfico dado por Erico Veríssimo em sua obra Solo de clarineta. Veríssimo estabelece um pacto autobiográfico com o leitor, prometendo relatar sua vida particular utilizando recursos literários. A autobiografia é vista como uma expedição à verdade sobre a vida do autor.
Palavras-chave: autobiografia, Erico Veríssimo, pacto autobiográfico
Este relatório descreve um projeto desenvolvido por uma aluna de Letras para a disciplina de Letras Interdisciplinar. O projeto consiste em um blog que fornece apoio conteudístico para alunos que fazem o ENADE, abordando diversos gêneros textuais como entrevistas, resumos e poemas. O relatório analisa a produção de textos dentro do projeto com base na teoria dos gêneros textuais.
O autor analisa o tratamento autobiográfico dado por Erico Veríssimo em sua obra Solo de clarineta. Veríssimo estabelece um pacto autobiográfico com o leitor, declarando que utilizará recursos literários para relatar sua vida de forma particular, como uma história em tom de quase romance. Sua autobiografia segue as regras clássicas do gênero ao narrar retrospectivamente sua existência e personalidade, mas o faz de maneira sincera e fiel ao seu estilo de contador de histórias.
_GENEROS_E_TIPOS_TEXTUAIS_FIGURAS_DE_LINGUAGEM_COESÃO_E_COERENCIA.pdfEliane Regis
O documento discute os diferentes gêneros textuais, suas características e exemplos. Apresenta os principais gêneros como romance, conto, crônica, poema, ensaio, biografia, notícia e outros, e explica a diferença entre gêneros textuais e tipos textuais.
Este documento descreve os requisitos para que um trabalho seja considerado científico de acordo com o Manual de Normas da FDV. Ele deve partir de um problema e solucioná-lo por meio de pesquisa e fundamentação teórica, além de ter rigor metodológico e ética intelectual. Também discute aspectos como linguagem, normas da ABNT e características de um bom texto acadêmico.
O documento discute o que é uma resenha e como elaborá-la. Uma resenha pode ser descritiva ou crítica e deve conter o título, referência bibliográfica, resumo e avaliação crítica do objeto resenhado. Uma boa resenha apresenta de forma concisa e objetiva as informações essenciais sobre o documento.
O documento discute o que é uma resenha e como elaborá-la. Uma resenha pode ser descritiva ou crítica e deve conter o título, referência bibliográfica, resumo e avaliação crítica do objeto resenhado. É importante iniciar a resenha citando a obra e contextualizando o conteúdo para uma análise subjetiva mas equilibrada.
O documento discute o que é uma resenha e como elaborá-la. Uma resenha pode ser descritiva ou crítica e pode se referir a eventos ou obras culturais. Uma boa resenha deve incluir o título, referência bibliográfica, resumo e avaliação crítica.
1. O documento discute a análise literária, definindo-a como uma disciplina auxiliar da teoria da literatura que analisa e avalia o texto literário usando métodos como história literária e crítica psicanalítica.
2. A revisão de literatura explica conceitos como literatura, obra e análise literária, destacando elementos como enredo, personagens, tempo e espaço na análise.
3. A semiótica é apresentada como tendo aplicação ao texto literário, agindo na sensibilidade e cognição do leitor para a concret
Intencionalidade e significação do discurso literario em "A Hora Ellen Oliveira
Este texto propõe uma possível interpretação de A Hora da Estrela, considerando
a conversa que Clarice Lispector estabeleceu com o escritor Jorge Amado. Esta conversa está
na reunião de diálogos organizada por Claire Williams em uma obra intitulada “Entrevistas”.
Para a elaboração deste livro, o autor baseou-se em entrevistas publicadas por Clarice na
revista Manchete, entre maio de 1968 a outubro de 1969, na seção “Diálogos possíveis com
Clarice Lispector.
Este documento resume o livro "A Heresia Humanista – Ensaio Sobre as Paixões de Fim de Século", de José Fernando Tavares, em três frases:
1) O livro analisa como o homem ocidental desenvolveu um interesse pelo fantástico através da literatura e do cinema, explorando temas como monstros e entidades demoníacas.
2) A obra critica o desinteresse contemporâneo pela cultura erudita e a preferência por manifestações culturais medíocres, vendo isso como uma "traição do humanismo
DISCURSO, PROPAGANDAE ESTRATÉGIA BÉLICA, POLÍTICA E RELIGIOSA: aspectos do en...Raquel Alves
O documento discute a poesia dos poetas-soldados britânicos Rupert Brooke e Siegfried Sassoon durante a Primeira Guerra Mundial. Ambos os poetas inicialmente apoiaram a guerra em suas obras, porém depois de experienciarem diretamente os horrores da guerra, suas poesias passaram a criticá-la e expor suas mentiras e brutalidades. O documento analisa como suas obras refletiram o discurso propagandístico a favor da guerra no início e, posteriormente, denunciaram a realidade sangrenta que
O documento discute o que é um artigo científico e fornece diretrizes para sua elaboração. Ele explica que um artigo científico comunica os resultados de pesquisas acadêmicas e deve incluir resumo, introdução, desenvolvimento, considerações finais e referências. O documento também fornece exemplos de como estruturar cada uma dessas seções.
Este documento fornece instruções sobre interpretação de textos para concursos públicos. Resume os principais pontos a serem considerados ao ler e interpretar textos, como identificar palavras-chave, resumir parágrafos e estar atento a armadilhas nas alternativas de resposta. Também diferencia os tipos de texto literário e não-literário e resume os elementos de descrição, narração e dissertação.
1. O documento discute os conceitos de literatura, linguagem literária, denotação versus conotação e gêneros literários.
2. Literatura é a arte da palavra e utiliza uma linguagem específica que busca a beleza formal através do trabalho artístico com as palavras.
3. Uma mesma palavra pode ter denotação, significado literal, ou conotação, significado figurado dependendo do contexto, e a linguagem literária explora estes sentidos múltiplos das palavras.
O documento discute a interpretação de textos, abordando conceitos como denotação, conotação e polissemia. Explica que a interpretação envolve identificar informações, inferências e a perspectiva ideológica do autor. Também fornece instruções sobre como ler e entender textos em provas.
1. O documento descreve seis tipos textuais principais: narrativa, descrição, dissertação, injunção/instrução, predição e dialogal/conversacional.
2. Também lista e descreve vários gêneros textuais como notícia, reportagem, editorial, charge, poema, entre outros.
3. Por fim, descreve três gêneros literários - narrativo, dramático e lírico - listando subgêneros de cada um como romance, tragédia e elegia.
O documento discute como a escrita acadêmica privilegia determinados modos de escrita e exclui outros, como o ensaio. O autor usa o ensaio como pretexto para problematizar as políticas linguísticas da academia e como essas impõem regras de objetividade que excluem formas mais subjetivas. Ele também discute como a marginalização de certos gêneros literários reflete a subordinação intelectual de países do sul da Europa.
Este documento analisa a representação do escritor como intelectual em dois romances: A correspondência de Fradique Mendes de Eça de Queiróz e Nação Crioula de José Eduardo Agualusa. Ambos usam o personagem Fradique Mendes para construir projetos intelectuais diferentes para o escritor. No primeiro, Fradique endossa o discurso imperialista português da época. No segundo, escrito quase 100 anos depois, Fradique é reescrito para deslocar o ethos do escritor e produzir um novo modelo de su
O documento define texto e discute suas características. Apresenta exemplos de textos literários e não literários e tipos textuais como narrativo, descritivo, dissertativo/argumentativo, expositivo e injuntivo.
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_literaturanewtonbonfim
O documento apresenta um resumo sobre a literatura medieval, em especial sobre o trovadorismo. Aborda os gêneros literários das cantigas de amor, amigo e escárnio produzidas pelos trovadores provençais, assim como temáticas como o amor cortês e a religiosidade na época.
Este documento apresenta um plano de aula sobre poesia para alunos do 8o e 9o ano. Ele discute conceitos como poesia, poema, recursos da linguagem poética como rima e metáfora. O plano inclui atividades como ler e analisar poemas, comparar linguagem poética e científica, e decorar uma lata para representar a criatividade poética.
Chamada de trabalhos Revista Brasileira de Literatura Comparada 22 e 23Laeticia Jensen Eble
Este documento convoca trabalhos acadêmicos para duas edições da Revista Brasileira de Literatura Comparada sobre o tema do ensino de literatura e sobre literatura comparada hoje. Fornece instruções detalhadas sobre como submeter artigos, incluindo prazos, formato, estilo e normas de citação.
O documento define os principais conceitos literários como literatura, gêneros literários e tipos de textos. Literatura é definida como a arte de criar textos artísticos. Os gêneros literários principais são narrativo, lírico e dramático. Dentro dos gêneros existem diversos subgêneros e tipos de textos como romances, contos, crônicas, ensaios, poemas e peças teatrais.
O documento discute a formação do leitor literário através de diferentes procedimentos como: abordar habilidades de leitura literária, propor leitura de gêneros variados, planejar leituras progressivamente mais complexas, e apresentar bons exemplos de leitura em colaboração.
Why Do I Need To Write My Essays Press Release PGina Brown
The document discusses how children in the 19th century often faced poverty and lived in urban slums. Progressive reformers focused on addressing the problems faced by these children. Their goals were to change perceptions of childhood and promote the proper treatment of children. Reformers advocated for better diets and hygiene for children to improve health outcomes and reduce infant mortality rates.
Top 100 Extended Essay Topics By Extended EssayGina Brown
This document provides instructions for seeking writing help from HelpWriting.net. It outlines a 5-step process: 1) Create an account, 2) Complete an order form with instructions and deadline, 3) Review writer bids and choose one, 4) Review the completed paper and authorize payment, 5) Request revisions until satisfied. It notes the site uses a bidding system and guarantees original, high-quality content or a full refund.
Mais conteúdo relacionado
Semelhante a Against Nature De Joyce Carol Oates Para (Re)Pensar O Nature Essay
O documento discute o que é uma resenha e como elaborá-la. Uma resenha pode ser descritiva ou crítica e deve conter o título, referência bibliográfica, resumo e avaliação crítica do objeto resenhado. Uma boa resenha apresenta de forma concisa e objetiva as informações essenciais sobre o documento.
O documento discute o que é uma resenha e como elaborá-la. Uma resenha pode ser descritiva ou crítica e deve conter o título, referência bibliográfica, resumo e avaliação crítica do objeto resenhado. É importante iniciar a resenha citando a obra e contextualizando o conteúdo para uma análise subjetiva mas equilibrada.
O documento discute o que é uma resenha e como elaborá-la. Uma resenha pode ser descritiva ou crítica e pode se referir a eventos ou obras culturais. Uma boa resenha deve incluir o título, referência bibliográfica, resumo e avaliação crítica.
1. O documento discute a análise literária, definindo-a como uma disciplina auxiliar da teoria da literatura que analisa e avalia o texto literário usando métodos como história literária e crítica psicanalítica.
2. A revisão de literatura explica conceitos como literatura, obra e análise literária, destacando elementos como enredo, personagens, tempo e espaço na análise.
3. A semiótica é apresentada como tendo aplicação ao texto literário, agindo na sensibilidade e cognição do leitor para a concret
Intencionalidade e significação do discurso literario em "A Hora Ellen Oliveira
Este texto propõe uma possível interpretação de A Hora da Estrela, considerando
a conversa que Clarice Lispector estabeleceu com o escritor Jorge Amado. Esta conversa está
na reunião de diálogos organizada por Claire Williams em uma obra intitulada “Entrevistas”.
Para a elaboração deste livro, o autor baseou-se em entrevistas publicadas por Clarice na
revista Manchete, entre maio de 1968 a outubro de 1969, na seção “Diálogos possíveis com
Clarice Lispector.
Este documento resume o livro "A Heresia Humanista – Ensaio Sobre as Paixões de Fim de Século", de José Fernando Tavares, em três frases:
1) O livro analisa como o homem ocidental desenvolveu um interesse pelo fantástico através da literatura e do cinema, explorando temas como monstros e entidades demoníacas.
2) A obra critica o desinteresse contemporâneo pela cultura erudita e a preferência por manifestações culturais medíocres, vendo isso como uma "traição do humanismo
DISCURSO, PROPAGANDAE ESTRATÉGIA BÉLICA, POLÍTICA E RELIGIOSA: aspectos do en...Raquel Alves
O documento discute a poesia dos poetas-soldados britânicos Rupert Brooke e Siegfried Sassoon durante a Primeira Guerra Mundial. Ambos os poetas inicialmente apoiaram a guerra em suas obras, porém depois de experienciarem diretamente os horrores da guerra, suas poesias passaram a criticá-la e expor suas mentiras e brutalidades. O documento analisa como suas obras refletiram o discurso propagandístico a favor da guerra no início e, posteriormente, denunciaram a realidade sangrenta que
O documento discute o que é um artigo científico e fornece diretrizes para sua elaboração. Ele explica que um artigo científico comunica os resultados de pesquisas acadêmicas e deve incluir resumo, introdução, desenvolvimento, considerações finais e referências. O documento também fornece exemplos de como estruturar cada uma dessas seções.
Este documento fornece instruções sobre interpretação de textos para concursos públicos. Resume os principais pontos a serem considerados ao ler e interpretar textos, como identificar palavras-chave, resumir parágrafos e estar atento a armadilhas nas alternativas de resposta. Também diferencia os tipos de texto literário e não-literário e resume os elementos de descrição, narração e dissertação.
1. O documento discute os conceitos de literatura, linguagem literária, denotação versus conotação e gêneros literários.
2. Literatura é a arte da palavra e utiliza uma linguagem específica que busca a beleza formal através do trabalho artístico com as palavras.
3. Uma mesma palavra pode ter denotação, significado literal, ou conotação, significado figurado dependendo do contexto, e a linguagem literária explora estes sentidos múltiplos das palavras.
O documento discute a interpretação de textos, abordando conceitos como denotação, conotação e polissemia. Explica que a interpretação envolve identificar informações, inferências e a perspectiva ideológica do autor. Também fornece instruções sobre como ler e entender textos em provas.
1. O documento descreve seis tipos textuais principais: narrativa, descrição, dissertação, injunção/instrução, predição e dialogal/conversacional.
2. Também lista e descreve vários gêneros textuais como notícia, reportagem, editorial, charge, poema, entre outros.
3. Por fim, descreve três gêneros literários - narrativo, dramático e lírico - listando subgêneros de cada um como romance, tragédia e elegia.
O documento discute como a escrita acadêmica privilegia determinados modos de escrita e exclui outros, como o ensaio. O autor usa o ensaio como pretexto para problematizar as políticas linguísticas da academia e como essas impõem regras de objetividade que excluem formas mais subjetivas. Ele também discute como a marginalização de certos gêneros literários reflete a subordinação intelectual de países do sul da Europa.
Este documento analisa a representação do escritor como intelectual em dois romances: A correspondência de Fradique Mendes de Eça de Queiróz e Nação Crioula de José Eduardo Agualusa. Ambos usam o personagem Fradique Mendes para construir projetos intelectuais diferentes para o escritor. No primeiro, Fradique endossa o discurso imperialista português da época. No segundo, escrito quase 100 anos depois, Fradique é reescrito para deslocar o ethos do escritor e produzir um novo modelo de su
O documento define texto e discute suas características. Apresenta exemplos de textos literários e não literários e tipos textuais como narrativo, descritivo, dissertativo/argumentativo, expositivo e injuntivo.
Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_literaturanewtonbonfim
O documento apresenta um resumo sobre a literatura medieval, em especial sobre o trovadorismo. Aborda os gêneros literários das cantigas de amor, amigo e escárnio produzidas pelos trovadores provençais, assim como temáticas como o amor cortês e a religiosidade na época.
Este documento apresenta um plano de aula sobre poesia para alunos do 8o e 9o ano. Ele discute conceitos como poesia, poema, recursos da linguagem poética como rima e metáfora. O plano inclui atividades como ler e analisar poemas, comparar linguagem poética e científica, e decorar uma lata para representar a criatividade poética.
Chamada de trabalhos Revista Brasileira de Literatura Comparada 22 e 23Laeticia Jensen Eble
Este documento convoca trabalhos acadêmicos para duas edições da Revista Brasileira de Literatura Comparada sobre o tema do ensino de literatura e sobre literatura comparada hoje. Fornece instruções detalhadas sobre como submeter artigos, incluindo prazos, formato, estilo e normas de citação.
O documento define os principais conceitos literários como literatura, gêneros literários e tipos de textos. Literatura é definida como a arte de criar textos artísticos. Os gêneros literários principais são narrativo, lírico e dramático. Dentro dos gêneros existem diversos subgêneros e tipos de textos como romances, contos, crônicas, ensaios, poemas e peças teatrais.
O documento discute a formação do leitor literário através de diferentes procedimentos como: abordar habilidades de leitura literária, propor leitura de gêneros variados, planejar leituras progressivamente mais complexas, e apresentar bons exemplos de leitura em colaboração.
Semelhante a Against Nature De Joyce Carol Oates Para (Re)Pensar O Nature Essay (20)
Why Do I Need To Write My Essays Press Release PGina Brown
The document discusses how children in the 19th century often faced poverty and lived in urban slums. Progressive reformers focused on addressing the problems faced by these children. Their goals were to change perceptions of childhood and promote the proper treatment of children. Reformers advocated for better diets and hygiene for children to improve health outcomes and reduce infant mortality rates.
Top 100 Extended Essay Topics By Extended EssayGina Brown
This document provides instructions for seeking writing help from HelpWriting.net. It outlines a 5-step process: 1) Create an account, 2) Complete an order form with instructions and deadline, 3) Review writer bids and choose one, 4) Review the completed paper and authorize payment, 5) Request revisions until satisfied. It notes the site uses a bidding system and guarantees original, high-quality content or a full refund.
College Essay Career Goals - Educational And CareerGina Brown
1. The document discusses Kant's ethical theory of deontology, which focuses on duties and obligations rather than consequences of actions.
2. Kant's Categorical Imperative states that people should only act in a way that they can universalize and apply to everyone. This provides a test to determine if an action is morally right.
3. Lying to get out of a problematic situation is used as an example - if lying could become a universal rule without contradiction, then it would be morally permissible under Kant's theory. However, universalizing the rule of lying generally leads to contradictions.
The Value Of Education - Assignment PointGina Brown
The document discusses conducting a feasibility study to analyze alternative solutions to a problem and recommend the best option. A feasibility study examines market issues, technical and organizational requirements, and financial overview to determine if a new system can solve the problem more efficiently than the current one. The results of the feasibility study are then used to inform the decision on whether to implement the new system.
Thematic Photo Essay Examples Sitedoct.OrgGina Brown
The document discusses how language can influence the process of obtaining informed consent from patients or research participants. Issues of comprehension, fluency, and perceived power dynamics are important to consider. The person obtaining consent must be able to clearly explain the study in a way that promotes understanding. Informed consent requires voluntary participation and full comprehension of risks and goals.
Scholarship Essay Compare And Contrast Essay IntroduGina Brown
The document discusses the process for obtaining writing assistance from HelpWriting.net. It involves 5 steps: 1) Create an account with a password and email. 2) Complete an order form providing instructions, sources, and deadline. 3) Review bids from writers and select one based on qualifications. 4) Review the completed paper and authorize payment if satisfied. 5) Request revisions until fully satisfied, with a refund offered for plagiarized work. The service aims to provide original, high-quality content through a bidding system and revision process.
College Essay Examples Of Essay About LifeGina Brown
This summary provides an overview of the document in 3 sentences:
The document discusses steps to request a paper writing service through HelpWriting.net, including creating an account, providing instructions for the paper in an order form, and selecting a writer to complete the work. The bidding process and paper revisions are described. The service aims to provide original, high-quality content and offers refunds if papers are plagiarized.
Writing The Thesis Statement Write An A Research Paper - How To WriteGina Brown
The document discusses two female artists from different eras - Sofonisba Anguissola from the Renaissance period and Artemisia Gentileschi from the Baroque period. It notes some similarities in their lives and careers, such as both losing their mothers at a young age and traveling between various cities. It also discusses influences on their artistic styles, with Gentileschi being inspired by Caravaggio's tenebrism technique. There are suggested connections between the artists through other famous figures of their time as well.
Sample Persuasive Speech Powerpoint Defining A PeGina Brown
The document provides background information on the establishment of Liberia. It discusses how Liberia was founded in 1816 by the American Colonization Society to resettle freed American slaves in Africa. The first settlers established the settlement of Monrovia in 1824. Over time, conflicts arose between the settlers and the American society. In the mid-20th century, Liberia pursued economic development through foreign investment in iron ore mining, while indigenous groups were still denied full political rights.
Winter Writing Paper Free Worksheets. Online assignment writing service.Gina Brown
1. The document provides instructions for requesting and obtaining writing assistance from HelpWriting.net. It outlines a 5-step process: creating an account, submitting a request form, reviewing writer bids and selecting one, revising the paper if needed, and requesting revisions.
2. The site uses a bidding system where writers submit bids to complete writing requests, and clients can choose a writer based on qualifications, history, and feedback. The site promises original, high-quality work or a full refund.
3. The process allows clients to obtain writing assistance by having writers complete their assignments according to the provided instructions and deadline. Clients can also request revisions to ensure satisfaction.
Formal Essay What It Is And How To Write ItGina Brown
The document provides instructions for submitting an assignment request to the website HelpWriting.net. It outlines a 5-step process: 1) Create an account with a password and email. 2) Complete a 10-minute order form providing instructions, sources, and deadline. 3) Review bids from writers and choose one. 4) Review the completed paper and authorize payment. 5) Request revisions until satisfied with the work. The purpose is to help students get high-quality original assignments written for them through this online service.
Funny College Essay - College Homework Help AGina Brown
The document provides instructions for requesting and completing an assignment writing request through the HelpWriting.net website. It outlines a 5-step process: 1) Create an account with a password and email; 2) Complete a 10-minute order form with instructions, sources, and deadline; 3) Review bids from writers and choose one; 4) Review the completed paper and authorize payment; 5) Request revisions until satisfied. It emphasizes the site's commitment to original, high-quality work and full refunds for plagiarized content.
Hoja Para Escribir Texto - SEONegativo.ComGina Brown
This document summarizes the key steps to request writing assistance from the website HelpWriting.net:
1. Create an account with a password and valid email.
2. Complete a 10-minute order form providing instructions, sources, deadline, and attaching a sample work if wanting the writer to mimic your style.
3. Review bids from writers and choose one based on qualifications, history, and feedback, then pay a deposit to start the assignment.
4. Ensure the completed paper meets expectations, and if so, authorize full payment to the writer. Revisions are free.
Tips For Writing A Thesis Introduction - Writefiction58Gina Brown
The document provides tips for writing a thesis or requesting writing help from HelpWriting.net. It outlines a 5 step process: 1) Create an account, 2) Complete an order form providing instructions, sources and deadline, 3) Review bids from writers and choose one, 4) Review the completed paper and authorize payment, 5) Request revisions to ensure satisfaction and get a refund if plagiarized. The service aims to provide original, high-quality content meeting customers' needs.
Research Paper Outline 8Th Grade - How To Write A ReGina Brown
1. The document outlines 5 steps for requesting an assignment writing service from HelpWriting.net, including creating an account, submitting a request form, reviewing bids from writers, choosing a writer, and authorizing payment upon approval of the completed work.
2. Users can request revisions to ensure satisfaction with the completed assignment. HelpWriting.net promises original, high-quality content and refunds for plagiarized work.
3. The document provides instructions for using HelpWriting.net's assignment writing service.
92 Inspiration Forms Of Narrative Stories In GraphiGina Brown
The document provides instructions for requesting writing assistance from HelpWriting.net. It outlines a 5-step process: 1) Create an account with a password and email; 2) Complete a 10-minute order form with instructions, sources, and deadline; 3) Review bids from writers and select one; 4) Review the completed paper and authorize payment; 5) Request revisions until satisfied, with a refund option for plagiarism. The service aims to fully meet customer needs through this process.
001 Essay About Myself Thatsnotus. Online assignment writing service.Gina Brown
The document discusses how DNA evidence can be a powerful forensic tool for identifying criminals. DNA fingerprinting was first used in court in 1987, and even a small sample of hair, skin, or saliva contains enough DNA to identify a unique individual through analysis of short tandem repeats (STRs) in their DNA. Microbes like bacteria are also discussed, noting that while some can cause illness, others can be engineered to produce medicines through transgenic bacteria.
What Does A Research Paper Look Like For A Science FairGina Brown
This document discusses the importance and impact of English in Kenya. While English serves as an important lingua franca and was adopted post-colonization, its use has also divided society between elites who are proficient in English versus commoners who have low English comprehension. There are concerns that political elites use English selectively to maintain power over large segments of the population who do not fully understand the language.
Apsolventska Godina I Studentska Prava RCroatiaGina Brown
The document discusses the steps to get writing help from the website HelpWriting.net. It outlines registering for an account, completing an order form with instructions and deadline, reviewing writer bids and choosing one, placing a deposit to start the work, reviewing and approving the completed paper, and having the option to request revisions. The website promises original, high-quality content and refunds for plagiarized work.
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Betel, Ordenança para buscar a paz e fazer o bem, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Against Nature De Joyce Carol Oates Para (Re)Pensar O Nature Essay
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Departamento de Letras Estrangeiras Modernas
ISSN: 1980-0614
Revista X, v. 17, n. 3, p. 1054-1069, 2022. 1054
AGAINST NATURE DE JOYCE CAROL OATES: PARA (RE)
PENSAR O NATURE ESSAY
Joyce Carol Oates’s “Against Nature”: to (re)think the Nature Essay
Isabelle Maria SOARES
Programa de Pós-graduação em Letras
Universidade Federal do Paraná
isamariares@gmail.com
https://orcid.org/0000-0003-0003-0798
RESUMO: Este artigo propõe uma leitura do ensaio literário Against
Nature, da escritora estadunidense Joyce Carol Oates, que apresenta
um discurso de resistência ao gênero literário conhecido por nature
writing. Para compreendermos melhor o protesto de Oates, delinea-
mos uma fundamentação teórica que disserta acerca de aspectos es-
téticos e históricos da escrita do nature essay, com base, principal-
mente, nos escritos de Snyder (2005), Weik Von Mossner (2017) e
Schröder (2019). É possível perceber, a partir disso, que o ensaio de
Oates direciona um olhar crítico para um gênero literário que traba-
lha com questões éticas e se propõe a agir a favor do mundo natural.
PALAVRAS-CHAVE: Nature writing, Joyce Carol Oates, ensaio lite-
rário
ABSTRACT: In this article, we propose a reading on the literary essay
Against Nature, written by Joyce Carol Oates, which presents resis-
tance to the literary genre known as nature writing. In order to com-
prehend better the protest of Oates, we delineate a theoretical back-
ground that deals with aesthetic and historical aspects of the subgenre
nature essa, based mainly on the writings of Snyder (2005), Weik Von
Mossner (2017) and Schröder (2019). From these perspectives, we per-
ceive that Oates’s essay enables a critical view to a literary genre that
works with ethical issues and proposes to act for the natural world.
KEYWORDS: Nature writing, Joyce Carol Oates, literary essay.
2. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Departamento de Letras Estrangeiras Modernas
ISSN: 1980-0614
Revista X, v. 17, n. 3, p. 1054-1069, 2022. 1055
I
Against Nature1
, ensaio literário de título bastante provocativo escrito pela
ficcionista estadunidense Joyce Carol Oates, parece expor uma visão de oposição à
natureza. Antes de lermos o ensaio por inteiro, nos questionamos: seria a escritora contra
a natureza? Em um primeiro momento, responderíamos que sim, haja vista a objetividade
do título. Mas ao iniciarmos a leitura do texto, percebemos que, na verdade, ela demonstra
resistência ao gênero literário que escreve sobre a natureza, o nature writing.
Assim sendo, para entendermos a proposta de Oates em Against Nature precisamos
ter conhecimento acerca do objeto que ela trata. Por isso, faremos inicialmente uma breve
contextualização do gênero nature writing, delineando, sobretudo, questões teóricas
especificamente sobre o nature essay, que, de forma geral, abrangem aporte teórico do
gênero ensaio. De qualquer forma, questões teóricas sobre o gênero serão retomadas no
decorrer deste artigo, haja vista que a leitura que fizemos do ensaio literário Against
Nature solicita que repensemos esses tópicos.
II
Simone Schröder (2019) explica que grande parte do que é conhecido por nature
writing classifica-se como o subgênero nature essay. Dessa forma, os dois termos se
confundem ou são tratados como sinônimos. No entanto, Schröder coloca que há outros
subgêneros dentro do nature writing, por vezes semelhantes ao nature essay, como o
diário (diary), o diário de viagem (travelogue), o relatório de campo (field report) e o
memorial (memoir). Assim, para definir o nature essay é preciso entender o que ele não é.
Seguindo essa lógica, ela explica que o termo nature essay refere-se ao tópico (nature) e à
forma literária (essay - ensaio) e, portanto, entender o que é um nature essay no contexto
do nature writing, em contraste com os outros subgêneros, requer o entendimento do que
é um essay, um ensaio.
O gênero ensaio se caracteriza por apresentar múltiplas vozes, pois é comum que
o ensaísta se desloque de um modo de escrever para o outro. Assim, Schröder caracteriza
que o ensaio pode apresentar três diferentes níveis, nos quais transita livremente. Ela
detalha esses níveis contextualizando com o nature essay:
1
Nota explanatória: Optei por traduzir, no decorrer deste artigo, apenas os trechos de ordem teórica, para
uma leitura mais fluída. Os originais das citações são mencionados em Notas de rodapé. Para os trechos
de ordem literária, especialmente provenientes do ensaio Against Nature, optei em deixá-los na língua
original, haja vista que compõem o objeto de análise e não quis interferir na sua essência.
3. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Departamento de Letras Estrangeiras Modernas
ISSN: 1980-0614
Revista X, v. 17, n. 3, p. 1054-1069, 2022. 1056
1. Nível descritivo: faz uso de representação linguística detalhada para focar
no caráter empírico da natureza e dar vida a objetos materiais como animais,
plantas, pedras, paisagens;
2. Nível introspectivo: geralmente está diretamente ligado com o narrador do
ensaio, e oferece um retorno emocional à natureza por meio de técnicas de
auto-observação com o fim de ostentar as relações entre o personagem que
narra e o mundo natural. Para tal, o ensaísta se utiliza de linguagem poética e
estratégias retóricas para recriar suas experiências com a natureza;
3. Nível reflexivo: relaciona razão com contemplação por meio de uma escrita
mais explanatória, fazendo uma ponte com questões científicas, religiosas e
políticas.
Esses níveis, que se relacionam entre si, funcionando de forma interdependente,
são “uma característica formal e essencial que permite que os nature essays produzam
conhecimento” (SCHRÖDER, 2019, p. 35, tradução nossa)2
.
A literatura, que se manifesta em diferentes formas, gêneros e subgêneros, quando
dialoga diretamente com a natureza, tem o potencial de conscientizar os leitores e inspirá-
los a se envolverem em ações pela luta ambiental. No entanto, Schröder, com base em
Richard Kerridge (2014), menciona que cada gênero literário desempenha um papel
diferente e específico no contexto da escrita e conscientização ecológica. Os gêneros
de não ficção, como é o caso do ensaio, “têm o potencial de envolver os leitores em
um diálogo com o seu ambiente, fornecendo informações e significação particulares”
(SCHRÖDER, 2019, p. 33, tradução nossa)3
.
Especificamente quanto ao nature essay, Schröder explica que ele se apropria do
modo novelístico para valorizar as experiências da natureza que apresenta. Enquanto isso,
o narrador se compromete com a realidade “do mundo físico e encena esse compromisso
por escrito, à medida que reivindica a verdade e a honestidade” (SCHRÖDER, 2019,
p. 20, tradução nossa)4
, com o fim de fazer o leitor refletir seriamente acerca de seu
relacionamento com a natureza. Portanto, “o fato de que as representações da natureza no
ensaio geralmente se relacionam com referências miméticas externas não significa que os
2
“[...] a vital formal feature that allows nature essays to generate knowledge” (SCHRÖDER, 2019, p. 35).
3
“[...] has the potential of engaging readers in a dialogue with their environment by providing both
information and personal meaning” (SCHRÖDER, 2019, p. 33)
4
“[...] do mundo físico e encenar esse compromisso por escrito, à medida que reivindicam a verdade e a
honestidade” (SCHRÖDER, 2019, p. 20)
4. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Departamento de Letras Estrangeiras Modernas
ISSN: 1980-0614
Revista X, v. 17, n. 3, p. 1054-1069, 2022. 1057
escritores não façam uso de recursos imaginativos da literatura” (SCHRÖDER, 2019, p.
20, tradução nossa)5
.
Ann Zwinger (2000) destaca que para escrever um bom nature essay é preciso
viver a experiência, estar na natureza, observar, ver, sentir, participar dela. A amplitude
do nature writing “clássico” vai, nesse sentido, “do pessoal ao científico, do filosófico
ao prático e político [...]” e, para isso, “[...] começa com a experiência de campo em
primeira mão” (ZWINGER, 2000, p. 141, tradução nossa)6
. O segredo do ensaio não
está, portanto, em “descobrir, conquistar ou provar alguma coisa, mas simplesmente
experimentar” (WAMPOLE, 2013, p. 245).
III
Antes de iniciar suas reflexões em Against Nature, Joyce Carol Oates traz em
epígrafe duas citações e um protesto em versos, de sua própria autoria, que já antecipam
o que ela vai dissertar. A primeira citação é de Henry David Thoreau, o nome mais
significativo do cânone do nature writing, e diz: “We soon get through with Nature.
She excites an expectation which she cannot satisfy”. Uma epígrafe serve para dialogar,
geralmente em concordância, com o que vai ser discutido no texto que se segue.
Interessante o trecho de Thoreau que a ficcionista escolheu para cumprir esse papel,
pois ele vai, no contexto do ensaio de Oates, contradizer o próprio Thoreau e a tradição
literária de que ele faz parte.
Oates parte de uma experiência sua ao ar livre para articular seu ponto de vista. Ela
começa seu texto relatando um momento em que, após sofrer um ataque taquicardíaco,
deita de costas no chão e passa a observar tudo que está ao seu redor. Ao se deitar e olhar
para o céu, parece que ela está buscando na natureza algum tipo de consolação para seu
problema. Essa é uma das estratégias que Oates vai utilizar para parodiar, de forma irônica
e sarcástica, o cânone do nature writing, que, a exemplo de escritores como Henry David
Thoreau e John Muir, descreve a natureza de forma romantizada e extasiante. Assim,
Oates descreve a natureza que vê ao seu redor da seguinte forma: “all around me Nature
thrummed with life, the air smelling of moisture and sunlight, the canal reflecting the sky,
red-winged blackbirds testing their spring calls; the usual” (OATES, 2007, p. 841, grifo
nosso). Ou seja, a natureza sempre bela, poética e apaixonante: o de sempre.
5
“[...] the fact that nature depictions in the essay usually tie in with outer mimetic reference does not mean
that writers do not make use of literature’s imaginative resources” (SCHRÖDER, 2019, p. 20).
6
“[...] from the personal to the scientific, from the philosophical to the practical an political. “Classic”
nature writing begins with firsthand field experience” (ZWINGER, 2000, p. 141).
5. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Departamento de Letras Estrangeiras Modernas
ISSN: 1980-0614
Revista X, v. 17, n. 3, p. 1054-1069, 2022. 1058
A partir disso, ao contemplar o céu, pois segundo Oates, “it’s there to be
contemplated”, a autora deixa o seguinte questionamento: “And the lovely blue isn’t
even blue, is it? isn’t even there, is it? a mere optical illusion, isn’t it? no matter what art
has urged you to believe” (OATES, 2007, p. 842, grifo nosso). Essa provocação antecipa
o ponto fulcral a ser discutido por Oates no decorrer de seu ensaio literário.
A autora passa a apresentar algumas de suas primeiras memórias em relação à
natureza: quando teve seu pé atacado por sangue-sugas; quando encontrou um cachorro
morto em estado de putrefação; quando presenciou um guaxinim doente (com “raiva”).
Alexa Weik von Mossner explica que “[...] nossa resposta afetiva a um texto literário é
determinada pelas memórias emocionais que retemos de experiências anteriores (reais
e imaginadas) e pela vivacidade das coisas que imaginamos durante a leitura” (2017,
p. 24, tradução nossa)7
. Haja vista que o objeto reflexivo do ensaio de Oates é o nature
writing, supomos que grande parte do público leitor desse texto é composto por leitores
entusiastas ou ao menos conhecedores do gênero da escrita da natureza. Nesse sentido,
a vivacidade de lembranças grotescas da natureza descritas por Oates pode provocar
em seus leitores uma resposta afetiva inversa daquela provocada pelo nature writing
tradicional. Nos deparamos com uma natureza feia e caótica, e não com aquele lugar
tradicionalmente belo, tranquilo e poético.
Em seu ensaio Escrita não-natural, Gary Snyder (2005) também questiona
escritores do cânone de Thoreau, quando diz, por exemplo, que a “vida natural não é
só comer frutinhas silvestres ao sol” (p. 265). Por esse viés, Snyder propõe uma “nova
poética da escrita da natureza” na qual o nature writing deve explorar também o lado
grotesco e obscuro do mundo ecológico:
[...] o bolo de ossos mastigados num excremento, as penas na neve, as
histórias sobre apetites insaciáveis. Os sistemas selvagens estão num
sentido elevado acima da crítica, mas também podem ser vistos como
irracionais, bolorentos, cruéis, parasitas. [...] A vida não é só diurna
e propriedade dos grandes e interessantes vertebrados, é também
noturna, anaeróbica, canibalesca, microscópica, digestiva, fermentiva:
apodrecendo na cálida escuridão (SNYDER, 2005, p. 265).
Partindo da ideia de que a língua é algo civilizatório, Snyder propõe uma “arte do
selvagem” ao invés de olhar para a natureza como um simples “produto” artístico. Essa
7
“[...] our affective response to a literary text is determined by emotional memories we have retained of
previous experiences (real and imagined) and by the vivacity of the things we imagine while reading”
( WEIK VON MOSSNER, 2017, p. 24).
6. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Departamento de Letras Estrangeiras Modernas
ISSN: 1980-0614
Revista X, v. 17, n. 3, p. 1054-1069, 2022. 1059
ideia dialoga, de certa forma, com as reflexões de Oates, que defende que a “natureza”,
que é uma palavra, um substantivo, aparece na escrita da natureza “only by the grace
of the author’s language” (OATES, 2007, p. 843). Nesse sentido, por meio da língua,
civilizada e ordenada, um nature writer cria uma natureza civilizada e ordenada. Snyder
sugere, nesse sentido, uma descoberta do mundo selvagem com nosso tipo de escrita,
para avançar “em territórios desconhecidos que não se parecem em nada com o que, no
passado, foi chamado de ‘escrita da natureza’” (2005, p. 264). Assim, ele especifica que
“a obra de arte do que é selvagem pode ser irreverente, conflituosa, feia, desgastada,
imprevisível, simples e clara - ou praticamente inacessível” (SNYDER, 2005, p. 264).
A proposta é de uma “escrita da natureza” mais livre e sem preconceitos, na qual
a maestria pode se relacionar “à investida do falcão, às intricadas galerias de tocas e
túneis sob a casca do pinheiro feitos pelos besouros, [...] ou à ferroada kamikaze da vespa
amarela, [...] às hienas gemendo e desenterrando as vísceras de uma girafa morta sob uma
lua serena” (SNYDER, 2005, p. 266-267). Por essa perspectiva, um cachorro morto em
estado de decomposição, sanguessugas em ação no corpo humano, ou um guaxinim que
ataca a si mesmo e expõe seus órgãos internos - as memórias de Oates de uma natureza
monstruosa -, podem vir a ser o que Snyder chama de “imagens da nossa arte”.
IV
De acordo com Christy Wampole, a magia do ensaio está em nos fazer “encarar
aquilo sobre o que não se pode ter certeza” (2013, p. 244). Por meio de uma estrutura
não-linear e bastante heterogênea, composta por uma pluralidade de memórias e artifícios
intertextuais, o ensaio Against Nature questiona o fazer poético do nature writing. Nesse
sentido, Oates coloca em pauta que o caráter de “não ficção” de um nature essay é
questionável e, portanto, não podemos ter certeza sobre o realismo experimental que esse
tipo de escrita nos propõe.
No protesto deixado na epígrafe do ensaio, Oates resume que a natureza inspira
um limite de reações nos nature writers: “REVERENCE, AWE, PIETY, MYSTICAL
ONENESS” (OATES, 2007, p. 841). Jacqueline Cason (1991) defende que, realmente,
a leitura que fizemos da natureza por meio dos nature writers pode ser reduzida a essas
reações “se nós esquecermos que natureza é uma palavra e que o nature writing é
linguagem” (p. 14, tradução nossa)8
. Quando coloca que “natureza” é um substantivo,
Oates duvida da ideia de “nature-as-(moral)-instruction-for-mankind”. Citando como
8
“[...] if we forget that nature is a word and that nature writing is language” (CASON, 1991, p. 14)
7. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Departamento de Letras Estrangeiras Modernas
ISSN: 1980-0614
Revista X, v. 17, n. 3, p. 1054-1069, 2022. 1060
exemplo os escritos de Thoreau, Oates afirma que a única função que ela vê no nature
writing é de que ele é “brilliantly fictionalized in the service of a writer’s individual
vision” (OATES, 2007, p. 843). Nesse sentido, ela valoriza esse gênero apenas como uma
forma de storytelling, o que o aproximaria da ficção.
De fato, o storytelling está presente em muitos ensaios sobre a natureza,
principalmente por meio de micro-narrativas. Um exemplo citado por Schröder é a
épica batalha das formigas narrada por Thoreau em Walden. Contudo, de acordo com
Schröder, essas ficções internas desempenham uma função bem reduzida nos ensaios
justamente pela falta de um enredo ficcional mais abrangente e linear. Dessa forma,
quando “liberados das necessidades de contar histórias, os ensaístas estão mais propensos
a voltar sua atenção totalmente para o mundo natural [...]”, e para tal, incluem em seus
ensaios “[...] todos os tipos de material descritivo, dados, enumerações, panoramas de
paisagens e fatos históricos, sem exercer funções narrativas” (SCHRÖDER, 2019, p. 22,
tradução nossa)9
.
Com base em Scholes e Klaus (1969), Schröder complementa que o storytelling
não está restrito à ficção, assim como comentários interpretativos e reflexivos não são
característicos apenas de ensaios. Nesse sentido, os ensaístas processam o material
proveniente da sua experiência de forma parecida com os ficcionistas, “usando analogias,
metáforas, descrições detalhadas, e micro-narrativas juntamente com mecanismos
estilísticos de outros gêneros” (SCHRÖDER, 2019, p. 20, tradução nossa)10
.
Entretanto, o olhar de Oates se volta justamente ao modo como o mundo natural
é tratado pelos nature essays. Como Cason (1991) observa, parece que os escritores da
natureza escolheram o ensaio justamente por possuir uma forma mais livre que permite
que possam expressar o drama do pensamento. Os nature writers fazem com que a escrita
do fato ganhe um caráter duvidoso, visto que “reconhecem seu desejo paradoxal de
apreciar e aceitar o fluxo contínuo da vida ao mesmo tempo em que tentam fixá-lo com a
permanência das palavras” (CASON, 1991, p. 15, tradução nossa)11
.
Schröder (2019) explica que a escrita ambiental de não ficção, na concepção de
Lawrence Buell (1995), se apropria de estratégias literárias, como invenção, extrapolação
9
“[...] liberated from the necessities of story-telling, essayists are more likely to turn their attention fully
towards the natural world [...]”, e para tal, incluem em seus ensaios “[...] all kinds of descriptive material,
data, enumerations, landscape panoramas, and historical facts, without performing narrative duties”
(SCHRÖDER, 2019, p. 22).
10
“[...] using analogies, metaphors, detailed depictions, and micro-narratives along-side stylistic devices of
other genres” (SCHRÖDER, 2019, p. 20)
11
“[...] recognize their paradoxical desire to appreciate and accept the continuous flux of life while
simultaneously trying to fix it with the permanence of words” (CASON, 1991, p. 15).
8. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Departamento de Letras Estrangeiras Modernas
ISSN: 1980-0614
Revista X, v. 17, n. 3, p. 1054-1069, 2022. 1061
e uso de figuras de linguagem, com o fim de viabilizar ao leitor o acesso ao mundo
natural. Assim, da dinâmica “entre o uso artístico da linguagem e a realidade inegável
do ambiente, à qual a escrita da natureza responde, surge uma imagem poetizada, mas
verdadeira, do mundo natural” (SCHRÖDER, 2019, p. 21, tradução nossa)12
. De forma
irônica, Oates aborda que a Natureza que é usada pela literatura e questiona:
And why not Nature, since it’s there, common property, mute, can’t
talk back, allow us the possibility of transcending the human condition
for a while, writing prettily of mountain ranges, white-tailed deer, the
purple crocuses outside this very window, the thrumming dazzling “life
force” we imagine we all support. Why not? (OATES, 2007, p. 844).
O ceticismo de Oates é justamente voltado a essa imagem “verdadeira” da
natureza que o nature writing afirma transmitir. Por meio de um jogo intertextual com
várias citações e alusões provenientes de Literaturas de língua inglesa, Oates busca uma
passagem do ensaio literário The Decay of Lying (1889) de Oscar Wilde para fundamentar
sua reflexão. Estruturado no formato Socrático, o ensaio de Wilde apresenta um diálogo
entre os personagens Vivian e Cyril que discutem a Arte perante a Vida e a Natureza. A
Arte imitaria a Natureza ou a Natureza que imita a Arte? Parte da passagem que Oates
escolheu para citar, apresentamos a seguir:
Nature is no great mother who has borne us. She is our creation. It
is in our brain that she quickens to life. Things are because we see
them, and what we see, and how we see it, depends on the Arts that
have influenced us. Too look at a thing is very different from seeing a
thing [...] At present, people see fogs, not because there are fogs, but
because poets and painters have taught them the mysterious loveliness
of such effects. There may have been fogs for centuries in London. I
dare say there were. But no one saw them. They did not exist until Art
had invented them (WILDE, 1889, s/p).
Não há imitação. A natureza é criada pela arte. Isso responde aquela provocação
inicial, deixada por Oates. O céu é azul - ou melhor, nós vemos o céu da cor azul -
porque a pintura, a literatura, a música, o teatro descreveram para nós que o céu é azul.
A Natureza é, dessa forma, (re)inventada e transformada pelos nature writers e por todos
nós leitores por meio deles, para que nós possamos enxergar “seu rosto descoberto, digno
12
“[...] between the artful use of language and the undeniable reality of the environment, to which nature
writing responds, arises a poeticised, yet truthful image of the natural world” (SCHRÖDER, 2019, p. 21)
9. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Departamento de Letras Estrangeiras Modernas
ISSN: 1980-0614
Revista X, v. 17, n. 3, p. 1054-1069, 2022. 1062
de eterno estudo e eterna reverência” (WHITCOMB, 1894, p. 162 apud CASON, 1991,
p. 12, tradução nossa)13
.
Para entendermos melhor como esse processo de criação da Natureza pela arte
acontece no contexto do nature writing, citamos Weik von Mossner (2017), que, ao
traçaralgumas perspectivas teóricas acerca do nature writing, apresenta uma leitura da
escrita do nature writer estadunidense John Muir. Ela analisa uma passagem
específica do texto ensaístico The Mountains of California (1984), que relata a
experiência pessoal do naturalista por meio de observação científica, e apresenta a
seguinte conclusão:
A passagem é um “manual de instrução” da maneira mais óbvia,
orientando os leitores a simular a aparência visual da paisagem da
Califórnia em suas mentes. Com exceção do termo “celestial”, quase
todas as palavras contribuem para a criação de imagens visuais. Não
apenas descreve a qualidade da luz (é ensolarado) e a impressão de cor
dominante do vale (é dourado), o texto também transmite a aparência
do nivelamento da sua planície e o alcance de sua grande extensão
(além do que os olhos podem ver), bem como o contraste com a alta
muralha colorida das montanhas, que parecem sólidas (poderosas) e
sem substância (aparentemente compostas de luz) ao mesmo tempo
(WEIK VON MOSSNER, 2017, p. 31, tradução nossa)14
.
Assim, os leitores que nunca visitaram o Central Valley ou a Sierra Nevada,
descritos por Muir têm a oportunidade de imaginar vividamente o local por meio dos
detalhes visuais engenhosamente providenciados pelo autor em suas palavras escritas.
Muir não inicia seu ensaio apresentando detalhes técnicos do local que descreve, como
quais animais ele encontrou no vale ou o tamanho e formato dos picos e montanhas.
O autor prefere convidar os leitores a imaginar uma paisagem bonita e cativante ao
providenciar ricos detalhes para incitar um imaginário sedutor. A composição estética
de Muir estimula, dessa forma, a experiência pessoal, o conhecimento prévio e um senso
avaliativo por parte do leitor (WEIK VON MOSSNER, 2017).
13
“[...] her uncovered face, worthy of eternal study and eternal reverence” (WHITCOMB, p. 162 apud
CASON, 1991, p. 12)
14
The passage is an “instruction manual” in the most obvious way, instructing readers to simulate the
visual appearence of the California landscape in their minds. With the exception of the term “celestial”,
nearly every word contributes to the creation of visual imagery. Not only does it describe the quality of the
light (it’s sunny) and the dominant color impression of the valley (it’s golden), the text also conveys the
appearance of its flatness and large extension (farther than the eye can see) as well as the contrast with the
colorful towering wall of the mountains, which seem solid (mighty) and insubstantial (seemingly composed
of light) ath the same time (WEIK VON MOSSNER, 2017, p. 31)
10. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Departamento de Letras Estrangeiras Modernas
ISSN: 1980-0614
Revista X, v. 17, n. 3, p. 1054-1069, 2022. 1063
Na perspectiva de Oates, o excesso de retórica de beleza e sublimidade da
natureza presente em obras como a de Muir é que fazem com que “o realismo” desse tipo
de escrita seja duvidoso. Por esse viés, o nature writing pode ser caracterizado como um
tipo de escrita “ingenuamente realista” pois aceita, “sem questionar, o que capta o olho
humano, frontal e bifocal, o nosso pobre olfato e outras características de nossa espécie,
acrescentando a isso a suposição de que a mente pode, sem muita auto-avaliação, direta e
objetivamente ‘conhecer’ o que quer que ela veja” (SNYDER, 2005, p. 260).
V
Como vimos pelo exemplo de Muir, os escritores do nature writing buscam
extrair e transmitir de forma significativa suas experiências no espaço natural de forma a
conectar a sua existência e a do leitor ao mundo material. Há maestria na forma como os
nature writers oferecem aos seus leitores um “manual literário e instrutivo” que os incita
a imaginar paisagens que eles nunca viram (WEIK VON MOSSNER, 2017).
Nesse sentido, há um sujeito, um “eu” narrativo, que faz a mediação, pela escrita e
pela leitura, entre aquele que vivenciou a experiência no mundo real e aquele que recebe
essa experiência e a simula mentalmente por meio de emoções sensitivas e afetivas.
Weik von Mossner, ainda com base em Muir, explica a necessidade de um sujeito que
experimenta o mundo real no contexto do nature essay:
SeMuirnãotivesse colocadoseuexperiente“eu”nomeiodatempestade,
os leitores ainda seriam capazes de imaginar a cena de acordo com
suas próprias instruções, mas não teriam a emoção complementar de
simular a experiência subjetiva de alguém que cavalga em uma árvore
em uma tempestade. Enquanto nas primeiras páginas de seu livro
Muir busca conceber um sentido de aproximação ao pedir aos leitores
que se imaginem presentes na paisagem que descreve, ele agora usa
a presença corporal de seu próprio eu mais jovem para permitir que
eles cheguem “tão perto quanto possível a ponto de esquecer que a
experiência [é] de fato mediada por uma sequência de palavras em uma
página” (Kuzmičová 2014, 283) (WEIK VON MOSSNER, 2017, p.
36, tradução nossa)15
.
15
Had Muir not placed his experiencing I into the midst of the storm, readers would still be able to imagine
the scene in accordance with his instructions, but they would not have the added thrill of simulating the
subjective experience of someone who rides a tree in a storm. While on the first pages of his book Muir
seeks to create immediacy by asking readers to imagine themselves being present in the landscape he
describes, he now uses the bodily presence of his own younger self to allow them to come “as close as
one possibly can to forgetting that the experience [is] in fact mediated by a string of words on a page”
(Kuzmičová 2014, 283). (WEIK VON MOSSNER, 2017, p. 36).
11. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Departamento de Letras Estrangeiras Modernas
ISSN: 1980-0614
Revista X, v. 17, n. 3, p. 1054-1069, 2022. 1064
A dinâmica e os movimentos reflexivos do ensaio descendem de uma esfera
subjetiva. Diferentemente do narrador de ficção que conecta o leitor com um mundo
autossuficiente, que existe na e pela ficção, o narrador de ensaios é um mediador de um
mundo empiricamente realista, que ele partilha com seu leitor (SCHRÖDER, 2019). No
entanto, precisamos nos atentar ao seguinte:
Embora os ensaios evitem usar personagens fictícios, deve-se ter em
mente que os efeitos de verdade, realidade e naturalidade são “sempre
e inevitavelmente o resultado de uma invenção engenhosa. O ‘eu’
falado é uma persona, a palavra para ‘máscara’ no drama grego ”(2012,
p. 251), como Patricia Foster e Jeff Porter colocaram (SCHRÖDER,
2019, p. 17, tradução nossa)16
.
Nesse sentido, “o ardiloso “eu” de um ensaio é tão inconstante, como um camaleão,
quanto qualquer narrador de ficção” (HOAGLAND, 1982, p. 26 apud CASON, 1991, p.
15, tradução nossa)17
. Oates concorda com essas afirmações em seu ensaio, quando faz
uma reflexão da sua persona: “Once, years ago, in 1972 to be precise, when I seemed to
have been another person, related to the person I am now as one is related, tangentially,
sometimes embarrassingly, to cousins not seen for decades [...]” (OATES, 2007, p. 846).
Esse retorno ao passado surge para que a autora possa propor uma reflexão acerca das
relações entre o corpo e o “Eu”. Utilizando-se de seu humor, ela conta que em meio a
uma febre ela teve uma “visão mística”, na qual ela desperta para a seguinte reflexão:
“My body, which “I” inhabit, is inhabited as well by other creatures, unknown to me,
imperceptible - the smallest of them mere sparks of light” (OATES, 2007, p. 846).
Ou seja, ela defende que o corpo é também natureza, visto que abriga outros seres ou
elementos da natureza, como bactérias, átomos, oxigênio e água. Portanto, ela aponta a
sua crítica para a separação paradoxal que os nature writers fazem entre o ser humano e
o mundo natural. Ao mesmo tempo que objetiva aproximar o “eu” do mundo natural, o
nature writing tradicional indica que a espécie humana seria um ser separado da natureza,
como se não fizesse parte dela.
O “Eu” do sujeito que vive a experiência na natureza e depois escreve e narra o
ensaio é resultado de uma estrutura linguística criada pelo nature writer que “experimenta
16
While essays refrain from using fictional characters, it should be kept in mind that effects of truth, reality,
and naturalness are “always and unavoidably the result of an artful invention. The speaking ‘I’is a persona,
the word for ‘mask’in Greek drama” (2012, p. 251), as Patricia Foster and Jeff Porter put it. (SCHRÖDER,
2019, p. 17).
17
“the artful ‘I’ of an essay can be as chameleon as any narrator in fiction” (HOAGLAND, 1982, p. 26 apud
CASON, 1991, p. 15).
12. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Departamento de Letras Estrangeiras Modernas
ISSN: 1980-0614
Revista X, v. 17, n. 3, p. 1054-1069, 2022. 1065
tanto o isolamento de si mesmo quanto o desejo de se fundir com outras formas de vida,
para alcançar aquele sentimento de unidade” (CASON, 1991, p. 15, tradução nossa)18
.
O pensamento de Oates, nesse sentido, concordaria com a crítica de que apoiadores
da Ecologia Profunda vibrariam com a volta do Pleistoceno, “mas continuariam a se
comportar como seres humanos que estão conscientes de uma separação intuitiva da
natureza” (CASON, 1991, p. 15, tradução nossa)19
.
Oates menciona o capítulo final da obra Walden, “Spring”, citando um momento em
que Thoreau contempla a morte por meio da natureza. Ela expõe que o transcendentalista
descreve a cena de um cavalo morto já em estado de decomposição como se fosse algo
“deslumbrante”. A passagem referida por Oates, é a seguinte:
There was a dead horse in the hollow by the path to my house, which
compelled me sometimes to go out of my way, especially in the night
when the air was heavy, but the assurance it gave me of the strong
appetite and inviolable health of Nature was my compensation for this.
I love to see that Nature is so rife with life that myriads can be afforded
to be sacrificed and suffered to prey upon one another; that tender
organizations can be so serenely squashed out of existence like pulp,
- tadpoles which herons gobble up, and tortoises and toads run over in
the road; and that sometimes it has rained flesh ans blood! (THOREAU,
2019, p. 205-206)
A visão e o cheiro do defunto de um animal apodrecendo causa repulsa e náusea
em qualquer ser humano. Apesar de concordar que essa é uma imagem repugnante,
Thoreau vê inspiração nesse episódio, um espetáculo natural capaz de transmitir uma
forma de pensar a Natureza como um ciclo, que ressurge e se reorganiza a partir da
morte. Ele nos ensina, dessa forma, a aceitar a morte como parte da beleza e leveza do
seu fluxo. Faz sentido pensar, dessa forma, que “[a] interpretação literária ou poética da
natureza [...] não é nenhuma interpretação da natureza, mas uma interpretação do próprio
escritor ou do poeta” (BURROUGHS, 1968, p. 197 apud CASON, 1991, p. 13, tradução
nossa)20
. Oates, entretanto, ironiza e desmascara esse modo transcendentalista de ver os
eventos ecológicos e o próprio “Eu”, denotando certa hipocrisia por parte dos nature
writers, ao apontar para uma experiência pessoal de Thoreau com a morte. Ao mesmo
18
“[...] experience both the isolation of self and the desire to blend with other forms of life, to achieve that
feeling of oneness” (CASON, 1991, p. 15)
19
“[...] but continue to behave as human beings who are conscious of a perceived separation from nature”
(CASON, 1991, p. 15).
20
“[t]he literary or poetic interpretation of nature... is no interpretation of nature at all, but an interpretation
of the writer or the poet himself” (BURROUGHS, 1968, p. 197 apud CASON, 1991, p. 13).
13. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Departamento de Letras Estrangeiras Modernas
ISSN: 1980-0614
Revista X, v. 17, n. 3, p. 1054-1069, 2022. 1066
tempo em que o escritor contempla, em seu ensaio, a morte como algo natural e belo, ele
sofre pela morte do próprio irmão. Assim, Oates direciona sua voz de fala diretamente ao
próprio Thoreau:
Come off it, Henry David. You’ve grieved these many years for your
elder brother, John, who died a ghastly death of lockjaw: you’ve never
wholly recovered from the experience of watching him die. And you
know or must know, that you’re fated too to die young of consumption...
But this doctrinaire Transcendentalist passage ends Walden on just the
right note. It’s as impersonal, as cooly detached, as the Oversoul itself:
a “wise man” filters his emotions through his brain (OATES, 2007, p.
845).
Não há nenhuma instrução para o ser humano proveniente da Natureza, pois
afinal “where is Nature, one might (skeptically) inquire. Who has looked upon her/its
face and survived?” (OATES, 2007, p. 843). Essa é a forma de Oates pensar a morte
em relação à natureza. Há um ciclo de vida e morte, certamente. Mas não há nada que
possamos aprender a partir disso, pois somos parte disso. “The “I”, which doesn’t exist,
is everything” (OATES, 2007, p. 846). O “eu”, que habita o corpo, não existe, pois no
momento da morte, o “eu” se vai e o corpo permanece no mundo natural, transformando-
se em matéria orgânica. Ao mesmo tempo, o corpo precisa de um “eu” para mantê-lo em
atividade e vivo por algum tempo.
VI
Por fim, percebemos algumas aproximações estruturais e linguísticas de Against
Nature com o nature essay. Apesar de criticar o nature writing, o texto de Oates é capaz
de viabilizar a aproximação do leitor ao mundo não-humano - a Natureza -, por vezes,
de modo semelhante ao nature essay. Isso não quer dizer que esse texto se caracteriza
como um nature essay. Por meio de mecanismos intertextuais, como paródia, citações e
alusões, Oates constrói um ensaio literário com o fim de (re)pensar um objeto literário: o
nature essay.
Em alguns momentos descritivos do texto, Oates parece parodiar a escrita dos
nature writers, especialmente a de Thoreau. Um bom exemplo, é a parte final de seu
texto, quando ela relata: “This morning, an invasion of tiny black ants. One by one they
appear, out of nowhere - that’s their charm too!” (OATES, 2007, p. 846). Thoreau possui
uma passagem memorável, uma micronarrativa, dentro de sua obra Walden, conhecida
como “a batalha das formigas”. A partir do embate entre dois grupos de formigas, as
14. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Departamento de Letras Estrangeiras Modernas
ISSN: 1980-0614
Revista X, v. 17, n. 3, p. 1054-1069, 2022. 1067
vermelhas e as pretas, Thoreau narra uma batalha épica: “It was the only battle which
I have ever witnessed, the only battle-field I ever trod while the battle was ranging;
internecine war; the red republicans on the one hand, and the black imperialists on the
other” (THOREAU, 2019, p. 148).
Oates termina seu ensaio literário apresentando uma micronarrativa com formi-
gas. O leitor de nature writing, que muito provavelmente leu Walden de Thoreau, vai per-
ceber que há uma referência à icônica micronarrativa de Thoreau. No entanto, na versão
de Oates, não há nada de épico e grandioso nesse evento natural. As formigas surgem em
sua mesa uma por uma em um momento em que ela buscava inspiração para a escrita de
um poema:
[...] and one by one I kill them with a forefinger, my deft right
forefinger, mashing each against the surface of the table and
then dropping it into a wastebasket at my side. Iddle labor,
mesmerizing, effortless, and I’m curious as to how long I can
do it - sit here in the brilliant March sunshine killing ants with
my right forefinger - how long I, and the ants, can keep it up.
After a while I realize that I can do it a long time. And that I’ve
written my poem (OATES, 2007, p. 847).
Ao esmagá-las uma por uma, demonstrando certa indiferença a esse movimento,
Oates nos mostra um lado ingênuo e instintivo da Natureza. Além disso, ela parece ques-
tionar aos nature writers, especialmente a Thoreau: “onde está a grandiosidade homé-
rica dessas formigas?”; “De que forma vocês encontram inspiração nesta monotonia?”;
“Como essas formigas insignificantes podem inspirar um poeta?”.
Linda Hutcheon nos diz que parodiar é uma forma de “sacralizar o passado e
questioná-lo ao mesmo tempo” (1991, p. 165). E este é exatamente o objetivo de Oates
quando, de forma sarcástica, imita a escrita da natureza ou apresenta uma resposta para
ela. Por meio de forte reflexão, que relaciona a natureza e a arte, a natureza e o “eu”,
a natureza e o processo de escrita, Oates demonstra que o nature writing é cheio de
paradoxos e contradições, o que faz com que sua conjectura seja questionável. Por isso,
por meio de descrições de suas experiências e de micronarrativas, paródicas, em alguns
momentos, ela tematiza aspectos da natureza por vezes ignorados pelo nature writing
tradicional de Thoreau e de Muir.
A provocação de Oates é muito pertinente por viabilizar um olhar crítico para um
gênero literário que trabalha com questões éticas e se propõe a agir a favor do mundo
natural. Isso não quer dizer, no entanto, que o que já foi produzido por autores como
Henry D. Thoreau, John Muir, Aldo Leopold e Wendell Berry não mereça mais a nossa
15. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Departamento de Letras Estrangeiras Modernas
ISSN: 1980-0614
Revista X, v. 17, n. 3, p. 1054-1069, 2022. 1068
confiança. A ideia é repensar as fronteiras entre o “não” e a “ficção” que compõem a
principal definição de um nature essay. Nesse sentido, ainda podemos “ser capazes de
ver a “natureza”, a palavra e o conceito, como uma criação humana, e ao mesmo tempo
continuar bastante preocupados com a natureza e o nosso destino enquanto organismos
biológicos” (CASON, 1991, p. 17, tradução nossa)21
.
REFERÊNCIAS
CASON, Jacqueline. Nature Writer as Storyteller: The Nature Essay as a Literary Genre.
CEA Critic, v. 54, n. 1, 1991, Disponível em: www.jstor.org/stable/44377075 Accesso
em: 8 jul. 2021.
HUTCHEON, Linda. Poética do pós-modernismo: história, teoria e ficção. Trad.
Ricardo Cruz. Rio de Janeiro: Imago, 1991.
OATES, Joyce Carol. Against Nature. In: SHEA, Renee H.; SCANLON, Lawrence;
AUFSES, Robin Dissin. The Language of Composition. Reading. Writing. Rhetoric. 1
ed. Boston: Bedford/St. Martin’s, 2007
SCHRÖDER, Simone. The nature essay: ecocritical explorations. Boston: Brill
Rodopi, 2019.
SNYDER, Gary. Escrita não-natural. In: SNYDER, Gary. Re-habitar: ensaios e poemas.
Trad. Luci Collin. Rio de Janeiro: Azouge Editorial, 2005, p. 259-268.
THOREAU, Henry David. Walden; or, Life in the Woods. Eastford: Martino Fine
Books, 2016.
WAMPOLE, Christy. A ensaificação de tudo. In: PIRES, Paulo Roberto. Doze ensaios
sobre ensaios. Rio de Janeiro: IMS, 2013.
WEIK VON MOSSNER, Alexa. Affective ecologies: empathy, emotion, and
environmental narrative. Columbus: The Ohio State University Press, 2017.
WILDE,Oscar.TheDecayofLying. CogWeb-UCLA,1889.Disponívelem:https://www.
sscnet.ucla.edu/comm/steen/cogweb/Abstracts/Wilde_1889.html Acesso em: 8 jul. 2021
21
“[...] be able to see “nature”, the word and concept, as a human creation while still being quite concerned
about nature and our fate as biological organisms” (CASON, 1991, p. 17)
16. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Departamento de Letras Estrangeiras Modernas
ISSN: 1980-0614
Revista X, v. 17, n. 3, p. 1054-1069, 2022. 1069
ZWINGER, Ann H. The nature of nature writing. In: McEWEN, Christian; STRATMAN,
Mark. The alphabet of the trees: a guide to nature writing. New York: Teachers &
Writers Collaborative, 2000, p.141-149.
Recebido em: 14 mar. 2022.
Aceito em: 25 abr. 2022.