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Acidentes
do Trabalho
e Medidas
Preventivas
O homem e o trabalho
O trabalho sempre fez parte da vida dos seres humanos. Foi através dele que
as civilizações conseguiram se desenvolver e alcançar o nível atual. O
trabalho gera conhecimentos, riquezas materiais, satisfação pessoal e
desenvolvimento econômico. Por isso, ele é e sempre foi muito valorizado
em todas as sociedades.
Ao longo da história, o homem esteve constantemente exposto a riscos, mas a
partir da revolução industrial, com a invenção das máquinas a vapor, esses
riscos ampliaram-se. O surgimento das máquinas em substituição ao
trabalho artesanal multiplicou a produtividade no trabalho. Iniciava-se então
a produção em larga escala, através do uso das novas tecnologias. As
fábricas da época eram instaladas em locais improvisados, com péssimas
condições de trabalho e exploração de trabalhadores (o que incluía
também mulheres e crianças) em jornadas diárias de até 16 horas. O
resultado disso foi um grande número de acidentes de trabalho, doenças
relacionadas e muitos trabalhadores mortos ou mutilados. A partir dessa
situação dramática é quese originaram as primeiras leis e estudos
relacionados à proteção, à saúde e à integridade física dos trabalhadores.
SEGURANÇA DO TRABALHO
O QUE É?
Conjunto de medidas e ações aplicadas
para prevenir acidentes nas atividades
das empresas, preservando a integridade
física do trabalhador e os bens materiais
da Empresa.
Quem são os responsáveis pela segurança
do trabalho?
Evidentemente, todos têm uma parcela de
responsabilidade na prevenção. O poder
público, em sua tarefa de legislar sobre o
tema e fiscalizar seu cumprimento,o
empregador ao cumprir e fazer cumprir as
normas estabelecidas e os trabalhadores,
ao seguirem as instruções determinadas.
FINALIDADE
SEGURANÇA DO TRABALHO :
• VALORIZAR O SER HUMANO E
A VIDA.
• VALORIZAR O TRABALHO.
• Conceitos de Acidentes
• Doenças do trabalho/Profissional
• Causas dos Acidentes
• Tipos de acidente
• Consequencia de acidente
• Classificacao de acidente
• Ambiente de Trabalho
• Tipos de Riscos
• Mapa de Riscos
Acidente do Trabalho
Conceito Prevencionista
Conceito legal
• Constituição da República no nº2 do artº 85 de 2004;
• Nas leis n.º 14/2009 de 17 de Março e Lei n.º 23/2007 de 1 de
Agosto;
• DL -Decreto Lei nº 62/2009 de 8 de Setembro;
• Conveções da OIT como:Diploma Legislativo 48/73 de 05 de junho,
convenção nº 155 de 1881;
• E vários regulamentos internos organizacionais da área de HST;
Conceito Prevencionista
São todas as ocorrências indesejáveis,
que interrompem o trabalho e causam,
ou tem potencial para causar ferimentos
em alguém ou algum tipo de perda à
empresa ou ambos ao mesmo tempo
Conceito legal
É o que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da
empresa provocando lesão corporal ou perturbação
funcional, resultando a morte, a perda ou a redução,
permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.
Equiparam-se legalmente ao acidente do trabalho, o
acidente de trajeto, a doença profissional e a doença do
trabalho.
Doença do Trabalho
 Não são consideradas como doença do trabalho
(FUNDACENTRO, 2011):
 A doença degenerativa;
 A inerente a grupo etário;
 A que não produza incapacidade laborativa;
 A doença endêmica adquirida por segurado
habitante de região em que ela se desenvolva, salvo
comprovação de que é resultante de exposição ou
contato direto determinado pela natureza do
trabalho.
Comunicação de
Acidente do Trabalho - CAT
De acordo com a legislação, todo acidente
do trabalho deve ser imediatamente
comunicado à empresa pelo acidentado ou
por qualquer pessoa que dele tiver
conhecimento.
Em caso de morte, é obrigatório a
comunicação à autoridade policial.
A empresa por sua vez, deve comunicar o
acidente do trabalho à Previdência Social até
o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.
Causas de Acidentes
do Trabalho
Os acidentes de trabalho decorrem,
basicamente de duas causas primárias:
ACTOS E CONDIÇÕES INSEGURAS,
acidentes do trabalho podem ainda decorrer
por actos de terrorismo praticado por
terceiros, ou ainda originar-se de causas que
escapam do controle humano, como os
tufões, terremotos, inundações, etc.
ATOS INSEGUROS
Os atos inseguros são geralmente, definidos como causas de
acidentes de trabalho que residem exclusivamente no fator humano,
isto é, aqueles que decorrem da execução das tarefas de forma
contrária as normas de segurança, ou seja, a violação de um
procedimento aceito como seguro, que pode levar a ocorrência de um
acidente.
Exemplos de Actos Inseguros:
- Agir sem permissão;
- Brincar em local de trabalho;
- Inutilizar dispositivos de segurança;
- Dirigir perigosamente;
- Não usar EPI;
- Não cumprir as normas de segurança, etc.
ACTOS INSEGUROS
CONDIÇÕES INSEGURAS
São aquelas que, presentes no ambiente de trabalho,
comprometem a segurança do trabalhador e a própria
segurança das instalações e dos equipamentos.
EXEMPLOS:- Falta de dispositivos de proteção
- Ordem e limpeza deficientes;
- Falha de processo e ou método de trabalho;
- Excesso de ruído;- Piso escorregadio;
- Iluminação inadequada;
- Arranjo físico inadequado;
- Ventilação inadequada, etc.
CONDIÇÕES INSEGURAS
FACTORES CAUSADORES DOS
ACTOS/COMPORTAMENTOS INSEGUROS
• Problemas Sociológicos: Os problemas
de ordens sociais, financeiros e de
relacionamento com família, parentes,
vizinhanças, colegas de trabalho, etc., é
próprio do ser humano. Esses problemas
afetam o trabalhador na concentração de
suas atividades, na profissão ou no
exercício da sua atividade laboral. A falta
de atenção é grande causador de
Acidentes no Trabalho.
• Falta de Treinamento –Reconhecimento
dos Riscos: A Legislação prevencionista,
obriga o empregador a treinar e orientar o
empregado dos riscos inerentes a sua
atividade. A falta de treinamento ou de
esclarecimento dos riscos ocupacionais
também são grandes causadoras de
acidentes no trabalho.
• Problemas de Saúde: Exercer as atividades
laborais com algum sintoma de doença, tais
como febre, dor de cabeça, resfriados ou outros
sintomas, pode ocasionar acidentes no trabalho.
• Gerenciamento Inadequado: O gerenciamento
inadequado, cobrança excessiva de produção,
supervisão rígida ou tratamento áspero podem
causar acidentes do trabalho
Causas Naturais
Eventos Catastróficos: Eventos que fogem ao
controle do homem, Capazes de gerar acidentes.
Exemplos mais frequentes (FUNDACENTRO,
2011):
 Inundações;
 Tempestades;
 Tufões;
 Terramotos;
 Desmoronamentos;
 Descargas Atmosféricas.
Divisão do acidente de trabalho
• Acidente típico
É aquele que ocorre no local e durante o
trabalho, considerando como um
acontecimento súbito, violento e ocasional
provocando no trabalhador uma
incapacidade para a prestação de serviço.
Exemplos: batidas, quedas, quei-
maduras, contato com produtos químicos,
choque elétrico, etc.
• Acidente de trajecto
É o acidente sofrido pelo empregado no
percurso da residência para o local de
trabalho ou vice-versa, qualquer que seja
o meio de locomoção, inclusive veículo
de propriedade do empregado. Deixa de
caracterizar-se como “acidente de trajeto”
quando o empregado tenha, por interesse
próprio, interrompido ou alterado o
percurso normal.
• Doenças ocupacionais
São as doenças decorrentes do trabalho e podem ser
classificadas em “doenças profissionais” e “doenças do
trabalho”.
Podem servir como exemplos as lesões por esforço
repetitivo (inflamações em músculos, tendões e nervos
provocadas por actividades de trabalho que exigem
movimentos manuais repetitivos durante longo tempo),
perda auditiva induzida pelo ruído (provocada, na
maioria das vezes, pela exposição a altos níveis de
ruído durante período prolongado), bissinose
(estreitamento das vias respiratórias causado pela
aspiração de partículas de algodão),
Doença Profissional
Entende-se por doença profissional, aquela
inerente ou peculiar a determinado ramo
de atividade, dispensando a comprovação
de nexo causal.
Exemplo: Um trabalhador que trabalha
numa cerâmica onde é utilizada a sílica,
vindo a adquirir silicose, bastará
comprovar que trabalhou na cerâmica,
para ficar comprovada a doença
profissional, dispensando qualquer tipo de
outra prova.
Doença do Trabalho
A doença do trabalho diferencia-se da doença profissional
em vários pontos. Ela resulta de condições especiais
em que o trabalho é exercido e com ele relaciona-se
diretamente.
Sendo uma doença genérica (que acomete qualquer
pessoa), exige a comprovação do nexo causal, ou seja,
o trabalhador deverá comprovar haver adquirido a
doença no exercício do trabalho.
Exemplo: A tuberculose poderá ser “doença do trabalho”
com relação àquele segurado que comprovar tê-la
adquirido no exercício do trabalho em uma câmara
frigorífica. E não é clara.
• Doença do trabalho
As doenças do trabalho são desencadeadas a
partir de condições inadequadas de trabalho,
onde se torna necessária a comprovação do
nexo causal, afirmando que foram adquiridas
em decorrência do trabalho. Podem servir
como exemplos: alergias respiratórias
adquiridas em ambientes condicionados,
stresse, fadiga, dores de coluna em motoristas
e intoxicações profissionais agudas.
Consequências dos acidentes
• Para o indivíduo
Lesão, incapacidade, afastamento do
trabalho, dependencia de terceiros,
diminuição do salário, dificuldades no
sustento da família e até morte.
Para a empresa
Tempo perdido pelo trabalhador durante e
após o acidente, interrupção na produção,
diminuição da produção pelo impacto
emocional, danos às máquinas, materiais
ou equipamentos, prejuizo a imagem da
empresa, despesas com primeiros
socorros, despesas com treinamento para
substitutos, atraso na produção e aumento
de preço no produto final.
• Para o Estado
Acúmulo de encargos assumidos pela INSS,
aumento dos preços prejudicando o
consumidor e a economia e aumento de
impostos e taxas de seguro.
Menos contribuicao, perda de mao de obra
produtiva,
Para a Família
• Dificuldade financeira
• Mudanca de rotina
• Gastos com compras de remedio,
tratamento, locomocao.
• esgotamento emocional.
Acidente sem perda de tempo ou afastamento
Quando o acidentado, recebendo
tratamento de primeiros socorros, pode
exercer sua função normal no mesmo dia,
dentro do horário normal de trabalho ou
no dia, imediatamente, seguinte ao do
acidente no horário regulamentado, desde
que não haja incapacidade permanente.
Acidente com perda de tempo ou com
afastamento
• É aquele que provoca a incapacidade
temporária, permanente, ou morte do
acidentado.
• lesão que impede o retorno imediato ao
trabalho
Incapacidade temporária
É a perda total da capacidade de trabalho
por um período limitado de tempo, nunca
superior a um ano. É aquele em que o
acidentado, depois de algum tempo
afastado do serviço, devido ao acidente,
volta executando suas funções
normalmente.
Incapacidade parcial e permanente
• É a diminuição, por toda a vida, da
capacidade para o trabalho.
Exemplos: perda de dedo, braço.
Incapacidade total e Permanente
• É a invalidez para o trabalho.
Incidente
• É quando ocorre um acidente sem danos
pessoais. Para os profissionais
prevencionistas é tão ou mais importante
que o acidente com danos, pois indica
uma condição de futuro acidente devendo
ser, portanto, analisado e investigado,bem
como devem ser sugeridas algumas
medidas para evitar sua repetição.
O que são EPI’s
• Equipamento de protecção individual (EPI)
– É qualquer equipamento equipamento
destinado ao uso individual do trabalhador
com o objectivo de protegê – lo de um
agente de risco, ou vários, visando
garantir a sua segurança e a saúde no
trabalho.
Quando utilizar o EPI’s
• Quando não é possível eliminar os riscos,
ou isolá-los, e medidas colectivas de
protecção à saúde e a segurança
ocupacional são insuficientes para garantir
a integridade dos trabalhadores, ou
quando a tarefa a executar apresenta um
potencial de risco, torna-se necessária a
utilização de EPI’s.
Como selecionar EPI’s
• A utilização de um EPI, para que produza os efeitos
desejaveis envolve cuidados relativos a sua escolha.
Deve-se observar, principalmente:
 O certificado de certificação do EPI- CA;
 O nível de segurança necessário;
 A comodidade do individúo;
 A duração da exposição ao risco;
 A frequência da exposição;
 Os possíveis agravos gerados;
 A adaptabilidade do EPI à constituição física do
individuo.
Uso do EPI’s
• Os trabalhadores devem ser informados sobre o uso dos
EPI’s mais adequados em função dos agentes de riscos
presentes, assim como as actividades e ocasiões em
que se deve utilizá-los.
 O manual de instrução dos EPI’s também deve ficar a
disposição dos usuários.
 Possíveis problemas causados por EPI’s devem ser
informada a chefia imediata;
 É aconselhável que as empresas tenham pessoas
responsaveis pelos EPI’s, principalmente quando for
reutilizaveís e intercambiaveis;
A higienização dos EPI’s
 A higienização dos EPI’s devem ser realizadas
de acordo com as instruções do fabricante;
Tipos de EPI’s
 Proteção para a cabeça;
 A cabeça deve ser devidamente protegida
contra agentes metereológicos (trabalhos a céu
aberto), impactos contra possíveis respingos.
EPI’s recomendados são: capacetes, bonés e
capuzes.
Protecção da cabeça: capacetes,
bonés e capuzes
Protecção para os olhos e a face
• Os protectores faciais são destinadas à protecção dos
olhos e da face contra lesões ocasionadas por
particulas, respingos, vapores de produtos quimicos e
radiações luminosas e intensas;
 Os óculos de segurança – para trabalhadores que
possam causar ferimento nos olhos,
 Proveniente do impacto de particulas liquidas ou solidas;
 Poeiras ou radiações perigosas;
 Mascra de soldador utilizadas em trabalhos de
soldagem e corte com arco eléctrico, para protecção dos
raios ultravioletas e infravermelhos emitidos por esses
processos.
Protecção auditiva
• Trabalhadores que executam trabalhos
em ambientes com elevado nível de ruido,
acima do estabelecido pela NR15, deve
usar regularmente protectores auriculares,
que podem ser do tipo abafadores ou
plug (tampão). O uso simultanéo dos 2
tipos é uma alternativa bastante
practicada em ambientes ruidosos.
Protecção para as mãos e braços
• Luvas / ou mangas de protecção deverão ser usadas
em trabalho em que ajam perigos de lesões provocadas
por: materiais ou objectos escoriantes, abrasivos,
cortantes ou perfurantes, produtos químicos corrosivos,
causticos, toxicos, alergénicos , solventes orgânicos e
derivados de petroléo, materiais ou objectos aquecidos,
equipamentos enerigizados, radiações.
• As luvas são do tipo latex ou pvc, e para os
trabalhadores alergicos que manuseiam produtos
químicos podem usar cremes de protecção por causa
de problemas alergicos;
protectores faciais e auditiva – oculos de
segurança e abafadores e plugs (tampões)
Protecção para o tronco
• Em actividades onde existem a
possibilidade de alguns agentes de risco
com o corpo é recomendavel o uso de
roupas leves como: macacau, aventais
(estes por serem utilizados por cima de
outra roupa podem ser de PVC, boracha
ou polietileno), jalecos, calças camisasa
de manga longa feito de tecidos não
sintenticos de preferência de algodão.
Protecção para os pés e as pernas
• Todos trabalhadores devem trabalhar calçados,
proibindo –se o uso de tamancos e sandalias. São os
seguintes equipamentos:
 Botas impermeaveis de pvc, para o trabalho de
concertagem e eliminação de riscos realizados em
lugares demasiadamente húmidos, lamacentos ou
encharcados;
 Sapatos ou botas de segurança para trabalhos em que
aja queda de material ou objectos pesados sobre o peito
de pé ou hartelhos;
Protecção para os pés e as pernas
 Botas de couro com canú longo para trabalhos de
campo;
 Perneiras de raspa, para trabalhos de soldagem e porte
a quente e fundição;
 Calsado de couro para os demais tipos de trabalho.
 O tenis deve ser proibido em locais onde-se manuseiam
produtos corosivos.
 Antes de utizar qualquer calçado ou bota, é conveniente
colocar no seu interior talco antisectico para evitar a
libertação de odor desagradaveis.
 Uso de meias grossas tambem é uma boa practica;
Ambiente de Trabalho
É o espaço físico onde o empregado
desenvolve suas atividades a favor
de seu empregador. O mesmo que
local de trabalho, podendo ser
considerado como tal, a área interna
ou externa à empresa.
Riscos Ambientais
São agentes presentes nos ambientes
de trabalho, capazes de afetar o
trabalhador a curto, médio e longo
prazo, provocando acidentes com
lesões imediatas e/ou doenças
chamadas profissionais ou do trabalho,
que se equiparam a acidentes do
trabalho.
Riscos Ambientais
Classificação
Riscos Físicos:
Riscos Químicos:
Riscos Biológicos:
Riscos Ergonômicos:
Riscos de Acidentes
RISCOS FÍSICOS (verde) Conseqüências
• Ruído
Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição
da audição, problemas do aparelho digestivo,
taquicardia, perigo de infarto.
• Vibrações Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na
coluna, doença do movimento, artrite, problemas
digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos
moles.
• Calor
• Radiação não-ionizante Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros
órgãos
• Radiação ionizante Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas
visuais, acidente do trabalho.
• Umidade Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças da
pele, doenças circulatórias.
• Pressões anormais
Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço,
irritação, choque térmico, fadiga térmica, perturbação
das funções digestivas, hipertensão etc.
Mal-estar, dor de ouvido, dor de cabeça, doença
descompressiva ou embolia traumática
Riscos Químicos (vermelho) CONSEQÜÊNCIAS
Poeira minerais (sílica,
amianto, carvão mineral
Silicose (quartzo),
pneumoconiose (minérios do carvão)
Poeiras vegetais (algodão,
bagaço de cana-de-açúcar)
Bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar),
incêndios.
Poeiras alcalinas (calcário) Doença pulmonar obstrutiva crônica, enfizema
pulmonar
Poeiras incômodas Podem interagir com outros agentes nocivos
presentes no ambiente de trabalho, potencia-
lizando sua nocividade
Fumos Doença pulmonar obstrutiva crônica, febre dos fumos
intoxicação específica de acordo com o metal
Neblinas, névoas , gases
e vapores
Irritantes - irritação das vias aéreas (ácido clorídrico,
ácido sulfúrico, amônia, soda cáustica, etc).
Asfixiantes - dor de cabeça, náuseas, sonolência, coma,
morte (hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, etc)
Anestésicos - ação depressiva sobre o sistema formador do
sangue (benzeno, butano, propano, cetonas, aldeídos, etc.)
Vírus
Bactérias/Bacilos
Protozoários
Fungos
Parasitas
RISCOS BIOLÓGICOS (marrom) CONSEQÜÊNCIAS
Hepatite, poliomielite, herpes, varíola, febre
amarela, raiva (hidrofobia), rubéola, aids,
dengue, meningite.
Hanseníase, tuberculose, tétano, febre tifóide,
pneumonia, difteria, cólera, leptospirose, disenterias.
Malária, mal de chagas, toxoplasmose, disenterias,
teníase.
Alergias, micoses, pé de atleta.
Infecções parasitárias diversas, vermes intes-
tinais
Esforço físico intenso
Levantamento e transporte
manual de peso
Exigência de postura
inadequada
Controle rígido de
produtividade
Imposição de ritmos
excessivos
Trabalho em turno ou
noturno
Jornada prolongada de
trabalho
Monotonia e
repetitividade
Outras situações
causadoras de “stress”
físico e/ou psíquico
RISCOS
ERGONÔMICOS (amarelo) CONSEQÜÊNCIAS
De um modo geral, devendo haver uma análise
mais detalhada,
caso a caso, tais riscos podem causar:
cansaço, dores musculares, fraquezas, doenças
como hipertensão arterial, úlceras, doenças
nervosas, agravamento do diabetes,
alterações do sono,da libido, da vida social com
reflexos na saúde e no comportamento,
acidentes, problemas na coluna vertebral,
taquicardia, cardiopatia (angina, infarto),
agravamento da asma, tensão, ansiedade,
medo, comportamentos estereotipados.
Arranjo físico
inadequado
Máquinas e
equipamentos
sem proteção
Ferramentas inadequadas
ou defeituosas
Iluminação inadequada
Eletricidade
Probabilidade de incêndio
ou explosão
Armazenamento
inadequado
Animais peçonhentos
RISCOS DE ACIDENTES (azul) CONSEQÜÊNCIAS
acidente, desgate físico excessivo
acidentes graves
acidentes principalmente com repercussão nos membros
superiores
Desconforto, fadiga e acidentes
Curto-circuito, choque elétrico, incêndio, queimaduras,
acidentes fatais
Danos materiais, pessoais, ao meio ambiente, interrupção do
processo produtivo
Acidentes, doenças profissionais, queda da qualidade de
produção
Acidentes, intoxicação e doenças
Prioridades no Controle de Risco
 Eliminar o risco;
 Neutralizar / isolar o risco, através do
uso de Equipamento de Proteção
Coletiva;
 Proteger o trabalhador através do uso
de Equipamentos de Proteção
Individual.
Mapa de Riscos
O Mapa de Riscos é a representação
gráfica do reconhecimento dos riscos
existentes nos setores de trabalho,
por meio de círculos de diferentes
cores e tamanhos.
O Mapa de Riscos deve ser refeito a
cada gestão da CIPA.
Mapeamento de Riscos
Objetivos
Reunir as informações necessárias
para estabelecer o diagnóstico da
situação;
Possibilitar, durante a sua elaboração,
a troca e divulgação de informações
entre os funcionários.
Mapeamento de Riscos
Etapas de Elaboração
Conhecer o processo de trabalho no local
analisado;
Identificar os riscos existentes no local analisado;
Identificar as medidas preventivas existentes e sua
eficácia;
Conhecer os levantamentos ambientais já
realizados no local;
Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o lay-out da
empresa, indicando através de círculos, colocando
em seu interior o risco levantado (cor), agente
especificado e número de trabalhadores expostos.
MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
O significado
PEQUENO MÉDIO GRANDE
CÍRCULO = GRAU DE INTENSIDADE
COR = TIPO DO RISCO
• VERDE Físicos
• VERMELHO Químicos
• MARROM Biológicos
• AMARELO Ergonômicos
• AZUL De Acidentes
Bibliografia
MIGUEL, A. Sérgio. Segurança e Higiene no Trabalho,
Porto editora, Lisboa, 1992.
MOREIRA, A. Arlindo. Segurança e Saúde no Trabalho em
ambientes de escritório. Editora Lisboa- Porto, 2010
O'MHONY,Liam e Seaver Matt Gestão de Sistemas de
Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, Editor
Monitor, Lisboa,2003.
CHIAVENATO, Idalberto. Capital Humano das
Organizações 8 ͣ Edição, SP.Atlas 2004.

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  • 2. O homem e o trabalho O trabalho sempre fez parte da vida dos seres humanos. Foi através dele que as civilizações conseguiram se desenvolver e alcançar o nível atual. O trabalho gera conhecimentos, riquezas materiais, satisfação pessoal e desenvolvimento econômico. Por isso, ele é e sempre foi muito valorizado em todas as sociedades. Ao longo da história, o homem esteve constantemente exposto a riscos, mas a partir da revolução industrial, com a invenção das máquinas a vapor, esses riscos ampliaram-se. O surgimento das máquinas em substituição ao trabalho artesanal multiplicou a produtividade no trabalho. Iniciava-se então a produção em larga escala, através do uso das novas tecnologias. As fábricas da época eram instaladas em locais improvisados, com péssimas condições de trabalho e exploração de trabalhadores (o que incluía também mulheres e crianças) em jornadas diárias de até 16 horas. O resultado disso foi um grande número de acidentes de trabalho, doenças relacionadas e muitos trabalhadores mortos ou mutilados. A partir dessa situação dramática é quese originaram as primeiras leis e estudos relacionados à proteção, à saúde e à integridade física dos trabalhadores.
  • 3. SEGURANÇA DO TRABALHO O QUE É? Conjunto de medidas e ações aplicadas para prevenir acidentes nas atividades das empresas, preservando a integridade física do trabalhador e os bens materiais da Empresa.
  • 4. Quem são os responsáveis pela segurança do trabalho? Evidentemente, todos têm uma parcela de responsabilidade na prevenção. O poder público, em sua tarefa de legislar sobre o tema e fiscalizar seu cumprimento,o empregador ao cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas e os trabalhadores, ao seguirem as instruções determinadas.
  • 5. FINALIDADE SEGURANÇA DO TRABALHO : • VALORIZAR O SER HUMANO E A VIDA. • VALORIZAR O TRABALHO.
  • 6. • Conceitos de Acidentes • Doenças do trabalho/Profissional • Causas dos Acidentes • Tipos de acidente • Consequencia de acidente • Classificacao de acidente • Ambiente de Trabalho • Tipos de Riscos • Mapa de Riscos
  • 7. Acidente do Trabalho Conceito Prevencionista Conceito legal • Constituição da República no nº2 do artº 85 de 2004; • Nas leis n.º 14/2009 de 17 de Março e Lei n.º 23/2007 de 1 de Agosto; • DL -Decreto Lei nº 62/2009 de 8 de Setembro; • Conveções da OIT como:Diploma Legislativo 48/73 de 05 de junho, convenção nº 155 de 1881; • E vários regulamentos internos organizacionais da área de HST;
  • 8. Conceito Prevencionista São todas as ocorrências indesejáveis, que interrompem o trabalho e causam, ou tem potencial para causar ferimentos em alguém ou algum tipo de perda à empresa ou ambos ao mesmo tempo
  • 9. Conceito legal É o que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa provocando lesão corporal ou perturbação funcional, resultando a morte, a perda ou a redução, permanente ou temporária da capacidade para o trabalho. Equiparam-se legalmente ao acidente do trabalho, o acidente de trajeto, a doença profissional e a doença do trabalho.
  • 10. Doença do Trabalho  Não são consideradas como doença do trabalho (FUNDACENTRO, 2011):  A doença degenerativa;  A inerente a grupo etário;  A que não produza incapacidade laborativa;  A doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.
  • 11. Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT De acordo com a legislação, todo acidente do trabalho deve ser imediatamente comunicado à empresa pelo acidentado ou por qualquer pessoa que dele tiver conhecimento. Em caso de morte, é obrigatório a comunicação à autoridade policial. A empresa por sua vez, deve comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.
  • 12. Causas de Acidentes do Trabalho Os acidentes de trabalho decorrem, basicamente de duas causas primárias: ACTOS E CONDIÇÕES INSEGURAS, acidentes do trabalho podem ainda decorrer por actos de terrorismo praticado por terceiros, ou ainda originar-se de causas que escapam do controle humano, como os tufões, terremotos, inundações, etc.
  • 13. ATOS INSEGUROS Os atos inseguros são geralmente, definidos como causas de acidentes de trabalho que residem exclusivamente no fator humano, isto é, aqueles que decorrem da execução das tarefas de forma contrária as normas de segurança, ou seja, a violação de um procedimento aceito como seguro, que pode levar a ocorrência de um acidente.
  • 14. Exemplos de Actos Inseguros: - Agir sem permissão; - Brincar em local de trabalho; - Inutilizar dispositivos de segurança; - Dirigir perigosamente; - Não usar EPI; - Não cumprir as normas de segurança, etc.
  • 16. CONDIÇÕES INSEGURAS São aquelas que, presentes no ambiente de trabalho, comprometem a segurança do trabalhador e a própria segurança das instalações e dos equipamentos. EXEMPLOS:- Falta de dispositivos de proteção - Ordem e limpeza deficientes; - Falha de processo e ou método de trabalho; - Excesso de ruído;- Piso escorregadio; - Iluminação inadequada; - Arranjo físico inadequado; - Ventilação inadequada, etc.
  • 18. FACTORES CAUSADORES DOS ACTOS/COMPORTAMENTOS INSEGUROS • Problemas Sociológicos: Os problemas de ordens sociais, financeiros e de relacionamento com família, parentes, vizinhanças, colegas de trabalho, etc., é próprio do ser humano. Esses problemas afetam o trabalhador na concentração de suas atividades, na profissão ou no exercício da sua atividade laboral. A falta de atenção é grande causador de Acidentes no Trabalho.
  • 19. • Falta de Treinamento –Reconhecimento dos Riscos: A Legislação prevencionista, obriga o empregador a treinar e orientar o empregado dos riscos inerentes a sua atividade. A falta de treinamento ou de esclarecimento dos riscos ocupacionais também são grandes causadoras de acidentes no trabalho.
  • 20. • Problemas de Saúde: Exercer as atividades laborais com algum sintoma de doença, tais como febre, dor de cabeça, resfriados ou outros sintomas, pode ocasionar acidentes no trabalho. • Gerenciamento Inadequado: O gerenciamento inadequado, cobrança excessiva de produção, supervisão rígida ou tratamento áspero podem causar acidentes do trabalho
  • 21. Causas Naturais Eventos Catastróficos: Eventos que fogem ao controle do homem, Capazes de gerar acidentes. Exemplos mais frequentes (FUNDACENTRO, 2011):  Inundações;  Tempestades;  Tufões;  Terramotos;  Desmoronamentos;  Descargas Atmosféricas.
  • 22. Divisão do acidente de trabalho • Acidente típico É aquele que ocorre no local e durante o trabalho, considerando como um acontecimento súbito, violento e ocasional provocando no trabalhador uma incapacidade para a prestação de serviço. Exemplos: batidas, quedas, quei- maduras, contato com produtos químicos, choque elétrico, etc.
  • 23. • Acidente de trajecto É o acidente sofrido pelo empregado no percurso da residência para o local de trabalho ou vice-versa, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do empregado. Deixa de caracterizar-se como “acidente de trajeto” quando o empregado tenha, por interesse próprio, interrompido ou alterado o percurso normal.
  • 24. • Doenças ocupacionais São as doenças decorrentes do trabalho e podem ser classificadas em “doenças profissionais” e “doenças do trabalho”. Podem servir como exemplos as lesões por esforço repetitivo (inflamações em músculos, tendões e nervos provocadas por actividades de trabalho que exigem movimentos manuais repetitivos durante longo tempo), perda auditiva induzida pelo ruído (provocada, na maioria das vezes, pela exposição a altos níveis de ruído durante período prolongado), bissinose (estreitamento das vias respiratórias causado pela aspiração de partículas de algodão),
  • 25. Doença Profissional Entende-se por doença profissional, aquela inerente ou peculiar a determinado ramo de atividade, dispensando a comprovação de nexo causal. Exemplo: Um trabalhador que trabalha numa cerâmica onde é utilizada a sílica, vindo a adquirir silicose, bastará comprovar que trabalhou na cerâmica, para ficar comprovada a doença profissional, dispensando qualquer tipo de outra prova.
  • 26. Doença do Trabalho A doença do trabalho diferencia-se da doença profissional em vários pontos. Ela resulta de condições especiais em que o trabalho é exercido e com ele relaciona-se diretamente. Sendo uma doença genérica (que acomete qualquer pessoa), exige a comprovação do nexo causal, ou seja, o trabalhador deverá comprovar haver adquirido a doença no exercício do trabalho. Exemplo: A tuberculose poderá ser “doença do trabalho” com relação àquele segurado que comprovar tê-la adquirido no exercício do trabalho em uma câmara frigorífica. E não é clara.
  • 27. • Doença do trabalho As doenças do trabalho são desencadeadas a partir de condições inadequadas de trabalho, onde se torna necessária a comprovação do nexo causal, afirmando que foram adquiridas em decorrência do trabalho. Podem servir como exemplos: alergias respiratórias adquiridas em ambientes condicionados, stresse, fadiga, dores de coluna em motoristas e intoxicações profissionais agudas.
  • 28. Consequências dos acidentes • Para o indivíduo Lesão, incapacidade, afastamento do trabalho, dependencia de terceiros, diminuição do salário, dificuldades no sustento da família e até morte.
  • 29. Para a empresa Tempo perdido pelo trabalhador durante e após o acidente, interrupção na produção, diminuição da produção pelo impacto emocional, danos às máquinas, materiais ou equipamentos, prejuizo a imagem da empresa, despesas com primeiros socorros, despesas com treinamento para substitutos, atraso na produção e aumento de preço no produto final.
  • 30. • Para o Estado Acúmulo de encargos assumidos pela INSS, aumento dos preços prejudicando o consumidor e a economia e aumento de impostos e taxas de seguro. Menos contribuicao, perda de mao de obra produtiva,
  • 31. Para a Família • Dificuldade financeira • Mudanca de rotina • Gastos com compras de remedio, tratamento, locomocao. • esgotamento emocional.
  • 32. Acidente sem perda de tempo ou afastamento Quando o acidentado, recebendo tratamento de primeiros socorros, pode exercer sua função normal no mesmo dia, dentro do horário normal de trabalho ou no dia, imediatamente, seguinte ao do acidente no horário regulamentado, desde que não haja incapacidade permanente.
  • 33. Acidente com perda de tempo ou com afastamento • É aquele que provoca a incapacidade temporária, permanente, ou morte do acidentado. • lesão que impede o retorno imediato ao trabalho
  • 34. Incapacidade temporária É a perda total da capacidade de trabalho por um período limitado de tempo, nunca superior a um ano. É aquele em que o acidentado, depois de algum tempo afastado do serviço, devido ao acidente, volta executando suas funções normalmente.
  • 35. Incapacidade parcial e permanente • É a diminuição, por toda a vida, da capacidade para o trabalho. Exemplos: perda de dedo, braço.
  • 36. Incapacidade total e Permanente • É a invalidez para o trabalho.
  • 37.
  • 38. Incidente • É quando ocorre um acidente sem danos pessoais. Para os profissionais prevencionistas é tão ou mais importante que o acidente com danos, pois indica uma condição de futuro acidente devendo ser, portanto, analisado e investigado,bem como devem ser sugeridas algumas medidas para evitar sua repetição.
  • 39. O que são EPI’s • Equipamento de protecção individual (EPI) – É qualquer equipamento equipamento destinado ao uso individual do trabalhador com o objectivo de protegê – lo de um agente de risco, ou vários, visando garantir a sua segurança e a saúde no trabalho.
  • 40. Quando utilizar o EPI’s • Quando não é possível eliminar os riscos, ou isolá-los, e medidas colectivas de protecção à saúde e a segurança ocupacional são insuficientes para garantir a integridade dos trabalhadores, ou quando a tarefa a executar apresenta um potencial de risco, torna-se necessária a utilização de EPI’s.
  • 41. Como selecionar EPI’s • A utilização de um EPI, para que produza os efeitos desejaveis envolve cuidados relativos a sua escolha. Deve-se observar, principalmente:  O certificado de certificação do EPI- CA;  O nível de segurança necessário;  A comodidade do individúo;  A duração da exposição ao risco;  A frequência da exposição;  Os possíveis agravos gerados;  A adaptabilidade do EPI à constituição física do individuo.
  • 42. Uso do EPI’s • Os trabalhadores devem ser informados sobre o uso dos EPI’s mais adequados em função dos agentes de riscos presentes, assim como as actividades e ocasiões em que se deve utilizá-los.  O manual de instrução dos EPI’s também deve ficar a disposição dos usuários.  Possíveis problemas causados por EPI’s devem ser informada a chefia imediata;  É aconselhável que as empresas tenham pessoas responsaveis pelos EPI’s, principalmente quando for reutilizaveís e intercambiaveis;
  • 43. A higienização dos EPI’s  A higienização dos EPI’s devem ser realizadas de acordo com as instruções do fabricante; Tipos de EPI’s  Proteção para a cabeça;  A cabeça deve ser devidamente protegida contra agentes metereológicos (trabalhos a céu aberto), impactos contra possíveis respingos. EPI’s recomendados são: capacetes, bonés e capuzes.
  • 44. Protecção da cabeça: capacetes, bonés e capuzes
  • 45. Protecção para os olhos e a face • Os protectores faciais são destinadas à protecção dos olhos e da face contra lesões ocasionadas por particulas, respingos, vapores de produtos quimicos e radiações luminosas e intensas;  Os óculos de segurança – para trabalhadores que possam causar ferimento nos olhos,  Proveniente do impacto de particulas liquidas ou solidas;  Poeiras ou radiações perigosas;  Mascra de soldador utilizadas em trabalhos de soldagem e corte com arco eléctrico, para protecção dos raios ultravioletas e infravermelhos emitidos por esses processos.
  • 46. Protecção auditiva • Trabalhadores que executam trabalhos em ambientes com elevado nível de ruido, acima do estabelecido pela NR15, deve usar regularmente protectores auriculares, que podem ser do tipo abafadores ou plug (tampão). O uso simultanéo dos 2 tipos é uma alternativa bastante practicada em ambientes ruidosos.
  • 47. Protecção para as mãos e braços • Luvas / ou mangas de protecção deverão ser usadas em trabalho em que ajam perigos de lesões provocadas por: materiais ou objectos escoriantes, abrasivos, cortantes ou perfurantes, produtos químicos corrosivos, causticos, toxicos, alergénicos , solventes orgânicos e derivados de petroléo, materiais ou objectos aquecidos, equipamentos enerigizados, radiações. • As luvas são do tipo latex ou pvc, e para os trabalhadores alergicos que manuseiam produtos químicos podem usar cremes de protecção por causa de problemas alergicos;
  • 48. protectores faciais e auditiva – oculos de segurança e abafadores e plugs (tampões)
  • 49. Protecção para o tronco • Em actividades onde existem a possibilidade de alguns agentes de risco com o corpo é recomendavel o uso de roupas leves como: macacau, aventais (estes por serem utilizados por cima de outra roupa podem ser de PVC, boracha ou polietileno), jalecos, calças camisasa de manga longa feito de tecidos não sintenticos de preferência de algodão.
  • 50. Protecção para os pés e as pernas • Todos trabalhadores devem trabalhar calçados, proibindo –se o uso de tamancos e sandalias. São os seguintes equipamentos:  Botas impermeaveis de pvc, para o trabalho de concertagem e eliminação de riscos realizados em lugares demasiadamente húmidos, lamacentos ou encharcados;  Sapatos ou botas de segurança para trabalhos em que aja queda de material ou objectos pesados sobre o peito de pé ou hartelhos;
  • 51. Protecção para os pés e as pernas  Botas de couro com canú longo para trabalhos de campo;  Perneiras de raspa, para trabalhos de soldagem e porte a quente e fundição;  Calsado de couro para os demais tipos de trabalho.  O tenis deve ser proibido em locais onde-se manuseiam produtos corosivos.  Antes de utizar qualquer calçado ou bota, é conveniente colocar no seu interior talco antisectico para evitar a libertação de odor desagradaveis.  Uso de meias grossas tambem é uma boa practica;
  • 52. Ambiente de Trabalho É o espaço físico onde o empregado desenvolve suas atividades a favor de seu empregador. O mesmo que local de trabalho, podendo ser considerado como tal, a área interna ou externa à empresa.
  • 53. Riscos Ambientais São agentes presentes nos ambientes de trabalho, capazes de afetar o trabalhador a curto, médio e longo prazo, provocando acidentes com lesões imediatas e/ou doenças chamadas profissionais ou do trabalho, que se equiparam a acidentes do trabalho.
  • 54. Riscos Ambientais Classificação Riscos Físicos: Riscos Químicos: Riscos Biológicos: Riscos Ergonômicos: Riscos de Acidentes
  • 55. RISCOS FÍSICOS (verde) Conseqüências • Ruído Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, problemas do aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto. • Vibrações Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna, doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles. • Calor • Radiação não-ionizante Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros órgãos • Radiação ionizante Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidente do trabalho. • Umidade Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças da pele, doenças circulatórias. • Pressões anormais Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, choque térmico, fadiga térmica, perturbação das funções digestivas, hipertensão etc. Mal-estar, dor de ouvido, dor de cabeça, doença descompressiva ou embolia traumática
  • 56. Riscos Químicos (vermelho) CONSEQÜÊNCIAS Poeira minerais (sílica, amianto, carvão mineral Silicose (quartzo), pneumoconiose (minérios do carvão) Poeiras vegetais (algodão, bagaço de cana-de-açúcar) Bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar), incêndios. Poeiras alcalinas (calcário) Doença pulmonar obstrutiva crônica, enfizema pulmonar Poeiras incômodas Podem interagir com outros agentes nocivos presentes no ambiente de trabalho, potencia- lizando sua nocividade Fumos Doença pulmonar obstrutiva crônica, febre dos fumos intoxicação específica de acordo com o metal Neblinas, névoas , gases e vapores Irritantes - irritação das vias aéreas (ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, soda cáustica, etc). Asfixiantes - dor de cabeça, náuseas, sonolência, coma, morte (hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, etc) Anestésicos - ação depressiva sobre o sistema formador do sangue (benzeno, butano, propano, cetonas, aldeídos, etc.)
  • 57. Vírus Bactérias/Bacilos Protozoários Fungos Parasitas RISCOS BIOLÓGICOS (marrom) CONSEQÜÊNCIAS Hepatite, poliomielite, herpes, varíola, febre amarela, raiva (hidrofobia), rubéola, aids, dengue, meningite. Hanseníase, tuberculose, tétano, febre tifóide, pneumonia, difteria, cólera, leptospirose, disenterias. Malária, mal de chagas, toxoplasmose, disenterias, teníase. Alergias, micoses, pé de atleta. Infecções parasitárias diversas, vermes intes- tinais
  • 58. Esforço físico intenso Levantamento e transporte manual de peso Exigência de postura inadequada Controle rígido de produtividade Imposição de ritmos excessivos Trabalho em turno ou noturno Jornada prolongada de trabalho Monotonia e repetitividade Outras situações causadoras de “stress” físico e/ou psíquico RISCOS ERGONÔMICOS (amarelo) CONSEQÜÊNCIAS De um modo geral, devendo haver uma análise mais detalhada, caso a caso, tais riscos podem causar: cansaço, dores musculares, fraquezas, doenças como hipertensão arterial, úlceras, doenças nervosas, agravamento do diabetes, alterações do sono,da libido, da vida social com reflexos na saúde e no comportamento, acidentes, problemas na coluna vertebral, taquicardia, cardiopatia (angina, infarto), agravamento da asma, tensão, ansiedade, medo, comportamentos estereotipados.
  • 59. Arranjo físico inadequado Máquinas e equipamentos sem proteção Ferramentas inadequadas ou defeituosas Iluminação inadequada Eletricidade Probabilidade de incêndio ou explosão Armazenamento inadequado Animais peçonhentos RISCOS DE ACIDENTES (azul) CONSEQÜÊNCIAS acidente, desgate físico excessivo acidentes graves acidentes principalmente com repercussão nos membros superiores Desconforto, fadiga e acidentes Curto-circuito, choque elétrico, incêndio, queimaduras, acidentes fatais Danos materiais, pessoais, ao meio ambiente, interrupção do processo produtivo Acidentes, doenças profissionais, queda da qualidade de produção Acidentes, intoxicação e doenças
  • 60. Prioridades no Controle de Risco  Eliminar o risco;  Neutralizar / isolar o risco, através do uso de Equipamento de Proteção Coletiva;  Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos de Proteção Individual.
  • 61. Mapa de Riscos O Mapa de Riscos é a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos setores de trabalho, por meio de círculos de diferentes cores e tamanhos. O Mapa de Riscos deve ser refeito a cada gestão da CIPA.
  • 62. Mapeamento de Riscos Objetivos Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação; Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os funcionários.
  • 63. Mapeamento de Riscos Etapas de Elaboração Conhecer o processo de trabalho no local analisado; Identificar os riscos existentes no local analisado; Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia; Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local; Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o lay-out da empresa, indicando através de círculos, colocando em seu interior o risco levantado (cor), agente especificado e número de trabalhadores expostos.
  • 64. MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS O significado PEQUENO MÉDIO GRANDE CÍRCULO = GRAU DE INTENSIDADE COR = TIPO DO RISCO • VERDE Físicos • VERMELHO Químicos • MARROM Biológicos • AMARELO Ergonômicos • AZUL De Acidentes
  • 65. Bibliografia MIGUEL, A. Sérgio. Segurança e Higiene no Trabalho, Porto editora, Lisboa, 1992. MOREIRA, A. Arlindo. Segurança e Saúde no Trabalho em ambientes de escritório. Editora Lisboa- Porto, 2010 O'MHONY,Liam e Seaver Matt Gestão de Sistemas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, Editor Monitor, Lisboa,2003. CHIAVENATO, Idalberto. Capital Humano das Organizações 8 ͣ Edição, SP.Atlas 2004.