Manual de identidade visual cristina buffet e decorações
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1. Chefe do Grupo de Esôfago e Motilidade Digestiva do
Serviço de Gastroenterologia e Hepatologia do Hospital
das Clínicas de SP e Professor de pós-graduação na
área de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina
da USP. Coordenador geral da área de motilidade
digestiva do Hospitais Oswaldo Cruz.
Prof.Dr. Tomás Navarro Rodriguez
CRM - SP: 50149
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o posicionamento do Aché, que apenas patrocina sua divulgação à classe médica.
2. Segurança e vantagens do Esomeprazol
Magnésico e os demais IBPs 3
Eficácia 4
Segurança a curta e longo prazo de uso 5
Referência 7
Bula de Esomeprazol 8
Índice
Segurança e vantagens
do Esomeprazol Magnésico
e os demais IBPs.
Prof. Dr. Tomás
Navarro Rodriguez
Por
Os inibidores da bomba de prótons
(IBPs) apresentam uma eficácia
terapêutica significativamente elevada
e sendo a primeira opção nas doenças
ácido-pépticas1
.
Os IBPs não só são eficazes no
alívio dos sintomas das doenças ácido-
pépticas, mas também na cicatrização
das lesões relacionadas à doença
do refluxo gastroesofágico (DRGE),
cicatrização de úlceras pépticas e
erosões esôfago-gastroduodenais1
.
Os IBPs apresentam capacidade
para atravessar com eficácia
as membranas celulares1
. São
considerados pró-fármacos que
necessitam ativação em ambiente
ácido isto é, após sua absorção na
circulação sistêmica eles se acumulam
seletivamente nos canalículos
secretoresdascélulasparietaisquando
estão em um ambiente ácido sendo
ativados por um processo catalisado
por prótons1
. A seguir, a forma ativada
liga-se de modo covalente resultando
na inibição irreversível da secreção
ácida da bomba de prótons1
.
Os IBPs apresentam como
indicações clássicas para tratamento
da DRGE, úlcera gastroduodenal,
prevençãodelesãoagudadamucosa
gastroduodenalempacientesusando
anti-inflamatórios não esteroidais
(AINEs) e síndrome de Zollinger-
Elisson1
. Podemos inferir que estas
doenças esôfago-gastroduodenais
podem apresentar sintomas que serão
aliviadoscomoazia,regurgitaçãoácida,
dor epigástrica entre outros sintomas
inerentes ao trato digestivo alto.
1) Tratamento de doenças
ácido-pépticas.
2)Alívio dos sintomas de
azia, regurgitação e dor
epigástrica.
Quando abordamos os
IBPs pensamos de que
maneira podemos optar em
utilizar um ou outro IBP e
levamos em consideração a
eficácia, a comparação entre
os IBPs e sua segurança a
curta e longo prazo de uso.
Indicações
do Esomeprazol
3
3. Eficácia.
A eficácia de um medicamento
pode ser avaliada como sendo a
segurança de um bom resultado.
Neste quesito o Esomeprazol é
uma excelente medicação para ser
utilizada em doenças ácido-pépticas
e como alívio dos sintomas inerentes
a estas doenças. Bem como, ao
comparamos, segundo vários estudos,
o esomeprazol com os outros IBPs
encontramos resultados significativos
da sua boa eficácia.
Na DRGE o número de pacientes
commelhoradaesofagitederefluxofoi
maior com Esomeprazol do que com
Pantoprazol em 4 semanas (81% vs
75%) e em 8 semanas (96% vs 92%)2
.
Após 4 e 8 semanas, respectivamente
detratamento,ospacientesmedicados
com Esomeprazol 40mg comparados
com Omeprazol 20mg tiveram
melhora da esofagite em 93,7% vs
81,7% e em 84,2% vs 68,7%2
. O uso
de Esomeprazol 40mg foi superior
quando comparado ao Lansoprazol
30mg na resolução da esofagite de
refluxo, com porcentagem de cura
em 4 semanas de 58,6 vs 49,4% e
em 8 semanas de 82,4% vs 77,5%2
.
Em outro estudo, em pacientes com
esofagite erosiva, o tratamento com
Esomeprazol 40mg foi superior ao
Lansoprazol 30mg, com índice de
cura, em 4 semanas de 79,4% vs 75,1%
e em 8 semanas de 92,6% vs 88,8%2
.
Esomeprazol 40mg aumentou a
cicatrização da erosão da mucosa
esofágica adicionalmente 46% em 4
semanas e 58% em 8 semanas acima
das taxas de Omeprazol 20mg3
.
Portanto, podemos enfatizar que
o Esomeprazol na DRGE apresenta
resultados superiores aos outros IBPS.
5
4
Comparado com Lansoprazol
30mg, Esomeprazol 40mg aumentou
a eficácia em torno de 30% ambos
com 4 e 8 semanas3
.
Esomeprazol permite uma redução
mais rápida, potente e prolongada da
acidez gástrica com manutenção do
pH intragástrico maior que 4 por um
maior período de tempo, ao longo de
24 horas 1,3
.
Esomeprazol 40mg foi mais efetivo
no controle da acidez gástrica do
que as doses padrão de Pantoprazol,
Rabeprazol e Lansoprazol em
pacientes sintomáticos com DRGE 4,5
.
Em termos de efetividade para
prevenção de lesão de mucosa
esofágica em 8 semanas Esomperazol
foi superior aos outros IBPs3
.
81,7% 75%
75,1%
93,7% 81%
79,4%
Omeprazol Pantoprazol
Lansoprazol
ESOMEPRAZOL
Segurança a curta
e longo prazo de uso.
Esomeprazol 20mg evidenciou eficácia em prevenir a recorrência de úlcera
péptica em população de risco (histórico prévio de úlcera péptica) após 1 ano de
seguimento com taxa estimada de 95,9%6
, no entanto, estudo com Lansoprazol
com a mesma população e por período semelhante encontrou prevenção da
recorrência de úlcera péptica em apenas 87,3%7
.
Se analisarmos diferentes períodos em 1 ano encontramos a ausência de úlcera
péptica em 4 semanas de 100%, em 12 semanas de 97,7%, em 24 semanas de
96,9% e em 52 semanas de 96,2%, consequentemente o estudo evidenciou uma
taxa estimada de 95,9% em 1 ano de seguimento6
.
0 4 12 24 52 Taxa Estimada
Semanas
Ausência
de
úlcera
péptica
100%
75%
50%
25%
100%
97,7%
96,9%
96,2%
95,9%
Uso de Esomeprazol e respectivas taxas de ausência
de úlcera péptica. Seguimento de 1 ano.
4. 1. Passos, MCF Esomeprazol ACH-0023-19ª-AF_Monografia Gaeso.
2. Doença do Refluxo Gastroesofágico: tratamento farmacológico. Rev Assoc Med Bras 57(6):617-628;2011.
3. Li M, Li Q, Sun M e cols. Comparative effectiveness and acceptability of the FDA-licensed próton pump inhibitors for
erosive esophagitis. A PRISMA-compliant network meta-analysis. Medicine 96:39(e8120);2017.
4. Miner P Jr, Katz PO, Chen Y e col. Gastric acid control with esomeprazole, lansoprazole, omeprazole, pantoprazole, and
rabeprazole: a five-way crossover study. Am J Gastroenterol; 98:2616-2620;2003.
5. Miner P Jr, Katz PO, Chen Y e col. Reanalysis of intragastric pH results based on updated correction factors for Slimline
and Zinetics 24 single-use pH catheters. Am J Gastroenterol 101:404-405;2006.
6. Sugano K, Kinoshita Y, Miwa H e cols. Safety and efficacy of long-term esomeprazole 20mg in Japanese patients with
history of peptic ulcer receiving daily non-steroidal anti-inflammatory drugs. BMC Gastroenterol 13:54;2013.
7. Sugano K, Kontani T, Katsuo S e cols. Lansoprazole for secondary prevention of gastric or duodenal ulcers associated
witj long-term non-steroidal anti-inflammatory drug (NSAID) therapy: results of a prospective, multicenter, Double-blind,
randomized, Double-dummy, active-controlled Trial. J Gastroenterol 47(5):540-552;2012.
8. Moraes-Filho, JP, Pedroso M, Quigley EMM e cols. Randomised clinical Trial: daily pantoprazole magnesium 40mg VS.
esomeprazole 40mg for gastro-oesophageal reflux disease, assessed by endoscopy and symptoms. Aliment Pharmacol
Ther 39:47-56;2014.
7
6
Referências bibliográficas.
O uso de Esomeprazol 20mg durante 1 ano de seguimento não evidenciou
nenhuma morte nem importante mudanças nos exames laboratoriais ou alterações
dos sinais vitais consistentes6
.
Esomeprazol 20mg administrado por 1 ano tem favorável segurança e foi bem
tolerado em paciente utilizando anti-inflamatório não esteroidal (AINEs) com
histórico prévia de úlcera péptica6
.
Emestudocomduraçãode8semanasosefeitoscolateraisforamdeintensidade
leve-moderada sendo os principais relacionados ao trato gastrointestinal como
dor abdominal, constipação, diarreia 7,8
. Em estudos clínicos alguns atores relatam
muitas vezes que os autores relatam os efeitos colaterais, porém enfatizam questão
efeitos colaterais “considerados não relacionados aos medicamentos estudados”8
,
pois este fato vai em conformidade com os efeitos colaterais encontrados na
prática diária, que são poucos – nota do autor.
As características do Esomeprazol de acordo com inúmeras publicações e
metanálises recentes justificam a sua superioridade em relação a outros IBPs no
tratamento da esofagite erosiva, tanto para cicatrização das lesões esofágicas,
como no tratamento de manutenção, sendo comprovada melhora endoscópica e
clínica nos acompanhamentos de curto e longo prazo1
.
Segurança a curta
e longo prazo de uso.
5. 7032651 – Janeiro/2020.
GAESO (esomeprazol magnésico). USO ORAL. Comprimidos revestidos de liberação retardada. 20 mg e 40 mg. Indicação: tratamento de
doenças ácido-pépticas e alívio dos sintomas de azia, regurgitação ácida e dor epigástrica. Contraindicações: hipersensibilidade ao
esomeprazol, benzimidazóis substituídos ou a qualquer outro componente da formulação. Cuidados e advertências: na
presença de qualquer sintoma de alarme e quando há suspeita ou presença de úlcera gástrica, a malignidade deve ser excluída; pacientes sob
tratamento prolongado devem ser mantidos sob supervisão médica constante; pacientes em tratamento de uso conforme a necessidade devem
ser instruídos a contatar o seu médico caso os seus sintomas mudem de característica; as implicações de interações com outros medicamentos
devem ser consideradas; na erradicação de Helicobacter pylori devem ser consideradas as possíveis interações medicamentosas para todos os
componentes da terapia tripla; os pacientes de risco para o desenvolvimento de osteoporose ou fraturas relacionadas à osteoporose devem ter
um acompanhamento clínico adequado; pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, má absorção de glicose-galactose
ou insuficiência de sacarase-isomaltase não devem receber este medicamento; devido à experiência limitada em pacientes com insuficiência
renal grave, esses pacientes devem ser tratados com precaução. Atenção: este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com
cautela e a critério médico em pacientes portadores de diabetes. Gravidez: Categoria de risco para a gravidez: B. Este medicamento
não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Lactação: não se sabe se é excretado no
leite humano, portanto, não deve ser usado durante a amamentação. Interações medicamentosas: cetoconazol, itraconazol, erlotinibe,
digoxina, diazepam, fenitoína, varfarina, outros derivados cumarínicos, clopidogrel, AAS, cilostazol, cisaprida, tacrolimo, metotrexato,
atazanavir, nelfinavir, saquinavir, claritromicina, voriconazol, rifampicina e erva de São João [Hypericum perforatum]. Reações
adversas: as seguintes reações adversas foram identificadas com frequência comum: cefaleia, dor abdominal, diarreia, flatulência,
náuseas/vômitos e constipação. Posologia - Adultos: DRGE: tratamento da esofagite de refluxo erosiva: 40 mg 1 x ao dia por 4 semanas;
tratamento de manutenção para prevenir a recidiva em pacientes com esofagite: 20 mg 1 x ao dia; tratamento dos sintomas da DRGE: 20 mg
1 x ao dia para os pacientes que não apresentam esofagite; uma vez resolvidos os sintomas, o controle dos sintomas pode ser obtido usando-se
dose de 20 mg/dia, quando necessário. Pacientes que precisam de tratamento contínuo com AINE: tratamento dos sintomas gastrointestinais
altos associados ao tratamento com AINE: 20 mg 1 x ao dia; cicatrização de úlceras gástricas associadas à terapia com AINE: 20 mg 1 x ao dia
por 4 a 8 semanas; prevenção de úlceras gástricas e duodenais associadas à terapia com AINE em pacientes de risco: 20 mg 1 x ao dia.
Tratamento da úlcera duodenal associada ao Helicobacter pylori/ erradicação do Helicobacter pylori em associação com um antibacteriano
adequado: 20 mg com 1 g de amoxicilina e 500 mg de claritromicina, todos 2 x ao dia, por 7 dias, Condições patológicas hipersecretoras: 40 mg
de 2 x ao dia. Doses de até 120 mg foram administradas 2 x ao dia. Manutenção da hemostasia e prevenção de ressangramento de úlceras
gástricas e duodenais após tratamento com esomeprazol sódico: 40 mg 1 x ao dia por 4 semanas. Crianças 12-18 anos: DRGE: tratamento da
esofagite de refluxo erosiva: 40 mg 1 x ao dia por 4 semanas; tratamento dos sintomas da DRGE: 20 mg 1 x ao dia para os pacientes que não
apresentam esofagite; uma vez resolvidos os sintomas da DRGE, pode ser usado na dose de 20 mg/dia e sob supe rvisão médica. O tratamento
para crianças deve ser limitado a 8 semanas. Insuficiência hepática: uma dose máxima diária de 20 mg não deve ser excedida. USO ADULTO
E PEDIÁTRICO A PARTIR DE 12 ANOS. MS - 1.0573.0531. Material técnico científico de distribuição exclusiva a profissionais de saúde habilitados
à prescrição e/ou dispensação de medicamentos. Para informações completas, consultar a bula/folheto na íntegra através da Central de
Atendimento ao Cliente no site www.ache.com.br ou pelo telefone: 0800 701 69 00.MB 01 - MB150079500. VENDA SOB PRESCRIÇÃO
MÉDICA. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
Referências: 1. Kairos Web Brasil. Disponível em: <http://brasil.kairosweb.com>. Acesso: novembro 2020. 2. LI, MJ et al. Comparative effectiveness and
acceptability of the FDA-licensed proton pump inhibitors for erosive esophagitis: a PRISMA-compliant network meta-analysis. Medicine, v. 96, n. 39, 2017.
3. Bula do produto GAESO: comprimido de liberação retardada 20 e 40 mg. Farmacêutica Responsável: Gabriela Mallmann.
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