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A PROVIDÊNCIA DIVINA
Gn 45.5 “...não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes
vendido para cá; porque, para conservação da vida, Deus me enviou diante da vossa
face.”
_______________________________________________________________________
Depois de o Senhor Deus criar os céus e a terra (1.1). Ele não deixou o mundo à sua
própria sorte. Pelo contrário, Ele continua interessado na vida dos seus, cuidando da
sua criação. Deus não é como um hábil relojoeiro que formou o mundo, deu-lhe corda
e deixa acabar essa corda lentamente até o fim; pelo contrário, Ele é o Pai amoroso
que cuida daquilo que criou. O constante cuidado de Deus por sua criação e por seu
povo e chamado, na linguagem doutrinal, a providência divina.
ASPECTOS DA PROVIDÊNCIA DIVINA. Há, pelo menos, três aspectos da providência
divina. (1) Preservação. Deus, pelo seu poder, preserva o mundo que Ele criou. A
confissão de Davi fica clara: “A tua justiça é como as grandes montanhas; os teus juízos
são um grande abismo; SENHOR, tu conservas os homens e os animais” (Sl 36.6). O
poder preservador de Deus manifesta-se através do seu filho Jesus Cristo, conforme
Paulo declara em Cl 1.17: Cristo “é antes de todas as coisas, e todas as coisas
subsistem por Ele”. Pelo poder de Cristo, até mesmo as minúsculas partículas de vida
mantêm-se coesas. (2) Provisão. Deus não somente preserva o mundo que Ele criou,
como também provê as necessidades das suas criaturas. Quando Deus criou o mundo,
criou também as estações (1.14) e proveu alimento aos seres humanos e aos animais
(1.29,30). Depois de o Dilúvio destruir a terra, Deus renovou a promessa da provisão,
com estas palavras: “Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão
e inverno, e dia e noite não cessarão” (8.22). Vários dos salmos dão testemunho da
bondade de Deus em suprir do necessário a todas as suas criaturas (e.g., Sl 104; 145).
O mesmo Deus revelou a Jó seu poder de criar e de sustentar (Jó 38–41), e Jesus
asseverou em termos bem claros que Deus cuida das aves do céu e dos lírios do campo
(Mt 6.26-30; 10.29). Seu cuidado abrange, não somente as necessidades físicas da
humanidade, como também as espirituais (Jo 3.16,17). A Bíblia revela que Deus
manifesta um amor e cuidado especiais pelo seu próprio povo, tendo cada um dos
seus em alta estima (e.g., Sl 91; ver Mt. 10.31 nota). Paulo escreve de modo inequívoco
aos crentes de Filipos: “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas
necessidades em glória, por Cristo Jesus” (ver Fp 4.19 nota). De conformidade com o
apóstolo João, Deus quer que seu povo tenha saúde, e que tudo lhe vá bem (ver 3 Jo 2
nota). (3) Governo. Deus, além de preservar sua criação e prover-lhe o necessário,
também governa o mundo. Deus, como Soberano que é, dirige, os eventos da história,
que acontecem segundo sua vontade permissiva e seu cuidado. Em certas ocasiões, Ele
intervém diretamente segundo o seu propósito redentor (ver o estudo A VONTADE DE
DEUS, p. 1056). Mesmo assim, até Deus consumar a história, Ele tem limitado seu
poder e governo supremo neste mundo. As Escrituras declaram que Satanás é “o deus
deste século” *mundo+ (2 Co 4.4) e exerce acentuado controle sobre a presente era
maligna (ver 1 Jo 5.19 nota; Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14). Noutras palavras, o
mundo, hoje, não está submisso ao poder regente de Deus, mas, em rebelião contra
Ele e escravizado por Satanás. Note, porém, que essa autolimitação da parte de Deus é
apenas temporária; na ocasião que Ele já determinou na sua sabedoria, Ele aniquilará
Satanás e todas as hostes do mal (Ap 19–20).
A PROVIDÊNCIA DIVINA E O SOFRIMENTO HUMANO. A revelação bíblica demonstra
que a providência de Deus não é uma doutrina abstrata, mas que diz respeito à vida
diária num mundo mau e decaído. (1) Toda pessoa experimenta o sofrimento em
certas ocasiões da vida e daí surge a inevitável pergunta “Por quê?” (cf. Jó 7.17-21; Sl
10.1; 22.1; 74.11,12; Jr 14.8,9,19). Essas experiências alvitram o problema do mal e do
seu lugar nos assuntos de Deus. (2) Deus permite que os seres humanos
experimentem as conseqüências do pecado que penetrou no mundo através da queda
de Adão e Eva. José, por exemplo, sofreu muito por causa da inveja e da crueldade dos
seus irmãos. Foi vendido como escravo pelos seus irmãos e continuou como escravo
de Potifar, no Egito (37; 39). Vivia no Egito uma vida temente a Deus, quando foi
injustamente acusado de imoralidade, lançado no cárcere (39) e mantido ali por mais
de dois anos (40.1–41.14). Deus pode permitir o sofrimento em decorrência das más
ações do próximo, embora Ele possa soberanamente controlar tais ações, de tal
maneira que seja cumprida a sua vontade. Segundo o testemunho de José, Deus
estava agindo através dos delitos dos seus irmãos, para a preservação da vida (45.5;
50.20). (3) Não somente sofremos as conseqüências dos pecados dos outros, como
também sofremos as conseqüências dos nossos próprios atos pecaminosos. Por
exemplo: o pecado da imoralidade e do adultério, freqüentemente resulta no fracasso
do casamento e da família do culpado. O pecado da ira desenfreada contra outra
pessoa pode levar à agressão física, com ferimentos graves ou até mesmo o homicídio
de umas das partes envolvidas, ou de ambas. O pecado da cobiça pode levar ao furto
ou desfalque e daí à prisão e cumprimento de pena. (4) O sofrimento também ocorre
no mundo porque Satanás, o deus deste mundo, tem permissão para executar a sua
obra de cegar as mentes dos incrédulos e de controlar as suas vidas (2 Co 4.4; Ef 2.1-3).
O NT está repleto de exemplos de pessoas que passaram por sofrimento por causa dos
demônios que as atormentavam com aflição mental (e.g., Mc 5.1-14) ou com
enfermidades físicas (Mt 9.32,33; 12.22; Mc 9.14-22; Lc 13.11,16; ver o estudo PODER
SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS, p. 1466).
Dizer que Deus permite o sofrimento não significa que Deus origina o mal que ocorre
neste mundo, nem que Ele pessoalmente determina todos os infortúnios da vida. Deus
nunca é o instigador do mal ou da impiedade (Tg 1.13). Todavia, Ele, às vezes, o
permite, o dirige e impera soberanamente sobre o mal a fim de cumprir a sua vontade,
levar a efeito seu propósito redentor e fazer com que toda as coisas contribuam para o
bem daqueles que lhe são fiéis (ver Mt 2.13 nota; Rm 8.28 nota; ver o estudo O
SOFRIMENTO DOS JUSTOS, p. 772).
O RELACIONAMENTO DO CRENTE COM A PROVIDÊNCIA DIVINA. O crente para
usufruir os cuidados providenciais de Deus em sua vida, tem responsabilidade a
cumprir, conforme a Bíblia revela. (1) Ele deve obedecer a Deus e à sua vontade
revelada. No caso de José, por exemplo, fica claro que por ele honrar a Deus, mediante
sua vida de obediência, Deus o honrou ao estar com ele (39.2,3,21,23).
Semelhantemente, para o próprio Jesus desfrutar do cuidado divino protetor ante as
intenções assassinas do rei Herodes, seus pais terrenos tiveram de obedecer a Deus e
fugir para o Egito (ver Mt 2.13 nota). Aqueles que temem a Deus e o reconhecem em
todos os seus caminhos têm a promessa de que Deus endireitará as suas veredas (Pv
3.5-7). (2) Na sua providência, Deus dirige os assuntos da igreja e de cada um de nós
como seus servos. O crente deve estar em constante harmonia com a vontade de Deus
para a sua vida, servindo-o e ajudando outras pessoas em nome dEle (At 18.9,10;
23.11; 26.15-18; 27.22-24). (3) Devemos amar a Deus e submeter-nos a Ele pela fé em
Cristo, se quisermos que Ele opere para o nosso bem em todas as coisas (ver Rm 8.28
nota).
Para termos sobre nós o cuidado de Deus quando em aflição, devemos clamar a Ele em
oração e fé perseverante. Pela oração e confiança em Deus, experimentamos a sua paz
(Fp 4.6,7), recebemos a sua força (Ef 3.16; Fp 4.13), a misericórdia, a graça e ajuda em
tempos de necessidade (Hb 4.16; ver Fp 4.6 nota). Tal oração de fé, pode ser em nosso
próprio favor ou em favor do próximo (Rm 15.30-32; ver Cl 4.3 nota; ver estudo A
INTERCESSÃO, p. 1261).

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A PROVIDÊNCIA DIVINA

  • 1. _____________________________________________________________________________ A PROVIDÊNCIA DIVINA Gn 45.5 “...não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque, para conservação da vida, Deus me enviou diante da vossa face.” _______________________________________________________________________ Depois de o Senhor Deus criar os céus e a terra (1.1). Ele não deixou o mundo à sua própria sorte. Pelo contrário, Ele continua interessado na vida dos seus, cuidando da sua criação. Deus não é como um hábil relojoeiro que formou o mundo, deu-lhe corda e deixa acabar essa corda lentamente até o fim; pelo contrário, Ele é o Pai amoroso que cuida daquilo que criou. O constante cuidado de Deus por sua criação e por seu povo e chamado, na linguagem doutrinal, a providência divina. ASPECTOS DA PROVIDÊNCIA DIVINA. Há, pelo menos, três aspectos da providência divina. (1) Preservação. Deus, pelo seu poder, preserva o mundo que Ele criou. A confissão de Davi fica clara: “A tua justiça é como as grandes montanhas; os teus juízos são um grande abismo; SENHOR, tu conservas os homens e os animais” (Sl 36.6). O poder preservador de Deus manifesta-se através do seu filho Jesus Cristo, conforme Paulo declara em Cl 1.17: Cristo “é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele”. Pelo poder de Cristo, até mesmo as minúsculas partículas de vida mantêm-se coesas. (2) Provisão. Deus não somente preserva o mundo que Ele criou, como também provê as necessidades das suas criaturas. Quando Deus criou o mundo, criou também as estações (1.14) e proveu alimento aos seres humanos e aos animais (1.29,30). Depois de o Dilúvio destruir a terra, Deus renovou a promessa da provisão, com estas palavras: “Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite não cessarão” (8.22). Vários dos salmos dão testemunho da bondade de Deus em suprir do necessário a todas as suas criaturas (e.g., Sl 104; 145). O mesmo Deus revelou a Jó seu poder de criar e de sustentar (Jó 38–41), e Jesus asseverou em termos bem claros que Deus cuida das aves do céu e dos lírios do campo (Mt 6.26-30; 10.29). Seu cuidado abrange, não somente as necessidades físicas da humanidade, como também as espirituais (Jo 3.16,17). A Bíblia revela que Deus manifesta um amor e cuidado especiais pelo seu próprio povo, tendo cada um dos seus em alta estima (e.g., Sl 91; ver Mt. 10.31 nota). Paulo escreve de modo inequívoco aos crentes de Filipos: “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” (ver Fp 4.19 nota). De conformidade com o apóstolo João, Deus quer que seu povo tenha saúde, e que tudo lhe vá bem (ver 3 Jo 2 nota). (3) Governo. Deus, além de preservar sua criação e prover-lhe o necessário, também governa o mundo. Deus, como Soberano que é, dirige, os eventos da história, que acontecem segundo sua vontade permissiva e seu cuidado. Em certas ocasiões, Ele
  • 2. intervém diretamente segundo o seu propósito redentor (ver o estudo A VONTADE DE DEUS, p. 1056). Mesmo assim, até Deus consumar a história, Ele tem limitado seu poder e governo supremo neste mundo. As Escrituras declaram que Satanás é “o deus deste século” *mundo+ (2 Co 4.4) e exerce acentuado controle sobre a presente era maligna (ver 1 Jo 5.19 nota; Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14). Noutras palavras, o mundo, hoje, não está submisso ao poder regente de Deus, mas, em rebelião contra Ele e escravizado por Satanás. Note, porém, que essa autolimitação da parte de Deus é apenas temporária; na ocasião que Ele já determinou na sua sabedoria, Ele aniquilará Satanás e todas as hostes do mal (Ap 19–20). A PROVIDÊNCIA DIVINA E O SOFRIMENTO HUMANO. A revelação bíblica demonstra que a providência de Deus não é uma doutrina abstrata, mas que diz respeito à vida diária num mundo mau e decaído. (1) Toda pessoa experimenta o sofrimento em certas ocasiões da vida e daí surge a inevitável pergunta “Por quê?” (cf. Jó 7.17-21; Sl 10.1; 22.1; 74.11,12; Jr 14.8,9,19). Essas experiências alvitram o problema do mal e do seu lugar nos assuntos de Deus. (2) Deus permite que os seres humanos experimentem as conseqüências do pecado que penetrou no mundo através da queda de Adão e Eva. José, por exemplo, sofreu muito por causa da inveja e da crueldade dos seus irmãos. Foi vendido como escravo pelos seus irmãos e continuou como escravo de Potifar, no Egito (37; 39). Vivia no Egito uma vida temente a Deus, quando foi injustamente acusado de imoralidade, lançado no cárcere (39) e mantido ali por mais de dois anos (40.1–41.14). Deus pode permitir o sofrimento em decorrência das más ações do próximo, embora Ele possa soberanamente controlar tais ações, de tal maneira que seja cumprida a sua vontade. Segundo o testemunho de José, Deus estava agindo através dos delitos dos seus irmãos, para a preservação da vida (45.5; 50.20). (3) Não somente sofremos as conseqüências dos pecados dos outros, como também sofremos as conseqüências dos nossos próprios atos pecaminosos. Por exemplo: o pecado da imoralidade e do adultério, freqüentemente resulta no fracasso do casamento e da família do culpado. O pecado da ira desenfreada contra outra pessoa pode levar à agressão física, com ferimentos graves ou até mesmo o homicídio de umas das partes envolvidas, ou de ambas. O pecado da cobiça pode levar ao furto ou desfalque e daí à prisão e cumprimento de pena. (4) O sofrimento também ocorre no mundo porque Satanás, o deus deste mundo, tem permissão para executar a sua obra de cegar as mentes dos incrédulos e de controlar as suas vidas (2 Co 4.4; Ef 2.1-3). O NT está repleto de exemplos de pessoas que passaram por sofrimento por causa dos demônios que as atormentavam com aflição mental (e.g., Mc 5.1-14) ou com enfermidades físicas (Mt 9.32,33; 12.22; Mc 9.14-22; Lc 13.11,16; ver o estudo PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS, p. 1466). Dizer que Deus permite o sofrimento não significa que Deus origina o mal que ocorre neste mundo, nem que Ele pessoalmente determina todos os infortúnios da vida. Deus nunca é o instigador do mal ou da impiedade (Tg 1.13). Todavia, Ele, às vezes, o
  • 3. permite, o dirige e impera soberanamente sobre o mal a fim de cumprir a sua vontade, levar a efeito seu propósito redentor e fazer com que toda as coisas contribuam para o bem daqueles que lhe são fiéis (ver Mt 2.13 nota; Rm 8.28 nota; ver o estudo O SOFRIMENTO DOS JUSTOS, p. 772). O RELACIONAMENTO DO CRENTE COM A PROVIDÊNCIA DIVINA. O crente para usufruir os cuidados providenciais de Deus em sua vida, tem responsabilidade a cumprir, conforme a Bíblia revela. (1) Ele deve obedecer a Deus e à sua vontade revelada. No caso de José, por exemplo, fica claro que por ele honrar a Deus, mediante sua vida de obediência, Deus o honrou ao estar com ele (39.2,3,21,23). Semelhantemente, para o próprio Jesus desfrutar do cuidado divino protetor ante as intenções assassinas do rei Herodes, seus pais terrenos tiveram de obedecer a Deus e fugir para o Egito (ver Mt 2.13 nota). Aqueles que temem a Deus e o reconhecem em todos os seus caminhos têm a promessa de que Deus endireitará as suas veredas (Pv 3.5-7). (2) Na sua providência, Deus dirige os assuntos da igreja e de cada um de nós como seus servos. O crente deve estar em constante harmonia com a vontade de Deus para a sua vida, servindo-o e ajudando outras pessoas em nome dEle (At 18.9,10; 23.11; 26.15-18; 27.22-24). (3) Devemos amar a Deus e submeter-nos a Ele pela fé em Cristo, se quisermos que Ele opere para o nosso bem em todas as coisas (ver Rm 8.28 nota). Para termos sobre nós o cuidado de Deus quando em aflição, devemos clamar a Ele em oração e fé perseverante. Pela oração e confiança em Deus, experimentamos a sua paz (Fp 4.6,7), recebemos a sua força (Ef 3.16; Fp 4.13), a misericórdia, a graça e ajuda em tempos de necessidade (Hb 4.16; ver Fp 4.6 nota). Tal oração de fé, pode ser em nosso próprio favor ou em favor do próximo (Rm 15.30-32; ver Cl 4.3 nota; ver estudo A INTERCESSÃO, p. 1261).