Este documento descreve a carreira do cineasta português Manoel de Oliveira, incluindo seu primeiro filme de ficção em 1942, Aniki-Bóbó. O filme foi inicialmente mal recebido mas agora é considerado uma obra-prima do cinema português e precursor do neo-realismo.
Manoel de Oliveira nasceu em 1908 no Porto e foi um cineasta português pioneiro. Ele fez seu primeiro filme "Douro, Faina Fluvial" em 1931 e seu primeiro longa-metragem foi "Aniki-Bóbó" em 1942. Oliveira continuou fazendo filmes por mais de 70 anos e recebeu muitos prêmios internacionais, tornando-se o cineasta mais velho ainda em atividade.
- Fernando Lopes foi um cineasta português cuja infância foi passada em Ourém e mais tarde mudou-se para Lisboa aos 10 anos. Trabalhou em vários empregos enquanto continuava os estudos.
- Tornou-se bolseiro do Fundo do Cinema Nacional em 1959, o que o levou para a London Film School na Inglaterra. Em 1964 dirigiu o filme Belarmino, considerado uma obra-chave do Novo Cinema português.
- João Lopes fez um documentário sobre a vida e obra de Fernando Lopes, traçando
O documento descreve o cinema português, mencionando que se refere a filmes realizados por autores portugueses ou com financiamento português. Resume alguns dos filmes mais importantes da história do cinema português, como "O Pátio das Cantigas" de Ribeirinho e os atores Vasco Santana e António Silva, e "A Canção de Lisboa", o primeiro filme sonoro português.
O ator baiano Talis Castro tem se revelado um dos mais versáteis de sua geração, atuando no teatro, cinema e em diversos gêneros, desde comédias até dramas densos. Sua carreira decolou após trabalhar na peça Pólvora e Poesia, que levou os cineastas Cláudio Marques e Marília Hughes a convidá-lo para estrelar o filme Depois da Chuva, atualmente em cartaz. Talis também está em cartaz no teatro na peça Abafabanca e tem quatro nov
Fernando Lopes - História das Artes Visuais e Contemporâneas - 54649 Ricardo Pinheiro
1) Fernando Lopes é um cineasta português que começou a trabalhar na Rádio e Televisão de Portugal em 1957 e estudou realização cinematográfica na London Film School.
2) Seus filmes mais significativos incluem Uma Abelha na Chuva (1971) e O Delfim (2002), ambos baseados em romances portugueses.
3) Além de fazer filmes, Fernando Lopes também foi diretor da RTP2 na década de 1980 e lecionou no Curso de Cinema da Escola Superior de Teatro e Cinema.
O documento descreve o espetáculo de stand-up comedy "Humor de 4", que usa personagens e esquetes cômicos para divertir o público. O show é estrelado pelos comediantes Mocotó, Farofa e Marco Cardoso, e conta histórias de suas vidas de forma engraçada, abordando assuntos cotidianos. Um destaque é a paródia de um super-herói da periferia.
O documento resume notícias culturais e de entretenimento em Niterói, como exposições, shows e estreias de filmes. Também comenta as eleições e faz críticas à presidente Dilma Rousseff.
Segunda edição da revista sobre cinema alternativo. Produzida pelos alunos do 6º semestre de Jornalismo da Universidade Anhembi Morumbi: Barbara Godoy, Felipe Lima, Jéssica Parolin e Renata Aloise.
Manoel de Oliveira nasceu em 1908 no Porto e foi um cineasta português pioneiro. Ele fez seu primeiro filme "Douro, Faina Fluvial" em 1931 e seu primeiro longa-metragem foi "Aniki-Bóbó" em 1942. Oliveira continuou fazendo filmes por mais de 70 anos e recebeu muitos prêmios internacionais, tornando-se o cineasta mais velho ainda em atividade.
- Fernando Lopes foi um cineasta português cuja infância foi passada em Ourém e mais tarde mudou-se para Lisboa aos 10 anos. Trabalhou em vários empregos enquanto continuava os estudos.
- Tornou-se bolseiro do Fundo do Cinema Nacional em 1959, o que o levou para a London Film School na Inglaterra. Em 1964 dirigiu o filme Belarmino, considerado uma obra-chave do Novo Cinema português.
- João Lopes fez um documentário sobre a vida e obra de Fernando Lopes, traçando
O documento descreve o cinema português, mencionando que se refere a filmes realizados por autores portugueses ou com financiamento português. Resume alguns dos filmes mais importantes da história do cinema português, como "O Pátio das Cantigas" de Ribeirinho e os atores Vasco Santana e António Silva, e "A Canção de Lisboa", o primeiro filme sonoro português.
O ator baiano Talis Castro tem se revelado um dos mais versáteis de sua geração, atuando no teatro, cinema e em diversos gêneros, desde comédias até dramas densos. Sua carreira decolou após trabalhar na peça Pólvora e Poesia, que levou os cineastas Cláudio Marques e Marília Hughes a convidá-lo para estrelar o filme Depois da Chuva, atualmente em cartaz. Talis também está em cartaz no teatro na peça Abafabanca e tem quatro nov
Fernando Lopes - História das Artes Visuais e Contemporâneas - 54649 Ricardo Pinheiro
1) Fernando Lopes é um cineasta português que começou a trabalhar na Rádio e Televisão de Portugal em 1957 e estudou realização cinematográfica na London Film School.
2) Seus filmes mais significativos incluem Uma Abelha na Chuva (1971) e O Delfim (2002), ambos baseados em romances portugueses.
3) Além de fazer filmes, Fernando Lopes também foi diretor da RTP2 na década de 1980 e lecionou no Curso de Cinema da Escola Superior de Teatro e Cinema.
O documento descreve o espetáculo de stand-up comedy "Humor de 4", que usa personagens e esquetes cômicos para divertir o público. O show é estrelado pelos comediantes Mocotó, Farofa e Marco Cardoso, e conta histórias de suas vidas de forma engraçada, abordando assuntos cotidianos. Um destaque é a paródia de um super-herói da periferia.
O documento resume notícias culturais e de entretenimento em Niterói, como exposições, shows e estreias de filmes. Também comenta as eleições e faz críticas à presidente Dilma Rousseff.
Segunda edição da revista sobre cinema alternativo. Produzida pelos alunos do 6º semestre de Jornalismo da Universidade Anhembi Morumbi: Barbara Godoy, Felipe Lima, Jéssica Parolin e Renata Aloise.
O documento resume a obra Gabriela, Cravo e Canela de Jorge Amado, contando a história de amor entre Gabriela e Nacib em Ilhéus na década de 1920 e as disputas políticas entre o Coronel Ramiro e Mundinho Falcão.
O texto descreve o projeto de António Fonseca de recitar de cor os Lusíadas de Camões. Fonseca viveu profundamente a poesia épica, respeitando cada palavra e imagem. Sua recitação implicou uma entrega física total ao texto magistral e desafiante. Ao recitar Os Lusíadas, Fonseca desconstruiu a epopeia de forma a torná-la relevante para os leitores de hoje, comunicando as emoções e ideias originais de forma atemporal.
O documento discute o filme "A Paz é Dourada" sobre Euclides da Cunha. O filme retrata a vida de Euclides e como ele via o Brasil de forma visionária. O diretor Noilton Nunes viveu a produção do filme de forma precária, capturando a essência do Brasil e do cinema brasileiro. O filme preserva a memória cultural e histórica do Brasil de uma forma muito brasileira.
O comum dos mortais conto de autor desconhecidoJosé Silva
O Comum dos Mortais descreve a vida de uma pessoa comum que tropeça frequentemente e pede desculpas constantemente. Ele tem sonhos de ser aviador, cantor ou jogador de futebol, mas teve uma educação limitada e agora precisa lidar com dívidas e problemas financeiros enquanto sonha acordado com uma vida melhor.
Este documento resume a obra "Os Saltimbancos", escrita por Sergio Bardotti e musicada por Chico Buarque. A obra é uma adaptação da fábula alemã "Os Músicos de Bremen" e narra a história de quatro animais que decidem formar um grupo musical e viajam para a cidade em busca de uma nova vida longe dos maus-tratos de seus donos. A obra foi traduzida e adaptada por Chico Buarque durante seu exílio na Itália como uma forma de criticar indiretamente o regime militar brasile
Este documento discute as relações fortes entre fotografia e texto na imprensa. A foto confirma a verdade do texto e vice-versa, e ambos se complementam. O texto guia o sentido da foto através da legenda. A seleção da imagem depende da subjetividade do jornalista e fotógrafo. A foto só tem sentido completo quando acompanhada do texto.
A morte do alagoano que mexeu com o governo militarQuebrangulo
O documentário "Perdão, Mister Fiel" do diretor Jorge Oliveira, que será lançado em Maceió, revela a perseguição política e assassinato do operário comunista Manoel Fiel Filho pela ditadura militar brasileira em 1976. O filme contém depoimentos sobre o caso de ex-agentes da ditadura, presidentes e escritores. A morte de Manoel Fiel Filho esteve ligada ao processo de abertura política no Brasil.
José Luis Guerín é um cineasta e educador espanhol conhecido por seu trabalho experimental e intelectualmente curioso. Ele acredita que o cinema deve ser visto como um continente separado, não definido por nacionalidades. Seu estilo único mistura documentário e ficção para explorar temas da vida real de forma reflexiva e reveladora.
Virgílio Castelo apresentará a peça "Um, Ninguém e Cem Mil", baseada na obra de Luigi Pirandello, nos dias 23 e 24 de Setembro no Teatro Rivoli no Porto, marcando o seu regresso aos palcos da cidade após 15 anos; a peça, já vista por mais de 5.000 pessoas em outros locais, conta a história de um homem que questiona a sua própria identidade e sanidade mental devido a um comentário sobre o seu nariz.
O documento apresenta as principais estreias de filmes nacionais no Brasil em 2014, incluindo títulos, datas de lançamento, sinopses e curiosidades sobre cada filme. Resume também que os filmes nacionais tiveram bom desempenho nas bilheterias de 2013.
O teatroforadoeixo apresenta a peça Casamento Aberto, Quase Escancarado, de Dario Fo e Franca Rame. A peça é uma comédia que aborda a relação conjugal de forma irreverente, mostrando como o casamento tradicional pode ser questionado. A direção é de Régius Brandão e o elenco conta com Antonella Batista e o próprio Régius Brandão.
Este documento fornece uma lista e sinopses de vários filmes e documentários adquiridos pela biblioteca ESSMM para o ano letivo de 2012/2013. Os filmes cobrem uma variedade de gêneros incluindo história, biografias e drama.
O documento lista diversos exemplos de como títulos de filmes, programas de TV, músicas e livros são utilizados para titular notícias sobre outros meios. Analisa como a força de determinados títulos permite que sejam apropriados para falar de outras obras. Também mostra como os próprios meios ocasionalmente recorrem a títulos de outras mídias.
João César Monteiro foi um cineasta português revolucionário nascido em 1939. Seus filmes polêmicos caracterizavam-se pelo lirismo e forma de filmes-poema. Ganhou vários prêmios em festivais como Veneza por obras como "Recordações da Casa Amarela" e "A Comédia de Deus". Faleceu em 2003 deixando um legado único para o cinema português.
O documento discute violência policial, protestos resultantes e possíveis soluções. Apresenta dados sobre mortes de policiais e civis no Brasil e como a imparcialidade pode ser necessária ao abordar o tema complexo. Finalmente, questiona como resolver o problema de forma a ter efeitos positivos a curto, médio e longo prazo.
O documento resume a vida e obra de Luís de Camões. Não se sabe ao certo onde nasceu, estudou em Coimbra e foi um poeta na corte de Dom João III. Partiu para a Índia onde escreveu seu épico "Os Lusíadas". Viveu seus últimos dias na pobreza em Lisboa, onde faleceu em 1580.
Luís de Camões nasceu em 1524 e morreu em 1580. Ele era um poeta português que escrevia poemas de amor e sobre a história de Portugal. Sua obra mais famosa foi "Os Lusíadas". Ele também era soldado e viajava, o que o inspirou a escrever sobre suas experiências.
Este documento fornece um resumo da vida e obra de Luís de Camões, o poeta português mais famoso. Ele descreve sua origem, educação em Coimbra, serviço militar em África onde perdeu um olho, e sua obra principal Os Lusíadas, considerado o épico nacional português. O documento também discute a influência e legado duradouros de Camões como o maior símbolo literário de Portugal.
Este documento resume um relatório de apresentação de livros feito por uma estudante do 12o ano sobre o livro "O Perfume", de Patrick Suskind. Apresenta informações sobre o autor, a sinopse da história, que gira em torno da busca de Grenouille pelo perfume perfeito, e a opinião pessoal da estudante, que gostou do livro.
O conto "Mestre Finezas" descreve a amizade entre Carlinhos e o barbeiro Mestre Finezas, que amava as artes como o violino e teatro. Embora Carlinhos tivesse medo de ir à barbearia quando era criança, agora tem grande admiração pelo Mestre Finezas. No entanto, a aldeia está cada vez mais deserta devido à emigração, deixando o Mestre Finezas sozinho com apenas seu violino.
The blog post discusses the benefits of virtual reality for education and training. It notes that VR allows students to experience places and situations that would be difficult or expensive to access in real life. VR also enables interactive simulations that can help teach complex processes and systems in an engaging way. Overall, the post argues that virtual reality has great potential to improve and supplement traditional education methods.
O documento resume a obra Gabriela, Cravo e Canela de Jorge Amado, contando a história de amor entre Gabriela e Nacib em Ilhéus na década de 1920 e as disputas políticas entre o Coronel Ramiro e Mundinho Falcão.
O texto descreve o projeto de António Fonseca de recitar de cor os Lusíadas de Camões. Fonseca viveu profundamente a poesia épica, respeitando cada palavra e imagem. Sua recitação implicou uma entrega física total ao texto magistral e desafiante. Ao recitar Os Lusíadas, Fonseca desconstruiu a epopeia de forma a torná-la relevante para os leitores de hoje, comunicando as emoções e ideias originais de forma atemporal.
O documento discute o filme "A Paz é Dourada" sobre Euclides da Cunha. O filme retrata a vida de Euclides e como ele via o Brasil de forma visionária. O diretor Noilton Nunes viveu a produção do filme de forma precária, capturando a essência do Brasil e do cinema brasileiro. O filme preserva a memória cultural e histórica do Brasil de uma forma muito brasileira.
O comum dos mortais conto de autor desconhecidoJosé Silva
O Comum dos Mortais descreve a vida de uma pessoa comum que tropeça frequentemente e pede desculpas constantemente. Ele tem sonhos de ser aviador, cantor ou jogador de futebol, mas teve uma educação limitada e agora precisa lidar com dívidas e problemas financeiros enquanto sonha acordado com uma vida melhor.
Este documento resume a obra "Os Saltimbancos", escrita por Sergio Bardotti e musicada por Chico Buarque. A obra é uma adaptação da fábula alemã "Os Músicos de Bremen" e narra a história de quatro animais que decidem formar um grupo musical e viajam para a cidade em busca de uma nova vida longe dos maus-tratos de seus donos. A obra foi traduzida e adaptada por Chico Buarque durante seu exílio na Itália como uma forma de criticar indiretamente o regime militar brasile
Este documento discute as relações fortes entre fotografia e texto na imprensa. A foto confirma a verdade do texto e vice-versa, e ambos se complementam. O texto guia o sentido da foto através da legenda. A seleção da imagem depende da subjetividade do jornalista e fotógrafo. A foto só tem sentido completo quando acompanhada do texto.
A morte do alagoano que mexeu com o governo militarQuebrangulo
O documentário "Perdão, Mister Fiel" do diretor Jorge Oliveira, que será lançado em Maceió, revela a perseguição política e assassinato do operário comunista Manoel Fiel Filho pela ditadura militar brasileira em 1976. O filme contém depoimentos sobre o caso de ex-agentes da ditadura, presidentes e escritores. A morte de Manoel Fiel Filho esteve ligada ao processo de abertura política no Brasil.
José Luis Guerín é um cineasta e educador espanhol conhecido por seu trabalho experimental e intelectualmente curioso. Ele acredita que o cinema deve ser visto como um continente separado, não definido por nacionalidades. Seu estilo único mistura documentário e ficção para explorar temas da vida real de forma reflexiva e reveladora.
Virgílio Castelo apresentará a peça "Um, Ninguém e Cem Mil", baseada na obra de Luigi Pirandello, nos dias 23 e 24 de Setembro no Teatro Rivoli no Porto, marcando o seu regresso aos palcos da cidade após 15 anos; a peça, já vista por mais de 5.000 pessoas em outros locais, conta a história de um homem que questiona a sua própria identidade e sanidade mental devido a um comentário sobre o seu nariz.
O documento apresenta as principais estreias de filmes nacionais no Brasil em 2014, incluindo títulos, datas de lançamento, sinopses e curiosidades sobre cada filme. Resume também que os filmes nacionais tiveram bom desempenho nas bilheterias de 2013.
O teatroforadoeixo apresenta a peça Casamento Aberto, Quase Escancarado, de Dario Fo e Franca Rame. A peça é uma comédia que aborda a relação conjugal de forma irreverente, mostrando como o casamento tradicional pode ser questionado. A direção é de Régius Brandão e o elenco conta com Antonella Batista e o próprio Régius Brandão.
Este documento fornece uma lista e sinopses de vários filmes e documentários adquiridos pela biblioteca ESSMM para o ano letivo de 2012/2013. Os filmes cobrem uma variedade de gêneros incluindo história, biografias e drama.
O documento lista diversos exemplos de como títulos de filmes, programas de TV, músicas e livros são utilizados para titular notícias sobre outros meios. Analisa como a força de determinados títulos permite que sejam apropriados para falar de outras obras. Também mostra como os próprios meios ocasionalmente recorrem a títulos de outras mídias.
João César Monteiro foi um cineasta português revolucionário nascido em 1939. Seus filmes polêmicos caracterizavam-se pelo lirismo e forma de filmes-poema. Ganhou vários prêmios em festivais como Veneza por obras como "Recordações da Casa Amarela" e "A Comédia de Deus". Faleceu em 2003 deixando um legado único para o cinema português.
O documento discute violência policial, protestos resultantes e possíveis soluções. Apresenta dados sobre mortes de policiais e civis no Brasil e como a imparcialidade pode ser necessária ao abordar o tema complexo. Finalmente, questiona como resolver o problema de forma a ter efeitos positivos a curto, médio e longo prazo.
O documento resume a vida e obra de Luís de Camões. Não se sabe ao certo onde nasceu, estudou em Coimbra e foi um poeta na corte de Dom João III. Partiu para a Índia onde escreveu seu épico "Os Lusíadas". Viveu seus últimos dias na pobreza em Lisboa, onde faleceu em 1580.
Luís de Camões nasceu em 1524 e morreu em 1580. Ele era um poeta português que escrevia poemas de amor e sobre a história de Portugal. Sua obra mais famosa foi "Os Lusíadas". Ele também era soldado e viajava, o que o inspirou a escrever sobre suas experiências.
Este documento fornece um resumo da vida e obra de Luís de Camões, o poeta português mais famoso. Ele descreve sua origem, educação em Coimbra, serviço militar em África onde perdeu um olho, e sua obra principal Os Lusíadas, considerado o épico nacional português. O documento também discute a influência e legado duradouros de Camões como o maior símbolo literário de Portugal.
Este documento resume um relatório de apresentação de livros feito por uma estudante do 12o ano sobre o livro "O Perfume", de Patrick Suskind. Apresenta informações sobre o autor, a sinopse da história, que gira em torno da busca de Grenouille pelo perfume perfeito, e a opinião pessoal da estudante, que gostou do livro.
O conto "Mestre Finezas" descreve a amizade entre Carlinhos e o barbeiro Mestre Finezas, que amava as artes como o violino e teatro. Embora Carlinhos tivesse medo de ir à barbearia quando era criança, agora tem grande admiração pelo Mestre Finezas. No entanto, a aldeia está cada vez mais deserta devido à emigração, deixando o Mestre Finezas sozinho com apenas seu violino.
The blog post discusses the benefits of virtual reality for education and training. It notes that VR allows students to experience places and situations that would be difficult or expensive to access in real life. VR also enables interactive simulations that can help teach complex processes and systems in an engaging way. Overall, the post argues that virtual reality has great potential to improve and supplement traditional education methods.
Este documento presenta un proyecto para implementar actividades físicas dirigidas a adultos mayores en el gimnasio +More en Comodoro Rivadavia, Argentina. El proyecto busca ofrecer opciones de ejercicio adaptadas a las necesidades de los adultos mayores para mejorar su calidad de vida y salud. Se proponen diferentes tipos de actividades como ejercicios aeróbicos, juegos, baile, y charlas de salud. El proyecto se llevaría a cabo en las instalaciones del gimnasio con dos ent
Harry Styles es un cantante británico que fue miembro de la banda One Direction. La foto muestra a Harry Styles en el escenario del Foro Sol en la Ciudad de México durante una presentación en el año 2013 cuando era parte de One Direction.
O documento fornece as dimensões de uma planta de construção, incluindo 149,85m2 no pavimento inferior, 256m2 no pavimento superior coberto e os contatos de um consultor de investimentos imobiliários.
Apresentação do Android Stego Audio para a Campus Party 2011ggsd
O Android Stego Audio é um aplicativo que permite esconder mensagens secretas em arquivos de áudio no formato WAV em dispositivos Android de forma sigilosa utilizando esteganografia e criptografia. O projeto ainda é um protótipo funcional que passou por testes bem-sucedidos de geração e extração de mensagens, mas ainda precisa ser testado em dispositivos reais e melhorar aspectos como a segurança e o desempenho.
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive functioning. Exercise boosts blood flow and levels of neurotransmitters and endorphins which elevate and stabilize mood.
O cão Tejo defende a quinta do tio João de um furão ameaçador e mais tarde ajuda o Pai Natal resgatar uma de suas renas que foi atacada pelo mesmo furão, garantindo um Feliz Natal para todos.
Para ministrar a palestra “Como Produzir Maçãs para Produzir Newtons na Empresa”, contamos com a presença do Consultor Empresarial e Mestre em Propaganda Verde pela Universidade Metodista de São Bernardo do Campo, Professor de Pós graduação em Gestão de Pessoas e Planejamento Estratégico de RH, Américo Barbosa.
Américo enfatizou em sua palestra que as empresas devem ir além de investir na motivação dos colaboradores, devem estimular a sua auto-gestão.
Segundo o Palestrante, só tem capacidade de avaliar o exterior quem tem boa percepção de seu interior. Assim a solução é que os programas estimulem e capacitem a autogestão para o trabalho e para a vida.
Afirmou que o grande trabalho desta nossa Era é alinhar a missão pessoal com a missão da empresa. Para que as atitudes sejam convergentes com o comportamento desejado.
“Se o funcionário tem o princípio da autogestão, ele desenvolve um prazer e uma dignidade que o torna pró-ativo e pró-good-will, porque ele passa a ser o seu primeiroProf. Américo Barbosa chefe e líder. E assim aprende a pensar circularmente, sentindo sempre sua relação com o ambiente e vice- versa. Cria um verdadeiro e produtivo diálogo interno. Aprende a ouvir a voz de cada trabalho e de cada acontecimento. Passa a dar atenção às pessoas, às coisas e às situações que tenham uma convergência com seu sentimento interno, seu parâmetro, seu paradigma, seus princípios”.
“O que lhe faz bem deixa-o atento. O que lhe faz bem justifica o prazer de sua existência. E a razão de sua existência, assim como na empresa, é a missão. O senso da missão dá cor às maçãs do rosto e produz Isaacs Newtons, se a empresa plantar macieiras.”
Foi uma palestra muito rica e divertida, onde informações relevantes foram passadas de forma leve sem perder a profundidade e a importância do tema.
Na segunda parte do evento houve a rodada dos Fornecedores, conduzida por Adriano Carvalho (Uniplanos) e em paralelo, na rodada das Empresas, foram focalizados temas pertinentes aos Profissionais de RH das empresas da região.
Este documento faz uma descrição humorística de várias raças de galinhas e galos, comentando suas aparências físicas de maneira comparativa e irônica. As frases abordam temas como envelhecimento, procedimentos estéticos, questões de gênero e sexualidade, status social e hierarquia no galinheiro.
La Unión Europea ha acordado un paquete de sanciones contra Rusia por su invasión de Ucrania. Las sanciones incluyen restricciones a las importaciones de productos rusos clave como el acero y la madera, así como medidas contra bancos y funcionarios rusos. Los líderes de la UE esperan que las sanciones aumenten la presión económica sobre Rusia y la disuadan de continuar su agresión contra Ucrania.
El documento presenta el calendario académico de la Facultad de Ciencias de la Educación para el curso 2010/2011. El curso comienza el 27 de septiembre y finaliza el 30 de junio. Se divide en dos cuatrimestres, con periodos de clases y exámenes. También se especifican las fechas de las convocatorias de exámenes y de las prácticas de los diferentes grados.
El documento resume las características y representantes más importantes del Barroco y el Neoclasicismo en la literatura española. En el Barroco destacan Luis de Góngora, Lope de Vega y Baltasar Gracián. El Neoclasicismo surgió como reacción al Barroco y se inspiró en las obras clásicas. Algunos de sus representantes fueron Félix María Samaniego, Juan Meléndez Valdés y José Cadalso.
Para entender el concepto web 2.0 tenemos que comenzar hablando
por la primera generación de la Web, la conocida World Wide Web (WWW)
que posteriormente algunos no han dudado en denominar Web 1.0.
El documento explica los símbolos del SENA (Servicio Nacional de Aprendizaje), incluyendo su escudo, bandera e himno. El escudo y la bandera representan los tres sectores económicos en los que trabaja el SENA: industria, comercio/servicios y sector primario/extractivo. El himno insta a los estudiantes del SENA a luchar por Colombia con amor para transformarla en un mundo mejor a través del trabajo y la tecnología.
La Unión Europea ha propuesto un nuevo paquete de sanciones contra Rusia que incluye un embargo al petróleo ruso. El embargo se aplicaría gradualmente durante seis meses para el petróleo crudo y ocho meses para los productos refinados. El objetivo es aumentar la presión sobre Rusia para que ponga fin a su invasión de Ucrania.
El documento presenta los nombres de varios músicos y sus instrumentos musicales, incluyendo a Pepe que toca el clarinete, Marco que toca el contrabajo, Marieta con su pandereta y Noe con el oboe. También menciona a Filipino que toca el bombardino y a Aitor el caracol.
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El documento presenta un proyecto educativo cuyo objetivo es promover hábitos de vida saludable en estudiantes de básica secundaria. El proyecto busca fomentar una alimentación balanceada y la actividad física a través de actividades en el colegio, involucrando a la comunidad educativa. El proyecto se desarrollará en las áreas de ciencias naturales, inglés y educación física, abordando contenidos como alimentación saludable y estilos de vida. El impacto esperado es que los estudiantes fort
As professoras distribuíram cartelas de bingo para os alunos identificarem formas geométricas e cores. Em seguida, os alunos jogaram boliche com sílabas para formar palavras ao derrubar os pinos. Por fim, eles brincaram na amarelinha para finalizar a aula lúdica.
António-Pedro Vasconcelos é um cineasta português nascido em 1939. Ele estudou direito e cinema e fundou várias produtoras. É reconhecido por filmes como O Lugar do Morto e Jaime, que venceram prêmios. Ao longo de sua carreira, Vasconcelos explorou temas como as mulheres e a realidade portuguesa.
Manoel de Oliveira é um cineasta português nascido em 1908 que dirigiu mais de 30 longas-metragens, tornando-se o diretor mais velho ainda em atividade. Começou sua carreira no cinema fazendo documentários etnográficos sobre a vida marítima portuguesa e sua primeira ficção foi em 1942. Seus filmes mais recentes exploram temas como a passagem do tempo através de diálogos teatrais e atores regulares como Luís Miguel Cintra.
António-Pedro Vasconcelos é um cineasta português nascido em 1939. Ele estudou Direito e Filmografia e trabalhou em vários papéis no cinema português, incluindo fundador de estúdios de cinema. Seus filmes mais conhecidos são O Lugar do Morto e Jaime. Ele recebeu vários prêmios por seu trabalho, incluindo o Prêmio Concha de Prata de San Sebastián.
O documento fornece um resumo sobre o cinema português, desde seus primórdios no início do século XX até os anos 2010. Aborda os principais marcos e diretores do período, como Manoel de Oliveira, João César Monteiro e Miguel Gomes. Também destaca alguns filmes portugueses de sucesso na década de 2000, como "O Crime do Padre Amaro" e "Tabu".
Este documento apresenta resumos de vários filmes portugueses, incluindo detalhes sobre diretores, atores e datas de lançamento. Os filmes mencionados são "O Pai Tirano" de 1941, "O Pátio das Cantigas" de 1942, e "A Canção de Lisboa" de 1933, que foi o primeiro filme sonoro português.
Manoel de Oliveira foi um cineasta português que dirigiu mais de 30 filmes ao longo de sua carreira de mais de 80 anos. O documento resume sua biografia, técnicas cinematográficas, portfólio de filmes principais e recursos online sobre sua vida e obra.
O documento apresenta informações sobre a obra "Lisbela e o Prisioneiro" de Osman Lins, incluindo: 1) Breve biografia do autor; 2) Contexto histórico da produção da peça nos anos 1960; 3) Sinopse da trama centrada na personagem Lisbela que se apaixona pelo funâmbulo Leléu preso na cadeia.
O Cinema de Animação Nacional: O trânsito entre experiências cinematográficas...Daniela Israel
O documento descreve a evolução da animação brasileira desde suas primeiras obras em 1917 até os dias atuais, destacando produções importantes ao longo das décadas e o papel das séries de TV na consolidação do gênero. Também analisa as expectativas de jovens consumidores em relação aos filmes de animação nacional por meio de uma pesquisa realizada em 2013.
1) No início do cinema, um homem chamado "explicador" ficava ao lado da tela durante a projeção para explicar o que acontecia, costume que Luis Buñuel ainda conheceu na Espanha de 1908-1910.
2) O invento do cinematógrafo é atribuído a Léon Bouly em 1892.
3) Os irmãos franceses Auguste e Louis Lumière são frequentemente citados como os pais do cinema.
4) Em 1896, os irmãos Lumière fizeram uma viagem com o cinematógra
O documento descreve a história do cinema mudo, desde seus primórdios misturado a outras formas culturais, como lanterna mágica e teatro, até seu apogeu na década de 1920. Destaca pioneiros como Georges Méliès, que criou os primeiros filmes de ficção, e D.W. Griffith, considerado o criador da linguagem cinematográfica. Com a Primeira Guerra Mundial, os EUA passaram a dominar a indústria com filmes como O Nascimento de Uma Nação.
O documento descreve a história do cinema mudo, desde seus primórdios misturado a outras formas culturais, como lanterna mágica e teatro, até seu apogeu na década de 1920. Destaca pioneiros como Georges Méliès, que criou os primeiros filmes de ficção, e D.W. Griffith, considerado o criador da linguagem cinematográfica. Com a Primeira Guerra Mundial, os EUA passaram a dominar a indústria com filmes como O Nascimento de Uma Nação.
O documento descreve o cinema e o teatro nos anos 1920 no Brasil. O cinema mudo era popular, com estrelas como Charles Chaplin. A comédia era um gênero comum. No teatro, a revista era popular, embora alguns desejassem teatro mais sério; havia tensão sobre o papel do entretenimento. A censura controlava o conteúdo dos espetáculos.
A New Lineo Cinemas de Portugal em parceria com a Associação Diálogo e Acção apresentam a 1ª Mostra de Cinema Brasileiro 2011 – Brasil Quotidiano, que terá lugar entre os dias 28 de Setembro e 9 de Outubro, no Cinema City Classic Alvalade – Av. Roma, nº 100.
O documento discute aspectos da indexação e resumo de filmes, destacando as diferenças em relação ao resumo de texto devido às dimensões de imagens, sons, movimento e tempo. É apresentada uma abordagem para resumir diferentes tipos de documentários e ficções cinematográficas de forma a sintetizar o conteúdo sem avaliações e preservando detalhes essenciais como personagens, locais e enredo.
Manoel de Oliveira é o cineasta mais velho do mundo ainda em atividade aos 104 anos. Sua longa carreira inclui mais de 30 filmes desde 1931, abordando temas portugueses de forma única. Ele continua planejando novos projetos apesar de sua idade avançada.
Manoel de Oliveira é o cineasta mais velho do mundo ainda em atividade aos 104 anos. Sua longa carreira inclui mais de 30 filmes desde 1931, combinando ficção, documentários e experimentações. Ele continua planejando novos projetos apesar de sua idade avançada.
Jornal Notícias Frescas 14/15 -3º Período - SuplementoHenrique Fonseca
Este documento fornece detalhes biográficos sobre o cineasta português Manoel de Oliveira. Ele nasceu em 1908 no Porto e interessou-se por cinema desde a infância. Ao longo de sua longa carreira, Oliveira dirigiu mais de 50 filmes e recebeu inúmeros prêmios, incluindo o Leopardo de Honra em 1992. Ele faleceu em 2015 aos 106 anos, tendo sido o cineasta mais idoso ainda em atividade.
Semelhante a A obra do cineasta mais velho do mundo em actividade (net) (20)
Jornal Notícias Frescas 14/15 -3º Período - Suplemento
A obra do cineasta mais velho do mundo em actividade (net)
1. A Obra do Cineasta Mais Velho do Mundo em actividade<br />Manoel Cândido Pinto de Oliveira, mais conhecido por Manoel de Oliveira, nasceu no Porto, a 11 de Dezembro de 1908, embora a data oficial do seu nascimento seja 12 de Dezembro, dia em que foi registado. É um cineasta português, até a data conta, entre curtas e longas-metragens, trinta e quatro e é tido como o mais velho realizador em actividade no mundo. É o mais novo de três irmãos, oriundos de uma família de industriais abastados, viveu a adolescência sonhando ser actor. Estudou primeiro no Colégio Universal no Porto, posteriormente foi para a Galiza onde ingressou no colégio Jesuíta de La Guardia. Foi no âmbito do desporto, nomeadamente no atletismo, natação, remo, ginástica, automobilismo, tendo sido campeão de salto à vara, que Manoel de Oliveira se tornou inicialmente conhecido. No entanto, o gosto pelo cinema nasceu cedo. Foi pela primeira vez ao cinema, acompanhado pelo seu pai, quando tinha apenas cinco ou seis anos. Seguindo depois os filmes de Charles Claplin e de Max Linder. Aos 19 anos estreou-se a trabalhar, colaborando com o pai, na indústria e na gestão agrícola das propriedades rurais. Ao mesmo tempo, cultivou uma vida estúrdia e de enriquecimento cultural frequentando assembleias literárias. Depois, já com vinte anos de idade, decidiu frequentar sob o pseudónimo de Rudy Oliver, a escola de actores (para cinema) que o realizador italiano Rino Lupo abriu na cidade do Porto, um dos pioneiros do cinema português de ficção.<br />Foi através de Rino Lupo que Manoel de Oliveira se estreou no cinema como figurante, no filme Fátima Milagrosa em 1928, juntamente com o seu irmão Casimiro de Oliveira.<br /> A fortuna familiar foi indispensável para o arranque da sua carreira. O pai não só lhe comprou uma câmara de filmar, da marca Kimano, como financiou as latas de película necessárias. Juntamente com um amigo que gostava de fotografia chamado António Mendes e, inspirado no documentário Berlim, Sinfonia de uma Cidade, do realizador Walther Ruttmann, decidiu fazer um filme desse carácter, uma curta-metragem intitulada Douro, Faina Fluvial, que preludiou a 21 de Setembro de 1931, em versão muda. António Lopes Ribeiro, que viu esse filme ainda em execução, propôs a sua apresentação no V Congresso Internacional da Crítica. <br />No entanto, quando esse filme foi apresentado ao público português não foi bem sucedido, mas esse facto não fez com que Manoel de Oliveira perdesse o gosto pela arte cinematográfica.<br />O gosto pela representação levou-o a participar, em 1933, como actor no filme A Canção de Lisboa, de Cottinelli Telmo, contracenando com Vasco Santana. Passado um ano (1934) estreou a versão sonora de Douro, Faina Fluvial, além fronteiras, que o consagrou como cineasta.<br />Manoel de Oliveira realizou, entretanto, outros documentários do ponto de vista etnográfico:<br /> Estátuas de Lisboa (1932); Os Últimos Temporais: Cheias do Tejo (1937); Miramar, Praia das Rosas (1938); Coração (1958); Famalicão (1941).<br />Em 1938, o Jornal Português faz manchete: quot;
II RAMPA DO GRADIL GANHA POR MANOEL DE OLIVEIRA, NUM CARRO EDFORDquot;
. Nesse ano, realizou também o documentário Já se Fabricam Automóveis em Portugal <br />No dia 4 de Dezembro de 1940 Manoel de Oliveira casou com Maria Isabel Brandão Carvalhais. Desse casamento nasceram quatro filhos, Manuel Casimiro Brandão Carvalhais de Oliveira (nascido em 1941), José Manuel Brandão Carvalhais de Oliveira (nascido em 1944). Isabel Maria Brandão Carvalhais de Oliveira (nascida em 1947), Adelaide Maria Brandão Carvalhais de Oliveira (nascida em 1948).<br />Realização do filme Aniki-Bóbó<br />Em mil novecentos e quarenta e dois, após ter abandonado o automobilismo, Manoel de Oliveira realizou a sua primeira longa-metragem de ficção com o título de Aniki-Bóbó, que estreou a 18 de Dezembro desse mesmo ano, em Lisboa, no cinema Éden. O filme inspirava-se no conto Meninos Milionários da autoria de João Rodrigues de Freitas (1908 - 1976) escritor e advogado e foi quase todo rodado em exteriores, nas zonas ribeirinhas do Porto e de Gaia, com pouco mais que uma câmara de filmar. Porém, a acção não decorre nessa cidade mas sim numa cidade fictícia.<br />REALIZAÇÃOManoel de OliveiraADAPTAÇÃOManoel de OliveiraARGUMENTOManoel de Oliveira, segundo a obra quot;
Meninos Milionáriosquot;
, de João Rodrigues de Freitas.DIÁLOGOSManoel de Oliveira, Manuel Matos, António Lopes Ribeiro, Nascimento FernandesPRODUÇÃOAntónio Lopes RibeiroPortugal | 1942 | Preto e Branco| 35 mm | pb | 1937 mt* | 70 mnPOEMAAlberto SerpaFOTOGRAFIAAntónio MendesASSISTENTE DE FOTOGRAFIAPerdigão Queiroga e Cândido SilvaCENÁRIOSJosé PortoCENOGRAFIASilvino VieiraCARACTERIZAÇÃOAntónio VilarDECORAÇÃO/ SOM / ASSISTENTE DE SOM /MÚSICAJosé PortoLETRA DAS CANÇÕESAlberto de SerpaASSISTENTE GERALManuel GuimarãesFOTÓGRAFO DE CENAJoão MartinsMONTAGEMVieira de SousaINTÉRPRETESNascimento Fernandes (lojista), Fernanda Matos (Teresinha), Horácio Silva (Carlitos), António Santos (Eduardinho), António Morais Soares (Pistarim), Feliciano David (Pompa), Manuel Sousa (o quot;
Filósofoquot;
), António Pereira (o quot;
Batatinhasquot;
), Américo Botelho (o quot;
Estrelasquot;
), Rafael Mota (Rafael), Vital dos Santos (Professor), Manuel de Azevedo (cantor de rua), António Palma (Freguês), Armando Pedro (Caixeiro), Pinto Rodrigues (Polícia).ASSISTENTE DE PRODUÇÃOFernando GarciaESTÚDIOSTóbis PortuguesaESTREIAEdén Teatro – 18 de Dezembro de 1942ORÇAMENTO700 ContosPRÉMIOSDiploma de Honra no II Encontro de Cinema para a Juventude, Cannes, 1961<br />Ficha técnica<br /> A história retrata a rivalidade entre dois miúdos, Carlitos (actor, Horácio Silva) e Eduardinho (actor, António Santos). Um é insolente, valentão e astucioso, enquanto o outro é retraído, benigno e sossegado. A rivalidade entre ambos vai aumentando no decorrer do filme, devido ao interesse que fortalecem pela mesma rapariga, Teresinha (actriz, Fernanda Matos). Carlitos sabia que a menina gostava e desejava ter uma boneca para si, para conquistar as suas boas graças. Então decide saquear uma na loja das tentações, aproveitando a desatenção do lojista (actor, Nascimento Fernandes). Teresinha fica muito contente com a boneca e começa a dar mais atenção ao Carlitos.Um dia, quando o grupo de amigos na brincadeira assiste à passagem de um comboio, Eduardinho escorrega, rolando pelo morro, caindo a poucos metros da linha férrea, ficando gravemente ferido. Todos pensaram que fora Carlitos a empurrá-lo e afastaram-se dele. Carlitos pensa abalar, num barco que estava atracado no cais do rio, por se sentir sozinho e desamparado pelos amigos, mas é descoberto.O lojista que tinha sido testemunha do acidente, restitui a verdade, retirando as suspeitas de cima do Carlitos. Todos se conciliam com o rapaz e voltam às recreações dos polícias e ladrões, ou seja, ao jogo do Aniki-Bóbó, fórmula mágica que nas brincadeiras de crianças permite determinar, sem discussão, quem é polícia e quem é ladrão.O filme transmite uma mensagem de paz, de reconciliação feita através do dono da quot;
loja das tentaçõesquot;
, a todos os jovens perdidos em rivalidades inúteis. Faz um apelo à amizade, à compreensão sentida, verdadeira e real dentro das normas de convivência.Ainda que seja um filme onde os protagonistas são crianças, não é um filme para crianças. Alguns críticos terão talvez pensado que o filme transmitia ideias erróneas sobre a vida e a inocência das crianças.Críticas da épocaquot;
A fita é uma infame cilada armada à inocência das crianças e à imprevidência dos pais. É uma verdadeira monstruosidade”“Jornal Cidade de Tomar” de 24/01/1943“Manoel de Oliveira construiu uma história de amor infantil como fulcro e articulou neste alguns dos elementos que constituem parte da vivência psíquica de garotos daquela idade e daquele viver: o tédio de uma escola arcaica, mas ainda corrente entre nós, o medo da polícia, as lendas que envolvem o mistério da morte, o jogo dos polícias e ladrões.”Rui Grácio no Horizonte de 13/01/1943”Uma tarde de Agosto, fez este verão um ano, Manoel de Oliveira leu a algumas pessoas, entre as quais me encontrava, a história de Aniki-Bóbó que não tinha ainda este título tão impopular. A história foi discutida durante horas e Manoel de Oliveira defendeu-a com entusiasmo de quem havia imaginado e desenvolvido. Quanto a mim, considerei-a, desde logo, anti-comercial – e demasiadamente literária para poder suportar a ampliação humana que a tela, necessariamente lhe conferiria. Procurámos convencer Manoel de Oliveira que a sua história carecia de verdade humana e que, com outro desenvolvimento, que unisse aquelas crianças em torno de uma boa acção, lhe faria perder o ar de “Dead End Kids” tripeiros, com vantagem para o espectáculo e para a acção construtiva de que o filme, e sobretudo o filme português não deverá alhear-se. Esta norma é tanto mais para ponderar quando se trata do chamado cinema sério, do cinema em que se faz Arte pela Arte.”Fernando Fragoso na Vida Mundial de 07/01/1943”De uma grande honestidade, com pedaços de límpido cinema, tudo bem equilibrado, interpretação admirável, cingida, certa, expressividade, este filme dá o encanto das coisas despretensiosas e belas, no seu aprumo de simplicidade emotiva, recortada duma intenção social irónica e popular. Um artista, muito artista, este Manoel de Oliveira.”Poeta António Botto, in Jornal Os Sport de 04/01/1943Quando o filme estreou no cinema Éden foi mal recebido pelo público que o vaiou, sendo mesmo um fracasso comercial, havendo pessoas que criticaram este trabalho e o realizador. O valor e a importância desta obra só foram unanimemente reconhecidos muito após a sua estreia, encarregando-se o tempo de tornar Aniki-Bóbó numa obra-prima do cinema português, apesar de muitos dos protagonistas serem actores amadores. O filme é exibido noutros países, tendo sectores da crítica apontado como o precursor do neo-realismo.Quanto ao acolhimento internacional de Aniki-Bóbó, é curioso referir que em 1961, praticamente vinte anos depois da sua realização, recebeu o Diploma de Honra no II Encontro de Cinema para a Juventude, em Cannes.Aniki-Bóbó, hoje é reconhecido por todos como um grande clássico do cinema português, tendo sido recentemente restaurado, encontrando-se de novo em exibição nas salas de cinema portuguesas desde o dia 8 de Dezembro de 2010, nas vésperas do centésimo segundo aniversário de Manoel de Oliveira.Talvez por Aniki-Bóbó não ter tido sucesso, mesmo tendo inúmeras ideias no papel, Manoel de Oliveira decidiu afastar-se e esteve catorze anos sem filmar. Nesta fase, chegou mesmo a considerar que a sua actividade como cineasta tinha chegado ao fim, envolvendo-se nos negócios das empresas da família durante esse período. Porém, não perdeu a paixão pelo cinema e em 1955 viajou para a Alemanha, mais propriamente Leverkussen, onde fez estágio nos Laboratórios Agfa, estudou a cor no cinema e técnicas fotográficas.Quando regressou desse estágio, encetou uma nova curta-metragem sobre a obra plástica do pintor António Cruz na sua relação com a cidade do Porto, com o titulo O Pintor e a Cidade. O filme foi apresentado nos festivais de Veneza e de Cork (na Irlanda), tendo sido premiado no festival de Cork com a Harpa de Prata, o primeiro prémio internacional da sua carreira.Em 1959, desta feita patrocinado pela Federação Nacional dos Industriais de Moagem, realizou outro documentário, com o titulo O Pão.Os anos sessenta consagram Manoel de Oliveira no plano internacional, a partir de Itália e de França. É homenageado no Festival de Locarno, em 1964, sendo a sua obra apresentada na Cinemateca de Henri Langlois, Paris, em 1965. Vemos que, no estrangeiro, Manoel de Oliveira recebia o reconhecimento que, em Portugal, quase sempre lhe foi negado, de certa forma, ainda hoje. Tal facto dever-se-á à mentalidade portuguesa, numa época em que a censura exercia uma enorme pressão sobre todas as formas de arte.O SNI (Secretariado Nacional da Informação Cultural Popular e Turismo), fundado em 1944, através do Fundo do Cinema Nacional, financia a curta-metragem A Caça (finalizada só em 1963) e a longa-metragem Acto da Primavera (1962), os filmes que definitivamente marcam o renascimento do realizador.O filme O Acto da Primavera marcou uma nova fase do seu percurso. Praticamente ao mesmo tempo que António Campos (realizador), Manoel de Oliveira iniciou em Portugal a prática da antropologia visual no cinema, prática essa que seria amplamente explorada por cineastas como João César Monteiro, na ficção, como António Reis, Ricardo Costa e Pedro Costa, no documentário. Os filmes O Acto da Primavera e A Caça são obras marcantes na carreira de Manoel de Oliveira. O primeiro filme é representativo enquanto incursão no documentário, trabalhado com técnicas de encenação e o segundo como ficção pura, em que a encenação não se esquiva ao gosto do documentário.Os filmes deste cineasta são autênticas peças de teatro, com recurso a poucas tecnologias (pouco mais do que uma câmara de filmar). A teatralidade permanente de O Acto da Primavera afirmar-se-ia como estilo pessoal, como forma de expressão que Manoel de Oliveira achou por bem explorar nos seus filmes seguintes, apoiado por reflexões teóricas de amigos e conhecidos comentadores. Trata-se de uma transposição fílmica da representação popular do Auto da Paixão, tendo por base um texto de Francisco Vaz de Guimarães, datada do séc. XVI. Rodado na aldeia de Curalha, no concelho de Chaves, em Trás-os-Montes, o filme teria consultoria do escritor José Régio e dele viria a ser feita uma versão francesa, supervisionada por António Lopes Ribeiro. Esta longa-metragem, realizada há quase 50 anos, valeu a Manoel de Oliveira dez dias de cadeia na PIDE. Por se tratar de um filme ligado à religião, alguns diálogos da película geraram inquietação nos agentes do regime. Foi o suficiente para ser levado pela polícia política do regime de Salazar para a prisão, em Lisboa. Mais uma vez, vemos a PIDE em acção.«Tive problemas com a PIDE porque a PIDE não era propriamente religiosa.Fazia parte da defesa de uma ditadura feroz e eu era contra essa ditadura e manifestei-o numa conversa»«Passei lá uns dez dias, ou coisa parecida, mas depois houve um movimento forte cá fora e eu vim para fora ao fim desse tempo. Mas foi uma experiência»Declarações de Manoel de Oliveira, lusa / sol 3 de Setembro, 2010Manoel de Oliveira regressa em 1964 a Trás – os – Montes, desta vez para produzir o documentário Villa Verdinho, Uma Aldeia Transmontana. A película retrata a visão do realizador sobre uma aldeia transmontana e foi realizada para oferecer a um amigo, razão pela qual nunca foi exibido publicamente. O filme ficou na posse desse amigo, e depois da sua família, sem nunca ter sido exibido publicamente. Mais de 40 anos depois, a família autorizou a projecção do filme, a pedido da Fundação de Serralves e do próprio Manoel de Oliveira. Neste documentário sobressai a música de José Afonso, nomeadamente a canção quot;
Grândola, Vila Morenaquot;
, que viria, dez anos depois, a ser uma das senhas radiodifundidas do Movimento dos Capitães na revolução de 25 de Abril 1974.A obra do pintor Júlio Maria dos Reis Pereira, irmão do escritor José Régio, é o alvo para um curto documentário, As Pinturas do Meu Irmão Júlio, decorria o ano de 1965. Em 1966 realizou um documentário com título O Pão, e trabalhou como supervisor no filme A Propósito da Inauguração de Uma Estátua - Porto 1100 Anos, de Artur Moura, Albino Baganha e António Lopes Fernandes.A obra de Manoel de Oliveira é uma referência para a crítica e para os cineastas do chamado quot;
Cinema Novoquot;
. Em torno da sua figura, em 1967, elaboram um manifesto em que são expostas as exigências de profissionais do cinema, e batalham por uma dignificação da sua actividade. Manoel de Oliveira começa a década de 70 como supervisor no filme Sever do Vouga… Uma Experiência (1970) de Paulo Rocha. A Fundação Gulbenkian acabará por passar a apoiar o cinema português, patrocinando, de certo modo, o Centro Português de Cinema (C.P.C.), uma cooperativa de cineastas que cria um plano de produção de filmes para os primeiros anos da década de 70. A primeira obra a ser produzida pela C.P.C. (Centro Português de Cinema) será O Passado e o Presente (1971), de Manoel de Oliveira. Trata-se de uma adaptação de uma peça de Vicente Sanches a que Manoel de Oliveira acentua o tom caricato, nomeadamente ao optar por uma linguagem artificial, desvinculada do português falado na época, e por uma direcção de actores visando a teatralidade.Benilde ou a Virgem MãeNo primeiro trimestre de 1974 foi revelada, pelo Instituto Português de Cinema (I. P. C.), uma lista para atribuir subsídios. Era uma lista inaugural e nela se incluíam vários cineastas que o marcelismo se via constrangido a reconhecer, apesar de não serem próximos do regime. Um deles foi Manoel de Oliveira, subsidiado para fazer a adaptação de uma peça de José Régio, Benilde ou a Virgem Mãe. Entretanto, aconteceu a revolução do 25 de Abril e a maior parte dos projectos acabou por nunca se fazer. Com Manoel de Oliveira não sucedeu assim. Enquanto o país fazia a Revolução, o realizador fechou-se nos estúdios da Tobis, ocupado com a longa-metragem Benilde ou a Virgem Mãe. Este é mais um trabalho com base na teatralogia (teatro) do cinema, ou seja, pela representação da representação. O filme começa com um plano sequência da câmara a entrar nos bastidores do filme, ou seja, a mostrar-nos onde a acção se irá desenrolar. Daí ser uma representação da representação. Uma obra extraordinária e das menos conhecidas do seu autor, estreou a 4 dias do 25 de Novembro, sofreu o recolher obrigatório e saiu de cena sem mais demoras. Baseando-se na peça homónima de José Régio, datada de 1947, Manoel de Oliveira escreveu o argumento e realizou, em 1974-75, um dos filmes mais incompreendidos da sua carreira enquanto cineasta. Essa incompreensão pode ser explicada de diversas maneiras. Pela data de estreia, situada a poucos dias do 25 de Novembro de 1975 e pela temática, entre outras, pois pretende denunciar uma hipocrisia religiosa e social latente. É um filme colorido, com uma duração de 1h 52m. A história desenrola-se no Alentejo, numa grande casa isolada, suspeita-se que a filha dos proprietários, Benilde, está grávida. A governanta, Genoveva, chama o médico em segredo que confirma o seu estado de gravidez. Mas Benilde jura que não conheceu nenhum homem, e que se está à espera de um filho é por vontade de um Anjo de Deus. Um vagabundo circunda a casa, com uivos horríveis, sem nunca ser visto. A convicção de Benilde perturba todos à sua volta, particularmente a sua tia, que procura explicações mais razoáveis. Benilde anuncia a Eduardo, seu noivo, aniquilado pelos factos, que vai morrer em breve. Na hora da morte diz-lhe que em breve se encontrarão. Do único cenário, a casa de Benilde, Manoel Oliveira só sai duas vezes: no início, quando um fulgurante travelling (viajante) atravessa o espaço imenso e vazio do estúdio de cinema até entrar por um quadro (com uma paisagem do Alentejo) na cozinha (estúdio) no primeiro acto da peça, e no final, quando, após a morte de Benilde, a câmara eleva-se e regressa ao estúdio vazio por um buraco existente no tecto. É o cinema que invade o teatro, num jogo de alçapões e sótãos, como se sob a profundidade do primeiro se escondesse no espaço do segundo. E é dos subterrâneos do cinema que emerge essa história misteriosa em que é legítimo ver-se também a parábola do país perdido que fomos e somos e a impossibilidade de rapidamente o transformar.Apesar de a revolução já ter acontecido, os valores morais (ou melhor, moralistas), por vezes feitos de uma enorme hipocrisia, permanecem. As mentalidades não se mudam com revoluções nem decretos, mas sim com a passagem dos anos e, até, das gerações. Na sua única alteração à peça, Manoel de Oliveira fez abrir as janelas e entrar o vento na cena capital em que uma tia de Benilde a acusa de hipocrisia e mentira. O vento varre a sala e decompõe a personagem que a custo volta a fechar a janela. Benilde é esse espaço fechado que não se deixa varrer, é essa claustrofobia onde o ar não chega, é esse mundo que só existe enquanto clausura. É um filme de “estado de sítio”. De tudo o que se passou em Portugal, entre a tacanha paz de Salazar e a agitação de 75, talvez seja, por muitos intransitáveis caminhos, o mais profundo retratoFicha técnicaPelícula: 35 mm c 3040 mt 112 mnRealização: Manoel de OliveiraProdução: Tóbis Portuguesa, Centro Português de Cinema/CPCNotas: Orçamento Divulgado: 2100 contos.Assistente de Realização: Amílcar LyraObra Original: Benilde ou a Virgem MãeAutor Original: José RégioAdaptação: Manoel de OliveiraDiálogos: Manoel de OliveiraPlanificação/Seq: Manoel de OliveiraFotografia: Elso RoqueAssistente de Imagem: Pedro EfeIluminação: João de AlmeidaMaquinista: Amadeu LomarElectricistas: António Simões, Emílio CastroDecoração: António CasimiroCenários: (Aderecista) João LuísCaracterização: Conceição MadureiraFoto de Cena: Octávio DiázBérrioAnotação: Clara DiázBérrioDirecção de Som: João DiogoMúsica: João Paes, (Sept HaikaiGagaku) Olivier MessiaenMontagem: Manoel de OliveiraEstúdios: Tóbis PortuguesaData Rodagem: Set/Out 1974Laboratório de Imagem: Tóbis PortuguesaReg Som: Valentim de CarvalhoDirecção Produção: Henrique Espírito SantoAssistente de Produção: João FrancoPatrocínio: Fundação Calouste GulbenkianDistribuição: Filmes Lusomundo, V. O. FilmesEstreia: Apolo 70Data Estreia: 21 Nov 1975Intérpretes/Personagens: Maria Amélia Aranda/Matta (Benilde), Jorge Rolla (Eduardo seu Primo), Varela Silva (Melo Cantos o Pai de Benilde), Glória de Matos (Etelvina a Mãe de Eduardo), Maria Barroso (Genoveva a Governanta), Augusto Figueiredo (Padre Cristóvão), Jacinto Ramos (Dr. Fabrício). Entretanto, Manoel de Oliveira recebera do poder gonçalvista, que a maior parte da classe dos cineastas contestava, apoio para um novo filme. Amor de Perdição, que contudo, só conseguiria filmar graças a uma grande conjugação de esforços de outros realizadores e da RTP (Rádio Televisão Portuguesa) que resolve participar no financiamento a troco de uma série e, por isso, teve primazia na divulgação. A 12 de Novembro de 1978, Amor de Perdição estreia no 1.º canal da RTP em horário nobre, um filme realizado a partir do romance de Camilo Castelo Branco e numa série de seis episódios. O realizador, segue com rigor a obra literária, apresenta sequências com longos planos sem diálogo e com amiudadas intervenções dum narrador. É uma daquelas obras que ensinam o espectador a entrar na sua própria estética, numa magia em que o efeito da duração (mais de quatro horas) e a hipnose da sala escura são essenciais. Num ecrã de televisão é o desastre, uma imensa quot;
estopadaquot;
, como escreveu um crítico, dos mais brandos. Porque houve pessoas que se impacientaram com mais intensidade. quot;
O menos que se pode dizer é que transformar Camilo num objecto de riso é crime de lesa - cultura. Camilo é de todos. Mas a TV que todos pagam, rouba-o, apalermando-lhe o génio, aviltando-lhe a força da paixão numa fantochada filmada, cujos intérpretes papagueiam em desconsolado 'ralenti' as intensidades discursivas do genial estilistaquot;
Natália CorreiaFoi este o tom da polémica que varreu os jornais em Portugal a desígnio do Amor de Perdição. Depois, o filme estreou em Paris e embasbacou a crítica francesa. E para fazer o gosto ao “dedo” no ano de 1980 Manoel de Oliveira entra como actor no filme Conversa Acabada, de João Botelho. Em Maio de 1981, Francisca é novo filme de Manoel de Oliveira. Este filme é apresentado no festival de Cannes, que abria as suas portas ao mais respeitado dos cineastas portugueses. Este filme estreou, em França, em Novembro (1981) e em Dezembro (1981) está nas salas dos cinemas portuguesas. Teve um sucesso nunca visto antes e nunca mais repetido, quase 80 mil espectadores, era a consagração absoluta. Manoel de Oliveira no ano em que fez 74 anos (1982) pediu ao ministro da Cultura, Francisco Lucas Pires, um subsídio especial para um filme, também especial, de memórias, tão especial que só poderia ser exibido após a sua morte. O Pedido foi concedido e o filme realizado. A esse filme deu o nome de Visita ou Memórias e Confissões. Parecia que o mestre estava em condições de uma reforma digna, tranquila e honrada na sua quinta do Douro. Mas ninguém podia imaginar que a sua obra, como cineasta, nem sequer a meio estava.Em 1983 realizou dois documentários Nice - À propos de Jean Vigo e Lisboa Cultural. O segundo é um filme documentário sobre a cidade de Lisboa, nas suas múltiplas dimensões culturais, as quais abrangem o cruzamento de raças, de povos, de hábitos e costumes. Um centro cosmopolita que, para além das pessoas, dá realce ao património arquitectónico, assim como a uma série de lugares da capital portuguesa.O talento e o prestígio do criador Manoel de Oliveira, em conjunto com o vigor e a iniciativa do produtor Paulo Branco resultaram num “casamento” que durou 20 anos com a realização de 19 filmes. Esta aliança não poderia ter começado melhor, com a realização do monumental Le Soulier de Satin, a partir da obra de Paul Claudel. Trata-se de uma longa-metragem com quase sete horas de duração que foi maioritariamente financiado pelo ministro Jack Lang que, por esses anos, resolveu atrair à França um vasto leque de criadores, abrindo os cordões à bolsa. O filme daria a Manoel de Oliveira o Leão de Ouro Especial do Júri e o Prémio da Crítica no Festival de Veneza de 1985. Este filme nunca foi exibido no circuito comercial português, mas recebeu os maiores elogios da crítica internacional, em particular da francesa.É nessa época que se multiplicam as homenagens a este realizador português em sítios tão diversos como: Los Angeles, Calcutá, Washington, Estrasburgo e São Francisco. Foi condecorado com a Comenda da Ordem de Mérito da República Italiana, em 1982, Comenda da Ordem de Artes e Letras da República Francesa, em 1983, Comenda da Ordem do Infante D. Henrique, atribuída pelo Presidente da República Portuguesa, em 1989, as honrarias Doutor Honóris Causa pela Faculdade de Arquitectura do Porto, em 1989.O Meu Caso (1986) é mais uma obra de Manoel de Oliveira. É uma rara combinação de uma obra de José Régio, com outra de Samuel Beckett e passagens do Antigo Testamento e de diferentes registos cinematográficos, do cinema mudo até à representação de tipo teatral. No ano de 1987 realiza o seu último documentário, A Propósito da Bandeira Nacional, com o conceito e quadros do pintor Manuel Casimiro de Oliveira (seu filho). Desde então tem conservado um ritmo imparável de trabalho (uma longa metragem por ano), permitido pelo estatuto que o seu prestígio alcançou junto das instituições oficiais, especialmente as francesas, mas também as portuguesas, nomeadamente o Instituto Português da Arte Cinematográfica e Audiovisual (IPACA). Entretanto, ainda lhe sobrou tempo para se dedicar ao teatro, e escreveu e encenou a peça De Profundis no Festival de Teatro (Cidadela do Teatro) de Santarcangelo di Romagna, em Itália (1987). Numa idade em que todos os que sobrevivem calçam as pantufas e esperam pela sua hora, Manoel de Oliveira começou a fase mais intensa da sua vida, quer em filmes, quer em viagens, quer em novas experiências. Quanto à crítica internacional, esta rendia-se respeitosamente ao mestre português.Os filmes sucedem-se e em 1988 Manoel de Oliveira realiza um filme ópera Os Canibais. Toda a acção se desenvolve em torno da música interpretada pelos actores que representam a alta sociedade aristocrática do século XIX. Este filme baseia-se no conto de um escritor romântico português pouco conhecido, Álvaro Carvalhal. Desconhecida também era uma jovem actriz que se estreia neste filme e será presença quase constante nas produções que se seguem. Essa actriz é Leonor Silveira.Dois anos depois (1990), Manoel de Oliveira resolve revisitar o esplendor de Portugal através das suas maiores derrotas militares e realiza Non ou a Vã Glória de Mandar. É filme que aborda a memória da guerra colonial, evocando diversos pontos de viragem da nossa história. Non ou a Vã Glória de Mandar é um filme que conjuga a reflexão sobre o destino de um país, cujos homens quiseram ir sempre mais além e que, depois de 1974, se vê reconduzido às suas fronteiras originais. Um filme com uma dimensão espectacular ímpar, de que é exemplo a reconstituição da batalha de Alcácer-Quibir, retratando, de forma grandiosa e singular, diversos acontecimentos da história de Portugal, que são evocados por um pelotão de militares nos últimos anos da guerra colonial. É uma notável e muito pessoal reflexão de Manoel de Oliveira sobre a identidade e o destino português. Este trabalho valeu uma menção especial do júri oficial do Festival de Cannes, França (1990) – Menção Especial do Júri e Prémio da Crítica Internacional.A Divina Comédia (1991), trata-se de um filme cuja acção decorre numa casa de alienados, combina textos de Dostoievski, José Régio, Nietzsche e da Bíblia e, apresenta personagens que aliam a loucura à lucidez. No filme com o titulo O Dia do Desespero, com produção em 1992, Manoel de Oliveira regressa à figura de Camilo Castelo Branco, partindo da sua correspondência epistolar para traçar os últimos anos da vida do escritor. Um dos seus maiores êxitos internacionais foi Vale Abraão (1993), considerado um dos seus melhores filmes, para muitos o melhor. Um filme com base num romance de Agustina Bessa-Luís e que marca o reencontro do realizador com a escritora, que passaria a acompanhá-lo como inspiração literária para os seus filmes. O filme A Caixa (1994) representa um momento culminante da sua visão cómica do mundo. Este filme leva o cineasta à cidade de Lisboa, localidade pouco presente nas suas produções. Entre a comédia e o cómico, a película é rodada no bairro da Mouraria e retira o título do quot;
utensílio de trabalhoquot;
dum cego que pede esmola e assim sustenta a família. Neste mesmo ano (1994) e, para fazer o gosto ao dedo, retomando um desejo antigo de ser actor cómico, teve uma breve aparição no filme Viagem a Lisboa do realizador Wim Wenders.Em 1995 é estreado O Convento, outro filme inspirado numa obra de Agustina Bessa-Luis As terras do Risco. Apesar de vários actores estrangeiros haverem integrado o elenco dos seus filmes, é com esta película O Convento que se evidencia o desejo de algumas verdadeiras vedetas internacionais trabalharem com o decano dos realizadores em acção. John Malkovitch executa o papel de um investigador americano que tenta descobrir na biblioteca do Claustro da Arrábida os testemunhos de que Shakespeare era um judeu espanhol; Catherine Deneuve é a mulher que o acompanha.Party, realizado em 1996, é outra obra que merece referência. Este filme conta a história de um jovem casal, Leonor e Rogério, que comemora dez anos de casados e convida os amigos para uma festa no jardim do seu belo palácio em Ponta Delgada nos Açores. Entre os convidados há dois amigos especiais: Irene, uma famosa actriz grega e Michel, um francês quot;
bon-vivantquot;
pretenso. Michel seduz Leonor e esta não recusa, deixando-se envolver pelas doces palavras dele. Rogério, enquanto Michel e Leonor passeiam pelos jardins do palácio, conversa com Irene, ao mesmo tempo que se diverte a olhar para uma belíssima jovem convidada, que não tira os olhos dele. Passados 5 anos Michel e Irene voltam aos Açores à casa de Rogério e Leonor para um jantar a quatro. O jogo sedutor, iniciado há 5 anos atrás entre Leonor e Michel, aprofunda-se de uma forma nítida, não perturbando Rogério que aceita o caso com um conformismo razoável.Com o filme A Viagem ao Princípio do Mundo, (1997) Manoel de Oliveira recorda a sua longa vida e, simultaneamente, redescobre lugares da sua infância e juventude no norte de Portugal, tais como: o antigo colégio jesuíta onde estudou, o hotel onde passava as férias com a família, já em ruínas, e a mitológica estátua de Pedro Maca. Num filme marcadamente autobiográfico, tendo como protagonista Marcello Mastroiani no papel de um realizador chamado Manoel (seria o último filme do famoso actor italiano, pois morreu logo após as filmagens, vítima de um cancro no pâncreas). O tempo foi passando e estávamos em 1998 quando realizou mais uma longa-metragem com o título Inquietude, que é um conjunto de três histórias (dos escritores Prista Monteiro, António Patrício e Agustina Bessa-Luís), aparentemente desligadas e admiravelmente ligadas.Em 1999, volta a apoiar-se na literatura francesa e realiza uma película intitulada A Carta, filme realizado a partir do romance A Princesa de Clèves da escritora Madame de La Fayette, que alguns definem como o primeiro romance da literatura francesa. Ao lado de Chiara Mastroiani surge o cantor português Pedro Abrunhosa, desempenhando uma personagem com o seu próprio nome, que vai invadindo o espaço sentimental de Madame de Clèves, tal como musicalmente penetra no espaço onde toca a pianista Maria João Pires (representando-se também a si mesma).Na década de noventa Manoel de Oliveira realizou um filme por ano, o que é impressionante para um cineasta nonagenário. Nesta mesma década não faltaram as homenagens e as honrarias a Manoel de Oliveira. Primeiro em Veneza (1991), depois Locarno (1992), Tóquio (1993), São Francisco e Roma (1994), que lhe dão prestígio mundial. Em 1995 a Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) atribui-lhe o Prémio Carreira, inserido na comemoração do centenário do cinema. Em 1996 a Videoteca de Lisboa abre um período denominado quot;
Encontros com o Cinema Novoquot;
e, acostando nesse acontecimento quot;
Manoel de Oliveira e as obras MOn Caso e a Obraquot;
participa com Antoine de Baecque, num livro sobre diálogos para os quot;
Cahiers du Cinémaquot;
(revista sobre cinema editada na França e criada em Março de 1951). A estação de televisão SIC ( Sociedade Independente de Comunicação) e a revista Caras, órgãos de comunicação portugueses, atribuem-lhe o prémio de Melhor Realizador em 1997.Manoel de Oliveira inicia o segundo milénio com a realização do filme Palavra e Utopia. Esta fita conta a história de um padre do ano 1663 que tem que comparecer diante da terrível Inquisição portuguesa. Ele precisa de decifrar as ideias que defende ao questionar a escravidão, a situação dos índios e as relações império-colónia. Intrigas na corte e um pequeno mal entendido enfraquecem o poder do jesuíta, que chegou a ser amigo íntimo do rei Dom João IV. Perante os juízes, o padre Vieira passa a limpo o seu passado: a juventude no Brasil e os anos de noviciado na Bahia, o seu envolvimento na causa dos índios e o primeiro sucesso no púlpito. Impedido de falar pela Inquisição, o pregador refugia-se em Roma, onde a sua reputação e êxito são tão grandes que o Papa concorda em não o retirar da sua jurisdição. A rainha Cristina da Suécia, que vive em Roma desde a abdicação do trono, prende-o na corte e insiste em torná-lo seu confessor. Mas as saudades do seu país são mais fortes e Vieira regressa a Portugal. Só que a frieza do acolhimento do novo rei, D. Pedro, fazem-no partir de novo para o Brasil onde passa os últimos anos da sua vida. Este tributo de Manoel de Oliveira ao padre António Vieira não é uma biografia cinematográfica, mas sim um corajoso documento sobre a palavra e sobre o pensar.Manoel de oliveira vê este trabalho reconhecido no ano 2000 com prémios no Festival de Cinema de Veneza, em Itália (com o prémio da Crítica), Festival de Cinema Ibero-Americano de Huelva, em Espanha (com o Prémio do Júri e Prémio da Crítica), Globos de Ouro em Portugal e melhor realizador no Saint Anthony’s International Award, Il Messaggero di Sant’ António em Roma, Itália. Também foi apresentado na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Brasil, Festival des Films du Monde de Montreal, no Canadá e no Festival de Cinema de Veneza, Itália nomeado para Leão de Ouro e Melhor actor (Lima Duarte).No ano de 2001 Manoel de Oliveira realiza duas películas intituladas Je Rentre à la Maison (Vou Para Casa) e PORTO DA MINHA INFÂNCIA. O primeiro filme é o quot;
mais francêsquot;
de todos os seus filmes, dado que foi rodado em Paris e falado em francês. O segundo, PORTO DA MINHA INFÂNCIA, é um filme meio documentário, meio ficção, em que Manoel de Oliveira olha para trás, e o que nos mostra é um mundo que, radicalmente, já não existe. Este filme foi apresentado nos seguintes festivais: Festival de Salónica, Grécia em 2001, Festival de Oslo, Noruega em 2001, Festival de São Paulo, Brasil em 2001 Festival de Frankfurt, Alemanha em 2002), tendo sido nomeado nos Festivais de Montreal “Nouveau Cinéma, Nouveaux Media”-“Portrait, Auto-Portrait”, Festival de Roterdão, Holanda (2002), Festival Mar del Plata, Argentina (2002) e conquistado prémios em Itália, no Festival de Veneza em 2001, com o Prémio Unesco e o Prémio Robert Bresson, atribuído pela Rivista del cinematógrafo. “PORTO DA MINHA INFÂNCIA é um documentário que o Produtor Paulo Branco me convidou para fazer sobre a cidade do Porto, para a PORTO 2001 CAPITAL EUROPEIA DA CULTURA”. “Um documentário sobre o PORTO em 2001 era impossível agora, com a cidade em obras, e é coisa que poderei fazer depois. O que, por outro lado, foi bom, porque me proporcionou a oportunidade de evocar o Porto da minha infância, graças a algumas das minhas memórias, as mais simples e as mais ligadas à cidade. Considero o filme um documentário, embora tenha sido obrigado a algumas reconstituições, para que não ficasse reduzido a um álbum de fotografias. Finalmente, trata-se de certas recordações dum tipo de vida e de imagens de uma época passada que, embora relacionadas comigo, não constituem uma auto-biografia.”Manoel de OliveiraEm 2002 o realizador, volta cruza-se com a obra de Agustina Bessa-Luís, Baseando-se no conto quot;
Jóia de Famíliaquot;
realiza o filme O Princípio de Incerteza. Essa obra descreve a progressiva decadência da burguesia do Vale do Douro. Neste mesmo ano, com uma actividade inesperadamente activa, aos 94 anos, estreia-se na realização de um quot;
videoclipquot;
para o tema quot;
Momentoquot;
do compositor e cantor Pedro Abrunhosa.Em 2003 realiza mais uma longa-metragem apelidada, Um Filme Falado. Esse filme conta uma história passada no Verão de 2001. Uma menina que viaja de Lisboa, com a mãe, num cruzeiro e se dirige a Bombaim ao encontro do pai. Uma viagem de recreio que é também uma viagem pela civilização Mediterrânica, a marca mais profunda da cultura ocidental, da Grécia antiga aos Romanos, às influências árabes, ao antigo Egipto, Constantinopla, aos descobrimentos Portugueses, à Revolução Francesa. No cruzeiro viajam, para além do comandante do navio, um americano de origem polaca, três mulheres famosas, de diferentes nacionalidades (uma empresária francesa de renome, uma antiga modelo italiana, uma actriz e professora grega). O navio avança no seu percurso. Mas algo terrível está para acontecer.O Quinto Império - Ontem Como Hoje, um filme realizado em 2004 baseia-se na peça teatral «EL-REI SEBASTIÃO», de José Régio, na qual pretendeu analisar o Rei, o Homem e a mítica personagem.Dois mil e cinco foi o ano em que Manoel de Oliveira recebeu, em Paris, o grau de Comendador da Ordem de Legião de Honra, pelas mãos do presidente francês Jacques Chirac, e a Medalha de Ouro do Círculo de Belas Artes de Madrid. Nesse mesmo ano realizou Espelho Mágico. É um filme com a história de uma mulher aristocrata que vive fixada na ideia de que assistirá a uma aparição da Virgem Maria. Afectada por uma doença grave, procura apoio junto de um padre, uma freira e um professor inglês. Entretanto um plano é armado para satisfazer o desejo da mulher e quot;
aliviá-laquot;
de algum do seu dinheiro.Manoel de oliveira, decorria o ano de 2006, quis homenagear Luís Buñuel (realizador) e Jean Claude Carrière (colaborador de Buñuel), e realizou o filme Belle Toujous (A Bela da Tarde).«quot;
Belle Toujousquot;
ocorreu-me à ideia inesperadamente, e como tinha gosto de prestar a minha homenagem a Buñuel, fiquei feliz por ter encontrado o modo de o fazer, talvez o melhor, e meti mãos à obra. De que se trata? De retomar duas das estranhas personagens do filme «Belle de Jour», e fazê-las reviver, trinta e oito anos depois, na estranheza de um segredo que só ficara na posse da personagem masculina e cujo conhecimento se tornara crucial para a personagem feminina».Manoel de OliveiraA película que o cineasta Manoel de Oliveira realizou em 2007 tem o nome Cristóvão Colombo – O Enigma. Não se trata nem de um filme científico ou histórico, nem de carácter propriamente biográfico, mas sim de uma ficção de teor romanesco, evocativa da grandiosa façanha dos Descobrimentos Marítimos. Neste filme apresenta-se a novidade de que Cristóvão Colombo era, afinal, de origem portuguesa, nascido na vila alentejana de Cuba, e por isso, ter dado à maior ilha por ele descoberta, no mar das Antilhas, o nome da sua terra natal, Cuba. O protagonista do filme é um jovem apaixonado pela investigação histórica, que se embrenha no mistério da verdadeira identidade de Cristóvão Colombo. O jovem percorre, em Portugal e nos Estados Unidos, os locais ligados aos descobrimentos portugueses, procurando desvendar o mistério que o inquieta desde a sua juventude.Criticas“(…) uma espécie de auto-retrato desconstruído do próprio cineasta, perturbador e apaixonante como raros o foram na história do cinema. Grande filme.” Francisco Ferreira, jornal expresso“Em vésperas de centenário, Manoel de Oliveira mostra o mesmo olhar lúcido e apaixonado.”Manuel Cintra Ferreira, Jornal ExpressoUm ano não seria ano se Manoel de Oliveira não realizasse um filme e em 2009 surge Singularidades de uma Rapariga Loura, um filme que teve a sua antestreia no dia 28 de Abril no Festival Indie Lisboa em 2009. Esta película é uma adaptação de uma curta obra literária de Eça de Queiroz, que nos apresenta um jovem contabilista que se apaixona por uma misteriosa mulher loira, que vivia na casa do outro lado da rua, e lhe transforma literalmente a vida. Assim que a conheceu quis, de imediato, casar com ela. O tio, para quem trabalhava, discordava da relação e, por isso, despediu-o e expulsou-o de casa. O jovem emigra para Cabo-Verde, onde consegue enriquecer, e quando volta a casa com a sua amada, descobre então a quot;
singularidadequot;
do carácter da noiva. Tal como nas mais recentes conversões das obras literárias para cinema, a recriação da mesma história ambientada nos tempos modernos tem vindo a ganhar consistência no nosso panorama cinematográfico. O 46.º filme de Manoel Oliveira celebra o que de particular ofereceu o seu cinema, desde o seu conhecimento vasto da cultura portuguesa até ao prolongamento dos seus planos que tanto lhe deu “má fama”. Deste modo, vemos como o cinema reflecte a sociedade em que vivemos, veiculando os seus valores culturais.O estranho caso de Angélica, é a mais recente obra que Manoel de Oliveira, já com 102 anos de idade, realizou. A película, realizada em 2010, teve estreia mundial em Maio de 2010, no festival de Cannes. Comercialmente, estreou a 29 de Dezembro de 2010 em Nova Iorque, mas, em Portugal, ainda não tem data prevista para a sua estreia comercial. O realizador recupera um argumento escrito por ele no ano de 1950. O filme é protagonizado por Pilar López de Ayala, Ricardo Trepa, Filipe Vargas e Leonor Silveira.«Pensei em fazer este filme logo a seguir à II Guerra Mundial. Hitler tinha morto seis milhões de Judeus e eles estavam a ir para Portugal e para os Estados Unidos. Agora é a mesma coisa, mas com os muçulmanos».Declarações de Manoel de Oliveira, (citado pelo site do jornal «The Guardian», na conferência de imprensa que antecedeu a exibição do filme.) in http://www.tvi24.iol.pt/cinebox/manoel-oliveira-o-estranho-caso-de-angelica-ricardo-trepa-pilar-lopez-cannes-gabriela-canavilhas/1162676-4059.htmlO filme O Estranho Caso de Angélica conta a história de Isaac (actor, Ricardo Trêpa), um judeu que foge do massacre da II Guerra Mundial. Ao chegar a uma cidade da região do Douro, o jovem é chamado para fotografar Angélica (actriz Pilar Lopez), que tinha acabado de falecer. Apesar de decorrer nos anos 50, o realizador explicou que a película foca temas contemporâneos, como a crise económica ou o desequilíbrio ambiental: «A crise económica é um assunto muito sério. Vejamos o caso da Grécia. Além disso, eu juntei ao filme a poluição, as chuvas que destruíram a Madeira e o Rio de Janeiro. Eu achei que não ia conseguir chegar ao Festival por causa da história do vulcão».Declarações de Manoel de Oliveira, (citado pelo site do jornal «The Guardian», na conferência de imprensa que antecedeu a exibição do filme.) in http://www.tvi24.iol.pt/cinebox/manoel-oliveira-o-estranho-caso-de-angelica-ricardo-trepa-pilar-lopez-cannes-gabriela-canavilhas/1162676-4059.html Num filme onde a morte é o assunto central, o cineasta refere que não tem receio de morrer: «Quando nascemos, a única coisa que podemos ter a certeza é a de que um dia morreremos. Só tenho medo é de sofrer. Felizmente, até agora, ainda não passei por nada de grave. A morte, para mim, é mais uma saída. Como Tolstoi dizia, é uma porta, uma porta de saída». Declarações de Manoel de Oliveira, (citado pelo site do jornal «The Guardian», na conferência de imprensa que antecedeu a exibição do filme.) in http://www.tvi24.iol.pt/cinebox/manoel-oliveira-o-estranho-caso-de-angelica-ricardo-trepa-pilar-lopez-cannes-gabriela-canavilhas/1162676-4059.htmlNos Estados Unidos, o Jornal «New York Times» assinalou a estreia com louvores ao realizador. O filme “é o trabalho de um artista que tem grandes doses de sabedoria e uma larga perspectiva da História, mas também uma estranha e divertida qualidade, que só pode ser descrita como “juvenil”, escreve o jornal. “Pela lente de Oliveira, o mundo é apresentado com uma frescura como se acabasse de ser descoberto e ao mesmo tempo repleto de segredos como se sempre existisse”, salienta o diário, para quem o realizador português já fez tudo e parece estar agora a começar. A ministra da Cultura de Portugal, Gabriela Canavilhas, assistiu à estreia do filme e, em declarações à Agência Lusa, mostrou-se encantada com o mais recente filme de Manoel de Oliveira:«Ele não recorre a altas tecnologias, recorre a uma doçura e a uma poesia no tratamento de imagem que me fez lembrar rendas de bilros». «Eu diria que o único defeito do filme é a música ser boa demais, no sentido em que nos transporta para a música e quase nos faz esquecer o lado pictórico que o acompanha» Gabriela Canavilhas Em 2010 Manoel de Oliveira também realizou a curta-metragem Painéis de São Vicente de Fora, Visão Poética, que estreou dia 9 de Dezembro de 2010 no Auditório da Fundação de Serralves, com a presença do realizador. É uma reflexão pessoal de Manoel de Oliveira sobre os Painéis de São Vicente de Fora, uma obra do século XVI, atribuída ao pintor Nuno Gonçalves. O realizador apresenta-nos um quadro vivo filmado em Lisboa, na sala do Museu Nacional de Arte Antiga, onde os painéis se encontravam expostos. Entre outros intérpretes, o filme apresenta Ricardo Trêpa e Diogo Dória nos papéis de São Vicente e do Infante D. Henrique, respectivamente. São Vicente e o Infante convergem num vibrante apelo à justiça, à fraternidade e à concórdia entre os povos, independentemente de raças ou religiões.Manoel de Oliveira, nascido no tempo da Monarquia, é o único cineasta a ter principiado a sua carreira no período do cinema mudo e a manter-se activo no século XXI. Chegou ao centenário da República com uma pujança de espírito admirável. O realizador é reconhecido internacionalmente e, com 80 anos de carreira e 102 anos de idade, ainda tem muitos projectos que gostava de realizar. Manoel de Oliveira afirma que não tem quot;
medo da morte, só do sofrimentoquot;
e lança um repto ao Ministério da Cultura, para apostar na internacionalização do cinema português, que tem espaço no mercado global, e, garante, pode trazer receitas importantes para o país. O seu reconhecido papel como criador cultural fê-lo liderar um grupo de personalidades ligadas à Cultura Portuguesa que receberam o Papa Bento XVI a 12 de Maio de 2010 em Lisboa, no Centro Cultural de Belém. A obra deste cineasta está repleta de um Humanismo Universalista que pode, e deve, fazer irradiar a alma do povo português de abertura ao mundo.<br />