O documento descreve uma pesquisa qualitativa sobre a experiência do luto materno a partir da perspectiva fenomenológica. Foram entrevistadas 3 mães que perderam filhos e identificados 10 elementos essenciais em seus relatos: perda do sentido do mundo, dor extrema, culpa, fragmentação dos laços afetivos, vontade de morrer, perpetuação da memória do filho, engajamento em projetos ligados ao filho, estreitamento de laços com pessoas significativas para o filho morto, espiritualidade e
Este artigo investiga como mulheres da Zona Sul do Rio de Janeiro constroem suas identidades e atribuem significado à noção de maternidade durante a experiência de amamentar seus filhos. A principal personagem é Ana, uma engenheira de 43 anos que amamentou sua filha Clara por 15 meses, apesar das dificuldades iniciais. O processo de amamentação teve grande impacto nas relações de Ana com membros de sua família, especialmente com sua mãe e irmãs que não haviam amamentado.
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL - A tortura obstétrica em mulheres mães brasi...mallkuchanez
1. O documento descreve um caso de violência obstétrica contra uma menina de 16 anos durante o parto em uma maternidade. A médica responsável submeteu a menina a diversos atos de tortura física e psicológica, ignorando suas súplicas de parar.
2. A médica rompeu artificialmente a bolsa d'água da menina, realizou procedimentos dolorosos sem consentimento e a ameaçou verbalmente. Seu objetivo era punir a menina por ter engravidado cedo.
3. O
Maternidade & Amamentação: biografia e relações de gênero inter geracionais. Por Profa. Karina Kuschnir, UFRJ.
O objetivo deste artigo é investigar os processos de construção de identidade e os significados atribuídos à noção de maternidade por mulheres moradoras da Zona Sul do Rio de Janeiro que passaram (ou estão passando) pela experiência de amamentar seus filhos. O material empírico provém de observação participante, pesquisa em arquivos e na imprensa e, principalmente, uma longa entrevista biográfica.
A experiência de amamentação é marcante e complexa—envolve não apenas a relação da mãe com o bebê, mas também a relação da mulher-mãe com seus maridos/
companheiros, mães, sogras, irmãs e outros membros da família. Muitos desses laços passam por tensões, acomodações ou rupturas, sendo ressignificados ao longo do processo de aprendizado e preparação para uma amamentação prolongada.
...
Muito bom!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL - A tortura obstétrica em mulheres mães bras...mallkuchanez
Este documento descreve os diferentes tipos de violência obstétrica sofridos por mulheres no Brasil, incluindo tortura psicológica e física durante o parto. Ele discute como os médicos usam táticas de medo e coerção para forçar procedimentos desnecessários, como cesarianas, causando sofrimento físico e mental duradouro às mães.
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL - A tortura obstétrica em mulheres mães brasi...mallkuchanez
A incredulidade e a perda de confiança do “ventre materno”
vão contra o vínculo secular e ancestral do “pé da barriga”, no modo de
conceber, perceber, reconhecer, cuidar do recém-nascido, apontando
para um mundo muito distante da realidade vivenciada pelas avós.
A mãe moderna questiona inflexivelmente a sabedoria e o amor da mãe e da avó.
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL - A tortura obstétrica em mulheres mães brasi...mallkuchanez
Basta de torturas e de violência obstétrica contra as meninas, as mulheres e as mães brasileiras
As manobras distorcidas ou trancos mecânicos, traumáticos e angustiantes, servem
para provocar horror e apressar o período expulsivo. Os trancos com os punhos, braços,
cotovelos, joelhos, tábuas e quadris são utilizados como ferramentas físicas com
as quais acabam arrebentando e estourando os órgãos do ventre materno.
São como espinhos, pregos, parafusos fincados profundamente no âmago da mãe,
espalhando dores que nenhum obstetra covarde poderá amenizar pelo resto de sua vida.
O documento discute como a tecnologia e a internet estão promovendo fortes mudanças nos hábitos e na subjetividade humana, como as redes sociais que permitem a socialização online e a ditadura da imagem, levando a inveja e mentiras, criando novos vocabulários como emojis.
Face à Família do Terapeuta Familiar: A Busca Continua, A Memória PermaneceUniversité de Montréal
Este documento resume um workshop realizado por três terapeutas familiares sobre como a ausência do pai em suas infâncias influenciou seu desenvolvimento pessoal e profissional. Eles discutem como lidaram com a dor, preconceitos e recursos gerados pela falta do pai, e como isso os orienta no trabalho terapêutico com famílias em situações semelhantes. Os terapeutas refletem sobre como entender a própria família é importante para o trabalho, destacando a busca contínua pelo significado relacional apesar das perdas.
Este artigo investiga como mulheres da Zona Sul do Rio de Janeiro constroem suas identidades e atribuem significado à noção de maternidade durante a experiência de amamentar seus filhos. A principal personagem é Ana, uma engenheira de 43 anos que amamentou sua filha Clara por 15 meses, apesar das dificuldades iniciais. O processo de amamentação teve grande impacto nas relações de Ana com membros de sua família, especialmente com sua mãe e irmãs que não haviam amamentado.
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL - A tortura obstétrica em mulheres mães brasi...mallkuchanez
1. O documento descreve um caso de violência obstétrica contra uma menina de 16 anos durante o parto em uma maternidade. A médica responsável submeteu a menina a diversos atos de tortura física e psicológica, ignorando suas súplicas de parar.
2. A médica rompeu artificialmente a bolsa d'água da menina, realizou procedimentos dolorosos sem consentimento e a ameaçou verbalmente. Seu objetivo era punir a menina por ter engravidado cedo.
3. O
Maternidade & Amamentação: biografia e relações de gênero inter geracionais. Por Profa. Karina Kuschnir, UFRJ.
O objetivo deste artigo é investigar os processos de construção de identidade e os significados atribuídos à noção de maternidade por mulheres moradoras da Zona Sul do Rio de Janeiro que passaram (ou estão passando) pela experiência de amamentar seus filhos. O material empírico provém de observação participante, pesquisa em arquivos e na imprensa e, principalmente, uma longa entrevista biográfica.
A experiência de amamentação é marcante e complexa—envolve não apenas a relação da mãe com o bebê, mas também a relação da mulher-mãe com seus maridos/
companheiros, mães, sogras, irmãs e outros membros da família. Muitos desses laços passam por tensões, acomodações ou rupturas, sendo ressignificados ao longo do processo de aprendizado e preparação para uma amamentação prolongada.
...
Muito bom!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL - A tortura obstétrica em mulheres mães bras...mallkuchanez
Este documento descreve os diferentes tipos de violência obstétrica sofridos por mulheres no Brasil, incluindo tortura psicológica e física durante o parto. Ele discute como os médicos usam táticas de medo e coerção para forçar procedimentos desnecessários, como cesarianas, causando sofrimento físico e mental duradouro às mães.
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL - A tortura obstétrica em mulheres mães brasi...mallkuchanez
A incredulidade e a perda de confiança do “ventre materno”
vão contra o vínculo secular e ancestral do “pé da barriga”, no modo de
conceber, perceber, reconhecer, cuidar do recém-nascido, apontando
para um mundo muito distante da realidade vivenciada pelas avós.
A mãe moderna questiona inflexivelmente a sabedoria e o amor da mãe e da avó.
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL - A tortura obstétrica em mulheres mães brasi...mallkuchanez
Basta de torturas e de violência obstétrica contra as meninas, as mulheres e as mães brasileiras
As manobras distorcidas ou trancos mecânicos, traumáticos e angustiantes, servem
para provocar horror e apressar o período expulsivo. Os trancos com os punhos, braços,
cotovelos, joelhos, tábuas e quadris são utilizados como ferramentas físicas com
as quais acabam arrebentando e estourando os órgãos do ventre materno.
São como espinhos, pregos, parafusos fincados profundamente no âmago da mãe,
espalhando dores que nenhum obstetra covarde poderá amenizar pelo resto de sua vida.
O documento discute como a tecnologia e a internet estão promovendo fortes mudanças nos hábitos e na subjetividade humana, como as redes sociais que permitem a socialização online e a ditadura da imagem, levando a inveja e mentiras, criando novos vocabulários como emojis.
Face à Família do Terapeuta Familiar: A Busca Continua, A Memória PermaneceUniversité de Montréal
Este documento resume um workshop realizado por três terapeutas familiares sobre como a ausência do pai em suas infâncias influenciou seu desenvolvimento pessoal e profissional. Eles discutem como lidaram com a dor, preconceitos e recursos gerados pela falta do pai, e como isso os orienta no trabalho terapêutico com famílias em situações semelhantes. Os terapeutas refletem sobre como entender a própria família é importante para o trabalho, destacando a busca contínua pelo significado relacional apesar das perdas.
O documento discute o luto perinatal, abordando seus impactos nas famílias e profissionais de saúde. Apresenta conceitos sobre o processo de luto e suas particularidades no caso de perdas durante a gestação ou nos primeiros meses de vida. Destaca como o luto perinatal é frequentemente não reconhecido socialmente e como afeta principalmente as mães, pais e irmãos da criança falecida. Fornece recomendações sobre como os profissionais podem apoiar melhor as famílias nesse processo.
O jornal Mente Ativa nasceu em um café da tarde entre três amigas.
Sentimos a necessidade de estabelecer relações saudáveis, manter a mente ativa e criativa no período da pandemia
1) O documento discute a visão da criança sobre a morte, revisando aspectos da literatura e integrando com experiências clínicas.
2) Apresenta dois casos clínicos de crianças que vivenciaram situações relacionadas à morte para ilustrar como elas expressam cognitiva e emocionalmente sua compreensão sobre o tema de acordo com sua idade.
3) Conclui que o atendimento psicológico é importante nessas situações para ajudar a criança a compartilhar sentimentos e ser compreendida.
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL - A tortura obstétrica em mulheres mães brasi...mallkuchanez
O documento descreve a tortura obstétrica sofrida por mulheres brasileiras durante o parto, incluindo episiotomias e procedimentos médicos não consensuais que causam danos físicos e psicológicos permanentes. Ele também questiona como médicos podem cometer tais atos de violência contra mulheres grávidas e recém-nascidos.
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL A tortura obstétrica em mulheres mães brasile...mallkuchanez
O documento descreve a tortura obstétrica sofrida por mulheres brasileiras durante o parto, incluindo episiotomias e procedimentos médicos não consensuais que causam danos físicos e psicológicos permanentes. Ele também questiona como médicos podem cometer tais atos de violência contra mulheres grávidas e recém-nascidos.
O documento discute como diferentes culturas e religiões lidam com a morte e como podemos nos preparar para ela. Zenidarci argumenta que precisamos falar sobre a morte abertamente e nos preparar espiritual e emocionalmente para quando ela vier. A tradição budista ensina que contemplar a morte nos ajuda a viver melhor e sem medo. Quando alguém morre, devemos chorar nossas perdas mas também perdoar e seguir em frente.
O documento apresenta informações sobre a fotógrafa Susan Sontag. Ela foi uma importante intelectual norte-americana que se dedicou à fotografia e escreveu sobre fotografia e cinema. O texto destaca sua obra "Sobre Fotografia" que analisou como a fotografia influencia a percepção das pessoas sobre o mundo.
O documento discute o luto infantil após perda ou divórcio. Apresenta ideias comuns sobre o assunto, como que crianças não compreendem a morte ou esquecem facilmente. No entanto, explica que crianças experimentam sintomas semelhantes aos adultos, como saudade e culpa. Também discute diferenças como a dependência das crianças e dificuldade de expressão verbal. Fornece recomendações para explicar a morte e apoiar a criança no luto.
- A morte é um fenômeno natural que causa medo e ansiedade, especialmente quando se trata da própria morte.
- As atitudes em relação à morte mudam ao longo da vida, desde a visão ingênua da criança até a aceitação madura na idade adulta.
- É importante preparar pacientes terminais e seus familiares para o processo de morrer de forma a diminuir o sofrimento.
1) A adolescência é um período crucial de desprendimento dos pais e da identidade infantil, marcado por mudanças corporais e psicológicas. 2) Nessa fase, os adolescentes buscam sua identidade e se identificam com grupos, passando por contradições e questionamentos sobre sexualidade e religião. 3) A separação progressiva dos pais é um dos principais desafios da adolescência.
O documento discute a importância de falar sobre suicídio para prevenção, destacando fatores de risco como doenças mentais e tentativas prévias, e enfatizando a necessidade de escutar quem pensa em suicídio e incentivar a buscar ajuda profissional.
Este documento apresenta um resumo da pesquisa biográfica sobre um homem que ficou órfão aos 5 anos após a mãe ser assassinada pelo padrasto em um contexto de violência doméstica. A pesquisa utilizou narrativas biográficas para compreender como o órfão vivenciou a morte da mãe e crescer em abrigos. A pesquisa mostra que, apesar de marcante, a orfandade não foi o tema central da narrativa do entrevistado, que focou mais no fato de ter
O documento analisa o relacionamento entre mãe e filha adolescente em três telenovelas brasileiras, usando a Teoria da Representação Social. Ele descreve os temas comuns nas tramas sobre o relacionamento mãe-filha e analisa como cada telenovela representa esses temas, como a homossexualidade, transtornos alimentares e gravidez na adolescência.
Maternidade Compulsória e Arrependimento Materno, Uma perspectiva da Psicolog...RafaelAudibert2
Este documento discute as possíveis relações entre maternidade compulsória e arrependimento materno na perspectiva da psicologia feminista. A maternidade é analisada como uma instituição patriarcal que impõe expectativas excessivas às mulheres. A literatura revela que a maternidade compulsória pode levar ao arrependimento quando as mulheres perdem sua identidade e autonomia. A psicologia feminista busca empoderar as mulheres e questionar a noção de que a maternidade é a única realização feminina possível.
1) O texto discute a visão de imortalidade que adolescentes têm em relação à morte, baseado nas teorias de Aníbal Ponce sobre a "síndrome da adolescência normal".
2) Essa síndrome inclui lutos pelo corpo infantil perdido, identidade infantil perdida e pelos pais da infância. Isso leva os adolescentes a sentirem-se onipotentes e imortais.
3) A percepção do tempo e da morte como irreversíveis gera sentimentos angustiantes nos adolescentes, que precisam
A cura-atraves-de-vidas-passadas-brian- eissJomardasilva1
1. O documento descreve um livro sobre terapia de vidas passadas e como ela pode ajudar na cura de problemas físicos e mentais.
2. A terapia envolve hipnose para acessar memórias e experiências de vidas passadas que podem estar na origem dos problemas atuais.
3. Além de memórias passadas, a terapia também pode levar a experiências espirituais e místicas que transformam a vida dos pacientes.
A cura-atraves-de-vidas-passadas-brian- eissFabio med
O documento apresenta um resumo do livro "A Cura Através da Terapia de Vidas Passadas" de Brian L. Weiss. O livro descreve casos de pacientes que, sob hipnose, relembraram vidas passadas e como esses eventos influenciaram problemas atuais, levando à cura através da terapia de regressão. O autor também relata experiências místicas e espirituais vividas pelos pacientes.
O documento discute como traumas do passado podem afetar as relações familiares atuais e como o resgate espiritual pode ajudar a superar esses traumas. Também aborda como as dinâmicas familiares mudam com a chegada de filhos e como papéis familiares podem ser transitórios à medida que os espíritos evoluem através de vidas sucessivas.
O documento discute aspectos psicológicos na gestação de alto risco. Aborda a história da obstetrícia no Brasil, fatores de risco para gestações, e o papel da psicologia no acompanhamento dessas gestantes de alto risco.
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL A tortura obstétrica em mulheres mães brasile...mallkuchanez
O documento descreve casos de violência obstétrica sofrida por mulheres brasileiras durante o parto, incluindo procedimentos médicos não consensuais e desnecessários que causaram dor e danos físicos e psicológicos. Denuncia que a tortura obstétrica está institucionalizada no Brasil e questiona como médicas podem infligir tal sofrimento em mães, especialmente meninas.
O documento discute o luto perinatal, abordando seus impactos nas famílias e profissionais de saúde. Apresenta conceitos sobre o processo de luto e suas particularidades no caso de perdas durante a gestação ou nos primeiros meses de vida. Destaca como o luto perinatal é frequentemente não reconhecido socialmente e como afeta principalmente as mães, pais e irmãos da criança falecida. Fornece recomendações sobre como os profissionais podem apoiar melhor as famílias nesse processo.
O jornal Mente Ativa nasceu em um café da tarde entre três amigas.
Sentimos a necessidade de estabelecer relações saudáveis, manter a mente ativa e criativa no período da pandemia
1) O documento discute a visão da criança sobre a morte, revisando aspectos da literatura e integrando com experiências clínicas.
2) Apresenta dois casos clínicos de crianças que vivenciaram situações relacionadas à morte para ilustrar como elas expressam cognitiva e emocionalmente sua compreensão sobre o tema de acordo com sua idade.
3) Conclui que o atendimento psicológico é importante nessas situações para ajudar a criança a compartilhar sentimentos e ser compreendida.
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL - A tortura obstétrica em mulheres mães brasi...mallkuchanez
O documento descreve a tortura obstétrica sofrida por mulheres brasileiras durante o parto, incluindo episiotomias e procedimentos médicos não consensuais que causam danos físicos e psicológicos permanentes. Ele também questiona como médicos podem cometer tais atos de violência contra mulheres grávidas e recém-nascidos.
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL A tortura obstétrica em mulheres mães brasile...mallkuchanez
O documento descreve a tortura obstétrica sofrida por mulheres brasileiras durante o parto, incluindo episiotomias e procedimentos médicos não consensuais que causam danos físicos e psicológicos permanentes. Ele também questiona como médicos podem cometer tais atos de violência contra mulheres grávidas e recém-nascidos.
O documento discute como diferentes culturas e religiões lidam com a morte e como podemos nos preparar para ela. Zenidarci argumenta que precisamos falar sobre a morte abertamente e nos preparar espiritual e emocionalmente para quando ela vier. A tradição budista ensina que contemplar a morte nos ajuda a viver melhor e sem medo. Quando alguém morre, devemos chorar nossas perdas mas também perdoar e seguir em frente.
O documento apresenta informações sobre a fotógrafa Susan Sontag. Ela foi uma importante intelectual norte-americana que se dedicou à fotografia e escreveu sobre fotografia e cinema. O texto destaca sua obra "Sobre Fotografia" que analisou como a fotografia influencia a percepção das pessoas sobre o mundo.
O documento discute o luto infantil após perda ou divórcio. Apresenta ideias comuns sobre o assunto, como que crianças não compreendem a morte ou esquecem facilmente. No entanto, explica que crianças experimentam sintomas semelhantes aos adultos, como saudade e culpa. Também discute diferenças como a dependência das crianças e dificuldade de expressão verbal. Fornece recomendações para explicar a morte e apoiar a criança no luto.
- A morte é um fenômeno natural que causa medo e ansiedade, especialmente quando se trata da própria morte.
- As atitudes em relação à morte mudam ao longo da vida, desde a visão ingênua da criança até a aceitação madura na idade adulta.
- É importante preparar pacientes terminais e seus familiares para o processo de morrer de forma a diminuir o sofrimento.
1) A adolescência é um período crucial de desprendimento dos pais e da identidade infantil, marcado por mudanças corporais e psicológicas. 2) Nessa fase, os adolescentes buscam sua identidade e se identificam com grupos, passando por contradições e questionamentos sobre sexualidade e religião. 3) A separação progressiva dos pais é um dos principais desafios da adolescência.
O documento discute a importância de falar sobre suicídio para prevenção, destacando fatores de risco como doenças mentais e tentativas prévias, e enfatizando a necessidade de escutar quem pensa em suicídio e incentivar a buscar ajuda profissional.
Este documento apresenta um resumo da pesquisa biográfica sobre um homem que ficou órfão aos 5 anos após a mãe ser assassinada pelo padrasto em um contexto de violência doméstica. A pesquisa utilizou narrativas biográficas para compreender como o órfão vivenciou a morte da mãe e crescer em abrigos. A pesquisa mostra que, apesar de marcante, a orfandade não foi o tema central da narrativa do entrevistado, que focou mais no fato de ter
O documento analisa o relacionamento entre mãe e filha adolescente em três telenovelas brasileiras, usando a Teoria da Representação Social. Ele descreve os temas comuns nas tramas sobre o relacionamento mãe-filha e analisa como cada telenovela representa esses temas, como a homossexualidade, transtornos alimentares e gravidez na adolescência.
Maternidade Compulsória e Arrependimento Materno, Uma perspectiva da Psicolog...RafaelAudibert2
Este documento discute as possíveis relações entre maternidade compulsória e arrependimento materno na perspectiva da psicologia feminista. A maternidade é analisada como uma instituição patriarcal que impõe expectativas excessivas às mulheres. A literatura revela que a maternidade compulsória pode levar ao arrependimento quando as mulheres perdem sua identidade e autonomia. A psicologia feminista busca empoderar as mulheres e questionar a noção de que a maternidade é a única realização feminina possível.
1) O texto discute a visão de imortalidade que adolescentes têm em relação à morte, baseado nas teorias de Aníbal Ponce sobre a "síndrome da adolescência normal".
2) Essa síndrome inclui lutos pelo corpo infantil perdido, identidade infantil perdida e pelos pais da infância. Isso leva os adolescentes a sentirem-se onipotentes e imortais.
3) A percepção do tempo e da morte como irreversíveis gera sentimentos angustiantes nos adolescentes, que precisam
A cura-atraves-de-vidas-passadas-brian- eissJomardasilva1
1. O documento descreve um livro sobre terapia de vidas passadas e como ela pode ajudar na cura de problemas físicos e mentais.
2. A terapia envolve hipnose para acessar memórias e experiências de vidas passadas que podem estar na origem dos problemas atuais.
3. Além de memórias passadas, a terapia também pode levar a experiências espirituais e místicas que transformam a vida dos pacientes.
A cura-atraves-de-vidas-passadas-brian- eissFabio med
O documento apresenta um resumo do livro "A Cura Através da Terapia de Vidas Passadas" de Brian L. Weiss. O livro descreve casos de pacientes que, sob hipnose, relembraram vidas passadas e como esses eventos influenciaram problemas atuais, levando à cura através da terapia de regressão. O autor também relata experiências místicas e espirituais vividas pelos pacientes.
O documento discute como traumas do passado podem afetar as relações familiares atuais e como o resgate espiritual pode ajudar a superar esses traumas. Também aborda como as dinâmicas familiares mudam com a chegada de filhos e como papéis familiares podem ser transitórios à medida que os espíritos evoluem através de vidas sucessivas.
O documento discute aspectos psicológicos na gestação de alto risco. Aborda a história da obstetrícia no Brasil, fatores de risco para gestações, e o papel da psicologia no acompanhamento dessas gestantes de alto risco.
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL A tortura obstétrica em mulheres mães brasile...mallkuchanez
O documento descreve casos de violência obstétrica sofrida por mulheres brasileiras durante o parto, incluindo procedimentos médicos não consensuais e desnecessários que causaram dor e danos físicos e psicológicos. Denuncia que a tortura obstétrica está institucionalizada no Brasil e questiona como médicas podem infligir tal sofrimento em mães, especialmente meninas.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
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1. O LUTO MATERNO EM UMA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICA
Universidade Federal do Paraná, Curitiba-PR, Brasil
2. A MAIOR DOR DO MUNDOO LUTO MATERNO
EM UMA PERSPECTIVA
FENOMENOLÓGICA
Universidade Federal do Paraná, Curitiba-PR, Brasil
Photos: unsplash.com
3. AUTORES
Joanneliese Lucas de Freitas: doutora em Psicologia pela
Universidade de Brasília, professora adjunta do Departamento
de Psicologia da Universidade Federal do Paraná, Brasil.
Luís Henrique Fuck Michel: bolsista de Iniciação Científica da
Universidade Federal do Paraná, vinculado à linha de
pesquisa "Luto e trauma: apontamentos clínicos".
4. O LUTO MATERNO EM UMA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICA
Universidade Federal do Paraná, Curitiba-PR, Brasil
Refletir sobre a vivência do luto materno na sociedade brasileira
contemporânea, a partir da perspectiva fenomenológico-existencial.
O método fenomenológico é a descrição das experiências vividas
sobre um determinado fenômeno, que no presente estudo são as
vivências do processo de luto materno.
Foi realizada uma pesquisa qualitativa com três mães enlutadas.
OBJETIVO E METODOLOGIA
5. O LUTO MATERNO EM UMA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICA
Universidade Federal do Paraná, Curitiba-PR, Brasil
A literatura aponta que o luto é uma reação
ao rompimento irreversível de um vínculo
significativo (Brice, 1991; Freitas, 2013;
Kovács, 1992; Parkes, 1998).
A vivência do luto está vinculada à qualidade
da relação que havia com o morto e às
circunstâncias que o levaram a morte.
Segundo uma interpretação fenomenológica,
o luto é vivenciado como a morte de um
modo de relação entre o morto e o enlutado,
decorrente da ruptura da intercorporeidade
(Freitas, 2013).
O QUE É O LUTO?
6. O LUTO MATERNO EM UMA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICA
Universidade Federal do Paraná, Curitiba-PR, Brasil
CARACTERÍSTICAS DO LUTO
1 . Conflituosa
2 . Ambígua
3 . Paradoxal
7. O LUTO MATERNO EM UMA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICA
Universidade Federal do Paraná, Curitiba-PR, Brasil
Estudos (Brice, 1982, 1991) afirmam que perder um filho é:
CARACTERÍSTICAS DO LUTO MATERNO
• Um corte no destino;
• É viver uma promessa não realizada;
• É perder o próprio futuro;
• É a perda de uma parte de si;
• A saudade é vivida com sofrimento;
• Mudanças de valores;
• Sentimento de culpa, a morte poderia ser evitada;
• Inversão do curso natural da vida.
8. O LUTO MATERNO EM UMA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICA
Universidade Federal do Paraná, Curitiba-PR, Brasil
Foram realizadas entrevistas abertas, de caráter exploratório,
com a pergunta disparadora:
“Você pode descrever sua experiência ao passar pelo luto?”.
Não houve limite de tempo determinado, permitindo que as
mães falassem livremente sobre suas experiências.
A PESQUISA
“Você pode descrever sua
experiência ao passar
pelo luto?”.
9. O LUTO MATERNO EM UMA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICA
Universidade Federal do Paraná, Curitiba-PR, Brasil
Foram entrevistadas 3 mães participantes de
um grupo de apoio ao luto da cidade de
Curitiba - PR, referidas por meio de nomes
fictícios, em função do sigilo.
PARTICIPANTES
10. O LUTO MATERNO EM UMA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICA
Universidade Federal do Paraná, Curitiba-PR, Brasil
DÁLIA
PERFIL DAS MÃES
CLEMATITE CAMÉLIA
Dália perdeu os dois filhos mais velhos
em um mesmo acidente (um rapaz de
19 anos e sua irmã de 17). Eles
voltavam de uma festa com outros
amigos quando o carro caiu em um
lago, em uma estrada mal sinalizada.
Os filhos de Dália tinham uma relação
de muita proximidade entre si e eram
considerados por sua mãe como
amigos. O acidente ocorreu 7 anos
antes da realização da entrevista.
Clematite perdeu uma filha com 24
anos de idade. Com problemas de
saúde desde os três meses de idade, a
filha viveu com uma enfermidade
crônica e apresentou saúde frágil
durante toda a vida. Faleceu no dia
consagrado a Sant’Ana, de quem era
devota (assim como a mãe). Clematite
foi entrevistada 3 anos após a perda
de sua filha.
Camélia perdeu um de seus dois filhos,
que estava com 34 anos. Esta mãe
não tem certeza da causa da morte do
filho, embora concorde que há indícios
de suicídio. Na ocasião da morte, ele
havia perdido o emprego, que o
preocupava. Camélia afirma que,
durante sua vida, ele teve um bom
relacionamento com a família e foi um
bom pai para sua filha. A entrevista foi
gravada 4 anos após seu falecimento.
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O relato das mães evidenciou 10 elementos essenciais que
descrevem a vivência de luto materno das mães entrevistadas.
RESULTADOS
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Interrupção abrupta da relação
entre mãe e filho;
Período de confusão, perda de
perspectivas, esvaziamento;
Falta o modo habitual de ser, de ser-
no-mundo;
É exigido um novo sentido diante da
ausência do outro.
PERDA DO SENTIDO DO MUNDO-DA-VIDA
“Porque ela.... A vida pra gente acaba! Parece que a
gente desmancha.... Mesmo tendo a minha filha,
meu marido, minha casa, parece que nada valia a
pena.... Nem respirar mais! .... É a pior hora, né? A
hora que você perde uma pessoa... Porque... Você
não sabe nem o que pensar, é um terror!”
13. O LUTO MATERNO EM UMA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICA
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Se ao nascer um filho nasce uma mãe, o que dizer quando
uma mãe perde seu filho?
Em outros modos de enlutamento, o status social do
enlutado muda: de casado para viúvo, ou de filho para órfão.
A mãe não adquire um novo lugar. Ela continua a ser mãe,
agora, porém, de um filho morto.
PERDA DE UM MODO DE EXISTIR
14. O LUTO MATERNO EM UMA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICA
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A mãe é a responsável por proteger seus filhos.
Se esta falhar, também será responsabilizada.
A culpa da mãe já está presente quando o filho
enfrenta problemas ou frustrações em vida. É
comum que elas se perguntem: “Onde foi que eu
errei?”.
No discurso de Dália encontramos o pensamento
de que ela poderia ter feito algo para salvá-los:
CULPA
“...se eu tivesse lá... eu teria...
tentado... eu teria feito alguma coisa
pra mim conseguir salvar eles,
desafogado eles, eu sei que eu... eu
tenho capacidade”.
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Extrema, de grande intensidade;
Dificuldade de nomear a dor;
Singularidade da dor;
Camélia torna isso claro em seu relato quando diz:
DOR
“Cheguei a esmurrar a parede do...
do... inúmeras vezes! Eu ia tomar
banho, antes de dormir, o meu marido
já deitado... eu urrava no banheiro!
Urro assim, como fera mesmo, sabe?”.
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Luto solitário;
Silêncio (tabu);
Distanciamento das pessoas com quem
convivia.
FRAGMENTAÇÃO DOS LAÇOS AFETIVOS
“Os amigos deles se retiraram da
minha casa, porque não suportavam ir
lá e... olhar pra mim, saber que eles
não tavam mais ali. Né, eles, eles... se
retiraram, se afastaram... e eu comecei
a me sentir sozinha...”. Dália
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Permanecer junto do filho (impossibilidade de manter o eu-tu);
Falta de perspectiva de futuro (perda de sonhos, impossibilidade
da realização de novas experiências);
Perda do vínculo com o mundo.
VONTADE DE MORRER
“Tinha vontade de rachar minha
cabeça... sabe?... tive vontade de
morrer, junto.” Camélia
“O que será que vai acontecer? Qual
será que vai ser o meu fim? Porque eu
não quero viver, eu não quero”.
Clematite
18. O LUTO MATERNO EM UMA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICA
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Engajamento em manter as lembranças do filho e o vínculo
com ele (memorialista);
Tentativa de que o filho não seja esquecido pelos outros;
Preocupação com a maneira como o filho será lembrado
(características positivas e qualidades são enfatizadas);
Homenagens em cemitérios e locais públicos;
Fotos, relatos escritos e verbais da história do filho;
Manutenção do quarto do filho.
PERPETUAÇÃO DA MEMÓRIA DO FILHO
“... foi inaugurada ano passado,... então lá tem
uma foto dela, como homenagem, é... exemplo de
amor... sabe? Um monte de coisa bem bonito
escrito lá! Então, é... ela vai ser lembrada sempre!
E não que eu fique lá... é... cultuando, entendeu?
Mas é um exemplo, que as pessoas doentes não
se esmoreçam, tenham exemplo, né... fortaleça,
é... Enquanto há vida, há luta, há esperança, né?”
19. O LUTO MATERNO EM UMA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICA
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Novo modo de se relacionar com o filho morto;
A ausência é aceita;
O filho mantém uma função na vida da mãe (projetos);
Ex: Dália sempre soube que seu filho tinha o sonho de criar
um projeto para crianças carentes. Após sua morte, ela
assumiu o sonho do filho:
ENGAJAMENTO EM PROJETOS
RELACIONADOS AO FILHO
“Então, meu filho sempre falava: eu quero fazer
um grupo pra chamar a atenção desses moleque,
pra nóis reuni esses moleque aqui, pra nóis criar
homem! Homem de montaria... homem de... de...
sabe, de... respeito!”. ... E eu tô me sentindo tão
bem, tão feliz que eu tô conseguindo realizar o
sonho do meu filho! ... Eu tenho... em torno dumas
30 criança, moleque e meninas, que tão indo pro
meu grupo, e... e os pais, mães... acompanhando...
eu tô conseguindo! (...) E isso me ajuda, tá me
ajudando a superar também!” Dália
20. O LUTO MATERNO EM UMA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICA
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Pessoas significativas para o filho passam a ser um meio de se
relacionar com ele;
O filho se mantém preservado nas características dos outros;
É comum esse estreitamento com os netos, filhos dos filhos perdidos.
ESTREITAMENTO DE LAÇOS COM PESSOAS
SIGNIFICATIVAS PARA O MORTO
“Essa criança é uma benção! Ela é a
continuação dele, é adorável, danaada...
sabe?”. Camélia
21. O LUTO MATERNO EM UMA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICA
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É um dos caminhos de significação mais
relevantes para mães enlutadas;
Oferece sentidos para a morte do filho;
Dá esperança de um reencontro;
Propícia a manutenção da relação eu-tu.
ESPIRITUALIDADE
“Me lembro que uma
coisa que eu pensava:
eu não posso perder a
fé! Se eu perder a fé
em Deus eu to
perdida!”. Camélia
“Deus me deu, eu
cuidei, eu fiz minha
parte, e... então essa é
a parte de aceitar!”.
Clematite
“Aquele que me criou, ele me presenteou
com meus filhos, me presenteou com a
vida minha, com tudo o que eu tenho! Só
que... ele deu apenas pra mim cuidar
enquanto eu estiver... habitando aqui na
Terra”. Dália
22. O LUTO MATERNO EM UMA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICA
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Com a ausência do outro, há uma perda de sentido do
mundo, o qual exige uma nova significação.
A vivência do luto impõe novas formas de ser-no-
mundo.
Estes modos estão vinculados a rituais, novos
projetos e novas significações vividas que devem ser
reconstruídos fortalecendo vínculos familiares e
sociais, uma vez que o luto não é um fenômeno
individual, mas um fenômeno vivido relacionalmente.
O LUTO COMO RESSIGNIFICAÇÃO
23. O LUTO MATERNO EM UMA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICA
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Cada caso é um caso;
Analisar cada caso em sua especificidade (cada experiência é única);
Respeitar a forma de agir diante da perda;
Contemplar as limitações e necessidades;
Tais vivências não implicam em luto patológico (vontade de morrer).
CONCLUSÕES
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A perda de um filho jamais é superada;
Contudo…
Quando se perde um filho “nasce um modo de ser-com o filho ausente”.
A MAIOR DOR DO MUNDO
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Universidade Federal do Paraná, Curitiba-PR, Brasil
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REFERÊNCIAS