A pesquisa assume um caráter bibliográfico e
exploratório e constitui-se de um amplo
referencial teórico acerca das temáticas de
Arquitetura da Informação e Arquitetura da
Informação para Web, elencando as definições,
metodologias e presunções aferidas por diversos
pesquisadores da área. Tem por finalidade
clarificar conceitos e termos acerca do que vem a
ser a Arquitetura da Informação para Web,
objetivando disseminar informações no âmbito da
referida temática, uma vez que esta vem se
inserindo de forma significativa em diversas áreas
do conhecimento, seja na Ciência da Informação,
Comunicação, Biblioteconomia, Design, e
Interação humano-computador dentre outras.
[Cinform] Arquitetura de Informacao - ArtigoRafael Marinho
O documento discute os desafios do profissional bibliotecário na área emergente da arquitetura de informação na web. A arquitetura de informação é importante para organizar grandes volumes de dados online e garantir que os usuários encontrem facilmente o que procuram. Embora haja demanda por esses profissionais, bibliotecários precisam adquirir novas habilidades em tecnologia para atuar nessa área.
Arquitetura da Informação em Projetos CulturaisSalomão Terra
O documento discute a organização e arquitetura da informação cultural em sites brasileiros de cultura na web. Analisa como esses sites organizam e indexam suas informações para facilitar a navegação dos usuários. Examina especificamente os sites Pílula Pop, Overmundo e Digestivo Cultural, identificando como cada um estrutura sua informação através de esquemas de organização e sistemas de rótulos e navegação.
Arquitetura da Informação de Websites de Bibliotecas UniversitáriasZayr Silva
Apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso para como requisito na obtenção do título de Bacharel de Biblioteconomia. Esta apresentação foi realizada em 2 de fevereiro de 2011 no curso de Biblioteconomia da Universidade Federal de Alagoas.
Trata-se de estudo exploratório que busca investigar os fenômenos que ocorrem na disponibilização das informações nos websites das bibliotecas universitárias da região nordeste (Brasil) sob olhar da Arquitetura da Informação na web.
Este documento discute (1) como a Ciência da Informação está abordando conceitos como a Web 2.0, Inteligência Coletiva e Wikipédia; (2) como esses conceitos estão sendo construídos no contexto de ambientes colaborativos online; e (3) como a Ciência da Informação pode melhor aproveitar essas ferramentas.
Apresentação Arquitetura da Informaçao (Parte Lucirene)Daiane
1. O documento discute as necessidades dos usuários e como elas influenciam o comportamento de busca de informação e a arquitetura da informação de sites e plataformas digitais.
2. É analisado um estudo sobre como adolescentes buscam informação em suas vidas diárias, preferindo meios digitais como o Google em vez de fontes tradicionais como bibliotecas.
3. Recomenda-se que bibliotecas utilizem ferramentas digitais e mídias para envolver adolescentes e reformular sua imagem.
O documento discute arquitetura de informação e acessibilidade digital. Apresenta breve biografia de três pesquisadores que estudam esses temas e resume suas áreas de estudo e pesquisa. Também discute conceitos como ansiedade da informação, web semântica, e-acessibilidade e termos relacionados.
O documento discute três conceitos-chave: arquitetura da informação, usabilidade e experiência do usuário. Apresenta exemplos de como esses conceitos podem ser aplicados para melhorar a interação dos usuários com sistemas de informação e websites. Também discute as diferentes camadas de usuários e como a ubiquidade das redes afeta a disseminação da informação social.
Arquitetura da informação aplicada a leitores de e-book: avaliando o sistema...heuew
Apesquisa teve por objetivo analisara Arquitetura da Informação (AI) da interface de leitura
de e-booksproporcionada pelo software do Kindle III WiFi, sob a ótica dos princípios
fundamentais da AI para Web, definidos por Peter Morville e Louis Rosenfeld, identificados
como: Sistema de Organização, Sistema de Navegação, Sistema de Rotulação e Sistema de
Busca, além do componente denominado de estruturas de representação da informação. A
realização da pesquisa se deu mediante a aplicação de questionário on-linecomposto por
variáveis abertas e fechadas, com usuários reais e potenciais do Kindle III WiFi. O público
avaliado foi composto por docentes vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da
Informação da Universidade Federal da Paraíba (PPGCI/UFPB), e discentes dos cursos de
Graduação deBacharelado em Arquivologia e Bacharelado em Biblioteconomia da mesma
instituição. A análise das questões objetivas se deu mediante utilização de um software
empregado em pesquisas para coletar informações, denominado Encuestafacil.com. A análise
das questões subjetivas por sua vez, aconteceumediante o usoda “Categorização”, que é uma
das etapas da técnica de análise de conteúdo. Neste trabalho são apresentados os resultados
referentes às informações obtidas durante a análise do Sistema de Organização. De modo
geral, pode-se afirmar que os referidos resultados são fortes indicativos de que muito se
precisa avançar na concepção de melhores interfaces, evidenciando assim a necessidade de
maiores estudos que abordem a AI em software leitor de e-books.
[Cinform] Arquitetura de Informacao - ArtigoRafael Marinho
O documento discute os desafios do profissional bibliotecário na área emergente da arquitetura de informação na web. A arquitetura de informação é importante para organizar grandes volumes de dados online e garantir que os usuários encontrem facilmente o que procuram. Embora haja demanda por esses profissionais, bibliotecários precisam adquirir novas habilidades em tecnologia para atuar nessa área.
Arquitetura da Informação em Projetos CulturaisSalomão Terra
O documento discute a organização e arquitetura da informação cultural em sites brasileiros de cultura na web. Analisa como esses sites organizam e indexam suas informações para facilitar a navegação dos usuários. Examina especificamente os sites Pílula Pop, Overmundo e Digestivo Cultural, identificando como cada um estrutura sua informação através de esquemas de organização e sistemas de rótulos e navegação.
Arquitetura da Informação de Websites de Bibliotecas UniversitáriasZayr Silva
Apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso para como requisito na obtenção do título de Bacharel de Biblioteconomia. Esta apresentação foi realizada em 2 de fevereiro de 2011 no curso de Biblioteconomia da Universidade Federal de Alagoas.
Trata-se de estudo exploratório que busca investigar os fenômenos que ocorrem na disponibilização das informações nos websites das bibliotecas universitárias da região nordeste (Brasil) sob olhar da Arquitetura da Informação na web.
Este documento discute (1) como a Ciência da Informação está abordando conceitos como a Web 2.0, Inteligência Coletiva e Wikipédia; (2) como esses conceitos estão sendo construídos no contexto de ambientes colaborativos online; e (3) como a Ciência da Informação pode melhor aproveitar essas ferramentas.
Apresentação Arquitetura da Informaçao (Parte Lucirene)Daiane
1. O documento discute as necessidades dos usuários e como elas influenciam o comportamento de busca de informação e a arquitetura da informação de sites e plataformas digitais.
2. É analisado um estudo sobre como adolescentes buscam informação em suas vidas diárias, preferindo meios digitais como o Google em vez de fontes tradicionais como bibliotecas.
3. Recomenda-se que bibliotecas utilizem ferramentas digitais e mídias para envolver adolescentes e reformular sua imagem.
O documento discute arquitetura de informação e acessibilidade digital. Apresenta breve biografia de três pesquisadores que estudam esses temas e resume suas áreas de estudo e pesquisa. Também discute conceitos como ansiedade da informação, web semântica, e-acessibilidade e termos relacionados.
O documento discute três conceitos-chave: arquitetura da informação, usabilidade e experiência do usuário. Apresenta exemplos de como esses conceitos podem ser aplicados para melhorar a interação dos usuários com sistemas de informação e websites. Também discute as diferentes camadas de usuários e como a ubiquidade das redes afeta a disseminação da informação social.
Arquitetura da informação aplicada a leitores de e-book: avaliando o sistema...heuew
Apesquisa teve por objetivo analisara Arquitetura da Informação (AI) da interface de leitura
de e-booksproporcionada pelo software do Kindle III WiFi, sob a ótica dos princípios
fundamentais da AI para Web, definidos por Peter Morville e Louis Rosenfeld, identificados
como: Sistema de Organização, Sistema de Navegação, Sistema de Rotulação e Sistema de
Busca, além do componente denominado de estruturas de representação da informação. A
realização da pesquisa se deu mediante a aplicação de questionário on-linecomposto por
variáveis abertas e fechadas, com usuários reais e potenciais do Kindle III WiFi. O público
avaliado foi composto por docentes vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da
Informação da Universidade Federal da Paraíba (PPGCI/UFPB), e discentes dos cursos de
Graduação deBacharelado em Arquivologia e Bacharelado em Biblioteconomia da mesma
instituição. A análise das questões objetivas se deu mediante utilização de um software
empregado em pesquisas para coletar informações, denominado Encuestafacil.com. A análise
das questões subjetivas por sua vez, aconteceumediante o usoda “Categorização”, que é uma
das etapas da técnica de análise de conteúdo. Neste trabalho são apresentados os resultados
referentes às informações obtidas durante a análise do Sistema de Organização. De modo
geral, pode-se afirmar que os referidos resultados são fortes indicativos de que muito se
precisa avançar na concepção de melhores interfaces, evidenciando assim a necessidade de
maiores estudos que abordem a AI em software leitor de e-books.
Arquitetura de Informacao em Projetos de DesignMauro Pinheiro
O documento discute a aplicação da Arquitetura da Informação em projetos de Design. Apresenta definições de Arquitetura da Informação e discute seu papel no desenvolvimento de projetos, especialmente em mídia interativa. Aponta três estudos de caso sobre a aplicação da AI em catálogo, sinalização e um centro multimídia.
Arquitetura da Informação: Conceitos e Objetivosaiadufmg
1) Luiz Agner realizou entrevistas com estudantes e professores de áreas como Design, Informática, Comunicação e Administração sobre o entendimento de Arquitetura da Informação.
2) A maioria dos entrevistados já havia ouvido falar no termo, porém houve diversas interpretações equivocadas e 10% não souberam definir.
3) Conclui-se que conceitos multidisciplinares da Arquitetura da Informação precisam ser melhor compreendidos no meio acadêmico.
Apresentação - Arquitetura de InformaçãoLuiz Agner
O documento discute a importância da arquitetura da informação para organizar e estruturar dados, informações e conhecimento na era digital. A arquitetura da informação deve distinguir dados, informações e conhecimento e ajudar as pessoas a encontrarem o que precisam de forma eficiente. O papel do arquiteto da informação é balancear as necessidades dos usuários com os objetivos dos negócios.
O documento discute as diferenças entre redes sociais clássicas e virtuais, e como as novas redes sociais na internet permitem novas formas de comunicação não intersubjetivas e sistemas complexos emergentes. O autor também descreve alguns projetos de pesquisa desenvolvidos pelo seu grupo que exploram essas novas possibilidades nas redes sociais.
O documento discute o excesso de dados na era digital e como a técnica de data mining pode ajudar a produzir conhecimento a partir de grandes volumes de dados. Ele explica como as redes sociais contribuem para a criação massiva de dados e as dificuldades em filtrar e interpretar informações nesse contexto. Também argumenta que as pesquisas em comunicação precisam ser mais interdisciplinares, incorporando métodos das ciências da computação para lidar com os desafios do big data.
Aprensentação do Grupo B de Aplicação de Software Social relativa ao Projeto 3
Integrantes:
Anderson Rocha Tavares
Eloizio Cézar Drummond Salgado
Victor Josué de C. dos G. di Salles e Ferreira
Este documento discute a importância da aplicação dos princípios de Arquitetura da Informação no desenvolvimento de projetos para a web. Ele destaca que a AI visa tornar a navegação de sistemas de informação, como sites, claro para os usuários encontrarem informações de forma organizada e intuitiva, centrando-se nas necessidades dos usuários. O documento também aborda a justificativa e metodologia da pesquisa.
Este documento apresenta o programa de uma disciplina de Gestão de Conteúdo em Sistemas de Informação ministrada na FESPSP. O programa descreve os objetivos da disciplina, a ementa, metodologia, avaliação e cronograma de atividades. Os alunos aprenderão sobre organização da informação, gestão de conteúdo e tendências como a Web 2.0.
O comportamento do usuário final na recuperação temática da informação: um es...Rodrigo Moreira Garcia
A survey with a representative sample of postgraduates of a Paulista University had the purpose of making a check on interaction between final users and bibliographical database, and identifying need for programs optimization to develop informational competences. Data were collected through questionnaires, and the results indicated that the majority of the subjects had difficulty to make their searches thus usually asking for help to an intermediary. Therefore the conclusion reached indicated the need for investing in strategies to promote final users' informational competences, and that other studies on the subject are still necessary in our country.
Garcia, Rodrigo-Moreira and Silva, Helen-de-Castro O comportamento do usuário final na recuperação temática da informação: um estudo com pós-graduandos da UNESP de Marília. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação, 2005, vol. 6, n. 3. [Journal Article (On-line/Unpaginated)] http://eprints.rclis.org/15400/
O documento discute a Web Semântica, que visa introduzir estruturação de dados na Web para permitir que máquinas compreendam a linguagem humana. A Web Semântica usa ontologias e metadados para dar significado aos dados e possibilitar a interoperabilidade entre sistemas.
Apresentação Monografia Federação de redes e mídias sociais virtuaisJean José
Apresentação usada na banca de defesa de monografia do acadêmico Jean J F Bianchi, para obtenção do grau de Bacharel em Sistemas de Informação pela Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC. Banca: Orientadora Profª Ma. Carla de Almeida M. Basso (UNOESC); Profº Me. Tiago Zonta (UNOESC); Profª Ma. Rebeca da Cunha Recuero Rebs (ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing).
Com o objetivo de aplicar os conhecimentos na área de tecnologia da informação e
comunicação, foi realizado um estudo sobre novas teorias de organização de informação na
Web. Com o expressivo crescimento das Redes e Mídias Sociais Virtuais e a popularização de
sites e weblogs, o termo Web social federada surge no ano de 2010, com um conceito a
princípio simples, de proporcionar padrões para que as pessoas em diferentes redes sociais
possam se conectar umas com as outras. Neste trabalho foi buscado justificar os estudos e a
aplicação da Web Social Federada, pelo processo de Federação das Redes e Mídias Sociais
Virtuais, apresentar o conceito de comunidades virtuais, redes e mídias sociais virtuais e o
processo de federação destas, na linha de pesquisa de interconexão. Para isso se apresenta um
projeto de Sistema de Informação para a Comunicação de uma organização religiosa. De
inicio um breve estudo histórico do impacto das novas mídias digitais, para essa organização,
os novos conceitos organizacionais da web, o direito básico à informação e comunicação.
Após proposto um sistema de informação que respeite a individualidade de cada grupo na
rede, e ao mesmo tempo, permita que a informação possa fluir melhor e de forma mais ágil,
através de uma rede social federada.
---
Aiming to apply the knowledge in the area of information technology and communication, a
study was conducted on new theories of organizing information on the Web. With the
significant growth of Networking and Virtual Social Media and the popularization of websites
and weblogs, the term Social Federated Web arose in 2010, with a concept in principle
simple, to provide standards for people in different social networks can connect with each
other. In this research we seek justify the study and application of the Social Federated Web,
by process of Federation of Networking and Virtual Social Media, introduce the concept of
virtual communities, networks and virtual social media and its federation process, in the
search line of interconnection. For it we present a project of Information System for
Communication of a religious organization. Initially a brief historical study of the impact of
new digital media for this organization, new organizational concepts of the web, the basic
right to information and communication and further proposed an information system that
respects the individuality of each group on the network, and at the same time, allowing that
the information can flow better and faster, through a social fede
A interoperabilidade na construção de tesauros e ontologias cidaAdrianelegnani
O documento discute a interoperabilidade entre ferramentas ontológicas e redes sociais na construção de tesauros e ontologias em ambientes digitais. A digitalização da informação exige alterações nas metodologias de elaboração de instrumentos de representação da informação. As ferramentas ontológicas permitem a interoperabilidade e compartilhamento de informações na Web 2.0, enquanto as redes sociais ad hoc podem validar termos em domínios de conhecimento.
1) O documento discute os conceitos e práticas da arquitetura de informação, incluindo a organização, rotulação e sistemas de navegação de informações.
2) A arquitetura de informação visa estruturar ambientes informacionais para ajudar as pessoas a encontrarem e usarem informações de forma efetiva.
3) Os arquitetos de informação projetam taxonomias, wireframes, mapas de sites e outras ferramentas para organizar e dar acesso à informação.
Ciência da Informação e Web Design: interseções teóricas em busca de melhores...Diogo Duarte
Este documento discute as interseções teóricas entre Ciência da Informação e Web Design em busca de melhores práticas. O objetivo é auxiliar na consolidação da Ciência da Informação como arcabouço teórico relevante para pesquisas envolvendo Web Design e verificar se o método Design Science Research pode gerar conhecimento científico nessas áreas. Conceitos como Arquitetura da Informação, Usabilidade, Visualização da Informação e Design Science Research são abordados.
This document discusses the history and definitions of information architecture, user-centered design principles, and the information architecture professional field. It covers topics like how information architecture is defined, its importance for usability, key figures and theories in its development, deliverables like site maps and card sorting, and a survey of Brazilian information architecture professionals.
O documento apresenta a agenda de um curso de introdução à arquitetura de informação, com as datas e temas abordados em cada dia da semana, além de uma breve apresentação do professor. O curso irá abordar definições, história, modelos conceituais, processos e técnicas da arquitetura de informação ao longo da semana.
Análise de ferramentas para gestão de regras de negócio em sistemas de inform...Bruno Dadalt Zambiazi
Este documento apresenta um trabalho de conclusão de curso sobre a análise de ferramentas para gestão de regras de negócio em sistemas de informação. O trabalho foi realizado no curso de Sistemas de Informação da UNIVATES e analisa as ferramentas JBoss Drools e OpenL Tablets, comparando seus formatos de regras, testes, segurança, auditoria e outros aspectos. O objetivo é avaliar como essas ferramentas permitem a separação e gestão das regras de negócio independentemente do código dos sistemas.
O documento apresenta um resumo sobre o teorema de Pitágoras, mencionando seu autor Cleber Peixoto da Silva, professor de matemática, e seu hobby de pescar. Pede também para citar referências sobre a pesquisa do teorema e tentar uma aplicação prática atual. Em seguida, questiona sobre a recíproca do teorema, se a soma dos quadrados de dois lados igualando o quadrado do outro implica em um triângulo retângulo, ao que a resposta é positiva.
Aberturas Aluminio - Catálogo Aluar Sistema A30lespol
El documento proporciona un catálogo técnico para el Sistema A30. Contiene especificaciones y detalles sobre las características y capacidades del sistema. El documento parece ser principalmente una lista de códigos y especificaciones técnicas.
Arquitetura de Informacao em Projetos de DesignMauro Pinheiro
O documento discute a aplicação da Arquitetura da Informação em projetos de Design. Apresenta definições de Arquitetura da Informação e discute seu papel no desenvolvimento de projetos, especialmente em mídia interativa. Aponta três estudos de caso sobre a aplicação da AI em catálogo, sinalização e um centro multimídia.
Arquitetura da Informação: Conceitos e Objetivosaiadufmg
1) Luiz Agner realizou entrevistas com estudantes e professores de áreas como Design, Informática, Comunicação e Administração sobre o entendimento de Arquitetura da Informação.
2) A maioria dos entrevistados já havia ouvido falar no termo, porém houve diversas interpretações equivocadas e 10% não souberam definir.
3) Conclui-se que conceitos multidisciplinares da Arquitetura da Informação precisam ser melhor compreendidos no meio acadêmico.
Apresentação - Arquitetura de InformaçãoLuiz Agner
O documento discute a importância da arquitetura da informação para organizar e estruturar dados, informações e conhecimento na era digital. A arquitetura da informação deve distinguir dados, informações e conhecimento e ajudar as pessoas a encontrarem o que precisam de forma eficiente. O papel do arquiteto da informação é balancear as necessidades dos usuários com os objetivos dos negócios.
O documento discute as diferenças entre redes sociais clássicas e virtuais, e como as novas redes sociais na internet permitem novas formas de comunicação não intersubjetivas e sistemas complexos emergentes. O autor também descreve alguns projetos de pesquisa desenvolvidos pelo seu grupo que exploram essas novas possibilidades nas redes sociais.
O documento discute o excesso de dados na era digital e como a técnica de data mining pode ajudar a produzir conhecimento a partir de grandes volumes de dados. Ele explica como as redes sociais contribuem para a criação massiva de dados e as dificuldades em filtrar e interpretar informações nesse contexto. Também argumenta que as pesquisas em comunicação precisam ser mais interdisciplinares, incorporando métodos das ciências da computação para lidar com os desafios do big data.
Aprensentação do Grupo B de Aplicação de Software Social relativa ao Projeto 3
Integrantes:
Anderson Rocha Tavares
Eloizio Cézar Drummond Salgado
Victor Josué de C. dos G. di Salles e Ferreira
Este documento discute a importância da aplicação dos princípios de Arquitetura da Informação no desenvolvimento de projetos para a web. Ele destaca que a AI visa tornar a navegação de sistemas de informação, como sites, claro para os usuários encontrarem informações de forma organizada e intuitiva, centrando-se nas necessidades dos usuários. O documento também aborda a justificativa e metodologia da pesquisa.
Este documento apresenta o programa de uma disciplina de Gestão de Conteúdo em Sistemas de Informação ministrada na FESPSP. O programa descreve os objetivos da disciplina, a ementa, metodologia, avaliação e cronograma de atividades. Os alunos aprenderão sobre organização da informação, gestão de conteúdo e tendências como a Web 2.0.
O comportamento do usuário final na recuperação temática da informação: um es...Rodrigo Moreira Garcia
A survey with a representative sample of postgraduates of a Paulista University had the purpose of making a check on interaction between final users and bibliographical database, and identifying need for programs optimization to develop informational competences. Data were collected through questionnaires, and the results indicated that the majority of the subjects had difficulty to make their searches thus usually asking for help to an intermediary. Therefore the conclusion reached indicated the need for investing in strategies to promote final users' informational competences, and that other studies on the subject are still necessary in our country.
Garcia, Rodrigo-Moreira and Silva, Helen-de-Castro O comportamento do usuário final na recuperação temática da informação: um estudo com pós-graduandos da UNESP de Marília. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação, 2005, vol. 6, n. 3. [Journal Article (On-line/Unpaginated)] http://eprints.rclis.org/15400/
O documento discute a Web Semântica, que visa introduzir estruturação de dados na Web para permitir que máquinas compreendam a linguagem humana. A Web Semântica usa ontologias e metadados para dar significado aos dados e possibilitar a interoperabilidade entre sistemas.
Apresentação Monografia Federação de redes e mídias sociais virtuaisJean José
Apresentação usada na banca de defesa de monografia do acadêmico Jean J F Bianchi, para obtenção do grau de Bacharel em Sistemas de Informação pela Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC. Banca: Orientadora Profª Ma. Carla de Almeida M. Basso (UNOESC); Profº Me. Tiago Zonta (UNOESC); Profª Ma. Rebeca da Cunha Recuero Rebs (ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing).
Com o objetivo de aplicar os conhecimentos na área de tecnologia da informação e
comunicação, foi realizado um estudo sobre novas teorias de organização de informação na
Web. Com o expressivo crescimento das Redes e Mídias Sociais Virtuais e a popularização de
sites e weblogs, o termo Web social federada surge no ano de 2010, com um conceito a
princípio simples, de proporcionar padrões para que as pessoas em diferentes redes sociais
possam se conectar umas com as outras. Neste trabalho foi buscado justificar os estudos e a
aplicação da Web Social Federada, pelo processo de Federação das Redes e Mídias Sociais
Virtuais, apresentar o conceito de comunidades virtuais, redes e mídias sociais virtuais e o
processo de federação destas, na linha de pesquisa de interconexão. Para isso se apresenta um
projeto de Sistema de Informação para a Comunicação de uma organização religiosa. De
inicio um breve estudo histórico do impacto das novas mídias digitais, para essa organização,
os novos conceitos organizacionais da web, o direito básico à informação e comunicação.
Após proposto um sistema de informação que respeite a individualidade de cada grupo na
rede, e ao mesmo tempo, permita que a informação possa fluir melhor e de forma mais ágil,
através de uma rede social federada.
---
Aiming to apply the knowledge in the area of information technology and communication, a
study was conducted on new theories of organizing information on the Web. With the
significant growth of Networking and Virtual Social Media and the popularization of websites
and weblogs, the term Social Federated Web arose in 2010, with a concept in principle
simple, to provide standards for people in different social networks can connect with each
other. In this research we seek justify the study and application of the Social Federated Web,
by process of Federation of Networking and Virtual Social Media, introduce the concept of
virtual communities, networks and virtual social media and its federation process, in the
search line of interconnection. For it we present a project of Information System for
Communication of a religious organization. Initially a brief historical study of the impact of
new digital media for this organization, new organizational concepts of the web, the basic
right to information and communication and further proposed an information system that
respects the individuality of each group on the network, and at the same time, allowing that
the information can flow better and faster, through a social fede
A interoperabilidade na construção de tesauros e ontologias cidaAdrianelegnani
O documento discute a interoperabilidade entre ferramentas ontológicas e redes sociais na construção de tesauros e ontologias em ambientes digitais. A digitalização da informação exige alterações nas metodologias de elaboração de instrumentos de representação da informação. As ferramentas ontológicas permitem a interoperabilidade e compartilhamento de informações na Web 2.0, enquanto as redes sociais ad hoc podem validar termos em domínios de conhecimento.
1) O documento discute os conceitos e práticas da arquitetura de informação, incluindo a organização, rotulação e sistemas de navegação de informações.
2) A arquitetura de informação visa estruturar ambientes informacionais para ajudar as pessoas a encontrarem e usarem informações de forma efetiva.
3) Os arquitetos de informação projetam taxonomias, wireframes, mapas de sites e outras ferramentas para organizar e dar acesso à informação.
Ciência da Informação e Web Design: interseções teóricas em busca de melhores...Diogo Duarte
Este documento discute as interseções teóricas entre Ciência da Informação e Web Design em busca de melhores práticas. O objetivo é auxiliar na consolidação da Ciência da Informação como arcabouço teórico relevante para pesquisas envolvendo Web Design e verificar se o método Design Science Research pode gerar conhecimento científico nessas áreas. Conceitos como Arquitetura da Informação, Usabilidade, Visualização da Informação e Design Science Research são abordados.
This document discusses the history and definitions of information architecture, user-centered design principles, and the information architecture professional field. It covers topics like how information architecture is defined, its importance for usability, key figures and theories in its development, deliverables like site maps and card sorting, and a survey of Brazilian information architecture professionals.
O documento apresenta a agenda de um curso de introdução à arquitetura de informação, com as datas e temas abordados em cada dia da semana, além de uma breve apresentação do professor. O curso irá abordar definições, história, modelos conceituais, processos e técnicas da arquitetura de informação ao longo da semana.
Análise de ferramentas para gestão de regras de negócio em sistemas de inform...Bruno Dadalt Zambiazi
Este documento apresenta um trabalho de conclusão de curso sobre a análise de ferramentas para gestão de regras de negócio em sistemas de informação. O trabalho foi realizado no curso de Sistemas de Informação da UNIVATES e analisa as ferramentas JBoss Drools e OpenL Tablets, comparando seus formatos de regras, testes, segurança, auditoria e outros aspectos. O objetivo é avaliar como essas ferramentas permitem a separação e gestão das regras de negócio independentemente do código dos sistemas.
O documento apresenta um resumo sobre o teorema de Pitágoras, mencionando seu autor Cleber Peixoto da Silva, professor de matemática, e seu hobby de pescar. Pede também para citar referências sobre a pesquisa do teorema e tentar uma aplicação prática atual. Em seguida, questiona sobre a recíproca do teorema, se a soma dos quadrados de dois lados igualando o quadrado do outro implica em um triângulo retângulo, ao que a resposta é positiva.
Aberturas Aluminio - Catálogo Aluar Sistema A30lespol
El documento proporciona un catálogo técnico para el Sistema A30. Contiene especificaciones y detalles sobre las características y capacidades del sistema. El documento parece ser principalmente una lista de códigos y especificaciones técnicas.
1. A ética de Kant defende que as regras morais são absolutas e baseadas na razão, não nos sentimentos ou consequências;
2. Kant acreditava que só agimos moralmente quando seguimos o "imperativo categórico" de agir de acordo com máximas universalizáveis;
3. Posteriormente, filósofos como Anscombe criticaram que Kant, afirmando que nem sempre a obrigação de não mentir é absoluta, como mostra o exemplo de Helga escondendo uma amiga judia dos nazistas.
PECB Webinar: Estructura de la norma ISO 22301:2012. Un enfoque estratégico.PECB
The webinar covers:
• Marco general de la norma ISO 22301, tendencias y oportunidades
• Taller práctico del BIA
• Lecciones aprendidas en un proceso de implementación
Presenter:
Carlos Alfonso Restrepo Oramas, Gerente General en RESTREPO ORAMAS SAS.
Link of the recorded session published on YouTube: https://youtu.be/_tfJ32TSj00
Este documento discute la geometría fractal y su aplicación a procesos naturales. Explica que Benoit Mandelbrot desarrolló conceptos matemáticos como la dimensión fractal que pueden modelar con mayor precisión procesos rugosos en la naturaleza. Luego, analiza cómo medir la longitud y el área de figuras fractales como el triángulo de Sierpinski, mostrando que tienen propiedades inusuales como longitud infinita y área cero.
O documento discute os tipos de leiaute (layout) de arranjos físicos em espaços de produção e estocagem. Apresenta os tipos posicional, funcional e linear, explicando suas características e quando cada um é mais indicado de acordo com fatores como tamanho da produção, complexidade dos processos e estabilidade da demanda. Fatores humanos, necessidade de controle de qualidade e flexibilidade também influenciam a escolha do layout.
1) O documento discute a compreensão de conceitos relacionados à Arquitetura da Informação entre professores e estudantes universitários, com base em entrevistas.
2) Foi encontrada falta de compreensão aprofundada dos conceitos de Arquitetura da Informação, tanto entre estudantes quanto professores de diferentes áreas.
3) Isso aponta para a necessidade de mais discussão acadêmica sobre o tema para melhor definir e explicar a Arquitetura da Informação.
O documento descreve a origem e desenvolvimento da Arquitetura da Informação. Apresenta que o termo foi popularizado por Richard Saul Wurman na década de 1960 e que a primeira conferência sobre o tema ocorreu em 1976. Também destaca que a prática se espalhou para outros campos como organização de museus e que no Brasil ganhou relevância a partir da década de 2000.
Arquitetura da Informação- Origem e Desenvolvimentoaiadufmg
O documento descreve a origem e desenvolvimento da Arquitetura da Informação. O termo foi popularizado por Richard Saul Wurman na década de 1960 para descrever a organização de informações para facilitar o acesso dos usuários. Nos anos 1990, com o crescimento da web, a Arquitetura da Informação passou a ser aplicada no design de websites de forma mais sistemática.
1. O documento discute as necessidades dos usuários e como elas influenciam o comportamento de busca de informação e a arquitetura da informação de sites e plataformas digitais.
2. É analisado um estudo sobre como adolescentes buscam informação em suas vidas diárias, preferindo meios digitais como o Google em vez de fontes tradicionais como bibliotecas.
3. Recomenda-se que bibliotecas utilizem ferramentas digitais e mídias sociais para envolver adolescentes e reformular sua imagem.
Trata de algumas das novas ferramentas utilizadas pela Ciências da Informação, que vislumbram novas perspectivas para a área como a Web 2.0, a folksonomia e a arquitetura da informação.
Este documento discute os conceitos e práticas da Arquitetura da Informação. Ele define Arquitetura da Informação como uma área do conhecimento que auxilia no desenvolvimento de ambientes digitais para melhorar a usabilidade e acesso à informação. O documento também discute os principais atores, contextos, conteúdos e usuários que os arquitetos da informação devem considerar ao projetar sites e sistemas de informação.
O que é Arquitetura de Informação e UX Design: visão de uma bibliotecária inf...Paula Azevedo Macedo
O documento discute a arquitetura de informação e o design de experiência do usuário (UX design) no contexto da biblioteconomia. Apresenta brevemente a história da informação e como a arquitetura de informação surgiu para organizar o excesso de dados. Também define arquitetura de informação e discute princípios como usabilidade para criar interfaces intuitivas e centradas no usuário.
Ai congresso academico-ufal-2010 revisandoZayr Silva
Trabalho apresentado no XXXIII Encontro de Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência da Informação e Gestão da Informação, realizado na cidade de João Pessoa -PB, em julho de 2010.
Ai congresso academico-ufal-2010 revisandoZayr Silva
O documento analisa a arquitetura da informação dos websites das bibliotecas universitárias da região Nordeste. Ele apresenta os objetivos gerais e específicos da pesquisa, fundamentação teórica sobre arquitetura da informação e bibliotecas universitárias, procedimentos metodológicos, análise dos resultados com foco nos sistemas de organização, navegação, rotulagem e busca, e considerações finais.
O documento discute a evolução dos mecanismos de busca na internet, desde os diretórios manuais até os motores de busca modernos. Explica que os robôs automatizaram o processo de indexação das páginas e que os algoritmos analisam não apenas o conteúdo, mas também os links entre páginas para classificar os resultados de busca.
O documento discute a evolução dos mecanismos de busca na internet e suas implicações em comunicação e marketing. Descreve como os diretórios manuais evoluíram para motores de busca automatizados que indexam a web e fornecem resultados de pesquisa rapidamente. Também menciona como as estratégias de visibilidade de marcas na internet dependem cada vez mais da presença nos resultados de busca.
1) O documento discute o uso de metadados para estruturar informações jornalísticas armazenadas em bases de dados na web.
2) Isso permitiria recuperar as informações de forma mais flexível e estabelecer "relações invisíveis" entre os conteúdos.
3) O jornalismo estruturado, baseado em componentes jornalísticos estruturados em bancos de dados e recuperados para gerar novos produtos, é apontado como uma abordagem promissora.
O documento discute serviços de referência digital (SRD) em bibliotecas, incluindo conceitos, ferramentas e perspectivas. Aborda a evolução dos serviços de referência desde o século 19, o surgimento da Web 2.0 e como isso possibilitou novos tipos de SRD. Também apresenta exemplos de ferramentas para SRD como email, chat e videoconferência.
Arquitetura da Informação de websites: o caso do Sistema de Bibliotecas da UFALRonaldo Araújo
O documento discute a arquitetura da informação no website do Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal de Alagoas. Analisa os sistemas de organização, navegação, rotulagem e busca do site, identificando pontos positivos como a estrutura do menu e negativos como links quebrados e falta de busca. Recomenda ajustes como conteúdo dinâmico e ferramentas web 2.0 para tornar o site mais interativo.
A atuação do profissional bibliotecário na era digitalLygia Canelas
O documento discute a atuação do bibliotecário na era digital como mediador da informação. Apresenta como o desenvolvimento das tecnologias digitais fragmentou e aumentou exponencialmente a quantidade de informações disponíveis, tornando necessária a curadoria e organização dos dados. Destaca também que o bibliotecário atua na estruturação e classificação da informação para facilitar o acesso do usuário, auxiliando-o a encontrar o que precisa em meio à abundância de dados.
Palestra: "As redes sociais da Web 2.0 como emblema da comunicação, da inform...Giseli Adornato de Aguiar
PowerPoint da apresentação da Palestra na UNIFAI (20.05.2011) com o título "As redes sociais da Web 2.0 como emblema da comunicação, da informação e da produção dos registros do conhecimento na contemporaneidade"
Arquitetura da Informação Aplicada ao Jornalismo - Vanessa OtoviczVanessa Otovicz
This document discusses information architecture and its application to daily journalism. It defines information architecture as the organization, usability, classification, and association of images and information mapping of a website. It then provides a brief history of information architecture and how it influences daily journalism through increased productivity, improved sales support, and more effective online communication.
O arquiteto de informacao bibliotecarioRick Santos
O documento discute a profissão de arquiteto de informação, realizada por bibliotecários. A arquitetura de informação envolve organizar ambientes digitais para melhorar a experiência do usuário. Bibliotecários aplicam seus conhecimentos em taxonomia e pesquisa com usuários como arquitetos de informação. O documento também fornece exemplos da experiência profissional do autor e técnicas comuns em arquitetura de informação.
Proposta teórico-metodológica para o estudo de sujeitos informacionais usuári...Ruleandson do Carmo Cruz
Revisa os conceitos de sujeitos informacionais, práticas informacionais, redes sociais, e sites voltados à formação de redes sociais virtuais. Destaca a importância contemporânea dos sites de redes sociais no contexto informacional. Apresenta proposta teórico-metodológica para o estudo dos sujeitos informacionais usuários de sites de redes sociais e das práticas informacionais por eles performadas em tais sites. Considera a dificuldade de se encontrar modelos para o estudo social dos sujeitos em contexto virtual. Palavras-Chave: Sujeitos Informacionais; Práticas Informacionais; Redes Sociais Virtuais; Sites de Redes Sociais; Usuários; Metodologia.
Semelhante a O que é Arquitetura da Informação? (20)
VIOLÊNCIA E CRIMES POLÍTICOS: estudo centrado na Teoria Fundamentada e Anális...heuew
Trata-se da pesquisa de doutorado que fez uso dos princípios da Teoria Fundamentada e da Análise de Redes Sociais fazendo emergir a tese de que o regime de exceção no Brasil durou 21 anos pois estava sustentado por uma rede coesa e robusta formada por indivíduos que partilhavam do mesmo pensamento ideológico. Para tanto, em uma abordagem de aproximação do objeto estudado, a Teoria Fundamentada se inseriu na perspectiva exploratória de dados levantando os nomes dos personagens ligados a atos violentos constantes no relatório final da Comissão Nacional da Verdade e divulgados em 2014. Assim, foram coletados os nomes de indivíduos que compuseram um quadro inicial de atores sociais para construção da rede de violadores de direitos humanos. Por meio da construção de uma matriz, foram associadas a cada autor, suas respectivas ligações a quinze determinados eventos. Para dar profundidade, foram realizadas pesquisas nos repositórios digitais de documentos (tais quais suas respectivas disponibilidades) das seguintes referências: Projeto Brasil Nunca Mais de 1985, da Arquidiocese de São Paulo, Arquivo Nacional e Hemeroteca Digital Brasileira. Com os achados, foi possível finalizar a metodologia da Teoria Fundamentada com o seguinte: É possível esquadrinhar uma relação entre um dado par de atores realizando uma escrutinação documental! De ordem de tal premissa, foi realizada uma pesquisa em profundidade nos arquivos do Sistema de Informação do Arquivo Nacional e nele, foram recuperados milhares de documentos associados àqueles indivíduos ora categorizados como atores violentos do regime supracitado. Para a análise da massa documental recuperada em meio digital, foram realizadas minerações de texto com o intuito verificar a frequência com que os atores se relacionavam. A abordagem utilizada fundamentou o grau de conexão desses indivíduos o que tornou possível perceber a rede estrutural que sustentou o regime de exceção em vigor no País e dela, através da Análise de Redes Sociais, fundamentar a tese aqui apresentada.
The Information Flow of the Sistema Nacional de Transplantes (National Trans...heuew
This project, submitted in partial fulfilment of the requirements for a Master's in Information Science (IS),
uses the Social Network Analysis method to analyse the exchange of information among the National
Transplantation Coordination System (Coordenação-Geral do Sistema Nacional de Transplantes; NTCS),
the National Transplant Centre (Central Nacional de Transplantes; NTC) and the Organ Notification,
Harvesting and Distribution Centres (Centrais de Notificação, Captação [MT1] e Distribuição de Órgãos;
CNCDO) to determine the structure of the National Transplant System’s (Sistema Nacional de
Transplantes; NTS) social network. Interviews and electronic questionnaires were used to determine the
information flow channels used by the NTS to establish its social network. The leaders of the NTCS and
NTS and the informal leaders of the Santa Catarina, Rio Grande do Norte, São Paulo and Ceará states
were identified using the Social Network Analysis approach to ascertain the relevant metrics. The results
showed that the network structure and distribution did not provide the necessary conditions for a uniform
and continuous information flow that would promote the advancement of scientific and technical
knowledge at the NTS.
A Telemedicina no âmbito das práticas arquivísticas: aspectos legais e implic...heuew
Objetiva analisar a legislação referente à Telemedicina no Brasil, considerando aspectos
de preservação sobre a produção audiovisual a partir da prática arquivística. O progresso oriundo
das tecnologias promove mudanças significativas na sociedade. Nesse sentido, desenvolvemos esse
estudo sobre a Telemedicina, ou seja, uma atividade mediada por meio de equipamentos
tecnológicos que possibilita a prestação de serviços de saúde a distancia. Desta forma, fizemos uso
da pesquisa bibliográfica das áreas da saúde, tecnologia e ciência da informação para utilização
adequada dos termos e conceitos desses saberes. Num segundo momento, de forma sucinta,
descrevemos o histórico da Telemedicina no Brasil. Posteriormente, procedemos com a análise
documental da legislação do acervo do Conselho Federal de Medicina, que aborda a temática desse
trabalho. Ao final, percebemos dentre outras coisas, a ausência de orientações sobre a forma de
preservação da produção audiovisual, preocupação essa da ciência arquivística.
As múltiplas faces de uma profissão: Identidade e Representações da Profissã...heuew
Este trabalho discute as rupturas no processo de construção identitária dos profissionais de relações públicas, a
partir das percepções dos egressos do curso de relações públicas da Universidade Federal da Paraíba, formados entre
os anos 2000 e 2009. A pesquisa observacional, em sua primeira etapa, compreendeu a coleta de dados de 132 egressos por meio de questionários eletrônicos e, na segunda, a realização de um grupo focal, cujos eixos de discussão foram
identidades e representações sociais da profissão. Deste modo, desenvolvemos uma pesquisa de natureza quantitativa
e qualitativa, de caráter descritivo-explicativa, utilizando o método hipotético-dedutivo, cujos resultados apontam
conflitos entre as expectativas dos diplomados e a demanda social pela atividade de relações públicas. A análise dos
dados aponta dissonâncias e rupturas entre o campo acadêmico e o aplicado, embora a profissão resista fluidamente sob múltiplas faces e novas fronteiras de atuação.
A CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO E O PENSAMENTO DE BRUNO LATOUR: implicações para a ...heuew
Analisa as contribuições que os pensamentos defendidos e
encabeçados por Bruno Latour e apoiados por Michael Callon,
John Law e Knorr-Cetina, podem trazer, através de um diálogo
com a Ciência da Informação, em particular, a abordagem
metodológica de Análise de Redes Sociais.
A Informação Estratégica para o Sistema Nacional de Transplantesheuew
Trata-se da análise de parte de material coletado para a dissertação de mestrado intitulada “A
Estrutura do Fluxo Informacional do Sistema Nacional de Transplantes: uma investigação sob a
óptica da análise de redes sociais”. Por compreender que um adequado fluxo só será viável se a
informação for tida como estratégica, esta pesquisa buscou saber dos gestores em nível nacional e
estadual/distrital, com que abordagem a informação é trabalhada. Objetivou observar qual o valor
da informação nos setores que compõem o Sistema Nacional de Transplantes no Brasil e por
quais motivos o País não obtém maior expressividade no aproveitamento de doações já que se
apresenta como a nação que mais realiza o procedimento no mundo. Essas perspectivas foram
obtidas através de visitas técnicas e de campo, de entrevistas e aplicação de questionários
eletrônicos. Para este trabalho, foram analisadas duas questões abertas, que permitiram destacar
nuances de como a informação é tratada no Sistema Nacional de Transplantes e quais suas
possíveis consequências, por meio de considerações ao final deste trabalho, nas quais não se
podem garantir, até o momento, condições necessárias para que haja um fluxo uniforme e
contínuo que represente um satisfatório tráfego de informações aos atores da rede.
O presente estudo se propõe a analisar o e-mail na sua condição de documento eletrônico
arquivístico criado em ambiente virtual, na forma on-line, por se tratar de uma ferramenta da
tecnologia digital da informação e comunicação (TDIC) largamente utilizada em diversos
ambientes sociais, tais como o profissional, o universitário, o familiar, etc. Para tanto, foi
fundamental a utilização de referências do meio arquivístico bem como de fontes da área da
informática, por se relacionarem com o tema desse trabalho. A partir da pesquisa bibliográfica,
conseguimos identificar os diferentes tipos de documentos eletrônicos e de que maneira são
gerados, a exemplo do e-mail, que pode designar tanto as mensagens eletrônica quanto o
endereço eletrônico de um usuário da internet. Neste caso, estudamos o e-mail enquanto
mensagem eletrônica, resgatando seu surgimento e suas características. Também elencamos as
suas prováveis vantagens e desvantagens para quem dele faz uso, levando em conta seu valor
administrativo como documento de arquivo corrente. Assim, após analisarmos o e-mail, na sua
condição de documento eletrônico, compreendemos que o mesmo se constituirá documento de
arquivo, desde que respeitada às características que são pertinentes a todos os documentos
arquivísticos, que são a autenticidade, naturalidade, inter-relacionamento e imparcialidade. Essas
características permitirão que o e-mail seja detentor de validade legal em tribunais da mesma
forma que os documentos físicos.
O acesso e o sigilo dos documentos segundo a legislação Arquivística brasileiraheuew
O acesso aos documentos de arquivos e o sigilo das informações decorrentes desses, resultou
na presente pesquisa, dada a relevância que tal assunto tem para a sociedade. Nesse contexto,
com o objetivo de entendermos como devemos proceder para ter o acesso aos documentos e
informações, sejam eles ostensivos ou de cunho sigilosos, resolvemos por meio do presente
trabalho, realizar pesquisa documental nos textos das leis nº 8.159 e nº 12.527 e do Decreto nº
4.553, por serem as principais legislações que tratam do acesso e do sigiloso das informações
de documentos de interesse público e privado do nosso país. Tal estudo nos proporcionou
entendimentos sobre as formas de acessibilidade garantidas nos instrumentos legais já citados,
principalmente nos artigos 4º e 5º da lei nº 8.159, que garantem o acesso aos documentos por
todos os que deles necessitem fazer uso. Quanto à sigilosidade dos registros, procuramos
descrever a classificação pertinente a cada documento, bem como os períodos que
estabelecem a prescrição dos mesmos. Logo, os documentos arquivísticos estão disponíveis
para o acesso desde que seguindo as determinações impostas pelo decreto nº 4.553. Dessa
forma, esperamos ter auxiliado a sociedade através do estudo de leis pertinentes que garantem
seu acesso aos documentos de interesse coletivo ou individual, bem como a devida
compreensão do que vem a ser documentos sigilosos ultra-secretos, secretos, confidenciais e
reservados.
O fluxo informacional do Sistema Nacional de Transplantes: uma Análise de Re...heuew
Trata-se de parte da Pesquisa de Mestrado em Ciência da Informação (CI) fazendo uso da metodologia
da Análise de Redes Sociais em que se objetivou a análise da troca de informações entre a Coordenação-Geral do Sistema Nacional de Transplantes (CGSNT), a Central Nacional de Transplantes (CNT) e as
Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos, de modo a observar como se estrutura a rede
social associada ao Sistema Nacional de Transplantes (SNT). Por meio de entrevistas e aplicação de
questionários eletrônicos foi possível relacionar os canais que o fluxo informacional do SNT utiliza para
compor a malha social da rede. A partir da extração de métricas relevantes se observou as lideranças da
CGSNT e da CNT bem como as lideranças informais do estado de Santa Catarina, Rio Grande do Norte,
São Paulo e Ceará sob a abordagem da Análise de Redes Sociais. Por fim, percebeu-se que a razoável
estruturação e distribuição da rede não garantiram condições necessárias para que ocorresse um fluxo
uniforme e contínuo que representasse um satisfatório tráfego de informações de modo favorecer o
avanço do conhecimento técnico e científico do SNT.
Colaboração entre programas de pós-graduação brasileiros em Ciência da Infor...heuew
Este documento apresenta os resultados preliminares de uma pesquisa sobre as relações de colaboração entre programas de pós-graduação brasileiros em Ciência da Informação. Utilizando teoria dos grafos e análise de redes sociais, o estudo mapeou as relações entre programas com base em coautoria entre 2007-2009, concluindo que não havia colaboração efetiva entre todos os programas durante esse período.
Arquivologia no Brasil: contribuição do Estado da Paraíbaheuew
Este documento analisa a situação atual da arquivologia no Brasil, com foco na oferta de cursos superiores e vagas por estado. O Nordeste se destaca como a região com maior número de vagas, especialmente a Paraíba, que oferece os dois únicos cursos de arquivologia no estado e a maior oferta de vagas entre todas as universidades brasileiras.
A Estrutura do Fluxo Informacional do Sistema Nacional de Transplantes: uma i...heuew
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre a estrutura do fluxo informacional do Sistema Nacional de Transplantes no Brasil. O estudo utiliza a análise de redes sociais para mapear as conexões entre os atores do sistema e identificar os principais pontos de troca de informações. Os resultados indicam que os atores mais conectados ocupam posições centrais na rede e que a maioria das ligações entre os membros é fraca, sugerindo baixo nível de interação no fluxo de dados.
A Estrutura do Fluxo Informacional do Sistema Nacional de Transplantes: uma i...
O que é Arquitetura da Informação?
1. ARTIGO DE REVISÃO
Biblionline, João Pessoa, v. 7, n. 1, p. 11-21, 2011. 11
O QUE É ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO?
WHAT IS INFORMATION ARCHITECTURE?
Maria Amélia Teixeira da Silva*
André Luiz Dias de França**
Dulce Elizabeth Lima de Sousa***
Guilherme Ataíde Dias****
RESUMO
A pesquisa assume um caráter bibliográfico e
exploratório e constitui-se de um amplo
referencial teórico acerca das temáticas de
Arquitetura da Informação e Arquitetura da
Informação para Web, elencando as definições,
metodologias e presunções aferidas por diversos
pesquisadores da área. Tem por finalidade
clarificar conceitos e termos acerca do que vem a
ser a Arquitetura da Informação para Web,
objetivando disseminar informações no âmbito da
referida temática, uma vez que esta vem se
inserindo de forma significativa em diversas áreas
do conhecimento, seja na Ciência da Informação,
Comunicação, Biblioteconomia, Design, e
Interação humano-computador dentre outras.
Palavras-chave: Arquitetura da Informação.
Arquitetura –Web. Design.
ABSTRACT
The research takes a bibliographical and
exploratory and consisted of a broad theoretical
framework about the issues of Information
Architecture and Information Architecture for the
Web, listing the definitions, methodologies and
assumptions as measured by several researchers.
Aims to clarify concepts and terms about what
becomes of Information Architecture for Web,
aiming to disseminate information within this
theme, since it has been hard enough on entering
various areas of knowledge, whether in
Information Science, Communication, Library
Design, and human-computer interaction and
others.
Keywords: Information Archtecture. Web. Design.
____________________
1 INTRODUÇÃO
No contexto atual, as mudanças provocadas
pela forte e marcante inserção das
tecnologias da informação e comunicação
(TICs) na sociedade vêm alterando
profundamente o modo e meio utilizado para
organizar, armazenar e recuperar as
informações geradas em meio digital.
A explosão informacional surgida após a
invenção da imprensa por Gutenberg em
1448 destaca-se enquanto um acontecimento
marcante para socializar o conhecimento
científico, tornando-o acessível à sociedade.
Tal fato não ocorria na antiguidade já que, as
bibliotecas eram vistas como verdadeiros
depósitos de informação monopolizados pela
igreja católica e pela nobreza, que impedia as
outras classes da sociedade de terem acesso
ao conhecimento produzido na época
(WEITZEL, 2002).
Tal como a explosão informacional, a era
digital inseriu-se na sociedade atual como um
fenômeno revolucionário no que diz respeito
à produção, armazenamento, recuperação e
disseminação da informação. As mudanças
resultantes dos novos instrumentos utilizados
para armazenamento e recuperação da
informação, a exemplo dos websites, portais,
intranets etc., alteraram fortemente o
processo de produção escrita e de leitura,
uma vez que diversas técnicas de
manipulação de informações foram e são
2. ARTIGO DE REVISÃO
Biblionline, João Pessoa, v. 7, n. 1, p. 11-21, 2011. 12
colocadas diante do usuário, ampliando as
possibilidades de criação, acesso e uso destas
informações, mediante o simples contato com
um computador.
Os espaços informacionais anteriormente
citados abrigam um conjunto de informações
que em sua maioria encontram-se
desorganizadas e precisam de critérios e
aplicações de técnicas que auxiliem o
processo de organização e recuperação de
informações.
A Arquitetura da Informação (AI) definida pelo
Information Architecture Institute (2002, p.1)
como “a arte e ciência de organizar e rotular
web sites, intranets, comunidades on-line e
software, para suportar usabilidade”,
configura-se como uma importante
ferramenta para organização de informações
em diferentes suportes, a fim de facilitar o
uso e acesso a estas. É utilizada ainda para dar
forma a produtos e experiências de
informação a fim de suportar usabilidade
(MORVILLE; ROSENFELD, 2006).
Segundo Reis (2004) com o uso da AI é
possível reduzir o tempo de encontrar
informação, o tempo de não encontrar
informação, custos com construção e
manutenção de websites, despesas com
treinamentos de funcionários e ainda prover
um aumento da valorização da marca.
A aplicação dos princípios da AI, sendo estes
princípios o Sistema de Organização, Sistema
de Navegação, Sistema de Rotulação e
Sistema de Busca, em websites portais,
intranets, etc. possibilitará aos usuários
encontrar as informações que desejam e
alcançar seus objetivos. Um exemplo prático
dessa contribuição refere-se ao Sistema de
Navegação, um dos quatro princípios da AI.
Segundo Reis (2004) um bom Sistema de
Navegação deve responder sempre a 3
perguntas. Onde estive? Onde estou? Aonde
posso ir? , isto é, permitir que em qualquer
parte do site onde o usuário estiver
independente de quantos níveis ele tenha
percorrido, possa ser capaz de identificar o
percurso que realizou como também,
visualizar as opções que terá para continuar
sua navegação.
Diante desse contexto, esta pesquisa
comporta um amplo referencial teórico
acerca do que é Arquitetura da Informação,
Arquitetura da Informação para Web e quais
princípios compõem a segunda.
2 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO E
ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO PARA WEB:
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES
2.1 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO: ORIGEM
A quantidade de informações geradas de
forma excessiva, sem nenhum critério de
seleção, organização, filtro e disseminação,
fez surgir na sociedade um verdadeiro
descontrole para absorção destas,
principalmente de forma qualitativa,
resultando no que Reis (2005 p.1) denomina
como uma “síndrome da fadiga de informação
[...] caracterizada por tensão, irritabilidade e
sentimento de abandono causado pela
sobrecarga de informação a que o ser
humano está exposto”, estando essa
informação disponível em artigos, websites,
jornais, e-mails, revistas, ou outros suportes
de informação.
Para resolver problemas dessa natureza e
tornar as informações mais compreensíveis
para todos, Richard Saul Wurman, desenhista
gráfico e arquiteto por formação acadêmica,
cunhou o termo Arquitetura da informação
em 1976 como um novo objeto de estudo da
área de informação. A partir daí passou a
aplicar o conceito para organização de
informações em suportes físicos a exemplo de
guias e mapas entre outros materiais,
expandindo-se posteriormente sua aplicação
para a organização de layout de museus e
estruturação de imagens radiográficas para
uso médico.
3. ARTIGO DE REVISÃO
Biblionline, João Pessoa, v. 7, n. 1, p. 11-21, 2011. 13
A afirmação anterior pode sem mais bem
concretizada na fala de Willys (2000, p.1):
Na década de 1960, no início de sua
carreira como arquiteto, Wurman tornou-
se interessado em questões relativas aos
modos pelos quais os edifícios,
transportes, serviços públicos, e as
pessoas trabalhavam e interagiam umas
com as outras em ambientes urbanos. Isto
o levou a desenvolver ainda mais o
interesse nas formas pelas quais as
informações sobre ambientes urbanos
poderiam ser reunidas, organizadas e
apresentadas de forma significativa para
arquitetos, urbanistas, engenheiros de
transportes e de serviços públicos, e
especialmente para as pessoas que vivem
ou visitam as cidades. A semelhança de
tais interesses com as preocupações dos
profissionais de biblioteconomia e ciência
da informação é evidente.
De acordo com a opinião de Renata Zilse no
artigo intitulado “Arquitetura da Informação:
um pouquinho de história”, a AI surgiu na
Ciência da Informação e não na Arquitetura
como vários pesquisadores defendem.
Entende-se ser complicado apresentar uma
definição exata sobre a origem e as primeiras
aplicações da AI.
2.2 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO PARA
WEB: ORIGEM, PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES
Na década de 90, com o crescimento da Web
várias empresas passaram a preocupar-se em
criar suas páginas Web a fim de disponibilizar
mais rapidamente seus conteúdos e obterem
um maior retorno (REIS, 2007). Essa iniciativa
deu origem à explosão das denominadas
empresas.com, empresas estas que tinham
seus negócios direta ou indiretamente ligados
a Web, algumas surgiam exclusivamente pela
internet, outras já existentes em unidades
físicas, tentavam a todo custo se inserirem
nesse universo informacional que não parava
de crescer.
Com o passar do tempo, as empresas
passaram a sentir a necessidade de
aprimoramento dos seus websites
principalmente com relação à organização das
informações neles armazenadas, a partir daí
começaram a surgir às primeiras
possibilidades de aplicação de princípios de AI
no design de websites.
A Arquitetura da Informação para Web é uma
disciplina que reúne profissionais de uma
grande variedade de titulações acadêmicas,
seja da área da Biblioteconomia,
Comunicação, Design Industrial, Interação
Humano Computador etc. (BUSTAMANTE,
2002). Os pioneiros na aplicação da AI no
design de websites foram Peter Morville e
Louis Rosenfeld em 1994. Juntos fundaram a
Argus Associates, a primeira empresa
dedicada a trabalhar exclusivamente com
projetos de AI para websites. Com o passar do
tempo, outras empresas especializadas em
projetos de websites a exemplo da Sapient,
Scient, Viant, Agency.com, IXL, marchFIRST,
Rare Medium, Zefer, Luminant e Razorfish
passaram a trabalhar também com
Arquitetura da Informação para Web(REIS,
2007).
Em 2001 com a explosão da bolha
especulativa da Internet, fenômeno que
resultou na queda de grande parte das
empresas de tecnologia na bolsa, a Argus
Associates que tinha menos de um ano no
mercado não conseguiu manter-se nele,
fechando suas portas por volta de março de
2001. Nessa época Peter Morville e Louis
Rosenfeld já haviam lançado a primeira edição
do livro Information Architecture for the
World Wide Web no ano de 1998,
considerado o Best Seller da área (REIS, 2007).
Os autores lançaram mais duas edições do
livro, sendo a segunda em 2002 e a terceira
em 2006. Na terceira edição os autores
apresentam quatro possíveis definições para
Arquitetura da Informação para Web, são
elas:
O design estrutural de ambientes de
informação compartilhados;
4. ARTIGO DE REVISÃO
Biblionline, João Pessoa, v. 7, n. 1, p. 11-21, 2011. 14
A combinação dos esquemas de
organização, de rotulação, de busca e de
navegação dentro de websites e intranets;
A arte e a ciência de dar forma a
produtos e experiências de informação
para suportar a usabilidade e a findability;
Uma disciplina emergente e uma
comunidade de prática focada em trazer
princípios de design e arquitetura no
espaço digital. (MORVILLE; ROSENFELD,
2006, p.72)
Os autores justificam que não apresentam
uma definição única para a Arquitetura da
Informação para Web, pelo fato de que as
pessoas têm diferentes opiniões sobre o
design de websites, opiniões estas, que
dependem de vários fatores, que vão desde a
formação acadêmica e profissional até
questões culturais.
Há muito tempo diversas discussões vêm
sendo geradas acerca da definição da
Arquitetura da Informação para Web. No
entanto, percebe-se que não há uma única
definição para a referida disciplina. Morville e
Rosenfeld apresentaram em 2006 as
definições anteriormente descritas de acordo
com suas percepções e com o que acreditam
ser á área. De acordo com a opinião de outros
autores da área,
a Arquitetura da Informação refere-se ao
desenho das informações: como textos,
imagens e sons são apresentados na tela
do computador, a classificação dessas
informações em agrupamentos de acordo
com os objetivos do site e das
necessidades do usuário, bem como a
construção de estrutura de navegação e
de busca de informações, isto é, os
caminhos que o usuário poderá percorrer
para chegar até a informação. (STRAIOTO,
2002 apud VIDOTTI; SANCHES, 2004, p. 2).
Dando seguimento às diversas definições de
Arquitetura da Informação para Web Chiou
(2003,p.1) também da sua contribuição,
definindo à Arquitetura da Informação para
Web como “a arte de criar um conjunto de
projetos para a informação, projetos estes
relacionados com produtos e construídos por
designers e programadores”.
2.2.1 Princípios básicos da Arquitetura da
Informação para Web
A Arquitetura da Informação para Web é
composta segundo Morville e Rosenfeld
(2006) por quatro sistemas estruturados e
interdependentes, utilizados para organizar as
informações disponíveis nas páginas Web e
para proporcionar mais facilidade e agilidade
no trabalho do arquiteto da informação. Tais
sistemas são assim denominados: sistema de
organização, sistema de navegação, sistema
de rotulação e sistema de busca.
Nos tópicos seguintes serão descritos de
forma mais específica cada um dos sistemas
aqui citados, com a pretensão de gerar uma
maior compreensão acerca do papel e função
de cada um deles dentro da plataforma Web,
mais especificamente dentro de websites.
2.2.1.1 Sistema de organização
Para facilitar o acesso as informações
disponíveis nos websites é necessário que
estas estejam categorizadas, pois, só assim o
usuário encontrará de maneira ágil o que
procura. O sistema de organização é o sistema
que agrupa e categoriza o conteúdo
informacional e origina-se da idéia de que é
necessário organizar o espaço em que a
informação está inserida para assim recuperá-
la. Diante desse contexto torna-se importante
definir o que é categorização, “categorização
é um mecanismo cognitivo fundamental que
simplifica a interação do indivíduo com o
ambiente: ela não apenas facilita o
armazenamento da informação, mas também
reduz a demanda da memória humana”.
(JACOB; SHAW, 1998 apud REIS, 2004, p. 3),
Apesar de terem sido mencionadas algumas
definições sobre categorização deve-se
considerar que o ato de se trabalhar com
processos mentais é uma tarefa muito difícil,
na medida em que envolve aspectos
5. ARTIGO DE REVISÃO
Biblionline, João Pessoa, v. 7, n. 1, p. 11-21, 2011. 15
cognitivos humanos individuais, aspectos
estes que segundo Reis (2007, p.79) “afetam
diretamente o design do sistema de
organização”.
Um bom exemplo dessas dificuldades pode
ser visto através da presença de
ambigüidades nas páginas Web. O surgimento
de ambigüidade se dá em sua maioria
exatamente como conseqüência a
categorizações ou classificações feitas por
seres humanos, na medida em que cada
classificador ou categorizador possui uma
opinião formada com relação a determinado
elemento e passa a classificá-lo da forma que
melhor lhe convêm ou da forma que para ela
é mais compreensível.
Bustamante (2004, p.1) ao se posicionar com
relação à classificação, nos chama a atenção
ao dizer que “um mesmo vocábulo pode ter
múltiplas interpretações dependendo do
contexto onde é apresentado”, em outras
palavras o autor nos diz que um mesmo
objeto, elemento, palavra e assim por diante,
pode ter inúmeras interpretações, que variam
de acordo com o contexto em que está
inserido. E isso é muito pertinente se
levarmos em consideração principalmente,
como anteriormente citado, a questão dessa
atividade ser desenvolvida por seres
humanos.
A comunicação é equívoca. Somos
limitados por uma língua na qual as
palavras podem significar uma coisa para
uma pessoa e algo bem diferente para
outra. Não existe uma forma certa de se
comunicar. Pelo menos em sentido
absoluto, é impossível partilhar nossos
pensamentos com os outros, pois jamais
serão compreendidos de forma
exatamente igual. (WURMAN, 1991,
p.110)
Face ao exposto, percebe-se que a
ambigüidade apresenta-se como uma grande
ameaça ao sistema de organização de
qualquer site, seja na escolha de um rótulo
para representar bem as informações, seja na
definição de quais elementos pertencem a
cada categoria existente no site. Diante disso
torna-se clara e evidente a relação existente
entre o sistema de organização e o sistema de
rotulação, partindo-se da idéia de que para
organizar um site é necessário rotular bem o
seu conteúdo.
Outro problema relacionado à organização da
informação na Web, é a heterogeneidade,
caracterizada por Reis (2007, p.80) como a
“mistura de diversos tipos de conteúdos
(textos, imagens, vídeos, sons, etc.) em uma
infinidade de formatos (html, pdf, ppt, swf, js,
etc.)”.
A heterogeneidade de conteúdos nos
websites dificulta a elaboração de uma
política única para organização e estruturação
de seu conteúdo. É praticamente impossível
classificar documentos de diferentes tipos e
diferentes formatos fazendo uso de uma
mesma metodologia ou padronização. Há
distinções, por exemplo, em se classificar um
livro, um artigo de periódico, um CD, um DVD
ou um website, cada um tem suas
particularidades e deve ser classificado de
formas diferentes e separadamente. Em
websites essa atividade tem se tornado um
grande desafio para arquitetos da informação,
algumas iniciativas na área tem se dado
através da criação e uso de taxonomias.
Num terceiro momento destaca-se a questão
das diferenças de perspectiva, momento que
requer muita atenção do arquiteto da
informação, tendo em vista que nessa etapa,
o referido profissional deve anular suas
perspectivas e buscar atender e suprir as
expectativas e necessidades do usuário a
quem pertence o website. Nessa etapa, o
arquiteto precisará ainda, tomar muito
cuidado com a diversidade de perfis de
usuários que estará lidando, pois, quanto mais
perfis ele tiver, mais complexo será trabalhar
com os sistemas de organização e de
navegação. (REIS, 2007).
6. ARTIGO DE REVISÃO
Biblionline, João Pessoa, v. 7, n. 1, p. 11-21, 2011. 16
Pensar questões relacionadas à estética do
website, é um fator muito importante para
desenvolvê-lo. Nessa etapa destaca-se a
importância de criar uma interface agradável,
que proporcione prazer aos usuários, fazendo
com que eles se sintam bem ao utilizar o
website. Um design atraente provoca um
aumento na usabilidade da interface, uma vez
que, permite aos seus usuários pensarem de
forma criativa motivando-nos a buscarem
novos modelos mentais ao se depararem com
erros. Um design pouco atraente por sua vez
provoca o efeito inverso, na medida em que
limita a capacidade criadora da mente
humana ao se deparar com um erro
(NORMAN, 2003 apud REIS, 2007).
Na percepção de alguns pesquisadores como
(REIS, 2007; BUSTAMANTE, 2004; NORMAN,
2003; MORVILLE; ROSENFELD, 2006), um bom
caminho a ser seguido para estruturar o
sistema de organização de websites é a
utilização de esquemas de organização da
informação. Esquemas de organização são
formas adotadas para atribuir significado ao
conteúdo e categorizá-lo de maneira que seja
compreensível para quem for utilizá-lo. A
principal contribuição desses esquemas é
permitir que o usuário tenha uma noção geral
de como toda a informação está organizada
no site (MORVILLE; ROSENFELD, 2006;
BUSTAMANTE, 2004).
Os esquemas de organização da informação
criados mediante propostas feitas por
diversos pesquisadores da área, resultam em
nove esquemas divididos em dois grandes
grupos que contemplam categorias e
subdivisões, são eles: esquemas de
organização exatos e esquemas de
organização ambíguos.
2.2.1.2 Sistema de navegação
O sistema de navegação determina a maneira
de navegar, de mover-se pelo espaço
informacional e hipertextual. Para tanto se
utiliza de ferramentas que auxiliam o usuário
de um determinado website a localizar-se em
meio às inúmeras informações disponíveis
neste, possibilitando ao usuário saber onde
ele está e para onde pode ir dentro da página
Web.
Muitas são as semelhanças existentes entre
ambientes físicos e ambientes virtuais.
Observar estas relações principalmente em
um sistema de navegação pode ajudar
bastante as pessoas a compreenderem como
este sistema funciona. Nesse contexto, torna-
se importante fazer comparações com
modelos que já possuímos armazenados em
nossa mente. Tomando-se uma casa como
exemplo, pode-se pensar qual o modelo
mental que se atribui a uma casa? Pode-se
dizer que é uma estrutura física que contém
portas, janelas, telhas, paredes, sala, cozinha,
banheiro, quarto, terraço e assim por diante,
esse ato de descrever a idéia do que é uma
casa, pode ser entendido como um modelo
mental, armazenado na mente de quem já viu
uma casa e guardou sua estrutura.
Estabelecendo um comparativo entre um
sistema de navegação físico e um sistema de
navegação virtual pode-se dizer que a casa
seria o website, e os links existentes no
website seriam as portas de acesso aos
compartimentos dela, ou seja, o quarto, a
sala, o banheiro, a cozinha etc. Sabe-se que
para entrar numa casa, é necessário passar
antes por uma porta, e para passar da sala
para o quarto, precisa-se passar por outra
porta, da mesma forma ocorre em websites,
têm-se como uma porta inicial a interface ou
homepage do site, e para passar de um menu
para o outro, é necessário recorrer aos links.
O sistema de navegação de websites pode ser
dividido em duas categorias: sistema de
navegação embutido, incluindo-se
componentes como: logotipo, menu de
navegação global, menu de navegação local,
componentes de navegação contextual, bread
crumb e cross content; e sistema de
navegação remoto onde se inclui
componentes suplementares como: mapas do
site, índices e guias.
7. ARTIGO DE REVISÃO
Biblionline, João Pessoa, v. 7, n. 1, p. 11-21, 2011. 17
Apesar de existirem grandes semelhanças
entre sistemas de navegação em ambientes
físicos e virtuais, algumas distinções se fazem
presentes. Levando-se em consideração o fato
de que a navegação seja ela em ambiente
físico ou virtual, consiste na atividade de
traçar um caminho a ser percorrido da melhor
forma pelo usuário para que este chegue ao
local desejado, serão descritas no próximo
parágrafo algumas distinções existentes na
navegação em ambientes físicos (reais) e em
ambientes virtuais.
Para melhor explicar tais distinções faz-se
menção de dois momentos. Num primeiro
momento pode-se destacar a navegação no
mundo físico (real) que se dá através da
utilização de instrumentos reais, que já
existem em nosso meio e servem como
pontos ou objetos referenciais, são eles:
praças, ruas, avenidas, supermercados,
padarias, bússolas, mapas registrados, guias
etc. Num segundo momento destaca-se o
mundo virtual, a exemplo dos webistes, onde
diferentemente do mundo físico praticamente
não existem instrumentos auxiliares de
orientação, que resultem numa eficiente
navegação, não há uma regra a ser seguida,
bem como, um padrão universal a ser
utilizado, tudo o que se tem são
recomendações resultantes de pesquisas
realizadas por pesquisadores da área.
As afirmações anteriormente feitas podem ser
embasadas também por Reis (2007, p.90).
Para o autor,
No mundo real, as referências já existem e
fazem parte do ambiente. Árvores, rios,
montanhas, estrelas. É infinita a
quantidade de pontos de referência que o
mundo físico oferece para orientar o
navegador em sua trajetória. Porém, em
um website, essas referências não
existem. Como as placas de uma rua, é
necessário criar um sistema de navegação
que estabeleça pontos de referência e
uma sinalização no ambiente virtual do
hipertexto para orientar o usuário no seu
caminho.
Mais uma vez, assim como no sistema de
organização, o grande problema vem a ser a
cognição, como desenvolver um sistema de
navegação que atenda a perspectiva do
usuário final? Que acompanhe seu
pensamento e sua necessidade? Que gere
modelos mentais que sejam fixados na
mentes destes usuários? O próximo tópico
pretende responder mesmo de forma breve
algumas dessas indagações, sob a ótica de
alguns pesquisadores da área da Arquitetura
da Informação para Web.
Apesar de não existir um meio simples e
universalmente definido para a elaboração de
um sistema de navegação em websites
Fleming (1999 apud REIS, 2007, p.91)
apresenta uma lista com dez princípios
básicos observados em websites como
sistema de navegação qualitativos, são eles:
ser fácil de aprender; ser consistente; prover
feedback para o usuário; está presente de
diferentes formas conforme o contexto;
oferecer alternativas; economizar ações e
tempo de utilização; apresentar mensagens
visuais claras e no momento adequado;
possuir rótulos compreensíveis; estar em
sintonia com o propósito do website; e
suportar os objetivos e comportamentos do
usuário.
2.2.1.3 Sistema de rotulação
Para uma melhor compreensão do que vem a
ser um sistema de rotulação, torna-se
necessário definir a princípio o que são
rótulos. Diante desse contexto é muito
pertinente e interessante a definição dada por
Reis (2007, p.99), segundo ele “um rótulo é
um símbolo lingüístico utilizado para
representar um conceito”.
Estabelecendo um comparativo entre
ambientes físicos e virtuais, pode-se dizer que
os rótulos são imagens, palavras ou frases
empregadas para “traduzir” o que existe por
trás de uma porta. Tomando-se como
8. ARTIGO DE REVISÃO
Biblionline, João Pessoa, v. 7, n. 1, p. 11-21, 2011. 18
exemplo os banheiros femininos e
masculinos, pode-se dizer que provavelmente
seria surpreendente e até chocante ver o
rótulo de uma mulher no banheiro masculino
e de um homem no banheiro feminino, não
seria? Eis aí uma, senão a mais importante
função de se transmitir um rótulo com
clareza, precisão, consistência e
universalidade. Seria surpreendente se ao
clicar no popular ícone recortar do word, ele
ativasse a função de copiar ou colar ao invés
de recortar.
Ao criar um rótulo durante a elaboração de
um sistema de arquitetura de informação de
websites deve-se ter muito cuidado com a
informação que esse rótulo pretende
transmitir, pois, uma má elaboração pode
comprometer gravemente o sistema de
organização e navegação. Em websites os
rótulos são geralmente representados por
links textuais através do uso de palavras, ou
por links não-textuais quando formado
principalmente por ícones ou imagens que
representam conceitos.
Partindo agora para a definição, bem como
função do sistema de rotulação, Reis (2004)
afirma que o sistema de rotulação estabelece
as formas de representação e apresentação
da informação, definindo signos para cada
elemento informativo. Para, Morville e
Rosenfeld (2006), etiquetar é uma forma de
representação, assim a meta de um rótulo é
comunicar eficazmente a informação, ou seja,
carregar significado sem levar muito do
espaço de uma página ou o espaço cognitivo
de um usuário.
Existem algumas combinações para criação de
rótulos em sistemas de navegação, como por
exemplo: página inicial; busca; fale conosco;
ajuda; notícias, etc. variando a nomenclatura
de acordo com a língua em que o site se
encontra. Os rótulos devem refletir a
linguagem dos usuários e não dos
proprietários do site, verificar rótulos já
usados em websites semelhantes, visitar
páginas de universidade que geralmente têm
bibliotecários na equipe de desenvolvimento
do site e usar vocabulário controlado são
algumas das medidas necessárias à
elaboração desses sistemas.
Segundo Morville e Rosenfeld (2006) um dos
maiores problemas do sistema de rotulação é
conseguir fazer uso de rótulos que estejam
em concordância com a mesma linguagem
utilizada pelo usuário.
Diante disso é importante perceber que
existem diferenças significativas entre a
percepção do arquiteto da informação
enquanto o profissional que projeta o site, e a
percepção do usuário que irá utilizá-lo. Essa
diferença pode ser constatada, por exemplo,
na linguagem utilizada pelo usuário,
expressões como gírias e variação de dialetos
conforme determinada região são casos
explícitos de situações que geram
ambigüidades. Tomemos por exemplo, a
variação existente entre a nomenclatura da
denominada macaxeira na Paraíba e Aipim no
Rio de Janeiro, tais variações denominadas
dialetos são um exemplo claro de
ambigüidades atribuídas a um mesmo
produto. Estabelecer um padrão universal de
rótulos é uma tarefa bastante complicada,
porém, altamente necessária.
Ainda no exemplo da macaxeira ou aipim,
imagine o quanto seria difícil para o arquiteto
da informação criar um website voltado para
a venda de alimentos dessa natureza a nível
nacional, definir um rótulo textual seria
extremamente complicado, uma vez que, não
seria possível dizer se a nomenclatura correta
seria aipim ou macaxeira. O máximo que o
arquiteto poderia fazer seria não utilizar
rótulos textuais substituindo-os por rótulos
não-textuais empregando-se assim, uma
imagem para transmitir o conceito de
macaxeira ou aipim, ou ainda, criar sub-sites
focados em um público específico,
colaborando dessa forma com a redução de
ambigüidades, uma vez que segundo
(CAMPOS, et. al, 2004) o ato de reduzir a
amplitude do assunto, contribui fortemente
9. ARTIGO DE REVISÃO
Biblionline, João Pessoa, v. 7, n. 1, p. 11-21, 2011. 19
para a redução também da quantidade de
homonímias e ambigüidades.
Complementando a afirmação anterior Reis
(2007, p.103) posiciona-se da seguinte forma:
Os quase-sinônimos, palavras que têm um
significado muito próximo, são outro tipo
de ambigüidade. Muitas vezes a diferença
de significado entre algumas palavras é
tão sutil que apenas os especialistas
conhecem. Por exemplo, a diferença entre
os rótulos “Congresso” e “Conferência” é
muito técnica e por isso desconhecida do
público em geral. Nesses casos, pode-se
unir os dois rótulos em uma única
categoria como em “Congressos e
Conferências”.
Para resolver problemas dessa natureza
Rosenfeld e Morville (2002) citados por Reis
(2007, p.104) advertem que o sistema de
rotulação deve dispor de informações
consistentes e sólidas. Sendo assim, os
autores citam seis etapas primordiais da
consistência dos rótulos que devem ser
observadas durante a criação de um sistema
de rotulação, são elas: apresentação;
audiência; completude; estilo; granularidade;
e sintaxe.
2.2.1.4 Sistema de busca
O sistema de busca é um sistema que permite
ao usuário formular expressões de busca a fim
de recuperar a informação desejada.
(VIDOTTI; SANCHES, 2004). É considerado um
componente fundamental para organização
em websites, principalmente nos websites de
grande porte onde existem muitos níveis de
navegação e em websites de conteúdo muito
dinâmico, já que segundo Reis (2004)
geralmente os usuários fazem alternância
entre a busca e a navegação. Neste ultimo
caso, através do sistema de busca o usuário
pode chegar mais rapidamente à informação
que deseja.
Ainda segundo Reis (2004), ao se projetar um
sistema de busca, existem quatro partes a
serem consideradas. Essas partes são: a
interface, o menu de ajuda, as páginas com
resultados e as páginas sem resultados.
Contudo, é salutar ressaltar que o mecanismo
de busca possuirá características mais simples
ou mais avançadas, de acordo com o
conteúdo armazenado no website e com as
necessidades informacionais de seus usuários,
podendo ter uma série de mecanismos e
recursos capazes de tornar a busca mais
sofisticada e útil.
A interface deve ser a mais simples possível,
disponibilizando já na primeira página várias
opções de busca, inclusive a opção de busca
avançada. Não há um modelo universal e
padronizado de interface a ser seguido, o que
o arquiteto da informação deve ter em mente
é o objetivo principal de criar uma interface
que possua mecanismos favoráveis à
interpretação das informações nela contida,
pelos usuários. Portanto deve-se refletir sobre
componentes do tipo: linguagem, clareza,
precisão, design, cores, formato da página,
emprego de rótulos, excesso de informações,
etc.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo principal dessa pesquisa foi
apresentar um amplo referencial teórico
acerca da Arquitetura da Informação para
Web, bem como de seus princípios básicos
apontando alguns problemas e possíveis
soluções quando da elaboração e aplicação de
tais princípios.
O referencial teórico foi embasado por
literatura científica especializada na área de
organização, tratamento e disseminação da
informação. Na oportunidade foram feitas
algumas distinções entre Arquitetura da
Informação e Arquitetura da Informação para
Web, tendo por objetivo clarificar tais
conceitos e apresentar as ramificações e
semelhanças existentes em cada um deles,
evidenciando com mais detalhes a
Arquitetura da Informação para Web, assunto
10. ARTIGO DE REVISÃO
Biblionline, João Pessoa, v. 7, n. 1, p. 11-21, 2011. 20
de principal interesse no momento de
desenvolvimento dessa pesquisa.
Ainda no referencial teórico foram discutidas
algumas questões referentes à organização de
informações na Web, apresentando-se em
seguida possíveis soluções propostas por
alguns pesquisadores para superar
dificuldades do sistema de organização. De
modo semelhante foram discutidas questões
relacionadas aos problemas inerentes à
criação de sistemas de navegação em
websites, e em seguida apresentadas as
recomendações feitas por alguns
pesquisadores para superar dificuldades de
navegação. No tocante ao sistema de
rotulação e busca foram apresentados os
problemas inerentes a criação de tais
sistemas, bem como, algumas soluções
propostas por pesquisadores da área da
Arquitetura da Informação para Web, para
melhor elaborá-los e gerenciá-los.
Nessa perspectiva, entendemos que a
pesquisa aqui mencionada reveste-se
enquanto um instrumento de fundamental
importância para ampliar as percepções e
elucidar conceitos na temática de Arquitetura
da Informação e Arquitetura da Informação
para Web, por caracterizar outras formas de
se trabalhar com informação e usuário, uma
vez que, desprende-se do meio físico, e passa-
se a aplicar técnicas de organização de
informações em meio virtual.
REFERÊNCIAS
BUSTAMANTE, A. M. de O. S. de. Arquitectura de
información y usabilidad: nociones básicas para
los professionales de la información, 2004.
Disponível em:
<http://www.bvs.sld.cu/revistas/aci/vol12_6_04/
aci04604.htm >. Acesso em: 28 ago. 2010.
BUSTAMANTE, J. La arquitectura de la
información del siglo XX al XXI. The Information
Architecture Institute, 2002. Disponível em:
<http://iainstitute.org/es/translations/000334.ht
ml >. Acesso em: 27 set. 2010.
CHIOU, F. We are all connected: The path from
architecture to information architecture. Boxes
and arrows, 2003. Disponível em:
<http://www.boxesandarrows.com/archives/we_
are_all_connected_the_path_from_architecture_t
o_information_architecture.php>. Acesso em: 25
set 2010.
MORVILLE, P.; ROSENFELD, L. Information
architecture for the world wide web. O`Reilly
Media: 2006.
REIS, G. A. dos. Centrando a arquitetura de
informação no usuário. São Paulo, 2007.
Dissertação (Mestrado) - Escola de Comunicação e
Artes, Universidade de São Paulo. Disponível em:
<http://www.guilhermo.com/mestrado/Guilherm
o_Reis-
Centrando_a_Arquitetura_de_Informacao_no_us
uario.pdf>. Acesso em: 02 out.2010.
_______. Aula de AI na ECA: Definição de
Arquitetura de Informação, 2004. Disponível em:
<http://www.guilhermo.com/aula_eca/04-11
08_Aula_AI_ECA_Definicao_AI.pdf>. Acesso em:
29 set. 2010.
_______. Aula de AI na ECA: Sistema de Busca,
2004. Disponível em: <
http://www. guilhermo.com/aula_eca/04-11-
08_Aula_AI_ECA_Busca.pdf >. Acesso em: 01 out.
2010.
_______. Aula de AI na ECA: Sistema de
Navegação, 2004. Disponível em:
< http://www.guilhermo.com/aula_eca/04-11-
08_Aula_AI_ECA_Navegacao.pdf >. Acesso em: 01
out. 2010.
_______. Aula de AI na ECA: Sistema de
Organização, 2004. Disponível em:
<http://www.guilhermo.com/aula_eca/04-11-
08_Aula_AI_ECA_Organizacao.pdf >. Acesso em:
01 out. 2010.
_______. Aula de AI na ECA: Sistema de
Rotulação, 2004. Disponível em:
< http://www. guilhermo.com/aula_eca/04-11-
08_Aula_AI_ECA_Rotulacao.pdf >. Acesso em: 01
out. 2010.
_______. Enfrentando o tsunami da informação.
Disponível em: <
11. ARTIGO DE REVISÃO
Biblionline, João Pessoa, v. 7, n. 1, p. 11-21, 2011. 21
http://www.guilhermo.com/ai_biblioteca/artigo.a
sp?referencia=39>. Acesso em: 17 set. 2010.
_______. Por que as pessoas se perdem ao
navegar em um site?. Disponível em:
<
http://www.revistawebdesign.com.br/index.php/
2006/7#>. Acesso em: 17 set. 2010.
_______. Vamos Pesquisar?. Revista WebDesign,
2006, n. 36, p. 70-71. Disponível em:
<http://www.arteccom.com.br/webdesign/downl
oads/36/3.pdf>. Acesso em: 02 out. 2010.
THE INFORMATION ARCHITECTURE INSTITUTE.
What is Information
Architecture?, 2002. Disponível em:
<http://iainstitute.org/documents/learn/What_is_
IA.pdf >. Acesso em: 01 dez. 2009.
VIDOTTI, S. A. B. G. ; SANCHES, S. A. S. Arquitetura
da Informação em web sites. In: SIMPÓSIO
INTERNACIONAL DE BIBLIOTECAS DIGITAIS, 2004.
Anais eletrônicos... Campinas: Unicamp, 2004.
Disponível em:
<www.libdigi.Unicamp.br?document/?down=830
2>. Acesso em: 15 set. 2010.
WEITZEL, S. R. O desenvolvimento de coleções e a
organização do conhecimento: suas origens e
desafios. Perspectivas em Ciência da Informação,
Belo Horizonte, v. 7, n. 1, p. 61-67, 2002.
WILLYS, R.E. Information architecture. Austin,
University of Texas, Graduate School &
Information, 2000. Disponível
em:<http://www.ischool.utexas.edu/~l38613dw/r
eadings/InfoArchitecture.html>. Acesso em: 12
set. 2010.
WURMAN, R. S. Ansiedade de informação. São
Paulo: Cultura Editores Associados, 1991.
____________________
Dados sobre Autoria
*Mestranda em Ciência da Informação pela
Universidade Federal da Paraíba. Bacharel em
Biblioteconomia pela mesma instituição. Membro
do grupo de pesquisa Web, Representação do
Conhecimento e Ontologias (WRCO). E-mail:
melteixeiraufpb@gmail.com
** Mestrando em Ciência da Informação pela
Universidade Federal da Paraíba. Membro do
grupo de pesquisa Web, Representação do
Conhecimento e Ontologias (WRCO). E-mail:
andreluizjpb@gmail.com
***Graduanda em Arquivologia pela Universidade
Federal da Paraíba. Bolsista de Iniciação Científica
do CNPq/UFPB. Membro do grupo de pesquisa
Web, Representação do Conhecimento e
Ontologias (WRCO). E-mail:
dulcelizabeth@gmail.com
****Professor Adjunto do Depatamento de
Ciência da Informação da UFPB. Doutor em
CIência da Informação pela USP. Líder do grupo de
pesquisa Web, Representação do Conhecimento e
Ontologias (WRCO). E-mail:
guilherme@dci.ccsa.ufpb.br
Artigo enviado em outubro de 2010 e aceito em
junho de 2011.