O documento discute os conceitos e diretrizes básicas de sistemas estruturais para edifícios. Apresenta os sistemas estruturais mais comuns no Brasil, como estruturas de pórticos e pórticos com núcleos de rigidez. Fornece recomendações para o posicionamento inicial de pilares e vigas considerando aspectos como estética, economia e resistência às ações.
Ensino prático para vedar alguns tipos de vazamentos comuns no dia-a-dia de leigo ou do profissional. Maiores informações e mais material acesse: www.cpma.comunidades.net
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2. CONCEITOS
Os sistemas estruturais devem ser
entendidos como disposições racionais
e adequadas de diversos elementos
estruturais.
Consistem na reunião de elementos
estruturais que trabalhem de forma
conjunta para resistir às ações atuantes
no edifício e garantir sua estabilidade.
3. CONCEITOS
Quanto maior a altura e a esbeltez da
edificação maior será a
responsabilidade de uma escolha
apropriada da forma estrutural.
No Brasil, os sistemas estruturais mais
empregados são:
Estruturas de pórticos
Estruturas de pórticos com núcleos de
rigidez ou paredes estruturais
5. CONCEITOS
Os sistemas em pórticos podem ser
entendidos como a associação de
pórticos planos, os quais são
constituídos por vigas e pilares
conectados rigidamente.
A estabilidade global do edifício é
conferida por pórticos planos dispostos
nas duas direções ortogonais,
constituindo um pórtico tridimensional.
6. CONCEITOS
Além dos pórticos, o sistema pode
apresentar um núcleo estrutural rígido
- composto por pilares de grande
inércia das caixas de escadas e ou de
elevadores.
8. DIRETRIZES BÁSICAS
O lançamento dos elementos
estruturais é realizado sobre o projeto
arquitetônico. Ao lançar a estrutura
deve-se ter em mente vários aspectos
básicos:
Estética;
Economia;
Funcionalidade;
Resistência às ações horizontais;
9. Lançar a estrutura é basicamente
escolher o posicionamento adequado
para pilares, vigas e lajes, bem como
determinar as dimensões iniciais (pré-
dimensionamento) de tais elementos
estruturais.
DIRETRIZES BÁSICAS
10. A escolha da estrutura de um edifício
de andares múltiplos começa pelo
pavimento tipo, fixando-se a posição
de vigas e pilares, levando sempre em
consideração a posição da caixa
d'água, a qual coincide, em boa parte
dos casos, com a caixa de escadas.
DIRETRIZES BÁSICAS
11. RECOMENDAÇÕES
Posicionar os pilares, de preferência, nos cantos das
edificações e nos encontros das vigas. Procurar distanciar os
pilares entre 2,5 e 6 m.
Escolher regiões não muito nobres no pavimento tipo da
edificação para o posicionamento dos pilares (cantos dos
armários embutidos, atrás das portas, etc.) evitando que os
mesmos fiquem aparentes em salas e dormitórios.
Verificar se as posições lançadas no pavimento tipo são
aceitáveis ao térreo e nas garagens (subsolos).
Nesta etapa, o entendimento entre calculistas e arquitetos na
busca da melhor posição estrutural para os pilares é
imprescindível.
12. Procurar, sempre que possível, o posicionamento das vigas de
tal forma que as mesmas formem pórticos com os pilares, a
fim de enrijecer a estrutura frente às ações horizontais (vento),
principalmente na direção da menor dimensão em planta do
edifício.
Procurar lançar vigas onde existam paredes, evitando que as
mesmas fiquem aparentes, contribuindo para o aspecto
estético.
Verificar a real necessidade de rebaixamento de uma laje em
relação à outra. Às vezes o rebaixamento é necessário quando
se tem que embutir as tubulações de esgoto nas lajes (lajes de
banheiro ou das áreas de serviço). Atualmente, para esconder
as tubulações de esgoto, há a preferência pela utilização de
forros falsos em contrapartida à opção pelo rebaixamento.
RECOMENDAÇÕES