Este documento discute a faixa etária dos alunos que frequentam a modalidade de ensino de Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil. O estudo identificou que cada vez mais jovens com idades correspondentes ao ensino regular estão procurando o EJA. Isso levanta questões sobre os fatores que levam esses jovens a estarem fora da escola e se as práticas do EJA realmente promovem a inclusão escolar.
A política pública de cotas en universidades, desempenho académico e incluso sociala política pública de cotas en universidades, desempenho académico e incluso social
O início da carreira docente no Brasil: formas de entrada, primeiras experiên...ProfessorPrincipiante
Cada vez mais é preocupação de gestores e investigadores a questão dos primeiros
anos de trabalho dos professores nas escolas de educação básica1, o que ocorre
também em muitos outros países. No Brasil, no entanto dispomos de poucos estudos
sobre os professores iniciantes, suas posturas, procuras, facilidades, dificuldades. O
início da vida profissional docente, de fato, tem se mostrado como um período de
ajustes ao trabalho educativo com as crianças ou adolescentes nas salas de aula, um
período de buscas de apoios e informações, de trato com as relações interpessoais na
escola, entre professores e alunos, professores e colegas, professores e direção da
escola e outros técnicos. Além disso, ajustes às normas da rede de ensino em que
está se inserindo e às orientações já existentes, ou supervenientes, dos órgãos
governamentais na área educacional. Os cursos de graduação de professores, em
nível superior, não são suficientes para prepará-los para esse ambiente de trabalho e
suas exigências e implicações. Os estágios exigidos no Brasil, pelas normas do
Conselho Nacional de Educação, também não lhes oferecem tempo e oportunidades
completas de preparo para sua imersão na profissão, seja pelo cumprimento apenas
burocrático dos estágios, seja pela falta de planejamento e acompanhamento dos
mesmos. (Garrido e Carvalho, 1999; Gatti e Nunes, 2009)
Presentamos este nuevo número de la revista académica “Avances de Investigación”. Se incluyen distintos artículos e investigaciones en progreso efectuados por los estudiantes de la Maestría en Educación de la Facultad de Ciencias de la Educación de nuestra Universidad.
Entre las líneas de investigación que se han establecido en la Facultad, los estudiantes, han trabajado en la producción de trabajos diversos en la asignatura Culturas, Saberes y Prácticas, que tiene como uno de sus cometidos la elaboración de un artículo científico, como parte del fomento de la investigación y de la producción, asidas en la información proveniente, tanto del aula como de la bibliografía recomendada, dando lugar al manejo de terminología apropiada y relacionamiento en aspectos importantes como la interculturalidad, la inclusión, la pedagogía, el currículo, las tecnologías de la información en la educación, la educación comparada y las políticas educativas.
Los artículos que aquí se exponen refieren a problemas de la educación vinculados a las diversas problemáticas tanto locales, regionales y estaduales del lugar de residencia de los estudiantes. Desde esta perspectiva efectúan un enriquecedor aporte al campo de la educación, en términos generales, y al área de las Ciencias Humanas y Sociales de manera particular.
Los avances de investigación que aquí se presentan, fueron efectuados por estudiantes que abordaron temáticas distintas de manera novedosa y siempre dentro del correspondiente rigor científico, bajo la supervisión del Docente.
En este número, específicamente se han barajado temas correspondientes a las políticas públicas educativas, programas específicos, y las tecnologías educativas.
ENTRE A DOCÊNCIA E A INVESTIGAÇÃO: IMPACTO NO INGRESSO DA CARREIRA DOCENTE NA...ProfessorPrincipiante
No Brasil, a legislação é omissa em relação à formação dos professores
universitários. A Lei de Diretrizes e Bases (1996) refere-se a uma “preparação” a ser
desenvolvida nos Programas de Pós-Graduação strictu senso, de todas as áreas do
conhecimento. Esses Programas, em geral, não focalizam sua atenção nos saberes da
docência, privilegiando especialmente as habilidades de pesquisa, que é considerada um
fundamental atributo da qualidade da educação superior. Os egressos que alcançam os
títulos de mestre e doutor - cada vez mais jovens - tornam-se especialistas em uma
temática da sua área de conhecimento e ingressam na universidade com a expectativa
de dedicaram-se à investigação. Os processos seletivos que envolvem concursos
públicos avaliam o domínio do conhecimento específico do candidato para assumir o
cargo de docente. Essa condição tem trazido impactos significativos na prática
acadêmica. As exigências do ensino de graduação surpreendem os jovens docentes
quando percebem que os saberes do ensino não decorrem linearmente dos saberes da
pesquisa. Como reagem ao desafio de se tornarem professores? Quais são seus
principais impactos? Como enfrentam essa situação? Essas são questões que vêm
sendo analisadas no âmbito da pedagogia universitária, em especial no contexto da
democratização/massificação do acesso à educação superior, constante das políticas educacionais do país. Tomando referentes de Zabalza, Marcelo Garcia, Cunha e Morosini temos refletido sobre o tema e desencadeado processos investigativos que auxiliem a sua explicitação, com vistas a impactar as decisões políticas, referentes à educação superior.
Línea de Investigación: Interculturalidad e Inclusión
https://ude.edu.uy/facultad-de-ciencias-de-la-educacion/
En este nuevo número de la revista académica “Avances de Investigación” se han realizado estudios sobre temas que afectan a nuestra sociedad y su cultura en lo relativo a la educación. Las investigaciones en progreso son realizadas por los estudiantes de la Maestría en Educación de la Facultad de Ciencias de la Educación de nuestra Universidad, bajo la estricta supervisión del docente Supervisor de las mismas.
Entre las líneas de investigación que tiene establecida la Facultad, los estudiantes y los docentes, han elaborado su producción en los distintos temas propuestos por la Coordinación de la asignatura Culturas, Saberes y Prácticas. Dicha asignatura tiene como uno de sus cometidos la elaboración de un artículo científico, que se establece como fomento a la producción científica, basada en la investigación, asidas en la información proveniente, tanto del aula como de la bibliografía recomendada, y del trabajo participativo de los estudiantes en campo, dando lugar al manejo de terminología apropiada y relacionamiento en aspectos importantes como la interculturalidad, la inclusión, la pedagogía, el currículo, las tecnologías de la información en la educación y la sociedad.
Los artículos que aquí se exponen son un aporte al área de las Ciencias Sociales y se refieren a problemas de la educación vinculados a las diversas problemáticas tanto locales, regionales y estaduales del lugar de residencia de los estudiantes.
Los avances de investigación que aquí se presentan, fueron efectuados por estudiantes que abordaron temáticas distintas de manera novedosa y siempre dentro del correspondiente rigor científico, bajo la supervisión del Docente.
A política pública de cotas en universidades, desempenho académico e incluso sociala política pública de cotas en universidades, desempenho académico e incluso social
O início da carreira docente no Brasil: formas de entrada, primeiras experiên...ProfessorPrincipiante
Cada vez mais é preocupação de gestores e investigadores a questão dos primeiros
anos de trabalho dos professores nas escolas de educação básica1, o que ocorre
também em muitos outros países. No Brasil, no entanto dispomos de poucos estudos
sobre os professores iniciantes, suas posturas, procuras, facilidades, dificuldades. O
início da vida profissional docente, de fato, tem se mostrado como um período de
ajustes ao trabalho educativo com as crianças ou adolescentes nas salas de aula, um
período de buscas de apoios e informações, de trato com as relações interpessoais na
escola, entre professores e alunos, professores e colegas, professores e direção da
escola e outros técnicos. Além disso, ajustes às normas da rede de ensino em que
está se inserindo e às orientações já existentes, ou supervenientes, dos órgãos
governamentais na área educacional. Os cursos de graduação de professores, em
nível superior, não são suficientes para prepará-los para esse ambiente de trabalho e
suas exigências e implicações. Os estágios exigidos no Brasil, pelas normas do
Conselho Nacional de Educação, também não lhes oferecem tempo e oportunidades
completas de preparo para sua imersão na profissão, seja pelo cumprimento apenas
burocrático dos estágios, seja pela falta de planejamento e acompanhamento dos
mesmos. (Garrido e Carvalho, 1999; Gatti e Nunes, 2009)
Presentamos este nuevo número de la revista académica “Avances de Investigación”. Se incluyen distintos artículos e investigaciones en progreso efectuados por los estudiantes de la Maestría en Educación de la Facultad de Ciencias de la Educación de nuestra Universidad.
Entre las líneas de investigación que se han establecido en la Facultad, los estudiantes, han trabajado en la producción de trabajos diversos en la asignatura Culturas, Saberes y Prácticas, que tiene como uno de sus cometidos la elaboración de un artículo científico, como parte del fomento de la investigación y de la producción, asidas en la información proveniente, tanto del aula como de la bibliografía recomendada, dando lugar al manejo de terminología apropiada y relacionamiento en aspectos importantes como la interculturalidad, la inclusión, la pedagogía, el currículo, las tecnologías de la información en la educación, la educación comparada y las políticas educativas.
Los artículos que aquí se exponen refieren a problemas de la educación vinculados a las diversas problemáticas tanto locales, regionales y estaduales del lugar de residencia de los estudiantes. Desde esta perspectiva efectúan un enriquecedor aporte al campo de la educación, en términos generales, y al área de las Ciencias Humanas y Sociales de manera particular.
Los avances de investigación que aquí se presentan, fueron efectuados por estudiantes que abordaron temáticas distintas de manera novedosa y siempre dentro del correspondiente rigor científico, bajo la supervisión del Docente.
En este número, específicamente se han barajado temas correspondientes a las políticas públicas educativas, programas específicos, y las tecnologías educativas.
ENTRE A DOCÊNCIA E A INVESTIGAÇÃO: IMPACTO NO INGRESSO DA CARREIRA DOCENTE NA...ProfessorPrincipiante
No Brasil, a legislação é omissa em relação à formação dos professores
universitários. A Lei de Diretrizes e Bases (1996) refere-se a uma “preparação” a ser
desenvolvida nos Programas de Pós-Graduação strictu senso, de todas as áreas do
conhecimento. Esses Programas, em geral, não focalizam sua atenção nos saberes da
docência, privilegiando especialmente as habilidades de pesquisa, que é considerada um
fundamental atributo da qualidade da educação superior. Os egressos que alcançam os
títulos de mestre e doutor - cada vez mais jovens - tornam-se especialistas em uma
temática da sua área de conhecimento e ingressam na universidade com a expectativa
de dedicaram-se à investigação. Os processos seletivos que envolvem concursos
públicos avaliam o domínio do conhecimento específico do candidato para assumir o
cargo de docente. Essa condição tem trazido impactos significativos na prática
acadêmica. As exigências do ensino de graduação surpreendem os jovens docentes
quando percebem que os saberes do ensino não decorrem linearmente dos saberes da
pesquisa. Como reagem ao desafio de se tornarem professores? Quais são seus
principais impactos? Como enfrentam essa situação? Essas são questões que vêm
sendo analisadas no âmbito da pedagogia universitária, em especial no contexto da
democratização/massificação do acesso à educação superior, constante das políticas educacionais do país. Tomando referentes de Zabalza, Marcelo Garcia, Cunha e Morosini temos refletido sobre o tema e desencadeado processos investigativos que auxiliem a sua explicitação, com vistas a impactar as decisões políticas, referentes à educação superior.
Línea de Investigación: Interculturalidad e Inclusión
https://ude.edu.uy/facultad-de-ciencias-de-la-educacion/
En este nuevo número de la revista académica “Avances de Investigación” se han realizado estudios sobre temas que afectan a nuestra sociedad y su cultura en lo relativo a la educación. Las investigaciones en progreso son realizadas por los estudiantes de la Maestría en Educación de la Facultad de Ciencias de la Educación de nuestra Universidad, bajo la estricta supervisión del docente Supervisor de las mismas.
Entre las líneas de investigación que tiene establecida la Facultad, los estudiantes y los docentes, han elaborado su producción en los distintos temas propuestos por la Coordinación de la asignatura Culturas, Saberes y Prácticas. Dicha asignatura tiene como uno de sus cometidos la elaboración de un artículo científico, que se establece como fomento a la producción científica, basada en la investigación, asidas en la información proveniente, tanto del aula como de la bibliografía recomendada, y del trabajo participativo de los estudiantes en campo, dando lugar al manejo de terminología apropiada y relacionamiento en aspectos importantes como la interculturalidad, la inclusión, la pedagogía, el currículo, las tecnologías de la información en la educación y la sociedad.
Los artículos que aquí se exponen son un aporte al área de las Ciencias Sociales y se refieren a problemas de la educación vinculados a las diversas problemáticas tanto locales, regionales y estaduales del lugar de residencia de los estudiantes.
Los avances de investigación que aquí se presentan, fueron efectuados por estudiantes que abordaron temáticas distintas de manera novedosa y siempre dentro del correspondiente rigor científico, bajo la supervisión del Docente.
Поводом Међународног дана наставника, сваке године моји ученици припремају час и ми заменимо улоге. Они постају наставници, ја се подсећам како је то бити ученик. Ове године ученици 8. разреда припремили су обраду народне епске песме ''Почетак буне на дахије''.
Políticas públicas para a EJA
Perfil dos alunos
Programa Brasil Alfabetizado
Educação de Jovens e Adultos
Benefícios
Reflexão da situação da EJA
Paulo Freire
ROSA MARÍA ORTIZ (MINEN) Y MARTÍN PÉREZ (CONFIEP) VS PUEBLO LORETANOreynaldo19400000
El Lote 192 debe formar parte de un nuevo proyecto integral para Petroperú, que tome en cuenta todas sus actividades e inversiones, llevando a cabo la necesaria reingeniería y la mejora del Buen Gobierno Corporativo.
Todo para garantizar, en primer lugar, la viabilidad económica y financiera de la Refinería de Talara. Petroperú deberá asumir nuevas inversiones hasta que no cancele los préstamos para su financiamiento.
Es obvio, entonces, que el nuevo esquema debe garantizar al constructor de Talara y a los prestamistas que se cumplirá con todas las obligaciones asumidas, de manera clara y transparente. Esta es la condición sine qua non para los planes de relanzamiento de la empresa.
REQUISITOS DEL DNI ELECTRÓNICO PERUANO. COSTOS Y TRÁMITE reynaldo19400000
A partir del 12 de julio de 2014, el RENIEC ha iniciado el proceso gradual de expedición del DNI electrónico DNI.
La posesión de este documento es de carácter voluntario en un inicio y podrá ser solicitado únicamente por
- Peruanos de 18 a 20 años que viven en Lima y Callao y que por primera vez solicitan su DNI como mayor de edad.
- Funcionarios y directivos del estado peruano
- Trabajadores del Sistema Electoral (JNE, ONPE, RENIEC)
- Los usuarios que resulten de los convenios que suscriba RENIEC con las instituciones del Estado que ofrezcan servicios electrónicos.
“Si un Centro educativo no puede definir la calidad educativa tampoco podrá medirla y si no puede medirla tampoco podrá lograrla. Si no puede lograrla, el costo de la mala calidad continuará disminuyendo las posibilidades de un futuro mejor”
ENTONCES PODEMOS DECIR:
La calidad puede ser entendida como «eficacia»: una educación de calidad sería aquella que logra que los alumnos realmente aprendan lo que se supone deben aprender al cabo de determinados ciclos o niveles.
DECRETO LEGISLATIVO N° 1024: SU ANÁLISIS Y COMENTARIOreynaldo19400000
La complementación del Acuerdo de Promoción Comercial Perú-Estados Unidos faculta:
La competitividad económica
La mejora del marco regulatorio
El Fortalecimiento Institucional
La Simplificación Administrativa
La Modernización del Estado
1. LA GESTION DE RECURSOS HUMANOS
2. INTERACCION ENTRE PERSONAS Y ORGANIZACIONES
3. SISTEMA DE ADMINISTRACION DE RECURSOS HUMANOS
PROYECTO DE LEY DE LA CARRERA PUBLICA MAGISTERIAL
CAPÍTULO II
EL PROFESOR Y LA FINALIDAD DE LA CARRERA PÚBLICA MAGISTERIAL
Artículo 3º.- El profesor
El profesor es un profesional de la educación, con título de profesor o licenciado en educación, con calificaciones y competencias debidamente certificadas que, en su calidad de agente fundamental del proceso educativo, presta un servicio público esencial dirigido a concretar el derecho de los estudiantes y de la comunidad a una enseñanza de calidad, equidad y pertinencia. Requiere de desarrollo integral y de una formación continua e intercultural.
DL 19990 (01.03.73)
Decreto Supremo N° 011-74-TR, que aprobó el Reglamento del Decreto Ley Nº 19990.
Ley N° 26504 de fecha 19 de julio de 1995
Decreto Supremo N° 085-2001-EF, del 04 de mayo de 2001
Regímenes pensionarios especiales como el Minero (Ley N°25009), el de Construcción Civil (Decreto Supremo N° 018-82-TR)
Límite de edad: 65 años
Tasa: 13%
Aporte mínimo: RMV: 13% de 550.00: 71.50 nuevos soles
No encontrarse en régimen privado de pensiones.
Definición
La comunicación es un proceso de transferencia y comprensión de significados entre dos o más individuos, grupos u organizaciones.
Para transmitir un mensaje, el emisor codifica sus pensamientos e ideas, organizándolos en función de sus habilidades, actitudes, conocimientos y sistema sociocultural.
Luego, se elegirá el medio de transmisión o canal más apropiado para la emisión de la información. Algunos mensajes serán comunicados en forma oral, escrita, etc
El receptor es aquel a quien va dirigido el mensaje. Ha de determinar el significado, traduciendo el código o grupo de símbolos utilizados en la transmisión y atendiendo además a las señales no verbales del emisor, para una adecuada comprensión del mensaje.
La decodificación al igual que la codificación se verá afectada por las habilidades, actitudes, conocimientos y sistema sociocultural del receptor.
Por último, el receptor ha de enviar al emisor cierta información que determinará si el mensaje transmitido fue comprendido (retroalimentación).
DISEÑO CURRICULAR: Se refiere a la forma en que se conceptualiza el currículo y arregla sus principales componentes para proveer dirección y guía tan pronto como se desarrolle el currículo. El diseño curricular es más variado, porque se basa en los valores y creencias acerca de la educación de los conceptualistas, sus prioridades escolares y opinión acerca de cómo los estudiantes aprenden.
CONTROL DE RECURSOS HUMANOS PROCESOS DE CONTROL reynaldo19400000
La introducción de la tecnología ha conllevado a que los diversos sistemas de información se conviertan en elementos indispensables en las organización como por ejemplo en el área de administración de recursos humanos donde necesita patrones capaces de permitir una continua evaluación y control sistemática de funciones
Todas las funciones gerenciales; Planificación, Organización, Dirección y Control son necesarias para un buen desempeño organización. Para apoyar estas funciones, en especial la Planificación y el Control son necesarios los Sistemas de Información Gerencial por tanto el valor de la información proporcionada por el sistema, debe cumplir con los siguientes cuatro supuestos básicos calidad, oportunidad, cantidad y relevancia
La palabra currículum es de origen latín y etimológicamente significa "carrera", "lo que está sucediendo u ocurriendo".
La Neurociencia: Es una nueva corriente de la psicología que aplica todos los estudios científicos sobre el cerebro humano para mejorar CONDUCTAS Y PROCESOS DE APRENDIZAJE (NEUROAPRENDIZAJE).(Santiago Ramón y Cajal fue el impulsor- España).
CONCLUSIONES
1. Para el Educador del siglo XXI, no hay estudio más vital que poder entender cómo funciona el cerebro humano.
2. La utilización de la Neuropedagogía en lo relacionado con las teorías cerebrales de tipo monádico, diádico , triádico o del cerebro total, permitirán replantear los paradigmas tradicionales actuales a nivel educativo es de vital importancia en la elaboracion del silabo.
3. Comprender los procesos relacionados con el cerebro, la lúdica y la creatividad requieren de una visión más amplia a nivel educativo.
Conclusiones
La innovación en gestión educativa tiene por objetivo los aspectos relativos a la gestión institucional y financiera, por ejemplo innovaciones en el clima institucional , capacitación, etc
La gestión educativa puede ayudar a los gestores educativos a detectar oportunidades cuando se detecta procesos de cambio.
Con una gestión bien realizada la escuela de mañana se convertirá en una escuela en transformación
Tras muchos años de imponer, cada gobierno de turno, sus políticas educativas, sin ningún resultado positivo, según diagnósticos del problema educativo en todos los niveles educativos especialmente en la modalidad básica regular donde se encontró problemas de calidad, equidad y eficiencia. Educación tradicional, desconexión de la realidad nacional, sin visión etc. Se llega a un Consenso para formar un ACUERDO NACIONAL
En julio de 2,001, el nuevo presidente electo de Perú, Alejandro Toledo, propuso un proceso de diálogo para lograr un amplio consenso social y contribuir a la consolidación de la democracia.
El Acuerdo Nacional implica compromisos sobre temas absolutamente específicos, para alcanzar resultados basados en la estabilidad institucional del sistema democrático y en una sucesión de gobiernos que asuman responsablemente la continuidad de las Políticas Estado durante los próximos 20 años.
La Propuesta para un Acuerdo Nacional por La Educación, se presento un 20 de julio del 2001.
Al 2021 la sociedad peruana cuenta con un Proyecto Nacional de Desarrollo en el que el Proyecto Nacional de Educación, como parte integrante del Proyecto de Desarrollo del país, es una pieza clave, que si es atendido eficazmente con la debida asignación presupuestal, el sistema educativo nacional avanzará en calidad, equidad, pertinencia en los diversos niveles y modalidades de atención educativa a niños y niñas, adolescentes, jóvenes y adultos.
A partir del Acuerdo Nacional se podrán encauzar e impulsar diferentes aspectos vitales que requiere la educación de nuestro país, tales como la formulación de planes, programas y proyectos estratégicos de los próximos gobiernos a corto, mediano y largo plazo; el diseño de una ley general de educación; el desarrollo de un sistema de vigilancia ciudadana sobre el cumplimiento de metas; y la determinación de las asignaciones presupuestales para impulsar el mejoramiento permanente del sistema educativo, entre otras muchas áreas y dimensiones del desarrollo educativo.
En un país como el Perú, la política educativa tiene que moverse además en otras dimensiones y alimentarse de otros debates. Supone también opciones fundamentales acerca de nuestra inserción en un mundo cada vez más globalizado.
EL PLAN NACIONAL DE EDUCACIÓN PARA TODOS 2005 – 2015, PERÚreynaldo19400000
Los Seis Objetivos del Marco de Acción de Dakar
Mejorar la calidad de la educación
Asegurar la equidad entre los géneros
Reducir el analfabetismo adulto
Ampliar las oportunidades educativas de jóvenes y adultos
Lograr la conclusión universal de una educación primaria de calidad
Ampliar la atención integral de la primera infancia
ALGUNAS CLAVES PARA LA EDUCACIÓN INCLUSIVA
EN LA CONSTRUCCIÓN DE COMUNIDADES INCLUSIVAS:
Ampliar el foco de la Inclusión
Denunciar la exclusión
Colaborar en la construcción del conocimiento de la Inclusión
Resistir activamente a las fuerzas que invitan a la exclusión
Las escuelas son para todos y todas
La importancia de brindar enfoques e instrumentos de gestión financiera con la finalidad de optimizar recursos con una visión integral, en ese sentido, se presentaran conceptos y herramientas fundamentales que faciliten el proceso de toma de decisiones en el campo administrativo - financiero a partir del ordenamiento, análisis e interpretación de la información generada.
La teoría subyace al momento de diseñar un currículo se constituye en la fundamentación del mismo y produce un enfoque curricular.
Esta teoría se le conoce como fundamentos curriculares, o fuentes curriculares que direccionan generando un norte en los procesos curriculares
Los siete saberes necesarios para la educación del futuro reynaldo19400000
La educación debe contribuir a una toma
de conciencia de nuestra Tierra-Patria y también a que esta conciencia se traduzca en la voluntad de realizar la ciudadanía terrenal.
EL SEÑOR MALDICE AL HOMBRE QUE PONE SU CONFIANZA EN LA FUERZA HUMANA Y APARTA...reynaldo19400000
Huyamos de este pecado de la Idolatría. Que esta bien enraizado en nuestro corazón. Por naturaleza nuestro corazón está alejado de Dios y siempre busca en la criatura su ayuda y consuelo. También nosotros los cristiano estaremos tentados con frecuencia a este pecado, y tenemos que luchas contra él. Especialmente en nuestros días ha prevalecido la idolatría sutil. EL SEÑOR MALDICE AL HOMBRE QUE PONE SU CONFIANZA EN LA FUERZA HUMANA Y APARTA SU CORAZÓN DEL SEÑOR
El menú para su respectiva lectura de la Revista Medio Ambiente Peruano:
1. PRONUNCIAMIENTO
2. IMPRESORAS Y SCANNERS 3D Licenciado Jorge Luis Donayre Hoefken
3. CARTA ABIERTA AL MINISTRO DE AGRICULTURA Y RIEGO Por:Herminio Ludeña Enciso (*)
4. IMPORTANCIA DE LAS ÁREAS VERDES DE LIMA Por: Wilfredo Pérez Ruiz (*)
5. MÁS ALLÁ DE LOS OGM: EL AUGE DE LA BIOLOGÍA SINTÉTICA Los organismos modificados genéticamente de hoy por lo general tienen un solo gen manipulado. Ahora, los científicos quieren crear organismos con nuevos grupos de genes enteros. Por: Josie Garthwaite
6. LA CIUDAD SOSTENIBLE Por: Daniel Santos Megina
7. COMBATIR CAMBIO CLIMÁTICO BENEFICIA ECONOMÍA: FELIPE CALDERON Reuters.
8. PANAMÁ CONSTRUYE MODELO DE SEGURIDAD ALIMENTARIA Por Fabíola Ortiz
9. ÚLTIMOS BOSQUES VÍRGENES EN PELIGRO Y EMPEORANDO Por Stephen Leahy
10. AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE SE HALLAN EN UNA ENCRUCIJADA CLIMÁTICA Por Susan McDade
11. LUCHAR CONTRA EL CAMBIO CLIMÁTICO Y REDUCIR LA POBREZA ES POSIBLE Por Joel Jaeger
12. COMPENSACIÓN AMBIENTAL AVANZA EN AMÉRICA LATINA ENTRE POLÉMICAS Por Emilio Godoy
13. EL TRANSPORTE PÚBLICO, HERRAMIENTA PARA REDUCIR LA POBREZA EN LATINOAMÉRICA www.bancomundial.org
14. HACIA UN ACUERDO SOBRE EL CLIMA *Fuente: CMNUCC
15. CUMBRE DE LA ONU BUSCA ACELERAR LAS NEGOCIACIONES CONTRA EL CAMBIO CLIMÁTICO
16. DECLARACIÓN CUMBRE DEL CLIMA DE LA ONU:
17. HACIA UN ACUERDO SOBRE EL CLIMA La cumbre del clima repite la historia: promesas sin anuncios
18. CUMBRE DEL CLIMA DECLARACIÓN FINAL Y RESULTADOS
19. POSICIÓN DE LÍDERES IBEROAMÉRICANOS EN LA CUMBRE DEL CLIMA
20. AUMENTO DEL FINANCIAMIENTO PARA ENERGÍA RENOVABLE: PRÉSTAMOS DEL GRUPO DEL BANCO MUNDIAL DESTINADOS A ENERGÍA SE CENTRAN EN LAS REGIONES MÁS POBRES www.bancomundial.org
21. UNA SOLUCIÓN CONCRETA EN MATERIA DE EFICIENCIA ENERGÉTICA www.bancomundial.org
22. LA CUMBRE DEL CLIMA SIRVIÓ PARA LOGRAR AMBICIOSOS AVANCES
23. CEPLAN: GESTIÓN ESTRATÉGICA PERMITIRÁ UN ESTADO MÁS MODERNO Y CON MENOS BUROCRACIA Por Jairo Armando
24. DE VARSOVIA A LIMA Por: Ana Toni
Los temas son muchos pero se concluye con más de 35 propuestas de gobierno que pueden formar parte de plataformas políticas innovando planteamientos y fórmulas de solución para lograr el cambio hacia una sociedad equitativa.
Muchas de estas propuestas se pueden ejecutar desde ahora trabajando con la población. Por ejemplo, las Asociaciones de Defensa Ciudadana pueden organizarse ya en cada localidad para garantizar la protección legal de los pobres frente al abuso de poder y las desapariciones forzadas. Su potencialidad político social es exponencial. No se necesita del oficialismo para organizar a la población.
1. Rejuvenescimento da educação de jovens e adultos- EJA:
práticas de inclusão ou exclusão?
CARMEN ROSANE SEGATTO E SOUZA,
GUACIRA DE AZAMBUJA,
SÍLVIA MARIA DE OLIVEIRA PAVÃO
Departamento de Fundamentos da Educação-UFSM. Santa Maria-RS (Brasil)
1. Vida adulta e escolarização: as vias de acesso
Conceber o desenvolvimento humano a partir de estágios é uma forma de compreender a vida.
Teóricos do desenvolvimento são consensuais sobre uma categorização de desenvolvimento humano,
assim estabelecido: infância, adolescência, adultez, e velhice. Embora essa categorização admita
diferenciações, essas etapas da vida do ser humano são indiscutíveis. Mudam os aspectos contextuais,
psicológicos, sociais que vão caracterizar cada uma dessas etapas. Para D’Ándrea (1991) “essa fase
chamada maturidade é um longo período que vai aproximadamente dos 20 aos 50 anos, isto é, do fim da
adolescência até o climatério” (p. 109).
A maturidade é uma fase da vida do ser humano em que questões bastante prementes da sua
existência são evidenciadas. Essas questões estão vinculadas ao que D’Ándrea (1991) chamou de “três
grandes responsabilidades em relação à sociedade e a si mesmo” (p. 109). São elas: o ajustamento
profissional, o casamento e a paternidade.
Ocorre que para muitos jovens recém-saídos da adolescência essa linearidade não acontece.
Muitos não concluíram seus estudos, alguns já têm casamento e filhos. E no que tange ao ajustamento
profissional, esses jovens podem igualmente enfrentar dificuldades, principalmente quando não alcançaram
sucesso na aprendizagem, e são aqueles justamente que fazem parte da estatística dos alunos que
abandonaram a escola, ou que estão muito atrasados em relação à escolarização mínima e obrigatória.
Essa situação pode ser impeditiva para essa pessoa ingressar e permanecer no acirrado mercado de
trabalho.
A partir desta perspectiva e para atender essa demanda, a Resolução CNE/CEB nº 1, de 5 de julho
de 2000 (BRASIL, 2000), estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e
Adultos.
Art. 1º Esta Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos a serem
obrigatoriamente observadas na oferta e na estrutura dos componentes curriculares de ensino fundamental e
médio dos cursos que se desenvolvem, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias e
integrantes da organização da educação nacional nos diversos sistemas de ensino, à luz do caráter próprio
desta modalidade de educação.
Art. 2º A presente Resolução abrange os processos formativos da Educação de Jovens e Adultos como
modalidade da Educação Básica nas etapas dos ensinos fundamental e médio, nos termos da Lei de Diretrizes
Revista Iberoamericana de Educación / Revista Ibero-americana de Educação
ISSN: 1681-5653
n.º 59/2 – 15/06/12
Organización de Estados Iberoamericanos para la Educación, la Ciencia y la Cultura (OEI-CAEU)
Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI-CAEU)
2. C. R. Segatto e Souza, G. de Azambuja e S. M. de Oliveira Pavão
e Bases da Educação Nacional, em especial dos seus artigos 4º, 5º, 37, 38, e 87 e, no que couber, da Educação
Profissional. (BRASIL, 2000).
A formação proporcionada pelo Curso de Educação de Jovens e Adultos – EJA – é direcionada
desde a sua concepção original, principalmente para aqueles alunos que não tiveram oportunidade de
concluir a formação básica durante a faixa etária ou a idade própria, que corresponde a frequência, hoje
obrigatória, do ensino regular. Dessa forma, é uma modalidade de ensino estruturada com ações
pedagógicas voltadas para as necessidades da demanda social em educação que por inúmeros e distintos
fatores intervenientes, ficaram à margem do processo de escolarização.
A formação proporcionada pelo curso de EJA nas escolas deve corresponder à prevista nas
diretrizes dos projetos pedagógicos que por sua vez devem ser condizentes com as diretrizes educacionais
da EJA, apresentada pelo Ministério da Educação para a Educação de Jovens e Adultos (BRASIL, 2000),
correspondendo às expectativas de aprendizagem dos alunos que a frequentam. Tal como é preconizado
na legislação que a ampara, “a oferta visa alfabetizar e escolarizar através de cursos que atendam as
especificidades dos alunos jovens e adultos” (BRASIL, 2000, p.166). Já no que tange à organização
pedagógica dessa modalidade de ensino, as ações devem ser ofertadas em “módulos, ciclos ou etapas,
correspondentes, em média, a um ano para cada duas séries, uma vez que leva em conta a experiência e
os conhecimentos prévios que os alunos possuem (BRASIL, 2000, p.166).
O sistema educacional brasileiro, ao implementar essa modalidade de ensino destinada a jovens e
adultos, não só busca atender a essa demanda de necessidades educativas, como também entende que "é
necessário implementar uma política capaz de resgatar a qualidade da escola pública e criar condições
para combater a evasão e a repetência que expulsam da escola os alunos oriundos da classe trabalhadora
[...] (GADOTTI; ROMÃO, 2006, p.114). Nesse sentido, entende-se que a inclusão escolar esteja assim
contemplada, uma vez que leva para o interior da escola o aluno que não conseguiu o acesso ou a
permanência na “idade própria”, tal como é apregoado nas Diretrizes Curriculares do EJA (BRASIL, 2000),
A expectativa da demanda populacional para essa modalidade de ensino leva a crer em mais
adultos com idade avançada do que aqueles sujeitos mais jovens. Entretanto, ao observar a formação
proporcionada pela Educação de Jovens e Adultos – EJA – de uma Escola de Santa Maria, RS,
principalmente, no que se refere à caracterização geral dos alunos que solicitam vaga nessa modalidade,
foi identificado que a cada ano que passa, aumenta a procura nessa modalidade de ensino e, além dessa
procura, nota-se que a população que a demanda é constituída cada vez mais de jovens com a faixa etária
que corresponderia ao do ensino regular. Isso é, jovens que poderiam frequentar o ensino regular procuram
o EJA. Dimensionando os conceitos de inclusão escolar, questiona-se sobre os fatores que levam esses
sujeitos tão jovens, a estarem fora do sistema educacional, desencadeando, possivelmente, uma série de
contrariedades no plano de vida individual. Isso pode ainda ser mais grave quando se introduz no eixo
dessa discussão as mudanças sociais, econômicas e tecnológicas, "a exclusão desses sujeitos do processo
educativo torna-se ainda mais grave no contexto atual em que a introdução de novas tecnologias e as
mudanças nos setores dinâmicos da economia exige novas qualificações dos trabalhadores [...]
(RODRIGUES, 2009, p.84).
Emergem daí alguns questionamentos que se tornaram objeto de análise desse estudo: os alunos
do EJA procuram essa modalidade com o objetivo de acelerar seus estudos? Ou essa procura se deve às
Revista Iberoamericana de Educación / Revista Ibero-americana de Educação
(ISSN: 1681-5653)
•2•
3. Rejuvenescimento da educação de jovens e adultos – EJA...
práticas pedagógicas que são desenvolvidas no curso? Ou, ainda, esses alunos se sentem excluídos do
processo educacional regular que corresponde à sua própria idade? Desse modo, este estudo é relevante,
pois suas reflexões podem vir a contribuir com um diagnóstico da educação de jovens e adultos, em que
pontos podem ser qualificados ou, ainda, indicar caminhos para que ocorram adequações ou melhorias
nesta modalidade de ensino, principalmente no que tange à inclusão escolar e, consequentemente, à
inclusão social. Para Sassaki, “a inclusão social constitui, então, um processo bilateral no qual as pessoas,
ainda excluídas, e a sociedade buscam, em parceria, equacionar problemas, decidir sobre soluções e
efetivar a equiparação de oportunidades para todos” (2002, p.41).
O objetivo geral do estudo consiste em refletir sobre a faixa etária dos alunos que frequentam a
modalidade de ensino de Educação de Jovens e Adultos – EJA. A investigação foi realizada por meio de um
estudo de campo, do tipo estudo de caso, cuja análise qualitativa permitiu realizar inferências que
perpassaram as questões relativas às políticas educacionais para jovens e adultos e ao processo de
inclusão escolar.
2. Metodologia
Para Martins (2008), o estudo de caso é uma pesquisa empírica, posto que o pesquisador não tem
o controle das variáveis do fenômeno investigado, sendo chamado de caso quando se consegue delimitar o
campo de investigação desejado, ou ainda, “as fronteiras entre o fenômeno que está sendo estudado e o
seu contexto estão claramente delimitadas, evitando-se interpretações e descrições indevidas” (2008, p. 4).
Um estudo de base teórico conceitual sobre o funcionamento efetivo dessa modalidade de ensino
oferecida pelas escolas fez-se necessário, buscando identificar se os preceitos apresentados correspondem
aos respectivos projetos pedagógicos e às diretrizes apresentadas pelo Ministério da Educação,
preconizadas pelas Diretrizes Curriculares para a EJA (BRASIL, 2000).
A pesquisa foi realizada na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, Brasil. Durante o período
de agosto a dezembro do ano de 2009. A população estudada foi constituída pelos alunos que frequentam
a EJA, aproximadamente 30 alunos. A escolha da escola foi de base aleatória, utilizando o critério de
seleção da escola: ofertar a Modalidade de ensino EJA e aceitar a realização da proposta de pesquisa. Em
se tratando de um estudo de caso, compreende-se que apenas uma escola é suficiente para os dados que
se coletou. A partir daí, foi realizada uma análise nos prontuários (fichas) dos alunos que fizeram a matricula
no Curso, buscando identificar a média da faixa etária desses alunos matriculados e se havia algum motivo
explicitado na ficha, sobre o que o levou a buscar a EJA.
O método de análise utilizado foi qualitativo, tendo em vista que o estudo foi realizado pela
descrição, compreensão e interpretação da realidade da escola selecionada (MARTINS, 2008). Foram
utilizados os achados bibliográficos, no que tange principalmente às Diretrizes Nacionais para a modalidade
da EJA e Resoluções atuais que emanam dessa, para efetivar a análise da caracterização dos alunos que
frequentam o curso na escola em pauta. O Projeto pedagógico da escola foi utilizado para esse contraponto
triangular de dados: Diretrizes, Projeto Pedagógico e Perfil dos alunos, no quesito faixa etária. Não houve
identificação nem contato com os alunos, sendo o objeto de análise justaposto de modo exclusivo à faixa
Revista Iberoamericana de Educación / Revista Ibero-americana de Educação
(ISSN: 1681-5653)
•3•
4. C. R. Segatto e Souza, G. de Azambuja e S. M. de Oliveira Pavão
etária dos alunos que estavam matriculados. Decorre dessa análise que vários outros temas e fatores se
transformem em alvo para próximas pesquisas.
3. Resultados e discussão
A educação de jovens e adultos é uma das modalidades de educação, contemplada pela
educação básica. Ela é destinada às pessoas que não concluíram seus estudos no tempo previsto, tal como
já citado e explicitado na legislação Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Art. 37º. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de
estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.
§ 1º. Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os
estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do
alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames (BRASIL, 1996).
Geralmente, as aulas dessa modalidade de ensino ocorrem no período da noite, exatamente para
favorecer os alunos trabalhadores. A EJA déve favorecer a compreensão dos vários aspectos da vida,
desenvolvendo o pensamento crítico e reflexivo do aluno que a frequenta. O próprio ensino deve ser
repensado, tal como Freire (2006) salienta ao referir os processos de ensino. Para ele, ensinar não é
transmitir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. A
educação de jovens e adultos, como as demais modalidades de ensino, também deve estar comprometida
com o ensino que vise à formação de pessoas capazes de enfrentar as diversidades com criatividade e
autonomia.
Os alunos que buscam a EJA são aqueles que se percebem, ou são assim percebidos pela
sociedade como excluídos. Entretanto, na Constituição de 1988, no Art. 208, já há previsão de atendimento a
essa demanda social, pois ela apresenta a educação como direito do cidadão e dever do Estado: “ensino
fundamental obrigatório e gratuito, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ele não
tiveram acesso na idade própria” (SOARES, 2002, p.59).
Para que sejam operacionalizados esses direitos aos sujeitos é preciso "articular as questões
acerca dos dilemas das injustiças socioeconômicas e de não reconhecimento cultural elaboradas pelas
diferentes coletividades presentes na educação de jovens e adultos” (RODRIGUES, 2009, p.26). Nesse
contexto, é na escola que ocorrem os processos pedagógicos que podem contribuir para essa formação
das pessoas que retornam aos estudos. As ações pedagógicas devem priorizar o diálogo e “[...] permitir
uma reapropriação do conhecimento na construção de perspectivas comuns. O trabalho pedagógico que
emerge daí traduz-se como a dimensão humana impulsionadora do pluralismo existente na educação de
jovens e adultos" (RODRIGUES, 2009, p.26).
A Resolução CNE/CEB N° 1 de 5 de julho de 2000 (BRASIL, 2000), que determina as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a educação de jovens e adultos, estabelece, no parágrafo único do 5° artigo,
normas e ações no ponto de vista da prática pedagógica que se reflete no relacionamento do jovem ou do
adulto no espaço da escola e da aula. Desse modo se encontram definidos os princípios de equidade,
diferença e proporcionalidade,
Revista Iberoamericana de Educación / Revista Ibero-americana de Educação
(ISSN: 1681-5653)
•4•
5. Rejuvenescimento da educação de jovens e adultos – EJA...
como modalidade destas etapas da Educação Básica, a identidade própria da Educação de Jovens e Adultos
considerará as situações, os perfis dos estudantes, as faixas etárias, e se pautará pelos princípios de
equidade, diferença e proporcionalidade na apropriação e contextualização das diretrizes curriculares
nacionais e na proposição de um modelo pedagógico próprio, [...]:
O que se salienta no artigo dessa Resolução é o caráter singular que expressa no atendimento ao
aluno, posto referir conceito de “identidade” de uma modalidade de ensino. Oliveira (2001) compreende que
no plano educacional a questão da identidade é tão importante que se projeta para as pessoas como a
principal fonte de onde ele atribui sentidos e significados para a sua experiência cotidiana. Além disso, para
a mesma autora, a identidade, independentemente de sua natureza, necessita de reconhecimento, pois se
não houver esse reconhecimento, ela pode ter suas bases comprometidas.
A escola ao cumprir essas orientações, assegurará que seus estudantes jovens e adultos, tenham a
oportunidade de ter uma formação escolar que respeite suas diferenças e seus conhecimentos prévios,
além da simples agregação, construção e sistematização de outros conhecimentos e valores.
Constatou-se, no estudo realizado, que dos 30 alunos matriculados no curso da escola em questão,
a média de idade era de 18 a 21 anos, variando com três alunos com idade de 48, 51 e 60 anos de idade.
Em algumas fichas, havia o motivo da procura pela EJA: terminar mais rápido, aprender mais para
conseguir um trabalho melhor. Nota-se que as pessoas querem estar incluídas nos processos educacionais,
reclamando desse modo seus direitos de cidadania, ao desejarem o acesso ao conhecimento da cultura.
Com vistas a organizar os sistemas de ensino, orientar e atender essa demanda jovem e seus
anseios de aprendizagem e conhecimentos, o Ministério da Educação instituiu, por meio da Resolução
CNE/CEB nº 3, de 15 de junho de 2010 (BRASIL, 2010), Art. 5º, a idade mínima para os cursos de EJA e para a
realização de exames de conclusão de EJA do Ensino Fundamental a de 15 (quinze) anos completos.
Art. 5º Obedecidos o disposto no artigo 4º, incisos I e VII, da Lei nº 9.394/96 (LDB) e a regra da prioridade para o
atendimento da escolarização obrigatória, será considerada idade mínima para os cursos de EJA e para a
realização de exames de conclusão de EJA do Ensino Fundamental a de 15 (quinze) anos completos.
Parágrafo único. Para que haja oferta variada para o pleno atendimento dos adolescentes, jovens e adultos
situados na faixa de 15 (quinze) anos ou mais, com defasagem idade-série, tanto sequencialmente no ensino
regular quanto na Educação de Jovens e Adultos, assim como nos cursos destinados à formação profissional,
nos termos do § 3o do artigo 37 da Lei nº 9.394/96, [...]. (BRASIL, 2010).
A política educacional orientada pelos princípios da inclusão exigem alterações sociais estruturais,
conforme salientam Dutra e Griboski,
Ao refletir sobre a cidadania reclamada discutem os desafios colocados à gestão dos sistemas educativos e
chamam a atenção para os grupos sociais que antes reclamam por políticas de redistribuição fundamentadas
no princípio da igualdade de oportunidades, mas que a reclamação é: [...] agora baseada numa política de
reconhecimento de diferença na reivindicação de uma justiça que não seja simplesmente socioeconômica,
mas também cultural (2006, p.17-8).
Educar para a cidadania implica em postura flexível, reflexiva, companheira, aberta, participativa.
Isso nem sempre é uma tarefa fácil, ao contrário, é árdua, grandiosa e, mais que todas as outras,
compensatória. Somente quando se percebe seus resultados positivos é que se podem, pois, entender os
princípios de inclusão social e escolar tão necessários em nossa sociedade: impulsionar esse processo
Revista Iberoamericana de Educación / Revista Ibero-americana de Educação
(ISSN: 1681-5653)
•5•
6. C. R. Segatto e Souza, G. de Azambuja e S. M. de Oliveira Pavão
educacional, verdadeiramente comprometido com a educação inclusiva das pessoas na sociedade.
Identifica-se aí o professor com um papel fundamental na inclusão educacional dos alunos. Ele deve estar
aberto a mudanças e contribuições dos alunos como referem Freire, Shor (1987, p. 204) “o educador
libertador está com os alunos, em vez de fazer coisas para os alunos”, sobre isso, repousam outros sentidos
de sua prática pedagógica.
4. Considerações finais
A EJA contribui para a melhoria da qualidade de vida de homens e mulheres em diferentes etapas
de sua vida. A busca de um grande número de alunos muito jovens pela EJA instiga os educadores e as
instituições educacionais. Em alguns casos essa heterogeneidade é um fator de crescimento para eles, pois
pessoas de mais idade convivem com jovens, desde os 15 anos (idade mínima para ingresso na
modalidade EJA ensino fundamental); ocorrendo uma troca de conhecimentos entre gerações, sendo
saudável aos envolvidos no processo. Em outros casos, a chegada dos jovens nos bancos escolares da EJA
pode levar ao afastamento daquelas pessoas às quais a EJA se propôs qualificar ou requalificar para o
mercado de trabalho e assim saem da escola, abandonando-a novamente e, mais uma vez, sendo
excluídos.
Os motivos do abandono escolar são muitos, mas um dos motivos fortes que retirou esses sujeitos
da escola está agora reunindo esforços para trazê-los de volta: o mundo do trabalho. Os alunos esperam
que a EJA proporcione acesso ao mercado de trabalho e possibilite uma vida social mais digna a partir do
domínio dos conhecimentos culturais e da inserção no mundo político, econômico e social, sendo possível
ampliar saberes e espaços de cidadania e inclusão, os quais as políticas educacionais e de educação
inclusiva procuram contemplar.
Referências
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível
em:<http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf> Acesso em: 02 out. 2010.
BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Brasília, 2000.
Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf> Acesso em: 25 mar. 2012.
BRASIL, Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB nº 3, de 15 de junho de 2010. Brasília, 2010. Disponível
em:<http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf> Acesso em: 25 mar. 2012.
D'ANDREA, Flavio Fortes, Desenvolvimento da personalidade: enfoque psicodinâmico. 10. ed. Rio de Janeiro : Bertrand,
1991.
DUTRA, C. P.; GRIBOSKI, C.M. Educação Inclusiva: um projeto coletivo de transformação do sistema educacional. Ensaios
pedagógicos. Brasília: MEC/SEESP, 2006.
FREIRE, Paulo; SHOR, Ira. Medo e ousadia: o cotidiano do professor. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1987.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 34. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José (orgs.). Educação de jovens e adultos: teoria, prática e proposta. 8. ed. São Paulo: Cortez:
Instituto Paulo Freire, 2006
MARTINS, Gilberto de Andrade. Estudo de caso: uma estratégia de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2008.
Revista Iberoamericana de Educación / Revista Ibero-americana de Educação
(ISSN: 1681-5653)
•6•
7. Rejuvenescimento da educação de jovens e adultos – EJA...
OLIVEIRA, Eliana de. Identidade, intolerância e as diferenças no espaço escolar: questões para debate. Revisa Espaço
Acadêmico. REA. Ano 1. nº 7. ISSN 1519-6186, mensal, ANO X. Dezembro 2001. Universidade Estadual de
Maringá. Mensal.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 4.ed.Rio de Janeiro: WVA, 2002.
SOARES, Leôncio. Educação de Jovens e Adultos: Diretrizes Curriculares Nacionais. Rio de janeiro: DP&A, 2002.
RODRIGUES, Rubens Luiz. A contribuição da escola na trajetória da escolarização de jovens e adultos.
Curitiba: Editora CRV, 2009.
Revista Iberoamericana de Educación / Revista Ibero-americana de Educação
(ISSN: 1681-5653)
•7•