SlideShare uma empresa Scribd logo
Programação I
Tema 1V: Métodos de Construção de
Algoritmos
Docente: Eugénio Xavier Domingos
Caetano
Método para Construção de
Algoritmos
 Os passos necessários para a
construção de um algoritmo são:
◦ ler atentamente o enunciado do
problema, compreendendo-o e
destacando os pontos mais importantes;
◦ definir os dados de entrada, ou seja,
quais dados serão fornecidos;
◦ definir os dados de saída, ou seja, quais
dados serão gerados depois do
processamento;
◦ definir o processamento, ou seja, quais
cálculos serão efetuados e quais as
restrições para esses cálculos.
 O processamento éresponsável pela obtenção
dos dados de saída com base nos dados de
entrada;
◦ definir as variáveis necessárias para
armazenar as entradas e efetuar o
processamento;
◦ elaborar o algoritmo;
◦ testar o algoritmo realizando simulações.
Formas de Representação de
um Algoritmo
 Pseudocódigo – forma textual.
 Fluxograma – forma gráfica.
Pseudocódigo
 Com base nos conceitos vistos
podemos aprofundar nosso estudo
sobre os métodos de representação
de algoritmos, iniciaremos pelo
pseudocódigo.
 Pseudocódigo é uma técnica textual
de representação de um algoritmo.
 Também é conhecida como
Português Estruturado ou Portugol.
 Nele os verbos (ações) disponíveis para
utilização são limitados e empregados
no imperativo, deve-se evitar as
expressões excessivamente longas,
estas restrições visam eliminar a
possibilidade de ambiguidade.
 A técnica é baseada em uma PDL
(Program Design Language), que é uma
linguagem genérica na qual é possível
representar um algoritmo de forma
semelhante à das linguagens de
programação.
Pseudocódigo – Estrutura
 A estrutura de um algoritmo em
pseudocódigo pode variar um pouco de
acordo com o autor ou com base na
linguagem de programação que será
utilizada posteriormente, mas essas
variações ocorrem apenas na sintaxe,
pois a semântica deve ser exatamente a
mesma.
 A estrutura que empregaremos para a
construção de nossos pseudocódigos
será a seguinte:
 algoritmo “nome”
◦ //Tem como objetivo identificar o
//algoritmo, deve-se utilizar um nome o
mais significativo //possível, para facilitar
a identificação
 var
◦ // Seção de Declarações -Neste ponto
são informadas //quais variáveis, e seus
respectivos tipos, serão // utilizadas no
algoritmo
 inicio
◦ // Seção de Comandos -Aqui seráescrita
a seqüência de comandos que deve ser
executada para solucionar o problema em
questão
 Fimalgoritmo
◦ //marca o final do algoritmo
Dados
 São as informações a serem
processadas por um computador.
 Consideremos 3 tipos de dados:
◦ numéricos(inteiros e reais),
◦ caracteres
◦ e lógicos.
 Tipos primitivos de dados:
◦ Inteiro: toda e qualquer informação numérica
que pertença ao conjunto dos números
inteiros (negativa, nula ou positiva).
 Exemplos: 39, 0, -56 entre outros.
◦ Real: toda e qualquer informação numérica
que pertença ao conjunto dos números reais
(negativa, nula ou positiva, inteiro ou
fracionário).
 Exemplos:- 4, 3, 0, 35, 1,23
◦ Caractere: São caracterizadas como tipos
caracteres, as sequências contendo letras,
números e símbolos especiais.
 Uma sequência de caracteres deve ser indicada
entre aspas (““).
 Este tipo de dado é também conhecido como
alfanumérico, string, literal ou texto.
 Exemplos: “Rua Alfa, 52 Apto 1”
◦ Lógico: São caracterizados como tipos
lógicos, os dados com valores verdadeiro
e falso, sendo que este tipo de dado
poderá representar apenas um dos dois
valores.
 Ele é chamado por alguns de tipo boleano,
devido à contribuição do filósofo e matemático
inglês George Boole na área da lógica
matemática.
 Os dados do tipo lógico, poderão ser
apresentados e delimitados pelo caractere
ponto (.) ou não:
 falso, .f., verdadeiro ou .v.
O Uso de Variáveis
 Tem-se como definição de variável tudo
aquilo que é sujeito a variações.
 Variáveis são espaços de memória que
são alocados para armazenar
informações.
 Por que precisa-se de variáveis?
◦ R: Para armazenar valores que serão
utilizados posteriormente.
◦ Ex.: em um cálculo complexo, resultados
intermediários podem ser armazenados e
posteriormente processados para se obter o
resultado final.
 Imaginemos que a memória de um
computador é um grande armário com
diversas gavetas, onde cada gaveta
pode conter somente um valor
(numérico, caractere ou lógico).
 Deve-se concordar que é necessário
identificar cada gaveta para sua
utilização posterior, através de um
nome.
Nomenclatura e declaração
das variáveis
 O nome de uma variável faz
referência ao endereço de memória
onde essa variável se encontra.
 Existem algumas regras para a
utilização das variáveis:
◦ Nome de variável pode ter 1 ou mais
caracteres.
◦ O primeiro caractere de uma variável
sempre deve ser uma letra.
◦ Nenhuma variável pode ter espaço em
branco em seu nome
◦ Nenhum nome de variável pode ser uma
palavra reservada a uma instrução da
linguagem usada
◦ Poderão ser utilizados somente letras,
números e sublinhado (embora algumas
linguagens aceitem o cedilha e
acentuação).
◦ Procure sempre utilizar variáveis que
tenham sentido (Mnemônicos).
 Ex: alt_homens ao invés de x.
Comandos de Entrada e Saída
de dados
 A entrada de dados será feita através da
instrução ler
leia <variável>
◦ Exemplo: leia (A)
 A saída de dados será feita através da
instrução escrever: escreva <variável>
◦ Exemplo: escreva (A)
◦ escreva (“Valor de A:”, A , “A Soma de B com
C é :”, B+C)
◦ escreva (“Você pesa ”, X , “ quilos e tem ”,
idade, “anos.”)
 Aqui colocamos em prática os
conceitos aprendidos anteriormente,
nos fatores levados em consideração
na construção de um algoritmo.
 Sempre que estamos diante de um
problema, este deve ser primeiro
resolvido por nós, para que depois
seja resolvido pelo computador.
 Isto é, ele deve ser muito bem
compreendido para que depois se
busque a solução no computador.
 O computador deve ser utilizado para
agilizar os processos que executados
mecanicamente seriam muito lentos.
◦ Um exemplo bem simples: Numa turma com
50 alunos, o professor deve calcular a média
de cada aluno baseado em 3 provas, sendo
que a primeira tem peso 1, a segunda peso 2
e a terceira peso três.
◦ Para cada aluno o professor deve fazer o
seguinte cálculo: (nota 1 + nota 2 * 2 + nota
3 * 3 ) / 6.
Pseudocódigo –Exemplo
 Observaremos agora um pseudocódigo
que recebe um valor inteiro, fornecido
pelo usuário, e o retorna no monitor.
Algoritmo “exemplo 1”
var x: inteiro
inicio
leia (x)
escreva (x)
fimalgoritmo
 Outro exemplo éo pseudocódigo de um
algoritmo que recebe um valor inteiro,
acresce duas unidades a este, e exibe o
resultado desta manipulação.
algoritmo “exemplo 2”
var n: inteiro
inicio
escreva (“Digite um número inteiro: ”)
leia (n)
n <-n+2
escreval(“Resultado (número + 2): ”, n)
fimalgoritmo
Exercicios
 Construa um pseudocódigo para
representar um algoritmo que efetue a
multiplicação de dois inteiros
quaisquer.
 Gere um pseudocódigo que aplique
um desconto de 30% sobre o valor de
um produto, recebido como entrada, e
retorne o resultado da manipulação na
saída padrão.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Noções de versificação
Noções de versificaçãoNoções de versificação
Noções de versificaçãoMaria Oliveira
 
Guia prático para criar algoritmos
Guia prático para criar algoritmosGuia prático para criar algoritmos
Guia prático para criar algoritmos
Mauro Pereira
 
Exercicios resolvidos visu alg vetores
Exercicios resolvidos visu alg vetoresExercicios resolvidos visu alg vetores
Exercicios resolvidos visu alg vetores
Willians Miyabara
 
Exercicios resolvidos visuAlg
Exercicios resolvidos visuAlgExercicios resolvidos visuAlg
Exercicios resolvidos visuAlg
Willians Miyabara
 
Assintotas - Exercícios resolvidos
Assintotas - Exercícios resolvidosAssintotas - Exercícios resolvidos
Assintotas - Exercícios resolvidos
numerosnamente
 
Aula 03.1 - Operadores Relacionais e Lógicos
Aula 03.1 - Operadores Relacionais e LógicosAula 03.1 - Operadores Relacionais e Lógicos
Aula 03.1 - Operadores Relacionais e Lógicos
Messias Batista
 
Descritiva Narrativa (Lógica de Programação)
Descritiva Narrativa (Lógica de Programação)Descritiva Narrativa (Lógica de Programação)
Descritiva Narrativa (Lógica de Programação)
Gercélia Ramos
 
Algoritmos e lp parte3-pseudocódigo
Algoritmos e lp parte3-pseudocódigoAlgoritmos e lp parte3-pseudocódigo
Algoritmos e lp parte3-pseudocódigoMauro Pereira
 
Aula 02 - Escolha caso
Aula 02 - Escolha casoAula 02 - Escolha caso
Aula 02 - Escolha caso
Eder Samaniego
 
Conceitos base de programação - parte 2
Conceitos base de programação - parte 2Conceitos base de programação - parte 2
Conceitos base de programação - parte 2
João Piedade
 
Funções irracionais
Funções irracionaisFunções irracionais
Funções irracionaissilvia_lfr
 
aulas_9º-Ano.ppt
aulas_9º-Ano.pptaulas_9º-Ano.ppt
aulas_9º-Ano.ppt
MoreiraMonteiro
 
Os sismos
Os sismosOs sismos
Os sismos
diogolimacosta
 
Lista de exercicios algoritmos resolvida-
Lista de exercicios   algoritmos  resolvida-Lista de exercicios   algoritmos  resolvida-
Lista de exercicios algoritmos resolvida-Mauro Pereira
 
Variáveis, constantes e tipos de dados
Variáveis, constantes e tipos de dadosVariáveis, constantes e tipos de dados
Variáveis, constantes e tipos de dados
BrunoSilvaSantana
 
Pseudocódigo - Estrutura de Repetição (Lógica de Programação)
Pseudocódigo - Estrutura de Repetição (Lógica de Programação)Pseudocódigo - Estrutura de Repetição (Lógica de Programação)
Pseudocódigo - Estrutura de Repetição (Lógica de Programação)
Gercélia Ramos
 
Texto Narrativo Categorias
Texto Narrativo CategoriasTexto Narrativo Categorias
Texto Narrativo CategoriasElsa Maximiano
 
Algoritmos e lp parte 1-introdução
Algoritmos e lp parte 1-introduçãoAlgoritmos e lp parte 1-introdução
Algoritmos e lp parte 1-introdução
Mauro Pereira
 
Propriedades das rochas
Propriedades das rochasPropriedades das rochas
Propriedades das rochas
Simaoalmeida2102
 

Mais procurados (20)

Noções de versificação
Noções de versificaçãoNoções de versificação
Noções de versificação
 
Guia prático para criar algoritmos
Guia prático para criar algoritmosGuia prático para criar algoritmos
Guia prático para criar algoritmos
 
Exercicios resolvidos visu alg vetores
Exercicios resolvidos visu alg vetoresExercicios resolvidos visu alg vetores
Exercicios resolvidos visu alg vetores
 
Exercicios resolvidos visuAlg
Exercicios resolvidos visuAlgExercicios resolvidos visuAlg
Exercicios resolvidos visuAlg
 
Assintotas - Exercícios resolvidos
Assintotas - Exercícios resolvidosAssintotas - Exercícios resolvidos
Assintotas - Exercícios resolvidos
 
Aula 03.1 - Operadores Relacionais e Lógicos
Aula 03.1 - Operadores Relacionais e LógicosAula 03.1 - Operadores Relacionais e Lógicos
Aula 03.1 - Operadores Relacionais e Lógicos
 
Descritiva Narrativa (Lógica de Programação)
Descritiva Narrativa (Lógica de Programação)Descritiva Narrativa (Lógica de Programação)
Descritiva Narrativa (Lógica de Programação)
 
Algoritmos e lp parte3-pseudocódigo
Algoritmos e lp parte3-pseudocódigoAlgoritmos e lp parte3-pseudocódigo
Algoritmos e lp parte3-pseudocódigo
 
Aula 02 - Escolha caso
Aula 02 - Escolha casoAula 02 - Escolha caso
Aula 02 - Escolha caso
 
Conceitos base de programação - parte 2
Conceitos base de programação - parte 2Conceitos base de programação - parte 2
Conceitos base de programação - parte 2
 
Funções irracionais
Funções irracionaisFunções irracionais
Funções irracionais
 
aulas_9º-Ano.ppt
aulas_9º-Ano.pptaulas_9º-Ano.ppt
aulas_9º-Ano.ppt
 
Os sismos
Os sismosOs sismos
Os sismos
 
Lista de exercicios algoritmos resolvida-
Lista de exercicios   algoritmos  resolvida-Lista de exercicios   algoritmos  resolvida-
Lista de exercicios algoritmos resolvida-
 
Variáveis, constantes e tipos de dados
Variáveis, constantes e tipos de dadosVariáveis, constantes e tipos de dados
Variáveis, constantes e tipos de dados
 
Variáveis e portugol
Variáveis e portugolVariáveis e portugol
Variáveis e portugol
 
Pseudocódigo - Estrutura de Repetição (Lógica de Programação)
Pseudocódigo - Estrutura de Repetição (Lógica de Programação)Pseudocódigo - Estrutura de Repetição (Lógica de Programação)
Pseudocódigo - Estrutura de Repetição (Lógica de Programação)
 
Texto Narrativo Categorias
Texto Narrativo CategoriasTexto Narrativo Categorias
Texto Narrativo Categorias
 
Algoritmos e lp parte 1-introdução
Algoritmos e lp parte 1-introduçãoAlgoritmos e lp parte 1-introdução
Algoritmos e lp parte 1-introdução
 
Propriedades das rochas
Propriedades das rochasPropriedades das rochas
Propriedades das rochas
 

Semelhante a 4. metodos de contrucao de algoritmo

Algoritmos e Lógica de Programação
Algoritmos e Lógica de ProgramaçãoAlgoritmos e Lógica de Programação
Algoritmos e Lógica de Programação
Jose Augusto Cintra
 
Introdução aos algoritmos e à algoritmia.pptx
Introdução aos algoritmos e à algoritmia.pptxIntrodução aos algoritmos e à algoritmia.pptx
Introdução aos algoritmos e à algoritmia.pptx
Paulo Cardoso
 
Apostila de algoritimos
Apostila de algoritimosApostila de algoritimos
Apostila de algoritimosCleide Soares
 
Material de Apoio de Algoritmo e Lógica de Programação
Material de Apoio de Algoritmo e Lógica de ProgramaçãoMaterial de Apoio de Algoritmo e Lógica de Programação
Material de Apoio de Algoritmo e Lógica de Programação
rodfernandes
 
Progr
ProgrProgr
Algoritmos e linguagem pascal
Algoritmos e linguagem pascalAlgoritmos e linguagem pascal
Algoritmos e linguagem pascal
angelicamenegassi
 
Algoritmos e linguagem pascal
Algoritmos e linguagem pascalAlgoritmos e linguagem pascal
Algoritmos e linguagem pascalangelicamenegassi
 
Aula 3-lógica.pptx
Aula 3-lógica.pptxAula 3-lógica.pptx
Aula 3-lógica.pptx
GustavoBarrosLins1
 
Algoritmos e Programação: Funcionamento do computador. Conceito e definição d...
Algoritmos e Programação: Funcionamento do computador. Conceito e definição d...Algoritmos e Programação: Funcionamento do computador. Conceito e definição d...
Algoritmos e Programação: Funcionamento do computador. Conceito e definição d...
Alex Camargo
 
Algop - aula 02
Algop - aula 02Algop - aula 02
Algop - aula 02
Thiago Toscano Ferrari
 
Algoritmo estruturado
Algoritmo estruturadoAlgoritmo estruturado
Algoritmo estruturado
dasko
 
Logica de Programacao
Logica de ProgramacaoLogica de Programacao
Logica de Programacao
Rogério Fernandes da Costa
 

Semelhante a 4. metodos de contrucao de algoritmo (20)

Algoritmo
AlgoritmoAlgoritmo
Algoritmo
 
Algoritmos e Lógica de Programação
Algoritmos e Lógica de ProgramaçãoAlgoritmos e Lógica de Programação
Algoritmos e Lógica de Programação
 
Aula02
Aula02Aula02
Aula02
 
Introdução aos algoritmos e à algoritmia.pptx
Introdução aos algoritmos e à algoritmia.pptxIntrodução aos algoritmos e à algoritmia.pptx
Introdução aos algoritmos e à algoritmia.pptx
 
Apostila de algoritimos
Apostila de algoritimosApostila de algoritimos
Apostila de algoritimos
 
Cap05
Cap05Cap05
Cap05
 
Cap05
Cap05Cap05
Cap05
 
Cap05
Cap05Cap05
Cap05
 
Material de Apoio de Algoritmo e Lógica de Programação
Material de Apoio de Algoritmo e Lógica de ProgramaçãoMaterial de Apoio de Algoritmo e Lógica de Programação
Material de Apoio de Algoritmo e Lógica de Programação
 
Progr
ProgrProgr
Progr
 
Aula2
Aula2Aula2
Aula2
 
Algoritmos e linguagem pascal
Algoritmos e linguagem pascalAlgoritmos e linguagem pascal
Algoritmos e linguagem pascal
 
Algoritmos e linguagem pascal
Algoritmos e linguagem pascalAlgoritmos e linguagem pascal
Algoritmos e linguagem pascal
 
Algoritmos
AlgoritmosAlgoritmos
Algoritmos
 
Aula 3-lógica.pptx
Aula 3-lógica.pptxAula 3-lógica.pptx
Aula 3-lógica.pptx
 
FC-Logic
FC-LogicFC-Logic
FC-Logic
 
Algoritmos e Programação: Funcionamento do computador. Conceito e definição d...
Algoritmos e Programação: Funcionamento do computador. Conceito e definição d...Algoritmos e Programação: Funcionamento do computador. Conceito e definição d...
Algoritmos e Programação: Funcionamento do computador. Conceito e definição d...
 
Algop - aula 02
Algop - aula 02Algop - aula 02
Algop - aula 02
 
Algoritmo estruturado
Algoritmo estruturadoAlgoritmo estruturado
Algoritmo estruturado
 
Logica de Programacao
Logica de ProgramacaoLogica de Programacao
Logica de Programacao
 

Mais de Eugenio Caetano

18. arduino
18. arduino18. arduino
18. arduino
Eugenio Caetano
 
15. c++ e arduino
15. c++ e arduino15. c++ e arduino
15. c++ e arduino
Eugenio Caetano
 
15. introducao ao c++
15. introducao ao c++15. introducao ao c++
15. introducao ao c++
Eugenio Caetano
 
8. matrizes
8. matrizes8. matrizes
8. matrizes
Eugenio Caetano
 
6. estruturas de controlo de fluxo
6. estruturas de controlo de fluxo6. estruturas de controlo de fluxo
6. estruturas de controlo de fluxo
Eugenio Caetano
 
5. introducao a linguagem c
5. introducao a linguagem c5. introducao a linguagem c
5. introducao a linguagem c
Eugenio Caetano
 
Sala de aula em rede
Sala de aula em redeSala de aula em rede
Sala de aula em rede
Eugenio Caetano
 
11. Relatorios e OLE
11. Relatorios e OLE11. Relatorios e OLE
11. Relatorios e OLE
Eugenio Caetano
 
6. Estruturas de controlo de fluxo (decisao)
6. Estruturas de controlo de fluxo (decisao)6. Estruturas de controlo de fluxo (decisao)
6. Estruturas de controlo de fluxo (decisao)
Eugenio Caetano
 
5. Operadores
5. Operadores5. Operadores
5. Operadores
Eugenio Caetano
 
Introducao ao visual basic
Introducao ao visual basicIntroducao ao visual basic
Introducao ao visual basic
Eugenio Caetano
 
Importancia da comunidade virtual de aprendizagem
Importancia da comunidade virtual de aprendizagemImportancia da comunidade virtual de aprendizagem
Importancia da comunidade virtual de aprendizagem
Eugenio Caetano
 
2. ambiente de desenvolvimento do vb (parte 1)
2. ambiente de desenvolvimento do vb (parte 1)2. ambiente de desenvolvimento do vb (parte 1)
2. ambiente de desenvolvimento do vb (parte 1)
Eugenio Caetano
 
3. ambiente de desenvolvimento do vb (parte 2)
3. ambiente de desenvolvimento do vb (parte 2)3. ambiente de desenvolvimento do vb (parte 2)
3. ambiente de desenvolvimento do vb (parte 2)
Eugenio Caetano
 
Celular
CelularCelular

Mais de Eugenio Caetano (15)

18. arduino
18. arduino18. arduino
18. arduino
 
15. c++ e arduino
15. c++ e arduino15. c++ e arduino
15. c++ e arduino
 
15. introducao ao c++
15. introducao ao c++15. introducao ao c++
15. introducao ao c++
 
8. matrizes
8. matrizes8. matrizes
8. matrizes
 
6. estruturas de controlo de fluxo
6. estruturas de controlo de fluxo6. estruturas de controlo de fluxo
6. estruturas de controlo de fluxo
 
5. introducao a linguagem c
5. introducao a linguagem c5. introducao a linguagem c
5. introducao a linguagem c
 
Sala de aula em rede
Sala de aula em redeSala de aula em rede
Sala de aula em rede
 
11. Relatorios e OLE
11. Relatorios e OLE11. Relatorios e OLE
11. Relatorios e OLE
 
6. Estruturas de controlo de fluxo (decisao)
6. Estruturas de controlo de fluxo (decisao)6. Estruturas de controlo de fluxo (decisao)
6. Estruturas de controlo de fluxo (decisao)
 
5. Operadores
5. Operadores5. Operadores
5. Operadores
 
Introducao ao visual basic
Introducao ao visual basicIntroducao ao visual basic
Introducao ao visual basic
 
Importancia da comunidade virtual de aprendizagem
Importancia da comunidade virtual de aprendizagemImportancia da comunidade virtual de aprendizagem
Importancia da comunidade virtual de aprendizagem
 
2. ambiente de desenvolvimento do vb (parte 1)
2. ambiente de desenvolvimento do vb (parte 1)2. ambiente de desenvolvimento do vb (parte 1)
2. ambiente de desenvolvimento do vb (parte 1)
 
3. ambiente de desenvolvimento do vb (parte 2)
3. ambiente de desenvolvimento do vb (parte 2)3. ambiente de desenvolvimento do vb (parte 2)
3. ambiente de desenvolvimento do vb (parte 2)
 
Celular
CelularCelular
Celular
 

4. metodos de contrucao de algoritmo

  • 1. Programação I Tema 1V: Métodos de Construção de Algoritmos Docente: Eugénio Xavier Domingos Caetano
  • 2. Método para Construção de Algoritmos  Os passos necessários para a construção de um algoritmo são: ◦ ler atentamente o enunciado do problema, compreendendo-o e destacando os pontos mais importantes; ◦ definir os dados de entrada, ou seja, quais dados serão fornecidos; ◦ definir os dados de saída, ou seja, quais dados serão gerados depois do processamento;
  • 3. ◦ definir o processamento, ou seja, quais cálculos serão efetuados e quais as restrições para esses cálculos.  O processamento éresponsável pela obtenção dos dados de saída com base nos dados de entrada; ◦ definir as variáveis necessárias para armazenar as entradas e efetuar o processamento; ◦ elaborar o algoritmo; ◦ testar o algoritmo realizando simulações.
  • 4. Formas de Representação de um Algoritmo  Pseudocódigo – forma textual.  Fluxograma – forma gráfica.
  • 5. Pseudocódigo  Com base nos conceitos vistos podemos aprofundar nosso estudo sobre os métodos de representação de algoritmos, iniciaremos pelo pseudocódigo.  Pseudocódigo é uma técnica textual de representação de um algoritmo.  Também é conhecida como Português Estruturado ou Portugol.
  • 6.  Nele os verbos (ações) disponíveis para utilização são limitados e empregados no imperativo, deve-se evitar as expressões excessivamente longas, estas restrições visam eliminar a possibilidade de ambiguidade.  A técnica é baseada em uma PDL (Program Design Language), que é uma linguagem genérica na qual é possível representar um algoritmo de forma semelhante à das linguagens de programação.
  • 7. Pseudocódigo – Estrutura  A estrutura de um algoritmo em pseudocódigo pode variar um pouco de acordo com o autor ou com base na linguagem de programação que será utilizada posteriormente, mas essas variações ocorrem apenas na sintaxe, pois a semântica deve ser exatamente a mesma.  A estrutura que empregaremos para a construção de nossos pseudocódigos será a seguinte:
  • 8.  algoritmo “nome” ◦ //Tem como objetivo identificar o //algoritmo, deve-se utilizar um nome o mais significativo //possível, para facilitar a identificação  var ◦ // Seção de Declarações -Neste ponto são informadas //quais variáveis, e seus respectivos tipos, serão // utilizadas no algoritmo
  • 9.  inicio ◦ // Seção de Comandos -Aqui seráescrita a seqüência de comandos que deve ser executada para solucionar o problema em questão  Fimalgoritmo ◦ //marca o final do algoritmo
  • 10. Dados  São as informações a serem processadas por um computador.  Consideremos 3 tipos de dados: ◦ numéricos(inteiros e reais), ◦ caracteres ◦ e lógicos.  Tipos primitivos de dados: ◦ Inteiro: toda e qualquer informação numérica que pertença ao conjunto dos números inteiros (negativa, nula ou positiva).  Exemplos: 39, 0, -56 entre outros.
  • 11. ◦ Real: toda e qualquer informação numérica que pertença ao conjunto dos números reais (negativa, nula ou positiva, inteiro ou fracionário).  Exemplos:- 4, 3, 0, 35, 1,23 ◦ Caractere: São caracterizadas como tipos caracteres, as sequências contendo letras, números e símbolos especiais.  Uma sequência de caracteres deve ser indicada entre aspas (““).  Este tipo de dado é também conhecido como alfanumérico, string, literal ou texto.  Exemplos: “Rua Alfa, 52 Apto 1”
  • 12. ◦ Lógico: São caracterizados como tipos lógicos, os dados com valores verdadeiro e falso, sendo que este tipo de dado poderá representar apenas um dos dois valores.  Ele é chamado por alguns de tipo boleano, devido à contribuição do filósofo e matemático inglês George Boole na área da lógica matemática.  Os dados do tipo lógico, poderão ser apresentados e delimitados pelo caractere ponto (.) ou não:  falso, .f., verdadeiro ou .v.
  • 13. O Uso de Variáveis  Tem-se como definição de variável tudo aquilo que é sujeito a variações.  Variáveis são espaços de memória que são alocados para armazenar informações.  Por que precisa-se de variáveis? ◦ R: Para armazenar valores que serão utilizados posteriormente. ◦ Ex.: em um cálculo complexo, resultados intermediários podem ser armazenados e posteriormente processados para se obter o resultado final.
  • 14.  Imaginemos que a memória de um computador é um grande armário com diversas gavetas, onde cada gaveta pode conter somente um valor (numérico, caractere ou lógico).  Deve-se concordar que é necessário identificar cada gaveta para sua utilização posterior, através de um nome.
  • 15. Nomenclatura e declaração das variáveis  O nome de uma variável faz referência ao endereço de memória onde essa variável se encontra.  Existem algumas regras para a utilização das variáveis: ◦ Nome de variável pode ter 1 ou mais caracteres. ◦ O primeiro caractere de uma variável sempre deve ser uma letra.
  • 16. ◦ Nenhuma variável pode ter espaço em branco em seu nome ◦ Nenhum nome de variável pode ser uma palavra reservada a uma instrução da linguagem usada ◦ Poderão ser utilizados somente letras, números e sublinhado (embora algumas linguagens aceitem o cedilha e acentuação). ◦ Procure sempre utilizar variáveis que tenham sentido (Mnemônicos).  Ex: alt_homens ao invés de x.
  • 17. Comandos de Entrada e Saída de dados  A entrada de dados será feita através da instrução ler leia <variável> ◦ Exemplo: leia (A)  A saída de dados será feita através da instrução escrever: escreva <variável> ◦ Exemplo: escreva (A) ◦ escreva (“Valor de A:”, A , “A Soma de B com C é :”, B+C) ◦ escreva (“Você pesa ”, X , “ quilos e tem ”, idade, “anos.”)
  • 18.  Aqui colocamos em prática os conceitos aprendidos anteriormente, nos fatores levados em consideração na construção de um algoritmo.  Sempre que estamos diante de um problema, este deve ser primeiro resolvido por nós, para que depois seja resolvido pelo computador.
  • 19.  Isto é, ele deve ser muito bem compreendido para que depois se busque a solução no computador.  O computador deve ser utilizado para agilizar os processos que executados mecanicamente seriam muito lentos. ◦ Um exemplo bem simples: Numa turma com 50 alunos, o professor deve calcular a média de cada aluno baseado em 3 provas, sendo que a primeira tem peso 1, a segunda peso 2 e a terceira peso três. ◦ Para cada aluno o professor deve fazer o seguinte cálculo: (nota 1 + nota 2 * 2 + nota 3 * 3 ) / 6.
  • 20. Pseudocódigo –Exemplo  Observaremos agora um pseudocódigo que recebe um valor inteiro, fornecido pelo usuário, e o retorna no monitor. Algoritmo “exemplo 1” var x: inteiro inicio leia (x) escreva (x) fimalgoritmo
  • 21.  Outro exemplo éo pseudocódigo de um algoritmo que recebe um valor inteiro, acresce duas unidades a este, e exibe o resultado desta manipulação. algoritmo “exemplo 2” var n: inteiro inicio escreva (“Digite um número inteiro: ”) leia (n) n <-n+2 escreval(“Resultado (número + 2): ”, n) fimalgoritmo
  • 22. Exercicios  Construa um pseudocódigo para representar um algoritmo que efetue a multiplicação de dois inteiros quaisquer.  Gere um pseudocódigo que aplique um desconto de 30% sobre o valor de um produto, recebido como entrada, e retorne o resultado da manipulação na saída padrão.