1. O documento descreve o sistema de irrigação por aspersão, incluindo seus principais componentes e aplicações na agricultura.
2. É destacado que a aspersão é uma técnica que visa suprir a demanda hídrica das culturas simulando uma chuva intensa e uniforme através de jatos de água pulverizados.
3. São apresentados exemplos de culturas irrigadas como o milho e discutidos aspectos técnicos e legais da irrigação no Estado do Rio de Janeiro.
O documento discute o manejo da irrigação, recomendando estimar a evapotranspiração das plantas e repor a água consumida através da irrigação, monitorando a umidade do solo. Também aborda o cálculo da evapotranspiração de referência e da cultura, além de classificar e escolher aspersores de irrigação.
O Brasil é o segundo maior produtor de soja do mundo, perdendo apenas para os EUA. No ranking dos principais centros produtores estão atualmente: Mato Grosso ocupando a primeira colocação, seguido de Paraná e Rio Grande do Sul.
Novas tecnologias são constantemente inseridas para aumentar a produtividade desta cultura, consequentemente, novas alternativas para um sistema produtivo mais sustentável surgem como: Sistema de Plantio Direto (SPD) e Integração Lavoura Pecuária e Floresta (ILPF). Portanto, estes e outros assuntos podem ser conferidos à seguir.
O documento discute a história e situação atual da assistência técnica e extensão rural no Brasil. Apresenta os principais marcos da criação de instituições de ATER no país desde a década de 1940 e destaca os desafios atuais como a falta de recursos e servidores para atender a grande demanda dos agricultores familiares.
O documento discute técnicas de irrigação para modificar as condições agrícolas de uma região. A irrigação visa corrigir a distribuição natural das chuvas e inclui métodos como irrigação por superfície, por aspersão e localizada. O documento também fornece estatísticas sobre irrigação no Brasil, como os 5,5 milhões de hectares irrigados e os principais estados e culturas.
O documento discute olericultura, o cultivo de hortaliças. Aborda as características da atividade olerícola, os tipos de exploração como comercial diversificada, especializada e para fins de industrialização. Também trata dos fatores climáticos, solo, nutrição, multiplicação, construção de hortas, manejo, controle fitossanitário e colheita de hortaliças.
O Sorghum bicolor L. Moench tem como principal objetivo final uma perfeita qualidade dos grãos. Estes são utilizados para alimentação animal, fabricação de farinha, amido industrial etc. Além dos grãos, a planta em si, é utilizada para forragem e ainda silagem. Há uma classificação quanto à diferenciação agrícola e quanto ao tempo de ciclo. Possui mecanismos que o fazem destacar em relação à seca, absorção de água e retenção da mesma; estas características o colocam sempre em comparações com o milho. Resiste à solos arenosos e argilosos, através da produção de conteúdos fenólicos também resiste à ataque de pássaros, fungos e outros agentes e está em crescimento quando se trata de produção de etanol. Resumidamente se é possível observar que mesmo sendo uma cultural "recente", principalmente no Brasil, ele vem se destacando e ganhando seu espaço.
Apresentação máquinas de aplicação de fertilizantes Anderson Santos
O documento discute diferentes tipos de fertilizantes e equipamentos para distribuição, incluindo fertilizantes orgânicos sólidos e líquidos, químicos e corretivos. Detalha os componentes e mecanismos de distribuidores de fertilizantes orgânicos sólidos e líquidos, químicos, e equipamentos multifuncionais para semeadura/adubação.
O arroz está entre os três cereais mais cultivados no mundo (milho, trigo e arroz). Logo esse grão apresenta uma importância muito grande para o Brasil e para o mundo, principalmente para os países asiáticos, que produzem e consumem ao mesmo tempo 90% da produção mundial desse produto. Entender um pouco da história e do contexto por trás dessa cultura ajuda na prestação de serviços adequados aos diferentes profissionais ligados à agricultura.
O documento discute o manejo da irrigação, recomendando estimar a evapotranspiração das plantas e repor a água consumida através da irrigação, monitorando a umidade do solo. Também aborda o cálculo da evapotranspiração de referência e da cultura, além de classificar e escolher aspersores de irrigação.
O Brasil é o segundo maior produtor de soja do mundo, perdendo apenas para os EUA. No ranking dos principais centros produtores estão atualmente: Mato Grosso ocupando a primeira colocação, seguido de Paraná e Rio Grande do Sul.
Novas tecnologias são constantemente inseridas para aumentar a produtividade desta cultura, consequentemente, novas alternativas para um sistema produtivo mais sustentável surgem como: Sistema de Plantio Direto (SPD) e Integração Lavoura Pecuária e Floresta (ILPF). Portanto, estes e outros assuntos podem ser conferidos à seguir.
O documento discute a história e situação atual da assistência técnica e extensão rural no Brasil. Apresenta os principais marcos da criação de instituições de ATER no país desde a década de 1940 e destaca os desafios atuais como a falta de recursos e servidores para atender a grande demanda dos agricultores familiares.
O documento discute técnicas de irrigação para modificar as condições agrícolas de uma região. A irrigação visa corrigir a distribuição natural das chuvas e inclui métodos como irrigação por superfície, por aspersão e localizada. O documento também fornece estatísticas sobre irrigação no Brasil, como os 5,5 milhões de hectares irrigados e os principais estados e culturas.
O documento discute olericultura, o cultivo de hortaliças. Aborda as características da atividade olerícola, os tipos de exploração como comercial diversificada, especializada e para fins de industrialização. Também trata dos fatores climáticos, solo, nutrição, multiplicação, construção de hortas, manejo, controle fitossanitário e colheita de hortaliças.
O Sorghum bicolor L. Moench tem como principal objetivo final uma perfeita qualidade dos grãos. Estes são utilizados para alimentação animal, fabricação de farinha, amido industrial etc. Além dos grãos, a planta em si, é utilizada para forragem e ainda silagem. Há uma classificação quanto à diferenciação agrícola e quanto ao tempo de ciclo. Possui mecanismos que o fazem destacar em relação à seca, absorção de água e retenção da mesma; estas características o colocam sempre em comparações com o milho. Resiste à solos arenosos e argilosos, através da produção de conteúdos fenólicos também resiste à ataque de pássaros, fungos e outros agentes e está em crescimento quando se trata de produção de etanol. Resumidamente se é possível observar que mesmo sendo uma cultural "recente", principalmente no Brasil, ele vem se destacando e ganhando seu espaço.
Apresentação máquinas de aplicação de fertilizantes Anderson Santos
O documento discute diferentes tipos de fertilizantes e equipamentos para distribuição, incluindo fertilizantes orgânicos sólidos e líquidos, químicos e corretivos. Detalha os componentes e mecanismos de distribuidores de fertilizantes orgânicos sólidos e líquidos, químicos, e equipamentos multifuncionais para semeadura/adubação.
O arroz está entre os três cereais mais cultivados no mundo (milho, trigo e arroz). Logo esse grão apresenta uma importância muito grande para o Brasil e para o mundo, principalmente para os países asiáticos, que produzem e consumem ao mesmo tempo 90% da produção mundial desse produto. Entender um pouco da história e do contexto por trás dessa cultura ajuda na prestação de serviços adequados aos diferentes profissionais ligados à agricultura.
A apresentação abordou estudos envolvendo a aplicação de agroquímicos na agricultura. Por definição Tecnologia de Aplicação de Fitossanitários compreende todos os conhecimentos científicos que proporcionem a correta colocação do produto biologicamente ativo no alvo, em quantidade necessária, de forma econômica, com o mínimo de contaminação de outras áreas. Para tanto, é importante entender sobre todos os processos envolvidos a fim de que essa prática agrícola seja realizada da melhor forma possível. Na apresentação foi abordado desde a escolha dos produtos até os cuidados com a aplicação, passando pelos métodos de pulverização, maquinários utilizados, condições ambientais favoráveis à aplicação, entre outros.
O documento discute técnicas de irrigação e manejo da água no solo para agricultura. Ele descreve métodos de irrigação como irrigação por superfície, aspersão e localizada. Também discute como o manejo da água deve ser baseado nas condições do solo, da planta e do clima para fornecer água de forma eficiente e produtiva.
I. O documento discute classificação, impactos e métodos de controle de plantas daninhas. II. Plantas daninhas podem prejudicar culturas competindo por recursos ou abrigando pragas. III. Fatores como espécie, densidade e período de emergência influenciam o grau de interferência das plantas daninhas.
Aula sobre classificações de aptidão de uso das terras, preparada para o Curs...Elvio Giasson
O documento descreve um sistema de classificação técnica de terras para fins agrícolas no Brasil. O sistema classifica as terras em classes de aptidão com base nos graus de limitação impostos por fatores como fertilidade, disponibilidade de água, suscetibilidade à erosão e impedimentos à mecanização. As classes indicam o tipo de uso agrícola mais adequado para cada solo, variando de lavoura intensiva a pastagem ou refúgio natural.
O documento discute a infraestrutura necessária para a produção de mudas frutíferas de alta qualidade. Ele descreve os diferentes tipos de viveiros, incluindo viveiros permanentes e temporários, e viveiros com mudas em raiz nua ou recipientes. Também discute os fatores a serem considerados na escolha da localização do viveiro, como acesso, suprimento de água, distância de pomares, ocorrência de plantas invasoras e características do solo.
O documento discute a cultura do milho, incluindo sua origem na América Central, uso para alimentação humana e rações animais, e importância econômica. Detalha também aspectos botânicos como estrutura da semente, sistema radicular, caule e folhas. Explora a polinização, com pólen transferido de flores masculinas para as femininas.
O documento fornece informações sobre a classificação científica, morfologia, desenvolvimento fenológico e principais operações da soja, milho e algodão. Detalha as características dos sistemas radiculares, caules, folhas, flores, frutos e sementes de cada cultura, bem como suas etapas fenológicas e recomendações para fertilização, aplicação de defensivos e colheita.
O Sistema Plantio Direto constitui-se de um conjunto de técnicas fundamentadas em rotacionar as culturas, revolver minimamente o solo e manter uma cobertura permanente neste. Quando bem executado promove a conservação do solo e sua melhoria ao longo do tempo . É importante ,porém, ponderar a relação custo-benefício da adoção literal do Sistema,visto que o que temos hoje na maioria das áreas de produção é a sucessão de culturas e não a rotação. Também a implantação do Sistema pode demandar certo conhecimento técnico no início para uma maior chance de sucesso.
O documento discute aplicação de agrotóxicos, diferenças entre pulverização e aplicação e entre regular e calibrar equipamentos. Também aborda fatores que influenciam a pulverização como tamanho de gotas, bicos, agitação da calda, filtros, volume de pulverização e condições climáticas.
O documento descreve as finalidades e funções da operação de preparo secundário do solo realizada por grades. Ele classifica as grades de acordo com a fonte de potência, forma de acoplamento, tipo de órgão ativo, operação a que se destina e disposição e ação das seções. O texto fornece detalhes sobre como as grades podem ser utilizadas para enterro de restos vegetais, desmatamento, destorroamento e outras funções.
O documento discute o manejo de plantio de soja, abordando tópicos como calendário de plantio, vazio sanitário, plantio convencional versus direto, preparação da semeadora, e replantio.
1) A mandioca é uma cultura de grande importância econômica para milhões de pessoas em países em desenvolvimento como fonte de carboidratos.
2) O Brasil é um dos maiores produtores mundiais, com mais de 2 milhões de hectares cultivados e produção anual superior a 23 milhões de toneladas.
3) As principais pragas da mandioca incluem broca dos brotos, ácaros, percevejos e moscas, que podem causar danos significativos às plantações.
Introdução à cultura e aspectos econômicos do milhoGeagra UFG
Estima-se que o milho surgiu há cerca de 7000 anos, no litoral mexicano, tendo como ancestral o teosinto, pois apresentam semelhança morfológica e mesmo número de cromossomos. Com a eventualidade das grandes navegações o grão acabou sendo disperso pelos continentes. No que se refere à alimentação, o milho é um componente indispensável e por esse motivo é cultivado em quase todo o mundo.
O Brasil é o terceiro maior produtor e maior exportador do mundo, segundo à CONAB. Muito disso se deve pela alta produção e produtividade que chegaram a 27 milhões de toneladas e 6.189 kg/ha, respectivamente, segundo o levantamento da companhia para milho na safra 22/23.
A produção é destinada a vários fins e dentre eles a produção de etanol que vem crescendo cada ano. Estima-se que até 2030 a produção de etanol de milho ocupará a casa de 20% de todo o montante do combustível no Brasil. Além disso, as plantas de usinas estão se expandindo ainda mais pelo país com a expectativa de mais 9 unidades ainda no ano de 2023.
Outro ponto importante em relação ao cenário atual de milho são os preços em queda chegando abaixo de R$60,00. A safra 22/23 contou com clima favorável à cultura na maior parte do país, o que levou à grande oferta do grão e consequentemente, menor preço. Uma forma de proteger o capital para esses momentos é explorando as ferramentas de comercialização no mercado futuro.
Uma das estratégias relacionadas a proteção de capital é o Hedge, onde o produtor fecha contratos financeiros no futuro com preço do mês de vencimento em questão. Essa ferramenta possibilita que o detentor da produção se proteja de possíveis quedas no preço da commodity.
O documento discute a colheita e beneficiamento do sorgo, incluindo a colheita mecanizada, armazenamento pós-colheita e processamento para remover impurezas e secagem dos grãos.
O documento descreve um experimento de cultivo de sorgo granífero da variedade 1G244 Daw AgroSciencis. O sorgo mostrou alta produtividade e estabilidade, com panícula sadia e grãos graúdos e castanhos. Apesar de pragas e doenças, a cultura atingiu boa produtividade devido às práticas culturais realizadas, como adubação e controle de plantas daninhas.
Origem e importância econômica e classificação botânica do FeijãoKiller Max
O documento discute a cultura do feijoeiro no Brasil, abordando sua origem, importância econômica, classificação botânica e situação atual. O feijoeiro teria sido domesticado de forma independente no Peru e México e se tornou um alimento básico no Brasil, onde é o maior produtor mundial, apesar da baixa produtividade média devido a doenças, pragas e uso de variedades pouco produtivas.
Este documento fornece informações sobre irrigação e drenagem para cursos de agronomia. Apresenta métodos de irrigação como aspersão, irrigação localizada, pivô central e sulcos de infiltração. Discute componentes dos sistemas de irrigação e dimensionamento hidráulico.
O documento discute os aspectos do preparo do solo para cultivo, incluindo a importância de eliminar fatores químicos, biológicos e físicos que limitam o crescimento de plantas. Detalha os processos de preparo do solo como aração, gradagem, subsolagem e adubação com foco em fornecer condições ótimas para o desenvolvimento da cultura.
Os indícios da presença do Phaseolus vulgaris L. datam de cerca de 10.000 anos atrás. Segundo estudo publicado na US National Library of Medicine National Institutes of Health, as variedades de feijão típicas de Portugal exibem proximidade gênica com as próprias das Cordilheiras dos Andes, compreende-se que os feijões que se vieram a ser usados comumente em Portugal terão sido aqueles que provieram originalmente dessa região da América do Sul.
Nesse contexto, a importante leguminosa se propagou pelo mundo e atualmente é o alimento com maior contribuição proteica à alimentação do povo brasileiro. No Brasil, a cultura é cultivada em três safras, sendo importante ressaltar que o sistema de irrigação é peça chave para a presença da safra de inverno, que compreende o período de semeadura de abril até julho.
Um exemplo disso é a região goiana do Vale do Araguaia que obteve 65 sacos/hectare com a utilização de uma cultivar precoce de 65 a 75 dias de alta produtividade, tipo 1 e de porte semi-ereto.
Mesmo o país apresentando a menor área plantada desde 1976, o estado de Goiás, em contrapartida, teve aumento nas suas áreas para produção e alcançou produtividade acima da média geral.
Logo, o estado de Goiás possui papel de destaque no cenário nacional, com seu nível de produção abaixo apenas do Paraná e Minas Gerais, conforme o Boletim de Grãos feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O documento discute os fatores que compõem a tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas, incluindo o ambiente, produto, maquinário, regulagem, calibração e momento da aplicação. É essencial considerar esses fatores para realizar uma aplicação eficaz e evitar a perda de produtos.
O documento classifica e descreve diferentes tipos de aspersores usados em sistemas de irrigação por aspersão, incluindo sua operação, ângulo de ação, pressão de operação, alcance do jato e hidráulica. É explicado como escolher o diâmetro correto de uma canalização porta-emissores para manter a variação de pressão abaixo de 20%.
Este manual apresenta os métodos e equações necessárias para projetar sistemas de irrigação Santeno. Inclui cálculos para determinar o tempo de irrigação necessário baseado na evapotranspiração da região, além de equações para dimensionar componentes hidráulicos como laterais, terciárias e primárias, considerando perdas de carga. Também fornece tabelas de referência para auxiliar nos cálculos.
A apresentação abordou estudos envolvendo a aplicação de agroquímicos na agricultura. Por definição Tecnologia de Aplicação de Fitossanitários compreende todos os conhecimentos científicos que proporcionem a correta colocação do produto biologicamente ativo no alvo, em quantidade necessária, de forma econômica, com o mínimo de contaminação de outras áreas. Para tanto, é importante entender sobre todos os processos envolvidos a fim de que essa prática agrícola seja realizada da melhor forma possível. Na apresentação foi abordado desde a escolha dos produtos até os cuidados com a aplicação, passando pelos métodos de pulverização, maquinários utilizados, condições ambientais favoráveis à aplicação, entre outros.
O documento discute técnicas de irrigação e manejo da água no solo para agricultura. Ele descreve métodos de irrigação como irrigação por superfície, aspersão e localizada. Também discute como o manejo da água deve ser baseado nas condições do solo, da planta e do clima para fornecer água de forma eficiente e produtiva.
I. O documento discute classificação, impactos e métodos de controle de plantas daninhas. II. Plantas daninhas podem prejudicar culturas competindo por recursos ou abrigando pragas. III. Fatores como espécie, densidade e período de emergência influenciam o grau de interferência das plantas daninhas.
Aula sobre classificações de aptidão de uso das terras, preparada para o Curs...Elvio Giasson
O documento descreve um sistema de classificação técnica de terras para fins agrícolas no Brasil. O sistema classifica as terras em classes de aptidão com base nos graus de limitação impostos por fatores como fertilidade, disponibilidade de água, suscetibilidade à erosão e impedimentos à mecanização. As classes indicam o tipo de uso agrícola mais adequado para cada solo, variando de lavoura intensiva a pastagem ou refúgio natural.
O documento discute a infraestrutura necessária para a produção de mudas frutíferas de alta qualidade. Ele descreve os diferentes tipos de viveiros, incluindo viveiros permanentes e temporários, e viveiros com mudas em raiz nua ou recipientes. Também discute os fatores a serem considerados na escolha da localização do viveiro, como acesso, suprimento de água, distância de pomares, ocorrência de plantas invasoras e características do solo.
O documento discute a cultura do milho, incluindo sua origem na América Central, uso para alimentação humana e rações animais, e importância econômica. Detalha também aspectos botânicos como estrutura da semente, sistema radicular, caule e folhas. Explora a polinização, com pólen transferido de flores masculinas para as femininas.
O documento fornece informações sobre a classificação científica, morfologia, desenvolvimento fenológico e principais operações da soja, milho e algodão. Detalha as características dos sistemas radiculares, caules, folhas, flores, frutos e sementes de cada cultura, bem como suas etapas fenológicas e recomendações para fertilização, aplicação de defensivos e colheita.
O Sistema Plantio Direto constitui-se de um conjunto de técnicas fundamentadas em rotacionar as culturas, revolver minimamente o solo e manter uma cobertura permanente neste. Quando bem executado promove a conservação do solo e sua melhoria ao longo do tempo . É importante ,porém, ponderar a relação custo-benefício da adoção literal do Sistema,visto que o que temos hoje na maioria das áreas de produção é a sucessão de culturas e não a rotação. Também a implantação do Sistema pode demandar certo conhecimento técnico no início para uma maior chance de sucesso.
O documento discute aplicação de agrotóxicos, diferenças entre pulverização e aplicação e entre regular e calibrar equipamentos. Também aborda fatores que influenciam a pulverização como tamanho de gotas, bicos, agitação da calda, filtros, volume de pulverização e condições climáticas.
O documento descreve as finalidades e funções da operação de preparo secundário do solo realizada por grades. Ele classifica as grades de acordo com a fonte de potência, forma de acoplamento, tipo de órgão ativo, operação a que se destina e disposição e ação das seções. O texto fornece detalhes sobre como as grades podem ser utilizadas para enterro de restos vegetais, desmatamento, destorroamento e outras funções.
O documento discute o manejo de plantio de soja, abordando tópicos como calendário de plantio, vazio sanitário, plantio convencional versus direto, preparação da semeadora, e replantio.
1) A mandioca é uma cultura de grande importância econômica para milhões de pessoas em países em desenvolvimento como fonte de carboidratos.
2) O Brasil é um dos maiores produtores mundiais, com mais de 2 milhões de hectares cultivados e produção anual superior a 23 milhões de toneladas.
3) As principais pragas da mandioca incluem broca dos brotos, ácaros, percevejos e moscas, que podem causar danos significativos às plantações.
Introdução à cultura e aspectos econômicos do milhoGeagra UFG
Estima-se que o milho surgiu há cerca de 7000 anos, no litoral mexicano, tendo como ancestral o teosinto, pois apresentam semelhança morfológica e mesmo número de cromossomos. Com a eventualidade das grandes navegações o grão acabou sendo disperso pelos continentes. No que se refere à alimentação, o milho é um componente indispensável e por esse motivo é cultivado em quase todo o mundo.
O Brasil é o terceiro maior produtor e maior exportador do mundo, segundo à CONAB. Muito disso se deve pela alta produção e produtividade que chegaram a 27 milhões de toneladas e 6.189 kg/ha, respectivamente, segundo o levantamento da companhia para milho na safra 22/23.
A produção é destinada a vários fins e dentre eles a produção de etanol que vem crescendo cada ano. Estima-se que até 2030 a produção de etanol de milho ocupará a casa de 20% de todo o montante do combustível no Brasil. Além disso, as plantas de usinas estão se expandindo ainda mais pelo país com a expectativa de mais 9 unidades ainda no ano de 2023.
Outro ponto importante em relação ao cenário atual de milho são os preços em queda chegando abaixo de R$60,00. A safra 22/23 contou com clima favorável à cultura na maior parte do país, o que levou à grande oferta do grão e consequentemente, menor preço. Uma forma de proteger o capital para esses momentos é explorando as ferramentas de comercialização no mercado futuro.
Uma das estratégias relacionadas a proteção de capital é o Hedge, onde o produtor fecha contratos financeiros no futuro com preço do mês de vencimento em questão. Essa ferramenta possibilita que o detentor da produção se proteja de possíveis quedas no preço da commodity.
O documento discute a colheita e beneficiamento do sorgo, incluindo a colheita mecanizada, armazenamento pós-colheita e processamento para remover impurezas e secagem dos grãos.
O documento descreve um experimento de cultivo de sorgo granífero da variedade 1G244 Daw AgroSciencis. O sorgo mostrou alta produtividade e estabilidade, com panícula sadia e grãos graúdos e castanhos. Apesar de pragas e doenças, a cultura atingiu boa produtividade devido às práticas culturais realizadas, como adubação e controle de plantas daninhas.
Origem e importância econômica e classificação botânica do FeijãoKiller Max
O documento discute a cultura do feijoeiro no Brasil, abordando sua origem, importância econômica, classificação botânica e situação atual. O feijoeiro teria sido domesticado de forma independente no Peru e México e se tornou um alimento básico no Brasil, onde é o maior produtor mundial, apesar da baixa produtividade média devido a doenças, pragas e uso de variedades pouco produtivas.
Este documento fornece informações sobre irrigação e drenagem para cursos de agronomia. Apresenta métodos de irrigação como aspersão, irrigação localizada, pivô central e sulcos de infiltração. Discute componentes dos sistemas de irrigação e dimensionamento hidráulico.
O documento discute os aspectos do preparo do solo para cultivo, incluindo a importância de eliminar fatores químicos, biológicos e físicos que limitam o crescimento de plantas. Detalha os processos de preparo do solo como aração, gradagem, subsolagem e adubação com foco em fornecer condições ótimas para o desenvolvimento da cultura.
Os indícios da presença do Phaseolus vulgaris L. datam de cerca de 10.000 anos atrás. Segundo estudo publicado na US National Library of Medicine National Institutes of Health, as variedades de feijão típicas de Portugal exibem proximidade gênica com as próprias das Cordilheiras dos Andes, compreende-se que os feijões que se vieram a ser usados comumente em Portugal terão sido aqueles que provieram originalmente dessa região da América do Sul.
Nesse contexto, a importante leguminosa se propagou pelo mundo e atualmente é o alimento com maior contribuição proteica à alimentação do povo brasileiro. No Brasil, a cultura é cultivada em três safras, sendo importante ressaltar que o sistema de irrigação é peça chave para a presença da safra de inverno, que compreende o período de semeadura de abril até julho.
Um exemplo disso é a região goiana do Vale do Araguaia que obteve 65 sacos/hectare com a utilização de uma cultivar precoce de 65 a 75 dias de alta produtividade, tipo 1 e de porte semi-ereto.
Mesmo o país apresentando a menor área plantada desde 1976, o estado de Goiás, em contrapartida, teve aumento nas suas áreas para produção e alcançou produtividade acima da média geral.
Logo, o estado de Goiás possui papel de destaque no cenário nacional, com seu nível de produção abaixo apenas do Paraná e Minas Gerais, conforme o Boletim de Grãos feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O documento discute os fatores que compõem a tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas, incluindo o ambiente, produto, maquinário, regulagem, calibração e momento da aplicação. É essencial considerar esses fatores para realizar uma aplicação eficaz e evitar a perda de produtos.
O documento classifica e descreve diferentes tipos de aspersores usados em sistemas de irrigação por aspersão, incluindo sua operação, ângulo de ação, pressão de operação, alcance do jato e hidráulica. É explicado como escolher o diâmetro correto de uma canalização porta-emissores para manter a variação de pressão abaixo de 20%.
Este manual apresenta os métodos e equações necessárias para projetar sistemas de irrigação Santeno. Inclui cálculos para determinar o tempo de irrigação necessário baseado na evapotranspiração da região, além de equações para dimensionar componentes hidráulicos como laterais, terciárias e primárias, considerando perdas de carga. Também fornece tabelas de referência para auxiliar nos cálculos.
Treinamento Irrigação e Fertirrigação Parte 1endysarkis
1) O documento fornece instruções sobre procedimentos de montagem, operação e segurança para a irrigação por fertirrigação na safra 2012/2013 da Noble Bioenergia.
2) A empresa estima moer 3 milhões de toneladas, produzir 5 milhões de sacos de açúcar e 91.000 m3 de etanol na safra.
3) As instruções destacam a importância de evitar vazamentos, manter a rede sempre alinhada e seguir protocolos de segurança ao montar e operar os equipamentos.
Hidraulica basica para projetos irrigação de paisagismoEdson Coelho
O documento discute conceitos básicos de hidráulica como água, pressão, pressão estática, pressão dinâmica e perda de carga. Explica métodos de cálculo de vazão, velocidade, perda de carga e apresenta exemplos numéricos de projetos de irrigação.
Sistemas de Irrigação por Gotejamento, microaspersão e FertirrigaçãoRobson de Aguiar
O documento descreve sistemas de irrigação por gotejamento e microaspersão utilizados na agricultura de precisão, incluindo seus componentes e tipos de emissores. Também discute o conceito de fertirrigação, suas vantagens e limitações, e os tipos de injetores usados para aplicar fertilizantes juntamente com a irrigação.
Controladores para sistemas de irrigacaoRainBird-RJ
1) O documento descreve os principais recursos e características do controlador modelo STPi da Rain Bird, incluindo sua facilidade de programação e operação.
2) Ele possui modelos de 4, 6 ou 9 estações que permitem programação independente por estação com horários de início e tempo de funcionamento de cada uma.
3) O documento destaca a simplicidade da programação que permite ver tudo o que está programado para cada estação de uma só vez.
O documento descreve os tipos de irrigação por aspersão, incluindo sistemas convencionais, portáteis e permanentes. Detalha os componentes como tubulações e acessórios, e os tipos de aspersores. Também explica os sistemas de irrigação mecanizados, como a linha lateral móvel, o pivô central e o sistema autopropelido.
O documento discute a técnica de fertirrigação, incluindo suas vantagens como melhor aproveitamento dos equipamentos de irrigação e distribuição uniforme dos fertilizantes, e desvantagens como custo inicial elevado e entupimento da tubulação. Detalha os principais componentes do sistema como injetores e bombas, métodos de injeção, e considerações sobre a nutrição das plantas e fertilizantes utilizados.
Este documento fornece uma introdução aos princípios básicos da hidráulica, incluindo definições de pressão, leis de Pascal e conservação de energia. Também discute os tipos de fluidos hidráulicos e seus componentes, como aditivos para lubrificação e inibição de oxidação.
O documento discute sistemas de irrigação para projetos paisagísticos e campos esportivos no Brasil. Ele descreve os principais componentes destes sistemas, incluindo aspersores, válvulas, painéis de controle e sua instalação. Além disso, fornece detalhes sobre o dimensionamento destes sistemas para garantir a distribuição uniforme da água.
O documento fornece instruções sobre projetos de irrigação para jardins já existentes e novos jardins. Ele descreve os passos para levantamento do local, seleção de aspersores, cálculo de vazão, traçado de redes hidráulicas e elétricas, e especificações para garantir pressão adequada. Também apresenta regras sobre perda de carga, vazão máxima e velocidade da água.
Este documento discute os métodos e benefícios da irrigação e quimigação na agricultura. Aborda os principais métodos de irrigação como superfície, aspersão e localizada. Também explica o que é quimigação e como aplicar fertilizantes e agrotóxicos via sistema de irrigação, trazendo vantagens como uniformidade e economia. Por fim, apresenta o sistema de irrigação da UFMS que monitora e recomenda irrigações de forma racional.
O documento fornece informações sobre aspersores rotativos da marca Rain Bird. Em 3 frases:
1) A Rain Bird oferece uma variedade de rotores e aspersores para diferentes aplicações como gramados, taludes e áreas sujeitas a vento.
2) Os rotores da Rain Bird possuem alta qualidade e durabilidade, com tecnologias que melhoram a distribuição uniforme da água, como os bocais "Rain Curtain".
3) O documento descreve em detalhes vários modelos de rotores e aspersores da Rain Bird,
1) O documento descreve os aspersores sprays da Rain Bird, destacando suas qualidades de durabilidade, confiabilidade e desempenho superior em comparação com a concorrência.
2) Os aspersores sprays da Rain Bird são três vezes mais duráveis e duas vezes mais confiáveis do que os da concorrência, de acordo com testes realizados.
3) Eles também apresentam melhor desempenho, suportando colunas de água mais altas e mantendo pressão de saída em faixas mais amplas de pressão de entrada.
The document outlines plans for a music magazine called "STAGE&SPEAKER". It will focus on acoustic/indie music and have a monthly subscription of £3.00. The magazine will have a minimalist design with spacious layouts, neutral colors, and many high-quality images. Based on surveys, the target audience is mostly female ages 16-19 who enjoy new music releases.
O documento descreve válvulas para irrigação, incluindo suas características, especificações e aplicações. As válvulas incluem modelos plásticos e metálicos para diferentes vazões e pressões, com opções de controle elétrico ou manual.
O documento discute a irrigação de fruticultura no Distrito Federal, Brasil. Apresenta as características climáticas da região, com períodos chuvoso e seco bem definidos, e discute como a irrigação pode ser usada para diferenciar a época de produção das fruteiras e aumentar a produtividade. Também descreve os principais sistemas de irrigação usados na região, incluindo sulcos, aspersão e pivô central.
O documento discute sistemas de rega para espaços verdes. Ele lista fatores que influenciam sistemas de rega, elementos comuns de sistemas de rega, e três tipos de rega: localizada, por aspersão e por pulverização. O documento fornece detalhes sobre como cada tipo de rega funciona e suas vantagens.
O documento discute métodos e manejo da irrigação na agricultura. Apresenta os principais métodos de irrigação como aspersão, localizada e superfície. Explica as vantagens e desvantagens de cada método e fatores a serem considerados na escolha, como disponibilidade de água, tipo de solo e cultura.
O documento discute o sistema de irrigação por gotejamento, descrevendo seus principais componentes e benefícios, como maior eficiência no uso da água. É detalhado o uso da irrigação por gotejamento no cultivo do café conilon, com critérios para projeto e exemplo prático. Por fim, aborda a fertirrigação no sistema de irrigação por gotejamento.
1. O documento discute a importância e os componentes da irrigação por gotejamento, com foco na sua aplicação na cultura do café conilon. 2. Detalha os principais componentes do sistema de irrigação por gotejamento, como gotejadores, filtros, cabeçal de controle e bomba. 3. Fornece critérios e exemplo de projeto para irrigação de cafeeiros, destacando os benefícios dessa técnica para aumentar a produtividade da cultura.
O documento discute técnicas de preparação e manutenção do solo, incluindo mobilizações do solo, sistemas de rega e a importância da conservação do solo. Aborda tópicos como objetivos da mobilização do solo, vantagens e desvantagens de diferentes sistemas de rega, e estratégias para preservar a qualidade e fertilidade do solo a longo prazo.
1) O documento é um manual técnico sobre barragens subterrâneas produzido pelo Programa Rio Rural, descrevendo os benefícios, recomendações técnicas e etapas para construção desta tecnologia de captação de água.
2) As barragens subterrâneas permitem armazenar água da chuva no solo, criando um reservatório subterrâneo que pode elevar o lençol freático e fornecer água para irrigação mesmo em períodos de estiagem.
3) O manual de
O documento analisa os benefícios da mudança do sistema de irrigação por gravidade para o sistema de irrigação localizado nas culturas do melão e da cebola no Projeto Mandacaru. Até o momento, não houve aumento significativo na área cultivada, produção ou produtividade dessas culturas com a nova irrigação, possivelmente devido à resistência dos produtores e ao foco no primeiro semestre do ano quando há melhores preços.
1) O documento discute a técnica da fertirrigação, que envolve a aplicação de fertilizantes via sistema de irrigação.
2) São apresentados diversos fatores que afetam a fertirrigação, como os tipos de adubos utilizados, fatores relacionados às plantas e ao solo, além do tipo de equipamento de irrigação.
3) São descritas vantagens e limitações da fertirrigação, assim como critérios para escolha dos equipamentos e cálculos necessários para a aplicação correta de fertilizantes via irrigação.
O documento discute os impactos positivos e negativos da irrigação na agricultura, incluindo aumento da produção e da produtividade, porém também salinização da terra, destruição de habitats e poluição da água. Ele também menciona leis relacionadas e medidas mitigatórias para minimizar os impactos ambientais negativos da irrigação.
A apresentação a seguir tratou-se de sistemas de irrigação. Destacando as principais formas de irrigação, formas de usá-las e onde implementa-las. Devido a grande extensão do país e diversos climas, sistemas de irrigação se veem necessários para suprir a escassez de água em alguns lugares ou em algumas épocas do ano ou até mesmo fazer possível cultivar algumas culturas em locais nunca antes implementados pela falta de água, a apresentação foi feita afim de contribuir com essas informações.
O documento apresenta uma introdução sobre a importância da água e os desafios relacionados à sua gestão no Brasil. A água é essencial para a vida e as atividades humanas, mas é um recurso limitado que enfrenta problemas de escassez e distribuição desigual no país. As águas subterrâneas são responsáveis pela maior parte da água doce disponível, mas requerem melhor gestão e proteção contra a poluição e o uso excessivo.
Abastecimento de água, tratamento e reuso de efluentesgbruck53
O documento discute o abastecimento de água, tratamento de efluentes e reuso no Brasil. Apresenta estatísticas sobre a disponibilidade de água doce no planeta e no Brasil. Também descreve os processos de tratamento de efluentes necessários para permitir o reuso da água, incluindo tratamento preliminar, primário, secundário e terciário. Discute potenciais aplicações de água tratada para reuso em usos urbanos e industriais.
O documento discute conceitos e ações relacionadas ao manejo e conservação do solo. Aborda tópicos como formação do solo, perda de solo, erosão, práticas conservacionistas, levantamento de solos, capacidade de uso e marco legal para a conservação do solo no Brasil. O documento fornece informações sobre como garantir a sustentabilidade da agricultura por meio do uso adequado dos recursos naturais, principalmente do solo.
Este documento discute os princípios básicos da drenagem agrícola. A drenagem é necessária para remover o excesso de água e sais do solo, mantendo as condições ideais de umidade para o crescimento das culturas. A drenagem deficiente pode afetar negativamente propriedades físicas do solo como aeração, estrutura, permeabilidade e temperatura. O documento também descreve os objetivos e tipos de drenagem agrícola.
Sistema de Automação da Irrigação do Plantio - ArtigoDiego Cavalca
Este documento descreve um sistema de automação da irrigação para plantações que utiliza sensores para monitorar condições do solo e clima e um algoritmo computacional para controlar a irrigação de forma precisa, evitando desperdícios de água. O sistema permitiria irrigar as plantações de forma otimizada, melhorando a produtividade agrícola e gerando impactos socioeconômicos positivos ao reduzir o desperdício de água.
Aqui estão algumas sugestões de mudanças que você pode propor como engenheiro ambiental de um órgão público para promover o uso sustentável da água:
- Implantar programa de educação ambiental para conscientizar a população sobre a importância da economia e preservação da água.
- Incentivar a adoção de sistemas de captação e reuso de água da chuva em residências e prédios.
- Promover a substituição de redes de distribuição antigas para reduzir perdas por vazamentos.
- Ampliar a
Este documento fornece orientações sobre fertirrigação em horticultura. Aborda os benefícios da fertirrigação em comparação com métodos tradicionais, como maior economia de água e fertilizantes e distribuição controlada dos nutrientes. Também descreve equipamentos como tensiómetros e tinas de classe A que podem ser usados para monitorar a umidade do solo e calcular as necessidades hídricas das culturas.
O documento discute práticas conservacionistas do solo e da água. Ele descreve como a agricultura dos anos 1970 causou degradação do solo e como, nos anos 1980, a sustentabilidade passou a ser prioridade no Brasil. Também lista várias práticas conservacionistas como plantio direto, rotação de culturas, recuperação de pastagens e controle de queimadas.
Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva CBH Rio das Velhas
O documento discute práticas conservacionistas de solo e água no contexto da escassez hídrica. Apresenta fatores que contribuem para a escassez como crescimento populacional, distribuição inadequada de recursos hídricos e uso inadequado do solo. Detalha estratégias para aumentar a infiltração da água no solo como recomposição da cobertura vegetal, zoneamento agroclimático e práticas edáficas, vegetativas e mecânicas de conservação.
Rega das Culturas / Uso <eficiente da ÁguaArmindo Rosa
É voz corrente que “O Clima Está Mudado”, sendo perceptível para todos que não só a precipitação tem diminuído como a sua distribuição ao longo do ano se concentra cada vez mais em curtos períodos.
Nalguns anos não chove o suficiente e noutros anos, por vezes, ocorrem chuvas fortes e muito intensas que nem sempre é possível utilizar em benefício das culturas.
Na região do Algarve, com clima mediterrânico, em que não chove nos meses mais quentes, para qualquer cultura que se pretenda instalar é fundamental a existência de água para rega. Culturas de “sequeiro” é um mito urbano, sem água não é possível fazer agricultura, sem água as plantas não produzem, não vivem, quanto muito sobrevivem.
Nestas condições é importante racionalizar o uso da água regando no momento mais adequado, utilizando os valores estritamente necessários, recorrendo sempre que possível a sistemas de rega e equipamentos que possibilitem a poupança de água.
1. MANUAL TÉCNICO, 33
ISSN 1983-5671
IRRIGAÇÃO POR
ASPERSÃO
Dione Galvão da Silva
Bárbara dos Santos Esteves
Herval Martinho Ferreira Paes
Elias Fernandes de Sousa
Niterói-RJ 2012
2. PROGRAMA RIO RURAL
Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária
Superintendência de Desenvolvimento Sustentável
Alameda São Boaventura, 770 - Fonseca - 24120-191 - Niterói - RJ
Telefones: (21) 3607-6003 e (21) 3607-5398
E-mail: microbacias@agricultura.rj.gov.br
Governador do Estado do Rio de Janeiro
Sérgio Cabral
Secretário de Estado de Agricultura e Pecuária
Christino Áureo da Silva
Superintendente de
Desenvolvimento Sustentável
Nelson Teixeira Alves Filho
Silva, Dione Galvão da
Irrigação por aspersão/Dione Galvão da Silva, com a colaboração de
Bárbara dos Santos Esteves... [et al.]. -- Niterói: Programa Rio Rural, 2012.
23 p.; 30cm. -- (Programa Rio Rural. Manual Técnico; 33)
Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável em Microbacias
Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro. Secretaria de Agricultura e
Pecuária.
Projeto: Gerenciamento Integrado em Microbacias Hidrográficas do
Norte-Noroeste Fluminense.
ISSN 1983-5671
1. Irrigação por aspersão. 2. Milho - Produção. I. Esteves, Bárbara dos
Santos. II. Série. III. Título.
CDD 631.7
3. Sumário
1. Introdução...................................................................................4
2. Sistema de aspersão convencional...................................................5
3. Legislação para a agricultura irrigada...............................................6
4. Componentes do sistema...............................................................6
5. Panorama da produção de milho......................................................7
6. Influência da irrigação sobre a produtividade...................................10
7. Necessidade hídrica e manejo da irrigação......................................12
8. Exemplo de projeto de irrigação....................................................17
9. Referências.................................................................................22
4. 4
IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
Dione Galvão da Silva1
Bárbara dos Santos Esteves2
Herval Martinho Ferreira Paes3
Elias Fernandes de Sousa4
1. Introdução
O sistema de irrigação por aspersão é uma técnica que visa suprir a
demanda hídrica da cultura pelo fracionamento de um jato de água em gotas
lançadas sobre a superfície do terreno, simulando uma chuva intensa e uniforme.
Dentre os métodos de aspersão podem ser citados: convencional, convencional/
fixo, rama volante, autopropelido, sistema linear e pivô-central. A escolha destes
métodos se dá pelas seguintes condições: tipo de cultura, rotação de culturas,
topografia, vazão do sistema, intensidade dos ventos, disponibilidade e emprego
de mão de obra especializada, dificuldade de assistência técnica, potencial para
automação e capacidade de investimento, entre outras (ALBUQUERQUE;
DURÃES, 2008).
Segundo o Censo Agropecuário do IBGE (2006), a agricultura irrigada está
implantada em apenas 6,3% dos estabelecimentos agrícolas brasileiros, sendo
que 18% utilizam o pivô central e 35% outros métodos de aspersão. Por outro
lado, os Estados Unidos apresentam 37% das áreas agrícolas irrigadas, sendo
50% por meio da aspersão, realizada principalmente por pivô central, segundo o
Serviço Geológico dos Estados Unidos (U. S. GEOLOGICAL SURVEY’S, 2011).
Sabe-se que, independente do método, a irrigação surge para garantir a
produção agrícola e evitar perda de produtividade, superando, assim, as
estiagens e a baixa quantidade e distribuição de chuvas. E para garantia de
lucratividade e eficiência do uso da água, a escolha do método deve ser
verificada atentamente. Além disso, devem-se considerar as condições da
propriedade, como clima, tipo de cultura, caracterização do solo e do terreno,
suprimento de água e fatores sociais e econômicos, bem como aspectos legais.
1
Doutoranda em Produção Vegetal da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro.
E-mail: dione_galvao@yahoo.com.br
2
Doutoranda em Produção Vegetal da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro.
E-mail: barbarase@yahoo.com.br
3
Doutor em Produção Vegetal da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro.
E-mail: hpaes@uenf.br
4
Professor Titular da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro.
E-mail: elias@uenf.br
5. 5
2. Sistema de aspersão convencional
O conhecimento das vantagens e desvantagens da aspersão permite a
utilização racional do sistema de irrigação escolhido e o conhecimento das suas
características. Os sistemas de irrigação por aspersão apresentam as seguintes
vantagens:
● Dispensam a sistematização do terreno, proporcionando economia nos
custos de instalações e a utilização em diferentes topografias.
● Permitem flexibilidade na taxa de aplicação de água (precipitação),
possibilitando adaptá-la à capacidade de infiltração característica de
cada solo ou à fase de desenvolvimento da cultura.
● Possuem boa uniformidade de distribuição de água no terreno, o que
aumenta a eficiência de aplicação.
● Apresentam menores perdas por evaporação e por infiltração quando
comparados aos sistemas de irrigação por superfície, pois a água é
transportada através de tubulações.
● Com o projeto e manejo adequados, reduzem-se os riscos da erosão
causada pela aplicação excessiva de água, como ocorre nos casos de
irrigação por superfície.
● Permitem melhor aproveitamento do terreno, dispensando a utilização
de canais, sulcos ou o plantio em linhas.
● Possibilitam importante economia de mão de obra quando comparados
aos métodos de irrigação por superfície. Essa economia torna-se mais
evidente em sistemas fixos e mecanizados.
● Controle do microclima, protegendo a cultura contra geadas e, também,
através de resfriamento evaporativo em dias mais quentes.
● Aplicação de agroquímicos via água, permitindo tratamentos fitossa-
nitários e também a prática da fertirrigação.
Algumas desvantagens da aspersão são:
● Possui alto custo de investimento e operacional.
● Sua eficiência de aplicação é afetada pela presença do vento.
● Pode favorecer o aparecimento de algumas doenças nas plantas, princi-
palmente fungos. Isso pode ocorrer principalmente quando a aspersão é
feita sobre a folhagem das plantas.
● O uso de aspersores de grande alcance em solos argilosos, quando
trabalhando com insuficiente pulverização (pressão inadequada), pode
causar compactação das camadas superficiais do solo.
6. 6
3. Legislação para a agricultura irrigada
Conforme Schmidt (2007), a agricultura irrigada pode promover os
seguintes impactos: interferir, a montante, com as barragens, canais e linhas de
transmissão; a jusante, pela qualidade e disponibilidade da água aos usuários,
flora e fauna; contaminação pelo uso intensivo de agroquímicos; salinização;
escorrimento superficial e erosão, entre outros.
Nesse sentido, pelo reconhecimento dessas interferências ambientais, a
agricultura irrigada deve ser licenciada, conforme o termo de outorga, cuja
abrangência no Estado do Rio de Janeiro se encontra regulamentada pela Política
Estadual de Recursos Hídricos (Lei 3239/99).
Os seguintes usos dos recursos hídricos são sujeitos à outorga:
● derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de
água para consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo de
processo produtivo;
● extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou insumo
de processo produtivo;
● lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou
gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou
disposição final;
● aproveitamento dos potenciais hidrelétricos;
● outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água
existente em um corpo de água.
As derivações, captações, lançamentos, acumulações de volumes de água
considerados insignificantes são considerados independentes da outorga. E
ainda, a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais,
distribuídos no meio rural ou urbano, não é considerada impacto significativo que
necessite de autorização. Contudo, o uso insignificante não desobriga o
respectivo usuário do atendimento de deliberações ou determinações do Instituto
Estadual do Meio Ambiente (INEA).
No caso de produtor rural, as derivações e captações para usos
agropecuários com vazões de até 0,4 litro por segundo, com seus efluentes
correspondentes, também são considerados insignificantes, bem como as
extrações de água subterrânea inferiores ao volume diário equivalente a 5.000
litros e respectivos efluentes (Lei 4247/ 2003).
4. Componentes do sistema
Aspersores
Os aspersores podem ser considerados como o principal componente do
sistema de irrigação, pois são os responsáveis pela distribuição da água na superfície
do terreno, através de um ou mais bocais, sob forma de precipitação (Fig. 1).
7. 7
Figura 1. Demonstrativo de alguns tipos de aspersores e seus
respectivos nomes comerciais.
Fonte: Irrigaplan (2011)
Na escolha do tipo de aspersor a ser utilizado no sistema de irrigação
devem-se considerar alguns fatores, como cultura, tipo de solo, qualidade da
água, manejo da irrigação, condições desejadas na aplicação da água (pressão,
vazão, horários), mão de obra e viabilidade econômica, entre outros. Por outro
lado, devem-se considerar as características do próprio aspersor, como eficiência
de aplicação, coeficiente de uniformidade, intervalo de pressão e vazão com que
trabalha, funcionamento em condições de vento, etc. Na seleção dos aspersores,
devem-se utilizar, ainda, tabelas fornecidas pelos fabricantes. Essas tabelas
fornecem as características e especificações de cada modelo de aspersor, como o
diâmetro dos bocais (mm), a pressão de serviço (mca), a vazão (m3
h-1
ou L h-1
),
o diâmetro de alcance (m) e a precipitação (mm h-1
), sendo esses valores de
precipitação específicos para cada variação na disposição dos aspersores, ou
seja, em função do espaçamento utilizado.
Outros critérios são a pressão de serviço, a vazão, o alcance do jato, o
tamanho de gotas, o ângulo de lançamento do jato de água, etc. São conhecidos
diversos tipos de aspersores, caracterizados pelos distintos princípios de
movimento: torniquete, percussão (martelo), hélice, pêndulo e outros. Pode-se
ainda classificá-los em rotativos e setoriais com um, dois ou mais bocais.
Acessórios
Para a montagem do sistema no campo são necessárias peças e
acessórios, responsáveis pela acomodação da tubulação que conduz a água e sua
elevação até os aspersores, em função das irregularidades do terreno. Os
acessórios mais comuns para tubulações de PVC são apresentados na Figura 2.
8. 8
Figura 2. Acessórios para tubulações de PVC com engates rápidos
rosqueáveis, alça e bolsa.
Fonte: Nibra Máquinas e Materiais Agrícolas (2011).
Podem-se destacar como principais acessórios: hidrantes, curvas (30°,
45°, 60° e 90°), tampão, tes, redução, cotovelo, válvula de derivação, válvula de
retenção, tubo de subida, tripé, manômetro, cruzeta, niple, braçadeira, caps (ou
tampão final), etc.
Tubulações
As tubulações são responsáveis pela condução da água desde a
motobomba até os aspersores. Existem vários tipos de tubulações, feitas de
diversos materiais, e podem ser divididas de acordo com a sua finalidade. As
tubulações responsáveis pela condução da água até o sistema de irrigação
podem ser chamadas de tubulações de recalque ou linha principal. As tubulações
que conduzem a água da linha principal até os aspersores são chamadas de
linhas secundárias ou linhas laterais. As tubulações para sistemas de aspersão
podem ser feitas de PVC, aço zincado, alumínio (Fig. 3), cimento amianto,
concreto e ferro fundido.
Figura 3. Tubos de PVC, aço zincado e alumínio.
Fonte: Asperbrás Tubos e Conexões (2011).
Essas tubulações, em geral, têm comprimento padrão de 6 metros, e o
peso, a pressão de serviço e a espessura da parede variam de acordo com o
diâmetro e o material de que são constituídos. Os acoplamentos das canalizações
são do tipo ponta e bolsa e podem ser enquadrados em duas categorias: por
vedação mecânica (soldável) ou por pressão da água no anel de borracha e por
9. 9
engate rápido (Fig. 2 e 3). Esses acoplamentos, além de facilidade na operação,
devem possibilitar alta flexibilidade no alinhamento da canalização, permitindo
perfeito ajuste às condições topográficas e também possibilitando a drenagem
rápida da água contida em seu interior quando estiver interrompido o
funcionamento do sistema, facilitando as mudanças de posição.
Conjunto motobomba
O conjunto motobomba é responsável pela captação da água na fonte
(sucção), impulsionando-a pelo sistema, sob pressão, até os aspersores. As
fontes de energia que geralmente são utilizadas para o funcionamento dos
sistemas de bombeamento são a energia elétrica ou os combustíveis inflamáveis.
As bombas são responsáveis pela sucção e recalque da água, proporcionando aos
aspersores a pressão de serviço ideal para o seu funcionamento. As bombas
centrífugas de eixo horizontal predominam nesse tipo de sistema, podendo ser
fixas (estacionárias) ou móveis, montadas em carretas ou acopladas a tratores.
As bombas devem apresentar a combinação de rotação, potência e vazão na qual
seu funcionamento apresente-se mais eficiente. A escolha do sistema
motobomba correto é de fundamental importância para o funcionamento de todo
o sistema de aspersão, devendo ser adequada às condições mais comuns de
funcionamento.
Para exemplificar, de modo prático, o método de irrigação por aspersão é
descrito a seguir para a cultura do milho.
5. Panorama da produção de milho
Região Norte e Noroeste Fluminense
A produtividade média do milho no Brasil está em torno de 4.000 kg.ha-1
(COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO, 2011). O rendimento de milho em
grãos nas regiões Norte e Noroeste Fluminense se encontra abaixo da média
(QUEIROZ et al., 2007). De acordo com o IBGE (2010), o município de São José
de Ubá se destaca, com produtividade de 3.500 kg ha-1
, situando-se na terceira
posição em valor de produção de milho nas regiões Norte e Noroeste Fluminense
(Tabela 1).
Tabela 1. Produtividade, área plantada e valor da produção de milho nos municípios das
regiões Norte e Noroeste Fluminense.
Município
Produtividade
(kg.ha-1
)
Área
plantada
(ha)
Produção
(mil reais)
Itaperuna 2.000 1.800 1.260
Bom Jesus do Itabapoana 2.000 1.000 1.000
10. 10
Cambuci 2.000 560 560
Campos dos Goytacazes 1.500 558 167
Varre-Sai 2.100 520 546
São José de Ubá 3.500 400 700
Cardoso Moreira 1.698 368 156
Italva 2.281 320 438
Miracema 2.900 280 406
Natividade 2.397 234 292
São Fidélis 1.298 231 125
Santo Antônio de Pádua 2.198 202 222
Itaocara 2.000 200 200
Macaé 3.000 200 180
Porciúncula 2.500 180 189
São Francisco de Itabapoana 1.500 100 62
Quissamã 1.500 100 53
Aperibé 2.000 45 45
Laje do Muriaé 1.800 40 24
Carapebus 1.666 6 4
Fonte: Censo Agropecuário (2006).
Como demonstrado, o cultivo do milho é bastante difundido nas regiões
Norte e Noroeste Fluminense, porém se deduz que não há investimento em
tecnologia ou conhecimentos técnicos para que, na mesma área cultivada,
obtenha-se maior valor de produção. Como exemplo, citando o município de São
José de Ubá, que apresenta a maior produtividade, com o incremento na área
plantada de 450%, ou seja, atingindo a mesma porção cultivada de 1.800 ha do
município de Itaperuna, o valor de produção obtido seria de R$3.150.000,00. Ou
ainda, se os mesmos produtores de São José de Ubá atingissem a produtividade
de 9.000 kg.ha-1
, o valor de produção poderia atingir a cifra de R$1.800.000,00,
em 400 ha de milho em grãos.
6. Influência da irrigação sobre a produtividade
Com relação ao aumento da produtividade do milho, devem-se adotar
cultivares que apresentem alta eficiência no uso de nutrientes, com a
possibilidade de aumento da densidade de plantio e que sejam responsivas à
técnica da irrigação (CRUZ et al., 2010). Além disso, deve-se melhorar o
planejamento da lavoura, uma vez que alguns agricultores, para compensar o
investimento da irrigação, cultivam intensamente a área de produção e aplicam
doses elevadas de fertilizantes, o que não aumenta a produtividade e coloca em
risco o meio ambiente (PAVINATO et al., 2008).
11. 11
Sabe-se que, com a irrigação, pode-se aumentar a produtividade do milho
para 9.000 kg.ha-1
, aproximadamente (CRUZ et al., 2010), sem o aumento da
área plantada. Além do aumento expressivo da produtividade, com o uso da
irrigação, o agricultor pode adquirir os seguintes benefícios: produzir sob os
veranicos ou em época com irregularidade de distribuição da chuva; produzir na
entressafra; e melhorar a qualidade dos produtos comercializados, ou seja,
aumentar o valor de produção.
O período de semeadura do milho nas regiões Norte e Noroeste
Fluminense vai de setembro a novembro, uma vez que o pendoamento ocorrerá
no período em que há distribuição regular de chuva. No entanto, o período após
a polinização pode coincidir com altas temperaturas noturnas (acima de 24ºC), o
que propicia redução de produtividade (CRUZ et al., 2010). Muitos agricultores
da região plantam milho no período de março a abril, obtendo o milho “safrinha”.
Contudo, com a técnica da irrigação, o agricultor pode adiar ainda mais o período
de semeadura, ou seja, após o mês de abril. Entretanto, o agricultor deve
atentar, principalmente, para as baixas temperaturas, de 19,5ºC durante o dia e
de 13,1ºC durante a noite.
Existem 325 cultivares não transgênicas no mercado. No entanto, devem
ser escolhidas aquelas que respondem às condições de manejo oferecidas, como,
por exemplo, a irrigação. Nesse sentido, sabe-se que os híbridos simples,
principalmente os de ciclo normal ou precoce, por exigirem melhores condições
de cultivo, podem expressar maior produtividade e ser cultivados na “safrinha”
ou recebendo suplemento por irrigação.
Cultivares de milho como a BRS 3101 podem ter a produtividade reduzida
em 64% quando submetidas ao estresse hídrico no florescimento (de 1 a 2 dias),
e outras, como a P 3041, podem reduzir em 48%. Pavinato et al. (2008), com o
uso do híbrido Pioneer 30F44, obtiveram máxima produção de grãos (11.728
kg.ha-1
), com a máxima eficiência do uso de fertilizantes, através da aplicação de
158 kg.ha-1
de nitrogênio, sob sistema de aspersão, no Rio Grande do Sul.
Cardoso et al. (2004), no Piauí, testaram 43 cultivares de milho sob
sistema de aspersão e verificaram que a utilização de plantas com menor porte
permite maior adensamento, ou maior número de plantas.ha-1
. Observaram,
ainda, que os híbridos obtiveram produtividade de grãos de 6.788 kg.ha-1
,
superando em 23% a produtividade das variedades. Os grupos com maior
adaptação ao sistema de aspersão foram os híbridos Pioneer 30 K 75; SHS 5050;
BRS 2003; SHS 4050; Pioneer 30 F90; SHS 4080 e Agromen 3050.
Algumas variedades apresentaram produtividade semelhante aos híbridos,
como a Sertanejo; CPATC-3; AL 34; Asa Branca e AL Bandeirante. Essas
variedades podem ser alternativa para os agricultores familiares produzirem
milho irrigado por aspersão.
12. 12
7. Necessidade hídrica e manejo da irrigação
O milho apresenta consumo hídrico que varia de 380 a 500 mm,
dependendo das condições climáticas (CRUZ et al., 2010). A exigência maior de
água se dá no período de pendoamento e enchimento dos grãos, ou seja, não
pode faltar água nessas fases de desenvolvimento, pois há redução da
produtividade.
Sobre o manejo da irrigação, enfatiza-se a importância do monitoramento
da água aplicada ao milho, seja via clima, solo ou planta. Esse é o princípio
essencial para o aumento da eficiência no uso da água e energia elétrica,
controle fitossanitário e conservação do solo e da água.
Para a determinação da quantidade de água a ser aplicada por irrigação,
utilizam-se as equações expressas como Lâmina de Irrigação Máxima (Equação
1) e Balanço Hídrico (Equação 2).
Lâmina de Irrigação Máxima = ((Cc – Pm)/100) . Ds . F . Z (1)
em que,
Cc - Capacidade de campo (% de peso)
Pm - Ponto de murcha (% de peso)
Ds - Densidade do solo (g.cm-
³)
F - Fator de disponibilidade hídrica
Z - profundidade efetiva (mm); para o milho, varia de 30 a 60 cm.
Na equação em que se determina a lâmina de irrigação máxima, o termo
capacidade de campo representa a máxima capacidade de retenção de água do
solo e pode ser estimada por meio de teste em campo ou por meio de amostras
indeformadas de solo, enquanto o ponto de murcha representa o momento em
que a planta não consegue mais absorver água, e também pode ser estimado
por amostras de solo, em laboratório. Assim, o intervalo entre a Cc e o PM é o
que realmente a planta possui de água disponível no solo.
Os tipos de solo, de modo geral, como aqueles que possuem textura
grossa ou arenosa, apresentam menor capacidade de retenção ou menor
capacidade de campo e, consequentemente, exigem irrigações mais frequentes
para que não seja atingido o valor de umidade referente ao ponto de murcha
permanente.
O fator de disponibilidade hídrica (F) indica o valor percentual entre a
quantidade de água mínima para que a planta não sofra o déficit hídrico e o
máximo conteúdo de água que o solo pode reter na profundidade estimada. Ou
seja, o valor F representa o déficit hídrico tolerável (GOMES, 1994) e está
localizado em um ponto acima do ponto de murcha permanente. Os valores de F
para o milho são apresentados na Tabela 2.
13. 13
Tabela 2 – Valores do fator de disponibilidade do milho (F) em função da demanda
evaporativa ou da evapotranspiração de referência (ETo).
Demanda evaporativa ou ETo
(mm dia-1
)
Fator de disponibilidade
(F)
Baixa menor que 2,5 0,75
Moderada 2,5 – 5,0 0,6
Alta 5,0 – 7,5 0,5
Muito alta maior que 7,5 0,4
Para a determinação da quantidade de água a ser aplicada por irrigação,
pode ser utilizada a equação do balanço hídrico (Equação 2), conforme Garcia y
Garcia et al. (2009), a qual é estimada a partir da evapotranspiração da cultura
(Equação 3) e do turno de Rega (TR). O turno de rega é o intervalo de tempo,
em dias, entre duas irrigações consecutivas.
IRN = ETc.TR – PE (2)
ETc = ETo . Kc (3)
em que:
IRN - Lâmina real necessária (mm)
ET - Evapotranspiração da cultura (mm.dia-1
)
TR – Turno de rega, dias.
Pe - Precipitação efetiva (mm)
ETo - Evapotranspiração de referência (mm.dia-1
)
Kc - Coeficiente de cultura do milho
Para se calcular a quantidade total de água a ser aplicada por irrigação
(ITN), é necessário estabelecer a eficiência de aplicação do sistema de irrigação
(Ea), que pode variar de 70 a 80% para um sistema de aspersão convencional
(Equação 4).
ITN = IRN/Ea (4)
A evapotranspiração da cultura corresponde à quantidade de água que
passa para a atmosfera em forma de vapor pela evaporação do solo e
transpiração das plantas. Representa a necessidade hídrica da cultura, sendo,
assim, influenciada basicamente pelo clima, tipo de cultura e estado de
desenvolvimento.
A evapotranspiração de referência é a taxa de evapotranspiração de uma
vegetação hipotética, como exemplo, gramas batatais, de crescimento ativo, de
12 cm de altura, que sombreia todo o terreno cultivado, com suprimento ótimo
de água (GOMES, 1994). Pode ser determinada a partir de métodos indiretos,
como o tanque Classe A e a equação da FAO (Penman-Monteith), que utiliza
dados meteorológicos da região, como temperatura, umidade do ar e velocidade
do vento, entre outros.
14. 14
Os coeficientes de cultivo são valores adimensionais que assumem valores
distintos em função do desenvolvimento da cultura (Fig. 4).
Figura 4. Coeficiente de cultivo (Kc) ao longo do desenvolvimento do milho.
Fonte: Allen et al. (1998), adaptado pelo autor.
O coeficiente de cultura é importante parâmetro para o manejo da
irrigação e deve ser ajustado conforme as condições locais de cultivo. A
Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) sugere
alguns coeficientes (Tabela 3, proveniente da Fig. 4).
Tabela 3. Coeficientes de cultivo do milho para as fases inicial (Kc 1), desenvolvimento
(Kc 2), intermediário (Kc 3), intermediária a final (Kc 4) e final (Kc 5).
Estádios de desenvolvimento
Cultura
Kc 1 Kc 2 Kc 3 Kc 4 Kc 5
Milho grãos 0,3 0,3 - 1,20 1,20 1,20 - 0,35 0,35
Milho verde 0,3 0,3 - 1,20 1,20 1,20 - 0,60 0,60
Fonte: Allen et al. (1998), adaptado pelo autor.
O dimensionamento das instalações do sistema de irrigação pode ser
realizado com base no valor máximo de evapotranspiração da cultura. A
precipitação efetiva, geralmente, não é considerada para os projetos de
irrigação, entretanto, a fim de compensar esse parâmetro, adota-se o valor de
80% do valor da máxima demanda hídrica ou máximo valor da
evapotranspiração da cultura.
Além das técnicas de manejo de irrigação citadas anteriormente, pode-se
calcular a lâmina de irrigação através da determinação da umidade por meio de
tensiômetro.
15. 15
O tensiômetro é um tubo preenchido com água, fechado na sua
extremidade inferior com uma placa porosa de cerâmica e com sua extremidade
superior fechada hermeticamente (Fig. 5).
Figura 5. Tensiômetro.
Fonte: Silveira e Stone (1994).
Uma vez instalado no solo ligeiramente seco, a água contida em seu
interior move-se através da placa porosa em direção ao solo, desenvolvendo-se
um vácuo na extremidade superior, o qual pode ser medido por um manômetro.
Se o solo for novamente umedecido por chuva ou irrigação, a água entrará no
tensiômetro através da placa porosa, reduzindo o vácuo ou a tensão registrada
pelo medidor. Essa tensão é medida em kPa, a qual é correlacionada com a
curva de retenção de água do solo. A curva de retenção é um parâmetro
importante que revela o conteúdo de água do solo para cada tensão estimada.
Através do tensiômetro mede-se a tensão de água do solo que,
consequentemente, é correlacionada com a umidade, o que possibilita o manejo
da irrigação, conforme a Equação 5.
IRN = (Cc - Uatual) . Ds . Z (5)
em que:
Cc - Capacidade de campo (% de peso)
Uatual - Umidade no momento da leitura (% de peso)
Ds - Densidade do solo (g.cm-
³)
Z - profundidade efetiva (mm)
Exemplo de aplicação 1
Sabendo que o solo apresenta capacidade de campo em torno de 32%
(peso), ponto de murcha de 20% (peso), densidade de solo de 1,25 g.cm-3
, para
uma profundidade efetiva de 300 mm, calcule a lâmina de irrigação para a
cultura do milho para certa época do ano, cuja evapotranspiração de referência é
em torno de 4,00 mm.dia-1
.
16. 16
Cc = 32%
Pm = 20%
Ds = 1,25 g.cm-3
Z = 300 mm
F = 0,6 para demanda evaporativa moderada (2,5 a 5,0 mm.dia-1
)
Lâmina de Irrigação Máxima= ((32 - 20) / 100) . 1,25 . 0,6 . 300
Lâmina de Irrigação Máxima = 27 mm
OBS: (1 mm = 1 L.m-2
)
Exemplo de aplicação 2
Calcule a lâmina real necessária para determinado período crítico de
desenvolvimento do milho verde, aos 85 dias após a emergência (fase
intermediária). A precipitação efetiva foi nula e a evapotranspiração de referência
média nesse período foi de 5,0 mm.dia-1
. Pressupor um turno de rega (TR) de 7
dias.
ETo = 5,0 mm.dia-1
Kc = 1,2 (K2 fase intermediária vide Figura 5 e Tabela 3)
ETc = 5 . 1,2 = 6,0 mm.dia-1
IRN = ETc.TR – Pe = 6,0 . 7 – 0 = 42 mm
Exemplo de aplicação 3
Para o cultivo de milho em grãos, na profundidade de 30 cm, instalou-se
um tensiômetro. Em determinado dia, a tensão registrada foi de 40 kPa
(kilopascal); segundo a curva de retenção do solo, esta tensão equivale à
umidade de 27%. Sabendo que a capacidade de campo do solo em questão é de
35% e a densidade de 1,2 g.cm-3
, calcule a lâmina de irrigação necessária e a
lâmina de irrigação total a ser aplicada, sabendo que a eficiência do sistema é de
75%.
Cc = 35% (peso)
Uatual = 27% (peso)
Ds = 1,2 g.cm-3
Z = 300 mm
IRN = ((35-27)/100) . 1,2 . 300
IRN = 28,8 mm
ITN= 28,8/0,75
ITN= 38,4 mm
17. 17
8. Exemplo de projeto de aspersão
Cultivo de Milho Verde
Como demonstrado anteriormente, o dimensionamento das instalações de
um sistema de aspersão é realizado com a estimativa da máxima demanda
hídrica da cultura, ou pela lâmina máxima de irrigação, esta última em função
das características do solo e do fator de disponibilidade hídrico máximo.
Geralmente, recomenda-se a utilização desses dados, caso contrário, pode-se
calcular a lâmina real necessária em função dos dados de evapotranspiração de
referência e coeficiente de cultura.
Outro termo imprescindível para o dimensionamento da irrigação é a
determinação da frequência de irrigação ou turno de rega, a partir da relação
entre a lâmina de irrigação máxima e o valor máximo de evapotranspiração da
cultura. Ou pode ser utilizado um turno de rega fixo, que geralmente é acima de
3 dias.
Além disso, a determinação da velocidade de infiltração básica (Vib) da
água no solo é outro termo de suma importância, pois está relacionada com a
escolha do método de irrigação. A escolha correta do aspersor, já que a
intensidade de precipitação, típica de cada um, deve ser menor ou igual à Vib.
A Vib é expressa em termos de altura de lâmina d’água ou volume de água
por unidade de tempo por unidade de área (mm h-1
; m3
min-1
m-2
) e pode ser
determinada pelo teste de infiltração, como infiltrômetro de anel ou de sulco.
Na prática, caso se aplique água a uma taxa elevada em determinado solo
com baixa capacidade de infiltração, ou seja, irrigando-se acima da Vib, poderá
haver escoamento superficial daquela água aplicada na taxa excedente à sua
capacidade de infiltração.
Exemplo de aplicação 4
Simularam-se as seguintes condições para o cultivo de milho em grão, no
período de abril a julho, com ciclo de 100 dias. Na Tabela 4 encontram-se os
valores de balanço hídrico durante o cultivo do milho.
Tabela 4. Simulação do balanço hídrico para o cultivo do milho.
Abril Maio Junho Julho
ETo acumulado (mm) 150 160 140 55
ETo (mm.dia-1
) 5,0 5,2 4,7 6,1
Kc médio 0,39 1,10 1,08 0,48
ET (mm) 58,5 176 151 26,4
ET (mm.dia-1
) 1,95 5,72 5,08 2,93
18. 18
Para facilitar o manejo de irrigação, adotou-se turno de rega fixo (TR) de 5
dias e, assim, determinou-se a lâmina máxima no projeto de 28,6 mm (5,72
mm.dia-1
. 5 dias). Além disso, consideraram-se 2 áreas setoriais de irrigação por
dia.
Consideraram-se as seguintes condições para o dimensionamento e
detalhamento de custo de implantação de um sistema de aspersão convencional
para o milho:
● Irrigação real necessária: 286 m3
ha-1
● Evapotranspiração máxima da cultura: 5,72 mm dia-1
● Turno de rega: 5 dias
● Vib do solo: 13,0 mm h-1
● Área do terreno: 1ha (200 x 50 m)
● Fonte de água para abastecer o projeto: rio margeando um dos lados da
menor dimensão do terreno
● Topografia da área do projeto:
- menor dimensão do terreno: em nível
- maior dimensão do terreno: desnível de 2 metros entre os dois
extremos
● Distância do início da área do projeto à motobomba: 20 m
● Número de horas de trabalho disponíveis por dia: 8
● Eficiência de aplicação do sistema: 75%
● Rendimento do conjunto motobomba: 80%
● Altura de sucção: 4 m
● Desnível geométrico entre a motobomba e o início da área do projeto: 2 m
● Altura do aspersor: 2,0 m
● Dados técnicos do aspersor a ser utilizado: material plástico (círculo
cheio)
● Intensidade de precipitação = 12,7 mm h-1
; Vazão = 2,75 m³ h-1
;
Diâmetro irrigado = 26 m; Pressão de serviço = 30 mca; Bocais (mm)=
2,4 x 6,2
● Distância entre aspersores = 12 m
● Distância entre linhas laterais = 18 m
19. 19
Croqui
De acordo com essas informações, estimou-se que a altura manométrica
da bomba seria de 44 mca, sendo a motobomba de 3 cv, modelo CAM W10 ou
similar. Os demais materiais encontram-se especificados na Tabela 5.
20. 20
Tabela 5. Estimativa de custo dos componentes do sistema de irrigação por aspersão.
Componentes Qtd R$/unid* Total
Sistema de bombeamento
Motobomba Dancor CAM W10 3 CV trifásica 1 1.114,00 1.114,00
Tubo PVC engate rápido rosqueável 75 mm 1 16,90 16,90
Conjunto de sucção para a motobomba 1 110,00 110,00
Conjunto de saída da motobomba 1 172,00 172,00
Dispositivo de acionamento e proteção elétrica 1 230,00 230,00
Registro de gaveta 1 79,49 79,49
Subtotal 1(R$) 1.722,39
Linhas laterais
Tubo PVC engate rápido rosqueável 50 mm 12 14,15 169,80
Aspersores (2,75m3
.h-1
30 mca bocal 2,4X6,2) 4 14,80 59,20
Adaptador para aspersor 4 8.00 32,00
Redução 2” para 1” 4 5,30 21,20
Tubo de subida 1” ** 4 3,13 12,52
TE rosca PVC 50/50 mm - TE LF 50 4 6,50 26,00
Tampão final (caps) PVC 50 mm 2 2,56 5,12
Subtotal 2 (R$) 325,84
Linha principal
Tubo PVC engate rápido rosqueável 50 mm 35 14,15 495,25
Cruzeta 50/50 mm - TE LF 50 2 54,62 109,24
Tampão final (caps) PVC 50 mm 1 2,56 2,56
Registro de gaveta 50 mm - 1.1/2" 1 79,49 79,49
Subtotal 3 (R$) 686,54
Outros itens
Mão de obra de instalação 2 60,00 120,00
Subtotal 4 (R$) 120,00
Total Geral (1+2+3+4) (R$) 2.854,77
* Custo obtido para o período de 2010 a 2011.
** Considerou-se que os tubos de subida foram sustentados por varas de bambu
apoiados sob o solo, portanto não se orçou o custo de tripés.
21. 21
O Programa de Geração de Emprego e Renda Rural - PROGER Rural, a
partir de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador, via Banco do Brasil,
financia 100 % do custo de instalação de projetos de irrigação, sendo o
investimento pago em até 8 anos, com carência de até 3 anos e taxa de juros de
6,25% ano.
Com base nessas informações, e considerando a produtividade de 6.000
kg.ha-1
, ao preço do milho de R$ 0,50. kg-1
, realizou-se a avaliação do custo do
sistema de irrigação, comprometendo apenas 8% da produção para pagamento
do investimento e considerando duas colheitas por ano (a e b).
Tabela 6. Análise financeira de financiamento para a implantação de 1,0 ha de lavoura
de milho.
Anos Investimento
Juros
(6,25% AA)
Débito total
Amortização
(8% da receita)
Saldo
devedor
1a 2.854,77 89,21 2.943,98 240,00 2.703,98
1b 84,50 2.788,48 240,00 2.548,48
2a 79,64 2.628,12 240,00 2.388,12
2b 74,63 2.462,75 240,00 2.222,75
3a 69,46 2.292,21 240,00 2.052,21
3b 64,13 2.116,34 240,00 1.876,34
4a 58,63 1.934,97 240,00 1.694,97
4b 52,96 1.747,93 240,00 1.507,93
5a 47,13 1.555,06 240,00 1.315,06
5b 41,10 1.356,16 240,00 1.116,16
6a 34,88 1.151,04 240,00 911,04
6b 28,47 939,51 240,00 699,51
7a 21,86 721,37 240,00 481,37
7b 15,04 496,41 240,00 256,41
8a 8,02 264,43 240,00 24,43
8b 0,76 25,19 25,19 0
Como se verifica, o investimento se paga no prazo máximo do
financiamento (8 anos), com o comprometimento de apenas 8% da produção.
Comprometendo 12% da produção, o investimento poderá ser pago até o 5º
ano.
22. 22
9. Referências
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