O documento discute um projeto de intervenção psicossocial comunitária com adolescentes de baixa renda em Teresina, Piauí. O projeto "Despertar" visava fornecer um espaço de reflexão sobre temas relacionados à realidade dos adolescentes e compreender os impactos sociais nestes jovens. Foram realizadas atividades semanais com 27 adolescentes durante 4 meses para promover o desenvolvimento do senso crítico e da autonomia.
Uma reflexão sobre a psicologia social comunitáriaIsabella Costa
O documento discute a história e conceitos da psicologia social comunitária no Brasil. Ele descreve como a área emergiu nas décadas de 1960-1970 para promover a conscientização crítica e melhorar a qualidade de vida das comunidades carentes. Também define comunidade e explica como os psicólogos comunitários trabalham de forma interdisciplinar para transformar indivíduos em sujeitos ativos por meio de visitas domiciliares e mapeamento de problemas comunitários.
Este plano de ensino descreve uma disciplina de Psicologia e Práticas Comunitárias. O curso visa contribuir para o desenvolvimento da psicologia comunitária como disciplina, estimulando sua pesquisa e formando profissionais capazes de aplicar seus conhecimentos teóricos e metodológicos na solução de problemas da comunidade. O curso abordará conceitos como sociedade, comunidade e cidadania, além de discutir a atuação do psicólogo em organizações e movimentos sociais.
O documento descreve a história da psicologia social comunitária, começando com seu desenvolvimento após a Primeira Guerra Mundial para compreender crises sociais. Nos EUA, nos anos 1950-1960, modelos de ação comunitária surgiram para promover saúde mental. Na América Latina, nos anos 1960-1980, psicólogos trabalharam com comunidades sob ditaduras militares. A psicologia social comunitária se consolida nos anos 1990 como disciplina acadêmica comprometida com mudanças sociais e desenvolvimento humano.
O documento descreve a evolução histórica da Psicologia Social Comunitária no Brasil e na América Latina desde os anos 1960. Apresenta os principais marcos no desenvolvimento da área, como o surgimento dos primeiros trabalhos comunitários nas décadas de 1960-1970 e a consolidação da Psicologia Social Comunitária como disciplina obrigatória nos cursos de Psicologia a partir da década de 1990. Também discute as mudanças nas práticas psicológicas comunitárias a partir da década de 1990, com o surgimento de novas demandas
Psicologia comunitaria uma abordagem conteitualFran Cedeño
Este documento apresenta uma revisão das principais tentativas de conceituação da Psicologia Comunitária, analisando suas origens na Psicologia Social. Discute-se que a Psicologia Comunitária é um saber em construção e pragmático, derivado da Psicologia Social, e que muitas de suas teorias e técnicas são adaptadas de referenciais teóricos existentes. Também aborda os desafios teóricos enfrentados, como a falta de um referencial teórico adequado e a necessidade de melhor articulação entre teoria
O documento descreve os quatro pilares da psicologia comunitária: empowerment, cidadania, luta contra a pobreza e saúde mental. A psicologia comunitária tem como objetivo melhorar a saúde mental e competências da comunidade através da prevenção de problemas e atribuição de poder à população.
Slides psicologia social comunitária enade 2012Bruna Talita
A psicologia social comunitária estuda as relações e representações dentro de uma comunidade para promover o desenvolvimento da consciência dos moradores como sujeitos históricos. O documento discute conceitos-chave como território, exclusão social e métodos para trabalhar com comunidades, com foco em empoderar indivíduos.
Psicossociologia análise social e intervençãoAriane Mafra
1. O documento discute a psicossociologia, que analisa a dinâmica social a partir da perspectiva dos indivíduos, grupos e organizações.
2. Aborda a teoria do "socius" e como a organização e funcionamento social são influenciados por práticas sociais reais, como a intervenção psicossociológica.
3. Apresenta experiências de intervenção psicossociológica na França e no Brasil, analisando como a prática contribuiu para o desenvolvimento teórico da psicoss
Uma reflexão sobre a psicologia social comunitáriaIsabella Costa
O documento discute a história e conceitos da psicologia social comunitária no Brasil. Ele descreve como a área emergiu nas décadas de 1960-1970 para promover a conscientização crítica e melhorar a qualidade de vida das comunidades carentes. Também define comunidade e explica como os psicólogos comunitários trabalham de forma interdisciplinar para transformar indivíduos em sujeitos ativos por meio de visitas domiciliares e mapeamento de problemas comunitários.
Este plano de ensino descreve uma disciplina de Psicologia e Práticas Comunitárias. O curso visa contribuir para o desenvolvimento da psicologia comunitária como disciplina, estimulando sua pesquisa e formando profissionais capazes de aplicar seus conhecimentos teóricos e metodológicos na solução de problemas da comunidade. O curso abordará conceitos como sociedade, comunidade e cidadania, além de discutir a atuação do psicólogo em organizações e movimentos sociais.
O documento descreve a história da psicologia social comunitária, começando com seu desenvolvimento após a Primeira Guerra Mundial para compreender crises sociais. Nos EUA, nos anos 1950-1960, modelos de ação comunitária surgiram para promover saúde mental. Na América Latina, nos anos 1960-1980, psicólogos trabalharam com comunidades sob ditaduras militares. A psicologia social comunitária se consolida nos anos 1990 como disciplina acadêmica comprometida com mudanças sociais e desenvolvimento humano.
O documento descreve a evolução histórica da Psicologia Social Comunitária no Brasil e na América Latina desde os anos 1960. Apresenta os principais marcos no desenvolvimento da área, como o surgimento dos primeiros trabalhos comunitários nas décadas de 1960-1970 e a consolidação da Psicologia Social Comunitária como disciplina obrigatória nos cursos de Psicologia a partir da década de 1990. Também discute as mudanças nas práticas psicológicas comunitárias a partir da década de 1990, com o surgimento de novas demandas
Psicologia comunitaria uma abordagem conteitualFran Cedeño
Este documento apresenta uma revisão das principais tentativas de conceituação da Psicologia Comunitária, analisando suas origens na Psicologia Social. Discute-se que a Psicologia Comunitária é um saber em construção e pragmático, derivado da Psicologia Social, e que muitas de suas teorias e técnicas são adaptadas de referenciais teóricos existentes. Também aborda os desafios teóricos enfrentados, como a falta de um referencial teórico adequado e a necessidade de melhor articulação entre teoria
O documento descreve os quatro pilares da psicologia comunitária: empowerment, cidadania, luta contra a pobreza e saúde mental. A psicologia comunitária tem como objetivo melhorar a saúde mental e competências da comunidade através da prevenção de problemas e atribuição de poder à população.
Slides psicologia social comunitária enade 2012Bruna Talita
A psicologia social comunitária estuda as relações e representações dentro de uma comunidade para promover o desenvolvimento da consciência dos moradores como sujeitos históricos. O documento discute conceitos-chave como território, exclusão social e métodos para trabalhar com comunidades, com foco em empoderar indivíduos.
Psicossociologia análise social e intervençãoAriane Mafra
1. O documento discute a psicossociologia, que analisa a dinâmica social a partir da perspectiva dos indivíduos, grupos e organizações.
2. Aborda a teoria do "socius" e como a organização e funcionamento social são influenciados por práticas sociais reais, como a intervenção psicossociológica.
3. Apresenta experiências de intervenção psicossociológica na França e no Brasil, analisando como a prática contribuiu para o desenvolvimento teórico da psicoss
Psicologia, direitos humanos e movimentos sociaisZé Neto
Este documento apresenta um livro organizado pela ABRAPSO sobre psicologia, direitos humanos e movimentos sociais. O livro contém artigos de diversos autores sobre capturas e insurgências na cidade.
1. O documento discute os desafios impostos às práticas psicológicas no âmbito das políticas públicas de saúde, assistência social e educação.
2. Vários trabalhos analisam como a psicologia atua nesses espaços e como as políticas públicas produzem exclusão social através da patologização e medicalização da vida.
3. Os autores propõem uma análise crítica das práticas psicológicas para revelar como têm se concentrado na regulação de condutas e pacificação da vida, gerando gest
Este documento resume um capítulo sobre percepção social e formação de impressões. Aborda os seguintes tópicos: comunicação não-verbal como expressões faciais e linguagem corporal; teorias implícitas de personalidade que usamos para preencher lacunas de informação; e o processo de atribuição de causalidade para entender os motivos do comportamento alheio.
O documento descreve a evolução da psicologia social nos Estados Unidos, Europa e América Latina. Nos EUA, destaca-se o estudo experimental de atitudes e dinâmica de grupos entre os anos 1920-1980, enquanto na Europa e América Latina priorizou-se o estudo de identidade social e representações sociais a partir dos anos 1970, com foco nos problemas sociais e políticos regionais.
Curso de Prevenção às Drogas Capitulo 2Edson Vieira
O documento apresenta um resumo sobre:
1) A definição de sujeito como um ser social e histórico, construído a partir de suas relações com o mundo.
2) A abordagem psicossocial no uso de drogas, que considera fatores biológicos, psicológicos e sociais, enfatizando a família e a rede social do indivíduo.
3) As transformações da família moderna e a importância de considerar o contexto familiar em abordagens sobre o uso de drogas.
Este documento discute a natureza social do comportamento humano. Explica que desde o nascimento somos influenciados pela sociedade através de nossas interações com outras pessoas e grupos. Discute como aprendemos papéis sociais e normas que regulam nossas relações, e como isso influencia nossa identidade e percepção do mundo. Também aborda como instituições como família e escola reproduzem as condições sociais.
Este documento discute a promoção da cultura da paz no contexto escolar através da psicologia. Aponta que a escola pode ser um espaço para o desenvolvimento humano e a internalização de valores como o respeito e a não violência. Também aborda estratégias para lidar com conflitos de forma não violenta e o papel da mediação e do diálogo nesse processo.
Serviço social e perfis pedagógicos elementos para uma análise críticaLuciana Fonseca
1) O documento analisa a "função pedagógica" do serviço social e os perfis pedagógicos propostos por Marina Maciel Abreu.
2) Abreu define a função pedagógica como os efeitos da ação profissional na maneira de pensar e agir dos sujeitos, e propõe dois perfis: ajuda (assistência individualizada) e participação (envolvimento comunitário).
3) O documento discute como esses perfis foram influenciados pelos interesses das classes dominantes e subalternas ao longo da hist
O documento discute a relação histórica entre a psicologia e a sociedade brasileira, desde o período colonial até o século XX. Também aborda a questão da identidade profissional dos psicólogos e a importância de um compromisso social da psicologia com as necessidades da população brasileira.
Here is a summary of the document in 3 sentences or less:
[SUMMARY] The document presents Magda Machado Ribeiro Venancio's dissertation research which aimed to understand the meanings that youth in a socioeducational measure of assisted liberty and their socioeducators attribute to the measure. The theoretical framework was historical-cultural psychology. The methodology included observation of interactions in the context of the measure and interviews to analyze contradictions that emerged.
Os documentos discutem temas relacionados a serviço social, incluindo a história do serviço social na América Latina, pesquisa social, políticas públicas, saúde, ética e direitos humanos. Os textos abordam também temas como família, políticas sociais, terceiro setor, desenvolvimento comunitário e a atuação dos assistentes sociais em diferentes áreas.
Este documento analisa a reminiscência como estratégia terapêutica com idosos, discutindo suas vantagens e limitações. Explora o conceito de reminiscência e como surgiu como estratégia de trabalho com idosos, considerando objetivos preventivos e remediativos. Finalmente, lista as principais limitações da Terapia de Reminiscência no trabalho com idosos, como a ausência de modelos estruturados e lacunas na avaliação de eficácia.
Roteiro de aula: Psicologia Social ContemporâneaLucas Rodrigues
O documento resume um texto de Silvia Lane que critica a abordagem positivista da psicologia social tradicional e propõe uma abordagem baseada no materialismo histórico-dialético, entendendo o ser humano como produtor e produto de suas condições históricas. O documento também discute outros autores relevantes e conclui que toda psicologia é social, não podendo comportamentos serem compreendidos isoladamente de seu contexto histórico-social.
1) A psicologia começou a estudar a velhice no século 20 em resposta ao envelhecimento populacional na Europa e EUA.
2) Estudos iniciais focaram em atitudes sobre a velhice e eventos de transição, mas passaram a examinar características do envelhecimento bem-sucedido.
3) Atualmente há ênfase no estudo de como e por que algumas pessoas envelhecem bem, além de razões para envelhecimento disfuncional.
Estereótipos femininos fomentados pelos meios de comunicaçãoCassia Barbosa
1) O documento discute os estereótipos femininos perpetuados pelos meios de comunicação de massa. 2) Ele argumenta que esses meios promovem visões estereotipadas das mulheres que reforçam desigualdades de gênero. 3) A autora defende que é necessário questionar essas representações limitadas para avançar em direção a maior igualdade.
Psicologia, laicidade, espiritualidade, religiao e os saberes tradicionaisJéssica Petersen
1) O documento discute as referências básicas para a atuação profissional dos psicólogos no que diz respeito à psicologia, laicidade, espiritualidade, religião e saberes tradicionais.
2) Os psicólogos devem pautar sua atuação pela laicidade do Estado brasileiro, respeitando a diversidade e os direitos humanos.
3) É importante o diálogo entre a psicologia e outros saberes como a religião e espiritualidade, mas sem imposição de dogmas religiosos sobre a ci
- A pesquisa qualitativa tem se mostrado útil para compreender sentimentos, opiniões e experiências da vida cotidiana que não podem ser quantificadas. Isso não invalida a pesquisa quantitativa, que também é necessária quando se precisa de dados objetivos e generalizáveis. Tradicionalmente, pesquisas qualitativas e quantitativas são realizadas de forma associada, com bons resultados.
A comunicação interpessoal é o processo de troca de informações entre duas ou mais pessoas com o objetivo de influenciar o comportamento um do outro. A comunicação envolve mais do que apenas palavras, e sim todo o comportamento, que transmite mensagens sobre como cada pessoa se sente em relação à outra. O desenvolvimento de boas relações interpessoais é importante para a educação e a resolução de conflitos entre as pessoas.
O documento discute o desenvolvimento do serviço social no Brasil a partir do movimento de reconceituação na década de 1960. O movimento criticou as abordagens tradicionais e propôs novas perspectivas teóricas e metodológicas para atender às demandas da época e promover a transformação social. O texto também descreve como o serviço social se adaptou às mudanças sociais da década de 1970 influenciado por ideias como o personalismo e a fenomenologia.
O documento apresenta uma atividade sobre a introdução ao serviço social que inclui: 1) discutir o histórico da profissão em grupos e pesquisar sobre sua origem na América Latina; 2) debater as descobertas em classe; 3) produzir materiais em grupos sobre a relação entre serviço social e países latino-americanos.
1. O documento descreve as normas da ABNT para configuração básica, elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais de trabalhos acadêmicos.
2. Inclui detalhes sobre formatação de fontes, alinhamento, numeração, paginação e estrutura do trabalho de acordo com as normas da ABNT.
3. Fornece exemplos e especificações para elementos como capa, folha de rosto, resumos, referências, apêndices e anexos de acordo com o padrão da ABNT.
Psicologia, direitos humanos e movimentos sociaisZé Neto
Este documento apresenta um livro organizado pela ABRAPSO sobre psicologia, direitos humanos e movimentos sociais. O livro contém artigos de diversos autores sobre capturas e insurgências na cidade.
1. O documento discute os desafios impostos às práticas psicológicas no âmbito das políticas públicas de saúde, assistência social e educação.
2. Vários trabalhos analisam como a psicologia atua nesses espaços e como as políticas públicas produzem exclusão social através da patologização e medicalização da vida.
3. Os autores propõem uma análise crítica das práticas psicológicas para revelar como têm se concentrado na regulação de condutas e pacificação da vida, gerando gest
Este documento resume um capítulo sobre percepção social e formação de impressões. Aborda os seguintes tópicos: comunicação não-verbal como expressões faciais e linguagem corporal; teorias implícitas de personalidade que usamos para preencher lacunas de informação; e o processo de atribuição de causalidade para entender os motivos do comportamento alheio.
O documento descreve a evolução da psicologia social nos Estados Unidos, Europa e América Latina. Nos EUA, destaca-se o estudo experimental de atitudes e dinâmica de grupos entre os anos 1920-1980, enquanto na Europa e América Latina priorizou-se o estudo de identidade social e representações sociais a partir dos anos 1970, com foco nos problemas sociais e políticos regionais.
Curso de Prevenção às Drogas Capitulo 2Edson Vieira
O documento apresenta um resumo sobre:
1) A definição de sujeito como um ser social e histórico, construído a partir de suas relações com o mundo.
2) A abordagem psicossocial no uso de drogas, que considera fatores biológicos, psicológicos e sociais, enfatizando a família e a rede social do indivíduo.
3) As transformações da família moderna e a importância de considerar o contexto familiar em abordagens sobre o uso de drogas.
Este documento discute a natureza social do comportamento humano. Explica que desde o nascimento somos influenciados pela sociedade através de nossas interações com outras pessoas e grupos. Discute como aprendemos papéis sociais e normas que regulam nossas relações, e como isso influencia nossa identidade e percepção do mundo. Também aborda como instituições como família e escola reproduzem as condições sociais.
Este documento discute a promoção da cultura da paz no contexto escolar através da psicologia. Aponta que a escola pode ser um espaço para o desenvolvimento humano e a internalização de valores como o respeito e a não violência. Também aborda estratégias para lidar com conflitos de forma não violenta e o papel da mediação e do diálogo nesse processo.
Serviço social e perfis pedagógicos elementos para uma análise críticaLuciana Fonseca
1) O documento analisa a "função pedagógica" do serviço social e os perfis pedagógicos propostos por Marina Maciel Abreu.
2) Abreu define a função pedagógica como os efeitos da ação profissional na maneira de pensar e agir dos sujeitos, e propõe dois perfis: ajuda (assistência individualizada) e participação (envolvimento comunitário).
3) O documento discute como esses perfis foram influenciados pelos interesses das classes dominantes e subalternas ao longo da hist
O documento discute a relação histórica entre a psicologia e a sociedade brasileira, desde o período colonial até o século XX. Também aborda a questão da identidade profissional dos psicólogos e a importância de um compromisso social da psicologia com as necessidades da população brasileira.
Here is a summary of the document in 3 sentences or less:
[SUMMARY] The document presents Magda Machado Ribeiro Venancio's dissertation research which aimed to understand the meanings that youth in a socioeducational measure of assisted liberty and their socioeducators attribute to the measure. The theoretical framework was historical-cultural psychology. The methodology included observation of interactions in the context of the measure and interviews to analyze contradictions that emerged.
Os documentos discutem temas relacionados a serviço social, incluindo a história do serviço social na América Latina, pesquisa social, políticas públicas, saúde, ética e direitos humanos. Os textos abordam também temas como família, políticas sociais, terceiro setor, desenvolvimento comunitário e a atuação dos assistentes sociais em diferentes áreas.
Este documento analisa a reminiscência como estratégia terapêutica com idosos, discutindo suas vantagens e limitações. Explora o conceito de reminiscência e como surgiu como estratégia de trabalho com idosos, considerando objetivos preventivos e remediativos. Finalmente, lista as principais limitações da Terapia de Reminiscência no trabalho com idosos, como a ausência de modelos estruturados e lacunas na avaliação de eficácia.
Roteiro de aula: Psicologia Social ContemporâneaLucas Rodrigues
O documento resume um texto de Silvia Lane que critica a abordagem positivista da psicologia social tradicional e propõe uma abordagem baseada no materialismo histórico-dialético, entendendo o ser humano como produtor e produto de suas condições históricas. O documento também discute outros autores relevantes e conclui que toda psicologia é social, não podendo comportamentos serem compreendidos isoladamente de seu contexto histórico-social.
1) A psicologia começou a estudar a velhice no século 20 em resposta ao envelhecimento populacional na Europa e EUA.
2) Estudos iniciais focaram em atitudes sobre a velhice e eventos de transição, mas passaram a examinar características do envelhecimento bem-sucedido.
3) Atualmente há ênfase no estudo de como e por que algumas pessoas envelhecem bem, além de razões para envelhecimento disfuncional.
Estereótipos femininos fomentados pelos meios de comunicaçãoCassia Barbosa
1) O documento discute os estereótipos femininos perpetuados pelos meios de comunicação de massa. 2) Ele argumenta que esses meios promovem visões estereotipadas das mulheres que reforçam desigualdades de gênero. 3) A autora defende que é necessário questionar essas representações limitadas para avançar em direção a maior igualdade.
Psicologia, laicidade, espiritualidade, religiao e os saberes tradicionaisJéssica Petersen
1) O documento discute as referências básicas para a atuação profissional dos psicólogos no que diz respeito à psicologia, laicidade, espiritualidade, religião e saberes tradicionais.
2) Os psicólogos devem pautar sua atuação pela laicidade do Estado brasileiro, respeitando a diversidade e os direitos humanos.
3) É importante o diálogo entre a psicologia e outros saberes como a religião e espiritualidade, mas sem imposição de dogmas religiosos sobre a ci
- A pesquisa qualitativa tem se mostrado útil para compreender sentimentos, opiniões e experiências da vida cotidiana que não podem ser quantificadas. Isso não invalida a pesquisa quantitativa, que também é necessária quando se precisa de dados objetivos e generalizáveis. Tradicionalmente, pesquisas qualitativas e quantitativas são realizadas de forma associada, com bons resultados.
A comunicação interpessoal é o processo de troca de informações entre duas ou mais pessoas com o objetivo de influenciar o comportamento um do outro. A comunicação envolve mais do que apenas palavras, e sim todo o comportamento, que transmite mensagens sobre como cada pessoa se sente em relação à outra. O desenvolvimento de boas relações interpessoais é importante para a educação e a resolução de conflitos entre as pessoas.
O documento discute o desenvolvimento do serviço social no Brasil a partir do movimento de reconceituação na década de 1960. O movimento criticou as abordagens tradicionais e propôs novas perspectivas teóricas e metodológicas para atender às demandas da época e promover a transformação social. O texto também descreve como o serviço social se adaptou às mudanças sociais da década de 1970 influenciado por ideias como o personalismo e a fenomenologia.
O documento apresenta uma atividade sobre a introdução ao serviço social que inclui: 1) discutir o histórico da profissão em grupos e pesquisar sobre sua origem na América Latina; 2) debater as descobertas em classe; 3) produzir materiais em grupos sobre a relação entre serviço social e países latino-americanos.
1. O documento descreve as normas da ABNT para configuração básica, elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais de trabalhos acadêmicos.
2. Inclui detalhes sobre formatação de fontes, alinhamento, numeração, paginação e estrutura do trabalho de acordo com as normas da ABNT.
3. Fornece exemplos e especificações para elementos como capa, folha de rosto, resumos, referências, apêndices e anexos de acordo com o padrão da ABNT.
O documento discute o papel do assistente social na gestão e planejamento de políticas de saúde. Ele descreve as atribuições do assistente social nesta área, incluindo realizar pesquisas, participar da formulação de planos e projetos, avaliar serviços e garantir a participação dos usuários no sistema de saúde.
O documento discute a prática da assessoria e consultoria como novos campos ocupacionais para assistentes sociais. Ele descreve a importância desses campos, as competências necessárias para trabalhar neles e como eles se relacionam com o serviço social. O documento conclui que esses campos podem oferecer novos desafios e oportunidades para assistentes sociais, mas que mais discussão e material teórico são necessários para entendê-los melhor.
Este documento apresenta uma agenda para uma semana de atividades complementares sobre pesquisa em ciências sociais. A agenda inclui tópicos como ciência e conhecimento científico, pesquisa em ciências sociais, abordagens metodológicas como positivismo e estruturalismo, e a construção do conhecimento na universidade.
O documento discute a atuação do serviço social na área da saúde mental, especificamente no CAPS Liberdade 24h Dr. Wilson Rocha em Aracaju-SE. Em 3 frases:
1) Analisa a prática do serviço social no CAPS e os desafios em implementar plenamente os princípios da reforma psiquiátrica, como a interdisciplinaridade.
2) Entrevistou familiares de usuários que elogiaram a orientação recebida no CAPS, porém apontam falta de conhecimento sobre a reforma
O documento descreve os principais instrumentos e técnicas utilizados pelo assistente social, incluindo folha de produção diária, observação, visitas domiciliares, acompanhamento social, entrevistas, relatórios e encaminhamentos. Ele explica o conceito e finalidade de cada um destes instrumentos para a prática profissional do assistente social.
O documento discute a Psicologia Social, sua história e abordagens. A Psicologia Social surgiu da associação entre Psicologia e Sociologia para estudar a influência dos fatores sociais no comportamento humano. Atualmente, a Psicologia Social estuda indivíduos e grupos em contextos sociais reais para promover relações humanas e melhorar a organização da sociedade.
A Psicologia Social é definida como a ciência que estuda o comportamento humano influenciado pelo contexto social. O documento discute tópicos como como o ser humano se torna social através da necessidade de interação, o papel das normas e leis na determinação de papéis sociais, e a importância da linguagem e do pensamento crítico na formação da identidade e consciência de si. A entrevista trata da escolha da área, função, perspectivas, pontos positivos e negativos da Psicologia Social.
PT Phases of the Vocational Guidance Process by Slidesgo.pptxJulianaGama27
O documento discute as intersecções entre a clínica psicanalítica e a sociedade, cultura e políticas públicas de saúde mental. Aponta que Freud e Lacan desenvolveram conceitos para analisar fenômenos sociais e culturais, e que a psicanálise pode iluminar questões políticas. Também argumenta que é essencial a psicanálise continuar confrontando discursos atuais a partir da escuta daqueles em sofrimento social.
Este documento apresenta uma pesquisa sobre a atuação de psicólogos comunitários junto a comunidades de travestis e transexuais. A pesquisa inclui uma revisão de literatura sobre conceitos como identidade sexual, identidade de gênero e orientação sexual. Também apresenta resultados de entrevistas com uma assistente social, uma travesti e uma transexual. Discute como os psicólogos comunitários trabalham para promover o bem-estar psicológico destas comunidades e lidar com conflitos e dificulda
O documento discute a história e os principais conceitos da psicologia social. Aborda como a psicologia social emergiu no contexto político e social dos anos 1970-1980 no Brasil e passou a enfocar temas sociopolíticos e a incluir abordagens como a psicologia comunitária. Também explica que toda psicologia é social, já que o ser humano não pode ser compreendido fora de seu contexto social, e define os principais objetivos e atividades de um psicólogo social.
A psicologia social surgiu no século XX para estabelecer uma ponte entre a psicologia e as ciências sociais, tendo como objeto de estudo o comportamento dos indivíduos em interação. Ela aborda conceitos como percepção social, comunicação, atitudes, processo de socialização, grupos sociais e papéis sociais. Recentemente, novas configurações familiares, como casais homoafetivos e famílias homoparentais, vêm desafiando modelos tradicionais.
Apresentação - Estágio em Políticas Públicas Bia Oliveira
Trabalho apresentado no curso de Psicologia do Centro Universitário Una com requisito parcial para a aprovação da matéria Estágio em Políticas Públicas.
Este documento apresenta um resumo de três frases ou menos do livro "Psicologia Social: desafios e ações":
1) O livro reúne textos de conferencistas e expositores do XIII Encontro Regional Sul da Associação Brasileira de Psicologia Social, que discutem desafios e formas de atuação da Psicologia Social em diversas áreas como saúde, cultura, sexualidade e diferentes idades.
2) Os textos defendem uma Psicologia Social capaz de compreender a complexidade da realidade atual e abandon
O documento discute os desafios profissionais enfrentados pelo Serviço Social e Psicologia durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985). A ditadura trouxe transformações para ambas as profissões, com ênfase em abordagens individualistas e apoio a ideologias desenvolvimentistas. O Serviço Social inicialmente reproduzia ideologias conservadoras, mas nos anos 1970 alguns assistentes sociais passaram a adotar uma crítica marxista. Embora com diferenças, as duas áreas promovem o diálogo interdisciplinar para melhor compreender
1. O documento discute o conceito de gênero no contexto da psicologia social, explicando que gênero é uma construção social resultante das forças culturais e não algo inato.
2. Aborda a importância do trabalho do psicólogo social na desconstrução das desigualdades de gênero e na emancipação do sujeito.
3. Destaca que o movimento feminista foi fundamental para as conquistas das mulheres, como o direito ao voto.
O que é a psicologia aplicada?
A psicologia aplicada é um ramo da psicologia com objetivos específicos que faz uso de todas as descobertas e princípios científicos alcançados pela "árvore mãe", a psicologia
1) O artigo discute como a perspectiva histórico-cultural de Vigotski pode contribuir para a práxis do psicólogo comunitário.
2) A perspectiva de Vigotski enfatiza a natureza social e mediada dos processos psicológicos, o método de investigação genético e a zona de desenvolvimento proximal.
3) Essas abordagens podem ajudar a superar dicotomias entre social e individual e enfatizar as interações dinâmicas em comunidades.
Enlaces foi um projeto coordenado pelo Núcleo Entretempos que contou com diferentes profissionais. Uma das estratégias de formação foi a realização de seminários teóricos e a publicação de uma apostila.
O documento apresenta uma discussão sobre a história da psicologia social no Brasil e no Ocidente. Primeiro, aborda brevemente diferentes perspectivas para contar histórias e como a visão positivista influenciou a narrativa tradicional da história da psicologia social. Em seguida, destaca alguns pontos esquecidos da história, como o "repúdio positivista de Wundt". Por fim, aponta a importância de considerar instituições e fatos históricos, ao invés de apenas ideias e autores, para entender o
Espaço Publicitário: Comportamento Social face às Representações e Estereótip...Pâmela Guimarães
1) O documento discute as representações e estereótipos homossexuais na publicidade brasileira e como isso influencia o comportamento social.
2) Ele analisa como a publicidade pode reforçar ou construir opiniões positivas ou negativas sobre a homossexualidade entre os públicos.
3) Também aborda como as representações sociais moldam a percepção da homossexualidade ao longo da história e como isso afeta sua aceitação na sociedade.
Rivero psicologia social_estrategias_politicas_implicacoesJéssica Petersen
A psicologia social no Brasil enfrenta desafios em estabelecer sua identidade e coerência entre teoria e prática. Historicamente, privilegiou-se o modelo clínico e médico, em detrimento de abordagens preventivas e comunitárias. As universidades também priorizaram a formação clínica, distanciando-se de discussões e práticas transformadoras. É necessário que a psicologia social desenvolva uma atuação comprometida com o contexto sócio-histórico, visando ao desenvolvimento pleno da subjetividade e da liberdade dos
A autora descreve a situação atual da Psicologia no Brasil, destacando: 1) A priorização inicial da formação clínica nos cursos, em detrimento de outras áreas; 2) O alto número de formandos em Psicologia versus poucas oportunidades de trabalho, levando muitos a não viverem exclusivamente da profissão; 3) A falta de clareza sobre funções de alguns ramos da Psicologia, como a Educação. Conclui que há uma necessidade de maior coerência entre teoria e prática na formação dos profissionais.
Este documento discute o estado atual da psicologia no Brasil e as dificuldades enfrentadas pelos psicólogos em encontrar sua identidade profissional. Aponta que os cursos de psicologia priorizam a formação clínica em vez de abordagens preventivas e comunitárias, levando a práticas ecléticas. Defende que a universidade deve preparar os alunos para o trabalho em instituições públicas e desenvolver uma prática comprometida socialmente.
A psicologia no Brasil entrevista Ana Bock.pdfAndrea Goeb
Este documento resume uma entrevista com Ana Bock, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, sobre o desenvolvimento da profissão de psicologia no Brasil. Ana Bock descreve como a psicologia inicialmente atendia aos interesses da elite brasileira e tinha pouca relevância para a população em geral. Nos anos 1970, houve um movimento para que a psicologia se comprometesse mais com as necessidades da maioria da população brasileira. A ditadura militar e o crescimento do movimento operário contribuíram para
1. PROJETO DESPERTAR: INTERVENÇÃO VIA PSICOLOGIA SOCIAL COMUNITÁRIA
COM ADOLESCENTES DE BAIXA RENDA EM TERESINA - PIAUÍ.
JOSEANE PATRÍCIA LOPES DE MELO ARAÚJO, Faculdade Integral Diferencial - FACID,
joseanepati@hotmail.com
JUSCISLAYNE BIANCA TAVARES DE MORAIS, Faculdade Integral Diferencial - FACID,
juscystavares@hotmail.com
LIDIANE DE ARAÚJO SOUSA, Faculdade Integral Diferencial - FACID,
lidiannearaujo1@hotmail.com
NAIRA RAVANNY DE SOUZA LIMA, Faculdade Integral Diferencial - FACID,
Naira_ravanny@hotmail.com
NATHASSIA POLLYNE COLAÇO GONÇALVES, Faculdade Integral Diferencial - FACID,
nathpcg@hotmail.com
VALÉRIA SENA CARVALHO, FACULDADE INTEGRAL DIFERENCIAL – FACID,
vasena@uol.com.br
RESUMO
A Psicologia Social Comunitária surge como uma nova abordagem dentro do movimento da
psicologia aplicada para lidar com os problemas de comportamento humano, desenvolvendo ações
de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde psicológica e psicossocial, tanto em nível
individual quanto coletivo, priorizando o coletivo. Valoriza, assim, a construção de práticas
comprometidas com a transformação social, em direção a uma ética voltada para a emancipação
humana (autogestão). O Projeto Despertar foi um trabalho de intervenção realizado pelas estagiárias
de psicologia no Núcleo de Atenção Intergeracional NAI Wall Ferraz, localizado no Bairro Santa
Maria da Codipi em Teresina - Piauí. A clientela da instituição é composta por crianças e
adolescentes de 07 a 17 anos de ambos os sexos. O Projeto teve como objetivo assistir o adolescente
em situação de vulnerabilidade social proporcionando um espaço de reflexão acerca de temas
relacionados à sua realidade. Como suporte metodológico utilizou-se para a coleta de dados e
desenvolvimento de atividades a observação-participante a qual consiste na assimilação e
compreensão do modo de vida através de uma ação direta (inserção e convivência real) e uma ação
intelectual (analítica, sistemática). No período de 04 meses foram realizados encontros semanais
que contavam com a participação de 27 adolescentes na faixa etária de 12 a 17 anos. As estagiárias
realizaram atividades de exposição de vídeos, dinâmicas de grupo, dramatizações e rodas de
discussão. Foram promovidas também ações a partir das necessidades do público-alvo, identificadas
através do diálogo e do entendimento das suas próprias necessidades e das formas de atendê-las. A
avaliação do trabalho desenvolvido evidenciou que a troca de informações entre estagiárias,
supervisores, funcionários e usuários da instituição foi mútua e positiva. O que predominou durante
o planejamento e realização das atividades foi o anseio de que estas fossem realmente
mobilizadoras e o mais próximas possível da realidade dos sujeitos envolvidos, constituindo-se em
um verdadeiro exercício de cidadania. Este projeto propôs ainda romper barreiras, desmistificar
concepções errôneas da atuação do psicólogo dentro da comunidade. Desta forma pode-se
considerar de grande importância o papel da Psicologia Social Comunitária, pois esta pode ajudar
no desenvolvimento do senso crítico, autonomia e da conscientização do papel de sujeito enquanto
cidadão e transformador da sua realidade.
Palavras chaves: adolescentes, comunidade, núcleo de atenção integeracional, psicologia social
comunitária.
1 INTRODUÇÃO
2. A Psicologia Social Comunitária surge como uma nova abordagem dentro do
movimento da psicologia aplicada para lidar com os problemas de comportamento humano,
desenvolvendo ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde psicológica e
psicossocial, tanto em nível individual quanto coletivo, priorizando o coletivo.
O Projeto Despertar foi um trabalho de intervenção realizado no Núcleo de Atenção
Intergeracional NAI Wall Ferraz, localizado em Teresina - Piauí. A clientela da instituição é
composta por crianças e adolescentes de 07 a 17 anos de ambos os sexos que se encontram em
situação de vulnerabilidade física ou social tendo passado ou passando por violência física, sexual
psicológica ou condições de pobreza.
O Projeto Despertar teve como objetivo assistir o adolescente em situação de
vulnerabilidade social proporcionando um espaço de reflexão acerca de temas relacionados à sua
realidade. Pretendeu-se ainda compreender os reflexos dos fenômenos sociais dentro do grupo de
adolescentes a partir do enfoque da psicologia social comunitária.
Desta forma pode-se considerar de grande importância o papel do psicólogo
comunitário, pois este pode ajudar a promover qualidade de vida na comunidade identificando,
definindo e compreendendo os fenômenos sociais no âmbito comunitário.
Participar de trabalhos de campo em áreas que possam articular conhecimento,
competências, habilidades e atitudes de intervenção comunitária no grupo de adolescentes visando
promover o desenvolvimento da consciência e do senso crítico bem como a ampliação da percepção
acerca das situações do cotidiano, além da autonomia dos sujeitos envolvidos colaborando, desta
forma, para a melhoria da qualidade de vida.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Psicologia Social Comunitária
Gomes (1999) aponta que qualquer instituição social mais ou menos importante como
matrimonio, família, parentesco, tribo, fabrica ou empresa é considerado comunidade, contudo isso
se aplica somente quando os membros que a compõem interagem entre si.
Freitas e Guareschi (apud COSTA & BRANDÃO, 2005) conceituam comunidade como
dimensão espaço/temporal na qual os sujeitos são compreendidos com foco em suas relações, sendo
constituídos por meio destas, em uma constante dialética entre individual e coletivo. Nesse contexto
a comunidade se expressa como espaço de construção de cidadania, no qual todas as falas trazem
elementos importantes de suas realidades sociais, que posteriormente subsidiaram a realização de
intervenções que sejam compatíveis com o modo de vida das pessoas que a compõem.
Neste contexto a Psicologia Social Comunitária surge como uma nova abordagem
dentro do movimento da psicologia aplicada para lidar com os problemas de comportamento
humano, enfatizando os fatores intrapsíquicos e determinantes da saúde mental no ambiente social.
Prado (2002) ressalta que a Psicologia Comunitária aponta a idéia de que valores morais
compartilhados definem a participação democrática, tornando os sujeitos mais políticos e
conscientes. Dessa maneira a vivência comunitária contribuiria para o crescimento individual e da
comunidade na conquista de seus direitos enfatizando valores como a ética da solidariedade.
Desta forma, essa vertente se caracteriza por trabalhar os sujeitos sociais com o objetivo
de conscientizá-los acerca de sua condição social tornando-os verdadeiros agentes transformadores
de sua realidade. Nessa perspectiva o trabalho do psicólogo social comunitário refere-se também a
mobilização da comunidade na busca de melhores condições de vida.
2.2 A Psicologia Social Comunitária através do tempo
3. A Psicologia Social Comunitária tem bases teóricas na psiquiatria social preventiva a
partir de práticas psicoterápicas que abordavam questões e objetos de estudo para o trabalho em
grupos no contexto social. Sob a influência da filosofia francesa e do movimento institucionalista,
as práticas dos psicólogos passaram a ser criticamente avaliadas a partir de referenciais
antropológicos, históricos e políticos (ARENDT, 1997).
Com surgimento na América Latina a Psicologia Social Comunitária fundamenta-se nos
movimentos comunitários e nos profissionais de Saúde Mental Comunitária, em meados da década
de 1960, insatisfeitos com o modelo biomédico de compreensão e atuação no campo da saúde
mental.
No Brasil, a Psicologia Social Comunitária surgiu para responder a uma demanda de
exclusão social na qual se encontrava grande parte da população no Regime Militar, sendo uma
reação ao pensamento liberal apresentando um caráter mais comunitarista pretendendo excluir os
antagonismos sociais (CAMPOS, 2007).
A Psicologia Social Comunitária sofreu forte influência do processo histórico e político
do Brasil, percorrendo também o desenvolvimento da própria Psicologia. Nos anos 50, os projetos
de cunho educativo de combate ao analfabetismo atendiam somente a elite. A partir dos anos 60,
começou-se a pensar sobre as necessidades básicas da população colocando do outro lado os
interesses da elite e do Estado. Essa perspectiva foi reforçada pelos trabalhos de Paulo Freire que
incentivavam a consciência crítica da população levando-a protestar pelos seus direitos.
Em 1962, há o reconhecimento da Psicologia como profissão no Brasil, seguido
modelos dos Estados Unidos da América (EUA). Ainda nesta década ocorreu o período do Regime
Militar, no qual houve forte censura da imprensa, opressão de sindicatos e a estudantes além da
perseguição a quem fosse contra ideais desse movimento político.
Na década de 70, ainda com a presença do regime militar, a psicologia começa a se
preocupar com a situação da população que vivia situação de miséria da população. Nessa
perspectiva a Psicologia começa a sair do individualismo e se tornar mais política.
Nos anos 80 surge a Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO) e com ela
se amplia as discussões sobre Psicologia Comunitária. Seguido este movimento amplia-se os
trabalhos dos psicólogos junto a população nos anos 90 atuando em instituições que visam o bem-
estar da comunidade em geral.
2.3 A inserção do psicólogo na comunidade
Segundo Campos (2007) o psicólogo atuando na área da psicologia social comunitária
poderá desenvolver seu trabalho em diversos locais da comunidade, tais como: postos de saúde,
creches, bairros populares, instituições de promoção do bem estar social, entre outros.
Entre os locais onde o psicólogo pode atuar em conjunto com outros profissionais como
em uma rede social é o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). O CRAS é uma
unidade pública da política de assistência social de base municipal, integrante do Serviço Único de
Assistência Social (SUAS). Ele se localiza em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco
social, destinado à prestação de serviços e programas de proteção social básica às famílias e
indivíduos, promovendo ainda a articulação destes serviços no seu território de abrangência, e uma
atuação intersetorial na perspectiva de potencializar a proteção social (Centro de Referência Técnica
em Psicologia e Políticas Públicas - CREPOP, 2007).
A inserção do psicólogo na comunidade, segundo Freitas (apud PRADO, 2002) deve
levar em conta três aspectos:
• Que as necessidades da população é que devem indicar os caminhos para a prática do
psicólogo em comunidade, significando portanto que os objetivos deveriam ser
definidos a posteriori;
4. • O trabalho deve implicar na construção conjunta de canais e alternativas para que a
população assuma seu cotidiano, fomentando relações mais solidárias e éticas e
desenvolvendo uma consciência crítica;
• Apesar das incertezas e das delimitações que vão acontecendo durante o processo de
inserção, o psicólogo tem um domínio específico para a sua ação, ligado aos
processos psicossociais que perpassam o cotidiano das pessoas.
O profissional poderá subsidiar sua intervenção em diferentes campos que envolvam
políticas e ações relacionadas à comunidade em geral e as ditas minorias compostas grupos étnico-
raciais, religiosos, de gênero, geracionais, de orientação sexual, de classes sociais e de outros
segmentos socioculturais, com vistas à realização de projetos da área social e/ou definição de
políticas públicas.
2.4 A adolescência em foco
Atualmente muitas das políticas públicas estão voltadas para os adolescentes que se
encontram em uma fase da vida na qual ocorre um conjunto de mudanças evolutivas na maturação
física e biológica, no ajustamento psicológico e social do indivíduo. É uma etapa da vida marcada
por escolhas e transformações em que os adolescentes enfrentam realidades diferentes das que já
enfrentaram; vivendo constantes desafios, com relação a problemas reais ou a situações imaginárias
perante o mundo, que espera dele respostas adequadas em várias situações (ABERASTURY, 1981).
Na adolescência se desenvolve um conjunto de mudanças evolutivas na maturação
física e biológica, no ajustamento psicológico e social do indivíduo. É uma etapa da vida marcada
por escolhas e transformações em que os adolescentes enfrentam realidades diferentes das que já
enfrentaram; vivendo constantes desafios, com relação a problemas reais ou a situações imaginárias
perante o mundo, que espera dele respostas adequadas em várias situações (PAPALIA, 2006).
Sabendo- se que nessa fase a personalidade do indivíduo é dinâmica e volátil, logo
torna-se importante que o psicólogo realize um verdadeiro trabalho de esclarecimento, pois somente
com a educação e os conhecimentos advindos desta, que o adolescente poderá agregar esses valores
à subjetividade ainda em construção. Trabalhar temáticas concernentes a realidade pessoal e social
desses sujeitos permitem-lhe o despertar critico e mobolizador em torno de sues contextos (LUNA
& SILVA, 2004).
Sabe-se que a violência, em suas inúmeras modalidades e expressões, vem se tornando
um problema banalizado em nossa sociedade, quer seja devido à divulgação de fatos do cotidiano
ou dados estatísticos, ou a uma sensação difusa de insegurança e desconfiança que se propaga.
Institui-se, assim, um círculo vicioso no qual “a violência gera o medo, mas este gera igualmente a
violência” (CHESNAIS apud MILANI, 1999).
Sabe-se que durante a crise da adolescência, o jovem necessita formar grupos. Muitas
vezes para mascarar sua fragilidade, alguns desses grupos de adolescentes adquirem uma postura
agressiva e estereotipada. Nesses casos, o adolescente torna-se agente de exclusão, sob o risco de
formar grupos rivais. Entre os fatores para que os adolescentes tenham sido incluídos nessa trama
da violência é a dificuldade dos pais, profissionais de educação e de saúde, e governantes em
compreenderem as características e necessidades dessa etapa (MARTINS, 2003).
Embora existam múltiplas formas de família em nossa sociedade, distintas dos moldes
tradicionais, o fato é que, independente de sua estrutura, a família é o primeiro grupo, a primeira
escola, a primeira comunidade e a primeira experiência de exercício da cidadania que todo
indivíduo vivência, sendo essa experiência profundamente marcante e, muitas vezes, determinante
da trajetória de vida. No entanto, freqüentemente o convívio familiar é marcado pela violência
doméstica – cujas principais vítimas são crianças, adolescentes e mulheres (SAFFIOTI apud
MILANI, 1999).
Essa fragilidade interior do adolescente, muitas vezes mascarada sob atitudes agressivas
e de desdém pelo outro, é uma das causas de sua vulnerabilidade a tantos fatores de risco – álcool,
5. drogas, DST/AIDS, violência etc. (MILANI, 1999). A desconstrução da violência exige o
envolvimento dos sujeitos, das instituições e da sociedade.
Diante da realidade que o jovem está exposto atualmente, o psicólogo pode trabalhar a
conscientização de seu papel de transformador da realidade na qual está inserido de forma mais
ativa e crítica possível. Neste espaço criado durante o estagio proporcionou os jovens momentos de
reflexão e crescimento.
3. METODOLOGIA
3.1 Público-alvo
No Núcleo de Atenção Intergeracional - NAI foram desenvolvidas atividades com
adolescentes de 12 a 17 anos, tanto do sexo masculino quanto feminino. A quantidade de
participantes por semana era variável, compreendendo uma média de 27 adolescentes por encontro.
3.2 Instrumentos
Durante o período de 04 meses foram realizados encontros semanais que contavam com
a participação de 27 adolescentes na faixa etária de 12 a 17 anos. Eram realizaram atividades de
exposição de vídeos, dinâmicas de grupo, dramatizações e rodas de discussão. As atividades foram
pensadas a partir das necessidades do público-alvo, identificadas através do diálogo e do
entendimento das suas próprias necessidades e das formas de atendê-las.
Como suporte metodológico utilizou-se para a coleta de dados e desenvolvimento de
atividades a observação, ação e pesquisa-participante. Durante a observação-participante buscou-se
assimilar e compreender a realidade dos adolescentes através da inserção na comunidade,
realizando visitas domiciliares e palestras com as mães.
A cada semana uma temática era discutida. Nos primeiros encontros foram feitos o
contrato grupal, a apresentação da psicologia e Psicologia Social Comunitária e o levantamento das
temáticas. Os temas trabalhados foram: preconceito; violência; adolescência; relacionamento
familiar; auto-estima; drogas; sexualidade. Ao final do trabalho, fora feita uma gincana com todos
os temas e um encontro para encerramento e feedbacks.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A avaliação do trabalho desenvolvido evidenciou que a troca de informações entre
estagiárias, supervisores, funcionários e usuários da instituição foi mútua e positiva. O que
predominou durante o planejamento e realização das atividades foi o anseio de que estas fossem
realmente mobilizadoras e o mais próximas possível da realidade dos sujeitos envolvidos,
constituindo-se em um verdadeiro exercício de cidadania, sendo realizado um trabalho não só de
repasse de informações, mas também um verdadeiro exercício de cidadania.
5 CONCLUSÃO
O psicólogo no contexto comunitário tem muito trabalho a realizar e contribuir. O
manejo das relações interpessoais entre os adolescentes, familiares e profissionais nesse processo é
essencial. A discussão de temas como adolescência, família, preconceito, sexualidade propiciam ao
adolescente a ampliação da sua percepção acerca do conhecimento de si e de sua realidade.
6. No contato com a realidade Núcleo de Atenção Intergeracional NAI Wall Ferraz,
percebeu-se o empenho dos profissionais envolvidos com as instituições que sempre se mostravam
disponíveis e prontos a colaborarem com nosso trabalho.
Os conhecimentos da psicologia aplicados as instituições Centro de Referência em
Assistência Social (CRAS) e Núcleo de Atenção Intergeracional (NAI) permitiram um
aprofundamento acerca da psicologia social através do contato com a realidade de funcionamento e
dinamismo da rede da assistência social.
Trabalhos como esses são essenciais tanto na construção de novas práticas, como na
reformulação das já existentes. Uma vez que, promovendo um maior embasamento sobre a prática
da Psicologia Social Comunitária com essa realidade, servirá, ainda, como norteador para a atuação
dos futuros profissionais da área.
A atividade propôs ainda romper barreiras, desmistificar concepções errôneas da
atuação do psicólogo dentro da comunidade. Desta forma pode-se considerar de grande importância
o papel da Psicologia Social Comunitária, pois esta pode ajudar no desenvolvimento do senso
crítico, autonomia e da conscientização do papel de sujeito enquanto cidadão e transformador da
sua realidade.
ABSTRACT
Project Awaken: intervention through community social psychology with low-income
adolescents in Teresina - Piauí.
The Community Social Psychology emerged as a new approach within the movement of applied
psychology to deal with the problems of human behavior, developing prevention initiatives,
promotion, protection and rehabilitation of psychological and psychosocial health, both individually
and collectively, emphasizing the collective . Values, thus the construction of practices committed
to social change, toward an ethics focused on human emancipation (self). The Awakening Project
was an intervention conducted by psychology interns in the Center for Intergenerational Care NAI
Wall Ferraz, located in the Barrio Santa Maria Codipi in Teresina - Piauí. The clientele of the
institution is made up of children and adolescents from 07 to 17 years of both sexes. The project
aimed to assist the adolescents in situations of social vulnerability by providing a space for
reflection on themes related to their reality. As methodological support was used for data collection
and development activities of the participant observation which is the assimilation and
understanding of the way of life through direct action (insertion and real living) and an intellectual
action (analytical, systematic) . In the period of 04 months were held weekly meetings that counted
with the participation of 27 adolescents aged 12 to 17 years. The interns conducted activities
showing videos, group dynamics, drama and wheels thread. Actions were also promoted to the
needs of the audience, identified through dialogue and understanding their needs and ways to meet
them. The evaluation of the work showed that the exchange of information between trainees,
supervisors, employees and users of the institution was mutual and positive. What prevailed during
the planning and implementation of activities was the desire that these were really inspirational and
as closely as possible the reality of the individuals involved, thus becoming a true exercise of
citizenship. This project also proposed breaking down barriers, dispel misconceptions of a
psychologist working within the community. Thus it can be considered very important the role of
community social psychology as it can help in the development of critical thinking, autonomy and
awareness of the role of subject as a citizen and transforming their reality.
Key words: adolescents, community, intergenerational care center, community social psychology.
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