O documento descreve a Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974 em Portugal, que derrubou o regime autoritário que governava o país desde 1926. As pessoas comemoraram na rua com cravos vermelhos e alegria, as prisões se abriram, e as crianças puderam andar de mãos dadas pela primeira vez sem medo.
O documento descreve a Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974 em Portugal, que derrubou o regime autoritário que governava o país desde 1926. As pessoas saíram às ruas com cravos vermelhos para comemorar o fim do regime e a liberdade recém-conquistada.
Capítulo de "Flores artificiais", novo romance de Luiz Ruffato, a sair pela Companhia das Letras em 2014 (publicado na revista Ponto, do SESI-SP, ago. 2013)
O texto conta a história de um soldado chamado João que não se encaixava nos padrões militares por sempre trazer uma flor no peito e cantar ao invés de marchar seriamente. Apesar dos constantes castigos, João continuava do seu jeito e acabou por promover a paz entre os inimigos ao tratar dos seus ferimentos. No final, os generais inimigos fizeram as pazes e João pode voltar para sua aldeia.
Barros Rogato A aventura do sonho das imagens em AlagoasMyllena Azevedo
Em 1918, o fotógrafo italiano Guilherme Rogato chegou pela primeira vez em Alagoas para uma exposição fotográfica. Sua visita marcou o início de sua paixão pela cultura alagoana e seu desejo de registrar a história local através da fotografia e do cinema, se tornando um dos pioneiros do cinema em Alagoas.
1. Os jovens encontram um homem ferido em um buraco no caminho e o ajudam a sair. Eles notam uma arma sob o paletó dele e começam a desconfiar.
2. O homem diz ser caseiro de uma propriedade, mas os jovens desconfiam que ele está mentindo. Ele diz que precisa voltar para casa para sua esposa Rute.
3. Os jovens começam a suspeitar que o homem pode fazer parte de uma quadrilha de criminosos operando na área, mas decidem ajudá-
Este livro apresenta histórias do bairro de Jaraguá em Maceió contadas a partir da tradição oral e de documentos históricos. O autor usa a narrativa para dar vida às memórias do povo de Jaraguá de forma a atrair o leitor, ainda que algumas histórias possam ter detalhes ficcionais. As histórias retratam tanto a elite quanto os humildes do bairro ao longo do século XX, abordando temas como a evolução urbana, a vida social e os tipos humanos que hab
O documento descreve as tradições de Natal no interior das Alagoas, contrastadas com as celebrações urbanas. No campo, o Natal se mistura com as festas de Ano-Bom e Reis, durando duas semanas, enquanto na cidade é uma comemoração mais curta e centrada na figura do Papai Noel.
O documento descreve o golpe de Estado de 25 de Abril de 1974 em Portugal que pôs fim ao regime ditatorial de António de Oliveira Salazar. O golpe foi liderado por militares como Melo Antunes e António de Spínola e marcou o início da democracia no país após décadas de governo autoritário.
O documento descreve a Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974 em Portugal, que derrubou o regime autoritário que governava o país desde 1926. As pessoas saíram às ruas com cravos vermelhos para comemorar o fim do regime e a liberdade recém-conquistada.
Capítulo de "Flores artificiais", novo romance de Luiz Ruffato, a sair pela Companhia das Letras em 2014 (publicado na revista Ponto, do SESI-SP, ago. 2013)
O texto conta a história de um soldado chamado João que não se encaixava nos padrões militares por sempre trazer uma flor no peito e cantar ao invés de marchar seriamente. Apesar dos constantes castigos, João continuava do seu jeito e acabou por promover a paz entre os inimigos ao tratar dos seus ferimentos. No final, os generais inimigos fizeram as pazes e João pode voltar para sua aldeia.
Barros Rogato A aventura do sonho das imagens em AlagoasMyllena Azevedo
Em 1918, o fotógrafo italiano Guilherme Rogato chegou pela primeira vez em Alagoas para uma exposição fotográfica. Sua visita marcou o início de sua paixão pela cultura alagoana e seu desejo de registrar a história local através da fotografia e do cinema, se tornando um dos pioneiros do cinema em Alagoas.
1. Os jovens encontram um homem ferido em um buraco no caminho e o ajudam a sair. Eles notam uma arma sob o paletó dele e começam a desconfiar.
2. O homem diz ser caseiro de uma propriedade, mas os jovens desconfiam que ele está mentindo. Ele diz que precisa voltar para casa para sua esposa Rute.
3. Os jovens começam a suspeitar que o homem pode fazer parte de uma quadrilha de criminosos operando na área, mas decidem ajudá-
Este livro apresenta histórias do bairro de Jaraguá em Maceió contadas a partir da tradição oral e de documentos históricos. O autor usa a narrativa para dar vida às memórias do povo de Jaraguá de forma a atrair o leitor, ainda que algumas histórias possam ter detalhes ficcionais. As histórias retratam tanto a elite quanto os humildes do bairro ao longo do século XX, abordando temas como a evolução urbana, a vida social e os tipos humanos que hab
O documento descreve as tradições de Natal no interior das Alagoas, contrastadas com as celebrações urbanas. No campo, o Natal se mistura com as festas de Ano-Bom e Reis, durando duas semanas, enquanto na cidade é uma comemoração mais curta e centrada na figura do Papai Noel.
O documento descreve o golpe de Estado de 25 de Abril de 1974 em Portugal que pôs fim ao regime ditatorial de António de Oliveira Salazar. O golpe foi liderado por militares como Melo Antunes e António de Spínola e marcou o início da democracia no país após décadas de governo autoritário.
O documento descreve o contexto político e social do Brasil entre 1964 e 1974, durante a ditadura militar. Resume as principais forças políticas da época, como os grupos nacionalistas e não nacionalistas, e os eventos que levaram ao golpe militar de 1964, como as reformas de base propostas por João Goulart que ameaçavam os interesses estadunidenses e das elites locais. Também descreve as medidas repressivas tomadas pela ditadura nos anos subsequentes por meio dos AIs.
A União Europeia está considerando novas regras para veículos autônomos. As regras propostas exigiriam que os fabricantes de veículos autônomos assumam mais responsabilidade por acidentes e garantam que os sistemas de direção sejam projetados para proteger os pedestres e ciclistas. Os legisladores da UE esperam que as novas regras ajudem a promover o desenvolvimento seguro de veículos autônomos na Europa.
O documento descreve a Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974 em Portugal, quando oficiais militares derrubaram o regime autoritário que governava desde 1926. A revolução foi pacífica e apoiada pelo povo, trazendo de volta a liberdade ao país.
O documento descreve os governos da ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985, mencionando os presidentes deste período (Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueredo), as medidas autoritárias tomadas, como os Atos Institucionais, e os principais acontecimentos econômicos e políticos de cada governo, como a censura, repressão e tortura.
O golpe militar de 25 de Abril de 1974 em Portugal, conhecido como a Revolução dos Cravos, ocorreu devido ao descontentamento dos militares e da população com a guerra colonial e o regime político. Um grupo de oficiais juniores formou o Movimento das Forças Armadas para derrubar o governo e promover a democracia, a descolonização e o desenvolvimento. Após a preparação cuidadosa, incluindo transmitir músicas codificadas, o golpe foi um sucesso e levou à formação de uma Junta de
O documento descreve as razões que levaram à Revolução de 25 de Abril de 1974 em Portugal, incluindo a ditadura de Salazar e Caetano, a guerra colonial, e a censura. Explica como o Movimento das Forças Armadas (MFA) se organizou secretamente para derrubar o regime. Detalha os eventos do dia 25 de Abril, quando as forças militares ocuparam locais estratégicos em Lisboa e forçaram a rendição do governo de Caetano.
O documento descreve o golpe militar de 25 de Abril de 1974 em Portugal que derrubou o regime autoritário de Marcelo Caetano. Detalha os antecedentes de longo e curto prazo que levaram ao golpe, incluindo a guerra colonial e o movimento dos capitães. Também discute os principais partidos políticos da época e os objetivos do Movimento das Forças Armadas de democratizar, desenvolver e descolonizar Portugal.
O 25 de Abril de 1974 marcou o fim da ditadura de Estado Novo em Portugal e o início de um regime democrático. Militares insatisfeitos com a guerra colonial e falta de liberdades derrubaram o governo através de um golpe sem derramamento de sangue, distribuindo cravos vermelhos como símbolo da revolução. O novo governo democratizou o país, descolonizou os territórios Africanos e iniciou reformas para desenvolver a economia e modernizar a sociedade portuguesa.
O documento descreve a queda do regime do Estado Novo em Portugal em 25 de Abril de 1974 através de um golpe militar liderado pelo Movimento das Forças Armadas. Detalha os acontecimentos da revolução, incluindo a ocupação de locais estratégicos em Lisboa sem resistência significativa e a rendição gradual das forças leais ao governo ao longo do dia.
O documento descreve os eventos que levaram à Revolução dos Cravos em Portugal em 1974, incluindo o crescente descontentamento dos militares com a guerra colonial e a ditadura do Estado Novo. Detalha os acontecimentos do dia 25 de Abril, quando os militares do Movimento das Forças Armadas tomaram o controlo de Lisboa e forçaram Marcelo Caetano a renunciar ao poder. O documento também discute a consolidação subsequente da democracia em Portugal.
Este documento descreve um trabalho realizado por dois estudantes sobre a Revolução de 25 de Abril em Portugal. O trabalho inclui uma introdução, seções sobre o fim da ditadura, causas e antecedentes da revolução, a guerra colonial, e a transição para a democracia após a revolução. Imagens e citações são usadas para ilustrar as condições difíceis sob a ditadura e os eventos que levaram à queda do regime autoritário em 1974.
A revolução de 25 de Abril de 1974 em Portugal pôs fim à ditadura de Estado Novo e iniciou um período de democratização. O Movimento das Forças Armadas organizou-se clandestinamente contra o regime opressivo e liderou um golpe militar sem derramamento de sangue, apenas com quatro mortes. Após a revolução, formou-se uma junta governativa que conduziu o país à democracia, descolonização e desenvolvimento econômico.
A Revolução dos Cravos derrubou o regime ditatorial de Marcelo Caetano em Portugal em 25 de Abril de 1974 através de um golpe militar. O Movimento das Forças Armadas planejou e executou o golpe, liderado por Otelo Saraiva de Carvalho. Após a rendição de Caetano, Portugal iniciou um período de democratização, descolonização e desenvolvimento econômico.
O documento descreve os eventos principais da Revolução dos Cravos em Portugal em 1974, que derrubou o regime autoritário de Marcelo Caetano. Detalha as reuniões clandestinas do Movimento das Forças Armadas (MFA) para planejar o golpe, a transmissão da música "Grândola Vila Morena" na Rádio Renascença como sinal para iniciar as operações, a rendição de Marcelo Caetano no Quartel do Carmo após cerco, e a apresentação da Junta de Salvação Nacional marcando a transferência
A Revolução dos Cravos derrubou o regime ditatorial de Salazar em Portugal em 25 de Abril de 1974 através de um golpe militar planejado secretamente. Liderados por Otelo Saraiva de Carvalho, militares insatisfeitos tomaram posições estratégicas em Lisboa, incluindo o Terreiro do Paço, enquanto a canção "Grândola Vila Morena" foi transmitida na rádio como sinal para iniciar a revolta. Embora pacífica na maior parte, a revolução marcou o fim de décadas de opress
O documento descreve o contexto político e social do Brasil entre 1964 e 1974, durante a ditadura militar. Resume as principais forças políticas da época, como os grupos nacionalistas e não nacionalistas, e os eventos que levaram ao golpe militar de 1964, como as reformas de base propostas por João Goulart que ameaçavam os interesses estadunidenses e das elites locais. Também descreve as medidas repressivas tomadas pela ditadura nos anos subsequentes por meio dos AIs.
A União Europeia está considerando novas regras para veículos autônomos. As regras propostas exigiriam que os fabricantes de veículos autônomos assumam mais responsabilidade por acidentes e garantam que os sistemas de direção sejam projetados para proteger os pedestres e ciclistas. Os legisladores da UE esperam que as novas regras ajudem a promover o desenvolvimento seguro de veículos autônomos na Europa.
O documento descreve a Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974 em Portugal, quando oficiais militares derrubaram o regime autoritário que governava desde 1926. A revolução foi pacífica e apoiada pelo povo, trazendo de volta a liberdade ao país.
O documento descreve os governos da ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985, mencionando os presidentes deste período (Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueredo), as medidas autoritárias tomadas, como os Atos Institucionais, e os principais acontecimentos econômicos e políticos de cada governo, como a censura, repressão e tortura.
O golpe militar de 25 de Abril de 1974 em Portugal, conhecido como a Revolução dos Cravos, ocorreu devido ao descontentamento dos militares e da população com a guerra colonial e o regime político. Um grupo de oficiais juniores formou o Movimento das Forças Armadas para derrubar o governo e promover a democracia, a descolonização e o desenvolvimento. Após a preparação cuidadosa, incluindo transmitir músicas codificadas, o golpe foi um sucesso e levou à formação de uma Junta de
O documento descreve as razões que levaram à Revolução de 25 de Abril de 1974 em Portugal, incluindo a ditadura de Salazar e Caetano, a guerra colonial, e a censura. Explica como o Movimento das Forças Armadas (MFA) se organizou secretamente para derrubar o regime. Detalha os eventos do dia 25 de Abril, quando as forças militares ocuparam locais estratégicos em Lisboa e forçaram a rendição do governo de Caetano.
O documento descreve o golpe militar de 25 de Abril de 1974 em Portugal que derrubou o regime autoritário de Marcelo Caetano. Detalha os antecedentes de longo e curto prazo que levaram ao golpe, incluindo a guerra colonial e o movimento dos capitães. Também discute os principais partidos políticos da época e os objetivos do Movimento das Forças Armadas de democratizar, desenvolver e descolonizar Portugal.
O 25 de Abril de 1974 marcou o fim da ditadura de Estado Novo em Portugal e o início de um regime democrático. Militares insatisfeitos com a guerra colonial e falta de liberdades derrubaram o governo através de um golpe sem derramamento de sangue, distribuindo cravos vermelhos como símbolo da revolução. O novo governo democratizou o país, descolonizou os territórios Africanos e iniciou reformas para desenvolver a economia e modernizar a sociedade portuguesa.
O documento descreve a queda do regime do Estado Novo em Portugal em 25 de Abril de 1974 através de um golpe militar liderado pelo Movimento das Forças Armadas. Detalha os acontecimentos da revolução, incluindo a ocupação de locais estratégicos em Lisboa sem resistência significativa e a rendição gradual das forças leais ao governo ao longo do dia.
O documento descreve os eventos que levaram à Revolução dos Cravos em Portugal em 1974, incluindo o crescente descontentamento dos militares com a guerra colonial e a ditadura do Estado Novo. Detalha os acontecimentos do dia 25 de Abril, quando os militares do Movimento das Forças Armadas tomaram o controlo de Lisboa e forçaram Marcelo Caetano a renunciar ao poder. O documento também discute a consolidação subsequente da democracia em Portugal.
Este documento descreve um trabalho realizado por dois estudantes sobre a Revolução de 25 de Abril em Portugal. O trabalho inclui uma introdução, seções sobre o fim da ditadura, causas e antecedentes da revolução, a guerra colonial, e a transição para a democracia após a revolução. Imagens e citações são usadas para ilustrar as condições difíceis sob a ditadura e os eventos que levaram à queda do regime autoritário em 1974.
A revolução de 25 de Abril de 1974 em Portugal pôs fim à ditadura de Estado Novo e iniciou um período de democratização. O Movimento das Forças Armadas organizou-se clandestinamente contra o regime opressivo e liderou um golpe militar sem derramamento de sangue, apenas com quatro mortes. Após a revolução, formou-se uma junta governativa que conduziu o país à democracia, descolonização e desenvolvimento econômico.
A Revolução dos Cravos derrubou o regime ditatorial de Marcelo Caetano em Portugal em 25 de Abril de 1974 através de um golpe militar. O Movimento das Forças Armadas planejou e executou o golpe, liderado por Otelo Saraiva de Carvalho. Após a rendição de Caetano, Portugal iniciou um período de democratização, descolonização e desenvolvimento econômico.
O documento descreve os eventos principais da Revolução dos Cravos em Portugal em 1974, que derrubou o regime autoritário de Marcelo Caetano. Detalha as reuniões clandestinas do Movimento das Forças Armadas (MFA) para planejar o golpe, a transmissão da música "Grândola Vila Morena" na Rádio Renascença como sinal para iniciar as operações, a rendição de Marcelo Caetano no Quartel do Carmo após cerco, e a apresentação da Junta de Salvação Nacional marcando a transferência
A Revolução dos Cravos derrubou o regime ditatorial de Salazar em Portugal em 25 de Abril de 1974 através de um golpe militar planejado secretamente. Liderados por Otelo Saraiva de Carvalho, militares insatisfeitos tomaram posições estratégicas em Lisboa, incluindo o Terreiro do Paço, enquanto a canção "Grândola Vila Morena" foi transmitida na rádio como sinal para iniciar a revolta. Embora pacífica na maior parte, a revolução marcou o fim de décadas de opress
1. 25 de Abril Nome : _____________________________________ O golpe de estado militar do dia 25 de Abril de 1974 derrubou, num só dia, o regime político que vigorava em Portugal desde 1926. Este levantamento é conhecido por Dia D , 25 de Abril ou Revolução dos Cravos .
2. "Os corações exultaram de alegria e as janelas encheram-se de bandeiras e de cravos vermelhos: os soldados puseram cravos vermelhos nas espingardas e as mulheres esqueceram-se do jantar e das limpezas da casa e correram para a rua com os filhos ao colo e cravos vermelhos ao peito, chorando e rindo, comovidas e confusas; as pessoas que tinham sido expulsas e obrigadas a refugiar-se longe regressaram; as portas das cadeias abriram-se e os presos voltaram a casa; os jovens vieram da guerra, felizes por estar de novo rodeados dos amigos e abraçar os pais e os irmãos; e os meninos e as meninas puderam pela primeira vez dar as mãos e falar e olhar-se, caminhando lado a lado sem medo de acusações nem de castigos.” Explica por palavras tuas a expressão: “Os corações exultaram de alegria (…)” ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ O que fizeram as mulheres? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Quem é que pode regressar ao país e a casa? _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ O que fizeram as meninas e os meninos pela 1ª vez? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ O Tesouro , de Manuel António Pina (edição da Campo das Letras, com ilustrações de Evelina Oliveira).
3. O CRAVO O cravo tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974. Com o amanhecer as pessoas começaram a juntar-se nas ruas, solidários com os soldados revoltosos. Nesse dia uma florista, contratada para levar cravos para a abertura de um hotel, foi vista por um soldado que pediu um cravo e o colocou na espingarda, e em seguida todos fizeram igual. Começou a distribuir cravos vermelhos para os soldados, que depressa os colocaram nos canos das espingardas. 1. Ora sabemos que ela levava 25 molhos de cravos , cada um com duas dúzias de cravos. Cada molho tinha custado 12€. a) Quanto é custaram os 25 molhos? b) Quantos cravos distribuiu pelos soldados? 2. Sabes indicar: a) quantos anos esteve no poder o regime político que vigorava antes da revolução? b) há quantos anos se deu a Revolução?
4. Para mim Liberdade é... ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Gostava de ter Liberdade para ... ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5. Era uma vez um soldado chamado João. Vinha de sachar milho, de regar cravos, de semear couves e manjericos. Agora, toca a marchar, de espingarda ao ombro, mochila às costas, botas de cano, farda a rigor. Pelos campos fora, o soldado João era a vergonha dos batalhões. Trazia uma flor ao peito, punha as mãos nas algibeiras, coçava o nariz, não acertava o passo. E, para cúmulo, assobiava ou cantava modinhas da sua aldeia. Bem lhe ralhava o sargento, o ameaçava o capitão, o castigava o general. O soldado João continuava a marchar, feliz e desengonçado como se fosse à feira comprar gado ou ao mercado vender feijão. Mas tanto, tanto marchou o soldado João que chegou à terra da guerra. Todos os soldados carregaram as espingardas e fizeram pontaria. Mas o soldado João achou indelicado não ir cumprimentar os colegas da outra banda. Pousou a arma, saltou a trincheira, avançou estendendo a mão. Então os outros soldados, espantados, estenderam a mão. - Fogo! - gritava o sargento. - Disparem! - mandava o capitão. - Atirem! - ordenava o general. Mas os soldados eram tantos que demorava muito tempo a cumprimentá-los. Foi o sargento buscar o soldado João, dizendo: - Rapaz, não te lembras de que te ensinei que a guerra é para matar? Vou pôr-te a corneteiro, já que não tens jeito para atirador. O soldado João pegou na corneta, ei-lo a soprar e logo o fandango ecoou pelos campos fora, convidando à dança. Sapateava a tropa, rodopiava, batia palmas. - Alto! - gritava o sargento. - Basta! - mandava o capitão. - Parem! - ordenava o general. Arrancou o sargento a corneta ao soldado João e, zangado, explodiu: - Vais para cozinheiro do exército. Ao menos não empatarás a guerra. Mal chegou à cozinha, foi buscar café. Arrastava pelas fileiras, fumegando, o enorme panelão, apetitoso, perfumado. Aproximava-se de cada soldado, tirava-lhe o capacete, para fazer de malga, despejava-lhe uma concha de café. Amigos e inimigos, todos se deliciavam com tão inesperado pequeno-almoço. -Ao vosso lugar! - gritava o sargento. - A postos! - mandava o capitão. - Perfilar! - ordenava o general. Tiraram a panela ao soldado João, enrolaram-no numa bandeira da cruz vermelha, dizendo: - Já não és atirador, nem corneteiro, nem cozinheiro. Daqui por diante és enfermeiro militar. Mal se viu na nova função, ei-lo a correr à procura de feridos. Viu um tenente com um olho negro e foi tratá-lo. Viu um furriel com uma picada de abelha e num instante lhe arrancou o ferrão. Notou que os generais inimigos coxeavam ligeiramente, descalçou-lhes as botas e pôs-se a tirar-lhes os calos. Então o incrível aconteceu. Os dois generais levantaram-se ao mesmo tempo e condecoraram-no com duas luzentes medalhas de ouro. Como era de noite, acharam que já passara o tempo da guerra, apertaram as mãos e partiram em paz. O soldado João sete dias andou até chegar à sua aldeia, onde de novo sacha milho, rega cravos, semeia couves e manjericos.