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Adrian Kemmer Cernev
adrian.cernev@fgv.br
CURSO DE MARKETING E VENDAS JACTO
Versão 2008
TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO EM MARKETING
Prof. Adrian Kemmer Cernev
adrian.cernev@fgv.br
e-Commerce,
e-Business e
e-Marketing
Negócios Eletrônicos
ou E-Business
Comércio Eletrônico
ou E-Commerce
Conceitos
E-Commerce:
Comércio Eletrônico (CE) é a realização de toda a
cadeia de valor dos processos de negócio num
ambiente eletrônico, através da aplicação intensa das
tecnologias de comunicação e de informação,
atendendo os objetivos de negócio. (Albertin)
E-Business:
Negócios Eletrônicos, ou Negócios na Era Digital (NED),
podem ser descritos como uma fusão complexa de
processos empresariais, aplicações e estrutura
organizacional necessária para criar um modelo
empresarial de alto desempenho. (Kalakota)
Modalidades de CE e NED
B2B – business to business (negócio-a-negócio): compras
e fornecimento para a Cia de Distribuição (Pão de Açúcar)
B2C – business to consumer (negócio-a-consumidor):
NetFlores, Americanas.com ou Submarino
C2C – consumer to consumer (consumidor-a-consumidor):
Arremate.com, Mercado Livre ou E-trocas
B2G – business to government (negócio-a-governo):
compras eletrônicas das instâncias governamentais
Intra B ou B2E – business to employees (negócio-a-
empregado ou intra-organizacional): compra de veículos
dos funcionários da Volkswagen
Modalidades de CE e NED
E-Business:
– E-Commerce
– M-Commerce
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Compras Eletrônicas e E-Procurement
– Leilões de Compras
– Leilões Reversos
Transações Eletrônicas
– Década de 70: EFT (Electronic funds transfer)
– Década de 80: EDI (Electronic Data Interchange)
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Marketing Eletrônico
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(parada para uma breve discussão)
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no Brasil e no mundo?
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Digital para a sua empresa?
– Como justificar investimentos em CE e NED?
Dimensões
Pesquisa FGV de CE e NED no
Mercado Brasileiro, 9ª edição, 2007:
– B2B > B2C (e todas as demais formas)
– Versão resumida no site da FGV-EAESP:
http://www.gv.br/portal/
Pesquisa_FGV-EAESP_Comercio_Eletronico2007.pdf
Dimensões
Distorções conceituais e
dificuldades de correta mensuração:
– Seleção de produto em sites da Internet e
pagamento via boleto bancário
(com ou sem web-banking)
– Comparação de preços no site BUSCAPÉ e
aquisição em uma loja SARAIVA de um
shopping center
– Comercialização do automóvel CELTA da GM
por meio da Internet
Dimensões
Resumo da ópera:
As reais dimensões de CE e NED são
possivelmente maiores do que comumente
estimados, ou seja, faz-se necessário
dimensionar melhor as oportunidades!
Implicações:
Como justificar então os investimentos?
Quais outros elementos são necessários?
O nascimento da Internet
• 1969 - ARPAnet - rede baseada em comutação por pacotes,
para comunicação entre centros de pesquisa (e militares );
• 1974 - A empresa Bell desenvolve o Unix disponível
para alterações livres;
• 1977 - Surgimento do modem para transferência de
dados entre computadores;
• 1978 - TCP/IP e CBBS – fundamentos ;
• 1980 - Usenet News - distribuição de informações baseado no UUCP ;
• 1983 - ARPA Internet torna-se uma rede dedicada apenas à pesquisa;
• 1988 - NSF adota a Arpa Internet como backbone;
• 1990 - Internet privada e WWW é inventada (hypertexto, navegador);
• 1991 - Linux criado e distribuido por Linus Towald com atualizações de
toda comunidade - veio a se tornar o servidor de Internet mais presente;
• 1993 - Mosaic / Netscape distribui o browser Navigator a US 39 a copia;
• Desde 1995 no Brasil, a Internet também se tornou a “rede das redes”.
Fonte : CASTELLS(2003)
Evolução do CE e NED
Estágios do CE e NED
Também
estamos
na web!
Web site
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e-commerce
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e-business
E-business
consolidado
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cias e
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backoffice.
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usando
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Internet, Intranet e Extranet
Internet, Intranet e Extranet
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Tunelamento INTRANET
O que é Internet?
• Rede de computadores que utiliza a tecnologia da
tcp/ip, com abrangência global e irrestrita
• Provê meios de comunicação, informação e
integração entre pessoas e organizações de todo
tipo, independente de geografia, clima, tempo,
cultura, etc.
• Pode ser acessada por computadores e uma
variedade cada vez mais crescente de dispositivos de
toda espécie
• Seu uso foi popularizado a partir da invenção da
WWW e da disponibilização do browser
O que é Intranet?
• Segundo Turban, é a rede corporativa de computadores
que utiliza a tecnologia da Internet (tcp/ip), com
abrangência restrita ao ambiente da empresa
• Conecta estações, servidores, aplicações e bases de dados
• Pode ser extendida através de redes WAN (Wide Área
Network) e estar disponível em todos seus edifícios e
instalações
• Pode estar interligada à Internet, em geral através de
mecanismos de segurança (firewall, filtros, DMZ),
permitindo a conexão de Extranets
• Disponibilizado pelas empresas aos funcionários para
acessar documentos, instruções, portais, aplicações,
consultas e processos restritos
O que é Extranet?
• É o uso da rede pública (Internet) para interligar
diferentes empresas e suas redes internas (Intranets)
• Segundo Turban, Extranet significa Extended Intranet
• Permite a conexão entre diferentes empresas, parceiros
comerciais e funcionários móveis (em trânsito, home
office) e remotos (filiais, subsidiárias)
• Emprega sofisticados mecanismos de segurança como
VPN’s, Certificados Digitais, etc, para proteger as
informações que por ali trafegam
• Permite a colaboração empresarial, no compartilhamento
de informações, projetos e transações comerciais.
E-Marketing
Como chegamos até aqui?
1. Marketing como atividade de massa
(padronização geral)
2. Marketing diferenciado ou segmentado
(atenção a grupos específicos)
3. Marketing individualizado ou um-a-um
(uso intensivo de TI como suporte a
modelo de negócio. Exemplo: Cartão Mais
da rede Pão de Açúcar)
E-Marketing
Quais são os “elementos”?
– E-mail e website
– Portais de conteúdo e de notícias
– Grupos e fóruns de discussão, newsletters, salas de
bate-papo e chats
– Mensagens instantâneas, vídeo-conferência e VoIP
(MSN, Skype, ICQ, etc.)
– Mecanismos de buscas e comparação de ofertas
– Mecanismos de tracking, personalização e cookies
– Troca descentralizada de conteúdo (P2P)
E-Marketing
Quais são os “elementos”?
– Blogs, fotoblogs, repositórios multimídia
– Comunidades virtuais diversas: de relacionamento,
de prática, profissionais, de interesses, etc.
– Modelos de negócio:
 Lojas virtuais (Submarino, Dell, Amazon),
 Infomediários (UOL, Terra, Yahoo),
 Brokers ou intermediários de negócio (WebMotors,
Mercado Livre, Buscapé),
 Avalistas de confiança (TradeSafe, Mercado Pago),
 Capacitadoras para e-business (Fedex, Doubleclick),
 Provedores de infra-estrutura (Aerochain, Paypal).
E-Marketing
Pode a atividade de Marketing ser a
tradicional, considerando a existência
de tantos elementos novos?
– Marketing Eletrônicio pressupõe a compreensão e
adoção de novos modelos de negócio e de
relacionamento na Era Digital
– Indicação bibliográfica específica:
E-Marketing: o marketing na Internet com casos brasileiros.
LIMEIRA, Tania M. V. São Paulo: Ed. Saraiva, 2003.
Modelos de Mercado Virtual
Compradores e Vendedores
Mercado
Aberto:
(ágora = praça
do comércio)
• NetFlores
• Cursos FGV
Agregador
Produtores Clientes
Agregação:
• Shopping Fácil
Bradesco
Modelos de Mercado Virtual
Integrador
Produtores Clientes
Cadeia de
valor:
• Montadoras
• Decolar.com
• CVC
• Dell
Modelos de Mercado Virtual
Espaço de
Valor
Produtores Produconsumidores
Aliança:
(market maker)
• E-trocas
• BEC*
* Bolsa Eletrônica
de Comercialização
do Estado de SP
Modelos de Mercado Virtual
Mercado
Aberto
Aliança
Agregação
Cadeia de
Valor
Redes de
Negócios
Baixa Alta
Hierárquico
Auto-organizado
Integração de Valor
Clientes
Comunidades de NED
Evolução do NED
Dimensões de CE e NED
Agentes
Processos
Produtos
Físicos Virtuais
Físicos
Virtuais
Físicos
Virtuais
Comércio
Tradicional
Comércio
Eletrônico
Puro
Áreas de
Comércio Eletrônico
Obstáculos de CE e NED
Qual é o maior obstáculo
(restrição, limitação, impedimento)
ao crescimento e à abrangência
do comércio eletrônico no Brasil?
Segurança?
Privacidade, Risco?
Confiança!
Obstáculos de CE e NED
Falta de padrões técnico-comerciais;
Ferramentas ainda em consolidação;
Infra-estrutura,protocolos, autenticação, segurança e privacidade;
Largura de banda de comunicação;
Conectividade de redes;
Sistemas pouco escaláveis;
Integração dos sistemas;
Confiança do consumidor virtual (qualidade e recebimento dos
produtos, transações realizadas, etc.);
Transações seguras e bases de dados invioláveis;
Mudanças rápidas nas tecnologias de base;
Velocidade de atendimento aos pedidos (novas tecnologias de
armazéns, logística, etc.);
Falta de contato pessoal com o produto e com o fornecedor;
Obstáculos de CE e NED
Resistência às mudanças do mundo real para o mundo virtual;
Legislação, moedas e cotações diferentes;
Acordos, normas e políticas para operações internacionais;
Dificuldade de obtenção de capitais de investidores;
Ainda há existência significativa de fraudes nos ambientes
eletrônicos;
Autenticação das ordens e identificação segura do autor do pedido
(não repudiação);
Falta de seleção de mercadorias no site;
Conflito de canais; canais separados para execução de pedidos e
resolução de problemas do cliente e de processo;
Ainda há necessidade de contínuo investimento em iniciativas de
CE, sem no entanto gerar rápido retorno positivo sobre
investimentos.
Artigos
complementares
Restrições ao Crescimento e à
Abrangência do Comércio Eletrônico
Adrian Kemmer Cernev
Revista Relações Humanas, 2005.
Comércio Eletrônico: Segurança ou Confiança?
Adrian Kemmer Cernev e Jaci Corrêa Leite
CATI - Congresso Anual de Tecnologia de Informação, 2006.
Empregos e Empresas que Mudarão com a Internet
Antônio Carlos M. Mattos
RAE – Revista de Administração de Empresas, 1999.
Encerramento
Muito obrigado pela participação!
Este trabalho tem sido desenvolvido em
conjunto com os participantes, incluindo
sempre novos exemplos e aplicações.
Agradeço as contribuições
ao trabalho, sejam elas
críticas ou sugestões!
Abraços, Adrian
adrian@fgvsp.br

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  • 1. Adrian Kemmer Cernev adrian.cernev@fgv.br CURSO DE MARKETING E VENDAS JACTO Versão 2008 TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO EM MARKETING
  • 2. Prof. Adrian Kemmer Cernev adrian.cernev@fgv.br e-Commerce, e-Business e e-Marketing
  • 4. Conceitos E-Commerce: Comércio Eletrônico (CE) é a realização de toda a cadeia de valor dos processos de negócio num ambiente eletrônico, através da aplicação intensa das tecnologias de comunicação e de informação, atendendo os objetivos de negócio. (Albertin) E-Business: Negócios Eletrônicos, ou Negócios na Era Digital (NED), podem ser descritos como uma fusão complexa de processos empresariais, aplicações e estrutura organizacional necessária para criar um modelo empresarial de alto desempenho. (Kalakota)
  • 5. Modalidades de CE e NED B2B – business to business (negócio-a-negócio): compras e fornecimento para a Cia de Distribuição (Pão de Açúcar) B2C – business to consumer (negócio-a-consumidor): NetFlores, Americanas.com ou Submarino C2C – consumer to consumer (consumidor-a-consumidor): Arremate.com, Mercado Livre ou E-trocas B2G – business to government (negócio-a-governo): compras eletrônicas das instâncias governamentais Intra B ou B2E – business to employees (negócio-a- empregado ou intra-organizacional): compra de veículos dos funcionários da Volkswagen
  • 6. Modalidades de CE e NED E-Business: – E-Commerce – M-Commerce – T-Commerce Compras Eletrônicas e E-Procurement – Leilões de Compras – Leilões Reversos Transações Eletrônicas – Década de 70: EFT (Electronic funds transfer) – Década de 80: EDI (Electronic Data Interchange) – Década de 90: WebEDI Marketing Eletrônico
  • 8. Dimensões Perguntas a um executivo / gestor: (parada para uma breve discussão) – Quais as dimensões atuais de CE no Brasil e no mundo? – Quais as principais métricas? – Qual a importância dos Negócios na Era Digital para a sua empresa? – Como justificar investimentos em CE e NED?
  • 9. Dimensões Pesquisa FGV de CE e NED no Mercado Brasileiro, 9ª edição, 2007: – B2B > B2C (e todas as demais formas) – Versão resumida no site da FGV-EAESP: http://www.gv.br/portal/ Pesquisa_FGV-EAESP_Comercio_Eletronico2007.pdf
  • 10. Dimensões Distorções conceituais e dificuldades de correta mensuração: – Seleção de produto em sites da Internet e pagamento via boleto bancário (com ou sem web-banking) – Comparação de preços no site BUSCAPÉ e aquisição em uma loja SARAIVA de um shopping center – Comercialização do automóvel CELTA da GM por meio da Internet
  • 11. Dimensões Resumo da ópera: As reais dimensões de CE e NED são possivelmente maiores do que comumente estimados, ou seja, faz-se necessário dimensionar melhor as oportunidades! Implicações: Como justificar então os investimentos? Quais outros elementos são necessários?
  • 12. O nascimento da Internet • 1969 - ARPAnet - rede baseada em comutação por pacotes, para comunicação entre centros de pesquisa (e militares ); • 1974 - A empresa Bell desenvolve o Unix disponível para alterações livres; • 1977 - Surgimento do modem para transferência de dados entre computadores; • 1978 - TCP/IP e CBBS – fundamentos ; • 1980 - Usenet News - distribuição de informações baseado no UUCP ; • 1983 - ARPA Internet torna-se uma rede dedicada apenas à pesquisa; • 1988 - NSF adota a Arpa Internet como backbone; • 1990 - Internet privada e WWW é inventada (hypertexto, navegador); • 1991 - Linux criado e distribuido por Linus Towald com atualizações de toda comunidade - veio a se tornar o servidor de Internet mais presente; • 1993 - Mosaic / Netscape distribui o browser Navigator a US 39 a copia; • Desde 1995 no Brasil, a Internet também se tornou a “rede das redes”. Fonte : CASTELLS(2003)
  • 14. Estágios do CE e NED Também estamos na web! Web site estruturado Iniciando e-commerce Fazendo e-business E-business consolidado Convergên- cias e mobilidade •Web page informativa •Não permite busca nem interação. •Boa estrutura •Permite buscas e interação. •Vendas on- line, sem integração com o backoffice. •Lento, caro e inseguro. •Integração com o backoffice. •Protocolos seguros para transações •E-business usando qualquer dispositivo que tenha um chip apropriado (celular, geladeira). •Todos os dispositivos estarão interligados . Maioria das empresas Custo da Solução Valor para o Negócio Presença Interação Transformação Fonte: Deloitte
  • 16. Internet, Intranet e Extranet VPN Tunelamento INTRANET
  • 17. O que é Internet? • Rede de computadores que utiliza a tecnologia da tcp/ip, com abrangência global e irrestrita • Provê meios de comunicação, informação e integração entre pessoas e organizações de todo tipo, independente de geografia, clima, tempo, cultura, etc. • Pode ser acessada por computadores e uma variedade cada vez mais crescente de dispositivos de toda espécie • Seu uso foi popularizado a partir da invenção da WWW e da disponibilização do browser
  • 18. O que é Intranet? • Segundo Turban, é a rede corporativa de computadores que utiliza a tecnologia da Internet (tcp/ip), com abrangência restrita ao ambiente da empresa • Conecta estações, servidores, aplicações e bases de dados • Pode ser extendida através de redes WAN (Wide Área Network) e estar disponível em todos seus edifícios e instalações • Pode estar interligada à Internet, em geral através de mecanismos de segurança (firewall, filtros, DMZ), permitindo a conexão de Extranets • Disponibilizado pelas empresas aos funcionários para acessar documentos, instruções, portais, aplicações, consultas e processos restritos
  • 19. O que é Extranet? • É o uso da rede pública (Internet) para interligar diferentes empresas e suas redes internas (Intranets) • Segundo Turban, Extranet significa Extended Intranet • Permite a conexão entre diferentes empresas, parceiros comerciais e funcionários móveis (em trânsito, home office) e remotos (filiais, subsidiárias) • Emprega sofisticados mecanismos de segurança como VPN’s, Certificados Digitais, etc, para proteger as informações que por ali trafegam • Permite a colaboração empresarial, no compartilhamento de informações, projetos e transações comerciais.
  • 20. E-Marketing Como chegamos até aqui? 1. Marketing como atividade de massa (padronização geral) 2. Marketing diferenciado ou segmentado (atenção a grupos específicos) 3. Marketing individualizado ou um-a-um (uso intensivo de TI como suporte a modelo de negócio. Exemplo: Cartão Mais da rede Pão de Açúcar)
  • 21. E-Marketing Quais são os “elementos”? – E-mail e website – Portais de conteúdo e de notícias – Grupos e fóruns de discussão, newsletters, salas de bate-papo e chats – Mensagens instantâneas, vídeo-conferência e VoIP (MSN, Skype, ICQ, etc.) – Mecanismos de buscas e comparação de ofertas – Mecanismos de tracking, personalização e cookies – Troca descentralizada de conteúdo (P2P)
  • 22. E-Marketing Quais são os “elementos”? – Blogs, fotoblogs, repositórios multimídia – Comunidades virtuais diversas: de relacionamento, de prática, profissionais, de interesses, etc. – Modelos de negócio:  Lojas virtuais (Submarino, Dell, Amazon),  Infomediários (UOL, Terra, Yahoo),  Brokers ou intermediários de negócio (WebMotors, Mercado Livre, Buscapé),  Avalistas de confiança (TradeSafe, Mercado Pago),  Capacitadoras para e-business (Fedex, Doubleclick),  Provedores de infra-estrutura (Aerochain, Paypal).
  • 23. E-Marketing Pode a atividade de Marketing ser a tradicional, considerando a existência de tantos elementos novos? – Marketing Eletrônicio pressupõe a compreensão e adoção de novos modelos de negócio e de relacionamento na Era Digital – Indicação bibliográfica específica: E-Marketing: o marketing na Internet com casos brasileiros. LIMEIRA, Tania M. V. São Paulo: Ed. Saraiva, 2003.
  • 24. Modelos de Mercado Virtual Compradores e Vendedores Mercado Aberto: (ágora = praça do comércio) • NetFlores • Cursos FGV
  • 25. Agregador Produtores Clientes Agregação: • Shopping Fácil Bradesco Modelos de Mercado Virtual
  • 26. Integrador Produtores Clientes Cadeia de valor: • Montadoras • Decolar.com • CVC • Dell Modelos de Mercado Virtual
  • 27. Espaço de Valor Produtores Produconsumidores Aliança: (market maker) • E-trocas • BEC* * Bolsa Eletrônica de Comercialização do Estado de SP Modelos de Mercado Virtual
  • 28. Mercado Aberto Aliança Agregação Cadeia de Valor Redes de Negócios Baixa Alta Hierárquico Auto-organizado Integração de Valor Clientes Comunidades de NED
  • 30. Dimensões de CE e NED Agentes Processos Produtos Físicos Virtuais Físicos Virtuais Físicos Virtuais Comércio Tradicional Comércio Eletrônico Puro Áreas de Comércio Eletrônico
  • 31. Obstáculos de CE e NED Qual é o maior obstáculo (restrição, limitação, impedimento) ao crescimento e à abrangência do comércio eletrônico no Brasil? Segurança? Privacidade, Risco? Confiança!
  • 32. Obstáculos de CE e NED Falta de padrões técnico-comerciais; Ferramentas ainda em consolidação; Infra-estrutura,protocolos, autenticação, segurança e privacidade; Largura de banda de comunicação; Conectividade de redes; Sistemas pouco escaláveis; Integração dos sistemas; Confiança do consumidor virtual (qualidade e recebimento dos produtos, transações realizadas, etc.); Transações seguras e bases de dados invioláveis; Mudanças rápidas nas tecnologias de base; Velocidade de atendimento aos pedidos (novas tecnologias de armazéns, logística, etc.); Falta de contato pessoal com o produto e com o fornecedor;
  • 33. Obstáculos de CE e NED Resistência às mudanças do mundo real para o mundo virtual; Legislação, moedas e cotações diferentes; Acordos, normas e políticas para operações internacionais; Dificuldade de obtenção de capitais de investidores; Ainda há existência significativa de fraudes nos ambientes eletrônicos; Autenticação das ordens e identificação segura do autor do pedido (não repudiação); Falta de seleção de mercadorias no site; Conflito de canais; canais separados para execução de pedidos e resolução de problemas do cliente e de processo; Ainda há necessidade de contínuo investimento em iniciativas de CE, sem no entanto gerar rápido retorno positivo sobre investimentos.
  • 34. Artigos complementares Restrições ao Crescimento e à Abrangência do Comércio Eletrônico Adrian Kemmer Cernev Revista Relações Humanas, 2005. Comércio Eletrônico: Segurança ou Confiança? Adrian Kemmer Cernev e Jaci Corrêa Leite CATI - Congresso Anual de Tecnologia de Informação, 2006. Empregos e Empresas que Mudarão com a Internet Antônio Carlos M. Mattos RAE – Revista de Administração de Empresas, 1999.
  • 35. Encerramento Muito obrigado pela participação! Este trabalho tem sido desenvolvido em conjunto com os participantes, incluindo sempre novos exemplos e aplicações. Agradeço as contribuições ao trabalho, sejam elas críticas ou sugestões! Abraços, Adrian adrian@fgvsp.br