SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
Baixar para ler offline
BIOMAS
For al St udi o A

                    São as grandes formações vegetais encontradas nos
                    diferentes continentes e devido principalmente aos fatores
                    climáticos (temperatura e umidade) relacionados à latitude.
                    No século passado, muito antes do uso de satélites, os
                    exploradores começaram a notar que grandes regiões da
                    Terra possuíam vegetação semelhante, e que eram
                    determinadas pelo clima (em especial temperatura e
                    pluviosidade) mesmo em continentes diferentes. Começaram
                    então a surgir classificações das grandes formações vegetais
                    ou biomas da terra.




                                                                              ௨
BIOMAS
For al St udi o A

                    Na imagem da biosfera mostrada a seguir, as variações de cor
                    nos continentes (entre amarelo claro e verde escuro) indicam
                    a produtividade dos diferentes ambientes terrestre.
                    As partes mais claras indicam a presença de regiões
                    desérticas, com pouca ou nenhuma vegetação (ou seja, pouca
                    ou nenhuma produtividade). Como exemplos, veja, da
                    esquerda para a direita, o grande deserto central da Austrália,
                    na Oceania, o deserto de Atacama no sudoeste da América do
                    Sul e o deserto do Saara no norte da África.
                    No outro extremo, estão as partes mais escuras, cobertas por
                    vegetação densa (altamente produtivas). Bons exemplos são
                    as florestas tropicais do norte da América do Sul, do centro da
                    África e do sudeste asiático, bem como as florestas
                    temperadas altamente produtivas do sudeste da América do
                    Norte.
                                                                                ௩
3
BIOMAS
  For al St udi o A
BIOMAS
For al St udi o A
                    TUNDRA
                     Entre linha de árvores (taiga) e linha de neve eterna, acima do círculo polar;
                     temperaturas muito baixas quase o ano todo; estação de crescimento curta
                     (verão).

                     Altas latitudes (especialmente hemisfério norte) e altitudes; solo congelado o
                     ano todo ou a maior parte do ano.

                     Sem árvores - só ervas, líquens e musgos.

                     Maioria dos animais (aves insetívoras, lebres, caribus, lobos, raposas) hiberna
                     ou migra.




                                                                                                 4
BIOMAS
For al St udi o A
                    FLORESTA TEMPERADA
                     Zonas temperadas com invernos frios e verões mais longos.

                     Maioria das árvores caducifólias (tons vermelhos e amarelos no outono).

                     Fauna semelhante à da taiga, mas com porcos, esquilos e outros, além de
                       algumas aves granívoras e frugívoras.




                                                                                               5
BIOMAS
For al St udi o A
                    FLORESTA TROPICAL
                     Climas úmidos e quentes, com estações chuvosas longas.

                     Vegetação perenifólia, complexa, com grande estratificação (emergentes,
                      dossel, sub-bosque).

                     Fauna muito diversificada em espécies e hábitos; grandes mamíferos são
                      raros.




                                                                                               6
BIOMAS
For al St udi o A
                    DESERTO
                     Climas quentes e secos, chuvas extremamente raras; grandes variações diárias
                      de temperatura.

                     Arbustos caducifólios, cactos e suculentas.

                     Fauna com muitos répteis e poucos mamíferos e aves (maioria escavadora).




                                                                                             7
BIOMAS
For al St udi o A
                    TAIGA OU FLORESTA BOREAL
                    Latitudes altas (especialmente hemisfério norte), abaixo da tundra.

                    Maioria das árvores perenes com folhas em forma de agulha, poucas com
                      folhas largas (caducifólias).

                    Inverno muito frio, verão curto, porém mais longo que na tundra.

                    Muitos insetos, aproveitados por aves migratórias para alimentar filhotes.

                    Aves insetívoras ou predadoras, cervos, ursos, lobo, raposas, gatos.




                                                                                                 8
BIOMAS
For al St udi o A
                    CAMPOS DE GRAMINEAS (PRADARIA E ESTEPE)
                    Climas temperados secos e/ou sazonais.

                    Fogo é freqüente.

                    Predominam gramíneas; alguns arbustos e nenhuma árvore.

                    Fauna de ungulados pastadores, carnívoros grandes, lebres e aves terrestres.




                                                                                              9
BIOMAS
For al St udi o A
                    SAVANA TROPICAL
                    Climas quentes, mas com estação seca longa (chuvas muito concentradas no
                       tempo).

                    Muitas gramíneas, muitos arbustos e poucas árvores (baixas e com troncos
                      retorcidos no cerrado).

                    Fogo é freqüente.

                    Na África, muitos mamíferos grandes pastadores, vários carnívoros; na
                       América do Sul, são raros mamíferos pastadores, ao passo que formigas e
                       cupins têm grande importância.




                                                                                           10
11
BIOMAS
  For al St udi o A
12
BIOMAS
  For al St udi o A
BIOMAS BRASILEIROS
For al St udi o A

                    BIOMAS TERRESTRES
                      Amazônia - ocupa uma área de 4.196.943 Km² e 49,29% do território
                      nacional e que é constituída principalmente por uma floresta tropical.[1] A
                      Amazônia ocupa a totalidade dos territórios do Acre, Amapá, Amazonas, Pará
                      e Roraima, e parte do território do Maranhão (34%), Mato Grosso (54%),
                      Rondônia (98,8%) e Tocantins (9%).[2] A Amazônia é formada por distintos
                      ecossistemas como florestas densas de terra firme, florestas estacionais,
                      florestas de igapó, campos alagados, várzeas, savanas, refúgios montanhosos
                      e formações pioneiras.




                                                                                            13
BIOMAS BRASILEIROS
For al St udi o A

                    BIOMAS TERRESTRES
                      Cerrado - ocupa uma área de 2.036.448, correspondente a 23,92% do
                      território e que é constituído principalmente por savanas.[1] [4] O Cerrado
                      ocupa a totalidade do Distrito Federal e parte do território dos estados da
                      Bahia (27%), Goiás (97%), Maranhão (65%), Mato Grosso (39%), Mato Grosso
                      do Sul (61%), Minas Gerais (57%), Paraná (2%), Piauí (37%), Rondônia (0,2%),
                      São Paulo (32%) e Tocantins (91%)




                                                                                             14
BIOMAS BRASILEIROS
For al St udi o A

                    BIOMAS TERRESTRES
                      Mata Atlântica - ocupa uma área de 86.289 Km² e 13,04% do território nacional e que é
                      constituída principalmente por mata ao longo da costa litorânea que vai do Rio Grande
                      do Norte ao Rio Grande do Sul. A Mata Atlântica ocupa a totalidade dos território do
                      Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina, e parte do território do estado de
                      Alagoas (52%), Bahia (19%), Goiás (3%), Mato Grosso do Sul (14%), Minas Gerais (41%),
                      Paraíba (8%), Paraná (98%), Pernambuco (17%), Rio Grande do Norte (5%), Rio Grande
                      do Sul (37%), São Paulo (68%) e Sergipe (51%).

                     A Mata Atlântica apresenta uma variedade de formações, engloba um diversificado
                     conjunto de ecossistemas florestais com estruturase composições florísticas bastante
                     diferenciadas, acompanhando as características climáticas da região onde ocorre, tendo
                     como elemento comum a exposição aos ventos úmidos que sopram do oceano.




                                                                                                     15
BIOMAS BRASILEIROS
For al St udi o A

                    BIOMAS TERRESTRES
                      Pampa - que também é chamado de Campos do Sul ou Campos Sulinos ocupa uma área
                      de 176.496 Km² correspondente a 2,07% do território nacional e que é constituído
                      principalmente por vegetação campestre.] No Brasil o Pampa só esta presente do estado
                      do Rio Grande do Sul, ocupando 63% do território gaúcho. O Bioma caracteriza-se pela
                      grande riqueza de espécies herbáceas e várias tipologias campestres, compondo em
                      algumas regiões, ambientes integrados com a floresta de araucária.




                                                                                                    16
BIOMAS BRASILEIROS
For al St udi o A

                    BIOMAS MARINHOS
                      O bioma marinho do Brasil situa-se sobre a "Zona Marinha do Brasil" e apresenta
                      diversos ecossistemas.
                         –      A "Zona Marinha do Brasil" é o biótopo da Plataforma continental que
                                apresenta largura variável, com cerca de 80 milhas náuticas, no Amapá, e 160
                                milhas náuticas, na foz do rio Amazonas, reduzindo-se para 20 a 30 milhas
                                náuticas, na região Nordeste, onde é constituída, basicamente, por fundos
                                irregulares, com formações de algas calcárias. A partir do Rio de Janeiro, na
                                direção sul, a plataforma volta a se alargar, formando extensos fundos
                                cobertos de areia e lama.
                         –      A Zona Costeira Brasileira é uma unidade territorial, definida em legislação
                                para efeitos de gestão ambiental, que se estende por 17 estados e acomoda
                                mais de 400 municípios distribuídos do norte equatorial ao sul temperado do
                                País.
                                É um conceito geopolítico que não tem nenhuma relação com a classificação
                                feita pela ecologia. A Zona Costeira Brasileira tem como aspectos distintivos
                                em sua longa extensão através de diferentes biomas que chegam até o litoral,
                                o bioma da Amazônia, o bioma da Caatinga e bioma da Mata Atlântica. Esses
                                biomas com grande variedade de espécies e de ecossistemas, abrangem mais
                                de 8.500 km de costa litorânea.                                           17
RELAÇÕES ECOLÓGICAS
For al St udi o A

                    Nas comunidades bióticas dentro de um ecossistema
                    encontram-se várias formas de interações entre os seres vivos
                    que as formam, denominadas relações ecológicas ou
                    interações biológicas
                    Essas relações se diferenciam pelos tipos de dependência que
                    os organismos mantêm entre si. Algumas dessas interações se
                    caracterizam pelo benefício mútuo de ambos os seres vivos, ou
                    de apenas um deles, sem o prejuízo do outro. Essas relações
                    são denominadas harmônicas ou positivas.
                    Outras formas de interações são caracterizadas pelo prejuízo
                    de um de seus participantes em benefício do outro. Esses tipos
                    de relações recebem o nome de desarmônicas ou negativas.



                                                                                 18
RELAÇÕES INTRA-
                         ESPECÍFICAS
For al St udi o A
                         HARMÔNICAS
                    SOCIEDADES
                      As sociedades são associações entre indivíduos da mesma espécie,
                      organizados de um modo cooperativo e não ligados anatomicamente.

                      Os indivíduos componentes de uma sociedade, denominados sociais,
                      colaboram com a sociedade em que estão integrados graças aos estímulos
                      recíprocos entre os sociais que estejam participando daquela sociedade.

                      Em todas as sociedades sempre observamos a existência de hierarquia, uma
                      divisão de funções para cada membro participante da sociedade, o que gera
                      indivíduos especialistas em determinadas funções dentro da sociedade o que
                      aumenta a eficiência do conjunto e sobrevivência da espécie, a ponto de os
                      animais serem adaptados na estrutura do corpo às funções que realizam, por
                      exemplo: formigas-soldados são maiores e possuem mais veneno (mais ácido
                      fórmico) que as formigas-operárias; a abelha-raínha é grande e põe ovos,
                      enquanto que as abelhas operárias são menores e não põem ovos.

                                                                                           19
RELAÇÕES INTRA-
                          ESPECÍFICAS
For al St udi o A
                          HARMÔNICAS
                    COLÔNIAS
                      Uma colônia é o agrupamento de indivíduos da mesma espécie ligados
                      anatomicamente uns aos outros e com interdependência fisiológica. A
                      principal característica das colônias é que é impossível a sobrevivência de um
                      indivíduo se por acaso ele for isolado do conjunto que constitui a colônia.

                      Nas colônias pode ou não ocorrer divisão do trabalho. Quando as colônias
                      são constituídas por organismos que apresentam a mesma forma, não ocorre
                      divisão de trabalho, todos os indivíduos são iguais e executam todos eles as
                      mesmas funções vitais, nesses casos as colônias são denominadas colônias
                      isomorfas como as colônias de corais.

                      Quando as colônias são constituídas por indivíduos com formas e funções
                      distintas ocorre uma divisão de trabalhos, então essas colônias são
                      denominadas colônias heteromorfas.



                                                                                                20
RELAÇÕES INTRA-
                          ESPECÍFICAS
For al St udi o A
                          HARMÔNICAS
                    Colônias
                            Um exemplo é o celenterado da
                      espécie Physalia physalis,
                      popularmente conhecida por
                      “caravela”, que formam colônias com
                      indivíduos especializados na proteção
                      e defesa os chamados dactilozóides,
                      indivíduos especializados na
                      reprodução os chamados gonozóides,
                      indivíduos especializados em natação
                      os chamados nectozóides, indivíduos
                      especializados na flutuação os
                      chamados pneumozóides, e indivíduos
                      especializados em digestão os
                      chamados gastrozóides, cada qual
                      desempenhando funções diferentes
                      no conjunto que é a colônia.
                                                              21
RELAÇÕES INTER-
                          ESPECÍFICAS
For al St udi o A
                          HARMÔNICAS
                    SIMBIOSE OU MUTUALISMO
                      A simbiose ou mutualismo é uma relação entre indivíduos de espécies
                      diferentes, onde as duas espécies envolvidas são beneficiadas e a associação
                      é obrigatória para a sobrevivência de ambas. Um bom exemplo desta relação
                      costumava ser a associação de algas e fungos formando os líquenes, porem
                      estudos recentes vêm classificando esse tipo de relação como um
                      parasitismo controlado, uma vez que foi evidenciada uma estrutura do fungo
                      chamada apreensório, que possui a função de agarrar a alga. Essa estrutura é
                      comum em parasitas.

                      Outro exemplo é a relação entre os cupins e a triconinfa. Os cupins, ao
                      comerem a madeira, não conseguem digerir a celulose, mas em seu intestino
                      vivem os protozoários, capazes de digeri-la. Os protozoários, ao digerirem a
                      celulose, permitem que os cupins aproveitem essa substância como
                      alimento. Dessa forma, os cupins atuam como fonte indireta de alimentos e
                      como “residência” para os protozoários.

                                                                                              22
RELAÇÕES INTER-
                          ESPECÍFICAS
For al St udi o A
                          HARMÔNICAS
                    SIMBIOSE OU MUTUALISMO
                      A simbiose ou mutualismo é uma relação entre indivíduos de espécies
                      diferentes, onde as duas espécies envolvidas são beneficiadas e a associação
                      é obrigatória para a sobrevivência de ambas. Um bom exemplo desta relação
                      costumava ser a associação de algas e fungos formando os líquenes, porem
                      estudos recentes vêm classificando esse tipo de relação como um
                      parasitismo controlado, uma vez que foi evidenciada uma estrutura do fungo
                      chamada apreensório, que possui a função de agarrar a alga. Essa estrutura é
                      comum em parasitas.

                      Outro exemplo é a relação entre os cupins e a triconinfa. Os cupins, ao
                      comerem a madeira, não conseguem digerir a celulose, mas em seu intestino
                      vivem os protozoários, capazes de digeri-la. Os protozoários, ao digerirem a
                      celulose, permitem que os cupins aproveitem essa substância como
                      alimento. Dessa forma, os cupins atuam como fonte indireta de alimentos e
                      como “residência” para os protozoários.

                                                                                              23
RELAÇÕES INTER-
                          ESPECÍFICAS
For al St udi o A
                          HARMÔNICAS
                    Simbiose ou Mutualismo




                                             24
RELAÇÕES INTER-
                          ESPECÍFICAS
For al St udi o A
                          HARMÔNICAS
                    PROTOCOOPERAÇÃO
                     Na protocooperação, embora as duas espécies envolvidas sejam beneficiadas,
                      elas podem viver de modo independente, sem que isso as prejudique.

                     Um dos mais conhecidos exemplos de protocooperação é a associação entre
                     a anêmona-do-mar e o paguro, um crustáceo semelhante ao caranguejo,
                     também conhecido como bernardo-eremita ou ermitão.

                     O paguro tem o corpo mole e costuma ocupar o interior de conchas
                     abandonadas de gastrópodes. Sobre a concha, costumam instalar-se uma ou
                     mais anêmonas-do-mar (actínias). Dessa união, surge o benefício mútuo: a
                     anêmona possui células urticantes, que afugentam os predadores do paguro,
                     e este, ao se deslocar, possibilita à anêmona uma melhor exploração do
                     espaço, em busca de alimento.




                                                                                           25
RELAÇÕES INTER-
                      ESPECÍFICAS
For al St udi o A
                      HARMÔNICAS




                                      26
RELAÇÕES INTER-
                         ESPECÍFICAS
For al St udi o A
                         HARMÔNICAS
                    PROTOCOOPERAÇÃO
                     Outro exemplo é o de alguns animais que promovem a dispersão de
                     sementes de plantas, comendo seus frutos e evacuando suas sementes em
                     local distante, e a ação de insetos que procuram o néctar das flores e
                     contribuem involuntariamente para a polinização das plantas.

                     Há também a relação entre o anu e os bovinos, onde o anu, uma ave, se
                     alimenta de carrapatos existentes na pele dos bovinos, livrando-os de
                     indesejáveis parasitas.

                     Um outro exemplo também é o pássaro-palito e o jacaré: o jacaré abre a sua
                     boca e o pássaro-palito entra nela, mas não é devorado porque se ele for
                     devorado o jacaré ficará com os dentes podres e não poderá mais comer. Ao
                     mesmo tempo que o pássaro-palito ajuda o jacaré limpando os seus dentes,
                     ele se alimenta com o resto da comida que há dentro da boca e dos dentes
                     do jacaré, assim os dois se beneficiam de algum modo.


                                                                                             27
RELAÇÕES INTER-
                      ESPECÍFICAS
For al St udi o A
                      HARMÔNICAS




                                      28
RELAÇÕES INTER-
                          ESPECÍFICAS
For al St udi o A
                          HARMÔNICAS
                    INIQUILISMO OU EPIBIOSE
                      O inquilinismo é um tipo de associação em que apenas um dos participantes
                      se beneficia, sem, no entanto, causar qualquer prejuízo ao outro. Nesse caso,
                      a espécie beneficiada obtém abrigo ou, ainda, suporte no corpo da espécie
                      hospedeira, e é chamada de inquilino.

                      Um exemplo típico é a associação entre orquídeas e árvores. Vivendo no alto
                      das árvores, que lhe servem de suporte, as orquídeas encontram condições
                      ideais de luminosidade para o seu desenvolvimento, e a árvore não é
                      prejudicada.

                      Outro exemplo é o do fierasfer, um pequeno peixe que vive dentro do corpo
                      do pepino-do-mar (Holoturia). Para alimentar-se, o fierasfer sai do pepino-
                      do-mar e depois volta. Assim, o peixe encontra proteção no corpo do pepino-
                      do-mar, o qual, por sua vez, não recebe benefício nem sofre desvantagem.



                                                                                               29
RELAÇÕES INTER-
                      ESPECÍFICAS
For al St udi o A
                      HARMÔNICAS




                                      30
RELAÇÕES INTER-
                         ESPECÍFICAS
For al St udi o A
                         HARMÔNICAS
                    COMENSALISMO
                     O comensalismo é um tipo de associação entre indivíduos onde um deles se
                     aproveita dos restos alimentares do outro sem prejudicá-lo. O ser vivo que se
                     aproveita dos restos alimentares é denominado comensal, enquanto que o
                     ser vivo que lhe proporciona esse alimento fácil é denominado anfitrião.
                     Alguns exemplos de comensalismo: A rêmora e o tubarão. A rêmora ou
                     peixe-piloto é um peixe ósseo que apresenta a nadadeira dorsal
                     transformada em ventosa, com a qual se fixa no ventre, próximo à boca do
                     tubarão e é levada com ele. Quando o tubarão estraçalha a carne de suas
                     presas, muitos pedacinhos de carne se espalham pela água e a rêmora se
                     alimenta desses restos alimentares produzidos pelas atividades do tubarão.




                                                                                              31
RELAÇÕES INTER-
                         ESPECÍFICAS
For al St udi o A
                         HARMÔNICAS
                    COMENSALISMO
                     O exemplo didático mais antigo e mais clássico de comensalismo é o caso das
                     hienas que se aproveitam dos restos das carcaças deixadas pelos leões mas,
                     hoje em dia, diante das observações realizadas nessa relação entre leões e
                     hienas, ficou evidente que as hienas esperam que o leão faça o trabalho de
                     abater a presa, em seguida o bando de hienas ataca o leão de forma a
                     afugentá-lo e assim conseguem se apoderar de sua caça, inclusive impedindo
                     que ele se alimente da caça que ele mesmo abateu, caracterizando assim
                     uma relação de esclavagismo interespecífico e não propriamente de
                     comensalismo. Vez por outra as hienas abatem leões e os devoram numa
                     relação clara de predatismo. O comensalismo entre hienas e leões só
                     acontece quando o leão já está fartamente alimentado e já tendo saciado a
                     sua fome, abandona os restos da carcaça para as hienas e abutres.




                                                                                            32
RELAÇÕES INTER-
                      ESPECÍFICAS
For al St udi o A
                      HARMÔNICAS




                                      33

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Principais biomas terrestres
Principais biomas terrestresPrincipais biomas terrestres
Principais biomas terrestresRayanna Rolim
 
0 s grandes biomas terrestres regiões temperadas e frias
0 s grandes biomas terrestres regiões temperadas e frias0 s grandes biomas terrestres regiões temperadas e frias
0 s grandes biomas terrestres regiões temperadas e friaspibid geografia
 
TSVA - Aula 4 - Biomas - Carlos Miyazawa
TSVA - Aula 4 - Biomas - Carlos MiyazawaTSVA - Aula 4 - Biomas - Carlos Miyazawa
TSVA - Aula 4 - Biomas - Carlos MiyazawaAdriana Rosalem
 
FLORESTAS TEMPERADAS E VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEA
FLORESTAS TEMPERADAS E VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEAFLORESTAS TEMPERADAS E VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEA
FLORESTAS TEMPERADAS E VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEAConceição Fontolan
 
Os grandes biomas terrestres – Biomas tropicais
Os grandes biomas terrestres – Biomas tropicaisOs grandes biomas terrestres – Biomas tropicais
Os grandes biomas terrestres – Biomas tropicaisBruna M
 
Vegetação mundial
Vegetação mundialVegetação mundial
Vegetação mundialdela28
 
Biomas: CAMPOS, CERRADOS e DESERTOS. E + Estepes e Savanas.
Biomas: CAMPOS, CERRADOS e DESERTOS. E + Estepes e Savanas.Biomas: CAMPOS, CERRADOS e DESERTOS. E + Estepes e Savanas.
Biomas: CAMPOS, CERRADOS e DESERTOS. E + Estepes e Savanas.Ajuda Escolar
 

Mais procurados (20)

Biomas Terrestres
Biomas TerrestresBiomas Terrestres
Biomas Terrestres
 
PRADARIAS E DESERTOS.
PRADARIAS E DESERTOS.PRADARIAS E DESERTOS.
PRADARIAS E DESERTOS.
 
VEGETAÇÃO DE TAIGA E TUNDRA
VEGETAÇÃO DE TAIGA E TUNDRAVEGETAÇÃO DE TAIGA E TUNDRA
VEGETAÇÃO DE TAIGA E TUNDRA
 
Principais biomas terrestres
Principais biomas terrestresPrincipais biomas terrestres
Principais biomas terrestres
 
DESERTOS E PRADARIAS
DESERTOS E PRADARIASDESERTOS E PRADARIAS
DESERTOS E PRADARIAS
 
0 s grandes biomas terrestres regiões temperadas e frias
0 s grandes biomas terrestres regiões temperadas e frias0 s grandes biomas terrestres regiões temperadas e frias
0 s grandes biomas terrestres regiões temperadas e frias
 
TSVA - Aula 4 - Biomas - Carlos Miyazawa
TSVA - Aula 4 - Biomas - Carlos MiyazawaTSVA - Aula 4 - Biomas - Carlos Miyazawa
TSVA - Aula 4 - Biomas - Carlos Miyazawa
 
Biomas
BiomasBiomas
Biomas
 
Biomas terrestres
Biomas terrestres Biomas terrestres
Biomas terrestres
 
FLORESTAS TEMPERADAS E VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEA
FLORESTAS TEMPERADAS E VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEAFLORESTAS TEMPERADAS E VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEA
FLORESTAS TEMPERADAS E VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEA
 
Os grandes biomas terrestres – Biomas tropicais
Os grandes biomas terrestres – Biomas tropicaisOs grandes biomas terrestres – Biomas tropicais
Os grandes biomas terrestres – Biomas tropicais
 
Biomas
BiomasBiomas
Biomas
 
Vegetação mundial
Vegetação mundialVegetação mundial
Vegetação mundial
 
Biomas
BiomasBiomas
Biomas
 
Grandes biomas terrestres
Grandes biomas terrestresGrandes biomas terrestres
Grandes biomas terrestres
 
SAVANAS E FLORESTAS SUBTROPICAIS
SAVANAS E FLORESTAS SUBTROPICAISSAVANAS E FLORESTAS SUBTROPICAIS
SAVANAS E FLORESTAS SUBTROPICAIS
 
Biomas do mundo_e_brasil
Biomas do mundo_e_brasilBiomas do mundo_e_brasil
Biomas do mundo_e_brasil
 
FLORESTAS TROPICAIS
FLORESTAS TROPICAISFLORESTAS TROPICAIS
FLORESTAS TROPICAIS
 
Biomas: CAMPOS, CERRADOS e DESERTOS. E + Estepes e Savanas.
Biomas: CAMPOS, CERRADOS e DESERTOS. E + Estepes e Savanas.Biomas: CAMPOS, CERRADOS e DESERTOS. E + Estepes e Savanas.
Biomas: CAMPOS, CERRADOS e DESERTOS. E + Estepes e Savanas.
 
VEGETAÇÃO : ALTAS MONTANHAS
VEGETAÇÃO : ALTAS MONTANHASVEGETAÇÃO : ALTAS MONTANHAS
VEGETAÇÃO : ALTAS MONTANHAS
 

Semelhante a 1o Ano Ecologia II (20)

Domínio morfoclimático
Domínio morfoclimáticoDomínio morfoclimático
Domínio morfoclimático
 
Biomas - resumo
Biomas - resumoBiomas - resumo
Biomas - resumo
 
Biomas geografia
Biomas geografiaBiomas geografia
Biomas geografia
 
Biomas mundiais
Biomas mundiaisBiomas mundiais
Biomas mundiais
 
GRANDES BIOMAS DO MUNDO
GRANDES BIOMAS DO MUNDOGRANDES BIOMAS DO MUNDO
GRANDES BIOMAS DO MUNDO
 
Taiany e Victor
Taiany e VictorTaiany e Victor
Taiany e Victor
 
Biomas.
Biomas.Biomas.
Biomas.
 
1189464342 influencia da_chuva
1189464342 influencia da_chuva1189464342 influencia da_chuva
1189464342 influencia da_chuva
 
Biomas do mundo
Biomas do mundoBiomas do mundo
Biomas do mundo
 
Biomas
BiomasBiomas
Biomas
 
Biomas terrestres
Biomas terrestresBiomas terrestres
Biomas terrestres
 
Tundra
TundraTundra
Tundra
 
Fito geografia
Fito geografiaFito geografia
Fito geografia
 
4 biomas
4   biomas4   biomas
4 biomas
 
Biomas - Primeira Parte
Biomas - Primeira ParteBiomas - Primeira Parte
Biomas - Primeira Parte
 
Biomas
BiomasBiomas
Biomas
 
Biomas
BiomasBiomas
Biomas
 
Biomas do mundo e do brasil
Biomas do mundo e do brasilBiomas do mundo e do brasil
Biomas do mundo e do brasil
 
Biomas do mundo e do brasil
Biomas do mundo e do brasilBiomas do mundo e do brasil
Biomas do mundo e do brasil
 
Biomas do brasil
Biomas do brasilBiomas do brasil
Biomas do brasil
 

Mais de guest787ebb4

DoençAs RespiratóRias
DoençAs RespiratóRiasDoençAs RespiratóRias
DoençAs RespiratóRiasguest787ebb4
 
1° Ano Mimetismo Aposematismo Camuflagem
1° Ano   Mimetismo Aposematismo Camuflagem1° Ano   Mimetismo Aposematismo Camuflagem
1° Ano Mimetismo Aposematismo Camuflagemguest787ebb4
 
RelaçõEs EcolóGicas Desarmonicas
RelaçõEs EcolóGicas DesarmonicasRelaçõEs EcolóGicas Desarmonicas
RelaçõEs EcolóGicas Desarmonicasguest787ebb4
 
Propriedades QuíMicas
Propriedades QuíMicasPropriedades QuíMicas
Propriedades QuíMicasguest787ebb4
 
6a SéRie Planeta Terra
6a SéRie   Planeta Terra6a SéRie   Planeta Terra
6a SéRie Planeta Terraguest787ebb4
 

Mais de guest787ebb4 (6)

DoençAs RespiratóRias
DoençAs RespiratóRiasDoençAs RespiratóRias
DoençAs RespiratóRias
 
1° Ano Mimetismo Aposematismo Camuflagem
1° Ano   Mimetismo Aposematismo Camuflagem1° Ano   Mimetismo Aposematismo Camuflagem
1° Ano Mimetismo Aposematismo Camuflagem
 
RelaçõEs EcolóGicas Desarmonicas
RelaçõEs EcolóGicas DesarmonicasRelaçõEs EcolóGicas Desarmonicas
RelaçõEs EcolóGicas Desarmonicas
 
Propriedades QuíMicas
Propriedades QuíMicasPropriedades QuíMicas
Propriedades QuíMicas
 
Fotossintese
FotossinteseFotossintese
Fotossintese
 
6a SéRie Planeta Terra
6a SéRie   Planeta Terra6a SéRie   Planeta Terra
6a SéRie Planeta Terra
 

Último

Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 

Último (20)

Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 

1o Ano Ecologia II

  • 1. BIOMAS For al St udi o A São as grandes formações vegetais encontradas nos diferentes continentes e devido principalmente aos fatores climáticos (temperatura e umidade) relacionados à latitude. No século passado, muito antes do uso de satélites, os exploradores começaram a notar que grandes regiões da Terra possuíam vegetação semelhante, e que eram determinadas pelo clima (em especial temperatura e pluviosidade) mesmo em continentes diferentes. Começaram então a surgir classificações das grandes formações vegetais ou biomas da terra. ௨
  • 2. BIOMAS For al St udi o A Na imagem da biosfera mostrada a seguir, as variações de cor nos continentes (entre amarelo claro e verde escuro) indicam a produtividade dos diferentes ambientes terrestre. As partes mais claras indicam a presença de regiões desérticas, com pouca ou nenhuma vegetação (ou seja, pouca ou nenhuma produtividade). Como exemplos, veja, da esquerda para a direita, o grande deserto central da Austrália, na Oceania, o deserto de Atacama no sudoeste da América do Sul e o deserto do Saara no norte da África. No outro extremo, estão as partes mais escuras, cobertas por vegetação densa (altamente produtivas). Bons exemplos são as florestas tropicais do norte da América do Sul, do centro da África e do sudeste asiático, bem como as florestas temperadas altamente produtivas do sudeste da América do Norte. ௩
  • 3. 3 BIOMAS For al St udi o A
  • 4. BIOMAS For al St udi o A TUNDRA Entre linha de árvores (taiga) e linha de neve eterna, acima do círculo polar; temperaturas muito baixas quase o ano todo; estação de crescimento curta (verão). Altas latitudes (especialmente hemisfério norte) e altitudes; solo congelado o ano todo ou a maior parte do ano. Sem árvores - só ervas, líquens e musgos. Maioria dos animais (aves insetívoras, lebres, caribus, lobos, raposas) hiberna ou migra. 4
  • 5. BIOMAS For al St udi o A FLORESTA TEMPERADA Zonas temperadas com invernos frios e verões mais longos. Maioria das árvores caducifólias (tons vermelhos e amarelos no outono). Fauna semelhante à da taiga, mas com porcos, esquilos e outros, além de algumas aves granívoras e frugívoras. 5
  • 6. BIOMAS For al St udi o A FLORESTA TROPICAL Climas úmidos e quentes, com estações chuvosas longas. Vegetação perenifólia, complexa, com grande estratificação (emergentes, dossel, sub-bosque). Fauna muito diversificada em espécies e hábitos; grandes mamíferos são raros. 6
  • 7. BIOMAS For al St udi o A DESERTO Climas quentes e secos, chuvas extremamente raras; grandes variações diárias de temperatura. Arbustos caducifólios, cactos e suculentas. Fauna com muitos répteis e poucos mamíferos e aves (maioria escavadora). 7
  • 8. BIOMAS For al St udi o A TAIGA OU FLORESTA BOREAL Latitudes altas (especialmente hemisfério norte), abaixo da tundra. Maioria das árvores perenes com folhas em forma de agulha, poucas com folhas largas (caducifólias). Inverno muito frio, verão curto, porém mais longo que na tundra. Muitos insetos, aproveitados por aves migratórias para alimentar filhotes. Aves insetívoras ou predadoras, cervos, ursos, lobo, raposas, gatos. 8
  • 9. BIOMAS For al St udi o A CAMPOS DE GRAMINEAS (PRADARIA E ESTEPE) Climas temperados secos e/ou sazonais. Fogo é freqüente. Predominam gramíneas; alguns arbustos e nenhuma árvore. Fauna de ungulados pastadores, carnívoros grandes, lebres e aves terrestres. 9
  • 10. BIOMAS For al St udi o A SAVANA TROPICAL Climas quentes, mas com estação seca longa (chuvas muito concentradas no tempo). Muitas gramíneas, muitos arbustos e poucas árvores (baixas e com troncos retorcidos no cerrado). Fogo é freqüente. Na África, muitos mamíferos grandes pastadores, vários carnívoros; na América do Sul, são raros mamíferos pastadores, ao passo que formigas e cupins têm grande importância. 10
  • 11. 11 BIOMAS For al St udi o A
  • 12. 12 BIOMAS For al St udi o A
  • 13. BIOMAS BRASILEIROS For al St udi o A BIOMAS TERRESTRES Amazônia - ocupa uma área de 4.196.943 Km² e 49,29% do território nacional e que é constituída principalmente por uma floresta tropical.[1] A Amazônia ocupa a totalidade dos territórios do Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Roraima, e parte do território do Maranhão (34%), Mato Grosso (54%), Rondônia (98,8%) e Tocantins (9%).[2] A Amazônia é formada por distintos ecossistemas como florestas densas de terra firme, florestas estacionais, florestas de igapó, campos alagados, várzeas, savanas, refúgios montanhosos e formações pioneiras. 13
  • 14. BIOMAS BRASILEIROS For al St udi o A BIOMAS TERRESTRES Cerrado - ocupa uma área de 2.036.448, correspondente a 23,92% do território e que é constituído principalmente por savanas.[1] [4] O Cerrado ocupa a totalidade do Distrito Federal e parte do território dos estados da Bahia (27%), Goiás (97%), Maranhão (65%), Mato Grosso (39%), Mato Grosso do Sul (61%), Minas Gerais (57%), Paraná (2%), Piauí (37%), Rondônia (0,2%), São Paulo (32%) e Tocantins (91%) 14
  • 15. BIOMAS BRASILEIROS For al St udi o A BIOMAS TERRESTRES Mata Atlântica - ocupa uma área de 86.289 Km² e 13,04% do território nacional e que é constituída principalmente por mata ao longo da costa litorânea que vai do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. A Mata Atlântica ocupa a totalidade dos território do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina, e parte do território do estado de Alagoas (52%), Bahia (19%), Goiás (3%), Mato Grosso do Sul (14%), Minas Gerais (41%), Paraíba (8%), Paraná (98%), Pernambuco (17%), Rio Grande do Norte (5%), Rio Grande do Sul (37%), São Paulo (68%) e Sergipe (51%). A Mata Atlântica apresenta uma variedade de formações, engloba um diversificado conjunto de ecossistemas florestais com estruturase composições florísticas bastante diferenciadas, acompanhando as características climáticas da região onde ocorre, tendo como elemento comum a exposição aos ventos úmidos que sopram do oceano. 15
  • 16. BIOMAS BRASILEIROS For al St udi o A BIOMAS TERRESTRES Pampa - que também é chamado de Campos do Sul ou Campos Sulinos ocupa uma área de 176.496 Km² correspondente a 2,07% do território nacional e que é constituído principalmente por vegetação campestre.] No Brasil o Pampa só esta presente do estado do Rio Grande do Sul, ocupando 63% do território gaúcho. O Bioma caracteriza-se pela grande riqueza de espécies herbáceas e várias tipologias campestres, compondo em algumas regiões, ambientes integrados com a floresta de araucária. 16
  • 17. BIOMAS BRASILEIROS For al St udi o A BIOMAS MARINHOS O bioma marinho do Brasil situa-se sobre a "Zona Marinha do Brasil" e apresenta diversos ecossistemas. – A "Zona Marinha do Brasil" é o biótopo da Plataforma continental que apresenta largura variável, com cerca de 80 milhas náuticas, no Amapá, e 160 milhas náuticas, na foz do rio Amazonas, reduzindo-se para 20 a 30 milhas náuticas, na região Nordeste, onde é constituída, basicamente, por fundos irregulares, com formações de algas calcárias. A partir do Rio de Janeiro, na direção sul, a plataforma volta a se alargar, formando extensos fundos cobertos de areia e lama. – A Zona Costeira Brasileira é uma unidade territorial, definida em legislação para efeitos de gestão ambiental, que se estende por 17 estados e acomoda mais de 400 municípios distribuídos do norte equatorial ao sul temperado do País. É um conceito geopolítico que não tem nenhuma relação com a classificação feita pela ecologia. A Zona Costeira Brasileira tem como aspectos distintivos em sua longa extensão através de diferentes biomas que chegam até o litoral, o bioma da Amazônia, o bioma da Caatinga e bioma da Mata Atlântica. Esses biomas com grande variedade de espécies e de ecossistemas, abrangem mais de 8.500 km de costa litorânea. 17
  • 18. RELAÇÕES ECOLÓGICAS For al St udi o A Nas comunidades bióticas dentro de um ecossistema encontram-se várias formas de interações entre os seres vivos que as formam, denominadas relações ecológicas ou interações biológicas Essas relações se diferenciam pelos tipos de dependência que os organismos mantêm entre si. Algumas dessas interações se caracterizam pelo benefício mútuo de ambos os seres vivos, ou de apenas um deles, sem o prejuízo do outro. Essas relações são denominadas harmônicas ou positivas. Outras formas de interações são caracterizadas pelo prejuízo de um de seus participantes em benefício do outro. Esses tipos de relações recebem o nome de desarmônicas ou negativas. 18
  • 19. RELAÇÕES INTRA- ESPECÍFICAS For al St udi o A HARMÔNICAS SOCIEDADES As sociedades são associações entre indivíduos da mesma espécie, organizados de um modo cooperativo e não ligados anatomicamente. Os indivíduos componentes de uma sociedade, denominados sociais, colaboram com a sociedade em que estão integrados graças aos estímulos recíprocos entre os sociais que estejam participando daquela sociedade. Em todas as sociedades sempre observamos a existência de hierarquia, uma divisão de funções para cada membro participante da sociedade, o que gera indivíduos especialistas em determinadas funções dentro da sociedade o que aumenta a eficiência do conjunto e sobrevivência da espécie, a ponto de os animais serem adaptados na estrutura do corpo às funções que realizam, por exemplo: formigas-soldados são maiores e possuem mais veneno (mais ácido fórmico) que as formigas-operárias; a abelha-raínha é grande e põe ovos, enquanto que as abelhas operárias são menores e não põem ovos. 19
  • 20. RELAÇÕES INTRA- ESPECÍFICAS For al St udi o A HARMÔNICAS COLÔNIAS Uma colônia é o agrupamento de indivíduos da mesma espécie ligados anatomicamente uns aos outros e com interdependência fisiológica. A principal característica das colônias é que é impossível a sobrevivência de um indivíduo se por acaso ele for isolado do conjunto que constitui a colônia. Nas colônias pode ou não ocorrer divisão do trabalho. Quando as colônias são constituídas por organismos que apresentam a mesma forma, não ocorre divisão de trabalho, todos os indivíduos são iguais e executam todos eles as mesmas funções vitais, nesses casos as colônias são denominadas colônias isomorfas como as colônias de corais. Quando as colônias são constituídas por indivíduos com formas e funções distintas ocorre uma divisão de trabalhos, então essas colônias são denominadas colônias heteromorfas. 20
  • 21. RELAÇÕES INTRA- ESPECÍFICAS For al St udi o A HARMÔNICAS Colônias Um exemplo é o celenterado da espécie Physalia physalis, popularmente conhecida por “caravela”, que formam colônias com indivíduos especializados na proteção e defesa os chamados dactilozóides, indivíduos especializados na reprodução os chamados gonozóides, indivíduos especializados em natação os chamados nectozóides, indivíduos especializados na flutuação os chamados pneumozóides, e indivíduos especializados em digestão os chamados gastrozóides, cada qual desempenhando funções diferentes no conjunto que é a colônia. 21
  • 22. RELAÇÕES INTER- ESPECÍFICAS For al St udi o A HARMÔNICAS SIMBIOSE OU MUTUALISMO A simbiose ou mutualismo é uma relação entre indivíduos de espécies diferentes, onde as duas espécies envolvidas são beneficiadas e a associação é obrigatória para a sobrevivência de ambas. Um bom exemplo desta relação costumava ser a associação de algas e fungos formando os líquenes, porem estudos recentes vêm classificando esse tipo de relação como um parasitismo controlado, uma vez que foi evidenciada uma estrutura do fungo chamada apreensório, que possui a função de agarrar a alga. Essa estrutura é comum em parasitas. Outro exemplo é a relação entre os cupins e a triconinfa. Os cupins, ao comerem a madeira, não conseguem digerir a celulose, mas em seu intestino vivem os protozoários, capazes de digeri-la. Os protozoários, ao digerirem a celulose, permitem que os cupins aproveitem essa substância como alimento. Dessa forma, os cupins atuam como fonte indireta de alimentos e como “residência” para os protozoários. 22
  • 23. RELAÇÕES INTER- ESPECÍFICAS For al St udi o A HARMÔNICAS SIMBIOSE OU MUTUALISMO A simbiose ou mutualismo é uma relação entre indivíduos de espécies diferentes, onde as duas espécies envolvidas são beneficiadas e a associação é obrigatória para a sobrevivência de ambas. Um bom exemplo desta relação costumava ser a associação de algas e fungos formando os líquenes, porem estudos recentes vêm classificando esse tipo de relação como um parasitismo controlado, uma vez que foi evidenciada uma estrutura do fungo chamada apreensório, que possui a função de agarrar a alga. Essa estrutura é comum em parasitas. Outro exemplo é a relação entre os cupins e a triconinfa. Os cupins, ao comerem a madeira, não conseguem digerir a celulose, mas em seu intestino vivem os protozoários, capazes de digeri-la. Os protozoários, ao digerirem a celulose, permitem que os cupins aproveitem essa substância como alimento. Dessa forma, os cupins atuam como fonte indireta de alimentos e como “residência” para os protozoários. 23
  • 24. RELAÇÕES INTER- ESPECÍFICAS For al St udi o A HARMÔNICAS Simbiose ou Mutualismo 24
  • 25. RELAÇÕES INTER- ESPECÍFICAS For al St udi o A HARMÔNICAS PROTOCOOPERAÇÃO Na protocooperação, embora as duas espécies envolvidas sejam beneficiadas, elas podem viver de modo independente, sem que isso as prejudique. Um dos mais conhecidos exemplos de protocooperação é a associação entre a anêmona-do-mar e o paguro, um crustáceo semelhante ao caranguejo, também conhecido como bernardo-eremita ou ermitão. O paguro tem o corpo mole e costuma ocupar o interior de conchas abandonadas de gastrópodes. Sobre a concha, costumam instalar-se uma ou mais anêmonas-do-mar (actínias). Dessa união, surge o benefício mútuo: a anêmona possui células urticantes, que afugentam os predadores do paguro, e este, ao se deslocar, possibilita à anêmona uma melhor exploração do espaço, em busca de alimento. 25
  • 26. RELAÇÕES INTER- ESPECÍFICAS For al St udi o A HARMÔNICAS 26
  • 27. RELAÇÕES INTER- ESPECÍFICAS For al St udi o A HARMÔNICAS PROTOCOOPERAÇÃO Outro exemplo é o de alguns animais que promovem a dispersão de sementes de plantas, comendo seus frutos e evacuando suas sementes em local distante, e a ação de insetos que procuram o néctar das flores e contribuem involuntariamente para a polinização das plantas. Há também a relação entre o anu e os bovinos, onde o anu, uma ave, se alimenta de carrapatos existentes na pele dos bovinos, livrando-os de indesejáveis parasitas. Um outro exemplo também é o pássaro-palito e o jacaré: o jacaré abre a sua boca e o pássaro-palito entra nela, mas não é devorado porque se ele for devorado o jacaré ficará com os dentes podres e não poderá mais comer. Ao mesmo tempo que o pássaro-palito ajuda o jacaré limpando os seus dentes, ele se alimenta com o resto da comida que há dentro da boca e dos dentes do jacaré, assim os dois se beneficiam de algum modo. 27
  • 28. RELAÇÕES INTER- ESPECÍFICAS For al St udi o A HARMÔNICAS 28
  • 29. RELAÇÕES INTER- ESPECÍFICAS For al St udi o A HARMÔNICAS INIQUILISMO OU EPIBIOSE O inquilinismo é um tipo de associação em que apenas um dos participantes se beneficia, sem, no entanto, causar qualquer prejuízo ao outro. Nesse caso, a espécie beneficiada obtém abrigo ou, ainda, suporte no corpo da espécie hospedeira, e é chamada de inquilino. Um exemplo típico é a associação entre orquídeas e árvores. Vivendo no alto das árvores, que lhe servem de suporte, as orquídeas encontram condições ideais de luminosidade para o seu desenvolvimento, e a árvore não é prejudicada. Outro exemplo é o do fierasfer, um pequeno peixe que vive dentro do corpo do pepino-do-mar (Holoturia). Para alimentar-se, o fierasfer sai do pepino- do-mar e depois volta. Assim, o peixe encontra proteção no corpo do pepino- do-mar, o qual, por sua vez, não recebe benefício nem sofre desvantagem. 29
  • 30. RELAÇÕES INTER- ESPECÍFICAS For al St udi o A HARMÔNICAS 30
  • 31. RELAÇÕES INTER- ESPECÍFICAS For al St udi o A HARMÔNICAS COMENSALISMO O comensalismo é um tipo de associação entre indivíduos onde um deles se aproveita dos restos alimentares do outro sem prejudicá-lo. O ser vivo que se aproveita dos restos alimentares é denominado comensal, enquanto que o ser vivo que lhe proporciona esse alimento fácil é denominado anfitrião. Alguns exemplos de comensalismo: A rêmora e o tubarão. A rêmora ou peixe-piloto é um peixe ósseo que apresenta a nadadeira dorsal transformada em ventosa, com a qual se fixa no ventre, próximo à boca do tubarão e é levada com ele. Quando o tubarão estraçalha a carne de suas presas, muitos pedacinhos de carne se espalham pela água e a rêmora se alimenta desses restos alimentares produzidos pelas atividades do tubarão. 31
  • 32. RELAÇÕES INTER- ESPECÍFICAS For al St udi o A HARMÔNICAS COMENSALISMO O exemplo didático mais antigo e mais clássico de comensalismo é o caso das hienas que se aproveitam dos restos das carcaças deixadas pelos leões mas, hoje em dia, diante das observações realizadas nessa relação entre leões e hienas, ficou evidente que as hienas esperam que o leão faça o trabalho de abater a presa, em seguida o bando de hienas ataca o leão de forma a afugentá-lo e assim conseguem se apoderar de sua caça, inclusive impedindo que ele se alimente da caça que ele mesmo abateu, caracterizando assim uma relação de esclavagismo interespecífico e não propriamente de comensalismo. Vez por outra as hienas abatem leões e os devoram numa relação clara de predatismo. O comensalismo entre hienas e leões só acontece quando o leão já está fartamente alimentado e já tendo saciado a sua fome, abandona os restos da carcaça para as hienas e abutres. 32
  • 33. RELAÇÕES INTER- ESPECÍFICAS For al St udi o A HARMÔNICAS 33