SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 35
1
Curso deCurso de
FormaçãoFormação
de técnicode técnico
em soldaem solda
Antonio Wilton
2
 REGRAS GERAIS PARAMANUSEIO DE MONTAGENS ELETRÔNICA.
 A SOLDA E SUAS COMPOSIÇÕES.
 VANTAGEM DA LIGA EUTÉTICA.
 FUNÇÃO DO FLUXO NO PROCESSO DE SOLDAGEM.
 TRANSFERÊNCIA DE CALOR DO PROCESSO DE SOLDAGEM
 FORMAÇÃO DA LIGA INTERMETÁLICA.
 MOLHAGEM
 NÃO MOLHAGEM
 ESCOLHA DO DIAMETRO DE SOLDA
 FUNÇÃO DO FERRO DE SOLDA NO PROCESSO DE SOLDAGEM.
 MÉTODOS PARA SE OBTER UMA BOA SOLDAGEM
 DEFEITOS DE SOLDAGEM.
 OS MAUS HABÍTOS EM SOLDAGEM MANUAL.
OBJETIVO
Regras Gerais para Manuseio de Montagem Eletrônica
 Manter as estações de trabalho limpa e
em ordem; com uso de escovas, álcool.
 Descartar em local apropriado os
materiais que podem contaminar o
meio ambiente
 Não se deve comer, beber, ou usar
produtos de fumo na área de trabalho.
 As superfícies soldáveis não devem ser
manuseadas com as mãos ou dedos
nus. Os óleos e sais do corpo reduzem
a soldabilidade provocam corrosão etc.
 Não use loção para as mãos ou loção
contendo silicone porque pode causar
problemas de soldabilidade e adesão.
 Nunca empilhe as montagens
eletrônica pois isso pode causar danos
físicos. Deve-se usar prateleiras
especiais para o seu armazenamento
temporários.
 Minimize o manuseio de montagem e
componentes eletrônicos para evitar
danos
A SOLDA E SUAS COMPOSIÇÕES
VANTAGENS DA LIGA EUTÉTICA
 A solda de composição 63%
estanho x 37 % chumbo,
apresenta a menor temperatura de
fusão 183 º C, passando
imediatamente do estado sólido
para o liquido.
 A solda de composição 60%
estanho x 40 % chumbo,
apresenta temperatura de fusão
183 º C, passando primeiramente
do estado sólido para um estado
pastoso, e somente se tornando
liquido após de 189º C.
 Por esta razão a solda de
composição 63% Sn x 37 Pb% é a
mais utilizada devido a alta
velocidade de mudança de estado,
3 segundos, sem faixa
intermediaria;denominada de liga
Eutética.
VANTAGENS DA LIGA EUTÉTICA
TEMPO DE RESFRIAMENTO
 Na liga 63%Sn x 37%PB, o
tempo de retorno do estado
liquido para o estado sólido
(resfriamento),
 Na liga 60%Sn x 40%PB, o
tempo de retorno do estado
liquido para o estado sólido
( resfriamento ), da liga é
4,18 segundos.
FUNÇÃO DO FLUXO NO PROCESSO DE SOLDAGEM
 O fluxo é um composto orgânico que
quando aquecido a 65 º C, torna-se
líquido realizando as seguintes
funções:
 1º Remover a oxidação e
contaminações dos metais;agindo
como um limpador da superfície dos
metais a serem soldados.
 2 º Proteger contra novas oxidações
 3º Transferir calor para as partes a
serem soldadas, principio da mão na
frigideira
 Posteriormente o fio de solda atinge
seu ponto de fusão liquefazendo-se e
iniciando o processo molhagem
formando a junta soldada
Tipos de fluxo
R – Resinoso
RMA – Resinoso Mediamente Ativado
RA – Resinoso Ativado
NC – No Clean - Resíduos de fluxo não
precisam ser removidos
UR – Ativados Orgânicos Hidrossolúvel
TRANSFERÊNCIA DE CALOR DO PROCESSO DE SOLDAGEM
 A ponta do ferro encostar no
terminal e ilha a ser soldado.
 Inicia-se o fluxo de calor.
 O fio de solda encostar, entre o
terminal e ilha a ser soldado.
 O fluxo sólido contido
internamente no fio, passa para o
estado liquido molhando o
terminal e ilha a ser soldado.
 O fluxo aquecido a 120º C
remove toda oxidação e
contaminação.
 A Solda ira realizar a molhagem.
 O cobre o estanho e chumbo irão
formar a liga intermetálica
8
LIGA INTERMETÁLICA
Visite nosso site: www.cobix.com.br
MOLHAGEM
NÃO MOLHAGEM
ESCOLHA DO DIAMETRO DE SOLDA
ESCOLHA DO DIAMETRO DE SOLDA
ESCOLHA DO DIAMETRO DE SOLDA
FUNÇÃO DO FERRO DE SOLDA NO PROCESSO DE SOLDAGEM.
 Basicamente podemos dividir o ferro de soldar em 3 partes:
 1)Cabo : Local onde devemos pegar segurar.
 2) Elemento de Aquecimento : É a parte responsável de aquecimento e
transferir o calor para a ponta.
 3)Ponta : É a parte responsálvel em transferir o calor para a parte a ser
soldada
O Ferro de soldar é um trasmisor de calor
FUNÇÃO DO FERRO DE SOLDA NO PROCESSO DE SOLDAGEM.
•Função da ponta do ferro de soldar
É responsável em transferir calor para o ponto a ser soldado. É
construída em cobre e recoberta por vaias camadas de materiais que
atuam como capa protetora, para promover uma boa soldabilidade e
proporcionar boa condução e armazenamento de calor.
•Cuidados com a pontas do ferro de soldar:
Não deve ser limadas, lixadas, raspadas, ou utilizar qualquer tipo de
material abrasivo para limpa-las, para não perder a camada protetora.
Para limpa-la devemos utilizar uma esponja vegetal.
16
• Existem vários tipos de ponta e devem ser determinadas pela
engenharia, pois para cada tipo de componente a ser soldado temos uma
ponta adequada.
• A temperatura de trabalho não deve ser alterada para soldar com pontas
pequenas ou grandes.
• Os componentes eletrônicos são bastante frágeis.
• Alguns componentes não suportam temperaturas acima de 400°C por
mais de 10 segundos devido a sua sensibilidade a temperaturas
elevadas.
• Assim para que não haja danos, o tempo de soldagem manual não deve
ultrapassar a 4 segundos por ponto a ser soldado, a temperatura não
deve ser ultrapassada dos 370°C.
• A temperatura acima de 370°C, poderá alterar alguns componentes,
formando carbonização entre os terminais , espirar solda causando
“MICRO CURTOS”, e desplacar as ilhas e trilhas das PCI´S.
• A temperatura abaixo de 280°C, causa danos tão ruins quanto acima de
360°C , mas com aspectos diferentes por EX: SOLDA FRIA.
FUNÇÃO DO FERRO DE SOLDA NO PROCESSO DE SOLDAGEM
17
•CUIDADOS COM O FERRO DE SOLDAR
Cuidados com a limpeza das pontas. Ao trocar a ponta, deve-se estanhar
e limpar antes dos trabalhos,eliminando possíveis impurezas.
Não bater o ferro de soldar para retirar resíduos de solda da ponta.
A esponja deve estar limpar e úmida.
Ao termino de cada período de trabalho deve-se estanhar a ponta do
ferro, para proteger da umidade do ar.
•Esponja Vegetal
Esta esponja deve estar sempre limpa umedecida em água, a ponta do
ferro de soldar acumula sujeira, resíduos de fluxo que ficam carbonizados
na ponta que pode ser transferir no ponto a ser soldado provocando
futuras corrosões.
A ponta quando em contato com a esponja úmida, seus poros fecham
liberando as sujeiras e resíduos na esponja, este processo protege as
pontas proporcionando vida longa.
FUNÇÃO DO FERRO DE SOLDA NO PROCESSO DE SOLDAGEM
FERRO DE SOLDAR
19
MÉTODOS PARA SE OBTER UMA BOA
SOLDAGEM
Trabalhar com montagem de componentes eletrônicos, soldagem ou
retrabalho, é muito simples, porem atrás desta simplicidade existe
alguns riscos.
Executar uma soldagem manual não é necessário colocar força física,
esfregar, empurrar solda, porque o que concretiza a soldagem é o
calor proporcionado pela ponta do ferro de soldar.
A ponta do ferro deve encostar bem no terminal e ilha a ser soldado.
Do lado oposto deve-se encostar o fio de solda, observar a perfeita
formação do cone de solda.
Desta forma voce esta permitindo que o fluxo contido internamente
no fio, fasa o seu trabalho de limpeza e preparação do ponto a ser
soldado.
Colocar a quantidade necessária de solda, deixando que ela derreta e
se espalhe por toda ilha, garantindo assim uma boa soldagem.
Retire o fio de solda, após retire o ferro de soldar para se obter uma
perfeita função entre terminal e ilha garantindo uma fusão correta.
20
COMO SOLDAR CORRETAMENTE
Encosta o Ferro Encosta a solda
Tira a solda Tira o Ferro
DEFEITOS MAIS COMUNS
PRINCIPAIS CAUSAS DE SOLDA FRIA
A ponta do ferro de soldar não encostou o suficiente no ponto para a
transferência de calor.
Tempo de soldagem menor que 2 segundos.
O fluxo não fez seu trabalho.
A quantidade de solda foi insuficiente.
Excesso de água na esponja provocando baixa temperatura na ponta.
23
SOLDA TRINCADA
A solda trincada normalmente é provocada pela vibração na hora da
soldagem.
Esta vibração ocorre pelo fato de forçarmos a ponta do ferro de soldar na ilha
ou componente, esfregar a ponta do ferro de soldar, e outras vibrações.
24
SOLDA RASA OU DEMOLHAGEM
Normalmente é provocada pela falta de fluxo, não deixando o fluxo contido
no fio espalhar-se na ilha.
Soldagem muito rápida.
Excesso de oxidação nos componentes ou ilhas a ser soldada.
25
LEVANTAMENTO DE PISTA
É provocada pelo excesso de calor na ponta do ferro de soldar.
Muito tempo de permanência da ponta do ferro de soldar na ilha ou trilha.
26
REFORÇO DE SOLDA
O reforço de solda normalmente é feito automaticamente.
Após uma soldagem bem feita, não há necessidade de reforçarmos o cone de
solda.
A solda é uma cola , e não prego, parafuso ou rebite.
Quando tivermos a real necessidade de um reforço, para termos uma tração
mecânica mais forte, devemos consultar a engenharia, para que se mude o
layout da PCI.
27
OUTRAS FALHAS NA SOLDAGEM
Retirada do ferre de soldar muito rápido
Falta de aquecimento no ponto a ser soldado Cortar o terminal muito rente após a soldagem
Excesso de calor a solda escorreu
Falhas de solda
 1
Falhas de solda
Falhas de solda
Principais falhas
 1
Tecnica correta
 + 1 *
Padrões de aceitabilidade
 Aceitaveis
34
Perguntas
35
Obrigado !

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Segurança no processo de soldagem e corte
Segurança no processo de soldagem e corteSegurança no processo de soldagem e corte
Segurança no processo de soldagem e corteCibele Guimaraes
 
Soldagem com eletrodo revestido
Soldagem com eletrodo revestidoSoldagem com eletrodo revestido
Soldagem com eletrodo revestidoLaís Camargo
 
2º lista de exercícios de soldagem
2º lista de exercícios de soldagem 2º lista de exercícios de soldagem
2º lista de exercícios de soldagem paulofarina
 
1901101rev0 Apostila Eletrodos Inoxidaveis
1901101rev0 Apostila Eletrodos Inoxidaveis1901101rev0 Apostila Eletrodos Inoxidaveis
1901101rev0 Apostila Eletrodos Inoxidaveisserafim carvalho
 
Seguranca na soldagem
Seguranca na soldagemSeguranca na soldagem
Seguranca na soldagemCosmo Palasio
 
Curso De Soldagem Mig Mag
Curso De Soldagem Mig MagCurso De Soldagem Mig Mag
Curso De Soldagem Mig Magwendelrocha
 
Origem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa liga
Origem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa ligaOrigem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa liga
Origem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa ligaJorge Madias
 
Apostila aço inox. soldagem
Apostila aço inox.   soldagemApostila aço inox.   soldagem
Apostila aço inox. soldagemVerlaine Verlaine
 
Aços ferramentas para trabalho a frio e a quente 1
Aços ferramentas para trabalho a frio e a quente   1Aços ferramentas para trabalho a frio e a quente   1
Aços ferramentas para trabalho a frio e a quente 1Franklin Porto
 
Processo de Trefilação
Processo de TrefilaçãoProcesso de Trefilação
Processo de TrefilaçãoRafael Leal
 
Trabalho ..[1] trabalho de soldadura
Trabalho ..[1] trabalho de soldaduraTrabalho ..[1] trabalho de soldadura
Trabalho ..[1] trabalho de soldaduraHacker32
 

Mais procurados (19)

Segurança no processo de soldagem e corte
Segurança no processo de soldagem e corteSegurança no processo de soldagem e corte
Segurança no processo de soldagem e corte
 
Soldagem com eletrodo revestido
Soldagem com eletrodo revestidoSoldagem com eletrodo revestido
Soldagem com eletrodo revestido
 
2º lista de exercícios de soldagem
2º lista de exercícios de soldagem 2º lista de exercícios de soldagem
2º lista de exercícios de soldagem
 
Trefilação
TrefilaçãoTrefilação
Trefilação
 
05 eletrodo revestido
05   eletrodo revestido05   eletrodo revestido
05 eletrodo revestido
 
Solda aula 3- processos
Solda   aula 3- processosSolda   aula 3- processos
Solda aula 3- processos
 
Arco submerso trabalho
Arco submerso trabalhoArco submerso trabalho
Arco submerso trabalho
 
1901101rev0 Apostila Eletrodos Inoxidaveis
1901101rev0 Apostila Eletrodos Inoxidaveis1901101rev0 Apostila Eletrodos Inoxidaveis
1901101rev0 Apostila Eletrodos Inoxidaveis
 
Seguranca na soldagem
Seguranca na soldagemSeguranca na soldagem
Seguranca na soldagem
 
Apostila de solda
Apostila de soldaApostila de solda
Apostila de solda
 
Processo de laminacao
Processo de laminacaoProcesso de laminacao
Processo de laminacao
 
Curso De Soldagem Mig Mag
Curso De Soldagem Mig MagCurso De Soldagem Mig Mag
Curso De Soldagem Mig Mag
 
Origem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa liga
Origem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa ligaOrigem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa liga
Origem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa liga
 
Apostila aço inox. soldagem
Apostila aço inox.   soldagemApostila aço inox.   soldagem
Apostila aço inox. soldagem
 
Trefilacao
TrefilacaoTrefilacao
Trefilacao
 
Aços ferramentas para trabalho a frio e a quente 1
Aços ferramentas para trabalho a frio e a quente   1Aços ferramentas para trabalho a frio e a quente   1
Aços ferramentas para trabalho a frio e a quente 1
 
Soldagem-Arco Plasma
Soldagem-Arco PlasmaSoldagem-Arco Plasma
Soldagem-Arco Plasma
 
Processo de Trefilação
Processo de TrefilaçãoProcesso de Trefilação
Processo de Trefilação
 
Trabalho ..[1] trabalho de soldadura
Trabalho ..[1] trabalho de soldaduraTrabalho ..[1] trabalho de soldadura
Trabalho ..[1] trabalho de soldadura
 

Semelhante a Curso Soldagem Técnico

Apostila arco submerso
Apostila arco submersoApostila arco submerso
Apostila arco submersoOkutagawa
 
1901100rev0 apostila arcosubmerso
1901100rev0 apostila arcosubmerso1901100rev0 apostila arcosubmerso
1901100rev0 apostila arcosubmersoLukasSeize
 
Técnicas de soldagem
Técnicas de soldagemTécnicas de soldagem
Técnicas de soldagemBruno Pereira
 
Apresentação de soldagem por eletroescória
Apresentação de soldagem por eletroescóriaApresentação de soldagem por eletroescória
Apresentação de soldagem por eletroescóriaBhrayan Azevedo Sampaio
 
Introdução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de SoldagemIntrodução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de Soldagemwendelrocha
 
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding Jailson Alves da Nobrega
 
Soldagemcomeletrodorevestido finalizado-120509142545-phpapp02
Soldagemcomeletrodorevestido finalizado-120509142545-phpapp02Soldagemcomeletrodorevestido finalizado-120509142545-phpapp02
Soldagemcomeletrodorevestido finalizado-120509142545-phpapp02Ginho_Neder
 
Relatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdf
Relatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdfRelatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdf
Relatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdfSolaGratia9
 
Apostila aco-inox-soldagem
Apostila aco-inox-soldagemApostila aco-inox-soldagem
Apostila aco-inox-soldagemMarcelo Borges
 
Apostila aco inox_soldagem
Apostila aco inox_soldagemApostila aco inox_soldagem
Apostila aco inox_soldagemmfojezler
 
Acesita apostila aço inox soldagem
Acesita apostila aço inox soldagemAcesita apostila aço inox soldagem
Acesita apostila aço inox soldagemOkutagawa
 
Riscos e solucoes para fumos de solda
Riscos e solucoes para fumos de soldaRiscos e solucoes para fumos de solda
Riscos e solucoes para fumos de soldaCosmo Palasio
 

Semelhante a Curso Soldagem Técnico (20)

Curso basico de solda.pdf
Curso basico de solda.pdfCurso basico de solda.pdf
Curso basico de solda.pdf
 
Curso basico de solda.pdf
Curso basico de solda.pdfCurso basico de solda.pdf
Curso basico de solda.pdf
 
Curso basico de solda.pdf
Curso basico de solda.pdfCurso basico de solda.pdf
Curso basico de solda.pdf
 
Apostila arco submerso
Apostila arco submersoApostila arco submerso
Apostila arco submerso
 
1901100rev0 apostila arcosubmerso
1901100rev0 apostila arcosubmerso1901100rev0 apostila arcosubmerso
1901100rev0 apostila arcosubmerso
 
Técnicas de soldagem
Técnicas de soldagemTécnicas de soldagem
Técnicas de soldagem
 
Apresentação de soldagem por eletroescória
Apresentação de soldagem por eletroescóriaApresentação de soldagem por eletroescória
Apresentação de soldagem por eletroescória
 
Introdução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de SoldagemIntrodução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de Soldagem
 
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
 
Tst aula 04
Tst   aula 04Tst   aula 04
Tst aula 04
 
Soldagemcomeletrodorevestido finalizado-120509142545-phpapp02
Soldagemcomeletrodorevestido finalizado-120509142545-phpapp02Soldagemcomeletrodorevestido finalizado-120509142545-phpapp02
Soldagemcomeletrodorevestido finalizado-120509142545-phpapp02
 
Relatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdf
Relatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdfRelatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdf
Relatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdf
 
Soldagem pelo processo de Eletrodo Revestido
Soldagem pelo processo de Eletrodo RevestidoSoldagem pelo processo de Eletrodo Revestido
Soldagem pelo processo de Eletrodo Revestido
 
Apostila aco-inox-soldagem
Apostila aco-inox-soldagemApostila aco-inox-soldagem
Apostila aco-inox-soldagem
 
Apostila aco inox_soldagem
Apostila aco inox_soldagemApostila aco inox_soldagem
Apostila aco inox_soldagem
 
Apostila aço inox
Apostila aço inoxApostila aço inox
Apostila aço inox
 
Acesita apostila aço inox soldagem
Acesita apostila aço inox soldagemAcesita apostila aço inox soldagem
Acesita apostila aço inox soldagem
 
Exercícios solda
Exercícios soldaExercícios solda
Exercícios solda
 
Riscos e solucoes para fumos de solda
Riscos e solucoes para fumos de soldaRiscos e solucoes para fumos de solda
Riscos e solucoes para fumos de solda
 
Brasagem Mecanica
Brasagem MecanicaBrasagem Mecanica
Brasagem Mecanica
 

Curso Soldagem Técnico

  • 1. 1 Curso deCurso de FormaçãoFormação de técnicode técnico em soldaem solda Antonio Wilton
  • 2. 2  REGRAS GERAIS PARAMANUSEIO DE MONTAGENS ELETRÔNICA.  A SOLDA E SUAS COMPOSIÇÕES.  VANTAGEM DA LIGA EUTÉTICA.  FUNÇÃO DO FLUXO NO PROCESSO DE SOLDAGEM.  TRANSFERÊNCIA DE CALOR DO PROCESSO DE SOLDAGEM  FORMAÇÃO DA LIGA INTERMETÁLICA.  MOLHAGEM  NÃO MOLHAGEM  ESCOLHA DO DIAMETRO DE SOLDA  FUNÇÃO DO FERRO DE SOLDA NO PROCESSO DE SOLDAGEM.  MÉTODOS PARA SE OBTER UMA BOA SOLDAGEM  DEFEITOS DE SOLDAGEM.  OS MAUS HABÍTOS EM SOLDAGEM MANUAL. OBJETIVO
  • 3. Regras Gerais para Manuseio de Montagem Eletrônica  Manter as estações de trabalho limpa e em ordem; com uso de escovas, álcool.  Descartar em local apropriado os materiais que podem contaminar o meio ambiente  Não se deve comer, beber, ou usar produtos de fumo na área de trabalho.  As superfícies soldáveis não devem ser manuseadas com as mãos ou dedos nus. Os óleos e sais do corpo reduzem a soldabilidade provocam corrosão etc.  Não use loção para as mãos ou loção contendo silicone porque pode causar problemas de soldabilidade e adesão.  Nunca empilhe as montagens eletrônica pois isso pode causar danos físicos. Deve-se usar prateleiras especiais para o seu armazenamento temporários.  Minimize o manuseio de montagem e componentes eletrônicos para evitar danos
  • 4. A SOLDA E SUAS COMPOSIÇÕES VANTAGENS DA LIGA EUTÉTICA  A solda de composição 63% estanho x 37 % chumbo, apresenta a menor temperatura de fusão 183 º C, passando imediatamente do estado sólido para o liquido.  A solda de composição 60% estanho x 40 % chumbo, apresenta temperatura de fusão 183 º C, passando primeiramente do estado sólido para um estado pastoso, e somente se tornando liquido após de 189º C.  Por esta razão a solda de composição 63% Sn x 37 Pb% é a mais utilizada devido a alta velocidade de mudança de estado, 3 segundos, sem faixa intermediaria;denominada de liga Eutética.
  • 5. VANTAGENS DA LIGA EUTÉTICA TEMPO DE RESFRIAMENTO  Na liga 63%Sn x 37%PB, o tempo de retorno do estado liquido para o estado sólido (resfriamento),  Na liga 60%Sn x 40%PB, o tempo de retorno do estado liquido para o estado sólido ( resfriamento ), da liga é 4,18 segundos.
  • 6. FUNÇÃO DO FLUXO NO PROCESSO DE SOLDAGEM  O fluxo é um composto orgânico que quando aquecido a 65 º C, torna-se líquido realizando as seguintes funções:  1º Remover a oxidação e contaminações dos metais;agindo como um limpador da superfície dos metais a serem soldados.  2 º Proteger contra novas oxidações  3º Transferir calor para as partes a serem soldadas, principio da mão na frigideira  Posteriormente o fio de solda atinge seu ponto de fusão liquefazendo-se e iniciando o processo molhagem formando a junta soldada Tipos de fluxo R – Resinoso RMA – Resinoso Mediamente Ativado RA – Resinoso Ativado NC – No Clean - Resíduos de fluxo não precisam ser removidos UR – Ativados Orgânicos Hidrossolúvel
  • 7. TRANSFERÊNCIA DE CALOR DO PROCESSO DE SOLDAGEM  A ponta do ferro encostar no terminal e ilha a ser soldado.  Inicia-se o fluxo de calor.  O fio de solda encostar, entre o terminal e ilha a ser soldado.  O fluxo sólido contido internamente no fio, passa para o estado liquido molhando o terminal e ilha a ser soldado.  O fluxo aquecido a 120º C remove toda oxidação e contaminação.  A Solda ira realizar a molhagem.  O cobre o estanho e chumbo irão formar a liga intermetálica
  • 8. 8 LIGA INTERMETÁLICA Visite nosso site: www.cobix.com.br
  • 14. FUNÇÃO DO FERRO DE SOLDA NO PROCESSO DE SOLDAGEM.  Basicamente podemos dividir o ferro de soldar em 3 partes:  1)Cabo : Local onde devemos pegar segurar.  2) Elemento de Aquecimento : É a parte responsável de aquecimento e transferir o calor para a ponta.  3)Ponta : É a parte responsálvel em transferir o calor para a parte a ser soldada O Ferro de soldar é um trasmisor de calor
  • 15. FUNÇÃO DO FERRO DE SOLDA NO PROCESSO DE SOLDAGEM. •Função da ponta do ferro de soldar É responsável em transferir calor para o ponto a ser soldado. É construída em cobre e recoberta por vaias camadas de materiais que atuam como capa protetora, para promover uma boa soldabilidade e proporcionar boa condução e armazenamento de calor. •Cuidados com a pontas do ferro de soldar: Não deve ser limadas, lixadas, raspadas, ou utilizar qualquer tipo de material abrasivo para limpa-las, para não perder a camada protetora. Para limpa-la devemos utilizar uma esponja vegetal.
  • 16. 16 • Existem vários tipos de ponta e devem ser determinadas pela engenharia, pois para cada tipo de componente a ser soldado temos uma ponta adequada. • A temperatura de trabalho não deve ser alterada para soldar com pontas pequenas ou grandes. • Os componentes eletrônicos são bastante frágeis. • Alguns componentes não suportam temperaturas acima de 400°C por mais de 10 segundos devido a sua sensibilidade a temperaturas elevadas. • Assim para que não haja danos, o tempo de soldagem manual não deve ultrapassar a 4 segundos por ponto a ser soldado, a temperatura não deve ser ultrapassada dos 370°C. • A temperatura acima de 370°C, poderá alterar alguns componentes, formando carbonização entre os terminais , espirar solda causando “MICRO CURTOS”, e desplacar as ilhas e trilhas das PCI´S. • A temperatura abaixo de 280°C, causa danos tão ruins quanto acima de 360°C , mas com aspectos diferentes por EX: SOLDA FRIA. FUNÇÃO DO FERRO DE SOLDA NO PROCESSO DE SOLDAGEM
  • 17. 17 •CUIDADOS COM O FERRO DE SOLDAR Cuidados com a limpeza das pontas. Ao trocar a ponta, deve-se estanhar e limpar antes dos trabalhos,eliminando possíveis impurezas. Não bater o ferro de soldar para retirar resíduos de solda da ponta. A esponja deve estar limpar e úmida. Ao termino de cada período de trabalho deve-se estanhar a ponta do ferro, para proteger da umidade do ar. •Esponja Vegetal Esta esponja deve estar sempre limpa umedecida em água, a ponta do ferro de soldar acumula sujeira, resíduos de fluxo que ficam carbonizados na ponta que pode ser transferir no ponto a ser soldado provocando futuras corrosões. A ponta quando em contato com a esponja úmida, seus poros fecham liberando as sujeiras e resíduos na esponja, este processo protege as pontas proporcionando vida longa. FUNÇÃO DO FERRO DE SOLDA NO PROCESSO DE SOLDAGEM
  • 19. 19 MÉTODOS PARA SE OBTER UMA BOA SOLDAGEM Trabalhar com montagem de componentes eletrônicos, soldagem ou retrabalho, é muito simples, porem atrás desta simplicidade existe alguns riscos. Executar uma soldagem manual não é necessário colocar força física, esfregar, empurrar solda, porque o que concretiza a soldagem é o calor proporcionado pela ponta do ferro de soldar. A ponta do ferro deve encostar bem no terminal e ilha a ser soldado. Do lado oposto deve-se encostar o fio de solda, observar a perfeita formação do cone de solda. Desta forma voce esta permitindo que o fluxo contido internamente no fio, fasa o seu trabalho de limpeza e preparação do ponto a ser soldado. Colocar a quantidade necessária de solda, deixando que ela derreta e se espalhe por toda ilha, garantindo assim uma boa soldagem. Retire o fio de solda, após retire o ferro de soldar para se obter uma perfeita função entre terminal e ilha garantindo uma fusão correta.
  • 20. 20 COMO SOLDAR CORRETAMENTE Encosta o Ferro Encosta a solda Tira a solda Tira o Ferro
  • 21.
  • 22. DEFEITOS MAIS COMUNS PRINCIPAIS CAUSAS DE SOLDA FRIA A ponta do ferro de soldar não encostou o suficiente no ponto para a transferência de calor. Tempo de soldagem menor que 2 segundos. O fluxo não fez seu trabalho. A quantidade de solda foi insuficiente. Excesso de água na esponja provocando baixa temperatura na ponta.
  • 23. 23 SOLDA TRINCADA A solda trincada normalmente é provocada pela vibração na hora da soldagem. Esta vibração ocorre pelo fato de forçarmos a ponta do ferro de soldar na ilha ou componente, esfregar a ponta do ferro de soldar, e outras vibrações.
  • 24. 24 SOLDA RASA OU DEMOLHAGEM Normalmente é provocada pela falta de fluxo, não deixando o fluxo contido no fio espalhar-se na ilha. Soldagem muito rápida. Excesso de oxidação nos componentes ou ilhas a ser soldada.
  • 25. 25 LEVANTAMENTO DE PISTA É provocada pelo excesso de calor na ponta do ferro de soldar. Muito tempo de permanência da ponta do ferro de soldar na ilha ou trilha.
  • 26. 26 REFORÇO DE SOLDA O reforço de solda normalmente é feito automaticamente. Após uma soldagem bem feita, não há necessidade de reforçarmos o cone de solda. A solda é uma cola , e não prego, parafuso ou rebite. Quando tivermos a real necessidade de um reforço, para termos uma tração mecânica mais forte, devemos consultar a engenharia, para que se mude o layout da PCI.
  • 27. 27 OUTRAS FALHAS NA SOLDAGEM Retirada do ferre de soldar muito rápido Falta de aquecimento no ponto a ser soldado Cortar o terminal muito rente após a soldagem Excesso de calor a solda escorreu