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INTRODUÇÃO A
TECNOLOGIA DA
SOLDAGEM
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Curso Básico de Solda
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Curso Básico de Solda
Etapas a percorrer:
I . Introdução a Soldagem (1º dia)
I.A. Eletricidade
I.B. Arco Elétrico
I.C. Processos (com Metalurgia)
II . Segurança (1º dia)
III. MIG/ MAG (2º dia)
IV. ARCO SUBMERSO (2º dia)
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Curso Básico de Solda
 Eletricidade
A corrente elétrica é composta por duas unidades o Volts (que é a
diferença de potencial elétrico entre dois pontos) e o Ampére
(que é a quantidade de cargas elétricas que passam por certo
condutor em um segundo).
A corrente elétrica que utilizamos em casa tem as seguintes
características: (110, 220V) alta tensão e baixa corrente.
A corrente utilizada na soldagem deve ter as seguintes
características para que possamos trabalhar: baixas tensões
(18 a 34V) e altas correntes (70 a 400 A)
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Curso Básico de Solda
 Eletricidade
Outro conceito importante é o da resistência elétrica.
Resistência Elétrica é a dificuldade oferecida por certo material
ao ser atravessado por uma corrente elétrica.
É considerada uma propriedade dos materiais, sendo possível
alterar esta resistência através da adição de elementos de liga.
Outro fator que altera a resistência é a dimensão do material.
EXEMPLO: dois materiais com mesma seção transversal
 O de maior comprimento será pior condutor
EXEMPLO: dois materiais com mesmo comprimento
 O de maior seção transversal será melhor condutor
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Curso Básico de Solda
Como eu faço para
transformar esta Alta
Tensão e Baixa Corrente
em Baixa Tensão e Alta
Corrente?
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Curso Básico de Solda
 Fontes Convencionais Para Soldagem
 Máquinas Rotativas
Nesses equipamentos, a potência é gerada pelo próprio
sistema, com seu ajuste realizado através de chaves.
 Gerador movido por motor elétrico, produz CC.
 Gerador movido por motor de explosão interna, produz
CC e CA
 Máquinas Estáticas
 Transformador, produz CA.
 Transformador/Retificador, produz CC e CA.
Também existem fontes eletrônicas que são as inversoras.
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 Fontes Convencionais Para Soldagem
 Transformadores (Máquinas estáticas)
 Mais simples das fontes para soldagem (menor R$).
 Composto por enrolamento primário e secundário.
 Transformadores / Retificadores (Máquinas estáticas)
 Retifica a corrente de soldagem podendo soldar CC, mas
também CA se o retificador for desligado.
 Podem ser monofásicos ou trifásicos.
 São uma das melhores opções como fonte de energia para a
soldagem.
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Curso Básico de Solda
 Fontes Convencionais Para Soldagem
 Máquinas Rotativas
Nesses equipamentos, a potência é gerada pelo próprio sistema,
com seu ajuste realizado através de chaves.
 Quando o motor é elétrico, esta fonte é de construção mais
elaborada, necessitando de maior manutenção.
 Pode funcionar apenas com Diesel no motor para a geração
da energia elétrica para a soldagem.
Também existem fontes eletrônicas que são as inversoras.
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O arco elétrico de soldagem consiste de
uma descarga elétrica, controlada, e que
produz energia térmica suficiente para
efetuar a fusão localizada das peças a
serem unidas, seja através da pressão
das partes e/ou da adição de materiais.
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Curso Básico de Solda
Metalurgia Da Soldagem
Zona Térmicamente Afetada Pelo Calor
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Metalurgia Da Soldagem
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Curso Básico de Solda
Um treinamento adequado na
operação e manutenção de
qualquer equipamento elétrico é
essencial para se evitar
acidentes.
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Curso Básico de Solda
Podemos dividir as regras de segurança em três
grupos:
 Regras de segurança relativas ao local de
trabalho;
 Regras de segurança relativas ao pessoal;
 Regras de segurança relativas ao
equipamento;
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Regras de segurança relativas ao local de trabalho
 Garantir a segurança da área de trabalho, sempre quando
possível manter o ambiente de solda reservado;
 Eliminar possíveis causas de incêndio, afastando líquidos
inflamáveis ou sólidos combustíveis;
 Tomar cuidado com fendas e rachaduras, lembre-se que
respingos de solda podem ir para longe do local de solda;
 Não soldar ou cortar recipientes fechados ou que não tenham
sido esvaziados;
 Evitar soldar em locais confinados sem ventilação;
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Regras de segurança relativas ao pessoal
 Nunca tocar em partes eletricamente “vivas”;
 Não „brincar‟ com as máquinas;
 Saber como funciona os equipamentos que serão utilizados;
 Manter o local de trabalho limpo e seco;
 Usar roupa e equipamentos de proteção individual adequados,
em bom estado, limpos e secos;
 Garantir bons contatos elétricos na peça soldada e nos
terminais de saída da máquina;
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A RADIAÇÃO DO ARCO ELÉTRICO
Soldagem com eletrodos revestidos
Faixa de Ø de
eletrodo
Faixa de corrente
utilizada (~)
Nº da lente utilizada
1,6 a 4,0 70 a 160 A 10
4,8 a 6,0 190 a 250 A 12
7,9 a 9,5 320 a 380 A 14
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 Devemos também proteger nossa pele
com as roupas de raspa;
 Jamais subestimar a radiação, seus
efeitos nem sempre são imediatos;
 A máscara deve proteger nosso rosto de
forma completa;
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Regras de segurança relativas ao equipamento
 Sempre ligar uma máquina de soldar ou cortar à sua linha de
alimentação através de uma chave na parede;
 Operar os equipamentos estritamente dentro das
características anunciadas pelo fabricante;
 Nunca operar equipamentos defeituosos;
 Máquinas de solda ou corte não devem ser usadas em locais
alagados ou com poças de água;
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PRINCIPAIS PROCESSOS DE
SOLDAGEM
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ELETRODO REVESTIDO
Vareta metálica com um revestimento que ajuda na hora da
soldagem, pode soldar todos os materiais desde que o
eletrodo adequado seja utilizado.
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ELETRODO REVESTIDO
Esquema do processo de solda
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Funções do revestimento do arame
 Estabilizar o arco de solda;
 Ajustar a composição química do cordão, pela adição de
elementos de liga;
 Proteger a poça de fusão e o metal de solda contra
contaminação pela atmosfera através da geração de
gases e de uma camada de escória resultantes da
queima e/ou decomposição de seus constituintes;
 Conferir características operacionais, mecânicas e
metalúrgicas ao eletrodo e a solda.
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 Esta fonte tem como
característica a “corrente
constante.”
 Que significa que a
corrente de soldagem
que é fornecida é
praticamente inalterável.
 Neste processo regula-se
a corrente de
soldagem.
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Vantagens do processo MIG/MAG
 Alta taxa de deposição;
 Alto fator de trabalho do soldador;
 Grande versatilidade quanto ao tipo de material e
espessuras aplicáveis;
 Não existência de fluxos de soldagem
 Ausência de operações de remoção de escória
 Exigência de menor habilidade do soldador, quando se
compara à soldagem de eletrodos revestidos.
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Os gases para soldagem podem ser inertes ou
ativos;
 Gases inertes (Metal Inert Gas), eles não participam da
poça de fusão, sendo responsáveis apenas pela
proteção do cordão de solda;
 Gases ativos (Metal Active Gas), eles participam
ativamente da poça de fusão, sendo responsáveis pela
proteção e também pela penetração e formato do cordão
de solda (veja a figura a seguir).
GASES PARA SOLDAGEM
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Curso Básico de Solda
 Os gases inertes puros são usados principalmente na
soldagem de metais como o alumínio e o magnésio;
 Na soldagem de metais ferrosos, a adição de pequenas
quantidades de gases ativos melhora sensivelmente a
estabilidade do arco e a transferência de metal;
 Na soldagem do cobre e algumas de suas ligas são usados o
Nitrogênio ou as misturas com o mesmo.
GASES PARA SOLDAGEM
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Curso Básico de Solda
Qual o Ajuste Que Devo
Fazer Na Máquina?
Aqui iremos verificar outros
parâmetros essenciais, a
saber:
 Ajustamos a tensão para
soldagem.
 E a velocidade de arame
que equivale à corrente
de soldagem.
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PROCESSO DE SOLDA TIG
Curso Básico de Solda
TIPO DE CORRENTE CC - CC + CA
(Balanceada)
POLARIDADE DO
ELETRODO
NEGATIVA OU DIRETA POSITIVA OU INVERSA
FLUXO DE ÍONS
CARACTERÍSTICA
DE PENETRAÇÃO
BALANÇO DE CALOR 70% NA PEÇA
30% NO ELETRODO
30% NA PEÇA
70% NO ELETRODO
SIM, EM CADA
SEMI-CICLO
PENETRAÇÃO ESTREITA E
PROFUNDA
RASA E SUPERFICIAL MÉDIA
APLICAÇÃO AÇO, Cu, Ag, Aços
austeníticos ao Cr-Ni e ligas
resistentes ao calor
Utiliza-se Correntes
Pequenas. Não Viável Para
Correntes Elevadas
Al, Mg, E SUAS
LIGAS.
Curso Básico de Solda
O ARCO DE SOLDA OCORRE SOB UMA CAMADA DE
MATERIAL GRANULAR FUSÍVEL, CHAMADO DE
“FLUXO”, QUE É COLOCADO SOBRE A REGIÃO DA
SOLDA, PROTEGENDO-O DA CONTAMINAÇÃO PELA
ATMOSFERA.
É O PROCESSO QUE OFERECE A MAIOR TAXA DE
DEPOSIÇÃO ENTRE OS PROCESSOS DE
SOLDAGEM.
PROCESSO ARCO SUBMERSO
Curso Básico de Solda
É necessário:
 Uma fonte
 Um ou dois arames ou
então fita.
 Fluxo granulado
 Motor movendo o arame
de solda e também o
carrinho.
PROCESSO ARCO SUBMERSO
Curso Básico de Solda
 É um processo de solda para aqueles projetos no qual
precisa se obter uma quantidade grande de material
depositado.
 Uma desvantagem deste processo é que devido a
grande quantidade de material de adição depositado
somente podem ser feitos passes horizontais ou então
a utilização de dispositivos para a retenção do fluxo.
PROCESSO ARCO SUBMERSO
Curso Básico de Solda
PROCESSO ARCO SUBMERSO
PROCESSO DE SOLDAGEM TAXA DE DEPOSIÇÃO
(kg/h)
SMAW
(ELETRODO REVESTIDO)
0,5 – 8,0
GMAW
(MIG/MAG)
1,0 – 15,0
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2,0 – 16,0
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Introdução à Tecnologia da Soldagem

  • 3. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda Etapas a percorrer: I . Introdução a Soldagem (1º dia) I.A. Eletricidade I.B. Arco Elétrico I.C. Processos (com Metalurgia) II . Segurança (1º dia) III. MIG/ MAG (2º dia) IV. ARCO SUBMERSO (2º dia)
  • 4. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda  Eletricidade A corrente elétrica é composta por duas unidades o Volts (que é a diferença de potencial elétrico entre dois pontos) e o Ampére (que é a quantidade de cargas elétricas que passam por certo condutor em um segundo). A corrente elétrica que utilizamos em casa tem as seguintes características: (110, 220V) alta tensão e baixa corrente. A corrente utilizada na soldagem deve ter as seguintes características para que possamos trabalhar: baixas tensões (18 a 34V) e altas correntes (70 a 400 A)
  • 5. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda  Eletricidade Outro conceito importante é o da resistência elétrica. Resistência Elétrica é a dificuldade oferecida por certo material ao ser atravessado por uma corrente elétrica. É considerada uma propriedade dos materiais, sendo possível alterar esta resistência através da adição de elementos de liga. Outro fator que altera a resistência é a dimensão do material. EXEMPLO: dois materiais com mesma seção transversal  O de maior comprimento será pior condutor EXEMPLO: dois materiais com mesmo comprimento  O de maior seção transversal será melhor condutor
  • 6. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda Como eu faço para transformar esta Alta Tensão e Baixa Corrente em Baixa Tensão e Alta Corrente?
  • 7. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda  Fontes Convencionais Para Soldagem  Máquinas Rotativas Nesses equipamentos, a potência é gerada pelo próprio sistema, com seu ajuste realizado através de chaves.  Gerador movido por motor elétrico, produz CC.  Gerador movido por motor de explosão interna, produz CC e CA  Máquinas Estáticas  Transformador, produz CA.  Transformador/Retificador, produz CC e CA. Também existem fontes eletrônicas que são as inversoras.
  • 8. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda  Fontes Convencionais Para Soldagem  Transformadores (Máquinas estáticas)  Mais simples das fontes para soldagem (menor R$).  Composto por enrolamento primário e secundário.  Transformadores / Retificadores (Máquinas estáticas)  Retifica a corrente de soldagem podendo soldar CC, mas também CA se o retificador for desligado.  Podem ser monofásicos ou trifásicos.  São uma das melhores opções como fonte de energia para a soldagem.
  • 10. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda  Fontes Convencionais Para Soldagem  Máquinas Rotativas Nesses equipamentos, a potência é gerada pelo próprio sistema, com seu ajuste realizado através de chaves.  Quando o motor é elétrico, esta fonte é de construção mais elaborada, necessitando de maior manutenção.  Pode funcionar apenas com Diesel no motor para a geração da energia elétrica para a soldagem. Também existem fontes eletrônicas que são as inversoras.
  • 11. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda O arco elétrico de soldagem consiste de uma descarga elétrica, controlada, e que produz energia térmica suficiente para efetuar a fusão localizada das peças a serem unidas, seja através da pressão das partes e/ou da adição de materiais.
  • 13. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda Metalurgia Da Soldagem Zona Térmicamente Afetada Pelo Calor
  • 14. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda Metalurgia Da Soldagem
  • 15. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda Um treinamento adequado na operação e manutenção de qualquer equipamento elétrico é essencial para se evitar acidentes.
  • 16. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda Podemos dividir as regras de segurança em três grupos:  Regras de segurança relativas ao local de trabalho;  Regras de segurança relativas ao pessoal;  Regras de segurança relativas ao equipamento;
  • 17. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda Regras de segurança relativas ao local de trabalho  Garantir a segurança da área de trabalho, sempre quando possível manter o ambiente de solda reservado;  Eliminar possíveis causas de incêndio, afastando líquidos inflamáveis ou sólidos combustíveis;  Tomar cuidado com fendas e rachaduras, lembre-se que respingos de solda podem ir para longe do local de solda;  Não soldar ou cortar recipientes fechados ou que não tenham sido esvaziados;  Evitar soldar em locais confinados sem ventilação;
  • 18. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda Regras de segurança relativas ao pessoal  Nunca tocar em partes eletricamente “vivas”;  Não „brincar‟ com as máquinas;  Saber como funciona os equipamentos que serão utilizados;  Manter o local de trabalho limpo e seco;  Usar roupa e equipamentos de proteção individual adequados, em bom estado, limpos e secos;  Garantir bons contatos elétricos na peça soldada e nos terminais de saída da máquina;
  • 19. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda A RADIAÇÃO DO ARCO ELÉTRICO Soldagem com eletrodos revestidos Faixa de Ø de eletrodo Faixa de corrente utilizada (~) Nº da lente utilizada 1,6 a 4,0 70 a 160 A 10 4,8 a 6,0 190 a 250 A 12 7,9 a 9,5 320 a 380 A 14
  • 20. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda  Devemos também proteger nossa pele com as roupas de raspa;  Jamais subestimar a radiação, seus efeitos nem sempre são imediatos;  A máscara deve proteger nosso rosto de forma completa;
  • 21. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda Regras de segurança relativas ao equipamento  Sempre ligar uma máquina de soldar ou cortar à sua linha de alimentação através de uma chave na parede;  Operar os equipamentos estritamente dentro das características anunciadas pelo fabricante;  Nunca operar equipamentos defeituosos;  Máquinas de solda ou corte não devem ser usadas em locais alagados ou com poças de água;
  • 22. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda PRINCIPAIS PROCESSOS DE SOLDAGEM
  • 23. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda ELETRODO REVESTIDO Vareta metálica com um revestimento que ajuda na hora da soldagem, pode soldar todos os materiais desde que o eletrodo adequado seja utilizado.
  • 24. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda ELETRODO REVESTIDO Esquema do processo de solda
  • 25. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda Funções do revestimento do arame  Estabilizar o arco de solda;  Ajustar a composição química do cordão, pela adição de elementos de liga;  Proteger a poça de fusão e o metal de solda contra contaminação pela atmosfera através da geração de gases e de uma camada de escória resultantes da queima e/ou decomposição de seus constituintes;  Conferir características operacionais, mecânicas e metalúrgicas ao eletrodo e a solda.
  • 26. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda  Esta fonte tem como característica a “corrente constante.”  Que significa que a corrente de soldagem que é fornecida é praticamente inalterável.  Neste processo regula-se a corrente de soldagem.
  • 27. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda Vantagens do processo MIG/MAG  Alta taxa de deposição;  Alto fator de trabalho do soldador;  Grande versatilidade quanto ao tipo de material e espessuras aplicáveis;  Não existência de fluxos de soldagem  Ausência de operações de remoção de escória  Exigência de menor habilidade do soldador, quando se compara à soldagem de eletrodos revestidos.
  • 28. www.infosolda.com.br Os gases para soldagem podem ser inertes ou ativos;  Gases inertes (Metal Inert Gas), eles não participam da poça de fusão, sendo responsáveis apenas pela proteção do cordão de solda;  Gases ativos (Metal Active Gas), eles participam ativamente da poça de fusão, sendo responsáveis pela proteção e também pela penetração e formato do cordão de solda (veja a figura a seguir). GASES PARA SOLDAGEM Curso Básico de Solda
  • 29. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda  Os gases inertes puros são usados principalmente na soldagem de metais como o alumínio e o magnésio;  Na soldagem de metais ferrosos, a adição de pequenas quantidades de gases ativos melhora sensivelmente a estabilidade do arco e a transferência de metal;  Na soldagem do cobre e algumas de suas ligas são usados o Nitrogênio ou as misturas com o mesmo. GASES PARA SOLDAGEM
  • 30. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda Qual o Ajuste Que Devo Fazer Na Máquina? Aqui iremos verificar outros parâmetros essenciais, a saber:  Ajustamos a tensão para soldagem.  E a velocidade de arame que equivale à corrente de soldagem.
  • 31. www.infosolda.com.br Curso Básico de Solda PROCESSO DE SOLDA TIG
  • 32. Curso Básico de Solda TIPO DE CORRENTE CC - CC + CA (Balanceada) POLARIDADE DO ELETRODO NEGATIVA OU DIRETA POSITIVA OU INVERSA FLUXO DE ÍONS CARACTERÍSTICA DE PENETRAÇÃO BALANÇO DE CALOR 70% NA PEÇA 30% NO ELETRODO 30% NA PEÇA 70% NO ELETRODO SIM, EM CADA SEMI-CICLO PENETRAÇÃO ESTREITA E PROFUNDA RASA E SUPERFICIAL MÉDIA APLICAÇÃO AÇO, Cu, Ag, Aços austeníticos ao Cr-Ni e ligas resistentes ao calor Utiliza-se Correntes Pequenas. Não Viável Para Correntes Elevadas Al, Mg, E SUAS LIGAS.
  • 33. Curso Básico de Solda O ARCO DE SOLDA OCORRE SOB UMA CAMADA DE MATERIAL GRANULAR FUSÍVEL, CHAMADO DE “FLUXO”, QUE É COLOCADO SOBRE A REGIÃO DA SOLDA, PROTEGENDO-O DA CONTAMINAÇÃO PELA ATMOSFERA. É O PROCESSO QUE OFERECE A MAIOR TAXA DE DEPOSIÇÃO ENTRE OS PROCESSOS DE SOLDAGEM. PROCESSO ARCO SUBMERSO
  • 34. Curso Básico de Solda É necessário:  Uma fonte  Um ou dois arames ou então fita.  Fluxo granulado  Motor movendo o arame de solda e também o carrinho. PROCESSO ARCO SUBMERSO
  • 35. Curso Básico de Solda  É um processo de solda para aqueles projetos no qual precisa se obter uma quantidade grande de material depositado.  Uma desvantagem deste processo é que devido a grande quantidade de material de adição depositado somente podem ser feitos passes horizontais ou então a utilização de dispositivos para a retenção do fluxo. PROCESSO ARCO SUBMERSO
  • 36. Curso Básico de Solda PROCESSO ARCO SUBMERSO PROCESSO DE SOLDAGEM TAXA DE DEPOSIÇÃO (kg/h) SMAW (ELETRODO REVESTIDO) 0,5 – 8,0 GMAW (MIG/MAG) 1,0 – 15,0 FCAW (ARAME TUBULAR) 2,0 – 16,0 SAW (1 ARAME) (ARCO SUBMERSO) 3,0 – 20,0 SAW (2 ARAMES) (ARCO SUBMERSO) 12,0 – 40,0 ESW (1 ARAME) (ELETROESCÓRIA) 8,0 – 25,0 ESW (2 ARAMES) (ELETROESCÓRIA) 20,0 – 45,0