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GEOGRAFIA
1º Ano do Ensino Médio
1º bimestre
UNIVERSO
A palavra universo (do latim universus, "todo
inteiro", composto de unus e versus) tem
várias acepções, podendo ser designado
como "a totalidade das coisas objeto de um
estudo que se vai fazer ou de um tema do
qual se vai tratar". Portanto, o termo pode
ser designado como a "Totalidade das
coisas". Na linguagem quotidiana
poderíamos dizer "Universo da Política",
"Universo dos Jogos", "Universo
Feminino"... Isso são particularizações da
palavra.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Universo
Origem do Universo
Para os cientistas, tudo o que existe
no universo veio de uma bolha
que, há cerca de 10 ou 20 bilhões
de anos, surgiu em um tipo de
"sopa" quentíssima e começou a
crescer, dando origem a toda a
matéria que conhecemos.
Origem do Universo
Essa bolha era formada de partículas de luz
(fótons) e outras partículas minúsculas, que
se criavam e se destruíam o tempo todo. Os
cientistas chamam essa teoria que tenta
explicar a origem de todas as coisas de Big-
Bang, expressão em inglês que quer dizer
"Grande Explosão". À medida que crescia,
a bolha mudava: ela ficou, por exemplo,
bem mais fria. Quando o universo
completou 500 mil anos de idade, a
temperatura da bolha era de 10 mil graus
Celsius!
Origem do Universo
Os primeiros átomos a surgir foram os de
hidrogênio, elemento mais simples que
existe na natureza, e os de hélio. Esses
elementos se misturaram, formaram nuvens
e uma parte delas gerou estrelas. Os
elementos mais complexos que o hélio
foram formados pelas estrelas. Outra parte
dessa nuvem que produziu as estrelas
formou um tipo de "disco", girando em
torno delas. Nesses discos, surgiram
“aglomerados de rochas" que cresceram até
virarem planetas e seus satélites.
Origem do Universo
Inicialmente, os planetas eram muito quentes.
A Terra, por exemplo, não tinha água líquida
quando se formou. Foram necessários
milhões de anos para que se resfriasse. Isso
permitiu a formação de rios e oceanos, nos
quais os cientistas acreditam que surgiram
as primeiras formas de vida, e a partir das
quais vieram os seres vivos, como: as
plantas e os animais, e a partir daí por
evolução os seres humanos.
Origem do Universo
Mas nem todos os cientistas concordam
sobre detalhes do Big-Bang. Uns
acreditam que a matéria existente no
universo formou primeiramente as
galáxias, que ficaram tão grandes que
se quebraram e os pedaços viraram as
primeiras estrelas. Outros acham que
ocorreu o contrário: primeiro surgiram
as estrelas e, aos poucos, elas foram
se juntando e formaram as galáxias.
Origem do Universo
A Via Láctea, galáxia onde estão o Sol e
os oito planetas (Júpiter, Saturno,
Urano, Netuno, Terra, Vênus, Marte e
Mercúrio), formou-se nessa fase.
Origem do Universo
Há a origem do universo, mas por enquanto o
Big-Bang é a teoria mais aceita. Com o
passar do tempo, os cientistas foram
reunindo dados para provar que o Big-Bang
realmente aconteceu. Com os telescópios
modernos, eles têm conseguido observar
cada vez mais longe o universo, e com o
satélite norte-americano Cobe, eles
puderam "fotografar" um momento muito
próximo à origem do universo.
Fonte: adaptado do artigo originalmente publicado em Ciência Hoje por
Laerte Sodré Jr., Instituto Astronômico e Geofísico,Universidade de São Paulo
CONCEPÇÕES DA
ORIGEM DO UNIVERSO
Concepção Grega
O universo era esférico, constituído
por seres imortais, os Deuses; por
seres mortais, os homens, e pela
natureza.
Segundo essa concepção, o
Universo estava à mercê dos
caprichos dos Deuses.
Concepção Judaico - Cristã
Fundamentada na Fé, o Universo
havia sido concebido através de
um único Deus, criador do céu e
da Terra, das plantas, do homem
(sua própria imagem) e dos outros
animais.
Galáxias
Uma galáxia é um grande
aglomerado de bilhões de estrelas
e outros objetos astronômicos (
nebulosas de vários tipos,
aglomerados estelares, etc.),
unidos por forças gravitacionais e
girando em torno de um centro de
massa comum.
TEORIAS DA
FORMAÇÃO DO
SISTEMA SOLAR
TEORIA DE CLAUDIO
PTOLOMEU
GEOCÊNTRICO
O modelo cosmológico
de Ptolomeu,
com seus ciclos e
epiciclos
determinando
o movimento dos
planetas,
do Sol e da Lua
em torno da Terra,
imóvel ao centro.
TEORIA DE NICOLAU
COPÉRNICO
HÉLIOCÊNTRICO
O modelo cosmológico de
Copérnico simplificava as
coisas ao colocar os
planetas, inclusive a
Terra, orbitando
circularmente ao redor do
Sol, no centro
MODELO DE BRAHE
HÍBRIDO
O dinamarquês Tycho
Brahe criou um
modelo híbrido do
universo, com a Lua e
o Sol girando em torno
da Terra, imóvel, e os
demais planetas em
torno do Sol
HISTÓRICO
O compêndio de astronomia
elaborado por Ptolomeu no século
II foi adotado pela igreja durante
toda a Idade Média. Sua tese de
que a Terra ocupava o centro do
universo foi aceita durante 14
séculos, até ser desmentida pelas
teorias de Copérnico e Galileu.
Cláudio Ptolomeu nasceu no início do
século II da era cristã da era cristã.
Personalidade das mais célebres da
época do imperador Marco Aurélio,
sintetizou o trabalho de seus
predecessores. Por meio de suas
obras de astronomia, matemática,
geometria, física e geografia, a
civilização medieval teve seu primeiro
contato com a ciência grega.
Baseado nas idéias de Hiparco, Ptolomeu
adotou o sistema geocêntrico, que situa a
Terra no centro do universo e, girando em
torno dela, Mercúrio, Vênus, a Lua, o Sol,
Marte, Júpiter, Saturno e as estrelas. Todos
esses astros descreveriam, em suas
órbitas, círculos perfeitos, conforme
ensinavam Platão e Aristóteles. Essa
concepção foi adotada pelos teólogos
medievais, que rejeitavam qualquer teoria
que não colocasse a Terra em lugar
privilegiado. Segundo a tradição islâmica,
Ptolomeu morreu aos 78 anos.
A TEORIA DE FILOLAUS
A escola pitagórica foi fundada por Pitágoras de Samos
(571-70 – 497-96 a.C.) na cidade de Crotana. A
doutrina fundamental dos pitagóricos é que a
substância das coisas é o número. que os
compunham. Foi o primeiro a supor que a Terra
caminha pelo espaço, idealizando o chamado sistema
pirocêntrico. Neste sistema, o centro do universo era
ocupado por um fogo central denominado a casa de
Zeus. Girando em órbitas circulares, estariam os
demais astros, inclusive o Sol, a Lua, a Terra e a
contra-Terra.
A teoria de
Filolaus
Sistema
Pirocêntrico
CONCEITOS
Planetas – São corpos celestes sem luz própria e
relativamente frios que giram ao redor de uma
estrela. No Sistema Solar existem oito planetas
conhecidos: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte,
Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Entre 1995 e
1996 são descobertos cerca de 12 novos
planetas, todos eles fora do Sistema Solar. Em
torno dos planetas do sistema solar giram
corpos celestes conhecidos como satélites.
Asteróides: Os asteróides são pequenos corpos
celestes, com diâmetro inferior ao de Ceres (1.003
km), o maior de todos. Grande parte deles está
localizada entre Marte e Júpiter, numa região
conhecida por cinturão de asteróides.
Meteoróides: são fragmentos de matéria com tamanho
maior do que uma molécula e menor do que um
asteróide. Ao entrarem na atmosfera terrestre se
aquecem produzindo um fenômeno luminoso
chamado meteoro. Ao atingir a superfície, recebem o
nome de meteoritos. O maior meteorito (em massa) é
o Hoba, que pesa 60 t e caiu na África do Sul.
CONCEITOS
Cometa: é o corpo menor do sistema solar, semelhante a um
asteróide, mas composto principalmente por gelo. No nosso
sistema solar, as órbitas dos cometas estendem-se para lá da
órbita de Plutão.
CONCEITOS
Partes de um Cometa
NÚCLEO: Esta é a região mais central de um cometa, o corpo sólido formado por
gases congelados, gelo e restos rochosos.
COMA: Quando um cometa se aproxima do Sol, o calor vaporiza o material
congelado produzindo uma nuvem nebulosa, de material gasoso, que passa a
circundar o seu núcleo. Deste modo, definimos como coma de um cometa a
nuvem de gás, aproximadamente esférica, que circunda o núcleo de um
cometa.
CAUDA: À medida que o núcleo de um cometa começa a se desintegrar, ele
também produz uma trilha com material que é arrancado de sua superfície.
Este material forma a cauda do cometa. Os cometas possuem duas caudas:
Cauda de poeira: é a trilha de poeira arrancada do cometa e que é deixada
para trás à medida que ele se desloca no espaço. A cauda de poeira está
situada ao longo da trajetória orbital do cometa.
Cauda de íons ou gás: esta cauda aponta sempre na direção contrária ao Sol .
As caudas dos cometas podem se extender por milhões de quilômetros.
Cometa Halle-Bop
CONCEITOS
ESTRELA: é um corpo formado de plasma, o quarto estado
da matéria (e não de gás, como muitos pensam), que se
mantém coeso devido sua força gravitacional. Esse
corpo celeste, por causa de sua pressão interna, produz
energia por fusão nuclear, transformando moléculas de
hidrogênio em hélio. Uma estrela tem que ter uma massa
acima de um determinado valor crítico (aproximadamente
81 vezes a massa de Júpiter) para que se dêem reações
nucleares de fusão no seu interior. Corpos que não
atingem esse limite, mas que ainda assim irradiam energia
por compressão gravitacional chamam-se anãs castanhas
(ou Anã marrom) e são um tipo de corpo celeste na
fronteira entre as estrelas e os planetas .
CONCEITOS
SATELITE: pode ser definido como corpos celestes
que não dispõem de luz própria nem de calor e
que giram em torno de um planeta.
Os satélites estão divididos em dois grupos:
Satélite natural - astro que circula em torno de um
planeta principal;
Satélite artificial - corpo feito pela mão humana que
orbita um planeta.
O SISTEMA SOLAR
Conjunto de oito planetas, entre os quais a Terra,
61 satélites naturais, milhares de asteróides,
meteoróides e cometas, que gravitam em torno
do Sol, além de gás e poeira interplanetários.
Formado há cerca de 5 bilhões de anos, o
Sistema Solar localiza-se no Braço de Órion da
Galáxia Via Láctea, a aproximadamente 33 mil
anos-luz de seu centro.
SOL
SOL - Estrutura
SOL
Estrela luminosa e brilhante. A seu redor, giram a Terra e os outros
planetas do Sistema Solar . Calcula-se que tenha se formado há
cerca de 5 bilhões de anos. Sua massa representa cerca de 99,8%
de toda a massa existente no Sistema.
Distância média da Terra: 150.000.000 km
Velocidade rotacional média: 1,9 km/s
Diâmetro: 1,4 milhão de km, 190 vezes o da Terra
Massa: 1,989 x 1.030 kg, 333 mil vezes a da Terra
O Sol é formado por uma massa de gases quentes: cerca de
73% de hidrogênio, 25% de hélio e 2% de dezenas de outros
elementos. Como não é sólido, sua rotação é mais rápida no
equador (25 dias) e mais lenta nos pólos (34 dias). Não está fixo no
espaço e desloca-se em direção a um ponto situado na Constelação
de Lira, arrastando consigo o sistema planetário. Tem regiões
distintas: o núcleo, com temperatura aproximada de 20 milhões de
graus Celsius; a fotosfera, região que dá origem à maior parte da luz
e calor; a cromosfera, camada de gases exterior à fotoesfera; e a
coroa , halo de luz que envolve o globo solar e que é visto durante
os eclipses totais do Sol.
MERCÚRIO
MERCÚRIO
É o planeta mais próximo do Sol. Essa vizinhança dificulta que ele seja
observado da Terra, pois acaba ofuscado pelo brilho solar. O seu período de
rotação corresponde a dois terços do período de translação em torno do Sol.
Em razão de seu movimento rápido, recebe o nome do mensageiro dos
deuses romanos.
Distância média do Sol: 58.000.000 km
Velocidade média da órbita: 47,89 km/s
Duração do ano: 88 dias terrenos
Duração do dia: 58 dias e 15h
Diâmetro: 4.878 km
Massa: 0,055 vezes a massa da Terra
Número de satélites conhecidos: nenhum
Também é o planeta mais quente e denso do Sistema Solar, com o seu núcleo
composto por ferro. Parte dele é parcialmente liquefeita e gera, como um
dínamo, o campo magnético em torno de Mercúrio. De superfície formada por
crateras e falhas, a sua atmosfera é muito tênue, incapaz de frear as quedas
dos meteoritos sobre o seu solo.
A sonda espacial Mariner 10, lançada pelos EUA para investigar o planeta,
envia fotos de Mercúrio, em 1974 e 1975. As imagens exibem crateras com
mais de 200 km de diâmetro e uma planície de 1.400 km de extensão, na região
equatorial do planeta. É detectada ainda uma grande variação de
temperaturas, de cerca de 430°C, no lado voltado para o Sol, a 180°C, no lado
escuro de Mercúrio. Em 1991, telescópios instalados na Terra revelam sinais
de gelo nas regiões polares, áreas que não haviam sido investigadas pela
Mariner 10.
VÊNUS
VÊNUS
É o segundo planeta a partir do Sol . Conhecido desde a Antiguidade, recebe o
nome da deusa romana da beleza e, no Brasil, de Estrela-d’Alva, no uso
popular. De tamanho quase idêntico ao da Terra, é o planeta mais próximo
dela, a uma distância mínima de 41 bilhões de quilômetros. Visto da superfície
terrestre, é o corpo celeste mais brilhante depois do Sol e da Lua. O planeta
gira em seu eixo, no sentido contrário ao da Terra. A pressão atmosférica é
cerca de 90 vezes maior que a da Terra; a temperatura média é de 480°C. A
atmosfera venusiana, composta por 97% de gás carbônico, além de pequenas
porções de nitrogênio e água, impede a dispersão de grande parte do calor
para o espaço. O planeta não conta com um campo magnético próprio, mas
tudo indica que os ventos solares geram uma magnetosfera a seu redor.
Distância do Sol: 108.000.000 km
Velocidade orbital média: 35 km/s
Duração do ano: 225 dias terrenos
Duração do dia: 243 dias
Diâmetro: 12.100 km
Massa: 0,815 vezes a massa da Terra
Número de satélites conhecidos: nenhum
Pesquisas – Naves norte-americanas e soviéticas exploram Vênus desde a
década de 60. Graças aos dados fornecidos pelas sondas Venera e Vega
(URSS), Mariner 10 e Pioneer 1 e 2 (EUA), distinguem-se três acidentes
topográficos no planeta: planaltos de proporções continentais, terras baixas e
uma imensa planície ondulada, em cerca de 60% da superfície. Em 1989, a
sonda norte-americana Magalhães revela a presença de imensas crateras e
vulcões em atividade em Vênus.
TERRA
TERRATerceiro planeta em distância a partir do Sol e o quinto em diâmetro no Sistema Solar . É o
único a contar com grande quantidade de oxigênio na atmosfera , gás essencial ao
desenvolvimento da vida. Com cerca de 4,6 bilhões de anos de existência, a Terra conta
com manifestações de vida há, pelo menos, 3,5 bilhões de anos. Em relação à distância
do Sol, ocupa uma posição privilegiada quanto aos extremos de variação da
temperatura, o que facilita a evolução da vida. Além disso, os gases atmosféricos,
especialmente o carbônico , atuam como uma capa protetora que impede a dispersão
total do calor terrestre (ver Efeito estufa) . Devido à grande presença de água (ver
Hidrografia) o planeta tem o aspecto de um globo azulado.
Distância média do Sol: 150.000.000 km
Velocidade média da órbita: 29,79 km/s
Duração do ano: 365dias 5h48min45,97s
Duração do dia: 23h56min4s
Diâmetro: 12.760 km
Massa: 5,977x1024 kg
Número de satélites conhecidos: 1
Estrutura – A Terra é formada basicamente por quatro camadas: crosta, manto, núcleo e
núcleo interno. A crosta é a parte mais superficial, estendendo-se da superfície terrestre
até 60 quilômetros de profundidade. Sua porção externa é sólida e formada
principalmente por granito e a interna é pastosa, constituída por rochas magmáticas. O
manto situa-se entre 60 quilômetros e 3.000 quilômetros de profundidade. Compõe-se
principalmente de silício, ferro e magnésio. O núcleo encontra-se entre 3.000
quilômetros e 5.000 quilômetros de profundidade. Tem um aspecto fluido e é formado
por ferro e níquel. O núcleo interno, entre 5.000 quilômetros e 6.370 quilômetros de
profundidade, é sólido.
Movimento – O movimento de rotação da Terra, em torno do próprio eixo, é feito no
sentido oeste para leste. Dura cerca de 23h56min4s e é responsável pelo dia e pela
noite. O de translação, ao redor do Sol, é feito em aproximadamente 365 dias
5h48min45,97s. O eixo de rotação é inclinado em relação ao plano da órbita (chamada
elíptica) em 23o27´. Essa inclinação provoca alterações na insolação dos hemisférios
terrestres ao longo do ano, produzindo as quatro estações.
MARTE
MARTE
• Quarto planeta em distância do Sol , possível de ser observado da Terra a olho
nu. É batizado com o nome do deus romano da guerra em razão de sua cor
avermelhada, que resulta da presença dominante de óxido férrico.
Distância média do Sol: 228.000.000 de km
Velocidade média da órbita: 24,13 km/s
Duração do ano: 687 dias terrenos
Duração do dia: 24 horas
Diâmetro: 6.800 km
Massa: 0,107 vezes a massa da Terra
Número de satélites conhecidos: 2
É o planeta do Sistema Solar que mais se assemelha à Terra. Tem montanhas
e vales; vulcões e falhas causados por terremotos; rios secos e calotas
polares; atmosfera com nuvens, ventos e tempestades de areia; verão e
inverno. A sua superfície é coberta principalmente de areia e a temperatura,
moderada pelos padrões astronômicos, próximos daqueles conhecidos pelos
humanos. Por isso, é o único lugar, além da Lua, que supostamente pode ser
visitado pelo ser humano. Entretanto, os seus contrastes em relação à Terra
são mais notáveis que as semelhanças. Não há cordilheiras como a do
Himalaia. Mas vulcões em erupção ao longo de bilhões de anos acabaram por
erguer montanhas muito mais altas que as da Terra.
Atmosfera – A atmosfera de Marte tem 95% de gás carbônico. Estima-se que a
pressão e a densidade atmosféricas são cerca de cem vezes menores que as
da Terra. Marte é como um deserto muito frio e seco. Sua temperatura varia
entre -63°C e 27°C. A atmosfera não retém, em conseqüência, muito vapor de
água. A presença de rios secos, no entanto, mostra que a água foi abundante
no planeta, o que é um dos grandes mistérios sobre Marte.
JÚPITER
JÚPITER
• É o maior dos planetas do Sistema Solar e o quinto em distância do Sol. Pode ser
observado a olho nu, distinguindo-se pelo seu brilho, menor apenas que o de Vênus, o
da Lua e o do Sol. De densidade muito baixa, o planeta é composto basicamente de
gases.
Distância média do Sol: 778.000.000 km
Velocidade média da órbita: 13,06 km/s
Duração do ano: 4.332 dias terrenos
Duração do dia: 9h50min
Diâmetro: 143.000 km
Massa: 317,726 vezes a massa da Terra
Número de satélites conhecidos: 16
Sabe-se que a composição de sua atmosfera apresenta hidrogênio em 87% e hélio na
maior parte restante, ou seja, a mesma combinação encontrada no interior das estrelas.
Como a temperatura e a pressão em Júpiter são muito altas, não há limite definido entre
as partes gasosa e líquida do planeta.
Satélites – Entre os 16 satélites de Júpiter destacam-se Ganimedes, maior que o planeta
Mercúrio, e Io, de diâmetro semelhante ao da Lua, com a superfície coberta por vulcões
mais potentes que os encontrados na Terra. Há ainda um tênue sistema de anéis em
torno do planeta, que gravita a uma distância entre 100.000 km e 200.000 km do seu
núcleo.
O campo gravitacional de Júpiter é tão poderoso que cria uma esfera de atração a seu
redor maior que a do Sol. Em 1994, esse campo desvia a órbita do cometa Shoemaker-
Levy-9 , quebra seu núcleo e atrai os seus fragmentos, produzindo um espetáculo
jamais presenciado pela humanidade. A série de choques foi fotografada pela nave
Galileu, que se aproximou do planeta em 1995.
Sonda Galileu – A exploração de Júpiter ganha novo impulso com a chegada da sonda-
filhote da nave Galileu na órbita deste planeta, em dezembro de 1995 (ver Astronáutica).
A sonda está programada para enviar informações sobre quatro satélites do planeta – Io,
Ganimedes, Calisto e Europa – durante os anos de 1996 e 1997.
SATURNO
SATURNO
• Sexto planeta em afastamento do Sol. É o segundo maior do Sistema Solar .
Conhecido desde a Antiguidade, recebe o nome do deus romano do tempo.
Formado por gases, em especial hidrogênio, sua densidade é oito vezes
menor que a da Terra. Pode ser observado a olho nu: tem o aspecto de uma
estrela de primeira grandeza, de cor amarelada. Possui o maior satélite do
Sistema Solar: Titã, descoberto em 1655.
Distância média do Sol: 1.429.000.000 km
Velocidade média da órbita: 9,64 km/s
Duração do ano: 10.760 dias terrenos
Duração do dia: 10h13min
Diâmetro: 120.000 km
Massa: 95,151 vezes a massa da Terra
Número de satélites conhecidos: 18
Atmosfera – Além de hidrogênio, a atmosfera de Saturno compõe-se de hélio e
metano, entre outros. O peso de sua atmosfera aumenta a pressão no interior
do planeta, onde o hidrogênio se condensa. Próximo ao centro, o hidrogênio
líquido torna-se hidrogênio metálico, ou seja, um condutor elétrico. Correntes
elétricas, que ocorrem nesse tipo de hidrogênio, são responsáveis pelo
campo magnético do planeta. Fotos obtidas pelas sondas Voyager 1 e 2 , no
início dos anos 80, mostram que Saturno é encoberto por nuvens.
Anéis de Saturno – A principal característica do planeta é o sistema de anéis,
observado pela primeira vez em 1610, por Galileu Galilei (1564-1642). Sabe-se
hoje que os anéis compreendem mais de 100 mil aros, que cercam Saturno,
constituídos de milhares de partículas sólidas, de tamanhos variáveis.
Formaram-se da desagregação de um ou mais satélites que se aproximaram
em demasia do planeta.
URANO
URANO
Sétimo planeta em distância do Sol e o terceiro maior do Sistema Solar . É
descoberto pelo astrônomo britânico Sir William Herschel, em 1781.
Recebe o nome do deus grego Urano, pai de Cronos (Saturno, para os
romanos). Como Júpiter e Saturno, tem um núcleo sólido, enquanto sua
atmosfera é composta principalmente de metano, hidrogênio e hélio.
Distância média do Sol: 2,871 bilhões de km
Velocidade média da órbita: 6,8 km/s
Duração do ano: 30.685 dias terrenos
Duração do dia: 10h47min
Diâmetro: 50.800 km
Massa: 14,532 vezes a massa da Terra
Rotação e satélites – Seu movimento de rotação, assim como dos seus 15
satélites, faz-se de oeste para leste, e num eixo inclinado de 98º em
relação ao plano de sua órbita. Por isso, apresenta uma característica
única no Sistema Solar: enquanto nos demais planetas o eixo de rotação é
quase perpendicular ao plano da órbita, em relação a Urano é praticamente
coincidente.
Em 1977, é detectado, ao redor do planeta, um sistema de cinco anéis de
poeira e partículas congeladas, dispostos entre 38.000 km e 51.000 km de
seu centro.
NETUNO
NETUNO
É o oitavo planeta a partir do Sol e o quarto maior do Sistema Solar . É
descoberto pelo inglês John Adams, através de cálculos matemáticos, em
1846. Considerado gêmeo de Urano, em razão das semelhanças em tamanho e
aparência, a energia interna de é cerca de 2,5 vezes mais poderosa do que a
que recebe do Sol. É ela que provoca tempestades e ventos, os mais velozes
do Sistema Solar, na atmosfera de. Como os demais planetas de gás – sua
atmosfera é basicamente composta de hidrogênio e hélio –, supõe-se que não
tenha superfície sólida. A cor azul de, nome do deus romano do mar, deve-se
à presença constante de outro gás na sua atmosfera, o metano.
Distância média do Sol: 4.504.000 km
Velocidade orbital média: 5,4 km/s
Duração do ano: 60.190 dias terrenos
Duração do dia: 15h48min
Diâmetro médio: 49.400 km
Massa: 17,057 vezes a massa da Terra
Número de satélites conhecidos: 8
Anéis e satélites – Imagens obtidas pela nave Voyager 2 , em 1989, revelam um
sistema de anéis contínuos, envolto por um campo magnético, que contrariam
os anéis fragmentados observados a partir de telescópios na Terra. A nave
localiza ainda seis luas próximas do planeta. No total, Netuno conta com oito
satélites. Os maiores, Tritão e Nereida, foram descobertos em 1846 e 1949,
respectivamente. Nereida é o satélite que faz a órbita mais excêntrica do
Sistema Solar – desviando-se constantemente do centro da trajetória. Tritão
diferencia-se dos demais satélites do sistema por orbitar em sentido
retrógrado ao redor de Netuno. A sua superfície é a mais fria dos satélites,
com uma calota polar de nitrogênio congelado e gêiseres ativos. Suspeita-se
que Tritão tenha-se originado fora do Sistema Solar, tendo sido capturado
pela gravidade netuniana.
PLUTÃO NÃO É MAIS PLANETA
Praga, 24 agosto de 2006, (EFE).- A União Astronômica
Internacional retirou de Plutão nesta quinta-feira, o
status de planeta de pleno direito do Sistema Solar,
após longas e intensas controvérsias.
A nova definição estabelece três grupos de planetas, o
primeiro com os oito planetas "clássicos" - Mercúrio,
Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Netuno, Saturno e Urano -,
depois um segundo, que são os asteróides, e um
terceiro grupo, com Plutão e o novo objeto UB313,
descoberto no ano passado.
PLUTÃO
PLUTÃO
É o nono corpo celeste a partir do Sol . Descoberto em 1930 pelo astrônomo
norte-americano Clyde W. Tombaugh, Por ser menor que a Lua e orbitar a uma
enorme distância do Sol, resulta apenas num ponto brilhante para os mais
potentes telescópios. Ao contrário dos outros planetas que orbitam depois de
Marte, os chamados gigantes de gás, Plutão é constituído de material
rochoso. Com uma densidade duas vezes maior do que a da água, o corpo
celeste tem a superfície coberta de metano congelado enquanto a atmosfera,
muito fina, é composta principalmente de gás metano. A sua órbita em torno
do Sol é inclinada e excêntrica. Alguns astrônomos acreditam que Plutão
tenha sido um antigo satélite de Netuno, jogado numa órbita diferente na
formação do Sistema Solar.
Distância média do Sol: 5.914 milhões de km
Velocidade orbital média: 4,7 km/s
Duração do ano: 90.739 dias terrenos
Duração do dia: 6 dias e 9 h
Diâmetro: 2.740 km
Massa: 0,002 vezes a massa da Terra
Número de satélites conhecidos: 1
Satélite – Descoberto em 1978 pelo astronômo norte-americano James
Christy, Caronte, o satélite de Plutão é revestido de água congelada. Muito
grande em relação ao tamanho do planeta e orbitando em sua proximidade, o
satélite faz com que Plutão seja muitas vezes reconhecido como um planeta
duplo. A órbita de Caronte demora seis dias e é idêntica à duração dos dias
plutônicos.
Planeta
Diâmetro
(em km)
Temp
eratur
a (ºC)
Período
de
Translaçã
o (2)
Período de
Rotação (2)
Distância
média do Sol
(em km)
Satélites
Descobert
o em
Descobridor
Mercúrio 4.878
-173
à 427
87,97 d
55 d e 16:00
h
57.910.000 0 1662
Johanes
Hevelius
Vênus 12.103 462 224,7 d 243,01 d 108.200.000 0 500 a.C. Pitágoras
Terra 12.756
-70 à
55
365,26 d 23:56 hs. 149.600.000 1 -o- -o-
Marte 6.786
-120
à 25
686,98 d 24:37 hs. 227.940.000 1 -o-
Conhecido
desde a
antiguidade
Júpiter 142.984 -150 11,86 a 9:55 hs. 778.300.000 16 1610 Galileu Galilei
Saturno 120.536 -180 29,46 a 10:40 hs 1.426.980.000 18 1610 Galileu Galilei
Urano 51.118 -216 84,01 a 17:14 hs. 2.870.990.000 15 1781
William
Herschel
Netuno 49.528 -214 164,79 a 16:07 hs. 4.497.070.000 8 1846
Ubain Le Verrier
e John C.
Adams
Plutão 2.284 -220 248,54 a 6 d e 9:00 hs. 5.913.520.000 1 1930
Clyde
Tambaugh
CURIOSIDADES
Cometa Halley
O cometa de Halley é um cometa brilhante de período
intermediário que retorna às regiões interiores do
sistema solar a cada 76 anos, aproximadamente.
Orbita em torno do Sol na direção oposta à dos
planetas e tem uma distância de periélio de 0,59
unidades astronômicas; no afélio, sua órbita estende-
se além da órbita de Netuno. Foi o primeiro cometa a
ser reconhecido como periódico, descoberta feita por
Edmond Halley em 1696. O cometa foi registrado pela
primeira vez em 240 a.C. e mostrou-se visível a olho
nu em todas as suas 30 aparições registradas. Suas
últimas passagens ocorreram entre 1910 e 1986.
Cinturão de Kuiper
LUA
LUA
A Lua é o único satélite natural da Terra, situando-se a uma distância de
cerca de 340.000 km do nosso planeta. Visto da Terra, o satélite
apresenta fases e exibe sempre a mesma face, fato que gerou inúmeras
especulações a respeito do teórico lado escuro da Lua, que na verdade
fica iluminado quando estamos no período chamado de Lua nova. Seu
período de rotação é igual ao período de translação.
LUA
As fases da lua são como são denominados os quatro aspectos básicos que
o satélite natural da Terra, a Lua, apresenta conforme o ângulo pelo qual é
vista a face iluminada pelo Sol:
Lua nova - quando o Sol se encontra do lado oposto e conseqüentemente a
face iluminada da Lua está do lado oposto ao do observador na Terra.
Lua crescente - Quarto crescente: quando se vê apenas metade da face
iluminada.
Lua cheia - Quando o sol ilumina completamente a face voltada para o
observador na Terra.
Lua minguante - Quarto minguante: quando se vê apenas metade da face
iluminada.
CURIOSIDADES LUNARES
A maior distância Terra-Lua (421.700 km) denomina-se apogeu e a menor
(353.700 km), perigeu.
Movimentos Lunares
Rotação: Em torno de seu eixo imaginário duração de 27 dias 7 horas 43
min
Revolução: Em torno da Terra, duração de 27 dias 7 horas 43 min.
Translação: Em torno do Sol, duração de 365 dias e 6 horas.
Libração: É o balanceamento do eixo lunar, devido à atração exercida pela
Terra, daí o termo perigeu e o apogeu.
Fases da Lua
Lua nova ou Novilúnio - Conjunção
Lua quarto crescente – 1ª quadratura
Lua cheia ou Plenilúnio – Oposição
Lua Minguante – 2ª Quadratura
Fases da Lua
A Lua em movimento
CURIOSIDADES TERRESTRES
Devido ao movimento de translação (ao redor do
Sol, 365 dias e 6 horas, ou seja 1 ano), em julho
ocorre a maior distância Terra-Sol 152.000.000
km chama-se Afélio, e em janeiro ocorre a
menor distância Terra-Sol 147.000.000 km
Periélio. A Terra ao realizar esse movimento
apresenta seu eixo inclinado em 23º27´30” em
relação ao plano de órbita. Esta inclinação
denomina-se Obliquidade da Eclíptica, que
nessa associação ocorre as Estações do Ano.
A Terra faz o movimento de rotação de oeste
para leste à uma velocidade de 1.666 km/h.
CURIOSIDADES TERRESTRES
As estações do ano terrestre são:
Solstício de verão: 21 de junho no Norte.
Solstício de verão: 21 de dezembro no Sul.
Solstício de inverno: 21 de dezembro no Norte.
Solstício de inverno: 21 de junho no Sul.
Equinócio de outono: 21 de março no Sul.
Equinócio de outono: 23 de setembro no Norte.
Equinócio de primavera: 23 de setembro no Sul.
Equinócio de primavera: 21 de março no Norte.
Estações do Ano
GEOGRAFIA - CONCEPÇÕES
Escola Determinista
Considera o homem como um
produto do meio, portanto, a
natureza seria o fator
determinante do seu modo de
vida. O principal cientista a
defender esta concepção foi
Friedrich Ratzel.
GEOGRAFIA - CONCEPÇÕES
Escola Possibilista
Admitia alguma influência do meio
sobre o homem, afirmando que o
mesmo é elemento ativo e que,
portanto tem condições de modificar
o meio natural e adaptá-lo às suas
necessidades. O autor desta
proposta é Paul Vidal de La Blache.
GEOGRAFIA - Princípios
Extensão:
É preciso delimitar o fato a ser
estudado, localizando-o na superfície
terrestre. Este princípio foi formulado
por Friedrich Ratzel (1844-1904),
cientista alemão, considerado o pai
da Geografia Humana.
GEOGRAFIA - Princípios
Analogia:
O geógrafo deve comparar o fato ou a
área estudada com outros fatos ou
áreas da superfície terrestre. Este
princípio foi exposto por Karl Ritter
(1779-1859) e mais tarde pelo
francês Paul Vidal de La Blache
(1845-1918).
GEOGRAFIA - Princípios
Causalidade:
Devem-se buscar as causas e
examinar as conseqüências dos fatos
observados, ou seja, explicar o
porquê dos fenômenos geográficos.
Foi formulado por Alexandre Von
Humboldt (1769-1859).
GEOGRAFIA - Princípios
Atividade:
Apresentado pelo cientista francês
Jean Brunhes (1869-1930), que
comprovou terem os fatos
geográficos um caráter dinâmico e
mutável; isso implica conhecer o
passado para compreender o
presente e prever sua evolução.
GEOGRAFIA - Princípios
Conexidade:
Também conhecido como Princípio da
Integração, foi igualmente
apresentado pelo cientista Jean
Brunhes. Conforme esse princípio, os
fatos geográficos não estão isolados,
existe uma estreita relação entre
eles, devendo ser observadas essas
ligações.
QUADRANTE ORIENTAL
OU
LESTE
AUMENTAR
1 HORA
A
CADA
15 GRAUS
QUADRANTE
OCIDENTAL
OU
OESTE
DIMINUIR
1 HORA
A
15 GRAUS
HEMISFÉRIO SUL OU AUSTRAL
MERIDIONAL
HEMISFÉRIO NORTE OU BOREAL
SETENTRIONAL
LINHAS IMAGINÁRIAS
Equador: linha que divide os hemisférios norte e sul.
Paralelos ou Latitudes: Linhas de leste ao oeste paralelas à linha
do Equador.
Meridiano de Greenwich: Linha principal que divide o quadrante oriental (leste) do
ocidental (oeste).
Meridianos ou Longitudes: Linhas de norte à sul perpendiculares à linha do Equador.
Trópico de Câncer: Linha imaginária, situada no hemisfério norte.
(23º 27´ Latitude Norte)
Trópico de Capricórnio: Linha imaginária, situada no hemisfério sul.
(23º 27´Latitude Sul)
Circulo Polar Ártico: Linha que indica o extremo polar norte do planeta.
(66º 33`Latitude Norte)
Circulo Polar Antártico: Linha que indica o extremo polar sul do planeta.
(66º 33`Latitude Sul)
Coordenadas Geográficas
Sistema referencial de localização terrestre
baseado em valores angulares expressos em
graus, minutos e segundos de latitude
(paralelos) e em graus, minutos e segundos de
longitude (meridianos), sendo que os paralelos
correspondem a linhas imaginárias E-W
paralelas ao Equador e os meridianos a linhas
imaginárias N-S, passando pelos polos,
correspondentes a interseção da superfície
terrestre com planos hipotéticos contendo o eixo
de rotação terrestre.
ROSA DOS VENTOS
NORTE
ROSA DOS VENTOS
SUL
ROSA DOS VENTOS
LESTE
ROSA DOS VENTOS
OESTE
ROSA DOS VENTOS
NORDESTE
ROSA DOS VENTOS
SUDESTE
ROSA DOS VENTOS
NOROESTE
ROSA DOS VENTOS
SUDOESTE
Orientação pelas estrelas
Cruzeiro do Sul – Hemisfério Sul
Orientação pelo Sol Nascente
SOL
MOVIMENTO DE ROTAÇÃO TERRESTRE
OESTE - LESTE
Em astronomia, zênite ou
zénite, é o ponto superior
da esfera celeste, segundo
a perspectiva de um
observador na superfície do
astro onde se encontra (isto
é, o exato ponto acima de
sua cabeça), ou a
interseção da vertical
superior do lugar com a
esfera celeste. É o marco
referencial de localização
de posições de objetos
celestes. O zênite também
denominado auge, apogeu,
culminância opõe-se a nadir
.
Em astronomia, nadir é o
ponto inferior da
esfera celeste, segundo a
perspectiva de um
observador na superfície da
do planeta é a projeção do
alinhamento vertical que
esta sob os pés do
observador à esfera celeste
superior, localizada do outro
lado da planeta e é o oposto
ao Zênite.
Em astronomia, nadir é o
ponto inferior da esfera
celeste, ou seja,
diametralmente oposto ao
zênite.
Zonas de Iluminação
As Zonas térmicas da Terra, são as faixas compreendidas entre
as linhas dos Paralelos.
Também conhecidas como Zonas climáticas, elas se dividem em:
a) Zona Polar Ártica
Entre o Pólo Norte e o Círculo polar ártico.
b) Zona Temperada Norte
Entre o Círculo polar ártico e o Trópico de Câncer.
c) Zona Tropical
Entre o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio.
d) Zona Temperada Sul
Entre o Trópico de Capricórnio e o Círculo Polar Antártico.
e) Zona Polar Antártica
Entre o Círculo Polar Antártico e o Pólo Sul.
FUSOS HORÁRIOS NO MUNDO
Fonte: http://www.plantelturismo.com.br/fusohorario.htm
180º 165º 150 135º 120º 105º 90º 75º 60º 45º 30º 15º 0 15º 30º 45º 60º 75º 90º 105º 120º 135º 150º 165º 180º
Cálculo para Oeste-Leste Hemisférios
diferentes soma-se as longitudes
Cidade A (Longitude 140ºW): são 6 horas
Cidade B (Longitude 30º E): são ............
Determine o horário na cidade B.
140º + 30º = 170º
Soma-se as longitudes, pois as cidade situam-se em hemisférios
diferentes.
170º dividido por 15º (a quantia de cada fuso horário) tem-se o
seguinte resultado: 11 e multiplica-se por 15 e acha-se 165º e
diminui-se de 170º e sobra 5º de resto, logo multiplica-se por 4, pois
4 min é o valor de 1º grau que corresponde à 60 min ou seja 1 hora
dividida por 15 e o resultado é 20 minutos, logo na cidade B são 11
horas e 20 minutos a mais que na cidade A, ou 17h 20 min.
Cálculo para hemisférios iguais,
diminui-se as longitudes.
Cidade A (Longitude 30º W): são 18:00 horas
Cidade B (Longitude 140º W): são ............
Determine o horário na cidade B.
140º - 30º = 110º
Subtrai-se as longitudes, pois as cidade situam-se em hemisférios
iguais.
110º dividido por 15º (a quantia de cada fuso horário) chega-se ao
seguinte resultado: 7 e multiplica-se por 15 e acha-se 105º e
diminui-se de 110º e acha-se 5º de resto, logo multiplica-se por 4,
pois 4 min é o valor de 1ºem 15º (um fuso) que corresponde à 60
min ou seja 1 hora e resultando em 20 minutos, logo na cidade B
são 7 horas e 20 minutos a menos que na cidade A, ou 10h 40 min.
Ou 17:60 – 7:20 = 10:40 min
Fusos Horários no Brasil
FORMAS DE REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO
Registrar um momento da vida através de
uma foto é uma das coisas mais comuns
hoje na vida das pessoas.
Representar a Terra através de fotos,
filmes e desenhos é também uma forma
de conhecermos melhor a sua própria
evolução e cada espaço do globo
terrestre.
A cartografia é o ramo da geografia que
se preocupa com estes registros, mostra
que ela tem quase a idade do próprio
homem da Terra.
A cartografia é o ramo da geografia que tem
como objetivo a representação da Terra ou
parte dela, busca a transcrição gráfica dos
fenômenos geográficos.
FORMAS DE REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO
O hábito de fazer mapas é algo muito
antigo, quanto a própria escrita.
O primeiro Atlas, na qual estão reunidos
mapas de vastas porções do planeta, foi
elaborado em 1570 pelo Holandês Abraão
Ortelius.
Nos mapas, alguns elementos que fazem
parte do espaço têm que ser
representados através de outros
símbolos, para enriquecer de detalhes a
leitura do espaço considerado.
A capacidade de reduzir e ou representar o
espaço geográfico e permitida através de
uma escala e os símbolos por uma legenda.
Legendas e Escalas
A legenda corresponde à simbologia
utilizada na representação de um
fenômeno qualquer no mapa.
As mais utilizadas são as linhas, as
corres e os símbolos.
Escala vai trabalhar proporcionalmente
quantas vezes tem-se que diminuir a área
que se quer representar em um mapa.
As escalas podem ser:
Numérica
Gráfica
Escala Numérica
Esse tipos de escala pode ser expresso por
uma fração matemática:
1
__________________
5.000.000
Ou por uma razão igualitária.
1:5.000.000
Significando assim que as unidade de
comprimento do numerador da fração ou no
primeiro membro da razão vale 5 milhões de
vezes essa mesma unidade no terreno.
Escala Numérica
Quando se diz que a escala de 1 por 5 milhões,
indicada pela forma 1:5.000.000, significa que
cada centímetro da região cartográfica equivale
a 5.000.000 de centímetros e que pode ser
transformada em metros e em quilômetros.
1 cm medidos na régua é = 5.000.000 cm
500.000 decímetros (dm)
50.000 metros
50 km
A questão é mera matemática de
transformação.
Escala Numérica
Quanto menor for o denominador, maior será a
escala,portanto mais detalhes poderão ser
representados. Assim a escala de 1:5.000 é
maior que a escala de 1:5.000.000, pois na
primeira cada centímetro representa 5.000 cm
(50 m), enquanto na segunda cada centímetro
representa 50 Km.
1:5.000 = 50 metros é só tirar 2 zeros (unidade
de 100), ou dividir por 100.
1:5.000.000 = 50.000 metros ou 50 km, da
mesma forma, se tirar dois zeros.
Escala Gráfica
Esse tipo de escala exprime, através de
desenho a relação mapa-natureza. A vantagem
nesse tipo está na sua fácil e rápido
leitura,permitindo a determinação da distância
por comparação, através de um gráfico de
barras horizontal.
Cada 1 cm corresponde à 200Km
1 cm 2 cm 3 cm
0 200 Km 400 Km 600 Km
CONVERSÃO DE ESCALAS
ESCALA DE 1:25.000.000
1 cm está para 25.000.000 centímetros
Nesta escala temos: 1 cm = 250 km
100 cm = 1 metro (00)
1.000 metros = 1 km (000)
Logo retira-se os zeros
Dois zeros da escala e passe para metros
Cinco zeros e transforma-se para km
CÁLCULOS COM ESCALAS
Exercício 45 pg. 30
Primeiro faça a duração do tempo sem sair do
seu próprio espaço e verifique o horário.
22h20min de quarta feira + 28 horas de
duração então tem-se
+ 24 hora teremos quinta feira 22h20min
+ 4 horas tem-se 2h20min de sexta feira
Depois faz-se os cálculos de fusos e teremos
mais 12 fusos ou seja 12 horas e soma-se
obtendo-se 14h20 minutos, Letra ( c ).
CÁLCULOS COM ESCALAS
Exercício 48 pg. 30
Escala = 1:750.000
Ou seja
Para cada 1cm teremos 7,5 km
Multiplicando por 5 cm
Teremos
37,5 km
ERAS GEOLÓGICAS
PERMIANO 225
MILHÕES DE ANOS
ATRÁS
PERMIANO 225
MILHÕES DE ANOS
ATRÁS
JURÁSSICO 135
MILHÕES DE ANOS
ATRÁS
CRETÁCEO 65
MILHÕES DE ANOS
ATRÁS
HOJE
1ª série e.m benec11
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  • 1. GEOGRAFIA 1º Ano do Ensino Médio 1º bimestre
  • 2. UNIVERSO A palavra universo (do latim universus, "todo inteiro", composto de unus e versus) tem várias acepções, podendo ser designado como "a totalidade das coisas objeto de um estudo que se vai fazer ou de um tema do qual se vai tratar". Portanto, o termo pode ser designado como a "Totalidade das coisas". Na linguagem quotidiana poderíamos dizer "Universo da Política", "Universo dos Jogos", "Universo Feminino"... Isso são particularizações da palavra. Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Universo
  • 3. Origem do Universo Para os cientistas, tudo o que existe no universo veio de uma bolha que, há cerca de 10 ou 20 bilhões de anos, surgiu em um tipo de "sopa" quentíssima e começou a crescer, dando origem a toda a matéria que conhecemos.
  • 4. Origem do Universo Essa bolha era formada de partículas de luz (fótons) e outras partículas minúsculas, que se criavam e se destruíam o tempo todo. Os cientistas chamam essa teoria que tenta explicar a origem de todas as coisas de Big- Bang, expressão em inglês que quer dizer "Grande Explosão". À medida que crescia, a bolha mudava: ela ficou, por exemplo, bem mais fria. Quando o universo completou 500 mil anos de idade, a temperatura da bolha era de 10 mil graus Celsius!
  • 5. Origem do Universo Os primeiros átomos a surgir foram os de hidrogênio, elemento mais simples que existe na natureza, e os de hélio. Esses elementos se misturaram, formaram nuvens e uma parte delas gerou estrelas. Os elementos mais complexos que o hélio foram formados pelas estrelas. Outra parte dessa nuvem que produziu as estrelas formou um tipo de "disco", girando em torno delas. Nesses discos, surgiram “aglomerados de rochas" que cresceram até virarem planetas e seus satélites.
  • 6. Origem do Universo Inicialmente, os planetas eram muito quentes. A Terra, por exemplo, não tinha água líquida quando se formou. Foram necessários milhões de anos para que se resfriasse. Isso permitiu a formação de rios e oceanos, nos quais os cientistas acreditam que surgiram as primeiras formas de vida, e a partir das quais vieram os seres vivos, como: as plantas e os animais, e a partir daí por evolução os seres humanos.
  • 7. Origem do Universo Mas nem todos os cientistas concordam sobre detalhes do Big-Bang. Uns acreditam que a matéria existente no universo formou primeiramente as galáxias, que ficaram tão grandes que se quebraram e os pedaços viraram as primeiras estrelas. Outros acham que ocorreu o contrário: primeiro surgiram as estrelas e, aos poucos, elas foram se juntando e formaram as galáxias.
  • 8. Origem do Universo A Via Láctea, galáxia onde estão o Sol e os oito planetas (Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Terra, Vênus, Marte e Mercúrio), formou-se nessa fase.
  • 9. Origem do Universo Há a origem do universo, mas por enquanto o Big-Bang é a teoria mais aceita. Com o passar do tempo, os cientistas foram reunindo dados para provar que o Big-Bang realmente aconteceu. Com os telescópios modernos, eles têm conseguido observar cada vez mais longe o universo, e com o satélite norte-americano Cobe, eles puderam "fotografar" um momento muito próximo à origem do universo. Fonte: adaptado do artigo originalmente publicado em Ciência Hoje por Laerte Sodré Jr., Instituto Astronômico e Geofísico,Universidade de São Paulo
  • 11. Concepção Grega O universo era esférico, constituído por seres imortais, os Deuses; por seres mortais, os homens, e pela natureza. Segundo essa concepção, o Universo estava à mercê dos caprichos dos Deuses.
  • 12. Concepção Judaico - Cristã Fundamentada na Fé, o Universo havia sido concebido através de um único Deus, criador do céu e da Terra, das plantas, do homem (sua própria imagem) e dos outros animais.
  • 13. Galáxias Uma galáxia é um grande aglomerado de bilhões de estrelas e outros objetos astronômicos ( nebulosas de vários tipos, aglomerados estelares, etc.), unidos por forças gravitacionais e girando em torno de um centro de massa comum.
  • 15. TEORIA DE CLAUDIO PTOLOMEU GEOCÊNTRICO O modelo cosmológico de Ptolomeu, com seus ciclos e epiciclos determinando o movimento dos planetas, do Sol e da Lua em torno da Terra, imóvel ao centro.
  • 16. TEORIA DE NICOLAU COPÉRNICO HÉLIOCÊNTRICO O modelo cosmológico de Copérnico simplificava as coisas ao colocar os planetas, inclusive a Terra, orbitando circularmente ao redor do Sol, no centro
  • 17. MODELO DE BRAHE HÍBRIDO O dinamarquês Tycho Brahe criou um modelo híbrido do universo, com a Lua e o Sol girando em torno da Terra, imóvel, e os demais planetas em torno do Sol
  • 18. HISTÓRICO O compêndio de astronomia elaborado por Ptolomeu no século II foi adotado pela igreja durante toda a Idade Média. Sua tese de que a Terra ocupava o centro do universo foi aceita durante 14 séculos, até ser desmentida pelas teorias de Copérnico e Galileu.
  • 19. Cláudio Ptolomeu nasceu no início do século II da era cristã da era cristã. Personalidade das mais célebres da época do imperador Marco Aurélio, sintetizou o trabalho de seus predecessores. Por meio de suas obras de astronomia, matemática, geometria, física e geografia, a civilização medieval teve seu primeiro contato com a ciência grega.
  • 20. Baseado nas idéias de Hiparco, Ptolomeu adotou o sistema geocêntrico, que situa a Terra no centro do universo e, girando em torno dela, Mercúrio, Vênus, a Lua, o Sol, Marte, Júpiter, Saturno e as estrelas. Todos esses astros descreveriam, em suas órbitas, círculos perfeitos, conforme ensinavam Platão e Aristóteles. Essa concepção foi adotada pelos teólogos medievais, que rejeitavam qualquer teoria que não colocasse a Terra em lugar privilegiado. Segundo a tradição islâmica, Ptolomeu morreu aos 78 anos.
  • 21. A TEORIA DE FILOLAUS A escola pitagórica foi fundada por Pitágoras de Samos (571-70 – 497-96 a.C.) na cidade de Crotana. A doutrina fundamental dos pitagóricos é que a substância das coisas é o número. que os compunham. Foi o primeiro a supor que a Terra caminha pelo espaço, idealizando o chamado sistema pirocêntrico. Neste sistema, o centro do universo era ocupado por um fogo central denominado a casa de Zeus. Girando em órbitas circulares, estariam os demais astros, inclusive o Sol, a Lua, a Terra e a contra-Terra.
  • 23. CONCEITOS Planetas – São corpos celestes sem luz própria e relativamente frios que giram ao redor de uma estrela. No Sistema Solar existem oito planetas conhecidos: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Entre 1995 e 1996 são descobertos cerca de 12 novos planetas, todos eles fora do Sistema Solar. Em torno dos planetas do sistema solar giram corpos celestes conhecidos como satélites.
  • 24. Asteróides: Os asteróides são pequenos corpos celestes, com diâmetro inferior ao de Ceres (1.003 km), o maior de todos. Grande parte deles está localizada entre Marte e Júpiter, numa região conhecida por cinturão de asteróides. Meteoróides: são fragmentos de matéria com tamanho maior do que uma molécula e menor do que um asteróide. Ao entrarem na atmosfera terrestre se aquecem produzindo um fenômeno luminoso chamado meteoro. Ao atingir a superfície, recebem o nome de meteoritos. O maior meteorito (em massa) é o Hoba, que pesa 60 t e caiu na África do Sul. CONCEITOS
  • 25. Cometa: é o corpo menor do sistema solar, semelhante a um asteróide, mas composto principalmente por gelo. No nosso sistema solar, as órbitas dos cometas estendem-se para lá da órbita de Plutão. CONCEITOS Partes de um Cometa NÚCLEO: Esta é a região mais central de um cometa, o corpo sólido formado por gases congelados, gelo e restos rochosos. COMA: Quando um cometa se aproxima do Sol, o calor vaporiza o material congelado produzindo uma nuvem nebulosa, de material gasoso, que passa a circundar o seu núcleo. Deste modo, definimos como coma de um cometa a nuvem de gás, aproximadamente esférica, que circunda o núcleo de um cometa. CAUDA: À medida que o núcleo de um cometa começa a se desintegrar, ele também produz uma trilha com material que é arrancado de sua superfície. Este material forma a cauda do cometa. Os cometas possuem duas caudas: Cauda de poeira: é a trilha de poeira arrancada do cometa e que é deixada para trás à medida que ele se desloca no espaço. A cauda de poeira está situada ao longo da trajetória orbital do cometa. Cauda de íons ou gás: esta cauda aponta sempre na direção contrária ao Sol . As caudas dos cometas podem se extender por milhões de quilômetros.
  • 27. CONCEITOS ESTRELA: é um corpo formado de plasma, o quarto estado da matéria (e não de gás, como muitos pensam), que se mantém coeso devido sua força gravitacional. Esse corpo celeste, por causa de sua pressão interna, produz energia por fusão nuclear, transformando moléculas de hidrogênio em hélio. Uma estrela tem que ter uma massa acima de um determinado valor crítico (aproximadamente 81 vezes a massa de Júpiter) para que se dêem reações nucleares de fusão no seu interior. Corpos que não atingem esse limite, mas que ainda assim irradiam energia por compressão gravitacional chamam-se anãs castanhas (ou Anã marrom) e são um tipo de corpo celeste na fronteira entre as estrelas e os planetas .
  • 28. CONCEITOS SATELITE: pode ser definido como corpos celestes que não dispõem de luz própria nem de calor e que giram em torno de um planeta. Os satélites estão divididos em dois grupos: Satélite natural - astro que circula em torno de um planeta principal; Satélite artificial - corpo feito pela mão humana que orbita um planeta.
  • 29. O SISTEMA SOLAR Conjunto de oito planetas, entre os quais a Terra, 61 satélites naturais, milhares de asteróides, meteoróides e cometas, que gravitam em torno do Sol, além de gás e poeira interplanetários. Formado há cerca de 5 bilhões de anos, o Sistema Solar localiza-se no Braço de Órion da Galáxia Via Láctea, a aproximadamente 33 mil anos-luz de seu centro.
  • 30. SOL
  • 32. SOL Estrela luminosa e brilhante. A seu redor, giram a Terra e os outros planetas do Sistema Solar . Calcula-se que tenha se formado há cerca de 5 bilhões de anos. Sua massa representa cerca de 99,8% de toda a massa existente no Sistema. Distância média da Terra: 150.000.000 km Velocidade rotacional média: 1,9 km/s Diâmetro: 1,4 milhão de km, 190 vezes o da Terra Massa: 1,989 x 1.030 kg, 333 mil vezes a da Terra O Sol é formado por uma massa de gases quentes: cerca de 73% de hidrogênio, 25% de hélio e 2% de dezenas de outros elementos. Como não é sólido, sua rotação é mais rápida no equador (25 dias) e mais lenta nos pólos (34 dias). Não está fixo no espaço e desloca-se em direção a um ponto situado na Constelação de Lira, arrastando consigo o sistema planetário. Tem regiões distintas: o núcleo, com temperatura aproximada de 20 milhões de graus Celsius; a fotosfera, região que dá origem à maior parte da luz e calor; a cromosfera, camada de gases exterior à fotoesfera; e a coroa , halo de luz que envolve o globo solar e que é visto durante os eclipses totais do Sol.
  • 34. MERCÚRIO É o planeta mais próximo do Sol. Essa vizinhança dificulta que ele seja observado da Terra, pois acaba ofuscado pelo brilho solar. O seu período de rotação corresponde a dois terços do período de translação em torno do Sol. Em razão de seu movimento rápido, recebe o nome do mensageiro dos deuses romanos. Distância média do Sol: 58.000.000 km Velocidade média da órbita: 47,89 km/s Duração do ano: 88 dias terrenos Duração do dia: 58 dias e 15h Diâmetro: 4.878 km Massa: 0,055 vezes a massa da Terra Número de satélites conhecidos: nenhum Também é o planeta mais quente e denso do Sistema Solar, com o seu núcleo composto por ferro. Parte dele é parcialmente liquefeita e gera, como um dínamo, o campo magnético em torno de Mercúrio. De superfície formada por crateras e falhas, a sua atmosfera é muito tênue, incapaz de frear as quedas dos meteoritos sobre o seu solo. A sonda espacial Mariner 10, lançada pelos EUA para investigar o planeta, envia fotos de Mercúrio, em 1974 e 1975. As imagens exibem crateras com mais de 200 km de diâmetro e uma planície de 1.400 km de extensão, na região equatorial do planeta. É detectada ainda uma grande variação de temperaturas, de cerca de 430°C, no lado voltado para o Sol, a 180°C, no lado escuro de Mercúrio. Em 1991, telescópios instalados na Terra revelam sinais de gelo nas regiões polares, áreas que não haviam sido investigadas pela Mariner 10.
  • 36. VÊNUS É o segundo planeta a partir do Sol . Conhecido desde a Antiguidade, recebe o nome da deusa romana da beleza e, no Brasil, de Estrela-d’Alva, no uso popular. De tamanho quase idêntico ao da Terra, é o planeta mais próximo dela, a uma distância mínima de 41 bilhões de quilômetros. Visto da superfície terrestre, é o corpo celeste mais brilhante depois do Sol e da Lua. O planeta gira em seu eixo, no sentido contrário ao da Terra. A pressão atmosférica é cerca de 90 vezes maior que a da Terra; a temperatura média é de 480°C. A atmosfera venusiana, composta por 97% de gás carbônico, além de pequenas porções de nitrogênio e água, impede a dispersão de grande parte do calor para o espaço. O planeta não conta com um campo magnético próprio, mas tudo indica que os ventos solares geram uma magnetosfera a seu redor. Distância do Sol: 108.000.000 km Velocidade orbital média: 35 km/s Duração do ano: 225 dias terrenos Duração do dia: 243 dias Diâmetro: 12.100 km Massa: 0,815 vezes a massa da Terra Número de satélites conhecidos: nenhum Pesquisas – Naves norte-americanas e soviéticas exploram Vênus desde a década de 60. Graças aos dados fornecidos pelas sondas Venera e Vega (URSS), Mariner 10 e Pioneer 1 e 2 (EUA), distinguem-se três acidentes topográficos no planeta: planaltos de proporções continentais, terras baixas e uma imensa planície ondulada, em cerca de 60% da superfície. Em 1989, a sonda norte-americana Magalhães revela a presença de imensas crateras e vulcões em atividade em Vênus.
  • 37. TERRA
  • 38. TERRATerceiro planeta em distância a partir do Sol e o quinto em diâmetro no Sistema Solar . É o único a contar com grande quantidade de oxigênio na atmosfera , gás essencial ao desenvolvimento da vida. Com cerca de 4,6 bilhões de anos de existência, a Terra conta com manifestações de vida há, pelo menos, 3,5 bilhões de anos. Em relação à distância do Sol, ocupa uma posição privilegiada quanto aos extremos de variação da temperatura, o que facilita a evolução da vida. Além disso, os gases atmosféricos, especialmente o carbônico , atuam como uma capa protetora que impede a dispersão total do calor terrestre (ver Efeito estufa) . Devido à grande presença de água (ver Hidrografia) o planeta tem o aspecto de um globo azulado. Distância média do Sol: 150.000.000 km Velocidade média da órbita: 29,79 km/s Duração do ano: 365dias 5h48min45,97s Duração do dia: 23h56min4s Diâmetro: 12.760 km Massa: 5,977x1024 kg Número de satélites conhecidos: 1 Estrutura – A Terra é formada basicamente por quatro camadas: crosta, manto, núcleo e núcleo interno. A crosta é a parte mais superficial, estendendo-se da superfície terrestre até 60 quilômetros de profundidade. Sua porção externa é sólida e formada principalmente por granito e a interna é pastosa, constituída por rochas magmáticas. O manto situa-se entre 60 quilômetros e 3.000 quilômetros de profundidade. Compõe-se principalmente de silício, ferro e magnésio. O núcleo encontra-se entre 3.000 quilômetros e 5.000 quilômetros de profundidade. Tem um aspecto fluido e é formado por ferro e níquel. O núcleo interno, entre 5.000 quilômetros e 6.370 quilômetros de profundidade, é sólido. Movimento – O movimento de rotação da Terra, em torno do próprio eixo, é feito no sentido oeste para leste. Dura cerca de 23h56min4s e é responsável pelo dia e pela noite. O de translação, ao redor do Sol, é feito em aproximadamente 365 dias 5h48min45,97s. O eixo de rotação é inclinado em relação ao plano da órbita (chamada elíptica) em 23o27´. Essa inclinação provoca alterações na insolação dos hemisférios terrestres ao longo do ano, produzindo as quatro estações.
  • 39. MARTE
  • 40. MARTE • Quarto planeta em distância do Sol , possível de ser observado da Terra a olho nu. É batizado com o nome do deus romano da guerra em razão de sua cor avermelhada, que resulta da presença dominante de óxido férrico. Distância média do Sol: 228.000.000 de km Velocidade média da órbita: 24,13 km/s Duração do ano: 687 dias terrenos Duração do dia: 24 horas Diâmetro: 6.800 km Massa: 0,107 vezes a massa da Terra Número de satélites conhecidos: 2 É o planeta do Sistema Solar que mais se assemelha à Terra. Tem montanhas e vales; vulcões e falhas causados por terremotos; rios secos e calotas polares; atmosfera com nuvens, ventos e tempestades de areia; verão e inverno. A sua superfície é coberta principalmente de areia e a temperatura, moderada pelos padrões astronômicos, próximos daqueles conhecidos pelos humanos. Por isso, é o único lugar, além da Lua, que supostamente pode ser visitado pelo ser humano. Entretanto, os seus contrastes em relação à Terra são mais notáveis que as semelhanças. Não há cordilheiras como a do Himalaia. Mas vulcões em erupção ao longo de bilhões de anos acabaram por erguer montanhas muito mais altas que as da Terra. Atmosfera – A atmosfera de Marte tem 95% de gás carbônico. Estima-se que a pressão e a densidade atmosféricas são cerca de cem vezes menores que as da Terra. Marte é como um deserto muito frio e seco. Sua temperatura varia entre -63°C e 27°C. A atmosfera não retém, em conseqüência, muito vapor de água. A presença de rios secos, no entanto, mostra que a água foi abundante no planeta, o que é um dos grandes mistérios sobre Marte.
  • 42. JÚPITER • É o maior dos planetas do Sistema Solar e o quinto em distância do Sol. Pode ser observado a olho nu, distinguindo-se pelo seu brilho, menor apenas que o de Vênus, o da Lua e o do Sol. De densidade muito baixa, o planeta é composto basicamente de gases. Distância média do Sol: 778.000.000 km Velocidade média da órbita: 13,06 km/s Duração do ano: 4.332 dias terrenos Duração do dia: 9h50min Diâmetro: 143.000 km Massa: 317,726 vezes a massa da Terra Número de satélites conhecidos: 16 Sabe-se que a composição de sua atmosfera apresenta hidrogênio em 87% e hélio na maior parte restante, ou seja, a mesma combinação encontrada no interior das estrelas. Como a temperatura e a pressão em Júpiter são muito altas, não há limite definido entre as partes gasosa e líquida do planeta. Satélites – Entre os 16 satélites de Júpiter destacam-se Ganimedes, maior que o planeta Mercúrio, e Io, de diâmetro semelhante ao da Lua, com a superfície coberta por vulcões mais potentes que os encontrados na Terra. Há ainda um tênue sistema de anéis em torno do planeta, que gravita a uma distância entre 100.000 km e 200.000 km do seu núcleo. O campo gravitacional de Júpiter é tão poderoso que cria uma esfera de atração a seu redor maior que a do Sol. Em 1994, esse campo desvia a órbita do cometa Shoemaker- Levy-9 , quebra seu núcleo e atrai os seus fragmentos, produzindo um espetáculo jamais presenciado pela humanidade. A série de choques foi fotografada pela nave Galileu, que se aproximou do planeta em 1995. Sonda Galileu – A exploração de Júpiter ganha novo impulso com a chegada da sonda- filhote da nave Galileu na órbita deste planeta, em dezembro de 1995 (ver Astronáutica). A sonda está programada para enviar informações sobre quatro satélites do planeta – Io, Ganimedes, Calisto e Europa – durante os anos de 1996 e 1997.
  • 44. SATURNO • Sexto planeta em afastamento do Sol. É o segundo maior do Sistema Solar . Conhecido desde a Antiguidade, recebe o nome do deus romano do tempo. Formado por gases, em especial hidrogênio, sua densidade é oito vezes menor que a da Terra. Pode ser observado a olho nu: tem o aspecto de uma estrela de primeira grandeza, de cor amarelada. Possui o maior satélite do Sistema Solar: Titã, descoberto em 1655. Distância média do Sol: 1.429.000.000 km Velocidade média da órbita: 9,64 km/s Duração do ano: 10.760 dias terrenos Duração do dia: 10h13min Diâmetro: 120.000 km Massa: 95,151 vezes a massa da Terra Número de satélites conhecidos: 18 Atmosfera – Além de hidrogênio, a atmosfera de Saturno compõe-se de hélio e metano, entre outros. O peso de sua atmosfera aumenta a pressão no interior do planeta, onde o hidrogênio se condensa. Próximo ao centro, o hidrogênio líquido torna-se hidrogênio metálico, ou seja, um condutor elétrico. Correntes elétricas, que ocorrem nesse tipo de hidrogênio, são responsáveis pelo campo magnético do planeta. Fotos obtidas pelas sondas Voyager 1 e 2 , no início dos anos 80, mostram que Saturno é encoberto por nuvens. Anéis de Saturno – A principal característica do planeta é o sistema de anéis, observado pela primeira vez em 1610, por Galileu Galilei (1564-1642). Sabe-se hoje que os anéis compreendem mais de 100 mil aros, que cercam Saturno, constituídos de milhares de partículas sólidas, de tamanhos variáveis. Formaram-se da desagregação de um ou mais satélites que se aproximaram em demasia do planeta.
  • 45. URANO
  • 46. URANO Sétimo planeta em distância do Sol e o terceiro maior do Sistema Solar . É descoberto pelo astrônomo britânico Sir William Herschel, em 1781. Recebe o nome do deus grego Urano, pai de Cronos (Saturno, para os romanos). Como Júpiter e Saturno, tem um núcleo sólido, enquanto sua atmosfera é composta principalmente de metano, hidrogênio e hélio. Distância média do Sol: 2,871 bilhões de km Velocidade média da órbita: 6,8 km/s Duração do ano: 30.685 dias terrenos Duração do dia: 10h47min Diâmetro: 50.800 km Massa: 14,532 vezes a massa da Terra Rotação e satélites – Seu movimento de rotação, assim como dos seus 15 satélites, faz-se de oeste para leste, e num eixo inclinado de 98º em relação ao plano de sua órbita. Por isso, apresenta uma característica única no Sistema Solar: enquanto nos demais planetas o eixo de rotação é quase perpendicular ao plano da órbita, em relação a Urano é praticamente coincidente. Em 1977, é detectado, ao redor do planeta, um sistema de cinco anéis de poeira e partículas congeladas, dispostos entre 38.000 km e 51.000 km de seu centro.
  • 48. NETUNO É o oitavo planeta a partir do Sol e o quarto maior do Sistema Solar . É descoberto pelo inglês John Adams, através de cálculos matemáticos, em 1846. Considerado gêmeo de Urano, em razão das semelhanças em tamanho e aparência, a energia interna de é cerca de 2,5 vezes mais poderosa do que a que recebe do Sol. É ela que provoca tempestades e ventos, os mais velozes do Sistema Solar, na atmosfera de. Como os demais planetas de gás – sua atmosfera é basicamente composta de hidrogênio e hélio –, supõe-se que não tenha superfície sólida. A cor azul de, nome do deus romano do mar, deve-se à presença constante de outro gás na sua atmosfera, o metano. Distância média do Sol: 4.504.000 km Velocidade orbital média: 5,4 km/s Duração do ano: 60.190 dias terrenos Duração do dia: 15h48min Diâmetro médio: 49.400 km Massa: 17,057 vezes a massa da Terra Número de satélites conhecidos: 8 Anéis e satélites – Imagens obtidas pela nave Voyager 2 , em 1989, revelam um sistema de anéis contínuos, envolto por um campo magnético, que contrariam os anéis fragmentados observados a partir de telescópios na Terra. A nave localiza ainda seis luas próximas do planeta. No total, Netuno conta com oito satélites. Os maiores, Tritão e Nereida, foram descobertos em 1846 e 1949, respectivamente. Nereida é o satélite que faz a órbita mais excêntrica do Sistema Solar – desviando-se constantemente do centro da trajetória. Tritão diferencia-se dos demais satélites do sistema por orbitar em sentido retrógrado ao redor de Netuno. A sua superfície é a mais fria dos satélites, com uma calota polar de nitrogênio congelado e gêiseres ativos. Suspeita-se que Tritão tenha-se originado fora do Sistema Solar, tendo sido capturado pela gravidade netuniana.
  • 49. PLUTÃO NÃO É MAIS PLANETA Praga, 24 agosto de 2006, (EFE).- A União Astronômica Internacional retirou de Plutão nesta quinta-feira, o status de planeta de pleno direito do Sistema Solar, após longas e intensas controvérsias. A nova definição estabelece três grupos de planetas, o primeiro com os oito planetas "clássicos" - Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Netuno, Saturno e Urano -, depois um segundo, que são os asteróides, e um terceiro grupo, com Plutão e o novo objeto UB313, descoberto no ano passado.
  • 51. PLUTÃO É o nono corpo celeste a partir do Sol . Descoberto em 1930 pelo astrônomo norte-americano Clyde W. Tombaugh, Por ser menor que a Lua e orbitar a uma enorme distância do Sol, resulta apenas num ponto brilhante para os mais potentes telescópios. Ao contrário dos outros planetas que orbitam depois de Marte, os chamados gigantes de gás, Plutão é constituído de material rochoso. Com uma densidade duas vezes maior do que a da água, o corpo celeste tem a superfície coberta de metano congelado enquanto a atmosfera, muito fina, é composta principalmente de gás metano. A sua órbita em torno do Sol é inclinada e excêntrica. Alguns astrônomos acreditam que Plutão tenha sido um antigo satélite de Netuno, jogado numa órbita diferente na formação do Sistema Solar. Distância média do Sol: 5.914 milhões de km Velocidade orbital média: 4,7 km/s Duração do ano: 90.739 dias terrenos Duração do dia: 6 dias e 9 h Diâmetro: 2.740 km Massa: 0,002 vezes a massa da Terra Número de satélites conhecidos: 1 Satélite – Descoberto em 1978 pelo astronômo norte-americano James Christy, Caronte, o satélite de Plutão é revestido de água congelada. Muito grande em relação ao tamanho do planeta e orbitando em sua proximidade, o satélite faz com que Plutão seja muitas vezes reconhecido como um planeta duplo. A órbita de Caronte demora seis dias e é idêntica à duração dos dias plutônicos.
  • 52. Planeta Diâmetro (em km) Temp eratur a (ºC) Período de Translaçã o (2) Período de Rotação (2) Distância média do Sol (em km) Satélites Descobert o em Descobridor Mercúrio 4.878 -173 à 427 87,97 d 55 d e 16:00 h 57.910.000 0 1662 Johanes Hevelius Vênus 12.103 462 224,7 d 243,01 d 108.200.000 0 500 a.C. Pitágoras Terra 12.756 -70 à 55 365,26 d 23:56 hs. 149.600.000 1 -o- -o- Marte 6.786 -120 à 25 686,98 d 24:37 hs. 227.940.000 1 -o- Conhecido desde a antiguidade Júpiter 142.984 -150 11,86 a 9:55 hs. 778.300.000 16 1610 Galileu Galilei Saturno 120.536 -180 29,46 a 10:40 hs 1.426.980.000 18 1610 Galileu Galilei Urano 51.118 -216 84,01 a 17:14 hs. 2.870.990.000 15 1781 William Herschel Netuno 49.528 -214 164,79 a 16:07 hs. 4.497.070.000 8 1846 Ubain Le Verrier e John C. Adams Plutão 2.284 -220 248,54 a 6 d e 9:00 hs. 5.913.520.000 1 1930 Clyde Tambaugh CURIOSIDADES
  • 53. Cometa Halley O cometa de Halley é um cometa brilhante de período intermediário que retorna às regiões interiores do sistema solar a cada 76 anos, aproximadamente. Orbita em torno do Sol na direção oposta à dos planetas e tem uma distância de periélio de 0,59 unidades astronômicas; no afélio, sua órbita estende- se além da órbita de Netuno. Foi o primeiro cometa a ser reconhecido como periódico, descoberta feita por Edmond Halley em 1696. O cometa foi registrado pela primeira vez em 240 a.C. e mostrou-se visível a olho nu em todas as suas 30 aparições registradas. Suas últimas passagens ocorreram entre 1910 e 1986.
  • 55. LUA
  • 56. LUA A Lua é o único satélite natural da Terra, situando-se a uma distância de cerca de 340.000 km do nosso planeta. Visto da Terra, o satélite apresenta fases e exibe sempre a mesma face, fato que gerou inúmeras especulações a respeito do teórico lado escuro da Lua, que na verdade fica iluminado quando estamos no período chamado de Lua nova. Seu período de rotação é igual ao período de translação.
  • 57. LUA As fases da lua são como são denominados os quatro aspectos básicos que o satélite natural da Terra, a Lua, apresenta conforme o ângulo pelo qual é vista a face iluminada pelo Sol: Lua nova - quando o Sol se encontra do lado oposto e conseqüentemente a face iluminada da Lua está do lado oposto ao do observador na Terra. Lua crescente - Quarto crescente: quando se vê apenas metade da face iluminada. Lua cheia - Quando o sol ilumina completamente a face voltada para o observador na Terra. Lua minguante - Quarto minguante: quando se vê apenas metade da face iluminada.
  • 58. CURIOSIDADES LUNARES A maior distância Terra-Lua (421.700 km) denomina-se apogeu e a menor (353.700 km), perigeu. Movimentos Lunares Rotação: Em torno de seu eixo imaginário duração de 27 dias 7 horas 43 min Revolução: Em torno da Terra, duração de 27 dias 7 horas 43 min. Translação: Em torno do Sol, duração de 365 dias e 6 horas. Libração: É o balanceamento do eixo lunar, devido à atração exercida pela Terra, daí o termo perigeu e o apogeu. Fases da Lua Lua nova ou Novilúnio - Conjunção Lua quarto crescente – 1ª quadratura Lua cheia ou Plenilúnio – Oposição Lua Minguante – 2ª Quadratura
  • 60. A Lua em movimento
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64. CURIOSIDADES TERRESTRES Devido ao movimento de translação (ao redor do Sol, 365 dias e 6 horas, ou seja 1 ano), em julho ocorre a maior distância Terra-Sol 152.000.000 km chama-se Afélio, e em janeiro ocorre a menor distância Terra-Sol 147.000.000 km Periélio. A Terra ao realizar esse movimento apresenta seu eixo inclinado em 23º27´30” em relação ao plano de órbita. Esta inclinação denomina-se Obliquidade da Eclíptica, que nessa associação ocorre as Estações do Ano. A Terra faz o movimento de rotação de oeste para leste à uma velocidade de 1.666 km/h.
  • 65. CURIOSIDADES TERRESTRES As estações do ano terrestre são: Solstício de verão: 21 de junho no Norte. Solstício de verão: 21 de dezembro no Sul. Solstício de inverno: 21 de dezembro no Norte. Solstício de inverno: 21 de junho no Sul. Equinócio de outono: 21 de março no Sul. Equinócio de outono: 23 de setembro no Norte. Equinócio de primavera: 23 de setembro no Sul. Equinócio de primavera: 21 de março no Norte.
  • 67. GEOGRAFIA - CONCEPÇÕES Escola Determinista Considera o homem como um produto do meio, portanto, a natureza seria o fator determinante do seu modo de vida. O principal cientista a defender esta concepção foi Friedrich Ratzel.
  • 68. GEOGRAFIA - CONCEPÇÕES Escola Possibilista Admitia alguma influência do meio sobre o homem, afirmando que o mesmo é elemento ativo e que, portanto tem condições de modificar o meio natural e adaptá-lo às suas necessidades. O autor desta proposta é Paul Vidal de La Blache.
  • 69. GEOGRAFIA - Princípios Extensão: É preciso delimitar o fato a ser estudado, localizando-o na superfície terrestre. Este princípio foi formulado por Friedrich Ratzel (1844-1904), cientista alemão, considerado o pai da Geografia Humana.
  • 70. GEOGRAFIA - Princípios Analogia: O geógrafo deve comparar o fato ou a área estudada com outros fatos ou áreas da superfície terrestre. Este princípio foi exposto por Karl Ritter (1779-1859) e mais tarde pelo francês Paul Vidal de La Blache (1845-1918).
  • 71. GEOGRAFIA - Princípios Causalidade: Devem-se buscar as causas e examinar as conseqüências dos fatos observados, ou seja, explicar o porquê dos fenômenos geográficos. Foi formulado por Alexandre Von Humboldt (1769-1859).
  • 72. GEOGRAFIA - Princípios Atividade: Apresentado pelo cientista francês Jean Brunhes (1869-1930), que comprovou terem os fatos geográficos um caráter dinâmico e mutável; isso implica conhecer o passado para compreender o presente e prever sua evolução.
  • 73. GEOGRAFIA - Princípios Conexidade: Também conhecido como Princípio da Integração, foi igualmente apresentado pelo cientista Jean Brunhes. Conforme esse princípio, os fatos geográficos não estão isolados, existe uma estreita relação entre eles, devendo ser observadas essas ligações.
  • 74.
  • 75. QUADRANTE ORIENTAL OU LESTE AUMENTAR 1 HORA A CADA 15 GRAUS QUADRANTE OCIDENTAL OU OESTE DIMINUIR 1 HORA A 15 GRAUS HEMISFÉRIO SUL OU AUSTRAL MERIDIONAL HEMISFÉRIO NORTE OU BOREAL SETENTRIONAL
  • 76. LINHAS IMAGINÁRIAS Equador: linha que divide os hemisférios norte e sul. Paralelos ou Latitudes: Linhas de leste ao oeste paralelas à linha do Equador. Meridiano de Greenwich: Linha principal que divide o quadrante oriental (leste) do ocidental (oeste). Meridianos ou Longitudes: Linhas de norte à sul perpendiculares à linha do Equador. Trópico de Câncer: Linha imaginária, situada no hemisfério norte. (23º 27´ Latitude Norte) Trópico de Capricórnio: Linha imaginária, situada no hemisfério sul. (23º 27´Latitude Sul) Circulo Polar Ártico: Linha que indica o extremo polar norte do planeta. (66º 33`Latitude Norte) Circulo Polar Antártico: Linha que indica o extremo polar sul do planeta. (66º 33`Latitude Sul)
  • 77. Coordenadas Geográficas Sistema referencial de localização terrestre baseado em valores angulares expressos em graus, minutos e segundos de latitude (paralelos) e em graus, minutos e segundos de longitude (meridianos), sendo que os paralelos correspondem a linhas imaginárias E-W paralelas ao Equador e os meridianos a linhas imaginárias N-S, passando pelos polos, correspondentes a interseção da superfície terrestre com planos hipotéticos contendo o eixo de rotação terrestre.
  • 86. Orientação pelas estrelas Cruzeiro do Sul – Hemisfério Sul
  • 88. SOL MOVIMENTO DE ROTAÇÃO TERRESTRE OESTE - LESTE
  • 89. Em astronomia, zênite ou zénite, é o ponto superior da esfera celeste, segundo a perspectiva de um observador na superfície do astro onde se encontra (isto é, o exato ponto acima de sua cabeça), ou a interseção da vertical superior do lugar com a esfera celeste. É o marco referencial de localização de posições de objetos celestes. O zênite também denominado auge, apogeu, culminância opõe-se a nadir . Em astronomia, nadir é o ponto inferior da esfera celeste, segundo a perspectiva de um observador na superfície da do planeta é a projeção do alinhamento vertical que esta sob os pés do observador à esfera celeste superior, localizada do outro lado da planeta e é o oposto ao Zênite. Em astronomia, nadir é o ponto inferior da esfera celeste, ou seja, diametralmente oposto ao zênite.
  • 90.
  • 91. Zonas de Iluminação As Zonas térmicas da Terra, são as faixas compreendidas entre as linhas dos Paralelos. Também conhecidas como Zonas climáticas, elas se dividem em: a) Zona Polar Ártica Entre o Pólo Norte e o Círculo polar ártico. b) Zona Temperada Norte Entre o Círculo polar ártico e o Trópico de Câncer. c) Zona Tropical Entre o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio. d) Zona Temperada Sul Entre o Trópico de Capricórnio e o Círculo Polar Antártico. e) Zona Polar Antártica Entre o Círculo Polar Antártico e o Pólo Sul.
  • 92.
  • 93. FUSOS HORÁRIOS NO MUNDO Fonte: http://www.plantelturismo.com.br/fusohorario.htm 180º 165º 150 135º 120º 105º 90º 75º 60º 45º 30º 15º 0 15º 30º 45º 60º 75º 90º 105º 120º 135º 150º 165º 180º
  • 94. Cálculo para Oeste-Leste Hemisférios diferentes soma-se as longitudes Cidade A (Longitude 140ºW): são 6 horas Cidade B (Longitude 30º E): são ............ Determine o horário na cidade B. 140º + 30º = 170º Soma-se as longitudes, pois as cidade situam-se em hemisférios diferentes. 170º dividido por 15º (a quantia de cada fuso horário) tem-se o seguinte resultado: 11 e multiplica-se por 15 e acha-se 165º e diminui-se de 170º e sobra 5º de resto, logo multiplica-se por 4, pois 4 min é o valor de 1º grau que corresponde à 60 min ou seja 1 hora dividida por 15 e o resultado é 20 minutos, logo na cidade B são 11 horas e 20 minutos a mais que na cidade A, ou 17h 20 min.
  • 95. Cálculo para hemisférios iguais, diminui-se as longitudes. Cidade A (Longitude 30º W): são 18:00 horas Cidade B (Longitude 140º W): são ............ Determine o horário na cidade B. 140º - 30º = 110º Subtrai-se as longitudes, pois as cidade situam-se em hemisférios iguais. 110º dividido por 15º (a quantia de cada fuso horário) chega-se ao seguinte resultado: 7 e multiplica-se por 15 e acha-se 105º e diminui-se de 110º e acha-se 5º de resto, logo multiplica-se por 4, pois 4 min é o valor de 1ºem 15º (um fuso) que corresponde à 60 min ou seja 1 hora e resultando em 20 minutos, logo na cidade B são 7 horas e 20 minutos a menos que na cidade A, ou 10h 40 min. Ou 17:60 – 7:20 = 10:40 min
  • 97.
  • 98. FORMAS DE REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO Registrar um momento da vida através de uma foto é uma das coisas mais comuns hoje na vida das pessoas. Representar a Terra através de fotos, filmes e desenhos é também uma forma de conhecermos melhor a sua própria evolução e cada espaço do globo terrestre. A cartografia é o ramo da geografia que se preocupa com estes registros, mostra que ela tem quase a idade do próprio homem da Terra. A cartografia é o ramo da geografia que tem como objetivo a representação da Terra ou parte dela, busca a transcrição gráfica dos fenômenos geográficos.
  • 99. FORMAS DE REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO O hábito de fazer mapas é algo muito antigo, quanto a própria escrita. O primeiro Atlas, na qual estão reunidos mapas de vastas porções do planeta, foi elaborado em 1570 pelo Holandês Abraão Ortelius. Nos mapas, alguns elementos que fazem parte do espaço têm que ser representados através de outros símbolos, para enriquecer de detalhes a leitura do espaço considerado. A capacidade de reduzir e ou representar o espaço geográfico e permitida através de uma escala e os símbolos por uma legenda.
  • 100. Legendas e Escalas A legenda corresponde à simbologia utilizada na representação de um fenômeno qualquer no mapa. As mais utilizadas são as linhas, as corres e os símbolos. Escala vai trabalhar proporcionalmente quantas vezes tem-se que diminuir a área que se quer representar em um mapa. As escalas podem ser: Numérica Gráfica
  • 101. Escala Numérica Esse tipos de escala pode ser expresso por uma fração matemática: 1 __________________ 5.000.000 Ou por uma razão igualitária. 1:5.000.000 Significando assim que as unidade de comprimento do numerador da fração ou no primeiro membro da razão vale 5 milhões de vezes essa mesma unidade no terreno.
  • 102. Escala Numérica Quando se diz que a escala de 1 por 5 milhões, indicada pela forma 1:5.000.000, significa que cada centímetro da região cartográfica equivale a 5.000.000 de centímetros e que pode ser transformada em metros e em quilômetros. 1 cm medidos na régua é = 5.000.000 cm 500.000 decímetros (dm) 50.000 metros 50 km A questão é mera matemática de transformação.
  • 103. Escala Numérica Quanto menor for o denominador, maior será a escala,portanto mais detalhes poderão ser representados. Assim a escala de 1:5.000 é maior que a escala de 1:5.000.000, pois na primeira cada centímetro representa 5.000 cm (50 m), enquanto na segunda cada centímetro representa 50 Km. 1:5.000 = 50 metros é só tirar 2 zeros (unidade de 100), ou dividir por 100. 1:5.000.000 = 50.000 metros ou 50 km, da mesma forma, se tirar dois zeros.
  • 104. Escala Gráfica Esse tipo de escala exprime, através de desenho a relação mapa-natureza. A vantagem nesse tipo está na sua fácil e rápido leitura,permitindo a determinação da distância por comparação, através de um gráfico de barras horizontal. Cada 1 cm corresponde à 200Km 1 cm 2 cm 3 cm 0 200 Km 400 Km 600 Km
  • 105. CONVERSÃO DE ESCALAS ESCALA DE 1:25.000.000 1 cm está para 25.000.000 centímetros Nesta escala temos: 1 cm = 250 km 100 cm = 1 metro (00) 1.000 metros = 1 km (000) Logo retira-se os zeros Dois zeros da escala e passe para metros Cinco zeros e transforma-se para km
  • 106. CÁLCULOS COM ESCALAS Exercício 45 pg. 30 Primeiro faça a duração do tempo sem sair do seu próprio espaço e verifique o horário. 22h20min de quarta feira + 28 horas de duração então tem-se + 24 hora teremos quinta feira 22h20min + 4 horas tem-se 2h20min de sexta feira Depois faz-se os cálculos de fusos e teremos mais 12 fusos ou seja 12 horas e soma-se obtendo-se 14h20 minutos, Letra ( c ).
  • 107. CÁLCULOS COM ESCALAS Exercício 48 pg. 30 Escala = 1:750.000 Ou seja Para cada 1cm teremos 7,5 km Multiplicando por 5 cm Teremos 37,5 km
  • 109.
  • 110.
  • 111.
  • 112.
  • 113.
  • 114.
  • 115.
  • 116.
  • 117.
  • 118. PERMIANO 225 MILHÕES DE ANOS ATRÁS
  • 119. PERMIANO 225 MILHÕES DE ANOS ATRÁS
  • 120.
  • 122. CRETÁCEO 65 MILHÕES DE ANOS ATRÁS
  • 123. HOJE