2. TEXTO DO DIA
• “Porém zombaram dos mensageiros de Deus, e
desprezaram as suas palavras, e escarneceram dos
seus profetas, até que o furor do SENHOR subiu
tanto, contra o seu povo, que mais nenhum
remédio houve” (2Cr 36.16).
3. VERDADE PRÁTICA
• Todo o ser humano se torna cativo de suas escolhas
e das consequências delas.
4. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Reis 24.18-20; 25.1-10.
2 Reis 24
• 18 — Tinha Zedequias vinte e um anos de idade quando
começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém; e era o
nome de sua mãe Hamutal, filha de Jeremias, de Libna.
• 19 — E fez o que era mal aos olhos do SENHOR, conforme tudo
quanto fizera Jeoaquim.
• 20 — Pois assim sucedeu por causa da ira do SENHOR contra
Jerusalém e contra Judá, até os rejeitar de diante da sua face; e
Zedequias se revoltou contra o rei de Babilônia.
5. 2 Reis 25
• 1 — E sucedeu que, no nono ano do reinado de Zedequias, no
mês décimo, aos dez do mês, Nabucodonosor, rei de
Babilônia, veio contra Jerusalém, ele e todo o seu exército, e
se acamparam contra ela, e levantaram contra ela
tranqueiras em redor.
• 2 — E a cidade foi sitiada até ao undécimo ano do rei
Zedequias.
• 3 — Aos nove dias do quarto mês, quando a cidade se via
apertada da fome, nem havia pão para o povo da terra,
6. • 4 — então, a cidade foi arrombada, e todos os homens de
guerra fugiram de noite pelo caminho da porta que está entre
os dois muros junto ao jardim do rei (porque os caldeus
estavam contra a cidade em redor); e o rei se foi pelo caminho
da campina.
• 5 — Porém o exército dos caldeus perseguiu o rei e o alcançou
nas campinas de Jericó; e todo o seu exército se dispersou.
• 6 — E tomaram o rei e o fizeram subir ao rei de Babilônia, a
Ribla; e procederam contra ele.
• 7 — E aos filhos de Zedequias degolaram diante dos seus
olhos; e vazaram os olhos a Zedequias, e o ataram com duas
cadeias de bronze, e o levaram a Babilônia.
7. • 8 — E, no quinto mês, no sétimo dia do mês (este era o ano
décimo nono de Nabucodonosor, rei de Babilônia), veio
Nebuzaradã, capitão da guarda, servo do rei de Babilônia, a
Jerusalém.
• 9 — E queimou a Casa do SENHOR e a casa do rei, como
também todas as casas de Jerusalém; todas as casas dos
grandes igualmente queimou.
• 10 — E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão
da guarda derribou os muros em redor de Jerusalém.
8. OBJETIVOS
I. Apontar os motivos da decadência de Judá;
II. Revelar a teimosia do rei Zedequias;
III. Relatar a queda de Judá.
9. INTRODUÇÃO
• A fase final do reino de Judá foi protagonizada por quatro
reis: Joacaz, filho do rei Josias (2Cr 36.1); Jeoaquim, que
reinou por ocasião do primeiro grupo de prisioneiros
levados para Babilônia, em 605 a.C. (2Cr 36.5,6); Joaquim,
que com apenas três meses de reinado, vivenciou o cerco
de Jerusalém por Nabucodonosor, que resultou em dez mil
pessoas presas, em 597 a.C. (2Cr 36.9,10); e Zedequias, o
rei entronizado por Nabucodonosor no lugar de Joaquim
(2Cr 36.10,11).
12. • Os profetas do Antigo Testamento foram
unânimes e incansáveis em denunciar as injustiças
e as terríveis transgressões do povo e dos líderes
da nação (Jr 11.9-12).
• Todos foram taxativos em dizer que aquelas
vindicações, especialmente contra o pecado de
idolatria, já estavam excedendo as medidas de
Deus.
14. • O ministério de Jeremias foi o mais importante
desse período. Ele iniciou suas atividades
proféticas no reinado de Josias e deu
continuidade durante os quatro reinos seguintes
(Jr 1.1-3).
• No tempo desse grande profeta, havia muita
discórdia e confusão sobre o que era a verdadeira
e a falsa palavra de Deus. Por isso precisamos
estar atentos para discernirmos a Palavra do
Senhor.
16. • O cativeiro aconteceu especialmente por causa da
obstinada desobediência da liderança judaica. Essa
posição é consolidada por vários outros profetas,
dentre eles, Miqueias (Mq 3.9-11). Além da
idolatria, pecados abomináveis foram cometidos
contra Deus: derramaram sangue inocente (2Cr
24.17-22); cometeram todo tipo de corrupção e
injustiça social (Hc 1.2-4); não observaram o
descanso sabático e ainda mataram muitos dos
seus profetas (Mt 23.35).
19. • Zedequias, o último rei de Judá, não entendeu
bem a exata conjuntura em que a nação se
encontrava; e, por sua própria conta, resolveu
não dar ouvidos à voz do profeta (Jr 38.14-28).
Zedequias fez constantes ameaças a Jeremias e
até tentou mantê-lo submisso aos seus caprichos.
Mas, Jeremias, como homem de Deus, não se
deixou corromper, antes, proferiu toda a palavra
do Senhor (Jr 38.17,18).
21. • Jeremias advertiu ao rei Zedequias dizendo que,
caso se rendesse à Babilônia, sua integridade
seria preservada. Todavia, o rei não deu ouvidos
ao profeta, razão de acontecer o que estava
previsto. O poderoso exército babilônico invadiu
e destruiu Jerusalém (Jr 39.1). Zedequias e povo
de Judá estavam tão confiantes em sua
religiosidade e escolha divina em relação às
demais nações, que nem pensavam na hipótese
de serem quase aniquilados (Jr 7.4).
24. • Após as investidas dos assírios, dos egípcios, e de
três ofensivas dos babilônios, a forte e imponente
cidade de Davi se encontrava completamente
arrasada. Durante o cerco de Jerusalém, que
durou dezoito meses, ninguém podia entrar nem
sair. Os víveres estocados foram sendo
rapidamente consumidos, e os animais eram
abatidos e oferecidos como alimento; até que
não restou mais nada. A cidade santa estava em
extrema pobreza e miséria (Lm 4.1-6).
26. • No livro de Lamentações de Jeremias, o profeta
descreve, com riqueza de detalhes, as deploráveis
cenas que assistiu (Lm 4.3-10). A fome chegou a
tal ponto que as mães cozinhavam e serviam os
próprios filhos como comida. Até os sacerdotes
perderam as esperanças; e as virgens, ficavam
assentadas, sem forças, à beira do caminho. As
crianças morriam de sede e fome; ninguém podia
saciá-las.
28. • A mensagem de Jeremias deixou todos
desesperados. Em Lamentações, o profeta
desvela toda a sua tristeza. Mas, mesmo assim,
não deixou de se lembrar e registrar o quanto
Deus é misericordioso e o tamanho da sua
fidelidade (Lm 3.22,23). Portanto, assim como
Jeremias mudou sua desolação para um estado
de esperança, também o cristão deve
desenvolver uma atitude de fé diante de suas
dificuldades e enfrentamentos.
29. CONCLUSÃO
• A experiência do reino de Judá no cativeiro é uma
triste lição para todos os crentes. Quando os
“falsos deuses” ocupam o coração de uma pessoa,
ela se torna cativa de suas escolhas erradas. A boa
notícia é que, pela misericórdia de Deus, Judá
retornou à sua Terra Prometida. Deus ainda usa
suas misericórdias para com seu povo. Elas não
têm fim. “Novas são cada manhã” (Lm 3.23).