O documento resume os principais eventos do conflito Israel-Palestina desde 1947, incluindo a partilha da Palestina pela ONU, a criação de Israel, as guerras subsequentes, a ocupação de territórios palestinos por Israel, a criação da OLP, e os acordos de paz dos anos 90 que trouxeram alguns avanços, mas deixaram questões fundamentais sem resolução.
5. 1947 - Assembleia Geral da
Organização das Nações Unidas
ONU aprova resolução que prevê
a partilha da Palestina, criando um
Estado para os judeus,
recentemente vitimados pelo
Holocausto na Europa. Ou seja, a
criação de Israel e de um Estado
palestino. Jerusalém teria status
internacional. Até então, a região
era uma colônia britânica. A
partilha é rejeitada por árabes e
palestinos, que prometem lutar
contra a formação do Estado
judaico.
6. 1948 - A Inglaterra, que ocupava
a região desde a Primeira Guerra,
retira suas tropas. O Estado de
Israel é proclamado. Egito,
Iraque, Transjordânia, Líbano e
Síria promovem ataque. Israel
vence e ocupa toda a Galiléia e o
Deserto de Neguev. Com o
cessar-fogo, Israel devolve a
Cisjordânia aos árabes, que, a
unificam com a Transjordânia,
criando o Reino da Jordânia.
Faixa de Gaza passa a ser dos
egípcios. Os palestinos ficam sem
território próprio.
7. 1964 - Palestinos criam a OLP Organização para Libertação da Palestina),
que viria a ser presidida por Arafat, com o objetivo de criar um Estado
próprio e combater Israel. A Al Fatah, acrônimo "Movimento de Libertação
Nacional dos escravos liderados pelo povo da Palestina“, passa a ser o
braço armado da nova organização. Em 2004 Morre Yasser Arafat.
Mahmoud Abbas, também do Fatah, o substitui no comando da Autoridade
Palestina
8. 1967 - Guerra dos Seis Dias,
que durou de 5 a 10 de junho.
Egito corta o acesso israelense
ao Mar Vermelho. Israel
bombardeia Egito, Síria e
Jordânia e conquista toda a
região do Sinai, 15 anos depois
devolvido ao Egito, da faixa de
Gaza, da Cisjordânia e as
Colinas de Golã da Síria,
triplicando seu território.
Controla a totalidade de
Jerusalém. Cerca de 300 mil
israelenses se instalam na
Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
9.
10. 1973 - Egito e a Síria atacam Israel em 6
de Outubro a 26 de Outubro de 1973,
dia do Yom Kippur, ou Dia do Perdão. A
Guerra do Yom Kippur começou com uma
ampla vantagem para os árabes. A Síria
conseguiu recuperar as Colinas do Golã,
ao passo que o Egito tomou de volta um
trecho da península do Sinai. Os
israelenses reverteram à situação com a
ajuda dos Estados Unidos. Depois de duas
semanas, o exército de Israel já havia
retomado as colinas do Golã e do Sinai,
com exceção de uma estreita faixa junto à
margem oriental do canal de Suez. O fim
da guerra do Yom Kippur trouxe
importantes modificações no tabuleiro
geopolítico do Oriente Médio. O Egito
esfriou suas relações com a União
Soviética e partiu para uma aproximação
com os norte-americanos. A Síria, ao
contrário, aprofundou os laços com
Moscou.
11. Década de 90 - Acordos de paz
têm avanços, e palestinos
começam a receber territórios,
sob administração da
Autoridade Palestina. Por outro
lado, o avanço de colonos
judeus, as condições de vida
impostas a palestinos, a
questão da volta dos refugiados
e da divisão de Jerusalém e o
crescente fundamentalismo
islâmico acirram tensões entre
os dois povos.