1) O documento apresenta uma aula sobre o livro de Êxodo, abordando sua introdução, divisão e esboço.
2) É descrita a escravidão dos israelitas no Egito sob o novo faraó e o nascimento e infância de Moisés.
3) São detalhadas as pragas no Egito e a libertação final do povo de Israel, que passa a celebrar a Páscoa.
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Introdução
Nesta lição estudaremos o livro de Êxodo, o
aluno se deparará com textos que requerem
exegese e interpretações mais profundas.
Este livro em hebraico se chama “Shemót”
(nomes), o título Êxodo herdamos da LXX.
O livro divide-se basicamente em duas partes:
Histórica: Trata da vida dos filhos de Israel no Egito;
infância e vocação de Moisés, da libertação do povo,
sua peregrinação no deserto e da construção do
Tabernáculo.
Legislativa: Trata das Leis civis, morais e religiosas,
principalmente do “Decálogo” ou Dez Mandamentos.
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Esboço
Embora Moisés seja o principal
personagem das narrativas, o centro é a
obra redentora de Deus em livrar Israel
da escravidão do Egito.
A aula seguirá o seguinte esboço:
I. Inicio da escravidão;
II. Libertação do povo;
III. Peregrinação até o Sinai;
IV. O povo usufrui a liberdade conquistada.
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I. Início Da Escravidão (1:1 a
2:10)
Os primeiros 6 versículos trazem a
relação dos filhos de Jacó que desceram
ao Egito. Os manuscritos hebraicos
concordam entre si sobre o números de
pessoas, Gn 46:26,27 e Ex 1:5 declaram
que são 70 pessoas.
O texto do Novo Testamento em At 7:14
menciona 75 pessoas. Como podemos
entender isso?
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I.1 - Setenta Ou Setenta E Cinco
Pessoas
A explicação para a discrepância numérica na história de
Jacó narrada por Estêvão é simples: ele está citando
Gênesis (46,26-27) a partir da versão grega da
Septuaginta, a qual possui cinco nomes a mais (total de
75 nomes) que o texto massorético hebraico.
Os cinco nomes que faltam no texto hebraico foram
preservados na Septuaginta, em Gên. 46,20, onde estão
os relatos de Makir, filho de Manassés, e Makir, filho de
Galaad (=Gilead, no hebraico), e, são apontados
posteriormente também os dois filhos de Efraim, Taam
(=Tahan, no hebraico) e Sutalaam (Shuthelah, no
hebraico) e seu filho Edon (Eran, no hebraico).
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TORAH (HEBRAICO) GEN 46
20 “ E nasceram a José na terra do Egito, Manassés e
Efraim, que lhe deu Azenate, filha de Potífera,
sacerdote de Om.”
SEPTUAGINTA (GREGO)
20 E houveram filhos nascidos para José na terra do
Egito, a quem Azenate filha de Potífera, sacerdote de
Heliópolis, deu a ele: Manassés e Efraim. E houveram
filhos nascidos de Manassés, os quais a concubina
síria deu a ele: Maquir. E Maquir gerou Gileade. E os
filhos de Efraim, o irmão de Manassés: Sutalem e
Taem. E os filhos de Sutalem: Edom.
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I.2 - Um Novo Rei Que Não Conheceu
José
A história de José e a estada dos filhos de
Israel no Egito tem lugar em um período de
domínio dos estrangeiros hicsos no Nilo.
(eram semitas e asiáticos, exercito de carros
puxados por cavalos)
Como vice rei José sobe ao segundo carro do
faraó , foram eles que introduziram os carros
de guerra. Antes disso não era comum no
Nilo.
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Os hicsos mantiveram efetivo
controle do Baixo Egito (o Delta).
Eles tomaram e reconstruíram a
cidade de Ávaris por volta de 1720, o
que está confirmado na Estela que
foi encontrada em 1863.
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“E levantou-se um novo rei no
Egito”...(1:8)
O Egito, estava agora sendo governado
pelo seu próprio povo. Os hicsos foram
expulsos, por Amósis I. É consenso
quase geral entre os doutos na matéria
que o Faraó da opressão dos israelitas
foi TOTMÉS III (1501-1447 a.C.).
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I.3.1 - A Morte dos Meninos
Ex 1:9 O novo rei disse ao povo: "Estes israelitas
estão ficando perigosos. Eles são mais numerosos e
mais fortes do que nós!
Ex 1:10 "Precisamos ser inteligentes, e arranjar um
meio de enfraquecer essa gente. Se não, vai
acontecer que, quando guerrearmos, os israelitas
ajudarão os nossos inimigos, e fugirão do país. "
Ex 1:11 Então os israelitas foram obrigados a
trabalhar como escravos. Foram eles que
construíram as cidades-celeiros de Pitom e
Ramessés. Enquanto trabalhavam, eram vigiados e
maltratados por mestres de obras que punham
pesadas cargas sobre eles. (Bíblia Viva)
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I.3.2 - A Morte dos Meninos
Mesmo maltratados e oprimidos eles cresciam
assustadoramente em número, o que preocupou
grandemente a Faraó que numa atitude
desesperada ordena a morte dos nascituros do
sexo masculino.
Ex 1:17 Mas as parteiras temiam a Deus, e não
obedeceram ao rei. Deixaram viver os meninos
também.
Ex 1:22 Aí o Faraó deu uma ordem terrível a
todos os egípcios. A ordem foi esta: “Vocês têm
de jogar no rio Nilo todos os meninos, hebreus
que nascerem. Só deixem viver as meninas“.
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O Nascimento De Moisés
Nascimento, infância e mocidade de
Moisés.
Colocado dentro de um berço
impermeável, feito de junco do próprio
Nilo, que foi colocado preso em meio aos
juncos, num local onde a realeza
costumavam banhar-se. Ali foi
acompanhado de perto por sua irmã
Miriã que deveria ter uns 13 anos.
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Moisés (40 anos Êgito, 40 anos
Deserto)
O sucinto relato da infância e mocidade
de Moisés em apenas 10 versículos
permite ao estudante divagar pela
história, e uma boa fonte são os textos
paralelos das Escrituras ( At 7:20-44; Hb
11:23-27)
Moisés era uma criança linda ( Ex 2:2;
Hb 11:23 e formosa aos olhos de Deus,
At 7:20).
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II. A LIBERTAÇÃO DO POVO (2.11-14.31)
Esta secção estará dividida em quatro partes:
A fuga de Moisés;
O encontro de Moisés com Deus;
A missão de Moisés e de Arão no Egito;
E a saída do Egito.
A fuga de Moisés
Após os 3 primeiros messes da vida de Moisés a
narrativa pula para a sua vida adulta. Quando
completou 40 anos resolveu visitar os filhos de
Israel e se deparou com a miséria de seus
irmãos.
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Moisés Mata Um Egípcio
Ex 2:11 ... “e descobriu como era pesado o
trabalho que realizavam. Viu também um egípcio
espancar um dos hebreus.”
Após matar o egípcio e esconder o corpo,
Moisés não consegue mais ficar no sossego do
palácio, e novamente se envolve com os
problemas de seu povo. Deste vez tenta
apaziguar dois judeus que brigam, e descobre
que a morte do egípcio fora descoberta.
Sabendo que o faraó ordenara sua morte, foge
para o deserto na região de Midiã (2:15).
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A Missão de Moisés e de Arão no Egito (5.1-
10.29)
Para tirar seu povo do Egito e mostrar seu poder humilhando
os deuses adorados pelos egípcios, Deus endureceu o
coração de Faraó, o que reflete sobre a soberania de Deus
sobre todos os povos (ex 7:22, 8:15, 19, 32. 9:7,12, 35.
10:20,27)
Note como Faraó foi cedendo á medida que o Egito era
destruído pelas pragas.
O egípcios eram famosos por sua capacidade de realizar
prodígios e sinais, e a nação foi o berço dos magos e
místicos da época. Deus decidiu mostrar o seu poder sobre
todos os deuses do Egito.
No quadro abaixo o estudante pode relacionar cada
praga ao deus egípcios que Deus quis humilhar?
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Nilo transformado
em sangue
Ex 7,14-25
Knum: Guardião do Nilo;
Hapi: Espírito do Nilo;
Osíris: O Nilo era seu sangue.
Rãs Ex. 8.1-15
Hect: Tinha forma de rã;
deus da ressurreição
Piolhos Ex 8.16-19
Moscas Ex 8.20-32
Morte dos Rebanhos Ex 9.1-7
Hathor: deusa-mãe do amor; com
forma de vaca.;
Apis: Touro sagrado de Heliópolis.
Feridas purulentas Ex 9.8-20 Imotepe: deus da medicina
Granizo Ex 9.13-95
Nut: Deusa do céu.
Isis. Deusa da vida;
Set; Protetor da colheita.
Gafanhotos Ex 10.1-20
Isis: Deusa da vida.
Set: protetor da colheita.
Trevas Ex 10.21-29
Rá, Aten, Atum, Hórus: Todos
deuses do sol
Morte dos
Primogênito
Ex 11.1-
12.36
A divindade de Faraó: Osíris,
o doador da vida.
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A Saída do Egito ( 12:37-4; 13:17 e
SS)
1. A morte de todos os primogênitos:
Este tema será estudado no livro de
Números em relação ao censo dos
levitas e dos filhos de Israel. A morte dos
primogênitos foi o golpe final de Deus
sobre Faraó porque mostrou que Faraó
não passava de um homem comum, e
não uma divindade, como se supunha.
(Ex 12.29,30).
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A páscoa: (do hebraico Pessach,
significando passagem), esta celebração dos
israelitas marcava o início do ano religioso e da
primavera. O calendário dos judeus foi estabelecido
por Deus na lei, tendo seu início em Nisã (antes
chamado de Abibe ou Abib) e corresponde a
março-abril de nosso calendário, “Este mês será de
vocês o primeiro mês do ano” (Ex 12.2). A páscoa
celebrada no dia 14 do mês era seguida pela festa
das primícias (Lv 23.4-14). Era celebrada com o
cordeiro assado inteiro; pães sem fermento (D 16.3)
e ervas amargas.
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Calendário atual hebraico. 5777/5778
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A datação do ano atual
De acordo com a tradição judaica, a contagem do
tempo é feita a partir da criação de Adão.
Conforme esta tradição, os dias se iniciaram ao
pôr do sol de quinta-feira (Yom Shishi), 07 de
outubro de 3761 a.C.[7] Ver controvérsia no início
da página quanto ao dia da semana. Para o
cálculo do ano judaico, basta acrescentar 3760
ao ano do calendário gregoriano (levando em
consideração que nos meses de
setembro/outubro, começo do ano judaico, se
acrescenta um a mais ao ano corrente).
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Ano
(calendário
gregoriano)
De A Acrescenta
Ano
(calendário
judaico)
2017
01 de janeiro
de 2017
20 de
setembro de
2017
3760 5777
2017
21 de
setembro de
2017
31 de
dezembro de
2017
3761 5778
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Os Dois Calendários
Judaicos O ano judaico era contado de duas formas
diferentes – O sagrado e o civil:
O sagrado iniciava-se no mês de nisã, que
corresponde ao fim de março ou princípio de abril,
na lua cheia, após o equinócio da primavera.
O ano civil iniciava-se no sétimo mês do ano
sagrado (Tisri ou Etanim), correspondendo ao final
de setembro ou princípio de outubro. O início do
ano civil era comemorado com a Festa das
Trombetas (Lv 23:24,25).
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sagrado
civil
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SABÁTICO
Havia também o Ano Sabático cada 7 anos,
para descanso do solo;
Seis anos semearás a tua terra, e seis anos
podarás a tua vinha, e colherás os seus frutos;
Porém ao sétimo ano haverá sábado de
descanso para a terra, um sábado ao Senhor;
não semearás o teu campo nem podarás a tua
vinha.
Levítico 25:3,4
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JUBILEU
Ano do Jubileu, cada 49 anos, para libertação humana em
geral. Assim, Deus proveu o controle das riquezas e da
escravidão.
Também contarás sete semanas de anos, sete vezes
sete anos; de maneira que os dias das sete semanas de
anos te serão quarenta e nove anos.
Então no mês sétimo, aos dez do mês, farás passar a
trombeta do jubileu; no dia da expiação fareis passar a
trombeta por toda a vossa terra,
E santificareis o ano qüinquagésimo, e apregoareis
liberdade na terra a todos os seus moradores
Levítico 25:8-10Departamento de Teologia da Assembleia de Deus de Caçapava-SP - Curso Básico CETADEB 32
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A Saída do Egito ( 12:37-4; 13:17 e
SS)
3. Os escravos se tornaram ricos: Os próprios egípcios
apertaram com o povo para que saíssem logo do Egito
e deram aos israelitas muitas riquezas (12.34-36). Aqui
existe alguns detalhe interessantes: Os seiscentos mil
homens (12:37) tinham idade acima de 20 ano, não se
contaram os jovens, mulheres e crianças.
Acredita-se que eram mais de dois milhões de
pessoas. O misto de gente que subiu com o povo
também queria fugir da escravidão do Egito, e muitos
desses estrangeiro é que insinuavam a rebelião do
povo. O texto de Nm 11.4 atribui a rebelião a essa
gente. O populacho, o vulgo, os estrangeiro Estes
continuam ainda hoje no meio da igreja ( Ne 13.3).
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A Saída do Egito ( 12:37-4; 13:17 e
SS)
2. A segunda estratégia: Que se vê no capítulo 14 era
a de fazer perecer todo o exército de Faraó e, com
isto o Egito que já economicamente arrasado ficaria
desmilitarizado.
3. A terceira estratégia: Era mostrar aos israelitas o
seu poder fazendo-os passar a pés enxutos pelo
meio do mar. O capítulo 15 apresenta o cântico de
Moisés que o povo entoou. Miriam, que deveria
estar então com 93 anos de idade liderou as
celebrações com pandeiros e danças (15.20-21
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Mapa Da Rota Tradicional Do Êxodo
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Mapa Da Rota Secundária Do Êxodo
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III. A PEREGRINAÇÃO NO DESERTO ATÉ
CHEGAREM AO SINAI (15.22 A 18)
Israel um povo murmurador:
1. Primeira murmuração: Na passagem do Mar
Vermelho (14:11-12).
2. Segunda murmuração: As águas de Mara (15:22-
24).
3. Deus relembra Moisés que o povo murmurou dez
vezes Nm 14:22 ...”também é certo que estes
homens que viram a minha glória, os sinais que fiz
no Egito e no deserto, e dez vezes se recusaram a
confiar em mim e obedecer à minha voz, não verão
a terra que prometi aos pais deles.”
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A provisão de Deus durante os 40 anos da jornada
pelo deserto.
A. A nuvem, durante o dia quando a temperatura do
deserto chegando perto dos 50 graus refrescava o
acampamento; á noite, a coluna de fogo, quando a
temperatura caía a zero graus aquecia o
acampamento.
B. Provisão de água boa para se beber, em Mara.
C. Provisão de pão, eles recebiam todas as manhãs
uma cota de sementes, chamada de Maná.
D. Provisão de carne. Deus manda codornizes.
E. Provisão de roupas e calçados, as roupas não se
desgastaram e os pés não se incharam (Dt 8.4).
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IV. O POVO USUFRUI DA LIBERDADE
CONQUISTADA (19 A 40:30 )
Três meses depois de haverem saído do
Egito, estão agora diante do monte Sinai
onde Deus revelou a Moisés quando
este pastoreava o rebanho do sogro, e
prometeu que a nação de Israel se
encontraria com ele naquele monte (Ex
3.12), o que de fato aconteceu (Ex 19 c/
DT 5.22-30).
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A Construção Do Tabernáculo
A Lei veio 430 anos após Abraão, em 1921 a.C.
Deus queria ser o Rei e Senhor do povo e o
Tabernáculo levantado no deserto deveria ser o local da
sua habitação (Ex 29.43-46).
Um pequeno esboço poderá explicar melhor o que
significa ser povo de Deus:
Um povo separado (Ex 33.16).
Povo de herança (Dt 4.20)
Povo especial (Dt 7.6)
Povo adquirido, comprado (Ex 15.16; Sl 74.2).
Povo santo (Dt 7.6; 14.20
Povo santificado (Is 63.18)
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O Decálogo Os Dez Mandamentos. Deus entregou a Moisés duas tábuas de
pedra contendo os principais mandamentos que deveriam reger a
vida dos israelita. O aluno encontra os dez mandamentos nos
seguintes textos:
1. Êxodo 20:3: “Não terás outros deuses diante de mim”.
2. 20:4,5: “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que
há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não
as adorarás, nem lhes darás culto”
3. 20:7: “Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR
não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão”.
4. 20:8-9: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharas e fará
toda a tua obra”.
5. 20:12:“Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que
o SENHOR, teu Deus, te dá”.
6. 20:13: “Não matarás”.
7. 20:14: “Não adulterarás”.
8. 20:15:‘‘ Não furtarás”.
9. 20:16 “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo”.
10.20:17: “ Não cobiçarás a casa do teu próximos. Não cobiçarás a mulher do teu
próximos, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento,
nem coisa alguma que pertença ao teu próximo.”
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A Escolha dos Artífices
Bezalel e Aoliabe: Artesãos capacitadas pelos Espírito de
Deus (31.1-11; 35.30 a 36.1-2). Vê-se aqui como Deus
capacita pessoas para fazer objetos de arte. Na realidade
Bezalel e Aoliabe inventaram máquinas, criaram lâminas para
cortar filetes de ouro que cabiam no buraco de uma agulha
para costurar as cortinas. Deus capacitou a lapidar pedras
preciosas, a burilar o ouro, a prata, a fazer experimentos
com cores, etc. Basta ler o que eles fizeram na construção do
Tabernáculo e se terá ideia da capacidade intelectual e
criativa desses homens.
Não somente esses dois foram cheios do Espírito de Deus
para criar os utensílios, mas “todo homem hábil em cujo
coração o Senhor tinha posto sabedoria, isto é, a todo homem
cujo coração o impeliu a se chegar á obra para fazê-
la”(Ex.36.2).
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O Tabernáculo É Montado
Ao término de treze meses (40:17) o Tabernáculo é
entregue a Moisés que o levantou, colocando as Tábuas
da Lei dentro da Arca. Após montar e colocar tudo no
devido lugar ofereceu ao Senhor holocausto e ofertas de
alimentos.
Ex 40:34 “Então a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a
glória do SENHOR encheu o tabernáculo;”
A partir de então o povo seguiria ou acamparia de acordo
com a vontade do Senhor expressa através da nuvem.
Ex 40:36 “Quando, pois, a nuvem se levantava de sobre o
tabernáculo, então os filhos de Israel caminhavam em todas as
suas jornadas. Se a nuvem, porém, não se levantava, não
caminhavam, até ao dia em que ela se levantasse;”
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FIM
61. de 40
Como Possivelmente Teria Sido
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62. de 40
Próxima Aula
“O Livro De Levítico”
1) 2) 3) 4) 5) 6)
C C E C C C
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Não esqueçam a mensalidade de
Março.
Semana abençoada a todos!
Notas do Editor
ISRAELITE CAMP AND TABERNACLE SCHEMATIC: This slide shows how the Tabernacle occupied a position at the center of the camp with the 12 tribes of Israel arranged in specific locations around the Tabernacle. There were three tribes camped at each point of the compass around the Tabernacle. The Levites occupied a camp immediately surrounding the Tabernacle.
the door was the altar of burnt offering which was made of wood overlaid with bronze. The alter was about 7.5 feet square (2.5 meters). Next came the laver which was a large bronze basin used by the priests to wash before entering the tabernacle. The Tabernacle tent itself was over a frame of acacia wood. The wood was overlaid with gold which created two golden walled rooms within the tent. The tent coverings were 4 layers thick of blue, purple, scarlet tapestry on the inside layer covered with goats hair cloth, followed by a waterproof covering of ram’s skins dyed red and finally an outer layer of fine waterproof leather. The Tabernacle was divided into two rooms. The first room was the Holy place in which was the Menorah, Altar of Incense and Table of Shewbread and the second room was the “Most Holy Place” or sometimes called the “Holy of Holies” in which was the Ark of the Covenant. The High Priest was only allowed to enter this room once per year. The two rooms were separated by a double curtain.
DISCUSSION QUESTION: What was the Tabernacle? The Tabernacle was a mobile worship facility for the wandering Hebrew people. The main structure was basically a very elaborate tent. It could be dismantled and carried from place to place. It housed a variety of holy pieces of furniture. There was a linen wall around the facility separating the worship area from the rest of the Hebrew camp.
TABERNACLE SCHEMATIC: Read Exodus chapters 35 - 40 to prepare for teaching about the Tabernacle. Some summary information follows. The Tabernacle outer wall surrounding the courtyard was about 150 by 75 feet or about 50 by 25 meters. (An American football field is 300 by 75 feet). The outer linen wall was held up by wooden posts with bronze bases and silver tops. The linen was white except at the entrance door which was purple and blue and scarlet colors. Just inside the door was the altar of burnt offering which was made of wood overlaid with bronze. The alter was about 7.5 feet square (2.5 meters). Next came the laver which was a large bronze basin used by the priests to wash before entering the tabernacle. The Tabernacle tent itself was over a frame of acacia wood. The wood was overlaid with gold which created two golden walled rooms within the tent. The tent coverings were 4 layers thick of blue, purple, scarlet tapestry on the inside layer covered with goats hair cloth, followed by a waterproof covering of ram’s skins dyed red and finally an outer layer of fine waterproof leather. The Tabernacle was divided into two rooms. The first room was the Holy place in which was the Menorah, Altar of Incense and Table of Shewbread and the second room was the “Most Holy Place” or sometimes called the “Holy of Holies” in which was the Ark of the Covenant. The High Priest was only allowed to enter this room once per year. The two rooms were separated by a double curtain.