SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 159
Baixar para ler offline
FAAL – FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E ARTES DE LIMEIRA
CURSO DE GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM
DESIGN DE INTERIORES

PROJETO DE INTERIORES
PARA O BANHEIRO FEMININO DA FAAL

RENATA BELLON

LIMEIRA
dezembro de 2013


FAAL – FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E ARTES DE LIMEIRA
CURSO DE GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM
DESIGN DE INTERIORES

PROJETO DE INTERIORES
PARA O BANHEIRO FEMININO DA FAAL

ALUNO: Renata Bellon
ORIENTADOR: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto

LIMEIRA
dezembro de 2013
FAAL – FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E ARTES DE LIMEIRA
CURSO DE GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM
DESIGN DE INTERIORES

ALUNO: Renata Bellon
ORIENTADOR: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto

Trabalho Final apresentado à Banca
Examinadora,

como

exigência

para

obtenção de título de Graduação do
Curso

Tecnólogo

Interiores,

da

em

Design

Faculdade

de
de

Administração e Artes de Limeira, sob a
orientação

do

Barbosa Neto

LIMEIRA
dezembro de 2013

Prof.

M.Sc.

Wilson
FOLHA DE JULGAMENTO
Candidato (a): Renata Bellon
Trabalho defendido e julgado em: ___/___/______ perante a Comissão Julgadora:
__________________________________________

_______________

Prof. M.Sc.. Wilson Barbosa Neto (orientador)
__________________________________________

_______________

(membro interno)
__________________________________________

_______________

(membro externo)

Prof.ª M.Sc. Renata La Rocca
(coordenadora do curso)

__________________________________________
Prof.ª M.Sc. Silvia Helena Orlandeli da Silva
(diretora da Faculdade)
Este trabalho é dedicado aos nossos
familiares e às pessoas intimamente
ligadas às nossas vidas, que no período
de

desenvolvimento

do

mesmo,

ajudaram-nos com paciência, carinho e
compreensão,

demonstrando

que

a

superação nos momentos difíceis vale a
pena

por

estar

ao

lado

de

quem

realmente se importa com nosso sucesso.
Agradeço, primeiramente, a Deus por estar comigo em todos os momentos de minha
vida, iluminando e orientando meu caminho, dando força e perseverança para
concluir este trabalho, um entre muitos que virão. Este livro é resultado de um
esforço cooperativo e interativo.
Ao meu marido, que me incentivou e me apoiou quando decidi fazer o curso, pela
sua paciência e compreensão quando os projetos demandavam horas intermináveis
diante do computador, deixando-o sozinho nos momentos em que poderia estar em
sua presença.
Aos professores Cláudia de Lima Nogueira, Cybelle Tedesco, Daniel Lenz, Daniel
Paschoalin, Everton Galvino, Fernando Jerônimo Neto, Flávia Fábio, João Paulo
Soares, Marcela Siscão, Marília Solfa, Rodrigo Lapa, Renata La Rocca, e Wilson
Barbosa Neto – meu orientador – que ao longo desses dois anos contribuíram para
que obtivéssemos o conhecimento necessário para trilhar nosso próprio caminho.
Aos meus amigos e parceiros Gilmar Campagnoli e Mhaul Zanardi, pelas boas
ideias, pelo entusiasmo, incentivo e colaboração nos trabalhos em equipe durante
esses dois anos de curso.
Ao Diretor Administrativo-Financeiro Reinaldo Fernandes, pela simpatia e,
principalmente, por ter acreditado no meu projeto e potencial. Ao Gerente Financeiro
Henrique de Sousa Silva, que gentilmente forneceu alguns materiais e também à
Moniky Cruz da Secretária Acadêmica, pelas informações sobre a FAAL.
Por fim gostaria de agradecer aos amigos da sala pela convivência, pelo coleguismo
e pelo auxílio nos momentos difíceis. A todos que contribuíram direta e
indiretamente para que esse trabalho fosse realizado, enfim, meu eterno
agradecimento.
O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma proposta de Projeto de
reformulação do layout do Banheiro Feminino da FAAL, localizado no pavimento
térreo, próximo ao hall de entrada dessa Faculdade.
Pensando no aspecto de acessibilidade para portadores de necessidades motoras
temporariamente ou definitivamente, pude constatar que a estrutura atual dos
banheiros femininos não atende às Normas de Acessibilidade. Sendo assim a ideia
sugerida é a unificação de dois dos banheiros, eliminando a parede interior que há
entre eles, o redirecionamento e a redistribuição dos sanitários, bancadas de pias e
suas dimensões para que o ambiente se torne um local acessível por todas as
alunas, além de propiciar uma repaginação estética ao local.
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 17
2. OBJETIVOS ......................................................................................................... 25
2.1. Objetivo Geral ................................................................................................ 25
2.2. Objetivos Específicos ..................................................................................... 25
3. ESTUDOS DE CASO ........................................................................................... 29
3.1. Estudo de Caso 1: Banheiro do Casal, arquiteto Robson Gonzales .............. 29
3.2. Estudo de Caso 2: Consultório de um médico cadeirante, Lucimara Xavier &
Franciele Lucena. .................................................................................................. 31
3.3. Estudo de Caso 3: Banheiro – 1ª Mostra Lar Center de Arquitetura Universal,
Carolina Danielian ................................................................................................. 35
3.4. Estudo de Caso 4: Caixa Eletrônico do Banco Contemporâneo, ARPA –
Arquitetura e Acessibilidade. ................................................................................. 37
3.5. Estudo de Caso 5: Casa para toda a vida, Eduardo Ronchetti ...................... 39
3.6. Estudo de Caso 6: Dicas para quem quer ter uma casa acessível, Matéria
publicada em Casa Claudia de fevereiro de 2013. ................................................ 41
4. O CLIENTE........................................................................................................... 45
4.1. Painel Semântico do Cliente .......................................................................... 46
4.2. Briefing ........................................................................................................... 47
5. O CONCEITO ....................................................................................................... 55
5.1. Painel Semântico do Conceito ....................................................................... 56
6. O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO................................... 59
6.1. Levantamento................................................................................................. 60
6.2. Levantamento Fotográfico .............................................................................. 63
6.3. Estudos Preliminares ..................................................................................... 69
6.4. Anteprojeto ..................................................................................................... 72
6.5. Paisagismo ..................................................................................................... 76
7. PROJETOS EXECUTIVOS .................................................................................. 85
7.1. Localização da área de intervenção ............................................................... 87
7.2. Layout, cortes e vistas; ................................................................................... 89
7.3. Projeto Instalações Elétricas e Luminotécnica ............................................... 99
7.4. Paginação de Piso ....................................................................................... 101
7.5. Paginação de Parede ................................................................................... 103
7.6. Projeto de Mobiliário ..................................................................................... 107
7.7. Estudo Cromático ......................................................................................... 109
7.8. Estudo Complementar – Wassily Kandisnky ................................................ 115
8. ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS .................................................................... 123
9. PLANILHA DE PLANEJAMENTO DE XECUÇÃO E ORÇAMENTO DA OBRA . 133
10. PERSPECTIVA ELETRÔNICA......................................................................... 137
11. FOTOS DA MAQUETE FÍSICA ........................................................................ 145
12. REFERÊNCIAS ................................................................................................ 165
13. A AUTORA ....................................................................................................... 169
Situada em Limeira, interior de São Paulo, a Faculdade de Administração e Artes de
Limeira – FAAL é uma unidade de ensino que há doze anos oferece cursos de
graduação e pós-graduação, inclusive os de curta duração, os chamados cursos
tecnólogos. Administração (Bacharelado), Artes (Licenciatura), Design de Moda,
Design Gráfico, Design de Interiores, Design de Produto, Gestão Ambiental,
Marketing, Matemática (Licenciatura), Processos Gerenciais e Recursos Humanos
são os cursos oferecidos pela FAAL.
A faculdade possui 1157 alunos no período noturno, e seu público alvo pertence à
classe C, que na grande maioria trabalha durante o dia, restando apenas o período
noturno para estudar.
A FAAL fica situada à Avenida Engenheiro Antônio Eugênio Lucatto, 2515, próxima
à Rodoviária da cidade, ocupando uma área de cerca de 4.800 m², distribuídos em
dois andares. Possui salas de aula, uma biblioteca, um anfiteatro, laboratórios de
informática, ateliês, uma sala multidisciplinar, sala de professores, secretária
acadêmica e dez banheiros, cinco masculinos e cinco banheiros femininos. Oito
deles encontram-se no pavimento térreo e dois no pavimento superior conforme
destacado em vermelho nas plantas abaixo (Figuras 1 e 2).

Figura 1 – Planta do Pavimento Térreo
Fonte: FAAL

17
Figura 2 – Planta do Pavimento Superior
Fonte: FAAL

Embora a faculdade afirme ter instalações acessíveis às pessoas portadoras de
necessidades especiais, a experiência demonstra que acessibilidade é um assunto
ainda em desenvolvimento.
Estudar Design de Interiores faz com que exercitemos melhor nossa observação
espacial, e passemos a enxergar mudanças tanto estéticas quanto funcionais nos
ambientes. E com relação à acessibilidade, os banheiros femininos do pavimento
térreo chamaram minha atenção.
Ter na família um cadeirante propiciou que eu aprendesse algumas normas, sem as
quais a pessoa com mobilidade reduzida não consegue locomover-se de maneira
autônoma e segura. Munida de uma trena, minhas suspeitas foram confirmadas.
Cada banheiro feminino possui um sanitário para cadeirante, porém essa pessoa
não consegue lavar as mãos após seu uso. Os banheiros são “apertados” e os
lavatórios encontram-se no meio do banheiro em uma bancada em forma de ilha,
impossibilitando a passagem da cadeirante.
Diante desse problema conversei com o Diretor-Administrativo da FAAL, o Sr.
Reinaldo Fernandes, e propus a ele a elaboração de um projeto no qual meu desafio
é torná-lo um local acessível.

18
A segunda etapa foi escolher qual o banheiro seria priorizado, e após analisar a
distribuição espacial e a utilização, por experiência própria dos mesmos, decidi
trabalhar com os banheiros situados próximos ao hall de entrada da faculdade.
A escolha é explicada da seguinte forma:
O primeiro croqui (Figura 3) demonstra de forma simplificada o pavimento térreo,
apenas enfatizando os banheiros.

Figura 3 – Croqui do Pavimento Térreo
Fonte: Autoria própria

Os locais pintados em azul representam os banheiros masculinos.
Os de números 1 e 2 localizam-se próximo ao hall de entrada da FAAL, enquanto
que os de números 7 e 8, na extremidade final do pavimento.
Os locais pintados em rosa e vermelho são os banheiros femininos, sendo que o de
número 6 é de uso exclusivo das professoras, que juntamente com o número 5
localizam-se na extremidade final do pavimento térreo. E os de números 3 e 4,
próximos à entrada.

19
Por observação e utilização, notei que o banheiro número 3 é o mais utilizado pelas
alunas, especialmente no horário de início das aulas, talvez por estar muito próximo
à entrada e também à escadaria que dá acesso ao pavimento superior. Comparado
ao banheiro número 4, ele é de área menor; possui cerca de vinte e quatro metros
quadrados, enquanto o outro possui uma área um pouco maior, cerca de trinta
metros quadrados.

O croqui seguinte (Figura 4) esboça o pavimento superior. Nele localizam-se dois
banheiros, um masculino (9) e outro feminino (10). São mais amplos, com áreas de
quarenta e dois metros quadrados, possuem maior acessibilidade, porém são
utilizados pelos alunos que se encontram nesse pavimento e seu acesso se dá
através das escadas ou o elevador.

Figura 4 – Croqui do Pavimento Superior
Fonte: Autoria própria

20
Sendo assim optei em trabalhar com os banheiros 3 e 4, por estarem próximos à
entrada e por terem maior fluxo de alunas, principalmente no horário de início das
aulas como fora citado anteriormente.
O principal desafio do projeto é transformá-lo num ambiente acessível às alunas
portadoras de necessidades locomotivas permanentes ou que, por algum motivo,
estejam com a mobilidade reduzida.
Para obter um bom resultado é preciso reformular o layout existente, unificar os dois
banheiros, transformando-os em um único ambiente com entradas em ambos os
lados me pareceu a solução mais adequada. Após conversar com um dos nossos
professores, e confirmar a retirada da parede iniciei a proposta do novo layout.
Eliminar alguns sanitários para expandir o ambiente e redistribuir o espaço para que
a circulação seja satisfatória foram medidas necessárias.
Após essa reestruturação dei início ao estudo de materiais a serem utilizados bem
como texturas, cores e composições.
A proposta é deixar o banheiro mais moderno, usar cores sóbrias nos revestimentos
de piso e paredes, e mais vibrantes nas divisórias sanitárias.
Tenho em mente trabalhar o paisagismo dentro do banheiro a fim de deixá-lo mais
aconchegante. Propor um jardim vertical me pareceu uma boa opção, sendo o
greenwall com sistema de irrigação automatizada bastante interessante por não
demandar muitos esforços para sua manutenção.
A iluminação será modificada utilizando um teto de gesso rebaixado em cerca de 10
ou 15 cm, no qual lâmpadas sejam embutidas criando uma atmosfera de conforto,
claridade e também sofisticação.
É importante enfatizar que todo esse processo de alteração espacial e estético tem
embasamento nas Normas de Acessibilidade para que nenhum erro de cálculo seja
cometido.

21
2.1. Objetivo Geral
O objetivo do presente Trabalho Final de Graduação é desenvolver e documentar o
projeto de interiores para o Banheiro Feminino da própria FAAL – Faculdade de
Administração e Artes de Limeira, interior do Estado de São Paulo.

2.2. Objetivos Específicos
O principal objetivo do meu projeto é encontrar soluções técnicas de acessibilidade,
especialmente aos portadores de necessidades locomotivas – cadeirantes – sem me
esquecer das alterações estéticas para que o ambiente se torne harmonioso, bonito
e funcional.
Para isso algumas tarefas são necessárias.
- estudar a Norma Brasileira de Acessibilidade a edificações, mobiliários, espaços
equipamentos urbanos – NBR 9050;
- estudar as dimensões necessárias para banheiros de uso público;
- propor um novo layout para o espaço do banheiro;
- realizar estudos cromáticos e de texturas;
- realizar projeto de paginação de piso, de paredes e paginação de teto;
- desenvolver projeto de um mobiliário para o espaço;
- resolver problemas da circulação para portadores de necessidades especiais;
- encontrar soluções para melhorar a circulação de ar no espaço;
- desenvolver um projeto paisagístico para o local;
- desenvolver projeto de iluminação.

25
3.1. Estudo de Caso 1: Banheiro do Casal, arquiteto Robson Gonzales
De acordo com Gonzalez, esse projeto atende às normas de acessibilidade.
A bancada, a bacia e a ducha foram colocadas nos extremos do ambiente para
conseguir uma área maior de circulação e manobras pelo cadeirante (Figura 5).
Foram empregados materiais antiderrapantes no piso, e o lavatório possui um
sistema de regulagem de altura automatizado (Figura 6), facilitando assim o ajuste
pelo usuário. Há barras de apoio ao redor da bacia sanitária (Figura 7).
Além disso, Gonzales utiliza o espelho de parede inclinado (Figura 8) que facilita a
visualização da pessoa usuária de cadeira de rodas.

Figura 5 – Maior espaço interno

Figura 6 – Lavatório com ajuste de altura

29
Figura 7 – Espelho com inclinação.

Figura 8 – Barras de apoio ao redor da bacia.

Fonte: http://www.arpaacessibilidade.com.br/projetos/banheiro-do-casal/ Acesso em 15/08/2013.

Robson Gonzales é arquiteto e designer de Interiores, com pós-graduação em
Acessibilidade. Compõe a equipe ARPA – Arquitetura & Acessibilidade. Participa
das principais mostras de decoração do país e já recebeu prêmios como ROCA TOP
PROFESSIONAL – 3ºLugar com o Banheiro Universal em 2012. Foi curador de
acessibilidade da Mostra Lar Center de Arquitetura Universal e da Equipotel Design.
É gestor de acessibilidade da Revista Projeto e Estilo desde 2011, e possui
trabalhos publicados em revistas do setor.

30
3.2. Estudo de Caso 2: Consultório de um médico cadeirante, Lucimara
Xavier & Franciele Lucena.
A DALX - Design de Interiores & Acessibilidade projetou um espaço de dezessete
metros quadrados para ser utilizado com segurança e autonomia por um médico
cadeirante e seus pacientes (Figura 9). Segundo as autoras do projeto, o conforto e
a elegância estão presentes nas cores e nos materiais, projetados e executados
exclusivamente para o espaço, tendo cada detalhe sido planejado para o uso
autônomo do deficiente físico, visual e auditivo (Figuras 10 -12).
O projeto foi desenvolvido com exclusividade e a convite da Casa Cor PR 2010 Primeiro projeto e primeira Casa Cor PR acessível da história.

Figura 9 – Consultório de um médico cadeirante apresentado na Casa Cor PR 2010.

31
Figura 10 – Luxo, elegância e acessibilidade.

Figura 11 – Lavatório permite encaixe da cadeira de rodas.

32
Figura 12 – A frase foi colocada na parede do consultório também em Braille
Fonte:
http://www.dalx.com.br/ImageGallery/ImageList.aspx?id=6c1cc73f632f-4d04-a657-85604c8be86c&m=1&c=22580deb-0d41-4385-b31b8c5f49b65e6e. Acesso em 21/08/2013.

Lucimara Bucalon Xavier, designer de interiores e paisagista, é sócia-fundadora do
Grupo Dalx, com extensão em restauro de mobiliário e restauro arquitetônico, e pósgraduada em Paisagismo pela PUC-PR. Desenvolve projetos de luminárias e
mobiliário, inclusive para Pessoas com Deficiência (PcD), com base no Desenho
Universal. Especializada em acessibilidade pela Engenova – Agência de Inovação e
Engenharia do Paraná. Especializada na história dos ícones e clássicos do design
com

estudo

dos

diferenciais,

montagem

e

execução

de

mobiliário

pela

Giroflex/Forma – protagonista do design contemporâneo internacional no país.
Certificada em Autocad e 3D Max pela Autodesk. Capacitada em aspectos de
33
segurança na elaboração e execução de projetos de interiores e de paisagismo, com
o objetivo de prevenir acidentes. Participa constantemente de eventos e mostras de
decoração como Expocon – Feira de Fornecedores da Construção Civil, Salão Noiva
Sul. Presente também com projetos para a Casa Cor. Na área de Acessibilidade,
destaca-se também em projetos que concorrem para a construção das arenas que
abrigarão os jogos olímpicos do Brasil, além de palestras sobre o tema. Atua na área
desde 2002.

Francielle Henrique Lucena é arquiteta de Curitiba, e trabalha no escritório FL
Arquitetura que surgiu em 2006 com a proposta de levar à sociedade construções e
equipamentos urbanos e seguros. Trabalha em equipe com a Kamifra –
Empreendimentos Mobiliários Ltda.

34
3.3. Estudo de Caso 3: Banheiro – 1ª Mostra Lar Center de Arquitetura
Universal, Carolina Danielian

Nesse projeto é possível observar a preocupação pela arquiteta e designer Carolina
Danielian em projetar o espaço obedecendo às Normas de Acessibilidade, pois é
possível o cadeirante aproximar-se da pia sem nenhum impedimento, a altura da pia
também permite seu uso e a inclinação do espelho garante visualização do utilitário,
pois a pessoa não tem a mobilidade suficiente para deslocar-se diante do espelho
(Figura 13).

Figura 13 – A pia tem altura regulável e o espelho, inclinação de 10°
.
Fonte:
http://casa.abril.com.br/materia/ambientes-adaptados-paraidosos-obesos-e-pessoas-com-deficiencia#12.
Acesso
em
18/08/2013.

35
Carolina Danielian. Formada em Arquitetura e Urbanismo pela FAAP – Fundação
Armando Alvares Penteado – e pós-graduada em Design de Interiores pela mesma
instituição. Especializada em Acessibilidade pela Universidade Nove de Julho.
Trabalha no próprio escritório, Carolina Danielian Arquitetura, Interiores &
Acessibilidade, no qual privilegia soluções criativas para projetos de interiores e
arquitetura empresarial. Compõe também a equipe da ARPA – Arquitetura e
Acessibilidade.

36
3.4. Estudo de Caso 4: Caixa Eletrônico do Banco Contemporâneo,
ARPA – Arquitetura e Acessibilidade.

Esse projeto desenvolvido pela ARPA pressupõe que ser diferente é ser normal.
Eles afirmam que quando caminhamos pelas ruas e observamos a diversidade
humana, temos a certeza de que ninguém é igual a ninguém. Por isso o Desenho
Universal é um conceito que tem por objetivo definir projetos de produtos e
ambientes que contemplem toda a diversidade humana: crianças, anões, adultos
altos e baixos, gestantes, obesos, idosos, cegos, surdos, pessoas com deficiência
ou com mobilidade reduzida (Figura 14). Além dos sete princípios do desenho
universal: igualitário, adaptável, óbvio, conhecido, seguro, sem esforço e abrangente
nosso projeto ainda agrega valores de sustentabilidade, como a eficiência energética
e reciclagem.
Seguindo todos esses critérios eles conceituam o projeto observando que nos
últimos tempos a evolução do design está na pureza das formas, cantos
arredondados, usabilidade e uso intuitivo (Figura 15). O projeto do banco
contemporâneo sintetiza o design na busca pela simplicidade.

Figura 14 - Permite o uso por pessoas com ou sem mobilidade reduzida.

37
Figura 15 – Formas e cantos arredondados
Fonte: http://www.arpaacessibilidade.com.br/projetos/post-2/ Acesso em 15/08/2013.

A ARPA - Arquitetura & Acessibilidade nasceu de um projeto empreendedor,
encubado no curso de pós-graduação em Acessibilidade na Universidade Nove de
Julho no ano de 2010. O projeto nasceu após um levantamento sobre os principais
problemas da acessibilidade no Brasil, onde ficou constatado que, além da
fiscalização precária, o principal problema é a má execução das adaptações,
originadas principalmente a partir de um projeto ruim. Pela primeira vez no Brasil,
uma equipe formada por arquitetos urbanistas, educadores, especialistas em
arquitetura religiosa e educacional, especialista em tráfego e em design de
interiores,

especialista

em

transporte

vertical,

todos

pós-graduados

em

acessibilidade, se reuniram a fim de criar a melhor empresa do mercado em projetos
e soluções para acessibilidade.

38
3.5. Estudo de Caso 5: Casa para toda a vida, Eduardo Ronchetti
Eduardo Ronchetti diz que uma casa não deve só ser confortável, fornecer abrigo e
segurança, deve também ter durabilidade, e poder fornecer o que seu proprietário
necessite em todas as fases da sua vida.
Este é o conceito “Casa Para Vida Toda” implementada pela empresa Eduardo
Ronchetti Arquitetura. Segundo esse conceito, um lar deve poder adaptar-se às
necessidades de seu dono, de acordo com cada contingência no decorrer de sua
vida. Casamento, filhos, eventuais acidentes, envelhecimentos. Cada uma dessas
fases na vida de uma pessoa acarreta em consequências que refletem em
mudanças na casa da família (Figuras 16 e 17).

Figura 16 – Barras de apoio ao redor da bacia sanitária

39
Figura 17 – Faixa antiderrapante próximo ao boxe.
Fonte: http://eduardoronchetti.com.br/?pg=projeto-mobilidade Acesso em 21/08/2013

Eduardo Ronchetti é arquiteto formado há 10 anos pela Universidade Mackenzie, e
conhecido por oferecer soluções inovadoras, inteligentes, elegantes e flexíveis às
necessidades de cada cliente. Sempre atualizado nas tendências da arquitetura
comercial e empresarial e preocupado com o custo final da obra e das reformas.
Atualmente realiza o curso de Pós Graduação MASTER INTERIOR DESIGN, no IED
(Instituto Europeo di Design), como forma de atualizar-se nos recentes conceitos da
arquitetura internacional.

40
3.6. Estudo de Caso 6: Dicas para quem quer ter uma casa acessível,
Matéria publicada em Casa Claudia de fevereiro de 2013.
O projeto dessa matéria propõe uma moradia prática e segura para todas as idades
e exigências; um lar adaptado para o dia a dia de idosos e pessoas com algum tipo
de deficiência ou necessidades especiais.
Um dado importante mencionado nesse projeto é que segundo a Organização
Mundial de Saúde, em 2050, as pessoas com mais de 60 anos de idade atingirá o
número de 64 milhões no Brasil. Daí a necessidade de pensarmos em ambientes
mais acessíveis.
No terraço (Figura 18) assinado pela arquiteta Marí Aní Oglouyan, a área de refeição tem
bancada de 80 cm de altura, ideal para quem usa cadeira de rodas. O projeto priorizou a
circulação livre. Uma rampa de bambu com 8,5% de inclinação dá acesso à área do spa. As
placas de cerâmica da Lepri são resistentes e antiderrapantes, criando uma superfície
uniforme e sem desníveis.

Figura 18 -.Terraço

41
No banheiro, Marí Aní Oglouyan coloca o porta-xampu no boxe e registros à altura
de 80 cm, além de barras nas paredes perpendiculares (Figura 19).
O espelho possui controle de inclinação lateral. A altura mínima em relação ao piso
é de 1,10 m, e a máxima, 1,80 m. A pia também oferece barra de segurança, além
de torneira monocomando. Sob ela, a área está liberada. Ao redor do sanitário, as
barras de segurança da Keuco (Metalbagno) contam com porta-papel. A lixeira traz
sensor (Figura 20).

Figura 19 – Boxe do banheiro
Figura 20 – Detalhes da pia, espelho e lixeira.
Fonte: http://casa.abril.com.br/materia/9-dicas-para-quem-quer-ter-uma-casa-acessivel#9 Acesso

em 28/08/13.

42
O cliente para o qual o projeto será desenvolvido é a própria Faculdade onde
estudo. Situada em Limeira, ela atua na área da educação há pouco mais de dez
anos.
Possui vários cursos de graduação e pós-graduação, inclusive os tecnólogos de
curta duração.

Ocupa uma área de cerca de quatro mil e oitocentos metros

quadrados distribuídos em dois pavimentos, e atinge, principalmente, o público
jovem da classe C.

45
4.1. Painel Semântico do Cliente
Após estudar o local e o cliente o Designer de Interiores costuma elaborar Painéis
Semânticos, isto é, uma coletânea somente de imagens que, reunidas, traduzem as
informações obtidas durante os estudos preliminares.
Abaixo apresento o Painel Semântico do meu cliente (Figura 21).

Figura 21 – Painel Semântico do Cliente
Fonte: Autoria própria

Nesse Painel o objetivo foi mencionar os vários cursos oferecidos pela FAAL, os
alunos universitários em diferentes momentos da vida acadêmica, e especialmente,
o público alvo da faculdade, que na grande maioria provem da classe C, e possuem
o auxílio de Bolsas e Financiamentos para conseguirem estudar.

46
4.2. Briefing
“Briefing é um conjunto de informações, uma coleta de dados para o
desenvolvimento de um trabalho. Palavra inglesa que significa resumo em
português. É um documento contendo a descrição da situação de uma marca ou
empresa, seus problemas, oportunidades, objetivos e recursos para atingi-los.” 1
Nós, Designers de Interiores, utilizamos muito essa ferramenta para obter as
informações necessárias para a elaboração de um Projeto.
Elaboramos um questionário prévio e numa forma de bate papo colhemos essas
informações com o nosso cliente. Através dela conseguimos chegar o mais próximo
possível daquilo que é esperado pelo nosso cliente.
No meu caso a situação aconteceu de uma maneira um pouco diferente, fui eu quem
sugeriu a intervenção ao cliente. Com base na experiência e na observação
constatei o problema e propus a elaboração de um novo layout ao ambiente.
Mesmo assim foi preciso obter informações para propor o projeto. Para isso
conversei com três pessoas, o Sr. Reinaldo Fernandes, Diretor AdministrativoFinanceiro, Henrique de Sousa Silva, Gerente Financeiro, e também Moniky Cruz
que trabalha no atendimento ao público na Secretária Acadêmica.
Cada um deles colaborou para que eu pudesse levantar os dados institucionais.
A seguir os tópicos, por mim, questionados.

• Nome da Faculdade
• Localização
• Quando e por quem foi fundada
• Cursos oferecidos
• Número de Alunos
• Número de Funcionários
• Público Alvo - classe social, faixa etária, vindos de qual(is) cidade(s)
1

http://www.significados.com.br/briefing/ Acesso em 07/10/13.

47
• Diferencial em relação às concorrentes
• Principais metas e objetivos
• Explique o logotipo da Faculdade
• Com relação às instalações, como você vê a acessibilidade da FAAL com
relação a portadores de necessidades especiais ou pessoas, que por algum
motivo, encontra-se com a locomoção restrita?

Segundo as informações conseguidas pelo Briefing, FAAL – Faculdade de
Administração e Artes de Limeira é o nome fantasia de PHD Educacional, localizada
à Av. Engº Antonio Eugênio Lucatto, 2515 – Vila Camargo em Limeira – SP.
A Faal iniciou suas atividades em 2001 e foi instalada no antigo Shopping de Limeira
que na época ainda estava ativo. No entanto, aos poucos o estabelecimento foi
entrando em processo de decadência e acabou por entrar em falência nos primeiros
meses de 2002. A FAAL, então, pôde expandir suas instalações para outras áreas
do prédio que estavam desocupadas e foi, aos poucos, adaptando os espaços para
atender às necessidades de uma Instituição de Ensino. Com o tempo, esses
espaços passaram a ser insuficientes, não havia mais possibilidade para
crescimento e, o que é pior, por tratar-se de um condomínio de lojas, a falta de
manutenção do prédio passou a despender esforços financeiros e humanos muito
altos para a Instituição. Sempre houve o sonho de se ter uma sede própria, um
espaço apropriado para que se desenvolvesse, de fato, todo potencial educativo da
Instituição, uma vez que repetidamente vinha alcançando excelentes resultados
tanto nas avaliações internas quanto nas externas. Se já era possível ter retornos
tão positivos mesmo com uma infraestrutura frágil, a expectativa era de que, em
lugar apropriado, chegar-se-ia a excelência. Em 2008, foi possível a aquisição e
uma propriedade muito próxima ao centro da cidade, ao lado da rodoviária, às
margens da Marginal que liga as principais rodovias da região. As edificações
necessitavam de ampla reforma que foram iniciadas em 2009, demandando
enormes esforços para transformar a nova edificação no sonhado campus. No final
de 2010, precisamente no dia 17 de dezembro, foi possível inaugurar o novo espaço
que tem como principal característica um projeto arquitetônico moderno e

48
ecologicamente responsável, uma vez que procura aproveitar ao máximo os
recursos naturais.
Nesse novo campus está sendo dada a continuidade ao trabalho de qualidade já
consolidado e também a busca incessante de ser cada vez melhor.
A FAAL oferece os cursos de Bacharelado em Administração, Design Gráfico,
Design de Produto, Design de Interiores, Processos Gerenciais, Marketing,
Recursos Humanos, Gestão Ambiental, Licenciatura em Artes, Licenciatura em
Matemática e, aberto recentemente, Design de Moda.
Ela possui cerca de um mil, cento e cinquenta e sete alunos, dos quais sessenta por
cento é representado pelo público do sexo feminino.
Há oitenta funcionários.
Percebe-se que o aluno da FAAL, prioritariamente é solteiro, sem filhos, vem de
escolas públicas, pertence à classe C, já trabalha, provém de pais com Ensino
Médio Completo (embora o número de pais que não chegaram a esse nível de
escolaridade seja alto). Eles raramente leem jornais e tem como principal fonte de
informação a internet, principalmente as redes sociais. Grande parte desses alunos
é de Limeira e quarenta por cento vem de outros municípios. Estima-se que a média
de faixa etária seja 20 anos.
Com relação às faculdades concorrentes a FAAL possui algumas diferenças:
• Transparência – agir de forma clara e objetiva, comunicando abertamente
nossas políticas e resultados, estimulando o debate franco, valorizando a
cordialidade e acessibilidade.
• Comprometimento – agir com responsabilidade, de forma alinhada a nossa
missão e visão, demonstrando entusiasmo e energia na busca de resultados,
sendo persistente e determinado frente aos desafios.
• Protagonismo – participar da prática educativa, contribuindo não apenas para
o desenvolvimento pessoal, mas também para a formação de pessoas mais
autônomas e comprometidas socialmente.

49
Inovação – o processo de busca por serviços e produtos novos e melhores
para toda a comunidade acadêmica, nas atividades didático-pedagógicas e
de gestão da Instituição.
• Responsabilidade Corporativa e Social – agir de forma que os valores
gerados pela FAAL sejam refletidos em impactos positivos para todas as
partes interessadas, em particular o meio ambiente, a comunidade acadêmica
e sociedade.
• Unionização – esforços unificados ou concentrados por parte de todos os
membros da IES em alcançar os objetivos propostos.
• Excelência – agir com obstinação pela qualidade e superação de
desempenho, num processo de melhoria contínua, promovendo um ambiente
para a atuação de equipes de alta performance.
Os principais objetivos e metas da FAAL é formar com excelência, integrando
teoria e prática, profissionais criativos, competentes e empreendedores, capazes
de transformar a realidade. Propiciar aos alunos meios para a aquisição de
competências na forma de conhecimentos, habilidades e atitudes, ética e
sustentabilidade no exercício profissional.
Além disso, a Instituição almeja:
•

A Consolidação do modelo Pedagógico e de Gestão Administrativa;
Formalizar grupos de pesquisa que atendam a vocação da instituição até
dezembro/2012;

•

Alcançar IGC acima de 300 pontos até 2015;

•

Atingir nível “4” no “ENADE” em todos os cursos avaliados anualmente;

•

Estar entre as 50 melhores escolas do País até 2015;

•

Ser certificada em ISO 9001 e ISO 14001 até Dezembro/2012;

•

Atingir o aumento de 25% no faturamento em 2012 e crescimento de 15%
anualmente até 2015;

•

Tornar-se Centro Universitário até 2015, com 15 cursos reconhecidos;

50
•

Implantação de política de partilha dos benefícios com comunidade
acadêmica até Dezembro/2011;

O logo da FAAL simboliza a chama do saber, por isso possuir uma chama
desenhada sobre a sigla.
E finalmente com relação às instalações e acessibilidade a FAAL diz ter
acessibilidade e atendimento prioritário, imediato e diferenciado para
utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços,
mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de
transporte, dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação,
serviços de tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.
Disponibiliza ainda, na entrada da Instituição, uma cadeira de rodas e dois
triciclos motorizados para melhor mobilidade de portadores de necessidades
especiais.

Com relação aos Interlocutores
• Nome completo
• Cargo que exerce dentro da faculdade
• Há quanto tempo exerce esse cargo
- Henrique de Sousa Silva
Gerente Financeiro há onze anos.
- Moniky Cruz
Secretária há oito anos.

51
Com essas palavras eu explico meu conceito, cujo tema central é a Acessibilidade.
A ideia é propor a reflexão às pessoas da existência de pessoas com necessidades
especiais que também possuem os direitos de estudar, trabalhar, e fazer as mesmas
coisas que as pessoas ditas “normais”.
Fazê-las pensar que, em algum momento de suas vidas, elas podem vir a passar
por essa situação, mesmo que temporariamente.
Ou ainda, lembrá-las que envelhecerão e então terão suas capacidades motoras
reduzidas consequentemente, mas, se suas mentes permitirem, poderão continuar
exercendo suas atividades normalmente com o auxilio de um ambiente propício às
essas condições.

55
5.1. Painel Semântico do Conceito
Abaixo apresento o Painel Semântico do Conceito desenvolvido (Figura 22).

Figura 22 – Painel Semântico do Conceito.
Fonte: Autoria própria

Nesse painel incluí pessoas famosas ou anônimas, jovens ou mais velhas em
situações de mobilidade reduzida temporariamente ou definitivamente.

56
A ideia de reformular o Banheiro da FAAL surgiu quando na aula de Materiais e
Acabamentos, no segundo semestre do Curso de Design de Interiores, a professora
solicitou que escolhêssemos um ambiente da própria faculdade e propuséssemos
uma nova paginação de pisos, revestimentos e mobiliário – se o local permitisse –
para aquele ambiente. Minha escolha foi pelo banheiro feminino, um ambiente de
minha preferência. Ao iniciar a medição do ambiente comecei a notar que os valores
impossibilitavam a passagem da cadeirante para lavar as mãos após o uso do
sanitário.
O fato de ter um cadeirante na família, meu sogro que vive em uma cadeira de rodas
há mais de vinte anos após sofrer um acidente de carro, fez com que eu aprendesse
algumas regras sem as quais sua locomoção é completamente impossibilitada ou
até mesmo perigosa.
Lembro-me de ter conversado com a professora sobre a possibilidade de executar
um projeto intervindo no redimensionamento do ambiente, mas naquele momento
essa possibilidade era inviável devido ao pouco tempo que tínhamos.
Sendo assim, decidi então que esse seria o projeto a ser desenvolvido como meu
Trabalho Final de Graduação.
Pesquisei mais o assunto, descobri Normas específicas e que há muitos arquitetos e
designers preocupados com isso, pois além dos portadores de necessidades, há o
aumento de expectativa de vida das pessoas, que futuramente se tornarão idosas,
com suas capacidades motoras também reduzidas, necessitando de cuidados e
atenção especial.
Por tudo isso decidi que aquela minha ideia inicial, lá do segundo semestre, deveria
sim, se tornar um projeto a ser executado.

59
6.1. Levantamento
O primeiro passo para a execução de um projeto é a medição do local, análise e
observação de detalhes estéticos, estruturais, buscando entender o local, suas
possibilidades para mudanças e intervenções.
Abaixo estão os primeiros croquis do atual Banheiro Feminino (Figuras 23 - 26).

Figura 23 – Croqui do banheiro número 3 conforme numeração explicada anteriormente na
Introdução deste Trabalho
Fonte: Autoria própria

Nesse desenho é possível verificar que a distância livre entre a bancada em ilha e
os sanitários impossibilita a passagem de uma cadeirante ou uma pessoa de
muletas.

60
Figura 24 - Detalhamento da bancada em ilha
Fonte: Autoria própria

Esse desenho é importante para ressaltar que mesmo que o a distância entre a
bancada das cubas e o sanitários fosse suficiente teríamos outro empecilho à
cadeirante, o fato dessa bancada ser totalmente fechada em um dos lados e do
outro possuir o encanamento aparente impossibilitando a aproximação da cadeira de
rodas.

Figura 25 – Croqui do banheiro número 4 conforme numeração explicada
anteriormente na Introdução deste Trabalho
Fonte: Autoria própria

61
Figura 26 - Croqui da planta dos banheiros 3 e 4
Fonte: Autoria própria

62
6.2. Levantamento Fotográfico
Além dos croquis, outra forma de registrar nosso levantamento se dá por meio da
fotografia. Fotografar o local é muito importante, pois a foto revela coisas que muitas
vezes não enxergamos quando estamos no local.
Seguindo a numeração dada aos banheiros na Introdução, como uma forma
didática de explicar a intervenção, abaixo estão algumas fotos tiradas nos locais
(Figuras 27 – 36).

Figura 27 – Foto tirada da porta de entrada do Banheiro 3
Fonte: Autoria própria

Figura 28 – Foto tirada dos vitrôs na parede da porta de
entrada do Banheiro 3
Fonte: Autoria própria

63
Figura 6 - Interior do sanitário para portadores de necessidades
do Banheiro 3
Fonte: Autoria própria

Figura 30 - Bancada do Banheiro 3 com encanamento aparente
Fonte: Autoria própria

64
Figura 31 - Interior do sanitário para portadores de necessidades
do Banheiro 4
Fonte: Autoria própria

Figura 32 - Bancada do Banheiro 4 com encanamento aparente
Fonte: Autoria própria

65
Figura 33 – Foto do Banheiro 5
Fonte: Autoria própria

Figura 34 – Interior de um sanitário do Banheiro 5
Fonte: Autoria própria

66
Figura 35 – Foto do Banheiro 10 – vista dos sanitários
Fonte: Autoria própria

Figura 36 – Foto do Banheiro 10 – vista da bancada dos lavatórios
Fonte: Autoria própria

67
Imagens produzidas a partir da Maquete Eletrônica
Abaixo estão algumas perspectivas dos Banheiros 3 e 4 extraídas da Maquete
Eletrônica produzida no Sketchup – programa 3D (Figuras 37 e 38).

Figura 37 – Imagem Superior dos Banheiros 3 e 4
Fonte: Autoria própria

Figura 38 – Imagem Superior dos Banheiros 4 e 3
Fonte: Autoria própria

68
6.3. Estudos Preliminares
A primeira opção de intervenção foi eliminar a bancada de cubas central para se
obter espaço suficiente para circulação de pessoas que necessitem de uso de
cadeiras de rodas ou muletas, e substituir alguns sanitários por um novo lavatório.
Assim como demonstra o primeiro croqui (Figura 39).

Figura 39 – Croqui da primeira sugestão de Intervenção
Fonte: Autoria própria

A segunda opção é semelhante à primeira, porém eliminando-se a parede existente
entre os dois banheiros ganha-se mais espaço com a unificação de ambos, como
pode ser visto no croqui seguinte (Figura 40).

Figura 40 – Croqui da primeira sugestão de Intervenção
Fonte: Autoria própria

69
Depois de decidir demolir a parede, opção assegurada pela ajuda de um arquiteto,
alguns detalhes começam a ser pensados como o aumento dos sanitários por
portadoras de necessidades especiais, a fim de torná-lo um ambiente mais completo
com a adição de chuveiro e cadeira articulada para banho (Figura 41).

Figura 41 – Croqui do layout proposto.
Fonte: Autoria própria

A seguir é possível observar o detalhamento da bancada suspensa composta de
nove lavatórios e espelho fixado à parede (Figura 42).

Figura 42 – Bancada suspensa com 9 lavatórios.
Fonte: Autoria própria

70
Pensando em substituir ou até mesmo eliminar as Portas de Entrada, um aumento
nas divisórias sanitárias de cinquenta centímetros é proposto, conforme o croqui
seguinte (Figura 43).

Figura 43 – Aumento na divisória sanitária com o objetivo de
eliminar a porta da entrada.
Fonte: Autoria própria

Uma estante em formato de Nichos colocado em ambas as paredes laterais pareceu
uma sugestão interessante para as alunas colocarem seus pertences enquanto
fazem uso dos sanitários (Figura 44).

Figura 44 – Estante em forma de nichos nas paredes laterais.
Fonte: Autoria própria

71
6.4. Anteprojeto
Após a aprovação do Estudo Preliminar foi realizado o Anteprojeto. Nesse processo
são feitas todas as alterações para a finalização do Projeto.
A seguir apresento algumas imagens do projeto de fato sendo executado no
Programa 3D Sketchup (Figuras 45 – 55).

Figura 45 – Paisagismo Inicial em torno do espelho
Fonte: Autoria própria

Figura 46 – Paisagismo em torno do espelho posterior ao plantio
Fonte: Autoria própria

72
Figura 47 - Vista da Entrada do Sanitário para Cadeirante
Fonte: Autoria própria

Figura 48 - Vista Superior do Sanitário para Cadeirante
Fonte: Autoria própria

Figura 49 – Imagem Interna do Sanitário para Cadeirante – detalhe: cadeira
em posição de uso.
Fonte: Autoria própria

73
Figura 50 – Imagem Interna do Sanitário para Cadeirante – detalhe:
cadeira não sendo utilizada.
Fonte: Autoria própria

Figura 51 – Vitrôs nas paredes laterais.
Fonte: Autoria própria

Figura 52 – Proposta de Mobiliário: banco com revisteiro
Fonte: Autoria própria

74
Figura 53 - Vista dos Sanitários – portas abertas
Fonte: Autoria própria

Figura 54 - Vista dos Sanitários – portas fechadas
Fonte: Autoria própria

Figura 55 – Vista Superior do Banheiro
Fonte: Autoria própria

75
6.5. Paisagismo
Segundo o dicionário da Língua Portuguesa2, Paisagismo é um substantivo
masculino cujo significado pode ser dois: pintura ou desenho de paisagens;
planejamento e arquitetura de jardins, parques etc.
Limberger diz que “Paisagismo é o meio de se obter de volta a natureza para o
homem através da recriação ou proteção da mesma”.3
Sendo assim, para criar uma atmosfera agradável ao ambiente, é proposto o
paisagismo dentro do Banheiro Feminino em torno do espelho, mais conhecido
como greenwall ou jardim vertical.
Esse tipo de opção tem sido bastante utilizado, principalmente pelo fato de não
dispormos mais de ambientes tão amplos quanto aos de nossos antepassados cujos
quintais eram enormes repletos de árvores frutíferas. Atualmente as áreas estão
reduzidas a poucos metros quadrados.
No caso do projeto do Banheiro Feminino o Jardim Vertical encaixa-se bem por não
criar obstáculos no seu interior.
Fazendo uso de painéis de madeira, bambu, entre outros materiais, é possível criar
um jardim vertical com plantas ornamentais ou até mesmo hortas.
Uma opção bastante interessante é o uso dos blocos de cerâmica vazados. Eles
revestem qualquer parede, interna ou externa, criando um muro no qual as plantas
são encaixadas nesses blocos preenchidos com substrato orgânico.
Para evitar grandes esforços em sua manutenção, a irrigação é feita por um sistema
automatizado com canos que passam pelos próprios blocos.
Para elaborar o Projeto de Paisagismo para o Banheiro Feminino da FAAL baseeime em alguns projetos realizados por arquitetos.
O arquiteto Tomás Zaidan com o auxílio da paisagista Juliana Freitas, por exemplo,
criou um jardim na área mais improvável de um apartamento.

2
3

http://www.dicionariodoaurelio.com/Paisagismo.html Acesso em 29.10.13
Limberger, Santos, 2000, p.1

76
Em uma parede em L, ele escondeu o boxe de uma sala de banho com um jardim
vertical repleto de espécies variadas como mostra as imagens abaixo (Figuras 56 e
57).
Para esse Projeto foram utilizadas as seguintes espécies (Figura 58): asplênio (1),
samambaia-prata (2), e duas espécies de calateia, a calathea makoyana (3) e a
calathea zebrina (4), encaixadas num muro feito com os blocos vazados da
Greenwall Ceramic (Figura 59) e irrigadas por um sistema automatizado.

Figura 56 - Parede repleta de espécies vegetais

77
Figura 57 – Vista Superior da parede
Figura 58 – Espécies utilizadas
Fonte: Revista Casa Claudia - mar/2013 p. 60

Figura 59 - Bloco Greenwall Ceramic
Fonte: http://www.greenwallceramic.com.br/ Acesso em 18.10.2013

Outra proposta interessante, especificamente executada em um banheiro pôde ser
conferida no Projeto do Banheiro Público Unissex da dupla de arquitetos Cida e
Marco Portes para a Casa Cor São Paulo de 2010. Num espaço de sessenta metros
quadrados, os profissionais dedicaram dez para a execução de um jardim vertical

78
(Figura 60) composto por samambaias e peperones, que diminuem a poluição
sonora e a temperatura ambiente.

Figura 60 – Banheiro Público Unissex – Casa Cor 2010
Fonte: http://mulher.uol.com.br/casa-e-decoracao/album/casacor2010_banheiros_album.htm foto
Nav=4 - Acesso em 27.10.2013

Para compor o Paisagismo do Projeto Banheiro Feminino da FAAL optei em utilizar
um jardim vertical ao redor do espelho acima do lavatório (Figura 61).

Figura 61 – Vista do Paisagismo em torno no espelho
Fonte: Autoria Própria

Fazendo uso dos módulos vazados de Cerâmica Greenwall Ceramic, e sistema de
irrigação automatizada o Jardim Vertical é composto das espécies conforme o
Quadro a seguir.
79
QUADRO DE ESPÉCIES UTILIZADAS NO JARDIM VERTICAL
Asplênio

Nome científico: Asplenium nidus
Família: Aspleniaceae
Samambaia herbácea de folhas em roseta, grandes,
inteiras, verdes e brilhantes, medindo de 30 a 90 cm de
comprimento e de 20 a 50 cm de altura, de caule curto e
ereto, originária da Ásia. Cultivada em vasos em locais
sombreados e em jardineiras suspensas, em terra vegetal
rica e mantida sempre úmida. Não tolera baixas
temperaturas (LORENZI et al., 2008).
http://www.viveiroespacobotanico.com.br/planta/aspl-nio
Acesso 28.10.2013

Aspargo Pendente

Nome científico: Asparagus densiflorus ‘Sprengeri’
Família: Asparagaceae
Herbácea rizomatosa, com numerosas hastes pendentes e
folhagem decorativa, medindo de 40 a 60 cm de
comprimento, originária da América do Sul. Folhas
aparentes em forma de agulha e folhas verdadeiras em
espinhos. Flores brancas, formadas no decorrer do ano e
frutos globosos, vermelhos e ornamentais. Utilizada em
vasos ou jardineiras suspensas, como planta pendente, a
meia sombra, bem como em conjuntos formando
bordaduras em terra rica em matéria orgânica e mantida
úmida. Tolera baixas temperaturas (LORENZI et al., 2008).
http://www.viveiroespacobotanico.com.br/planta/aspargopendente - Acesso 28.10.13

Dinheiro em Penca

Nome científico: Callisia repens
Família: Commelinaceae
Herbácea perene, muito ramificada, folhagem bastante
ornamental, medindo de 5 a 10 cm de altura, originária da
América tropical. Folhas cerosas, adensadas ao longo da
ramagem, sendo pequenas na ramagem nova e maiores na
ramagem adulta, formando um tapete denso e flores são
pequenas e brancas. Utilizada como forração, em canteiros
à meia-sombra de preferência e ricos em matéria orgânica,
devendo ser irrigados periodicamente. Adequada também
para vasos e jardineiras como planta pendente. Pouco
tolerante a baixas temperaturas (LORENZI et al., 2008).
http://www.viveiroespacobotanico.com.br/planta/dinheiroem-penca Acesso 28.10.2013

80
Maranta Zebrina

Nome científico: Calathea zebrina
Família: Marantaceae
Herbácea perene, acaule, de folhagem ornamental,
medindo de 0,8 a 1,2 m de altura, nativa do Brasil, medindo
de 0,8 a 1,2 m de altura. Folhas grandes, simples,
largamente elíptica e ovaladas, de cor verde-aveludada e
com faixas transversais escuras e arroxeadas na face de
baixo. Inflorescências densas em espigas que ficam
escondidas pela folhagem, com numerosas flores
arroxeadas. Apropriada para vasos, renques, bordaduras
ou conjuntos, em canteiros à meia sombra, em solo rico em
composto orgânico e mantido úmido. Sensível à luz direta,
À falta de umidade e às geadas (LORENZI et al., 2008).
http://www.viveiroespacobotanico.com.br/planta/marantazebrina - Acesso 28.10.13

Peperomia Limão

Nome científico: Peperomia obtusifolia
Família: Piperaceae
Herbácea de folhagem decorativa e caule suculento, não
ramificado, de 20 a 25 cm de altura, originária da América
do Sul. Folhas largamente ovaladas, cerosas, com pecíolo
marrom. Ocorrem diversas variedades com variação
branca, amarela (Golden) e creme, em disposição variada
das folhas e inflorescências espigada. Cultivada em vasos
e jardineiras, como planta pendente, como bordaduras ou
em maciços, a meia-sombra, com terra vegetal, permeável
e mantida úmida. Não tolera geadas (LORENZI et al.,
2008).
http://www.viveiroespacobotanico.com.br/planta/peperomialim-o - Acesso em 28.10.2013

Peperomia Scandens

Nome científico: Peperomia serpens
Família: Piperaceae
Herbácea suculenta, perene, prostrada, originária da
América do Sul, especificamente do Peru. Folhas
cordiformes, espaçadas nos entrenós longos. A variedade
mais cultivada são as de folhas verde-claras ou verde
esbranquiçadas, com manchas irregulares de cor brancocreme. Adequada para vasos ou jardineiras suspensas
como planta pendente, em lugares protegidos. Não tolera
geadas (LORENZI et al., 2008).
Adicionar ao carrinho
http://www.viveiroespacobotanico.com.br/planta/peperomiascandens - Acesso 28.10.2013

81
Samambaia Prata

Nome Científico: Pteris cretica
Família: Pteridaceae
Esta samambaia possui folhagem vistosa e delicada. Os
folíolos são alongados em forma de lança, com bordas
lisas, denteadas e ou onduladas. Uma das variedades mais
apreciadas apresenta uma faixa central branca-prateada no
centro dos pecíolos. É uma planta bastante adequada para
ambientes internos bem iluminados, seja em vasos ou em
jardins de inverno. Externamente pode ser cultivada em
jardineiras, canteiros e vãos entre muros ou paredes
preparadas para receber epífitas.
Como a maioria das samambaias devem ser cultivadas a
meia-sombra ou sombra. É bastante exigente em matéria
orgânica e irrigação. Não é tolerante ao frio e às geadas.
Pode ser multiplicada divisão de touceiras.
http://www.jardineiro.net/plantas/samambaia-prata-pteriscretica.html - Acesso 28.10.2013

Xanadu

Nome científico: Philodendron ‘Xanadu’.
Família: Araceae.
Arbusto de folhas exóticas, as folhas são o ponto de
destaque desta maravilhosa planta, de formato exclusivo,
pode ser facilmente identificada, de coloração verdeescura e com nervuras bem definidas.
Luminosidade: sol pleno, meia-sombra, ou sombra com
bastante claridade.
Gosta de solo úmido, mas não encharcado. É de clima:
quente e úmido ou ameno.
Seu cultivo é em solo rico em matéria orgânica e que tenha
boa drenagem.
http://plantas-rnamentais.blogspot.com.br/2011/09/xanaduphilodendron-xanadu.html - Acesso 29.10.2013

82
Aqui encontram-se presentes todos os projetos e especificações destinados a quem
vai construir ou reformar, ou seja, executar a obra. Junto com estes projetos temos
um conjunto variável de desenhos de detalhamento, mostrando cada detalhe da
construção. São referências fundamentais para que o construtor possa executar sua
obra com precisão.

85
4.9438

PLANTA

PLANTA DE REFORMA

S
S
S
S

PLANTA BAIXA EXISTENTE

01

Curso: Design de Interiores

Designer: Renata Bellon
Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto

Data: 23.10.2013
Esc.1:75

13

Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
PLANTA - LAYOUT

02

Curso: Design de Interiores

Designer: Renata Bellon
Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto

Data: 23.10.2013
Esc.1:50

13

Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
PLANTA HUMANIZADA

03

Curso: Design de Interiores

Designer: Renata Bellon
Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto

Data: 24.10.2013
Esc.1:50

13

Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
CORTE AA'

VISTA 1

04

Curso: Design de Interiores

Designer: Renata Bellon
Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto

Data: 24.10.2013
Esc.1:50

13

Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
CORTE BB'

VISTA 2

05

Curso: Design de Interiores

Designer: Renata Bellon
Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto

Data: 25.10.2013
Esc.1:50

13

Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
CORTE CC'

VISTA 3

06

Curso: Design de Interiores

Designer: Renata Bellon
Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto

Data: 03/11/2013
Esc.1:50

13

Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
07

Curso: Design de Interiores

Designer: Renata Bellon
Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto

Esc. 1:50

13

Projeto de Interiores: Banheiro Feminino

Data: 30.10.2013
PLANTA

08

Curso: Design de Interiores

Designer: Renata Bellon
Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto

Data: 31.10.2013
Esc.1:50

13

Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
09

Curso: Design de Interiores

Designer: Renata Bellon
Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto

Data: 31.10.2013
Esc.1:50

13

Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
10

Curso: Design de Interiores

Designer: Renata Bellon
Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto

Data: 04.11.2013
Esc.1:50

13

Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
11

Curso: Design de Interiores

Designer: Renata Bellon
Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto

Data: 04.11.2013
Esc.1:50

13

Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
12

Curso: Design de Interiores

Designer: Renata Bellon
Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto

Data: 17.10.2013
Esc.1:50

13

Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
PROJETO PAISAGISMO

13

Curso: Design de Interiores

Designer: Renata Bellon
Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto

Data: 06.11.2013
Esc.1:50

13

Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
7.7. Estudo Cromático
Tudo ao nosso redor é composto pela mais variada gama de cores. Basta observar
a natureza e ver quantas cores existem nas flores, nas plantas, nas aves, nos
animais, enfim tudo é colorido. Mas o que é a cor? Podemos pegá-la, tocá-la? Não.
Tocamos nos objetos coloridos, mas não na cor. E por que isso ocorre então?
Porque a cor é uma sensação visual, uma sensação provocada pela ação da luz
sobre nossos olhos.
Se

a

cor

é

uma

sensação,

essa

deve

ser

agradável,

harmoniosa,

independentemente da opção escolhida.
Segundo Gurgel4, as cores podem:
• Influenciar nosso estado de espírito;
• Criar diferentes atmosferas;
• Aquecer ou esfriar um ambiente;
• Valorizar e criar centros de interesses.
Sendo assim, cabe ao Designer de Interiores essa função muito importante de criar
um ambiente “colorido” que seja harmonioso e agradável às pessoas que
frequentam aquele local.
O Projeto desenvolvido para o Banheiro Feminino da FAAL teve como principal
objetivo adequar o ambiente à acessibilidade das pessoas portadoras de mobilidade
reduzida total ou parcialmente.
Porém a FAAL é uma Faculdade de Artes e Designs, o que favorece a escolha
desse tema, independentemente do Conceito apresentado anteriormente. Apesar de
o ambiente ter sido submetido à regras e normas, trata-se de um Banheiro de uma
faculdade de Artes e Designs.

4

Gurgel, Miriam. Projetando Espaços Residenciais – Guia de Arquitetura de Interiores para Áreas Residenciais –
p. 252. Ed. Senac. 2002.

109
Trazendo de volta à memória as aulas de História da Arte, logo no início do curso de
Interiores, optei em utilizar o tema Artes nesse projeto combinado ao meu Conceito.
O objetivo foi criar uma sensação contraditória entre o tema e o conceito, pois o
segundo tem uma preocupação mais técnica, formal, isto é, fazer com que esse
ambiente receba as pessoas, no caso as alunas, de forma acessível, sem
obstáculos. Já o uso das artes faz com que esse mesmo ambiente técnico se torne
um lugar alegre, colorido, em harmonia com a natureza, inclusive pelo paisagismo
proposto ao projeto.
Após pesquisar novamente os períodos artísticos decidi optar pelo abstracionismo e
pelo pintor russo Wassily Kandinsky, fundador da arte abstrata.
Uma de suas obras, a Farbstudie Quadrate, além de estar presente no Projeto,
como adesivo nas portas dos sanitários, explica a escolha das cores utilizadas no
mesmo.
Observe a pintura abaixo (Figura 62):

Figura 62 - Farbstudie Quadrate, de Kandinsky
Fonte: http://www.arts-wallpapers.com/art/Farbstudie-Quadrate/ - Acesso em 12.11.13

Essa obra abstrata foi produzida em 1913, por Wassily Kandinsky, cujo objetivo era
libertar a obra da obrigação tradicional de oferecer uma cópia da realidade visível.
110
A música foi para ele um ponto de referência em suas obras. As cores, segundo
Kandinsky, não estavam ligadas a objetos, mas a acordes sonoros que variavam em
tonalidade, do alto ou baixo, do agudo ao grave.
Kandinsky acreditava que a arte era música para a alma, e que essa deveria
expressar visualmente composições musicais.
Ele era fascinado por cores brilhantes, vibrantes, como as usadas em Farbstudie
Quadrate.
Ao caminhar pela Rússia, seu país de origem, pelas casas e igrejas, Kandisnky dizia
ter a sensação não de estar caminhando em prédios e edifícios, mas de estar
caminhando em uma pintura.
Ele definiu sua obra Farbstudie Quadrate como sendo ela música aos olhos das
crianças com seu ritmo de cores e formas.
Analisando a obra Farbstudie Quadrate encontramos as cores vermelho, azul e
amarelo (cores primárias):

Que misturadas entre si, obtêm-se as cores laranja, violeta e verde (cores
secundárias):

Além delas, há ainda as cores terciárias (a mistura das anteriores) mais o branco e o
preto.

111
Para o projeto optei pela escolha do uso das cores complementares vermelho verde, violeta – amarelo, como mostra a imagem a seguir:

No projeto a disposição das cores ficou da seguinte forma:
• Vermelho: divisórias sanitárias, portas e bancada do lavatório;
• Verde (vários tons): folhagens do paisagismo;
• Marrom – mistura do vermelho e verde: revestimentos próximos ao lavatório,
as prateleiras e o mobiliário – banco com revisteiro;
• Laranja: blocos de cerâmica Greenwall Ceramic, que serão deixados na cor
natural;

112
• Cinza claro – branco com adição de um pouco da pigmentação preta:
revestimentos de piso e paredes;
• Branco: louças e teto;
• Amarelo, violeta, rosa, azul, preto – em diferentes graus de saturação: a
própria obra Farbstudie Quadrate adesivada nas portas dos sanitários.

Com relação às proporções, as cores estariam presentes da seguinte forma:

113
7.8. Estudo Complementar – Wassily Kandisnky

Wassily Kandinsky nasceu em Moscou, na Rússia em 16 de dezembro de 1866.
Depois do divórcio de seus pais, ele foi criado e educado por uma tia.
A princípio, Kandisnky demonstra interesse pela música, que viria a ser,
posteriormente, refletida em seus trabalhos como pintor.
Apesar do interesse pelas Artes, Kandisnky seguiu carreira acadêmica, formando-se
em Direito e Economia pela Universidade de Moscou, mas desistiu da profissão e
seguiu seu destino pelas Artes.
Sua predileção era pelas paisagens, depois teve a fase figurativa até iniciar os
trabalhos não figurativos, tornando-se então o primeiro artista no Ocidente a criar
pinturas abstratas.
Foi professor da Bauhaus até a mesma ser fechada pelos nazistas em 1933 e seus
trabalhos serem apreendidos em 1937.
Kandinsky fugiu para a França, adotando a nacionalidade francesa após um ano
estar morando em Paris. Lá ele toma contato com as artes aplicadas, especialmente
ao fauvismo, movimento que explora ao máximo o uso das cores nas
representações pictóricas.
Como consequência dos tempos de guerra, Kandinsky sofre a penúria desses
tempos, porém suas obras não refletem a guerra.
Em 1940 o artista concluiu seu último trabalho, À Volta do Círculo. Pinta ainda
pequenos cartões, pois nessa época já estava doente, com arteriosclerose, vindo a
falecer no dia 13 de dezembro de 1944, aos 78 anos de idade.
Abaixo estão algumas de suas obras (Figuras 63 - 70)

115
Figura 63 – À Volta do Círculo
Fonte:
http://www.arteduca.unb.br/galeria/mostra-bauhaus/a-volta-do-circulo-1940-oleo-stela/image_view_fullscreen - Acesso em 13.11.13

Figura 64 – Amarelo, Vermelho e Azul
Fonte: http://artefontedeconhecimento.blogspot.com.br/2010/08/yellowred-and-blue-dewassily-kandinsky.html - Acesso em 13/11/13

116
Figura 65 - Aquarela Animada
Fonte: http://www.allposters.com.br/-sp/Aquarela-animada-cerca-de-1923-posters_
i311199_.htm - Acesso em 13/11/13

Figura 66 - Círculos em um Círculo
Fonte: http://www.allposters.com.br/-sp/Circles-in-Circle-posters_i265148_.htm
Acesso em 13/11/13

117
Figura 67 - Estrutura Alegre
Fonte: http://www.allposters.com.br/-sp/EstruturaAlegre-posters_i324593_.htm - Acesso em 13/11/13

Figura 68 - Structure Angulaire
Fonte: http://www.allposters.com.br/-sp/StructureAngulaire-posters_i324672_.htm - Acesso em 13/11/13

118
Figura 69 - Durchgehender Strich
Fonte: http://www.allposters.com.br/-sp/DurchgehenderStrich-posters_i8880776_.htm – Acesso em 13/11/13

Figura 70 - Aquarelle
Fonte: http://www.allposters.com.br/-st/Aquarelle-Kandinskyposters_c95894_.htm Acesso em 13/11/13

119
Descrição do Material
Produto

Quanti

Preço

(Marca / Modelo / Cor)

dade

Unitário

Preço Total

Bacia Convencional LK
R$

Deca na cor Branca
R$ 1.400,00

15.400,00

R$ 128,00

R$ 768,00

11

R$ 84,90

R$ 933,90

11

R$ 400,00

R$ 4.400,00

11

R$ 250,00

R$ 2.750,00

05

R$ 285,00

R$ 1.425,00

11

Código P.23
Cuba de Sobrepor Oval
Deca na cor Branca

06

Código L.65

Acabamento Válvula de
Descarga Docol
Código ASDC
Assento com Fixação
Cromada
Link/Nuova/Carrara/
Omega na cor Branco
Código AP.23
Lixeira Automática com
Sensor Tramontina em
aço inox – 12L
Referência 94543030

Dispensador Para Sabão
Líquido Decamatic
Código 2015.C

123
Torneira com
Acionamento por Sensor
06

R$ 899,90

R$ 5.399,40

02

R$ 2.250,00

R$ 4.500,00

117 m²

R$ 46,17 m²

R$ 5.401,89

23 m²

R$ 36,80 m²

R$ 846,40

Soleira de Granito na cor

02

R$ 25,00

R$ 50,00

Prata-Mar 0.20x1.20m

peças

11

R$ 330,00

R$ 3.630,00

02

R$ 350,00

R$ 700,00

Decalux Deca
Referência 1180C
Cadeira Articulada para
Banho Deca na cor
Branca
Código 2355 E.BR.
Revestimento Cerâmico
Porcelanato Elizabeth
Cor Arezzo Branco
0.62X0.62m
Revestimento Cerâmico
Porcelanato Elizabeth
Cor Nogueira
0.31X0.62m

Porta papel higiênico
Interfolhas – Linha futura
Inox da Jofel
Código 120806

Toalheiro Interfolhas –
Linha futura Inox da Jofel
AH 25.500

124
Bancada para Cubas em
R$ 4.482,00

Silestone Série Life na
cor Rosso Monza
Silestone by Cosentino

Divisórias Sanitárias em
Laminado Autoportante
Fórmica Estrutural TS cor

09

R$ 5.546,00

vermelho cardeal com
portas de abrir
Porta de correr em
laminado Fórmica
Estrutural TS na cor
vermelho cardeal

02

R$ 307,00

R$ 614,00

14

R$ 221,90

R$ 3.106,60

02

R$ 818,70

R$ 1.637,40

1,95(altura) X 1,00m
(largura)

Janela Maxim-Ar Sem
Grade 40x60x4,7 cm
Sasazaki

Chuveiro Tradicional
Luxo com Desviador
Docol
Cód.: 12120106

125
Acabamento Misturador
Monocomando para
Chuveiro 3/4'' AP/BP Alta
Vazão Docol

Canaleta com grelha
removível de furos
redondos em aço inox da
Sólida Drenagem

Barra de apoio Conforto
Aço Polido Deca – 70 cm

02

R$ 111,30

R$ 222,60

05

R$ 300,00

R$ 1.500,00

04

R$ 249,00

R4 996,00

02

R$ 738,75

R$ 1.477,50

06

R$ 256,30

R$ 1.537,80

02

R$ 477,00

R$ 954,00

Código 2310.C

Barra de apoio “L”
Conforto Aço Polido
Deca – 70X70 cm
Código L-2340.E.BR
Sifão Articulado para
Lavatório Deca
Código: 1682.C.100.112

Porta de vidro temperado
Serigrafado na cor
branca 2,00 (altura) X
1,10m (largura) X 0,06m
de espessura - DVB

126
Lixeira sem tampa em
aço inox
0.80(altura)X0.48m
(diâmetro)

02

R$ 346,00

R$ 692,00

01

R$ 675,00

R$ 675,00

02

R$ 640,00

R$ 1.280,00

Greenwall Ceramic
Peça Inteira - 29 cm de
largura, 25 cm de altura e
19 cm de profundidade

40

R$ 19,90

R$ 796,00

Greenwall Ceramic
Meia Peça – 14,5 cm de
largura, 25 cm de altura e
19 cm de profundidade

14

R$ 17,90

R$ 250,60

14

R$ 18,90

R$ 264,60

10

R$ 192,00

R$ 1.920,00

Espelho sem moldura
Colado à parede
sob medida 5,20m
(largura) X 1,20m (altura)

Conjunto de Trilhos e
Roldanas Aparentes –
2,50m

Greenwall Ceramic
Peça Lateral de
Acabamento

Luminária Sopt Led
DL 12 12W da Universo
Led na cor branca

127
Luminária Sopt Led
PL 50 50W da Universo
Led na cor branca

04

R$ 787,32

R$ 3.149,28

56 m²

R$ 130,00

R$ 7.280,00

01

R$ 1.500,00

R$ 1.500,00

Prateleira de mdf
castagno – 0.40 (largura)
X 0.20 (profundidade) X
0.02 (espessura)

09

R$ 60,00

R$ 540,00

Adesivo Impresso
personalizado nas portas
dos sanitários

09

R$ 230,00

R$ 2.070,00

01

R$ 170,00

R$ 170,00

10

R$ 10,00

R$100,00

R$ 15,00

R$ 150,00

Placa de Gesso – 15 cm
de espessura para o teto

Banco com Revisteiro em
mdf castagno
Produto personalizado

Tinta Acrílica Branco
Neve 18L
Coral

Aspargo Pendente

mudas

10

Asplênio

mudas

128
R$ 20,00

R$ 200,00

R$ 15,00

R$ 150,00

R$ 15,00

R$ 150,00

R$ 20,00

R$ 300,00

mudas

R$ 18,00

R$ 180,00

20

R$ 10,00

R$ 200,00

10

Maranta Zebrina

mudas

Peperomia Limão

10
mudas

Peperomia Scandens

10
mudas

Samambaia Prata

15
mudas

10
Xanadu

Dinheiro em Penca

mudas

TOTAL: R$ 90.295,97

129
Abaixo segue a tabela com o cronograma de execução da obra, cujo período se
estende por cerca de dois meses para execução total do projeto.

SERVIÇOS:

1

2

PEDREIRO
HIDRÁULICA
ELÉTRICA
PISO E REVESTIMENTO
PAISAGISMO
GESSO
PINTURA
MARCENARIA
MARMORARIA
ESPELHO
VIDROS
ADESIVO
REVISÃO GERAL

SERVIÇOS:
PEDREIRO
HIDRÁULICA
ELÉTRICA
PISO E REVESTIMENTO
PAISAGISMO
GESSO
PINTURA
MARCENARIA
MARMORARIA
ESPELHO
VIDROS
ADESIVO
REVISÃO GERAL

3
X

4
X

5
X

6
X

7
X

8
X

MÊS 1
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X
X

X

1

2

3

4

5

X

6

X

7

X

8

X
X

X
X

X
X

X
X

X

X
X

X

X

X

X

X

X
X

X
X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X
X

X

X

X

X

X

X

MÊS 2
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
X

X

X
X

X
X

X
X
X

X

X

X

X

X

X

X
X

X
X
X

X
X

X
X
X
X
X

X

X

X

ORÇAMENTO TOTAL DA OBRA
VALOR TOTAL DOS MATERIAIS
VALOR TOTAL DOS SERVIÇOS PRESTADOS
TOTAL:

133

R$ 90.295,97
R$ 8.170,00
R$ 98.465,97
A maquete eletrônica é uma ferramenta muito importante para nós designers, pois
ela consegue tornar o projeto mais real ao apresentamos para os nossos clientes.
A renderização é um recurso a mais no programa 3D Sketchup. É o processo pelo
qual as imagens são submetidas a um acabamento e ficam semelhantes a fotos.
A seguir estão algumas imagens da Maquete Eletrônica renderizadas (Figuras 71 79).

Figura 71 – A Iluminação
Fonte: Autoria própria

137
Figura 72 – Vista da Entrada
Fonte: Autoria própria

Figura 73 – Lavatório
Fonte: Autoria própria

138
Figura 74 – Paisagismo em torno do espelho
Fonte: Autoria própria

Figura 75 – Vista da entrada do Sanitário Adaptado
Fonte: Autoria própria

139
Figura 76 – Vista da entrada do outro Sanitário Adaptado
Fonte: Autoria própria

Figura 77 – Detalhe dos Adesivos nas Portas dos Sanitários
Fonte: Autoria própria

140
Figura 78 – Perspectiva do Mobiliário
Fonte: Autoria própria

Figura 79 - Outra perspectiva do Mobiliário
Fonte: Autoria própria

141
A maquete seguinte confeccionada tinha por objetivo estudar o ambiente interno a
ser projetado, verificando serem viáveis as intervenções propostas (Figuras 83 - 86).

Figura 83 - – Vista superior do Banho Feminino da FAAL
Fonte – Autoria própria

Figura 84 – Outra vista superior do Banho Feminino da FAAL
Fonte – Autoria própria

147
Figura 85 – Lavatório do Banho Feminino da FAAL em perspectiva
Fonte – Autoria própria

Figura 86 - – Lavatório do Banho Feminino da FAAL em outra perspectiva
Fonte – Autoria própria

148
Após definir o layout e as intervenções passamos à execução da Maquete Física
Final.
Ao contrário do que era esperado, nosso professor Eveton Randal Galvino,
responsável pela disciplina de execução da Maquete, orientou que a mesma não
deveria ser uma reprodução idêntica à Maquete Eletrônica produzida em 3D pelo
programa Sketchup.
Deveríamos estabelecer o que iríamos priorizar em nossa maquete, o que seria mais
importante focar nessa miniatura.
Com relação ao meu projeto o principal objetivo do layout é apresentar um ambiente
espaçoso, no qual as alunas possam circular livremente sem obstáculos por todo o
banheiro.
Defini como prioridade a “espacialidade”.
Além disso achei interessante demonstrar a cor vermelha bastante utilizada em meu
projeto, cor utilizada nas portas dos sanitários bem como o adesivo sobre elas
remetendo à obra Farbstudie Quadrate, de Kandisnky.
A seguir apresento imagens do passo a passo da Maquete (Figuras 87 - 103).

Figura 87 – Confeccionando as bacias sanitárias
Fonte – Autoria própria

149
Figura 88 – Bacia sanitária colada
Fonte – Autoria própria

Figura 89 – Várias peças prontas
Fonte – Autoria própria

150
Figura 90 – Riscando as divisórias sanitárias
Fonte – Autoria própria

Figura 91 – Cortando as divisórias sanitárias
Fonte – Autoria própria

151
Figura 92 – Uma das paredes externas
Fonte – Autoria própria

Figura 93 – Colando as paredes estruturais
Fonte – Autoria própria

152
Figura 94 – Mais uma parede colada
Fonte – Autoria própria

Figura 95 – Interior da maquete
Fonte – Autoria própria

153
Figura 96 – Preparando o molde do lavatório
Fonte – Autoria própria

Figura 97 – Transferindo o risco dos lavatórios
Fonte – Autoria própria

154
Figura 98 – Modelando os vitrôs
Fonte – Autoria própria

Figura 99 – Divisórias Sanitárias coladas e vitrõ fixado
Fonte – Autoria própria

155
Figura 100 – Lavatório, paisagismo e mobiliário prontos
Fonte – Autoria própria

Figura 101 – Mobiliário pronto
Fonte – Autoria própria

156
Figura 102 – Adesivos das Portas
Fonte – Autoria própria

Figura 103 – Fabricando os puxadores das portas
Fonte – Autoria própria

157
E finalmente a Maquete finalizada (Figuras 104 - 111).

Figura 104 – Vista do lavatório e paisagismo ao redor do espelho
Fonte – Autoria própria

Figura 105 – Entrada do sanitário para cadeirantes
Fonte – Autoria própria

158
Figura 106 – Outra vista da entrada do sanitário para cadeirantes

Fonte – Autoria própria

159
Figura 108 – Porta de Correr do Sanitário Adaptado
Fonte – Autoria própria

Figura 109 – Mobiliário no Interior do Banheiro
Fonte – Autoria própria

160
Figura 110 – Portas Adesivadas dos Sanitários
Fonte – Autoria própria

Figura 111 – Vista Superior do Banheiro
Fonte – Autoria própria

161
!
!

• ARPA

–

Arquitetura

e

Acessibilidade.

Disponível

em:

http://www.arpaacessibilidade.com.br/. Acesso em 15/08/2013.
• Associação Brasileira de Normas Técnica. NBR 9050: Acessibilidade a
edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro,
2004. 97 páginas
• DANIELIAN, Carolina. Disponível em: http://www.carolinadanielian.com.br/
blog/. Acesso em 21/08/2013 e http://casa.abril.com.br/materia/ambientesadaptados-para-idosos-obesos-e-pessoas-com-deficiencia#12.

Acesso

em

18/08/2013.
• Docol Metais Sanitários. Disponível em http://www.docol.com.br/ - Acesso em
setembro/2013.
• Elizabeth Cerâmica. Disponível em: http://www.grupoelizabeth.com.br/
porcelanato/amb.php - Acesso em 21/08/2013.
• Fórmica. Disponível em http://www.formica.com.br/produtos/pro_divisorias.
htm - Acesso em agosto de 2013.
• Green Wall Ceramic. Disponível em http://www.greenwallceramic.com.br/.
Acesso em 18/10/2013.
• Grupo DALX. Disponível em: http://www.dalx.com.br Acesso em 19/08/2013.
• GURGEL, Miriam. Projetando Espaços – Guia de Arquitetura de Interiores
para Áreas Residenciais. 6ª edição, Ed. Senac, 2002.
• Jofel – higiene Institucional. Disponível em http://www.jofel.com.br/index2.php
Acesso em 18/10/2013.
•

KANDINSKY, Wassily. Informações disponíveis em:
http://espacodacriatividade.wordpress.com/2010/02/10/em-busca-daabstracao-uma-jornada-criativa-i/ - Acesso em 05/11/13;
http://abstracteric.blogspot.com.br/2008/12/farbstudie-quadrate-c1913abstract.html - Acesso em 05/11/2013;
http://espacodacriatividade.wordpress.com/2010/02/10/em-busca-daabstracao-uma-jornada-criativa-i/ - Acesso em 05/11/13;
165
http://www.infoescola.com/artes/kandinsky/ - Acesso em 05/11/13
• Lâmpadas de Led. Disponível em www.universoled.com – Acesso em
30/10/2013.
• LUCENA, Francielle H. – FL Escritório de Arquitetura. Disponível em
http://www.kamifra.com.br/. Acesso em: 21/08/2013
• PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços
interiores. 1ª edição, 7ª impressão: Gili, 2012.
• Revista Casa Claúdia. Ano 37. Março 2013. Página 60.
• RONCHETTI, Eduardo. Disponível em http://eduardoronchetti.com.br/ e
http://eduardoronchetti.wordpress.com/. Acesso em 15/08/2013.
• Sasazaki. Disponível em http://www.sasazaki.com.br/produtos_detalhes.php
?codigo=100&cod_cat=12&cod_subcat=20&tipo=3 – Acesso em 10/10/2013.
• Silestone by Cosentino. Disponível em http://www.silestone.com/br/ Acesso
em 18/10/2013

166
"
"

Casada, 35 anos, natural de Limeira, porém reside na
cidade de Piracicaba, interior de São Paulo há mais de
vinte anos.
Graduada em Letras pela UNIMEP em 2002, lecionou
por onze anos, mas a paixão pelo artesanato e
trabalhos manuais fez com que abandonasse a
profissão e buscasse novas experiências.
A decisão de estudar Design de interiores foi pelas oportunidades de trabalho que o
mercado vem oferecendo, e também pelas habilidades em criações como roupas e
artesanatos.
Transformar um ambiente, torná-lo funcional, agradável, harmonioso e elegante;
propor novas ideias, materializar sonhos. Esse será o objetivo do meu trabalho.
Dotada de personalidade forte, assume tranquilamente ser metódica, perfeccionista,
responsável, exigente, impaciente com espírito de liderança.
e-mail: rebellon@ig.com.br
blog: http://renatabelloninteriores.blogspot.com.br/
rede social: https://www.facebook.com/renata.bellon.1

169











Com essas palavras eu explico meu conceito, cujo tema central é a
Acessibilidade.
A ideia é propor a reflexão às pessoas da existência de pessoas com
necessidades especiais que também possuem os direitos de estudar, trabalhar,
e fazer as mesmas coisas que as pessoas ditas “normais”.
Fazê-las pensar que, em algum momento de suas vidas, elas podem vir a
passar por essa situação, mesmo que temporariamente.
Ou ainda, lembrá-las que envelhecerão e então terão suas capacidades
motoras reduzidas consequentemente, mas, se suas mentes permitirem,
poderão continuar exercendo suas atividades normalmente com o auxilio de
um ambiente propício às essas condições.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Ludymilla Ribeiro Soares tfg final web
Ludymilla Ribeiro Soares tfg final webLudymilla Ribeiro Soares tfg final web
Ludymilla Ribeiro Soares tfg final webludy_feeh
 
Como programar em educaçao especial
Como programar em educaçao especialComo programar em educaçao especial
Como programar em educaçao especialMagda Ferreira
 
Livro programaremeducaoespecial-100520070152-phpapp02
Livro programaremeducaoespecial-100520070152-phpapp02Livro programaremeducaoespecial-100520070152-phpapp02
Livro programaremeducaoespecial-100520070152-phpapp02especialpartilha
 
Livro professores do brasil impasses e desafios
Livro professores do brasil impasses e desafiosLivro professores do brasil impasses e desafios
Livro professores do brasil impasses e desafiosJOAO AURELIANO
 
design_obstetrico-projetando_uma_melhor_experiencia_na_gravidez-keeko
design_obstetrico-projetando_uma_melhor_experiencia_na_gravidez-keekodesign_obstetrico-projetando_uma_melhor_experiencia_na_gravidez-keeko
design_obstetrico-projetando_uma_melhor_experiencia_na_gravidez-keekoBruno Duarte
 
Demostracoes financeiras para concessao de credito - Monografia
Demostracoes financeiras para concessao de credito - MonografiaDemostracoes financeiras para concessao de credito - Monografia
Demostracoes financeiras para concessao de credito - MonografiaUniversidade Pedagogica
 
Gerenciamento de estoques
Gerenciamento de estoquesGerenciamento de estoques
Gerenciamento de estoquesLuciano Bogo
 
VMAQ Rental - Business Viability Analysis (2011)
VMAQ Rental - Business Viability Analysis (2011)VMAQ Rental - Business Viability Analysis (2011)
VMAQ Rental - Business Viability Analysis (2011)Vinny Bravo
 
Csi 1105 pt gestão de projectos de informática
Csi 1105 pt gestão de projectos de informáticaCsi 1105 pt gestão de projectos de informática
Csi 1105 pt gestão de projectos de informáticaCrimildo Lourenco Moises
 
Monografia - Engenharia de software baseada em modelos um estudo sobre WebML ...
Monografia - Engenharia de software baseada em modelos um estudo sobre WebML ...Monografia - Engenharia de software baseada em modelos um estudo sobre WebML ...
Monografia - Engenharia de software baseada em modelos um estudo sobre WebML ...Gabriel Cabral
 
Rafael dos passos fortes
Rafael dos passos fortesRafael dos passos fortes
Rafael dos passos fortesMayra Emília
 
Caderno pedagógico 2
Caderno pedagógico 2Caderno pedagógico 2
Caderno pedagógico 2Ivan Zaros
 

Mais procurados (19)

Ludymilla Ribeiro Soares tfg final web
Ludymilla Ribeiro Soares tfg final webLudymilla Ribeiro Soares tfg final web
Ludymilla Ribeiro Soares tfg final web
 
Como programar em educaçao especial
Como programar em educaçao especialComo programar em educaçao especial
Como programar em educaçao especial
 
Livro programaremeducaoespecial-100520070152-phpapp02
Livro programaremeducaoespecial-100520070152-phpapp02Livro programaremeducaoespecial-100520070152-phpapp02
Livro programaremeducaoespecial-100520070152-phpapp02
 
Dossier projecto4 wodaabe
Dossier   projecto4 wodaabeDossier   projecto4 wodaabe
Dossier projecto4 wodaabe
 
Manual abnt-ufvjm
Manual abnt-ufvjmManual abnt-ufvjm
Manual abnt-ufvjm
 
Rosana livro para impressão
Rosana livro para impressãoRosana livro para impressão
Rosana livro para impressão
 
Manual 2013 versão final
Manual 2013 versão finalManual 2013 versão final
Manual 2013 versão final
 
Atividades para o 6 ano
Atividades para o 6 anoAtividades para o 6 ano
Atividades para o 6 ano
 
Livro professores do brasil impasses e desafios
Livro professores do brasil impasses e desafiosLivro professores do brasil impasses e desafios
Livro professores do brasil impasses e desafios
 
design_obstetrico-projetando_uma_melhor_experiencia_na_gravidez-keeko
design_obstetrico-projetando_uma_melhor_experiencia_na_gravidez-keekodesign_obstetrico-projetando_uma_melhor_experiencia_na_gravidez-keeko
design_obstetrico-projetando_uma_melhor_experiencia_na_gravidez-keeko
 
schuchovski,ms
schuchovski,msschuchovski,ms
schuchovski,ms
 
LIVRO TFG - KARINA SILVA
LIVRO TFG - KARINA SILVALIVRO TFG - KARINA SILVA
LIVRO TFG - KARINA SILVA
 
Demostracoes financeiras para concessao de credito - Monografia
Demostracoes financeiras para concessao de credito - MonografiaDemostracoes financeiras para concessao de credito - Monografia
Demostracoes financeiras para concessao de credito - Monografia
 
Gerenciamento de estoques
Gerenciamento de estoquesGerenciamento de estoques
Gerenciamento de estoques
 
VMAQ Rental - Business Viability Analysis (2011)
VMAQ Rental - Business Viability Analysis (2011)VMAQ Rental - Business Viability Analysis (2011)
VMAQ Rental - Business Viability Analysis (2011)
 
Csi 1105 pt gestão de projectos de informática
Csi 1105 pt gestão de projectos de informáticaCsi 1105 pt gestão de projectos de informática
Csi 1105 pt gestão de projectos de informática
 
Monografia - Engenharia de software baseada em modelos um estudo sobre WebML ...
Monografia - Engenharia de software baseada em modelos um estudo sobre WebML ...Monografia - Engenharia de software baseada em modelos um estudo sobre WebML ...
Monografia - Engenharia de software baseada em modelos um estudo sobre WebML ...
 
Rafael dos passos fortes
Rafael dos passos fortesRafael dos passos fortes
Rafael dos passos fortes
 
Caderno pedagógico 2
Caderno pedagógico 2Caderno pedagógico 2
Caderno pedagógico 2
 

Semelhante a Livro tfg-completo

experiencias-matematicas-8-serie.pdf
experiencias-matematicas-8-serie.pdfexperiencias-matematicas-8-serie.pdf
experiencias-matematicas-8-serie.pdfchico90
 
experiencias-matematicas-8-serie.pdf
experiencias-matematicas-8-serie.pdfexperiencias-matematicas-8-serie.pdf
experiencias-matematicas-8-serie.pdfchico90
 
Relatorio avaliação PMSE - ISCTE
Relatorio avaliação PMSE - ISCTERelatorio avaliação PMSE - ISCTE
Relatorio avaliação PMSE - ISCTEProjectoFenix
 
Avaliação programa mais sucesso escolar
Avaliação programa mais sucesso escolarAvaliação programa mais sucesso escolar
Avaliação programa mais sucesso escolarjosematiasalves
 
TFG Monografia - Projetos em Alvenaria Estrutural
TFG Monografia - Projetos em Alvenaria EstruturalTFG Monografia - Projetos em Alvenaria Estrutural
TFG Monografia - Projetos em Alvenaria Estruturalalessandro-arq
 
Dissertação EDIÇÃO DE LVROS.pdf
Dissertação EDIÇÃO DE LVROS.pdfDissertação EDIÇÃO DE LVROS.pdf
Dissertação EDIÇÃO DE LVROS.pdfRuibeato1
 
Usabilidade e Arquitetura de Informação de Websites de Governos Municipais
Usabilidade e Arquitetura de Informação de Websites de Governos MunicipaisUsabilidade e Arquitetura de Informação de Websites de Governos Municipais
Usabilidade e Arquitetura de Informação de Websites de Governos MunicipaisMarcelo Ramos
 
percepeções de uma professora de Inglês
percepeções de uma professora de Inglêspercepeções de uma professora de Inglês
percepeções de uma professora de InglêsDeborah Oliver
 
Caderno do gestor vol 2 2008
Caderno do gestor vol 2 2008Caderno do gestor vol 2 2008
Caderno do gestor vol 2 2008Jeca Tatu
 
INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE PROCESSO DE PEÇAS USINADAS NA OCORRÊNCIA DE CORR...
INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE PROCESSO DE PEÇAS USINADAS NA OCORRÊNCIA DE CORR...INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE PROCESSO DE PEÇAS USINADAS NA OCORRÊNCIA DE CORR...
INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE PROCESSO DE PEÇAS USINADAS NA OCORRÊNCIA DE CORR...Leandro Schmidt
 
Relatório descritivo do curso de Educação a Distância: Construindo um Pro...
Relatório descritivo do curso de Educação a Distância: Construindo um Pro...Relatório descritivo do curso de Educação a Distância: Construindo um Pro...
Relatório descritivo do curso de Educação a Distância: Construindo um Pro...Caio Moreno
 
Impacto das Inovacoes Financeiras sobre a Velocidade de Circulacao da Moeda e...
Impacto das Inovacoes Financeiras sobre a Velocidade de Circulacao da Moeda e...Impacto das Inovacoes Financeiras sobre a Velocidade de Circulacao da Moeda e...
Impacto das Inovacoes Financeiras sobre a Velocidade de Circulacao da Moeda e...Leila Constantino
 
Manual de-normas-atualizada-conforme-nbr-14724-de-abril-de-2011-1-31
Manual de-normas-atualizada-conforme-nbr-14724-de-abril-de-2011-1-31Manual de-normas-atualizada-conforme-nbr-14724-de-abril-de-2011-1-31
Manual de-normas-atualizada-conforme-nbr-14724-de-abril-de-2011-1-31Maicky Willians
 
Coppe sala interativa(30 09 2011)
Coppe sala interativa(30 09 2011)Coppe sala interativa(30 09 2011)
Coppe sala interativa(30 09 2011)Fernanda Sarmento
 

Semelhante a Livro tfg-completo (20)

Livro pdf
Livro pdfLivro pdf
Livro pdf
 
Dissertação - Rafael Sakai
Dissertação - Rafael SakaiDissertação - Rafael Sakai
Dissertação - Rafael Sakai
 
Pfap
PfapPfap
Pfap
 
Piso industrial
Piso industrialPiso industrial
Piso industrial
 
experiencias-matematicas-8-serie.pdf
experiencias-matematicas-8-serie.pdfexperiencias-matematicas-8-serie.pdf
experiencias-matematicas-8-serie.pdf
 
experiencias-matematicas-8-serie.pdf
experiencias-matematicas-8-serie.pdfexperiencias-matematicas-8-serie.pdf
experiencias-matematicas-8-serie.pdf
 
Relatorio avaliação PMSE - ISCTE
Relatorio avaliação PMSE - ISCTERelatorio avaliação PMSE - ISCTE
Relatorio avaliação PMSE - ISCTE
 
Avaliação programa mais sucesso escolar
Avaliação programa mais sucesso escolarAvaliação programa mais sucesso escolar
Avaliação programa mais sucesso escolar
 
TFG Monografia - Projetos em Alvenaria Estrutural
TFG Monografia - Projetos em Alvenaria EstruturalTFG Monografia - Projetos em Alvenaria Estrutural
TFG Monografia - Projetos em Alvenaria Estrutural
 
Dissertação EDIÇÃO DE LVROS.pdf
Dissertação EDIÇÃO DE LVROS.pdfDissertação EDIÇÃO DE LVROS.pdf
Dissertação EDIÇÃO DE LVROS.pdf
 
Usabilidade e Arquitetura de Informação de Websites de Governos Municipais
Usabilidade e Arquitetura de Informação de Websites de Governos MunicipaisUsabilidade e Arquitetura de Informação de Websites de Governos Municipais
Usabilidade e Arquitetura de Informação de Websites de Governos Municipais
 
percepeções de uma professora de Inglês
percepeções de uma professora de Inglêspercepeções de uma professora de Inglês
percepeções de uma professora de Inglês
 
Caderno do gestor vol 2 2008
Caderno do gestor vol 2 2008Caderno do gestor vol 2 2008
Caderno do gestor vol 2 2008
 
INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE PROCESSO DE PEÇAS USINADAS NA OCORRÊNCIA DE CORR...
INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE PROCESSO DE PEÇAS USINADAS NA OCORRÊNCIA DE CORR...INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE PROCESSO DE PEÇAS USINADAS NA OCORRÊNCIA DE CORR...
INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE PROCESSO DE PEÇAS USINADAS NA OCORRÊNCIA DE CORR...
 
Relatório descritivo do curso de Educação a Distância: Construindo um Pro...
Relatório descritivo do curso de Educação a Distância: Construindo um Pro...Relatório descritivo do curso de Educação a Distância: Construindo um Pro...
Relatório descritivo do curso de Educação a Distância: Construindo um Pro...
 
Impacto das Inovacoes Financeiras sobre a Velocidade de Circulacao da Moeda e...
Impacto das Inovacoes Financeiras sobre a Velocidade de Circulacao da Moeda e...Impacto das Inovacoes Financeiras sobre a Velocidade de Circulacao da Moeda e...
Impacto das Inovacoes Financeiras sobre a Velocidade de Circulacao da Moeda e...
 
Manual de-normas-atualizada-conforme-nbr-14724-de-abril-de-2011-1-31
Manual de-normas-atualizada-conforme-nbr-14724-de-abril-de-2011-1-31Manual de-normas-atualizada-conforme-nbr-14724-de-abril-de-2011-1-31
Manual de-normas-atualizada-conforme-nbr-14724-de-abril-de-2011-1-31
 
Coppe sala interativa(30 09 2011)
Coppe sala interativa(30 09 2011)Coppe sala interativa(30 09 2011)
Coppe sala interativa(30 09 2011)
 
Mat cont prof_5
Mat cont prof_5Mat cont prof_5
Mat cont prof_5
 
Monografia Unifei designer instrucional
Monografia Unifei designer instrucionalMonografia Unifei designer instrucional
Monografia Unifei designer instrucional
 

Livro tfg-completo

  • 1. FAAL – FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E ARTES DE LIMEIRA CURSO DE GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM DESIGN DE INTERIORES PROJETO DE INTERIORES PARA O BANHEIRO FEMININO DA FAAL RENATA BELLON LIMEIRA dezembro de 2013 
  • 2.
  • 3. FAAL – FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E ARTES DE LIMEIRA CURSO DE GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM DESIGN DE INTERIORES PROJETO DE INTERIORES PARA O BANHEIRO FEMININO DA FAAL ALUNO: Renata Bellon ORIENTADOR: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto LIMEIRA dezembro de 2013
  • 4.
  • 5. FAAL – FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E ARTES DE LIMEIRA CURSO DE GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM DESIGN DE INTERIORES ALUNO: Renata Bellon ORIENTADOR: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto Trabalho Final apresentado à Banca Examinadora, como exigência para obtenção de título de Graduação do Curso Tecnólogo Interiores, da em Design Faculdade de de Administração e Artes de Limeira, sob a orientação do Barbosa Neto LIMEIRA dezembro de 2013 Prof. M.Sc. Wilson
  • 6.
  • 7. FOLHA DE JULGAMENTO Candidato (a): Renata Bellon Trabalho defendido e julgado em: ___/___/______ perante a Comissão Julgadora: __________________________________________ _______________ Prof. M.Sc.. Wilson Barbosa Neto (orientador) __________________________________________ _______________ (membro interno) __________________________________________ _______________ (membro externo) Prof.ª M.Sc. Renata La Rocca (coordenadora do curso) __________________________________________ Prof.ª M.Sc. Silvia Helena Orlandeli da Silva (diretora da Faculdade)
  • 8.
  • 9. Este trabalho é dedicado aos nossos familiares e às pessoas intimamente ligadas às nossas vidas, que no período de desenvolvimento do mesmo, ajudaram-nos com paciência, carinho e compreensão, demonstrando que a superação nos momentos difíceis vale a pena por estar ao lado de quem realmente se importa com nosso sucesso.
  • 10.
  • 11. Agradeço, primeiramente, a Deus por estar comigo em todos os momentos de minha vida, iluminando e orientando meu caminho, dando força e perseverança para concluir este trabalho, um entre muitos que virão. Este livro é resultado de um esforço cooperativo e interativo. Ao meu marido, que me incentivou e me apoiou quando decidi fazer o curso, pela sua paciência e compreensão quando os projetos demandavam horas intermináveis diante do computador, deixando-o sozinho nos momentos em que poderia estar em sua presença. Aos professores Cláudia de Lima Nogueira, Cybelle Tedesco, Daniel Lenz, Daniel Paschoalin, Everton Galvino, Fernando Jerônimo Neto, Flávia Fábio, João Paulo Soares, Marcela Siscão, Marília Solfa, Rodrigo Lapa, Renata La Rocca, e Wilson Barbosa Neto – meu orientador – que ao longo desses dois anos contribuíram para que obtivéssemos o conhecimento necessário para trilhar nosso próprio caminho. Aos meus amigos e parceiros Gilmar Campagnoli e Mhaul Zanardi, pelas boas ideias, pelo entusiasmo, incentivo e colaboração nos trabalhos em equipe durante esses dois anos de curso. Ao Diretor Administrativo-Financeiro Reinaldo Fernandes, pela simpatia e, principalmente, por ter acreditado no meu projeto e potencial. Ao Gerente Financeiro Henrique de Sousa Silva, que gentilmente forneceu alguns materiais e também à Moniky Cruz da Secretária Acadêmica, pelas informações sobre a FAAL. Por fim gostaria de agradecer aos amigos da sala pela convivência, pelo coleguismo e pelo auxílio nos momentos difíceis. A todos que contribuíram direta e indiretamente para que esse trabalho fosse realizado, enfim, meu eterno agradecimento.
  • 12.
  • 13. O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma proposta de Projeto de reformulação do layout do Banheiro Feminino da FAAL, localizado no pavimento térreo, próximo ao hall de entrada dessa Faculdade. Pensando no aspecto de acessibilidade para portadores de necessidades motoras temporariamente ou definitivamente, pude constatar que a estrutura atual dos banheiros femininos não atende às Normas de Acessibilidade. Sendo assim a ideia sugerida é a unificação de dois dos banheiros, eliminando a parede interior que há entre eles, o redirecionamento e a redistribuição dos sanitários, bancadas de pias e suas dimensões para que o ambiente se torne um local acessível por todas as alunas, além de propiciar uma repaginação estética ao local.
  • 14.
  • 15. DEDICATÓRIA AGRADECIMENTOS RESUMO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 17 2. OBJETIVOS ......................................................................................................... 25 2.1. Objetivo Geral ................................................................................................ 25 2.2. Objetivos Específicos ..................................................................................... 25 3. ESTUDOS DE CASO ........................................................................................... 29 3.1. Estudo de Caso 1: Banheiro do Casal, arquiteto Robson Gonzales .............. 29 3.2. Estudo de Caso 2: Consultório de um médico cadeirante, Lucimara Xavier & Franciele Lucena. .................................................................................................. 31 3.3. Estudo de Caso 3: Banheiro – 1ª Mostra Lar Center de Arquitetura Universal, Carolina Danielian ................................................................................................. 35 3.4. Estudo de Caso 4: Caixa Eletrônico do Banco Contemporâneo, ARPA – Arquitetura e Acessibilidade. ................................................................................. 37 3.5. Estudo de Caso 5: Casa para toda a vida, Eduardo Ronchetti ...................... 39 3.6. Estudo de Caso 6: Dicas para quem quer ter uma casa acessível, Matéria publicada em Casa Claudia de fevereiro de 2013. ................................................ 41 4. O CLIENTE........................................................................................................... 45 4.1. Painel Semântico do Cliente .......................................................................... 46 4.2. Briefing ........................................................................................................... 47 5. O CONCEITO ....................................................................................................... 55 5.1. Painel Semântico do Conceito ....................................................................... 56 6. O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO................................... 59 6.1. Levantamento................................................................................................. 60 6.2. Levantamento Fotográfico .............................................................................. 63
  • 16. 6.3. Estudos Preliminares ..................................................................................... 69 6.4. Anteprojeto ..................................................................................................... 72 6.5. Paisagismo ..................................................................................................... 76 7. PROJETOS EXECUTIVOS .................................................................................. 85 7.1. Localização da área de intervenção ............................................................... 87 7.2. Layout, cortes e vistas; ................................................................................... 89 7.3. Projeto Instalações Elétricas e Luminotécnica ............................................... 99 7.4. Paginação de Piso ....................................................................................... 101 7.5. Paginação de Parede ................................................................................... 103 7.6. Projeto de Mobiliário ..................................................................................... 107 7.7. Estudo Cromático ......................................................................................... 109 7.8. Estudo Complementar – Wassily Kandisnky ................................................ 115 8. ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS .................................................................... 123 9. PLANILHA DE PLANEJAMENTO DE XECUÇÃO E ORÇAMENTO DA OBRA . 133 10. PERSPECTIVA ELETRÔNICA......................................................................... 137 11. FOTOS DA MAQUETE FÍSICA ........................................................................ 145 12. REFERÊNCIAS ................................................................................................ 165 13. A AUTORA ....................................................................................................... 169
  • 17.
  • 18.
  • 19. Situada em Limeira, interior de São Paulo, a Faculdade de Administração e Artes de Limeira – FAAL é uma unidade de ensino que há doze anos oferece cursos de graduação e pós-graduação, inclusive os de curta duração, os chamados cursos tecnólogos. Administração (Bacharelado), Artes (Licenciatura), Design de Moda, Design Gráfico, Design de Interiores, Design de Produto, Gestão Ambiental, Marketing, Matemática (Licenciatura), Processos Gerenciais e Recursos Humanos são os cursos oferecidos pela FAAL. A faculdade possui 1157 alunos no período noturno, e seu público alvo pertence à classe C, que na grande maioria trabalha durante o dia, restando apenas o período noturno para estudar. A FAAL fica situada à Avenida Engenheiro Antônio Eugênio Lucatto, 2515, próxima à Rodoviária da cidade, ocupando uma área de cerca de 4.800 m², distribuídos em dois andares. Possui salas de aula, uma biblioteca, um anfiteatro, laboratórios de informática, ateliês, uma sala multidisciplinar, sala de professores, secretária acadêmica e dez banheiros, cinco masculinos e cinco banheiros femininos. Oito deles encontram-se no pavimento térreo e dois no pavimento superior conforme destacado em vermelho nas plantas abaixo (Figuras 1 e 2). Figura 1 – Planta do Pavimento Térreo Fonte: FAAL 17
  • 20. Figura 2 – Planta do Pavimento Superior Fonte: FAAL Embora a faculdade afirme ter instalações acessíveis às pessoas portadoras de necessidades especiais, a experiência demonstra que acessibilidade é um assunto ainda em desenvolvimento. Estudar Design de Interiores faz com que exercitemos melhor nossa observação espacial, e passemos a enxergar mudanças tanto estéticas quanto funcionais nos ambientes. E com relação à acessibilidade, os banheiros femininos do pavimento térreo chamaram minha atenção. Ter na família um cadeirante propiciou que eu aprendesse algumas normas, sem as quais a pessoa com mobilidade reduzida não consegue locomover-se de maneira autônoma e segura. Munida de uma trena, minhas suspeitas foram confirmadas. Cada banheiro feminino possui um sanitário para cadeirante, porém essa pessoa não consegue lavar as mãos após seu uso. Os banheiros são “apertados” e os lavatórios encontram-se no meio do banheiro em uma bancada em forma de ilha, impossibilitando a passagem da cadeirante. Diante desse problema conversei com o Diretor-Administrativo da FAAL, o Sr. Reinaldo Fernandes, e propus a ele a elaboração de um projeto no qual meu desafio é torná-lo um local acessível. 18
  • 21. A segunda etapa foi escolher qual o banheiro seria priorizado, e após analisar a distribuição espacial e a utilização, por experiência própria dos mesmos, decidi trabalhar com os banheiros situados próximos ao hall de entrada da faculdade. A escolha é explicada da seguinte forma: O primeiro croqui (Figura 3) demonstra de forma simplificada o pavimento térreo, apenas enfatizando os banheiros. Figura 3 – Croqui do Pavimento Térreo Fonte: Autoria própria Os locais pintados em azul representam os banheiros masculinos. Os de números 1 e 2 localizam-se próximo ao hall de entrada da FAAL, enquanto que os de números 7 e 8, na extremidade final do pavimento. Os locais pintados em rosa e vermelho são os banheiros femininos, sendo que o de número 6 é de uso exclusivo das professoras, que juntamente com o número 5 localizam-se na extremidade final do pavimento térreo. E os de números 3 e 4, próximos à entrada. 19
  • 22. Por observação e utilização, notei que o banheiro número 3 é o mais utilizado pelas alunas, especialmente no horário de início das aulas, talvez por estar muito próximo à entrada e também à escadaria que dá acesso ao pavimento superior. Comparado ao banheiro número 4, ele é de área menor; possui cerca de vinte e quatro metros quadrados, enquanto o outro possui uma área um pouco maior, cerca de trinta metros quadrados. O croqui seguinte (Figura 4) esboça o pavimento superior. Nele localizam-se dois banheiros, um masculino (9) e outro feminino (10). São mais amplos, com áreas de quarenta e dois metros quadrados, possuem maior acessibilidade, porém são utilizados pelos alunos que se encontram nesse pavimento e seu acesso se dá através das escadas ou o elevador. Figura 4 – Croqui do Pavimento Superior Fonte: Autoria própria 20
  • 23. Sendo assim optei em trabalhar com os banheiros 3 e 4, por estarem próximos à entrada e por terem maior fluxo de alunas, principalmente no horário de início das aulas como fora citado anteriormente. O principal desafio do projeto é transformá-lo num ambiente acessível às alunas portadoras de necessidades locomotivas permanentes ou que, por algum motivo, estejam com a mobilidade reduzida. Para obter um bom resultado é preciso reformular o layout existente, unificar os dois banheiros, transformando-os em um único ambiente com entradas em ambos os lados me pareceu a solução mais adequada. Após conversar com um dos nossos professores, e confirmar a retirada da parede iniciei a proposta do novo layout. Eliminar alguns sanitários para expandir o ambiente e redistribuir o espaço para que a circulação seja satisfatória foram medidas necessárias. Após essa reestruturação dei início ao estudo de materiais a serem utilizados bem como texturas, cores e composições. A proposta é deixar o banheiro mais moderno, usar cores sóbrias nos revestimentos de piso e paredes, e mais vibrantes nas divisórias sanitárias. Tenho em mente trabalhar o paisagismo dentro do banheiro a fim de deixá-lo mais aconchegante. Propor um jardim vertical me pareceu uma boa opção, sendo o greenwall com sistema de irrigação automatizada bastante interessante por não demandar muitos esforços para sua manutenção. A iluminação será modificada utilizando um teto de gesso rebaixado em cerca de 10 ou 15 cm, no qual lâmpadas sejam embutidas criando uma atmosfera de conforto, claridade e também sofisticação. É importante enfatizar que todo esse processo de alteração espacial e estético tem embasamento nas Normas de Acessibilidade para que nenhum erro de cálculo seja cometido. 21
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27. 2.1. Objetivo Geral O objetivo do presente Trabalho Final de Graduação é desenvolver e documentar o projeto de interiores para o Banheiro Feminino da própria FAAL – Faculdade de Administração e Artes de Limeira, interior do Estado de São Paulo. 2.2. Objetivos Específicos O principal objetivo do meu projeto é encontrar soluções técnicas de acessibilidade, especialmente aos portadores de necessidades locomotivas – cadeirantes – sem me esquecer das alterações estéticas para que o ambiente se torne harmonioso, bonito e funcional. Para isso algumas tarefas são necessárias. - estudar a Norma Brasileira de Acessibilidade a edificações, mobiliários, espaços equipamentos urbanos – NBR 9050; - estudar as dimensões necessárias para banheiros de uso público; - propor um novo layout para o espaço do banheiro; - realizar estudos cromáticos e de texturas; - realizar projeto de paginação de piso, de paredes e paginação de teto; - desenvolver projeto de um mobiliário para o espaço; - resolver problemas da circulação para portadores de necessidades especiais; - encontrar soluções para melhorar a circulação de ar no espaço; - desenvolver um projeto paisagístico para o local; - desenvolver projeto de iluminação. 25
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31. 3.1. Estudo de Caso 1: Banheiro do Casal, arquiteto Robson Gonzales De acordo com Gonzalez, esse projeto atende às normas de acessibilidade. A bancada, a bacia e a ducha foram colocadas nos extremos do ambiente para conseguir uma área maior de circulação e manobras pelo cadeirante (Figura 5). Foram empregados materiais antiderrapantes no piso, e o lavatório possui um sistema de regulagem de altura automatizado (Figura 6), facilitando assim o ajuste pelo usuário. Há barras de apoio ao redor da bacia sanitária (Figura 7). Além disso, Gonzales utiliza o espelho de parede inclinado (Figura 8) que facilita a visualização da pessoa usuária de cadeira de rodas. Figura 5 – Maior espaço interno Figura 6 – Lavatório com ajuste de altura 29
  • 32. Figura 7 – Espelho com inclinação. Figura 8 – Barras de apoio ao redor da bacia. Fonte: http://www.arpaacessibilidade.com.br/projetos/banheiro-do-casal/ Acesso em 15/08/2013. Robson Gonzales é arquiteto e designer de Interiores, com pós-graduação em Acessibilidade. Compõe a equipe ARPA – Arquitetura & Acessibilidade. Participa das principais mostras de decoração do país e já recebeu prêmios como ROCA TOP PROFESSIONAL – 3ºLugar com o Banheiro Universal em 2012. Foi curador de acessibilidade da Mostra Lar Center de Arquitetura Universal e da Equipotel Design. É gestor de acessibilidade da Revista Projeto e Estilo desde 2011, e possui trabalhos publicados em revistas do setor. 30
  • 33. 3.2. Estudo de Caso 2: Consultório de um médico cadeirante, Lucimara Xavier & Franciele Lucena. A DALX - Design de Interiores & Acessibilidade projetou um espaço de dezessete metros quadrados para ser utilizado com segurança e autonomia por um médico cadeirante e seus pacientes (Figura 9). Segundo as autoras do projeto, o conforto e a elegância estão presentes nas cores e nos materiais, projetados e executados exclusivamente para o espaço, tendo cada detalhe sido planejado para o uso autônomo do deficiente físico, visual e auditivo (Figuras 10 -12). O projeto foi desenvolvido com exclusividade e a convite da Casa Cor PR 2010 Primeiro projeto e primeira Casa Cor PR acessível da história. Figura 9 – Consultório de um médico cadeirante apresentado na Casa Cor PR 2010. 31
  • 34. Figura 10 – Luxo, elegância e acessibilidade. Figura 11 – Lavatório permite encaixe da cadeira de rodas. 32
  • 35. Figura 12 – A frase foi colocada na parede do consultório também em Braille Fonte: http://www.dalx.com.br/ImageGallery/ImageList.aspx?id=6c1cc73f632f-4d04-a657-85604c8be86c&m=1&c=22580deb-0d41-4385-b31b8c5f49b65e6e. Acesso em 21/08/2013. Lucimara Bucalon Xavier, designer de interiores e paisagista, é sócia-fundadora do Grupo Dalx, com extensão em restauro de mobiliário e restauro arquitetônico, e pósgraduada em Paisagismo pela PUC-PR. Desenvolve projetos de luminárias e mobiliário, inclusive para Pessoas com Deficiência (PcD), com base no Desenho Universal. Especializada em acessibilidade pela Engenova – Agência de Inovação e Engenharia do Paraná. Especializada na história dos ícones e clássicos do design com estudo dos diferenciais, montagem e execução de mobiliário pela Giroflex/Forma – protagonista do design contemporâneo internacional no país. Certificada em Autocad e 3D Max pela Autodesk. Capacitada em aspectos de 33
  • 36. segurança na elaboração e execução de projetos de interiores e de paisagismo, com o objetivo de prevenir acidentes. Participa constantemente de eventos e mostras de decoração como Expocon – Feira de Fornecedores da Construção Civil, Salão Noiva Sul. Presente também com projetos para a Casa Cor. Na área de Acessibilidade, destaca-se também em projetos que concorrem para a construção das arenas que abrigarão os jogos olímpicos do Brasil, além de palestras sobre o tema. Atua na área desde 2002. Francielle Henrique Lucena é arquiteta de Curitiba, e trabalha no escritório FL Arquitetura que surgiu em 2006 com a proposta de levar à sociedade construções e equipamentos urbanos e seguros. Trabalha em equipe com a Kamifra – Empreendimentos Mobiliários Ltda. 34
  • 37. 3.3. Estudo de Caso 3: Banheiro – 1ª Mostra Lar Center de Arquitetura Universal, Carolina Danielian Nesse projeto é possível observar a preocupação pela arquiteta e designer Carolina Danielian em projetar o espaço obedecendo às Normas de Acessibilidade, pois é possível o cadeirante aproximar-se da pia sem nenhum impedimento, a altura da pia também permite seu uso e a inclinação do espelho garante visualização do utilitário, pois a pessoa não tem a mobilidade suficiente para deslocar-se diante do espelho (Figura 13). Figura 13 – A pia tem altura regulável e o espelho, inclinação de 10° . Fonte: http://casa.abril.com.br/materia/ambientes-adaptados-paraidosos-obesos-e-pessoas-com-deficiencia#12. Acesso em 18/08/2013. 35
  • 38. Carolina Danielian. Formada em Arquitetura e Urbanismo pela FAAP – Fundação Armando Alvares Penteado – e pós-graduada em Design de Interiores pela mesma instituição. Especializada em Acessibilidade pela Universidade Nove de Julho. Trabalha no próprio escritório, Carolina Danielian Arquitetura, Interiores & Acessibilidade, no qual privilegia soluções criativas para projetos de interiores e arquitetura empresarial. Compõe também a equipe da ARPA – Arquitetura e Acessibilidade. 36
  • 39. 3.4. Estudo de Caso 4: Caixa Eletrônico do Banco Contemporâneo, ARPA – Arquitetura e Acessibilidade. Esse projeto desenvolvido pela ARPA pressupõe que ser diferente é ser normal. Eles afirmam que quando caminhamos pelas ruas e observamos a diversidade humana, temos a certeza de que ninguém é igual a ninguém. Por isso o Desenho Universal é um conceito que tem por objetivo definir projetos de produtos e ambientes que contemplem toda a diversidade humana: crianças, anões, adultos altos e baixos, gestantes, obesos, idosos, cegos, surdos, pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida (Figura 14). Além dos sete princípios do desenho universal: igualitário, adaptável, óbvio, conhecido, seguro, sem esforço e abrangente nosso projeto ainda agrega valores de sustentabilidade, como a eficiência energética e reciclagem. Seguindo todos esses critérios eles conceituam o projeto observando que nos últimos tempos a evolução do design está na pureza das formas, cantos arredondados, usabilidade e uso intuitivo (Figura 15). O projeto do banco contemporâneo sintetiza o design na busca pela simplicidade. Figura 14 - Permite o uso por pessoas com ou sem mobilidade reduzida. 37
  • 40. Figura 15 – Formas e cantos arredondados Fonte: http://www.arpaacessibilidade.com.br/projetos/post-2/ Acesso em 15/08/2013. A ARPA - Arquitetura & Acessibilidade nasceu de um projeto empreendedor, encubado no curso de pós-graduação em Acessibilidade na Universidade Nove de Julho no ano de 2010. O projeto nasceu após um levantamento sobre os principais problemas da acessibilidade no Brasil, onde ficou constatado que, além da fiscalização precária, o principal problema é a má execução das adaptações, originadas principalmente a partir de um projeto ruim. Pela primeira vez no Brasil, uma equipe formada por arquitetos urbanistas, educadores, especialistas em arquitetura religiosa e educacional, especialista em tráfego e em design de interiores, especialista em transporte vertical, todos pós-graduados em acessibilidade, se reuniram a fim de criar a melhor empresa do mercado em projetos e soluções para acessibilidade. 38
  • 41. 3.5. Estudo de Caso 5: Casa para toda a vida, Eduardo Ronchetti Eduardo Ronchetti diz que uma casa não deve só ser confortável, fornecer abrigo e segurança, deve também ter durabilidade, e poder fornecer o que seu proprietário necessite em todas as fases da sua vida. Este é o conceito “Casa Para Vida Toda” implementada pela empresa Eduardo Ronchetti Arquitetura. Segundo esse conceito, um lar deve poder adaptar-se às necessidades de seu dono, de acordo com cada contingência no decorrer de sua vida. Casamento, filhos, eventuais acidentes, envelhecimentos. Cada uma dessas fases na vida de uma pessoa acarreta em consequências que refletem em mudanças na casa da família (Figuras 16 e 17). Figura 16 – Barras de apoio ao redor da bacia sanitária 39
  • 42. Figura 17 – Faixa antiderrapante próximo ao boxe. Fonte: http://eduardoronchetti.com.br/?pg=projeto-mobilidade Acesso em 21/08/2013 Eduardo Ronchetti é arquiteto formado há 10 anos pela Universidade Mackenzie, e conhecido por oferecer soluções inovadoras, inteligentes, elegantes e flexíveis às necessidades de cada cliente. Sempre atualizado nas tendências da arquitetura comercial e empresarial e preocupado com o custo final da obra e das reformas. Atualmente realiza o curso de Pós Graduação MASTER INTERIOR DESIGN, no IED (Instituto Europeo di Design), como forma de atualizar-se nos recentes conceitos da arquitetura internacional. 40
  • 43. 3.6. Estudo de Caso 6: Dicas para quem quer ter uma casa acessível, Matéria publicada em Casa Claudia de fevereiro de 2013. O projeto dessa matéria propõe uma moradia prática e segura para todas as idades e exigências; um lar adaptado para o dia a dia de idosos e pessoas com algum tipo de deficiência ou necessidades especiais. Um dado importante mencionado nesse projeto é que segundo a Organização Mundial de Saúde, em 2050, as pessoas com mais de 60 anos de idade atingirá o número de 64 milhões no Brasil. Daí a necessidade de pensarmos em ambientes mais acessíveis. No terraço (Figura 18) assinado pela arquiteta Marí Aní Oglouyan, a área de refeição tem bancada de 80 cm de altura, ideal para quem usa cadeira de rodas. O projeto priorizou a circulação livre. Uma rampa de bambu com 8,5% de inclinação dá acesso à área do spa. As placas de cerâmica da Lepri são resistentes e antiderrapantes, criando uma superfície uniforme e sem desníveis. Figura 18 -.Terraço 41
  • 44. No banheiro, Marí Aní Oglouyan coloca o porta-xampu no boxe e registros à altura de 80 cm, além de barras nas paredes perpendiculares (Figura 19). O espelho possui controle de inclinação lateral. A altura mínima em relação ao piso é de 1,10 m, e a máxima, 1,80 m. A pia também oferece barra de segurança, além de torneira monocomando. Sob ela, a área está liberada. Ao redor do sanitário, as barras de segurança da Keuco (Metalbagno) contam com porta-papel. A lixeira traz sensor (Figura 20). Figura 19 – Boxe do banheiro Figura 20 – Detalhes da pia, espelho e lixeira. Fonte: http://casa.abril.com.br/materia/9-dicas-para-quem-quer-ter-uma-casa-acessivel#9 Acesso em 28/08/13. 42
  • 45.
  • 46.
  • 47. O cliente para o qual o projeto será desenvolvido é a própria Faculdade onde estudo. Situada em Limeira, ela atua na área da educação há pouco mais de dez anos. Possui vários cursos de graduação e pós-graduação, inclusive os tecnólogos de curta duração. Ocupa uma área de cerca de quatro mil e oitocentos metros quadrados distribuídos em dois pavimentos, e atinge, principalmente, o público jovem da classe C. 45
  • 48. 4.1. Painel Semântico do Cliente Após estudar o local e o cliente o Designer de Interiores costuma elaborar Painéis Semânticos, isto é, uma coletânea somente de imagens que, reunidas, traduzem as informações obtidas durante os estudos preliminares. Abaixo apresento o Painel Semântico do meu cliente (Figura 21). Figura 21 – Painel Semântico do Cliente Fonte: Autoria própria Nesse Painel o objetivo foi mencionar os vários cursos oferecidos pela FAAL, os alunos universitários em diferentes momentos da vida acadêmica, e especialmente, o público alvo da faculdade, que na grande maioria provem da classe C, e possuem o auxílio de Bolsas e Financiamentos para conseguirem estudar. 46
  • 49. 4.2. Briefing “Briefing é um conjunto de informações, uma coleta de dados para o desenvolvimento de um trabalho. Palavra inglesa que significa resumo em português. É um documento contendo a descrição da situação de uma marca ou empresa, seus problemas, oportunidades, objetivos e recursos para atingi-los.” 1 Nós, Designers de Interiores, utilizamos muito essa ferramenta para obter as informações necessárias para a elaboração de um Projeto. Elaboramos um questionário prévio e numa forma de bate papo colhemos essas informações com o nosso cliente. Através dela conseguimos chegar o mais próximo possível daquilo que é esperado pelo nosso cliente. No meu caso a situação aconteceu de uma maneira um pouco diferente, fui eu quem sugeriu a intervenção ao cliente. Com base na experiência e na observação constatei o problema e propus a elaboração de um novo layout ao ambiente. Mesmo assim foi preciso obter informações para propor o projeto. Para isso conversei com três pessoas, o Sr. Reinaldo Fernandes, Diretor AdministrativoFinanceiro, Henrique de Sousa Silva, Gerente Financeiro, e também Moniky Cruz que trabalha no atendimento ao público na Secretária Acadêmica. Cada um deles colaborou para que eu pudesse levantar os dados institucionais. A seguir os tópicos, por mim, questionados. • Nome da Faculdade • Localização • Quando e por quem foi fundada • Cursos oferecidos • Número de Alunos • Número de Funcionários • Público Alvo - classe social, faixa etária, vindos de qual(is) cidade(s) 1 http://www.significados.com.br/briefing/ Acesso em 07/10/13. 47
  • 50. • Diferencial em relação às concorrentes • Principais metas e objetivos • Explique o logotipo da Faculdade • Com relação às instalações, como você vê a acessibilidade da FAAL com relação a portadores de necessidades especiais ou pessoas, que por algum motivo, encontra-se com a locomoção restrita? Segundo as informações conseguidas pelo Briefing, FAAL – Faculdade de Administração e Artes de Limeira é o nome fantasia de PHD Educacional, localizada à Av. Engº Antonio Eugênio Lucatto, 2515 – Vila Camargo em Limeira – SP. A Faal iniciou suas atividades em 2001 e foi instalada no antigo Shopping de Limeira que na época ainda estava ativo. No entanto, aos poucos o estabelecimento foi entrando em processo de decadência e acabou por entrar em falência nos primeiros meses de 2002. A FAAL, então, pôde expandir suas instalações para outras áreas do prédio que estavam desocupadas e foi, aos poucos, adaptando os espaços para atender às necessidades de uma Instituição de Ensino. Com o tempo, esses espaços passaram a ser insuficientes, não havia mais possibilidade para crescimento e, o que é pior, por tratar-se de um condomínio de lojas, a falta de manutenção do prédio passou a despender esforços financeiros e humanos muito altos para a Instituição. Sempre houve o sonho de se ter uma sede própria, um espaço apropriado para que se desenvolvesse, de fato, todo potencial educativo da Instituição, uma vez que repetidamente vinha alcançando excelentes resultados tanto nas avaliações internas quanto nas externas. Se já era possível ter retornos tão positivos mesmo com uma infraestrutura frágil, a expectativa era de que, em lugar apropriado, chegar-se-ia a excelência. Em 2008, foi possível a aquisição e uma propriedade muito próxima ao centro da cidade, ao lado da rodoviária, às margens da Marginal que liga as principais rodovias da região. As edificações necessitavam de ampla reforma que foram iniciadas em 2009, demandando enormes esforços para transformar a nova edificação no sonhado campus. No final de 2010, precisamente no dia 17 de dezembro, foi possível inaugurar o novo espaço que tem como principal característica um projeto arquitetônico moderno e 48
  • 51. ecologicamente responsável, uma vez que procura aproveitar ao máximo os recursos naturais. Nesse novo campus está sendo dada a continuidade ao trabalho de qualidade já consolidado e também a busca incessante de ser cada vez melhor. A FAAL oferece os cursos de Bacharelado em Administração, Design Gráfico, Design de Produto, Design de Interiores, Processos Gerenciais, Marketing, Recursos Humanos, Gestão Ambiental, Licenciatura em Artes, Licenciatura em Matemática e, aberto recentemente, Design de Moda. Ela possui cerca de um mil, cento e cinquenta e sete alunos, dos quais sessenta por cento é representado pelo público do sexo feminino. Há oitenta funcionários. Percebe-se que o aluno da FAAL, prioritariamente é solteiro, sem filhos, vem de escolas públicas, pertence à classe C, já trabalha, provém de pais com Ensino Médio Completo (embora o número de pais que não chegaram a esse nível de escolaridade seja alto). Eles raramente leem jornais e tem como principal fonte de informação a internet, principalmente as redes sociais. Grande parte desses alunos é de Limeira e quarenta por cento vem de outros municípios. Estima-se que a média de faixa etária seja 20 anos. Com relação às faculdades concorrentes a FAAL possui algumas diferenças: • Transparência – agir de forma clara e objetiva, comunicando abertamente nossas políticas e resultados, estimulando o debate franco, valorizando a cordialidade e acessibilidade. • Comprometimento – agir com responsabilidade, de forma alinhada a nossa missão e visão, demonstrando entusiasmo e energia na busca de resultados, sendo persistente e determinado frente aos desafios. • Protagonismo – participar da prática educativa, contribuindo não apenas para o desenvolvimento pessoal, mas também para a formação de pessoas mais autônomas e comprometidas socialmente. 49
  • 52. Inovação – o processo de busca por serviços e produtos novos e melhores para toda a comunidade acadêmica, nas atividades didático-pedagógicas e de gestão da Instituição. • Responsabilidade Corporativa e Social – agir de forma que os valores gerados pela FAAL sejam refletidos em impactos positivos para todas as partes interessadas, em particular o meio ambiente, a comunidade acadêmica e sociedade. • Unionização – esforços unificados ou concentrados por parte de todos os membros da IES em alcançar os objetivos propostos. • Excelência – agir com obstinação pela qualidade e superação de desempenho, num processo de melhoria contínua, promovendo um ambiente para a atuação de equipes de alta performance. Os principais objetivos e metas da FAAL é formar com excelência, integrando teoria e prática, profissionais criativos, competentes e empreendedores, capazes de transformar a realidade. Propiciar aos alunos meios para a aquisição de competências na forma de conhecimentos, habilidades e atitudes, ética e sustentabilidade no exercício profissional. Além disso, a Instituição almeja: • A Consolidação do modelo Pedagógico e de Gestão Administrativa; Formalizar grupos de pesquisa que atendam a vocação da instituição até dezembro/2012; • Alcançar IGC acima de 300 pontos até 2015; • Atingir nível “4” no “ENADE” em todos os cursos avaliados anualmente; • Estar entre as 50 melhores escolas do País até 2015; • Ser certificada em ISO 9001 e ISO 14001 até Dezembro/2012; • Atingir o aumento de 25% no faturamento em 2012 e crescimento de 15% anualmente até 2015; • Tornar-se Centro Universitário até 2015, com 15 cursos reconhecidos; 50
  • 53. • Implantação de política de partilha dos benefícios com comunidade acadêmica até Dezembro/2011; O logo da FAAL simboliza a chama do saber, por isso possuir uma chama desenhada sobre a sigla. E finalmente com relação às instalações e acessibilidade a FAAL diz ter acessibilidade e atendimento prioritário, imediato e diferenciado para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte, dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, serviços de tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Disponibiliza ainda, na entrada da Instituição, uma cadeira de rodas e dois triciclos motorizados para melhor mobilidade de portadores de necessidades especiais. Com relação aos Interlocutores • Nome completo • Cargo que exerce dentro da faculdade • Há quanto tempo exerce esse cargo - Henrique de Sousa Silva Gerente Financeiro há onze anos. - Moniky Cruz Secretária há oito anos. 51
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57. Com essas palavras eu explico meu conceito, cujo tema central é a Acessibilidade. A ideia é propor a reflexão às pessoas da existência de pessoas com necessidades especiais que também possuem os direitos de estudar, trabalhar, e fazer as mesmas coisas que as pessoas ditas “normais”. Fazê-las pensar que, em algum momento de suas vidas, elas podem vir a passar por essa situação, mesmo que temporariamente. Ou ainda, lembrá-las que envelhecerão e então terão suas capacidades motoras reduzidas consequentemente, mas, se suas mentes permitirem, poderão continuar exercendo suas atividades normalmente com o auxilio de um ambiente propício às essas condições. 55
  • 58. 5.1. Painel Semântico do Conceito Abaixo apresento o Painel Semântico do Conceito desenvolvido (Figura 22). Figura 22 – Painel Semântico do Conceito. Fonte: Autoria própria Nesse painel incluí pessoas famosas ou anônimas, jovens ou mais velhas em situações de mobilidade reduzida temporariamente ou definitivamente. 56
  • 59.
  • 60.
  • 61. A ideia de reformular o Banheiro da FAAL surgiu quando na aula de Materiais e Acabamentos, no segundo semestre do Curso de Design de Interiores, a professora solicitou que escolhêssemos um ambiente da própria faculdade e propuséssemos uma nova paginação de pisos, revestimentos e mobiliário – se o local permitisse – para aquele ambiente. Minha escolha foi pelo banheiro feminino, um ambiente de minha preferência. Ao iniciar a medição do ambiente comecei a notar que os valores impossibilitavam a passagem da cadeirante para lavar as mãos após o uso do sanitário. O fato de ter um cadeirante na família, meu sogro que vive em uma cadeira de rodas há mais de vinte anos após sofrer um acidente de carro, fez com que eu aprendesse algumas regras sem as quais sua locomoção é completamente impossibilitada ou até mesmo perigosa. Lembro-me de ter conversado com a professora sobre a possibilidade de executar um projeto intervindo no redimensionamento do ambiente, mas naquele momento essa possibilidade era inviável devido ao pouco tempo que tínhamos. Sendo assim, decidi então que esse seria o projeto a ser desenvolvido como meu Trabalho Final de Graduação. Pesquisei mais o assunto, descobri Normas específicas e que há muitos arquitetos e designers preocupados com isso, pois além dos portadores de necessidades, há o aumento de expectativa de vida das pessoas, que futuramente se tornarão idosas, com suas capacidades motoras também reduzidas, necessitando de cuidados e atenção especial. Por tudo isso decidi que aquela minha ideia inicial, lá do segundo semestre, deveria sim, se tornar um projeto a ser executado. 59
  • 62. 6.1. Levantamento O primeiro passo para a execução de um projeto é a medição do local, análise e observação de detalhes estéticos, estruturais, buscando entender o local, suas possibilidades para mudanças e intervenções. Abaixo estão os primeiros croquis do atual Banheiro Feminino (Figuras 23 - 26). Figura 23 – Croqui do banheiro número 3 conforme numeração explicada anteriormente na Introdução deste Trabalho Fonte: Autoria própria Nesse desenho é possível verificar que a distância livre entre a bancada em ilha e os sanitários impossibilita a passagem de uma cadeirante ou uma pessoa de muletas. 60
  • 63. Figura 24 - Detalhamento da bancada em ilha Fonte: Autoria própria Esse desenho é importante para ressaltar que mesmo que o a distância entre a bancada das cubas e o sanitários fosse suficiente teríamos outro empecilho à cadeirante, o fato dessa bancada ser totalmente fechada em um dos lados e do outro possuir o encanamento aparente impossibilitando a aproximação da cadeira de rodas. Figura 25 – Croqui do banheiro número 4 conforme numeração explicada anteriormente na Introdução deste Trabalho Fonte: Autoria própria 61
  • 64. Figura 26 - Croqui da planta dos banheiros 3 e 4 Fonte: Autoria própria 62
  • 65. 6.2. Levantamento Fotográfico Além dos croquis, outra forma de registrar nosso levantamento se dá por meio da fotografia. Fotografar o local é muito importante, pois a foto revela coisas que muitas vezes não enxergamos quando estamos no local. Seguindo a numeração dada aos banheiros na Introdução, como uma forma didática de explicar a intervenção, abaixo estão algumas fotos tiradas nos locais (Figuras 27 – 36). Figura 27 – Foto tirada da porta de entrada do Banheiro 3 Fonte: Autoria própria Figura 28 – Foto tirada dos vitrôs na parede da porta de entrada do Banheiro 3 Fonte: Autoria própria 63
  • 66. Figura 6 - Interior do sanitário para portadores de necessidades do Banheiro 3 Fonte: Autoria própria Figura 30 - Bancada do Banheiro 3 com encanamento aparente Fonte: Autoria própria 64
  • 67. Figura 31 - Interior do sanitário para portadores de necessidades do Banheiro 4 Fonte: Autoria própria Figura 32 - Bancada do Banheiro 4 com encanamento aparente Fonte: Autoria própria 65
  • 68. Figura 33 – Foto do Banheiro 5 Fonte: Autoria própria Figura 34 – Interior de um sanitário do Banheiro 5 Fonte: Autoria própria 66
  • 69. Figura 35 – Foto do Banheiro 10 – vista dos sanitários Fonte: Autoria própria Figura 36 – Foto do Banheiro 10 – vista da bancada dos lavatórios Fonte: Autoria própria 67
  • 70. Imagens produzidas a partir da Maquete Eletrônica Abaixo estão algumas perspectivas dos Banheiros 3 e 4 extraídas da Maquete Eletrônica produzida no Sketchup – programa 3D (Figuras 37 e 38). Figura 37 – Imagem Superior dos Banheiros 3 e 4 Fonte: Autoria própria Figura 38 – Imagem Superior dos Banheiros 4 e 3 Fonte: Autoria própria 68
  • 71. 6.3. Estudos Preliminares A primeira opção de intervenção foi eliminar a bancada de cubas central para se obter espaço suficiente para circulação de pessoas que necessitem de uso de cadeiras de rodas ou muletas, e substituir alguns sanitários por um novo lavatório. Assim como demonstra o primeiro croqui (Figura 39). Figura 39 – Croqui da primeira sugestão de Intervenção Fonte: Autoria própria A segunda opção é semelhante à primeira, porém eliminando-se a parede existente entre os dois banheiros ganha-se mais espaço com a unificação de ambos, como pode ser visto no croqui seguinte (Figura 40). Figura 40 – Croqui da primeira sugestão de Intervenção Fonte: Autoria própria 69
  • 72. Depois de decidir demolir a parede, opção assegurada pela ajuda de um arquiteto, alguns detalhes começam a ser pensados como o aumento dos sanitários por portadoras de necessidades especiais, a fim de torná-lo um ambiente mais completo com a adição de chuveiro e cadeira articulada para banho (Figura 41). Figura 41 – Croqui do layout proposto. Fonte: Autoria própria A seguir é possível observar o detalhamento da bancada suspensa composta de nove lavatórios e espelho fixado à parede (Figura 42). Figura 42 – Bancada suspensa com 9 lavatórios. Fonte: Autoria própria 70
  • 73. Pensando em substituir ou até mesmo eliminar as Portas de Entrada, um aumento nas divisórias sanitárias de cinquenta centímetros é proposto, conforme o croqui seguinte (Figura 43). Figura 43 – Aumento na divisória sanitária com o objetivo de eliminar a porta da entrada. Fonte: Autoria própria Uma estante em formato de Nichos colocado em ambas as paredes laterais pareceu uma sugestão interessante para as alunas colocarem seus pertences enquanto fazem uso dos sanitários (Figura 44). Figura 44 – Estante em forma de nichos nas paredes laterais. Fonte: Autoria própria 71
  • 74. 6.4. Anteprojeto Após a aprovação do Estudo Preliminar foi realizado o Anteprojeto. Nesse processo são feitas todas as alterações para a finalização do Projeto. A seguir apresento algumas imagens do projeto de fato sendo executado no Programa 3D Sketchup (Figuras 45 – 55). Figura 45 – Paisagismo Inicial em torno do espelho Fonte: Autoria própria Figura 46 – Paisagismo em torno do espelho posterior ao plantio Fonte: Autoria própria 72
  • 75. Figura 47 - Vista da Entrada do Sanitário para Cadeirante Fonte: Autoria própria Figura 48 - Vista Superior do Sanitário para Cadeirante Fonte: Autoria própria Figura 49 – Imagem Interna do Sanitário para Cadeirante – detalhe: cadeira em posição de uso. Fonte: Autoria própria 73
  • 76. Figura 50 – Imagem Interna do Sanitário para Cadeirante – detalhe: cadeira não sendo utilizada. Fonte: Autoria própria Figura 51 – Vitrôs nas paredes laterais. Fonte: Autoria própria Figura 52 – Proposta de Mobiliário: banco com revisteiro Fonte: Autoria própria 74
  • 77. Figura 53 - Vista dos Sanitários – portas abertas Fonte: Autoria própria Figura 54 - Vista dos Sanitários – portas fechadas Fonte: Autoria própria Figura 55 – Vista Superior do Banheiro Fonte: Autoria própria 75
  • 78. 6.5. Paisagismo Segundo o dicionário da Língua Portuguesa2, Paisagismo é um substantivo masculino cujo significado pode ser dois: pintura ou desenho de paisagens; planejamento e arquitetura de jardins, parques etc. Limberger diz que “Paisagismo é o meio de se obter de volta a natureza para o homem através da recriação ou proteção da mesma”.3 Sendo assim, para criar uma atmosfera agradável ao ambiente, é proposto o paisagismo dentro do Banheiro Feminino em torno do espelho, mais conhecido como greenwall ou jardim vertical. Esse tipo de opção tem sido bastante utilizado, principalmente pelo fato de não dispormos mais de ambientes tão amplos quanto aos de nossos antepassados cujos quintais eram enormes repletos de árvores frutíferas. Atualmente as áreas estão reduzidas a poucos metros quadrados. No caso do projeto do Banheiro Feminino o Jardim Vertical encaixa-se bem por não criar obstáculos no seu interior. Fazendo uso de painéis de madeira, bambu, entre outros materiais, é possível criar um jardim vertical com plantas ornamentais ou até mesmo hortas. Uma opção bastante interessante é o uso dos blocos de cerâmica vazados. Eles revestem qualquer parede, interna ou externa, criando um muro no qual as plantas são encaixadas nesses blocos preenchidos com substrato orgânico. Para evitar grandes esforços em sua manutenção, a irrigação é feita por um sistema automatizado com canos que passam pelos próprios blocos. Para elaborar o Projeto de Paisagismo para o Banheiro Feminino da FAAL baseeime em alguns projetos realizados por arquitetos. O arquiteto Tomás Zaidan com o auxílio da paisagista Juliana Freitas, por exemplo, criou um jardim na área mais improvável de um apartamento. 2 3 http://www.dicionariodoaurelio.com/Paisagismo.html Acesso em 29.10.13 Limberger, Santos, 2000, p.1 76
  • 79. Em uma parede em L, ele escondeu o boxe de uma sala de banho com um jardim vertical repleto de espécies variadas como mostra as imagens abaixo (Figuras 56 e 57). Para esse Projeto foram utilizadas as seguintes espécies (Figura 58): asplênio (1), samambaia-prata (2), e duas espécies de calateia, a calathea makoyana (3) e a calathea zebrina (4), encaixadas num muro feito com os blocos vazados da Greenwall Ceramic (Figura 59) e irrigadas por um sistema automatizado. Figura 56 - Parede repleta de espécies vegetais 77
  • 80. Figura 57 – Vista Superior da parede Figura 58 – Espécies utilizadas Fonte: Revista Casa Claudia - mar/2013 p. 60 Figura 59 - Bloco Greenwall Ceramic Fonte: http://www.greenwallceramic.com.br/ Acesso em 18.10.2013 Outra proposta interessante, especificamente executada em um banheiro pôde ser conferida no Projeto do Banheiro Público Unissex da dupla de arquitetos Cida e Marco Portes para a Casa Cor São Paulo de 2010. Num espaço de sessenta metros quadrados, os profissionais dedicaram dez para a execução de um jardim vertical 78
  • 81. (Figura 60) composto por samambaias e peperones, que diminuem a poluição sonora e a temperatura ambiente. Figura 60 – Banheiro Público Unissex – Casa Cor 2010 Fonte: http://mulher.uol.com.br/casa-e-decoracao/album/casacor2010_banheiros_album.htm foto Nav=4 - Acesso em 27.10.2013 Para compor o Paisagismo do Projeto Banheiro Feminino da FAAL optei em utilizar um jardim vertical ao redor do espelho acima do lavatório (Figura 61). Figura 61 – Vista do Paisagismo em torno no espelho Fonte: Autoria Própria Fazendo uso dos módulos vazados de Cerâmica Greenwall Ceramic, e sistema de irrigação automatizada o Jardim Vertical é composto das espécies conforme o Quadro a seguir. 79
  • 82. QUADRO DE ESPÉCIES UTILIZADAS NO JARDIM VERTICAL Asplênio Nome científico: Asplenium nidus Família: Aspleniaceae Samambaia herbácea de folhas em roseta, grandes, inteiras, verdes e brilhantes, medindo de 30 a 90 cm de comprimento e de 20 a 50 cm de altura, de caule curto e ereto, originária da Ásia. Cultivada em vasos em locais sombreados e em jardineiras suspensas, em terra vegetal rica e mantida sempre úmida. Não tolera baixas temperaturas (LORENZI et al., 2008). http://www.viveiroespacobotanico.com.br/planta/aspl-nio Acesso 28.10.2013 Aspargo Pendente Nome científico: Asparagus densiflorus ‘Sprengeri’ Família: Asparagaceae Herbácea rizomatosa, com numerosas hastes pendentes e folhagem decorativa, medindo de 40 a 60 cm de comprimento, originária da América do Sul. Folhas aparentes em forma de agulha e folhas verdadeiras em espinhos. Flores brancas, formadas no decorrer do ano e frutos globosos, vermelhos e ornamentais. Utilizada em vasos ou jardineiras suspensas, como planta pendente, a meia sombra, bem como em conjuntos formando bordaduras em terra rica em matéria orgânica e mantida úmida. Tolera baixas temperaturas (LORENZI et al., 2008). http://www.viveiroespacobotanico.com.br/planta/aspargopendente - Acesso 28.10.13 Dinheiro em Penca Nome científico: Callisia repens Família: Commelinaceae Herbácea perene, muito ramificada, folhagem bastante ornamental, medindo de 5 a 10 cm de altura, originária da América tropical. Folhas cerosas, adensadas ao longo da ramagem, sendo pequenas na ramagem nova e maiores na ramagem adulta, formando um tapete denso e flores são pequenas e brancas. Utilizada como forração, em canteiros à meia-sombra de preferência e ricos em matéria orgânica, devendo ser irrigados periodicamente. Adequada também para vasos e jardineiras como planta pendente. Pouco tolerante a baixas temperaturas (LORENZI et al., 2008). http://www.viveiroespacobotanico.com.br/planta/dinheiroem-penca Acesso 28.10.2013 80
  • 83. Maranta Zebrina Nome científico: Calathea zebrina Família: Marantaceae Herbácea perene, acaule, de folhagem ornamental, medindo de 0,8 a 1,2 m de altura, nativa do Brasil, medindo de 0,8 a 1,2 m de altura. Folhas grandes, simples, largamente elíptica e ovaladas, de cor verde-aveludada e com faixas transversais escuras e arroxeadas na face de baixo. Inflorescências densas em espigas que ficam escondidas pela folhagem, com numerosas flores arroxeadas. Apropriada para vasos, renques, bordaduras ou conjuntos, em canteiros à meia sombra, em solo rico em composto orgânico e mantido úmido. Sensível à luz direta, À falta de umidade e às geadas (LORENZI et al., 2008). http://www.viveiroespacobotanico.com.br/planta/marantazebrina - Acesso 28.10.13 Peperomia Limão Nome científico: Peperomia obtusifolia Família: Piperaceae Herbácea de folhagem decorativa e caule suculento, não ramificado, de 20 a 25 cm de altura, originária da América do Sul. Folhas largamente ovaladas, cerosas, com pecíolo marrom. Ocorrem diversas variedades com variação branca, amarela (Golden) e creme, em disposição variada das folhas e inflorescências espigada. Cultivada em vasos e jardineiras, como planta pendente, como bordaduras ou em maciços, a meia-sombra, com terra vegetal, permeável e mantida úmida. Não tolera geadas (LORENZI et al., 2008). http://www.viveiroespacobotanico.com.br/planta/peperomialim-o - Acesso em 28.10.2013 Peperomia Scandens Nome científico: Peperomia serpens Família: Piperaceae Herbácea suculenta, perene, prostrada, originária da América do Sul, especificamente do Peru. Folhas cordiformes, espaçadas nos entrenós longos. A variedade mais cultivada são as de folhas verde-claras ou verde esbranquiçadas, com manchas irregulares de cor brancocreme. Adequada para vasos ou jardineiras suspensas como planta pendente, em lugares protegidos. Não tolera geadas (LORENZI et al., 2008). Adicionar ao carrinho http://www.viveiroespacobotanico.com.br/planta/peperomiascandens - Acesso 28.10.2013 81
  • 84. Samambaia Prata Nome Científico: Pteris cretica Família: Pteridaceae Esta samambaia possui folhagem vistosa e delicada. Os folíolos são alongados em forma de lança, com bordas lisas, denteadas e ou onduladas. Uma das variedades mais apreciadas apresenta uma faixa central branca-prateada no centro dos pecíolos. É uma planta bastante adequada para ambientes internos bem iluminados, seja em vasos ou em jardins de inverno. Externamente pode ser cultivada em jardineiras, canteiros e vãos entre muros ou paredes preparadas para receber epífitas. Como a maioria das samambaias devem ser cultivadas a meia-sombra ou sombra. É bastante exigente em matéria orgânica e irrigação. Não é tolerante ao frio e às geadas. Pode ser multiplicada divisão de touceiras. http://www.jardineiro.net/plantas/samambaia-prata-pteriscretica.html - Acesso 28.10.2013 Xanadu Nome científico: Philodendron ‘Xanadu’. Família: Araceae. Arbusto de folhas exóticas, as folhas são o ponto de destaque desta maravilhosa planta, de formato exclusivo, pode ser facilmente identificada, de coloração verdeescura e com nervuras bem definidas. Luminosidade: sol pleno, meia-sombra, ou sombra com bastante claridade. Gosta de solo úmido, mas não encharcado. É de clima: quente e úmido ou ameno. Seu cultivo é em solo rico em matéria orgânica e que tenha boa drenagem. http://plantas-rnamentais.blogspot.com.br/2011/09/xanaduphilodendron-xanadu.html - Acesso 29.10.2013 82
  • 85.
  • 86.
  • 87. Aqui encontram-se presentes todos os projetos e especificações destinados a quem vai construir ou reformar, ou seja, executar a obra. Junto com estes projetos temos um conjunto variável de desenhos de detalhamento, mostrando cada detalhe da construção. São referências fundamentais para que o construtor possa executar sua obra com precisão. 85
  • 88. 4.9438 PLANTA PLANTA DE REFORMA S S S S PLANTA BAIXA EXISTENTE 01 Curso: Design de Interiores Designer: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto Data: 23.10.2013 Esc.1:75 13 Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
  • 89. PLANTA - LAYOUT 02 Curso: Design de Interiores Designer: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto Data: 23.10.2013 Esc.1:50 13 Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
  • 90. PLANTA HUMANIZADA 03 Curso: Design de Interiores Designer: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto Data: 24.10.2013 Esc.1:50 13 Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
  • 91. CORTE AA' VISTA 1 04 Curso: Design de Interiores Designer: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto Data: 24.10.2013 Esc.1:50 13 Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
  • 92. CORTE BB' VISTA 2 05 Curso: Design de Interiores Designer: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto Data: 25.10.2013 Esc.1:50 13 Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
  • 93. CORTE CC' VISTA 3 06 Curso: Design de Interiores Designer: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto Data: 03/11/2013 Esc.1:50 13 Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
  • 94. 07 Curso: Design de Interiores Designer: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto Esc. 1:50 13 Projeto de Interiores: Banheiro Feminino Data: 30.10.2013
  • 95. PLANTA 08 Curso: Design de Interiores Designer: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto Data: 31.10.2013 Esc.1:50 13 Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
  • 96. 09 Curso: Design de Interiores Designer: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto Data: 31.10.2013 Esc.1:50 13 Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
  • 97. 10 Curso: Design de Interiores Designer: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto Data: 04.11.2013 Esc.1:50 13 Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
  • 98. 11 Curso: Design de Interiores Designer: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto Data: 04.11.2013 Esc.1:50 13 Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
  • 99. 12 Curso: Design de Interiores Designer: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto Data: 17.10.2013 Esc.1:50 13 Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
  • 100. PROJETO PAISAGISMO 13 Curso: Design de Interiores Designer: Renata Bellon Orientador: Prof. M.Sc. Wilson Barbosa Neto Data: 06.11.2013 Esc.1:50 13 Projeto de Interiores: Banheiro Feminino
  • 101. 7.7. Estudo Cromático Tudo ao nosso redor é composto pela mais variada gama de cores. Basta observar a natureza e ver quantas cores existem nas flores, nas plantas, nas aves, nos animais, enfim tudo é colorido. Mas o que é a cor? Podemos pegá-la, tocá-la? Não. Tocamos nos objetos coloridos, mas não na cor. E por que isso ocorre então? Porque a cor é uma sensação visual, uma sensação provocada pela ação da luz sobre nossos olhos. Se a cor é uma sensação, essa deve ser agradável, harmoniosa, independentemente da opção escolhida. Segundo Gurgel4, as cores podem: • Influenciar nosso estado de espírito; • Criar diferentes atmosferas; • Aquecer ou esfriar um ambiente; • Valorizar e criar centros de interesses. Sendo assim, cabe ao Designer de Interiores essa função muito importante de criar um ambiente “colorido” que seja harmonioso e agradável às pessoas que frequentam aquele local. O Projeto desenvolvido para o Banheiro Feminino da FAAL teve como principal objetivo adequar o ambiente à acessibilidade das pessoas portadoras de mobilidade reduzida total ou parcialmente. Porém a FAAL é uma Faculdade de Artes e Designs, o que favorece a escolha desse tema, independentemente do Conceito apresentado anteriormente. Apesar de o ambiente ter sido submetido à regras e normas, trata-se de um Banheiro de uma faculdade de Artes e Designs. 4 Gurgel, Miriam. Projetando Espaços Residenciais – Guia de Arquitetura de Interiores para Áreas Residenciais – p. 252. Ed. Senac. 2002. 109
  • 102. Trazendo de volta à memória as aulas de História da Arte, logo no início do curso de Interiores, optei em utilizar o tema Artes nesse projeto combinado ao meu Conceito. O objetivo foi criar uma sensação contraditória entre o tema e o conceito, pois o segundo tem uma preocupação mais técnica, formal, isto é, fazer com que esse ambiente receba as pessoas, no caso as alunas, de forma acessível, sem obstáculos. Já o uso das artes faz com que esse mesmo ambiente técnico se torne um lugar alegre, colorido, em harmonia com a natureza, inclusive pelo paisagismo proposto ao projeto. Após pesquisar novamente os períodos artísticos decidi optar pelo abstracionismo e pelo pintor russo Wassily Kandinsky, fundador da arte abstrata. Uma de suas obras, a Farbstudie Quadrate, além de estar presente no Projeto, como adesivo nas portas dos sanitários, explica a escolha das cores utilizadas no mesmo. Observe a pintura abaixo (Figura 62): Figura 62 - Farbstudie Quadrate, de Kandinsky Fonte: http://www.arts-wallpapers.com/art/Farbstudie-Quadrate/ - Acesso em 12.11.13 Essa obra abstrata foi produzida em 1913, por Wassily Kandinsky, cujo objetivo era libertar a obra da obrigação tradicional de oferecer uma cópia da realidade visível. 110
  • 103. A música foi para ele um ponto de referência em suas obras. As cores, segundo Kandinsky, não estavam ligadas a objetos, mas a acordes sonoros que variavam em tonalidade, do alto ou baixo, do agudo ao grave. Kandinsky acreditava que a arte era música para a alma, e que essa deveria expressar visualmente composições musicais. Ele era fascinado por cores brilhantes, vibrantes, como as usadas em Farbstudie Quadrate. Ao caminhar pela Rússia, seu país de origem, pelas casas e igrejas, Kandisnky dizia ter a sensação não de estar caminhando em prédios e edifícios, mas de estar caminhando em uma pintura. Ele definiu sua obra Farbstudie Quadrate como sendo ela música aos olhos das crianças com seu ritmo de cores e formas. Analisando a obra Farbstudie Quadrate encontramos as cores vermelho, azul e amarelo (cores primárias): Que misturadas entre si, obtêm-se as cores laranja, violeta e verde (cores secundárias): Além delas, há ainda as cores terciárias (a mistura das anteriores) mais o branco e o preto. 111
  • 104. Para o projeto optei pela escolha do uso das cores complementares vermelho verde, violeta – amarelo, como mostra a imagem a seguir: No projeto a disposição das cores ficou da seguinte forma: • Vermelho: divisórias sanitárias, portas e bancada do lavatório; • Verde (vários tons): folhagens do paisagismo; • Marrom – mistura do vermelho e verde: revestimentos próximos ao lavatório, as prateleiras e o mobiliário – banco com revisteiro; • Laranja: blocos de cerâmica Greenwall Ceramic, que serão deixados na cor natural; 112
  • 105. • Cinza claro – branco com adição de um pouco da pigmentação preta: revestimentos de piso e paredes; • Branco: louças e teto; • Amarelo, violeta, rosa, azul, preto – em diferentes graus de saturação: a própria obra Farbstudie Quadrate adesivada nas portas dos sanitários. Com relação às proporções, as cores estariam presentes da seguinte forma: 113
  • 106.
  • 107. 7.8. Estudo Complementar – Wassily Kandisnky Wassily Kandinsky nasceu em Moscou, na Rússia em 16 de dezembro de 1866. Depois do divórcio de seus pais, ele foi criado e educado por uma tia. A princípio, Kandisnky demonstra interesse pela música, que viria a ser, posteriormente, refletida em seus trabalhos como pintor. Apesar do interesse pelas Artes, Kandisnky seguiu carreira acadêmica, formando-se em Direito e Economia pela Universidade de Moscou, mas desistiu da profissão e seguiu seu destino pelas Artes. Sua predileção era pelas paisagens, depois teve a fase figurativa até iniciar os trabalhos não figurativos, tornando-se então o primeiro artista no Ocidente a criar pinturas abstratas. Foi professor da Bauhaus até a mesma ser fechada pelos nazistas em 1933 e seus trabalhos serem apreendidos em 1937. Kandinsky fugiu para a França, adotando a nacionalidade francesa após um ano estar morando em Paris. Lá ele toma contato com as artes aplicadas, especialmente ao fauvismo, movimento que explora ao máximo o uso das cores nas representações pictóricas. Como consequência dos tempos de guerra, Kandinsky sofre a penúria desses tempos, porém suas obras não refletem a guerra. Em 1940 o artista concluiu seu último trabalho, À Volta do Círculo. Pinta ainda pequenos cartões, pois nessa época já estava doente, com arteriosclerose, vindo a falecer no dia 13 de dezembro de 1944, aos 78 anos de idade. Abaixo estão algumas de suas obras (Figuras 63 - 70) 115
  • 108. Figura 63 – À Volta do Círculo Fonte: http://www.arteduca.unb.br/galeria/mostra-bauhaus/a-volta-do-circulo-1940-oleo-stela/image_view_fullscreen - Acesso em 13.11.13 Figura 64 – Amarelo, Vermelho e Azul Fonte: http://artefontedeconhecimento.blogspot.com.br/2010/08/yellowred-and-blue-dewassily-kandinsky.html - Acesso em 13/11/13 116
  • 109. Figura 65 - Aquarela Animada Fonte: http://www.allposters.com.br/-sp/Aquarela-animada-cerca-de-1923-posters_ i311199_.htm - Acesso em 13/11/13 Figura 66 - Círculos em um Círculo Fonte: http://www.allposters.com.br/-sp/Circles-in-Circle-posters_i265148_.htm Acesso em 13/11/13 117
  • 110. Figura 67 - Estrutura Alegre Fonte: http://www.allposters.com.br/-sp/EstruturaAlegre-posters_i324593_.htm - Acesso em 13/11/13 Figura 68 - Structure Angulaire Fonte: http://www.allposters.com.br/-sp/StructureAngulaire-posters_i324672_.htm - Acesso em 13/11/13 118
  • 111. Figura 69 - Durchgehender Strich Fonte: http://www.allposters.com.br/-sp/DurchgehenderStrich-posters_i8880776_.htm – Acesso em 13/11/13 Figura 70 - Aquarelle Fonte: http://www.allposters.com.br/-st/Aquarelle-Kandinskyposters_c95894_.htm Acesso em 13/11/13 119
  • 112.
  • 113.
  • 114.
  • 115. Descrição do Material Produto Quanti Preço (Marca / Modelo / Cor) dade Unitário Preço Total Bacia Convencional LK R$ Deca na cor Branca R$ 1.400,00 15.400,00 R$ 128,00 R$ 768,00 11 R$ 84,90 R$ 933,90 11 R$ 400,00 R$ 4.400,00 11 R$ 250,00 R$ 2.750,00 05 R$ 285,00 R$ 1.425,00 11 Código P.23 Cuba de Sobrepor Oval Deca na cor Branca 06 Código L.65 Acabamento Válvula de Descarga Docol Código ASDC Assento com Fixação Cromada Link/Nuova/Carrara/ Omega na cor Branco Código AP.23 Lixeira Automática com Sensor Tramontina em aço inox – 12L Referência 94543030 Dispensador Para Sabão Líquido Decamatic Código 2015.C 123
  • 116. Torneira com Acionamento por Sensor 06 R$ 899,90 R$ 5.399,40 02 R$ 2.250,00 R$ 4.500,00 117 m² R$ 46,17 m² R$ 5.401,89 23 m² R$ 36,80 m² R$ 846,40 Soleira de Granito na cor 02 R$ 25,00 R$ 50,00 Prata-Mar 0.20x1.20m peças 11 R$ 330,00 R$ 3.630,00 02 R$ 350,00 R$ 700,00 Decalux Deca Referência 1180C Cadeira Articulada para Banho Deca na cor Branca Código 2355 E.BR. Revestimento Cerâmico Porcelanato Elizabeth Cor Arezzo Branco 0.62X0.62m Revestimento Cerâmico Porcelanato Elizabeth Cor Nogueira 0.31X0.62m Porta papel higiênico Interfolhas – Linha futura Inox da Jofel Código 120806 Toalheiro Interfolhas – Linha futura Inox da Jofel AH 25.500 124
  • 117. Bancada para Cubas em R$ 4.482,00 Silestone Série Life na cor Rosso Monza Silestone by Cosentino Divisórias Sanitárias em Laminado Autoportante Fórmica Estrutural TS cor 09 R$ 5.546,00 vermelho cardeal com portas de abrir Porta de correr em laminado Fórmica Estrutural TS na cor vermelho cardeal 02 R$ 307,00 R$ 614,00 14 R$ 221,90 R$ 3.106,60 02 R$ 818,70 R$ 1.637,40 1,95(altura) X 1,00m (largura) Janela Maxim-Ar Sem Grade 40x60x4,7 cm Sasazaki Chuveiro Tradicional Luxo com Desviador Docol Cód.: 12120106 125
  • 118. Acabamento Misturador Monocomando para Chuveiro 3/4'' AP/BP Alta Vazão Docol Canaleta com grelha removível de furos redondos em aço inox da Sólida Drenagem Barra de apoio Conforto Aço Polido Deca – 70 cm 02 R$ 111,30 R$ 222,60 05 R$ 300,00 R$ 1.500,00 04 R$ 249,00 R4 996,00 02 R$ 738,75 R$ 1.477,50 06 R$ 256,30 R$ 1.537,80 02 R$ 477,00 R$ 954,00 Código 2310.C Barra de apoio “L” Conforto Aço Polido Deca – 70X70 cm Código L-2340.E.BR Sifão Articulado para Lavatório Deca Código: 1682.C.100.112 Porta de vidro temperado Serigrafado na cor branca 2,00 (altura) X 1,10m (largura) X 0,06m de espessura - DVB 126
  • 119. Lixeira sem tampa em aço inox 0.80(altura)X0.48m (diâmetro) 02 R$ 346,00 R$ 692,00 01 R$ 675,00 R$ 675,00 02 R$ 640,00 R$ 1.280,00 Greenwall Ceramic Peça Inteira - 29 cm de largura, 25 cm de altura e 19 cm de profundidade 40 R$ 19,90 R$ 796,00 Greenwall Ceramic Meia Peça – 14,5 cm de largura, 25 cm de altura e 19 cm de profundidade 14 R$ 17,90 R$ 250,60 14 R$ 18,90 R$ 264,60 10 R$ 192,00 R$ 1.920,00 Espelho sem moldura Colado à parede sob medida 5,20m (largura) X 1,20m (altura) Conjunto de Trilhos e Roldanas Aparentes – 2,50m Greenwall Ceramic Peça Lateral de Acabamento Luminária Sopt Led DL 12 12W da Universo Led na cor branca 127
  • 120. Luminária Sopt Led PL 50 50W da Universo Led na cor branca 04 R$ 787,32 R$ 3.149,28 56 m² R$ 130,00 R$ 7.280,00 01 R$ 1.500,00 R$ 1.500,00 Prateleira de mdf castagno – 0.40 (largura) X 0.20 (profundidade) X 0.02 (espessura) 09 R$ 60,00 R$ 540,00 Adesivo Impresso personalizado nas portas dos sanitários 09 R$ 230,00 R$ 2.070,00 01 R$ 170,00 R$ 170,00 10 R$ 10,00 R$100,00 R$ 15,00 R$ 150,00 Placa de Gesso – 15 cm de espessura para o teto Banco com Revisteiro em mdf castagno Produto personalizado Tinta Acrílica Branco Neve 18L Coral Aspargo Pendente mudas 10 Asplênio mudas 128
  • 121. R$ 20,00 R$ 200,00 R$ 15,00 R$ 150,00 R$ 15,00 R$ 150,00 R$ 20,00 R$ 300,00 mudas R$ 18,00 R$ 180,00 20 R$ 10,00 R$ 200,00 10 Maranta Zebrina mudas Peperomia Limão 10 mudas Peperomia Scandens 10 mudas Samambaia Prata 15 mudas 10 Xanadu Dinheiro em Penca mudas TOTAL: R$ 90.295,97 129
  • 122.
  • 123.
  • 124.
  • 125. Abaixo segue a tabela com o cronograma de execução da obra, cujo período se estende por cerca de dois meses para execução total do projeto. SERVIÇOS: 1 2 PEDREIRO HIDRÁULICA ELÉTRICA PISO E REVESTIMENTO PAISAGISMO GESSO PINTURA MARCENARIA MARMORARIA ESPELHO VIDROS ADESIVO REVISÃO GERAL SERVIÇOS: PEDREIRO HIDRÁULICA ELÉTRICA PISO E REVESTIMENTO PAISAGISMO GESSO PINTURA MARCENARIA MARMORARIA ESPELHO VIDROS ADESIVO REVISÃO GERAL 3 X 4 X 5 X 6 X 7 X 8 X MÊS 1 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 X X X X X X X X X X X X X X X X 1 2 3 4 5 X 6 X 7 X 8 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X MÊS 2 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X ORÇAMENTO TOTAL DA OBRA VALOR TOTAL DOS MATERIAIS VALOR TOTAL DOS SERVIÇOS PRESTADOS TOTAL: 133 R$ 90.295,97 R$ 8.170,00 R$ 98.465,97
  • 126.
  • 127.
  • 128. A maquete eletrônica é uma ferramenta muito importante para nós designers, pois ela consegue tornar o projeto mais real ao apresentamos para os nossos clientes. A renderização é um recurso a mais no programa 3D Sketchup. É o processo pelo qual as imagens são submetidas a um acabamento e ficam semelhantes a fotos. A seguir estão algumas imagens da Maquete Eletrônica renderizadas (Figuras 71 79). Figura 71 – A Iluminação Fonte: Autoria própria 137
  • 129. Figura 72 – Vista da Entrada Fonte: Autoria própria Figura 73 – Lavatório Fonte: Autoria própria 138
  • 130. Figura 74 – Paisagismo em torno do espelho Fonte: Autoria própria Figura 75 – Vista da entrada do Sanitário Adaptado Fonte: Autoria própria 139
  • 131. Figura 76 – Vista da entrada do outro Sanitário Adaptado Fonte: Autoria própria Figura 77 – Detalhe dos Adesivos nas Portas dos Sanitários Fonte: Autoria própria 140
  • 132. Figura 78 – Perspectiva do Mobiliário Fonte: Autoria própria Figura 79 - Outra perspectiva do Mobiliário Fonte: Autoria própria 141
  • 133.
  • 134.
  • 135.
  • 136. A maquete seguinte confeccionada tinha por objetivo estudar o ambiente interno a ser projetado, verificando serem viáveis as intervenções propostas (Figuras 83 - 86). Figura 83 - – Vista superior do Banho Feminino da FAAL Fonte – Autoria própria Figura 84 – Outra vista superior do Banho Feminino da FAAL Fonte – Autoria própria 147
  • 137. Figura 85 – Lavatório do Banho Feminino da FAAL em perspectiva Fonte – Autoria própria Figura 86 - – Lavatório do Banho Feminino da FAAL em outra perspectiva Fonte – Autoria própria 148
  • 138. Após definir o layout e as intervenções passamos à execução da Maquete Física Final. Ao contrário do que era esperado, nosso professor Eveton Randal Galvino, responsável pela disciplina de execução da Maquete, orientou que a mesma não deveria ser uma reprodução idêntica à Maquete Eletrônica produzida em 3D pelo programa Sketchup. Deveríamos estabelecer o que iríamos priorizar em nossa maquete, o que seria mais importante focar nessa miniatura. Com relação ao meu projeto o principal objetivo do layout é apresentar um ambiente espaçoso, no qual as alunas possam circular livremente sem obstáculos por todo o banheiro. Defini como prioridade a “espacialidade”. Além disso achei interessante demonstrar a cor vermelha bastante utilizada em meu projeto, cor utilizada nas portas dos sanitários bem como o adesivo sobre elas remetendo à obra Farbstudie Quadrate, de Kandisnky. A seguir apresento imagens do passo a passo da Maquete (Figuras 87 - 103). Figura 87 – Confeccionando as bacias sanitárias Fonte – Autoria própria 149
  • 139. Figura 88 – Bacia sanitária colada Fonte – Autoria própria Figura 89 – Várias peças prontas Fonte – Autoria própria 150
  • 140. Figura 90 – Riscando as divisórias sanitárias Fonte – Autoria própria Figura 91 – Cortando as divisórias sanitárias Fonte – Autoria própria 151
  • 141. Figura 92 – Uma das paredes externas Fonte – Autoria própria Figura 93 – Colando as paredes estruturais Fonte – Autoria própria 152
  • 142. Figura 94 – Mais uma parede colada Fonte – Autoria própria Figura 95 – Interior da maquete Fonte – Autoria própria 153
  • 143. Figura 96 – Preparando o molde do lavatório Fonte – Autoria própria Figura 97 – Transferindo o risco dos lavatórios Fonte – Autoria própria 154
  • 144. Figura 98 – Modelando os vitrôs Fonte – Autoria própria Figura 99 – Divisórias Sanitárias coladas e vitrõ fixado Fonte – Autoria própria 155
  • 145. Figura 100 – Lavatório, paisagismo e mobiliário prontos Fonte – Autoria própria Figura 101 – Mobiliário pronto Fonte – Autoria própria 156
  • 146. Figura 102 – Adesivos das Portas Fonte – Autoria própria Figura 103 – Fabricando os puxadores das portas Fonte – Autoria própria 157
  • 147. E finalmente a Maquete finalizada (Figuras 104 - 111). Figura 104 – Vista do lavatório e paisagismo ao redor do espelho Fonte – Autoria própria Figura 105 – Entrada do sanitário para cadeirantes Fonte – Autoria própria 158
  • 148. Figura 106 – Outra vista da entrada do sanitário para cadeirantes Fonte – Autoria própria 159
  • 149. Figura 108 – Porta de Correr do Sanitário Adaptado Fonte – Autoria própria Figura 109 – Mobiliário no Interior do Banheiro Fonte – Autoria própria 160
  • 150. Figura 110 – Portas Adesivadas dos Sanitários Fonte – Autoria própria Figura 111 – Vista Superior do Banheiro Fonte – Autoria própria 161
  • 151.
  • 152. !
  • 153.
  • 154. ! • ARPA – Arquitetura e Acessibilidade. Disponível em: http://www.arpaacessibilidade.com.br/. Acesso em 15/08/2013. • Associação Brasileira de Normas Técnica. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2004. 97 páginas • DANIELIAN, Carolina. Disponível em: http://www.carolinadanielian.com.br/ blog/. Acesso em 21/08/2013 e http://casa.abril.com.br/materia/ambientesadaptados-para-idosos-obesos-e-pessoas-com-deficiencia#12. Acesso em 18/08/2013. • Docol Metais Sanitários. Disponível em http://www.docol.com.br/ - Acesso em setembro/2013. • Elizabeth Cerâmica. Disponível em: http://www.grupoelizabeth.com.br/ porcelanato/amb.php - Acesso em 21/08/2013. • Fórmica. Disponível em http://www.formica.com.br/produtos/pro_divisorias. htm - Acesso em agosto de 2013. • Green Wall Ceramic. Disponível em http://www.greenwallceramic.com.br/. Acesso em 18/10/2013. • Grupo DALX. Disponível em: http://www.dalx.com.br Acesso em 19/08/2013. • GURGEL, Miriam. Projetando Espaços – Guia de Arquitetura de Interiores para Áreas Residenciais. 6ª edição, Ed. Senac, 2002. • Jofel – higiene Institucional. Disponível em http://www.jofel.com.br/index2.php Acesso em 18/10/2013. • KANDINSKY, Wassily. Informações disponíveis em: http://espacodacriatividade.wordpress.com/2010/02/10/em-busca-daabstracao-uma-jornada-criativa-i/ - Acesso em 05/11/13; http://abstracteric.blogspot.com.br/2008/12/farbstudie-quadrate-c1913abstract.html - Acesso em 05/11/2013; http://espacodacriatividade.wordpress.com/2010/02/10/em-busca-daabstracao-uma-jornada-criativa-i/ - Acesso em 05/11/13; 165
  • 155. http://www.infoescola.com/artes/kandinsky/ - Acesso em 05/11/13 • Lâmpadas de Led. Disponível em www.universoled.com – Acesso em 30/10/2013. • LUCENA, Francielle H. – FL Escritório de Arquitetura. Disponível em http://www.kamifra.com.br/. Acesso em: 21/08/2013 • PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores. 1ª edição, 7ª impressão: Gili, 2012. • Revista Casa Claúdia. Ano 37. Março 2013. Página 60. • RONCHETTI, Eduardo. Disponível em http://eduardoronchetti.com.br/ e http://eduardoronchetti.wordpress.com/. Acesso em 15/08/2013. • Sasazaki. Disponível em http://www.sasazaki.com.br/produtos_detalhes.php ?codigo=100&cod_cat=12&cod_subcat=20&tipo=3 – Acesso em 10/10/2013. • Silestone by Cosentino. Disponível em http://www.silestone.com/br/ Acesso em 18/10/2013 166
  • 156. "
  • 157.
  • 158. " Casada, 35 anos, natural de Limeira, porém reside na cidade de Piracicaba, interior de São Paulo há mais de vinte anos. Graduada em Letras pela UNIMEP em 2002, lecionou por onze anos, mas a paixão pelo artesanato e trabalhos manuais fez com que abandonasse a profissão e buscasse novas experiências. A decisão de estudar Design de interiores foi pelas oportunidades de trabalho que o mercado vem oferecendo, e também pelas habilidades em criações como roupas e artesanatos. Transformar um ambiente, torná-lo funcional, agradável, harmonioso e elegante; propor novas ideias, materializar sonhos. Esse será o objetivo do meu trabalho. Dotada de personalidade forte, assume tranquilamente ser metódica, perfeccionista, responsável, exigente, impaciente com espírito de liderança. e-mail: rebellon@ig.com.br blog: http://renatabelloninteriores.blogspot.com.br/ rede social: https://www.facebook.com/renata.bellon.1 169
  • 159.            Com essas palavras eu explico meu conceito, cujo tema central é a Acessibilidade. A ideia é propor a reflexão às pessoas da existência de pessoas com necessidades especiais que também possuem os direitos de estudar, trabalhar, e fazer as mesmas coisas que as pessoas ditas “normais”. Fazê-las pensar que, em algum momento de suas vidas, elas podem vir a passar por essa situação, mesmo que temporariamente. Ou ainda, lembrá-las que envelhecerão e então terão suas capacidades motoras reduzidas consequentemente, mas, se suas mentes permitirem, poderão continuar exercendo suas atividades normalmente com o auxilio de um ambiente propício às essas condições.