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Deixei meus olhos percorrem o imenso jardim enquanto me espreguiçava na varanda, todos os
dias eu agradecia a Deus por tudo aquilo. Não foi fácil chegar onde cheguei e não me orgulho
de alguns caminhos que passei, mas se fosse preciso passar pelo inferno em busca do paraíso
eu estava dentro. Aquele sábado seria a abertura da temporada de fim de ano dos rachas e
claro nada mais justo que deixar o campeão escolher a cidade cede, e se estávamos falando de
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sediar. A cidade era pequena mas foda-se tinha ótimas rotas pra correr, e nada melhor do que
ganhar em casa. Avistei dois carros passando o portão e já sabia que se tratava de Ryan e Chaz
vindo filar a boia no café da manhã como sempre. Desci as escadas já ouvindo as maricas lá
embaixo.
- Chaz o negócio é o seguinte – Ryan me viu e os dois vieram na minha direção me
cumprimentando – Aê Justin eu tava tentando jogar uma ideia aqui no Chaz porquetu sabe
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- Comigo não tem essa de complicado não a fita é pegar e meter o pé depois – sentamos na
mesa enquanto Jasmim nos servia. – Mas me diz ai Chaz pegou a mesma mina duas vezes?
- Sabe como é né mano a gente sabe que uma hora ou outra alguma vai conseguir laçar né e
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- Cala a boca vocês dois – Ryan disse mastigando um pedaço do pão – Deixa o pai aqui
profetizar. A fita é o seguinte Chaz tu chama ela pra da um role se ela aceitar o mínimo que ela
vai querer é ouvir o que você tem pra falar, é mano se tem uma coisa que eu aprendi é isso, se
ela aceitou é o mínimo que ela quer é te ouvir, ai cêta ligado nos esquemas né? Consto a ideia
beija na boquinha joga na cama e mostra o swag do paranauê, não constou a ideia, pau no seu
cu.
Terminamos de comer e eu fui na garagem pra pegar meu Jaguar C-X17, eu e os moleques
tínhamos combinado de acertar umas contas com um vacilão e como eu não podia circular
com os meus melhores carros pela rua pra não dar brecha pros tira pois a maioria era
equipado, escolhi um menos chamativo. Quanto maior o seu sucesso maior a quantidade de
nego querendo te derrubar. Depois do meu ultimo racha, um filha da puta pau mandado
conseguiu soltar os freios do meu carro enquanto eu comemorava mais uma vitória se eu não
tivesse percebido antes de pegar potência ao invés de ter mais uma cicatriz no mínimo eu
estaria estirado em uma cama sem me movimentar. Mas hoje eu iria mostrar que se tem uma
pessoa capaz de me derrubar ela estava há mil milhas acima de mim e me protegendo, beijei
meu pingente com o símbolo da cruz e afundei o pedal sobre meus pés, aquele era eu, aquele
era Justin Drew Bieber o incansável o indomável sobre o volante. Olhei no retrovisor e como
de costume estávamos em triângulo na pista, aquela era nossa marca eu na frente Ryan atrás a
minha esquerda e Chaz na minha direita, nossos carros poderiam ser comparados como raios
que ainda sim não seria possível definir a velocidade que pegávamos. O lugar que o cara já
considerado morto por mim havia se escondido era no final da rota 60 debaixo de uma ponte
desativada há uns 20 anos. Desci do carro segurando minha única arma, as chaves do meu
carro. Eu não era criminoso se é isso que vocês estavam pensando, eu só dou o meu jeito de
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  • 1. Deixei meus olhos percorrem o imenso jardim enquanto me espreguiçava na varanda, todos os dias eu agradecia a Deus por tudo aquilo. Não foi fácil chegar onde cheguei e não me orgulho de alguns caminhos que passei, mas se fosse preciso passar pelo inferno em busca do paraíso eu estava dentro. Aquele sábado seria a abertura da temporada de fim de ano dos rachas e claro nada mais justo que deixar o campeão escolher a cidade cede, e se estávamos falando de campeão, estávamos falando de mim. Depois que eu e minha mãe saímos do Canadá por alguns motivos do passado viemos morar em Bolsover e era aqui que eu havia escolhido pra sediar. A cidade era pequena mas foda-se tinha ótimas rotas pra correr, e nada melhor do que ganhar em casa. Avistei dois carros passando o portão e já sabia que se tratava de Ryan e Chaz vindo filar a boia no café da manhã como sempre. Desci as escadas já ouvindo as maricas lá embaixo. - Chaz o negócio é o seguinte – Ryan me viu e os dois vieram na minha direção me cumprimentando – Aê Justin eu tava tentando jogar uma ideia aqui no Chaz porquetu sabe que quando o lance é mulher o negócio é complicado. - Comigo não tem essa de complicado não a fita é pegar e meter o pé depois – sentamos na mesa enquanto Jasmim nos servia. – Mas me diz ai Chaz pegou a mesma mina duas vezes? - Sabe como é né mano a gente sabe que uma hora ou outra alguma vai conseguir laçar né e dessa vez acho que já era. - Cala a boca vocês dois – Ryan disse mastigando um pedaço do pão – Deixa o pai aqui profetizar. A fita é o seguinte Chaz tu chama ela pra da um role se ela aceitar o mínimo que ela vai querer é ouvir o que você tem pra falar, é mano se tem uma coisa que eu aprendi é isso, se ela aceitou é o mínimo que ela quer é te ouvir, ai cêta ligado nos esquemas né? Consto a ideia beija na boquinha joga na cama e mostra o swag do paranauê, não constou a ideia, pau no seu cu. Terminamos de comer e eu fui na garagem pra pegar meu Jaguar C-X17, eu e os moleques tínhamos combinado de acertar umas contas com um vacilão e como eu não podia circular com os meus melhores carros pela rua pra não dar brecha pros tira pois a maioria era equipado, escolhi um menos chamativo. Quanto maior o seu sucesso maior a quantidade de nego querendo te derrubar. Depois do meu ultimo racha, um filha da puta pau mandado conseguiu soltar os freios do meu carro enquanto eu comemorava mais uma vitória se eu não tivesse percebido antes de pegar potência ao invés de ter mais uma cicatriz no mínimo eu estaria estirado em uma cama sem me movimentar. Mas hoje eu iria mostrar que se tem uma pessoa capaz de me derrubar ela estava há mil milhas acima de mim e me protegendo, beijei meu pingente com o símbolo da cruz e afundei o pedal sobre meus pés, aquele era eu, aquele era Justin Drew Bieber o incansável o indomável sobre o volante. Olhei no retrovisor e como de costume estávamos em triângulo na pista, aquela era nossa marca eu na frente Ryan atrás a minha esquerda e Chaz na minha direita, nossos carros poderiam ser comparados como raios que ainda sim não seria possível definir a velocidade que pegávamos. O lugar que o cara já considerado morto por mim havia se escondido era no final da rota 60 debaixo de uma ponte desativada há uns 20 anos. Desci do carro segurando minha única arma, as chaves do meu carro. Eu não era criminoso se é isso que vocês estavam pensando, eu só dou o meu jeito de acabar com quem quer acabar comigo, nunca precisei sujar minhas mãos com ninguém, já as
  • 2. rodas do meu carro nunca pouparam um pescoço de algo maldito que se meteu no meu caminho.