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AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens.
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com)
Edição 544 – ANO XII Nº 11 – 06 de outubro de 2015
A GESTÃO INTEGRADA DO MEIO AMBIENTE DA AMAZÔNIA PARA
PROMOVER SEU DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Fernando Alcoforado
Engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional
São vários os problemas ambientais que
afetam a Amazônia. A exploração e o
processamento industrial da madeira estão
entre as principais atividades econômicas da
Amazônia ao lado da mineração industrial e
da agropecuária. A exploração e o
processamento industrial da madeira é um
dos grandes responsáveis pela destruição da
Floresta Amazônica porque contribuem para o
aumento dos desmatamentos. O extrativismo
mineral também representa uma fonte de
degradação ambiental da Amazônia porque
provoca alterações no lençol freático, impacta
sobre a fauna e a flora, promove o
assoreamento e erosão do solo, entre outros
fatores. Outra atividade danosa ao meio
ambiente da Amazônia diz respeito às
práticas agrícolas que contribuem para a
substituição da mata por pastagens e
lavouras na Floresta Amazônica exaurindo o
solo e provocando um desequilíbrio total no
ambiente onde vivem milhares de espécies de
animais, dos quais muitos já estão em fase de
extinção.
Outro grande problema ambiental existente na
Amazônia diz respeito à implantação de
rodovias que tem transformado
profundamente sua organização regional até
então definida em torno dos rios. Passou-se
de uma Amazônia estruturada em função das
vias navegáveis, drenando os fluxos para o
Leste, a uma região dominada pelas estradas
que levam ao Sul-Sudeste. As estradas
permitem abertura de áreas da Amazônia que
estão inacessíveis hoje e promovem uma
migração dos focos de desmatamento. Além
disso, está prevista a implantação de várias
hidrelétricas na Amazônia, destacando-se,
entre elas, a de Belo Monte, no rio Xingu no
Pará, Jirau e Santo Antônio no Rio Madeira
em Rondônia, Estreito e várias outras no rio
Tocantins no Maranhão com consequências
irreversíveis para numerosos povos indígenas
da Amazônia, entre eles povos sem contato
com a sociedade brasileira, que alteram
substancialmente as condições de vida da
região.
A Floresta Amazônica está ameaçada de
destruição, portanto, devido ao desmatamento
e queimadas resultantes da expansão da
atividade agropecuária e madeireira, à
exploração mineral que vem deixando um
legado de pobreza e sérios impactos
socioambientais, à implantação de rodovias
que veem causando grandes impactos
ambientais na Amazônia e às hidroelétricas
cujos reservatórios planejados vão provocar
tantos impactos negativos ao meio ambiente
que a sua construção não é recomendável.
Associe-se a tudo isto, o processo de
urbanização na Amazônia que não obedece a
qualquer consideração ambiental. As áreas
urbanizadas da Amazônia carecem de
serviços para atendimento à população e a
moradia está desprovida de qualquer sistema
de infraestrutura, de saneamento e de
equipamento urbano. Certamente, esse
problema não é apenas da Amazônia. É
oportuno observar que, de todos os
problemas ambientais da Amazônia, os
desmatamentos e queimadas são os mais
danosos porque são responsáveis pela
destruição da vegetação, de “habitat”, da
morte de animais, da extinção local de
espécies, da perda de matéria orgânica no
solo e da sua exposição à erosão. Além disso,
contribuem também para o efeito estufa com
a liberação de grandes quantidades de CO2.
De todos os problemas ambientais existentes
na Amazônia, o principal deles é o que diz
respeito aos desmatamentos e queimadas
dos quais resultam a emissão de CO2 para a
atmosfera. O IPAM- Instituto de Pesquisa
Ambiental da Amazônia informa no artigo -
Qual a contribuição do Brasil para as
mudanças climáticas? E qual o perfil das
emissões brasileiras?, publicado no website
<http://www.ipam.org.br/saibamais/abc/mudan
caspergunta/Qual-a-contribuicao-do-Brasil-
para-as-mudancasclimaticas-E-qual-o-perfil-
das-emissoes-brasileiras-/27/17>, que, em
2005, o Brasil emitiu aproximadamente 2,2
bilhões de toneladas de CO2, das quais cerca
de 61% resultaram de mudança no uso do
solo e florestas. A maior parte das emissões
do Brasil (362 milhões de toneladas de
carbono) é resultado de atividades de uso do
solo, tais como o desmatamento e as
queimadas. Deste total, 67% ocorrem na
Amazônia e 22% no Cerrado. Devido ao
desmatamento, somente na região
Amazônica, o Brasil emite por ano cerca de
200 milhões de toneladas de carbono (média
do período de 1996 a 2005). Tais estimativas
colocam o Brasil entre os cinco países mais
poluidores do mundo. Isto sem contar as
emissões resultantes dos incêndios florestais
amazônicos, as quais não estão sendo
consideradas e nem foram incluídas no
Inventário de Emissões Brasileiras.
O combate ao desmatamento ilegal está no
centro da estratégia do governo brasileiro de
enfrentamento das mudanças do clima. O
principal instrumento do governo brasileiro
para combater o problema é o Plano de Ação
para a Prevenção e Controle do
Desmatamento na Amazônia Legal
(PPCDAM), lançado em 2004. Um dos pilares
do PPCDAM é o sistema de monitoramento
por satélite, que subsidia as operações de
fiscalização na Amazônia. O INPE utiliza
vários mecanismos, entre eles o PRODES
(Programa de Cálculo de Desflorestamento da
Amazônia), um dos mais avançados do
mundo para identificação e quantificação de
processos de desmatamento em áreas
florestais e o DETER, um levantamento rápido
feito quinzenalmente pelo INPE. Em 2009, o
desmatamento na Amazônia chegou aos
níveis mais baixos das duas últimas décadas,
representando uma redução de 75% em
relação às taxas registradas em 2004. No
entanto, a gestão ambiental atual da
Amazônia poderia alcançar elevada eficácia
na eliminação dos problemas acima descritos
se existisse nesta região uma estrutura
organizacional capaz de congregar todos os
órgãos públicos e privados na busca do
desenvolvimento sustentável.
Para evitar a devastação da Floresta
Amazônica e assegurar que os recursos
naturais existentes na Amazônia sejam
utilizados racionalmente em benefício da
grande maioria da população nela residente e
do progresso econômico e social do Brasil,
bem como no combate ao aquecimento
global, é imprescindível que haja uma gestão
ambiental eficaz com base em uma estrutura
em rede que integre as ações de todos os
órgãos públicos e privados que atuam na
Amazônia. Esta foi a conclusão que extraímos
de nossa pesquisa sobre a Amazônia cujos
resultados estão apresentados em nossa obra
Amazônia Sustentável (Santa Cruz do Rio
Pardo: Editora Viena, 2010). O principal
objetivo da estrutura em rede é contribuir para
viabilizar uma gestão ambiental integrada da
Amazônia com base na qual todos os órgãos
públicos e privados que atuam na região
operem de forma articulada para promover
seu desenvolvimento sustentável. A
articulação entre todos os órgãos públicos e
privados requer que sua operação seja
realizada com base em estratégias
previamente estabelecidas em conjunto por
todos os atores públicos e privados e que,
periodicamente, as estratégias estabelecidas
sejam revistas em conjunto por todos os
participantes da rede levando em conta a
evolução dos acontecimentos.
A implantação de uma gestão ambiental
integrada da Amazônia para promover seu
desenvolvimento sustentável deveria ser o
principal projeto a ser apresentado pelo
Brasil na 21ª Conferência do Clima (COP 21)
a ser realizada em Paris em dezembro deste
ano que tem como objetivo limitar os efeitos
das mudanças climáticas a 2°C para entrar
em vigor em 2020. Esta iniciativa do governo
brasileiro teria por objetivo eliminar os
desmatamentos e queimadas que são os
principais responsáveis pelas emissões de
CO2 para a atmosfera do Brasil. Na COP 21,
será celebrado novo acordo para conter o
aquecimento global que deverá substituir o
Protocolo de Kyoto, de 1997, que expirou em
2012 e teve resultados decepcionantes.
NOVO LIVRO DE BRUNO PESSANHA
Bruno Marcus Rangel Pessanha é engenheiro
agrônomo, pela Escola Nacional de
Agronomia da antiga URB (atual UFR RJ) e
pós-graduado em Administração de
Empresas, pela Escola de Administração de
Empresas, da FGV/SP. Nasceu em Belo
Horizonte em 1933, mas foi em Campos dos
Goytacazes, RJ, que passou a infância e
adolescência, e começou a escrever. Seu pai,
Canôr Cordeiro Pessanha, funcionário do
Banco do Brasil, foi quem despertou nele o
interesse por tudo quanto fosse leitura. Hoje,
ele acha, não sem certo desencanto, que
pouca gente gosta de ler, que as livrarias
estão sendo fechadas e que o papel do livro
de papel está perdendo força na sociedade.
Daí, dar-lhe a mão nesse transe, julga ser
preciso. A seu ver a obra “O Clarão e outras
histórias”, é uma contribuição mínima neste
sentido. Afinal, já dizia um conhecido
antropólogo: “todos nós somos uma folha de
papel em branco nas quais a cultura (o
sistema cosmológico) se inscreve”. Assim, um
livro de ficção não passa de folhas de papel
com registro de um produto misto
real/imaginário – expressão singular da cultura
em que o autor está inserido - recriado pelo filtro
da individualidade. Atualmente, residindo em
Niterói, Bruno é membro da Academia de
Letras Rio-Cidade Maravilhosa (Cadeira no 23
– patronímica de Érico Veríssimo) e da
Academia Niteroiense de Letras(Cadeira nº 03
– patronímica de Alberto Torres).
Segundo suas próprias palavras: “Uma obra
literária não tem como objetivo responder
perguntas, mas talvez (ou certamente) o de
suscitá-las. Ou seja, ao escrevê-la, o autor
deve ter em mira as certezas do leitor sobre o
papel que representa no mundo. E, se
possível, abalá-las. No caso desta coletânea
de contos, esse objetivo se evidencia, de
forma picotada, através de retratos de
personagens insatisfeitos, belicosos, traídos,
autodestrutivos, que se movimentam em
cenários específicos, levando o leitor a se
inquirir sobre a sua existência como indivíduo
e sua relação com o outro. Ou, dito de outro
modo: o texto pretende induzi-lo a acreditar
que a realidade plácida, colorida, - que ele
pensa habitar - não é tão arco-íris assim. Que
a sua visão do mundo pode conter
ambiguidades... Enfim, o que se pretende é
que o leitor, ao ver diminuir a solidez de suas
certezas, aceite a contingência de ter que
aprofundar a busca de um sentido para a
própria existência, tornando-se menos
vulnerável às adversidades do mundo. Mas,
felizmente, as histórias constantes da
Coletânea abordam temas variados. Algumas
narrativas leves, bem humoradas, poderão
servir de distração ao leitor, dispensando-o de
remordimentos sobre a alma humana.”
(Contatar com o autor:
brunomrpessanha@hotmail.com)
SERMÃO DE QUEM NÃO AGUENTA MAIS
(Revisado e alterado)
O padre começa o sermão numa igreja de
uma cidade turística de São Paulo que , aos
domingos, ficava cheia de turistas das
cidades vizinhas do ABC:
- Irmãos, estamos hoje aqui reunidos para
falar dos "Fariseus". Aquele povo desgraçado,
vagabundo, mentiroso, corrupto e ladrão
como estes políticos que estão aqui.
- Ohhhhhhh ! - Coro generalizado na igreja e
logo depois, o maior tumulto.
Os políticos saíram xingando o padre houve
briga na porta da igreja. O prefeito levou as
mãos à cabeça, indignado.
Acabada a confusão, o prefeito foi falar com o
padre na sacristia:
- Padre, pega leve, os políticos e seus
parentes são sindicalistas e funcionários
públicos, passam muito tempo sem fazer
nada, ganham bem e aí vêm para cá, gastam
nas lojas, nos restaurantes, trazem divisas
para a cidade. Não faça isso, por favor.
Durante toda a semana a cidade não falou de
outra coisa senão do padre e o sermão do
domingo. Aquele zum zum zum todo deixando
as pessoas curiosas para saber como seria
no domingo seguinte. É bem verdade, que
uma parte da cidade estava até satisfeita, pois
muitos moradores não morriam de amores
pelos políticos.
Finalmente, chega o domingo, o prefeito vai à
sacristia e recomenda:
- Padre, o senhor lembra da nossa conversa?
Por favor, não arrume nenhuma encrenca
hoje, certo?
Começa a missa e o padre chega ao sermão:
- Irmãos, estamos aqui reunidos hoje, para
falar de uma pessoa da Bíblia: "Maria
Madalena". Aquela mulher, a prostituta que
tentou Jesus, como essas parentas dos
políticos, desgraçadas, vagabundas,
mentirosas, corruptas e ladras que estão aqui.
Mal acabou de falar e não deu outra!
Pancadaria na igreja, algumas internações no
pronto-socorro local e o prefeito novamente
foi ao encontro do padre:
- Padre, pelo amor de Deus! O senhor não me
disse que ia pegar leve? Olha, eu também
não morro de amores por esses políticos que
vivem na minha cola, eles são complicados,
tem uns probleminhas, são ignorantes,
prepotentes, não tem nenhuma ética, etc, mas
se o senhor não parar com isso, vou ter que
pedir ao Bispo a sua retirada da paróquia.
Naquela semana, o zum-zum-zum foi maior
ainda.
O papo era só o sermão e ninguém perderia a
missa do próximo domingo nem por decreto!
Na manhã do domingo, a Igreja parecia final
de campeonato brasileiro de futebol: sem
lugar para ninguém.
O prefeito entra na sacristia escoltado pela
polícia e adverte:
- Padre, pega leve, senão eu levo o senhor
em cana!
A igreja estava abarrotada. Quase não se
conseguia respirar de tanta gente. Pessoas
que há anos não pisavam na igreja, estavam
por lá com terços e santinhos nas mãos e
pareciam que eram as mais devotas dos
católicos.
Quando o padre aparece, tensão
generalizada... Cochichos... Até que ele
começa o sermão:
- Irmãos, estamos aqui reunidos hoje, para
falar do momento mais importante da vida de
Cristo: "a Santa Ceia".
(O prefeito que estava preocupadíssimo,
então respirou aliviado)
- Jesus, naquele momento disse aos
apóstolos: - Esta noite, um de vocês me trairá.
Então João perguntou:
- Mestre, serei eu?
E Jesus respondeu:
- Não, João, não será você.
Então Pedro perguntou:
- Mestre, serei eu?
E Jesus respondeu:
- Não, Pedro, não será você.
E então, Judas, aquele desgraçado,
vagabundo, mentiroso, corrupto e ladrão, que
estava vestindo uma túnica com um logotipo
de um partido politico, perguntou:
- Excelência, é eu? E a pancadaria comeu
solta! (Enviada por José Rezende)
AMIZADE INSEPARÁVEL
Vinicius de Moraes
Eu talvez não tenha muitos amigos.
Mas os que eu tenho são os melhores que
alguém poderia ter.
Além disso tenho sorte, porque os amigos que
tenho têm muitos amigos e os dividem
comigo.
Assim o meu número de amigos sempre
aumenta, já que eu sempre ganho amigos dos
meus amigos.
Foi assim aqui, uns eu ganhei há tempos,
outros são mais recentes.
E quem os deu não ficou sem eles, pois a
amizade pode sempre ser dividida sem nunca
diminuir ou enfraquecer.
Pelo contrário, quanto mais dividida, mais ela
aumenta.
E há mais vantagens na amizade: é uma das
poucas coisas que não custam nada e valem
muito, embora não sejam vendáveis.
Entretanto, é preciso que se cuide um pouco
das amizades. As mais recentes, por
exemplo, precisam de alguns
cuidados...Poucos, é verdade, mas
indispensáveis.
É preciso mantê-las com um certo calor, falar
com elas mais amiúde e no início, com muito
jeito.
Com o tempo elas crescem, ficam fortes e até
suportam alguns trancos.
Prezo muito minhas amizades e reservo
sempre um canto no meu peito para elas.
E, sempre que surge a ocasião, também não
perco a oportunidade de dar um amigo a um
amigo, da mesma forma que eu ganhei.
E não adiantam as despedidas, de um amigo
ninguém se livra fácil. A amizade além de
contagiosa é totalmente incurável. "
A PIADA DA SEMANA
Um navio procedente de Cuba chega ao Rio
de Janeiro, e todos os cachorros do porto se
aproximam para ver o cachorro cubano que
sai do navio.
– E aí, sangue bom, é verdade que vocês não
têm pulgas?– pergunta um cachorro brasileiro
ao cachorro cubano.
– É verdade, sim! É que em Cuba, o governo
tem um programa de saúde canina
maravilhoso, e os cachorros cubanos não têm
pulgas, mesmo!
– E você sabe ler?
– Mas é claro!!! Em Cuba, todos os cachorros
são alfabetizados, desde filhotinhos!
– E comem bem?
– Bem, é muito difícil a existência de carne,
mas sempre aparece um ou outro osso...
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Gestão ambiental integrada promove desenvolvimento sustentável da Amazônia

  • 1. AGRISSÊNIOR NOTICIAS Pasquim informativo e virtual. Opiniões, humor e mensagens. EDITORES: Luiz Ferreira da Silva (luizferreira1937@gmail.com) e Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com) Edição 544 – ANO XII Nº 11 – 06 de outubro de 2015 A GESTÃO INTEGRADA DO MEIO AMBIENTE DA AMAZÔNIA PARA PROMOVER SEU DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Fernando Alcoforado Engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional São vários os problemas ambientais que afetam a Amazônia. A exploração e o processamento industrial da madeira estão entre as principais atividades econômicas da Amazônia ao lado da mineração industrial e da agropecuária. A exploração e o processamento industrial da madeira é um dos grandes responsáveis pela destruição da Floresta Amazônica porque contribuem para o aumento dos desmatamentos. O extrativismo mineral também representa uma fonte de degradação ambiental da Amazônia porque provoca alterações no lençol freático, impacta sobre a fauna e a flora, promove o assoreamento e erosão do solo, entre outros fatores. Outra atividade danosa ao meio ambiente da Amazônia diz respeito às práticas agrícolas que contribuem para a substituição da mata por pastagens e lavouras na Floresta Amazônica exaurindo o solo e provocando um desequilíbrio total no ambiente onde vivem milhares de espécies de animais, dos quais muitos já estão em fase de extinção. Outro grande problema ambiental existente na Amazônia diz respeito à implantação de rodovias que tem transformado profundamente sua organização regional até então definida em torno dos rios. Passou-se de uma Amazônia estruturada em função das vias navegáveis, drenando os fluxos para o Leste, a uma região dominada pelas estradas que levam ao Sul-Sudeste. As estradas permitem abertura de áreas da Amazônia que estão inacessíveis hoje e promovem uma migração dos focos de desmatamento. Além disso, está prevista a implantação de várias hidrelétricas na Amazônia, destacando-se, entre elas, a de Belo Monte, no rio Xingu no Pará, Jirau e Santo Antônio no Rio Madeira em Rondônia, Estreito e várias outras no rio Tocantins no Maranhão com consequências irreversíveis para numerosos povos indígenas da Amazônia, entre eles povos sem contato com a sociedade brasileira, que alteram substancialmente as condições de vida da região. A Floresta Amazônica está ameaçada de destruição, portanto, devido ao desmatamento e queimadas resultantes da expansão da atividade agropecuária e madeireira, à exploração mineral que vem deixando um legado de pobreza e sérios impactos socioambientais, à implantação de rodovias que veem causando grandes impactos ambientais na Amazônia e às hidroelétricas cujos reservatórios planejados vão provocar tantos impactos negativos ao meio ambiente que a sua construção não é recomendável. Associe-se a tudo isto, o processo de urbanização na Amazônia que não obedece a qualquer consideração ambiental. As áreas urbanizadas da Amazônia carecem de serviços para atendimento à população e a
  • 2. moradia está desprovida de qualquer sistema de infraestrutura, de saneamento e de equipamento urbano. Certamente, esse problema não é apenas da Amazônia. É oportuno observar que, de todos os problemas ambientais da Amazônia, os desmatamentos e queimadas são os mais danosos porque são responsáveis pela destruição da vegetação, de “habitat”, da morte de animais, da extinção local de espécies, da perda de matéria orgânica no solo e da sua exposição à erosão. Além disso, contribuem também para o efeito estufa com a liberação de grandes quantidades de CO2. De todos os problemas ambientais existentes na Amazônia, o principal deles é o que diz respeito aos desmatamentos e queimadas dos quais resultam a emissão de CO2 para a atmosfera. O IPAM- Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia informa no artigo - Qual a contribuição do Brasil para as mudanças climáticas? E qual o perfil das emissões brasileiras?, publicado no website <http://www.ipam.org.br/saibamais/abc/mudan caspergunta/Qual-a-contribuicao-do-Brasil- para-as-mudancasclimaticas-E-qual-o-perfil- das-emissoes-brasileiras-/27/17>, que, em 2005, o Brasil emitiu aproximadamente 2,2 bilhões de toneladas de CO2, das quais cerca de 61% resultaram de mudança no uso do solo e florestas. A maior parte das emissões do Brasil (362 milhões de toneladas de carbono) é resultado de atividades de uso do solo, tais como o desmatamento e as queimadas. Deste total, 67% ocorrem na Amazônia e 22% no Cerrado. Devido ao desmatamento, somente na região Amazônica, o Brasil emite por ano cerca de 200 milhões de toneladas de carbono (média do período de 1996 a 2005). Tais estimativas colocam o Brasil entre os cinco países mais poluidores do mundo. Isto sem contar as emissões resultantes dos incêndios florestais amazônicos, as quais não estão sendo consideradas e nem foram incluídas no Inventário de Emissões Brasileiras. O combate ao desmatamento ilegal está no centro da estratégia do governo brasileiro de enfrentamento das mudanças do clima. O principal instrumento do governo brasileiro para combater o problema é o Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAM), lançado em 2004. Um dos pilares do PPCDAM é o sistema de monitoramento por satélite, que subsidia as operações de fiscalização na Amazônia. O INPE utiliza vários mecanismos, entre eles o PRODES (Programa de Cálculo de Desflorestamento da Amazônia), um dos mais avançados do mundo para identificação e quantificação de processos de desmatamento em áreas florestais e o DETER, um levantamento rápido feito quinzenalmente pelo INPE. Em 2009, o desmatamento na Amazônia chegou aos níveis mais baixos das duas últimas décadas, representando uma redução de 75% em relação às taxas registradas em 2004. No entanto, a gestão ambiental atual da Amazônia poderia alcançar elevada eficácia na eliminação dos problemas acima descritos se existisse nesta região uma estrutura organizacional capaz de congregar todos os órgãos públicos e privados na busca do desenvolvimento sustentável. Para evitar a devastação da Floresta Amazônica e assegurar que os recursos naturais existentes na Amazônia sejam utilizados racionalmente em benefício da grande maioria da população nela residente e do progresso econômico e social do Brasil, bem como no combate ao aquecimento global, é imprescindível que haja uma gestão ambiental eficaz com base em uma estrutura em rede que integre as ações de todos os órgãos públicos e privados que atuam na Amazônia. Esta foi a conclusão que extraímos de nossa pesquisa sobre a Amazônia cujos resultados estão apresentados em nossa obra Amazônia Sustentável (Santa Cruz do Rio Pardo: Editora Viena, 2010). O principal objetivo da estrutura em rede é contribuir para viabilizar uma gestão ambiental integrada da Amazônia com base na qual todos os órgãos públicos e privados que atuam na região operem de forma articulada para promover seu desenvolvimento sustentável. A articulação entre todos os órgãos públicos e privados requer que sua operação seja realizada com base em estratégias previamente estabelecidas em conjunto por todos os atores públicos e privados e que, periodicamente, as estratégias estabelecidas sejam revistas em conjunto por todos os
  • 3. participantes da rede levando em conta a evolução dos acontecimentos. A implantação de uma gestão ambiental integrada da Amazônia para promover seu desenvolvimento sustentável deveria ser o principal projeto a ser apresentado pelo Brasil na 21ª Conferência do Clima (COP 21) a ser realizada em Paris em dezembro deste ano que tem como objetivo limitar os efeitos das mudanças climáticas a 2°C para entrar em vigor em 2020. Esta iniciativa do governo brasileiro teria por objetivo eliminar os desmatamentos e queimadas que são os principais responsáveis pelas emissões de CO2 para a atmosfera do Brasil. Na COP 21, será celebrado novo acordo para conter o aquecimento global que deverá substituir o Protocolo de Kyoto, de 1997, que expirou em 2012 e teve resultados decepcionantes. NOVO LIVRO DE BRUNO PESSANHA Bruno Marcus Rangel Pessanha é engenheiro agrônomo, pela Escola Nacional de Agronomia da antiga URB (atual UFR RJ) e pós-graduado em Administração de Empresas, pela Escola de Administração de Empresas, da FGV/SP. Nasceu em Belo Horizonte em 1933, mas foi em Campos dos Goytacazes, RJ, que passou a infância e adolescência, e começou a escrever. Seu pai, Canôr Cordeiro Pessanha, funcionário do Banco do Brasil, foi quem despertou nele o interesse por tudo quanto fosse leitura. Hoje, ele acha, não sem certo desencanto, que pouca gente gosta de ler, que as livrarias estão sendo fechadas e que o papel do livro de papel está perdendo força na sociedade. Daí, dar-lhe a mão nesse transe, julga ser preciso. A seu ver a obra “O Clarão e outras histórias”, é uma contribuição mínima neste sentido. Afinal, já dizia um conhecido antropólogo: “todos nós somos uma folha de papel em branco nas quais a cultura (o sistema cosmológico) se inscreve”. Assim, um livro de ficção não passa de folhas de papel com registro de um produto misto real/imaginário – expressão singular da cultura em que o autor está inserido - recriado pelo filtro da individualidade. Atualmente, residindo em Niterói, Bruno é membro da Academia de Letras Rio-Cidade Maravilhosa (Cadeira no 23 – patronímica de Érico Veríssimo) e da Academia Niteroiense de Letras(Cadeira nº 03 – patronímica de Alberto Torres). Segundo suas próprias palavras: “Uma obra literária não tem como objetivo responder perguntas, mas talvez (ou certamente) o de suscitá-las. Ou seja, ao escrevê-la, o autor deve ter em mira as certezas do leitor sobre o papel que representa no mundo. E, se possível, abalá-las. No caso desta coletânea de contos, esse objetivo se evidencia, de forma picotada, através de retratos de personagens insatisfeitos, belicosos, traídos, autodestrutivos, que se movimentam em cenários específicos, levando o leitor a se inquirir sobre a sua existência como indivíduo e sua relação com o outro. Ou, dito de outro modo: o texto pretende induzi-lo a acreditar
  • 4. que a realidade plácida, colorida, - que ele pensa habitar - não é tão arco-íris assim. Que a sua visão do mundo pode conter ambiguidades... Enfim, o que se pretende é que o leitor, ao ver diminuir a solidez de suas certezas, aceite a contingência de ter que aprofundar a busca de um sentido para a própria existência, tornando-se menos vulnerável às adversidades do mundo. Mas, felizmente, as histórias constantes da Coletânea abordam temas variados. Algumas narrativas leves, bem humoradas, poderão servir de distração ao leitor, dispensando-o de remordimentos sobre a alma humana.” (Contatar com o autor: brunomrpessanha@hotmail.com) SERMÃO DE QUEM NÃO AGUENTA MAIS (Revisado e alterado) O padre começa o sermão numa igreja de uma cidade turística de São Paulo que , aos domingos, ficava cheia de turistas das cidades vizinhas do ABC: - Irmãos, estamos hoje aqui reunidos para falar dos "Fariseus". Aquele povo desgraçado, vagabundo, mentiroso, corrupto e ladrão como estes políticos que estão aqui. - Ohhhhhhh ! - Coro generalizado na igreja e logo depois, o maior tumulto. Os políticos saíram xingando o padre houve briga na porta da igreja. O prefeito levou as mãos à cabeça, indignado. Acabada a confusão, o prefeito foi falar com o padre na sacristia: - Padre, pega leve, os políticos e seus parentes são sindicalistas e funcionários públicos, passam muito tempo sem fazer nada, ganham bem e aí vêm para cá, gastam nas lojas, nos restaurantes, trazem divisas para a cidade. Não faça isso, por favor. Durante toda a semana a cidade não falou de outra coisa senão do padre e o sermão do domingo. Aquele zum zum zum todo deixando as pessoas curiosas para saber como seria no domingo seguinte. É bem verdade, que uma parte da cidade estava até satisfeita, pois muitos moradores não morriam de amores pelos políticos. Finalmente, chega o domingo, o prefeito vai à sacristia e recomenda: - Padre, o senhor lembra da nossa conversa? Por favor, não arrume nenhuma encrenca hoje, certo? Começa a missa e o padre chega ao sermão: - Irmãos, estamos aqui reunidos hoje, para falar de uma pessoa da Bíblia: "Maria Madalena". Aquela mulher, a prostituta que tentou Jesus, como essas parentas dos políticos, desgraçadas, vagabundas, mentirosas, corruptas e ladras que estão aqui. Mal acabou de falar e não deu outra! Pancadaria na igreja, algumas internações no pronto-socorro local e o prefeito novamente foi ao encontro do padre: - Padre, pelo amor de Deus! O senhor não me disse que ia pegar leve? Olha, eu também não morro de amores por esses políticos que vivem na minha cola, eles são complicados, tem uns probleminhas, são ignorantes, prepotentes, não tem nenhuma ética, etc, mas se o senhor não parar com isso, vou ter que pedir ao Bispo a sua retirada da paróquia. Naquela semana, o zum-zum-zum foi maior ainda. O papo era só o sermão e ninguém perderia a missa do próximo domingo nem por decreto! Na manhã do domingo, a Igreja parecia final de campeonato brasileiro de futebol: sem lugar para ninguém. O prefeito entra na sacristia escoltado pela polícia e adverte: - Padre, pega leve, senão eu levo o senhor em cana! A igreja estava abarrotada. Quase não se conseguia respirar de tanta gente. Pessoas que há anos não pisavam na igreja, estavam por lá com terços e santinhos nas mãos e pareciam que eram as mais devotas dos católicos. Quando o padre aparece, tensão generalizada... Cochichos... Até que ele começa o sermão: - Irmãos, estamos aqui reunidos hoje, para falar do momento mais importante da vida de Cristo: "a Santa Ceia".
  • 5. (O prefeito que estava preocupadíssimo, então respirou aliviado) - Jesus, naquele momento disse aos apóstolos: - Esta noite, um de vocês me trairá. Então João perguntou: - Mestre, serei eu? E Jesus respondeu: - Não, João, não será você. Então Pedro perguntou: - Mestre, serei eu? E Jesus respondeu: - Não, Pedro, não será você. E então, Judas, aquele desgraçado, vagabundo, mentiroso, corrupto e ladrão, que estava vestindo uma túnica com um logotipo de um partido politico, perguntou: - Excelência, é eu? E a pancadaria comeu solta! (Enviada por José Rezende) AMIZADE INSEPARÁVEL Vinicius de Moraes Eu talvez não tenha muitos amigos. Mas os que eu tenho são os melhores que alguém poderia ter. Além disso tenho sorte, porque os amigos que tenho têm muitos amigos e os dividem comigo. Assim o meu número de amigos sempre aumenta, já que eu sempre ganho amigos dos meus amigos. Foi assim aqui, uns eu ganhei há tempos, outros são mais recentes. E quem os deu não ficou sem eles, pois a amizade pode sempre ser dividida sem nunca diminuir ou enfraquecer. Pelo contrário, quanto mais dividida, mais ela aumenta. E há mais vantagens na amizade: é uma das poucas coisas que não custam nada e valem muito, embora não sejam vendáveis. Entretanto, é preciso que se cuide um pouco das amizades. As mais recentes, por exemplo, precisam de alguns cuidados...Poucos, é verdade, mas indispensáveis. É preciso mantê-las com um certo calor, falar com elas mais amiúde e no início, com muito jeito. Com o tempo elas crescem, ficam fortes e até suportam alguns trancos. Prezo muito minhas amizades e reservo sempre um canto no meu peito para elas. E, sempre que surge a ocasião, também não perco a oportunidade de dar um amigo a um amigo, da mesma forma que eu ganhei. E não adiantam as despedidas, de um amigo ninguém se livra fácil. A amizade além de contagiosa é totalmente incurável. " A PIADA DA SEMANA Um navio procedente de Cuba chega ao Rio de Janeiro, e todos os cachorros do porto se aproximam para ver o cachorro cubano que sai do navio. – E aí, sangue bom, é verdade que vocês não têm pulgas?– pergunta um cachorro brasileiro ao cachorro cubano. – É verdade, sim! É que em Cuba, o governo tem um programa de saúde canina maravilhoso, e os cachorros cubanos não têm pulgas, mesmo! – E você sabe ler? – Mas é claro!!! Em Cuba, todos os cachorros são alfabetizados, desde filhotinhos! – E comem bem? – Bem, é muito difícil a existência de carne, mas sempre aparece um ou outro osso... – Se você estava tão bem, assim, em Cuba... por que saiu de lá? – É que eu senti uma vontade danada de latir!!! oOo Acessar: www.r2cpress.com.br