1. AUTORES: ANARUMA, SILVIA MARINA¹ ANDREETTI, THAIS CRISTINE²
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1 Docente do Depto. de Educação – IB – Rio Claro - SP ²Aluna da Graduação em Ciências da Computação e bolsista do Projeto;
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Predomina o número de sujeitos que não trabalha, num total de 58,90%, em todos os tipos de amamentação: de forma exclusiva 62,9%, de forma predominante 47,6% e de forma complementada 64,7%. Portanto, observa- se que a ocupação não foi determinante quanto ao tipo de amamentação.
Do total de sujeitos pesquisados, observa-se que 42,4% trabalham e 57,6% não trabalham. Portanto, predomina o número de mulheres que não trabalham nos dois grupos. Observa-se que o fator ocupação parece não ter interferido na aderência à amamentação, já que, a maioria das mães que não amamentam, também não trabalham.
Quanto à idade, verificou-se o predomínio da faixa-etária de 22 a 30 anos, sendo o grupo de mulheres que amamentam mais jovem. Quanto a escolaridade, 16,7% fizeram o Ensino Fundamental, 83,3% o Ensino Médio. Há um índice baixo de abandono da escola. As mães que amamentam possuem mais escolaridade que as que não amamentam. Houve o predomínio de mães primíparas, com aumento (diferença de 25%) na categoria das que não amamentam. As mães que amamentam apresentaram maior número de gravidezes. Observou-se a introdução de líquido já com 1 mês de vida do bebê; com 2 meses, a porcentagem de bebês com amamentação exclusiva diminui e aumenta a amamentação predominante, observando a introdução de algum alimento sólido. Em relação à ocupação, a maioria dos sujeitos não trabalha (57,6%), porém, esta porcentagem aumenta para as mães que amamentam. Quanto ao estado civil, 86% das mães tem um companheiro.
PREVALÊNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO NUMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE EM UM MUNICÍPIO DO ESTADO DE SÃO PAULO
As mães que amamentam apresentam maior número de gravidezes (até 5) contra 3 gravidezes para as mães que não amamentam. Mais uma vez o número de gravidez parece fazer a diferença na escolha da amamentação. As mulheres que tiveram mais filhos são as que estavam amamentando
CONCLUSÕES: Ainda há um índice insatisfatório de amamentação exclusiva. O trabalho aparece como um fator de risco para o desmame precoce. A mulher primípara exige maior atenção no atendimento e orientação. Ações de promoção do aleitamento materno nesta UBS deve ser reforçada.