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CIÊNCIA ABERTA
Recomendações para uma
Política Nacional de Ciência Aberta.
- Responsabilidade Social Científica -
PEDRO PRÍNCIPE (GT-PNCA, UNIVERSIDADE DO MINHO) | 22-11-2017
RESPONSABILIDADE
SOCIAL CIENTÍFICA:
DIAGNÓSTICO
RESPONSABILIDADE
SOCIAL CIENTÍFICA:
RECOMENDAÇÕES
PAPEL DAS
BIBLIOTECAS NA PNCA:
DESTAQUE
1 2 3
1
http://www.ciencia-aberta.pt/grupo-trabalho-pnca
PRÁTICAS DE
FORMAÇÃO
VISIBILIDADE DOS
RECURSOS
ACESSIBILIDADE DOS
RECURSOS
CIÊNCIA CIDADÃ
METODOLOGIAS DE
INVESTIGAÇÃO
PAPEL DOS MEDIA
CAPACITAÇÃO DOS
AGENTES
INTERFACES
FACILITADORES
PATRIMÓNIO DIGITAL
TRANSFERÊNCIA DE
CONHECIMENTO
COMUNICAÇÃO DE
CIÊNCIA
TRANSFERÊNCIA DE
TECNOLOGIA
EIXOS DE INTERVENÇÃO
RESPONSABILIDADE SOCIAL CIENTÍFICA
 Para uma Ciência Aberta socialmente responsável
 Um movimento para a cultura científica: a Ciência Viva
 O acesso livre ao conhecimento científico: as redes públicas de bibliotecas
 Da popularização à participação
“a Ciência Aberta não será completa se não for plenamente democrática. Uma Ciência Aberta,
entendida como circulação e partilha de dados, de código, de recursos, suportada por
infraestruturas tecnológicas eficazes e atuais, é determinante para fazer mais e melhor ciência.”
DIAGNÓSTICO
RESPONSABILIDADE SOCIAL CIENTÍFICA
 Posicionar as práticas de Ciência Aberta como veículo privilegiado para
o acesso generalizado ao conhecimento;
 Reforçar a adequação de práticas de responsabilidade social que
envolvam a comunidade científica, os cidadãos, as empresas e outros
agentes na identificação de problemas comuns, na construção de
agendas de investigação e na cocriação do conhecimento.
ORIENTAÇÕES GERAIS:
RESPONSABILIDADE SOCIAL CIENTÍFICA
2 Agentes
políticos
Financiadores
públicos
Outros
financiadores
Avaliadores
na ciência
Entidades
de suporte
Produtores
de ciência
Promover a visibilidade pública da CA e
do seu valor social, apoiando a criação
de estruturas de difusão dos resultados
socialmente relevantes da CA.
A sensibilização para a importância social da CA
requer mobilização de parceiros estratégicos do
sistema científico… em articulação com espaços e
estruturas de acesso público já enraizadas no
território nacional.
 Disponibilizar de forma sistemática resultados e
evidências do valor social da CA e da sua relevância.
 Estudos de caso e exemplos de práticas promissoras
de CA convincentes e apelativas (Bringing RRI to life:
showcases www.rri-tools.eu/training/resources).
RespSC-1 | GT-PNCA (Out. 2017)
Agentes
políticos
Financiadores
públicos
Outros
financiadores
Avaliadores
Entidades
de suporte
Produtores
Promover a participação pública
e a cidadania científica aberta
em contexto de CA.
A responsabilidade social da CA deve refletir-se na
abertura à participação, colaboração e iniciativas
emergentes nos vários setores da sociedade.
 Deve ser garantida a continuidade de esquemas de
financiamento e de programas específicos para abertura
da produção científica à participação da sociedade, na
linha do corrente orçamento participativo para a ciência.
 Criação de pontos de contacto único para a sociedade
nas universidades e centros de investigação, que
facilitarão a articulação entre investigadores e iniciativas
de participação pública.
RespSC-2 | GT-PNCA (Out. 2017)
Agentes
políticos
Financiadores
públicos
Outros
financiadores
Avaliadores
Entidades
de suporte
Produtores
Promover a criação de um fórum
Media e Ciência Aberta.
O papel dos media enquanto mediador deve ser
aproveitado para desenvolver a cultura de debate
aberto e alargado sobre a CA e inovação.
 Organizar e produzir reflexão escrita e recomendações
(no âmbito das boas práticas) sobre o papel dos media
na promoção da CA.
 Produzir pareceres sobre a qualidade da acessibilidade à
informação científica e sobre a sua inteligibilidade.
 Promover e organizar programas de residências
Investigadores na Redação e Jornalistas no Laboratório.
RespSC-3 | GT-PNCA (Out. 2017)
Agentes
políticos
Financiadores
públicos
Outros
financiadores
Avaliadores
Entidades
de suporte
Produtores
Estudar a criação de um conselho
ético para a Ciência Aberta.
A disponibilização dos produtos de investigação –
incluindo conjuntos de dados e ferramentas e
métodos usados para o seu tratamento –, deve ser
gerida tendo em conta as realidades específicas das
diferentes comunidades científicas.
 Deverá ser criado um grupo de trabalho que estude e
avalie a criação de um conselho ético ou que explore
outras soluções institucionais ou disciplinares que
assegurem o respeito por códigos éticos no
desenvolvimento da CA.
RespSC-4 | GT-PNCA (Out. 2017)
Agentes
políticos
Financiadores
públicos
Outros
financiadores
Avaliadores
Entidades
de suporte
Produtores
Promover um programa amplo de
formação em CA para as diferentes
partes envolvidas no processo de
produção e comunicação da ciência.
O programa previsto de facilitação da formação no
domínio da CA deve configurar-se com uma oferta
diversificada que conjugue formação presencial e a
distância, formação de formadores e de
destinatários finais.
 Sistemas e-learning, b-learning e de auto-formação
(MOOCs e webinars), bem como a realização de
workshops temáticos, escolas de verão, oficinas…
 Os conteúdos e objetivos de aprendizagem devem alinhar
com os "Learning outcomes” do projeto RRI-tools e os
“Learning objetivs & topic maps” do projeto FOSTER OS.
RespSC-5 | GT-PNCA (Out. 2017)
Agentes
políticos
Financiadores
públicos
Outros
financiadores
Avaliadores
Entidades
de suporte
Produtores
Desenvolver a criação de programa
operacional para a sensibilização,
formação e promoção de CA nas redes
de bibliotecas e de centros Ciência Viva.
A autonomia das bibliotecas relativamente às suas
tutelas é geralmente limitada, os agentes da
administração regional e local - responsáveis
políticos pela tutela das bibliotecas - deverão ser
sensibilizados para a agenda política da CA.
 Constituição de um grupo operacional com
representantes do MCTES, DGLAB, RBE, Rede Centros de
CV, BAD, SciCom, etc, para definição e validação de
estratégias e recomendações para a operacionalização da
PNCA incluindo a identificação de necessidades de
formação e a avaliação dos recursos disponíveis.
RespSC-6 | GT-PNCA (Out. 2017)
Agentes
políticos
Financiadores
públicos
Outros
financiadores
Avaliadores
Entidades
de suporte
Produtores
Apoiar as bibliotecas públicas como
agentes facilitadores e de disseminação de
CA, transformando-as em espaços de
acesso ativo e intensivo a recursos de
informação científica e académica.
Os arquivos e bibliotecas públicas e escolares são
dos poucos serviços públicos com acesso livre e
gratuito para toda a população. Constituem
oportunidades efetivas para disseminar os
princípios e a prática da CA.
 Apoiar o estabelecimento de parcerias com a Rede
Nacional de Centros de Ciência Viva.
 Organizar um concurso nacional de leitura temático
dedicado à ciência e inovação.
 Diversificar e enriquecer os recursos de informação
oferecidos, apostando em kits e jogos didáticos.
RespSC-7 | GT-PNCA (Out. 2017)
Agentes
políticos
Financiadores
públicos
Outros
financiadores
Avaliadores
Entidades
de suporte
Produtores
Reforçar o apoio à Rede Nacional de
Centros Ciência Viva como plataformas
de democratização do acesso ao
conhecimento num contexto de CA.
Os Centros Ciência Viva são recursos fundamentais
para o conhecimento, para o trabalho em rede,
dando visibilidade aos desenvolvimentos
tecnológicos mais recentes, mas também os mais
sustentados e adaptados às respetivas regiões.
 Regulamentar a criação dos “Centros Ciência Viva” e
formalizar os termos do desenvolvimento da “Rede CV”.
 Apoiar a participação de instituições de ensino superior e
de investigação nas associações locais de Centros CV.
 Alargar o destacamento de professores dos ensinos
básico e secundário nos Centros CV.
RespSC-8 | GT-PNCA (Out. 2017)
Agentes
políticos
Financiadores
públicos
Outros
financiadores
Avaliadores
Entidades
de suporte
Produtores
Promover a criação uma plataforma online
dedicada à promoção, organização, apoio,
desenvolvimento e partilha de projetos de
ciência cidadã, colaboração e coprodução de
ciência.
A responsabilidade social da CA deve refletir-se
também na abertura à participação e colaboração
da sociedade em todas as fases da investigação
científica, incluindo definição das agendas de
investigação, esquemas de financiamento, pesquisa
e divulgação de resultados.
 Deverá ser criado um canal institucional para articular
governantes, agências financiadoras, unidades de
investigação e cidadãos – plataforma online que facilitará
a ligação entre investigadores e iniciativas de
participação pública.
RespSC-9 | GT-PNCA (Out. 2017)
Agentes
políticos
Financiadores
públicos
Outros
financiadores
Avaliadores
Entidades
de suporte
Produtores
Criar um programa de financiamento
de projetos de ciência participada
num contexto de CA – a Iniciativa
Ciência Participada.
Ciência Participada não é só Ciência Cidadã. O
programa Iniciativa Ciência Participada aplica os
princípios da CA e da ciência cidadã a um conceito
de investigação participada de base comunitária.
 Este conceito parte do envolvimento dos cidadãos na
recolha e análise de dados, próprio da ciência cidadã,
para uma perspetiva de participação pública, organizada,
fundada em comunidades locais, criadora de
oportunidades de educação e cultura científica e
aplicada em todas fases do processo científico.
RespSC-10 | GT-PNCA (Out. 2017)
Agentes
políticos
Financiadores
públicos
Outros
financiadores
Avaliadores
Entidades
de suporte
Produtores
Desenvolver e aplicar um plano de
acessibilidade e inteligibilidade de
resultados de I&D produzidos com
financiamentos públicos.
Uma política de CA socialmente responsável deverá
preocupar-se não só com a possibilidade de
consumir publicações, mas também com o que os
cidadãos poderão fazer com os conteúdos destas
publicações (tornar os dados abertos acessíveis,
compreensíveis para uma gama ampla de públicos).
 Fomentando a produção de resumos para leigos, ou seja,
resumos escritos para leitores não especialistas.
 Garantindo que resultados de investigação são
comunicados de forma acessível a um espectro alargado
de partes interessadas.
RespSC-11 | GT-PNCA (Out. 2017)
Agentes
políticos
Financiadores
públicos
Outros
financiadores
Avaliadores
Entidades
de suporte
Produtores
Contribuir para a melhoria da
educação científica de base numa
perspetiva de CA e Participada.
A responsabilidade social da comunidade científica
num contexto de promoção da cultura científica e
da CA assenta no combate à iliteracia científica de
base, pela melhoria da educação científica nas
escolas de ensino básico e secundário, valorizando
os saberes práticos e a experimentação científica.
 Iniciativas de geminação entre Instituições Científicas e
Escolas.
 Oferta de estágios científicos para estudantes do ensino
secundário.
RespSC-12 | GT-PNCA (Out. 2017)
Agentes
políticos
Financiadores
públicos
Outros
financiadores
Avaliadores
Entidades
de suporte
Produtores
Desenvolver laboratórios de
aprendizagem/experimentação
colaborativa explicitamente dirigidos
a populações vulneráveis.
Todas as Unidades de I&D devem, no âmbito das
suas atividades de promoção da cultura científica,
transparência e acessibilidade, conceber e executar
projetos de outreach dedicados especialmente às
periferias, grupos particularmente vulneráveis
(idosos, pessoas com deficiência, minorias étnicas,
etc.)
 Todas estas atividades devem ser incluídas nos Planos
das Unidades de I&D e devem ser objeto de avaliação.
RespSC-13 | GT-PNCA (Out. 2017)
Agentes
políticos
Financiadores
públicos
Outros
financiadores
Avaliadores
Entidades
de suporte
Produtores
Apoiar o recurso a novos media
por docentes e investigadores
numa perspetiva de CA.
A tecnologia digital facilita simultaneamente a
documentação permanente do trabalho de
investigação e a inclusão de setores da sociedade
habitualmente excluídos desse trabalho.
 Incentivar o recurso a novos media (blogues, redes
sociais, publicações, etc.), diretamente controlados por
investigadores sensibilizados para a importância do AA.
 Aproveitar ou desenvolver plataformas online que
permitam interagir com os dados abertos e colaborar de
facto no trabalho levado a cabo com estes dados.
RespSC-14 | GT-PNCA (Out. 2017)
Agentes
políticos
Financiadores
públicos
Outros
financiadores
Avaliadores
Entidades
de suporte
Produtores
Fomentar a ação das Bibliotecas de
Ensino Superior como parceiro
primordial de realização institucional
de uma Política de CA.
Quer no domínio da disseminação de ferramentas e
informação de suporte, quer na aplicação de uma
estratégia transversal de formação na comunidade
académica.
 A operacionalização pressupõe uma estratégia de trabalho
em rede que reforce a colaboração e transferência de
saberes entre instituições e profissionais.
 Pressupõe na prática o reforço do trabalho feito no âmbito
da B-ON ou na rede RCAAP, quer pelo trabalho
desenvolvido no âmbito do GT-BES da BAD.
RespSC-15 | GT-PNCA (Out. 2017)
Agentes
políticos
Financiadores
públicos
Outros
financiadores
Avaliadores
Entidades
de suporte
Produtores
3
Desenvolver a criação de programa
operacional para a sensibilização,
formação e promoção de CA nas redes
de bibliotecas e de centros Ciência Viva.
A autonomia das bibliotecas relativamente às suas tutelas é
geralmente limitada, os agentes da administração regional e
local - responsáveis políticos pela tutela das bibliotecas -
deverão ser sensibilizados para a agenda política da CA.
 Constituição de um grupo operacional com representantes do MCTES,
DGLAB, RBE, Rede Centros de CV, BAD, SciCom, etc, para definição e
validação de estratégias e recomendações para a operacionalização da
PNCA incluindo a identificação de necessidades de formação e a
avaliação dos recursos disponíveis.
RespSC-6 | GT-PNCA (Out. 2017)
Agentes
políticos
Financiadores
públicos
Outros
financiadores
Avaliadores
Entidades
de suporte
Produtores
Apoiar as bibliotecas públicas como
agentes facilitadores e de disseminação
de CA, transformando-as em espaços de
acesso ativo e intensivo a recursos de
informação científica e académica.
RespSC-6 | GT-PNCA (Out. 2017)
Os arquivos e bibliotecas públicas e escolares são dos poucos
serviços públicos com acesso livre e gratuito para toda a
população. Constituem oportunidades efetivas para disseminar os
princípios e a prática da CA.
 Apoiar o estabelecimento de parcerias com a Rede Nacional de Centros de
Ciência Viva.
 Organizar um concurso nacional de leitura temático dedicado à ciência e
inovação.
 Diversificar e enriquecer os recursos de informação oferecidos, apostando
em kits e jogos didáticos.
Agentes
políticos
Financiadores
públicos
Outros
financiadores
Avaliadores
Entidades
de suporte
Produtores
Fomentar a ação das Bibliotecas de
Ensino Superior como parceiro
primordial de realização institucional de
uma Política de CA.
RespSC-6 | GT-PNCA (Out. 2017)
Quer no domínio da disseminação de ferramentas e
informação de suporte, quer na aplicação de uma
estratégia transversal de formação na comunidade
académica.
 A operacionalização pressupõe uma estratégia de trabalho em
rede que reforce a colaboração e transferência de saberes
entre instituições e profissionais.
 Pressupõe na prática o reforço do trabalho feito no âmbito da
B-ON ou na rede RCAAP, quer pelo trabalho desenvolvido no
âmbito do GT-BES da BAD.
Agentes
políticos
Financiadores
públicos
Outros
financiadores
Avaliadores
Entidades
de suporte
Produtores
CIÊNCIA ABERTA
Recomendações para uma
Política Nacional de Ciência Aberta
PEDRO PRÍNCIPE (GT-PNCA, UNIVERSIDADE DO MINHO)
28-10-2017
OBRIGADO
pedroprincipe@sdum.uminho.pt

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Ciência Aberta: recomendações para uma política nacional de ciência aberta - Responsabilidade Social Científica

  • 1. CIÊNCIA ABERTA Recomendações para uma Política Nacional de Ciência Aberta. - Responsabilidade Social Científica - PEDRO PRÍNCIPE (GT-PNCA, UNIVERSIDADE DO MINHO) | 22-11-2017
  • 3. 1
  • 5. PRÁTICAS DE FORMAÇÃO VISIBILIDADE DOS RECURSOS ACESSIBILIDADE DOS RECURSOS CIÊNCIA CIDADÃ METODOLOGIAS DE INVESTIGAÇÃO PAPEL DOS MEDIA CAPACITAÇÃO DOS AGENTES INTERFACES FACILITADORES PATRIMÓNIO DIGITAL TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO COMUNICAÇÃO DE CIÊNCIA TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA EIXOS DE INTERVENÇÃO RESPONSABILIDADE SOCIAL CIENTÍFICA
  • 6.  Para uma Ciência Aberta socialmente responsável  Um movimento para a cultura científica: a Ciência Viva  O acesso livre ao conhecimento científico: as redes públicas de bibliotecas  Da popularização à participação “a Ciência Aberta não será completa se não for plenamente democrática. Uma Ciência Aberta, entendida como circulação e partilha de dados, de código, de recursos, suportada por infraestruturas tecnológicas eficazes e atuais, é determinante para fazer mais e melhor ciência.” DIAGNÓSTICO RESPONSABILIDADE SOCIAL CIENTÍFICA
  • 7.  Posicionar as práticas de Ciência Aberta como veículo privilegiado para o acesso generalizado ao conhecimento;  Reforçar a adequação de práticas de responsabilidade social que envolvam a comunidade científica, os cidadãos, as empresas e outros agentes na identificação de problemas comuns, na construção de agendas de investigação e na cocriação do conhecimento. ORIENTAÇÕES GERAIS: RESPONSABILIDADE SOCIAL CIENTÍFICA
  • 9. Promover a visibilidade pública da CA e do seu valor social, apoiando a criação de estruturas de difusão dos resultados socialmente relevantes da CA. A sensibilização para a importância social da CA requer mobilização de parceiros estratégicos do sistema científico… em articulação com espaços e estruturas de acesso público já enraizadas no território nacional.  Disponibilizar de forma sistemática resultados e evidências do valor social da CA e da sua relevância.  Estudos de caso e exemplos de práticas promissoras de CA convincentes e apelativas (Bringing RRI to life: showcases www.rri-tools.eu/training/resources). RespSC-1 | GT-PNCA (Out. 2017) Agentes políticos Financiadores públicos Outros financiadores Avaliadores Entidades de suporte Produtores
  • 10. Promover a participação pública e a cidadania científica aberta em contexto de CA. A responsabilidade social da CA deve refletir-se na abertura à participação, colaboração e iniciativas emergentes nos vários setores da sociedade.  Deve ser garantida a continuidade de esquemas de financiamento e de programas específicos para abertura da produção científica à participação da sociedade, na linha do corrente orçamento participativo para a ciência.  Criação de pontos de contacto único para a sociedade nas universidades e centros de investigação, que facilitarão a articulação entre investigadores e iniciativas de participação pública. RespSC-2 | GT-PNCA (Out. 2017) Agentes políticos Financiadores públicos Outros financiadores Avaliadores Entidades de suporte Produtores
  • 11. Promover a criação de um fórum Media e Ciência Aberta. O papel dos media enquanto mediador deve ser aproveitado para desenvolver a cultura de debate aberto e alargado sobre a CA e inovação.  Organizar e produzir reflexão escrita e recomendações (no âmbito das boas práticas) sobre o papel dos media na promoção da CA.  Produzir pareceres sobre a qualidade da acessibilidade à informação científica e sobre a sua inteligibilidade.  Promover e organizar programas de residências Investigadores na Redação e Jornalistas no Laboratório. RespSC-3 | GT-PNCA (Out. 2017) Agentes políticos Financiadores públicos Outros financiadores Avaliadores Entidades de suporte Produtores
  • 12. Estudar a criação de um conselho ético para a Ciência Aberta. A disponibilização dos produtos de investigação – incluindo conjuntos de dados e ferramentas e métodos usados para o seu tratamento –, deve ser gerida tendo em conta as realidades específicas das diferentes comunidades científicas.  Deverá ser criado um grupo de trabalho que estude e avalie a criação de um conselho ético ou que explore outras soluções institucionais ou disciplinares que assegurem o respeito por códigos éticos no desenvolvimento da CA. RespSC-4 | GT-PNCA (Out. 2017) Agentes políticos Financiadores públicos Outros financiadores Avaliadores Entidades de suporte Produtores
  • 13. Promover um programa amplo de formação em CA para as diferentes partes envolvidas no processo de produção e comunicação da ciência. O programa previsto de facilitação da formação no domínio da CA deve configurar-se com uma oferta diversificada que conjugue formação presencial e a distância, formação de formadores e de destinatários finais.  Sistemas e-learning, b-learning e de auto-formação (MOOCs e webinars), bem como a realização de workshops temáticos, escolas de verão, oficinas…  Os conteúdos e objetivos de aprendizagem devem alinhar com os "Learning outcomes” do projeto RRI-tools e os “Learning objetivs & topic maps” do projeto FOSTER OS. RespSC-5 | GT-PNCA (Out. 2017) Agentes políticos Financiadores públicos Outros financiadores Avaliadores Entidades de suporte Produtores
  • 14. Desenvolver a criação de programa operacional para a sensibilização, formação e promoção de CA nas redes de bibliotecas e de centros Ciência Viva. A autonomia das bibliotecas relativamente às suas tutelas é geralmente limitada, os agentes da administração regional e local - responsáveis políticos pela tutela das bibliotecas - deverão ser sensibilizados para a agenda política da CA.  Constituição de um grupo operacional com representantes do MCTES, DGLAB, RBE, Rede Centros de CV, BAD, SciCom, etc, para definição e validação de estratégias e recomendações para a operacionalização da PNCA incluindo a identificação de necessidades de formação e a avaliação dos recursos disponíveis. RespSC-6 | GT-PNCA (Out. 2017) Agentes políticos Financiadores públicos Outros financiadores Avaliadores Entidades de suporte Produtores
  • 15. Apoiar as bibliotecas públicas como agentes facilitadores e de disseminação de CA, transformando-as em espaços de acesso ativo e intensivo a recursos de informação científica e académica. Os arquivos e bibliotecas públicas e escolares são dos poucos serviços públicos com acesso livre e gratuito para toda a população. Constituem oportunidades efetivas para disseminar os princípios e a prática da CA.  Apoiar o estabelecimento de parcerias com a Rede Nacional de Centros de Ciência Viva.  Organizar um concurso nacional de leitura temático dedicado à ciência e inovação.  Diversificar e enriquecer os recursos de informação oferecidos, apostando em kits e jogos didáticos. RespSC-7 | GT-PNCA (Out. 2017) Agentes políticos Financiadores públicos Outros financiadores Avaliadores Entidades de suporte Produtores
  • 16. Reforçar o apoio à Rede Nacional de Centros Ciência Viva como plataformas de democratização do acesso ao conhecimento num contexto de CA. Os Centros Ciência Viva são recursos fundamentais para o conhecimento, para o trabalho em rede, dando visibilidade aos desenvolvimentos tecnológicos mais recentes, mas também os mais sustentados e adaptados às respetivas regiões.  Regulamentar a criação dos “Centros Ciência Viva” e formalizar os termos do desenvolvimento da “Rede CV”.  Apoiar a participação de instituições de ensino superior e de investigação nas associações locais de Centros CV.  Alargar o destacamento de professores dos ensinos básico e secundário nos Centros CV. RespSC-8 | GT-PNCA (Out. 2017) Agentes políticos Financiadores públicos Outros financiadores Avaliadores Entidades de suporte Produtores
  • 17. Promover a criação uma plataforma online dedicada à promoção, organização, apoio, desenvolvimento e partilha de projetos de ciência cidadã, colaboração e coprodução de ciência. A responsabilidade social da CA deve refletir-se também na abertura à participação e colaboração da sociedade em todas as fases da investigação científica, incluindo definição das agendas de investigação, esquemas de financiamento, pesquisa e divulgação de resultados.  Deverá ser criado um canal institucional para articular governantes, agências financiadoras, unidades de investigação e cidadãos – plataforma online que facilitará a ligação entre investigadores e iniciativas de participação pública. RespSC-9 | GT-PNCA (Out. 2017) Agentes políticos Financiadores públicos Outros financiadores Avaliadores Entidades de suporte Produtores
  • 18. Criar um programa de financiamento de projetos de ciência participada num contexto de CA – a Iniciativa Ciência Participada. Ciência Participada não é só Ciência Cidadã. O programa Iniciativa Ciência Participada aplica os princípios da CA e da ciência cidadã a um conceito de investigação participada de base comunitária.  Este conceito parte do envolvimento dos cidadãos na recolha e análise de dados, próprio da ciência cidadã, para uma perspetiva de participação pública, organizada, fundada em comunidades locais, criadora de oportunidades de educação e cultura científica e aplicada em todas fases do processo científico. RespSC-10 | GT-PNCA (Out. 2017) Agentes políticos Financiadores públicos Outros financiadores Avaliadores Entidades de suporte Produtores
  • 19. Desenvolver e aplicar um plano de acessibilidade e inteligibilidade de resultados de I&D produzidos com financiamentos públicos. Uma política de CA socialmente responsável deverá preocupar-se não só com a possibilidade de consumir publicações, mas também com o que os cidadãos poderão fazer com os conteúdos destas publicações (tornar os dados abertos acessíveis, compreensíveis para uma gama ampla de públicos).  Fomentando a produção de resumos para leigos, ou seja, resumos escritos para leitores não especialistas.  Garantindo que resultados de investigação são comunicados de forma acessível a um espectro alargado de partes interessadas. RespSC-11 | GT-PNCA (Out. 2017) Agentes políticos Financiadores públicos Outros financiadores Avaliadores Entidades de suporte Produtores
  • 20. Contribuir para a melhoria da educação científica de base numa perspetiva de CA e Participada. A responsabilidade social da comunidade científica num contexto de promoção da cultura científica e da CA assenta no combate à iliteracia científica de base, pela melhoria da educação científica nas escolas de ensino básico e secundário, valorizando os saberes práticos e a experimentação científica.  Iniciativas de geminação entre Instituições Científicas e Escolas.  Oferta de estágios científicos para estudantes do ensino secundário. RespSC-12 | GT-PNCA (Out. 2017) Agentes políticos Financiadores públicos Outros financiadores Avaliadores Entidades de suporte Produtores
  • 21. Desenvolver laboratórios de aprendizagem/experimentação colaborativa explicitamente dirigidos a populações vulneráveis. Todas as Unidades de I&D devem, no âmbito das suas atividades de promoção da cultura científica, transparência e acessibilidade, conceber e executar projetos de outreach dedicados especialmente às periferias, grupos particularmente vulneráveis (idosos, pessoas com deficiência, minorias étnicas, etc.)  Todas estas atividades devem ser incluídas nos Planos das Unidades de I&D e devem ser objeto de avaliação. RespSC-13 | GT-PNCA (Out. 2017) Agentes políticos Financiadores públicos Outros financiadores Avaliadores Entidades de suporte Produtores
  • 22. Apoiar o recurso a novos media por docentes e investigadores numa perspetiva de CA. A tecnologia digital facilita simultaneamente a documentação permanente do trabalho de investigação e a inclusão de setores da sociedade habitualmente excluídos desse trabalho.  Incentivar o recurso a novos media (blogues, redes sociais, publicações, etc.), diretamente controlados por investigadores sensibilizados para a importância do AA.  Aproveitar ou desenvolver plataformas online que permitam interagir com os dados abertos e colaborar de facto no trabalho levado a cabo com estes dados. RespSC-14 | GT-PNCA (Out. 2017) Agentes políticos Financiadores públicos Outros financiadores Avaliadores Entidades de suporte Produtores
  • 23. Fomentar a ação das Bibliotecas de Ensino Superior como parceiro primordial de realização institucional de uma Política de CA. Quer no domínio da disseminação de ferramentas e informação de suporte, quer na aplicação de uma estratégia transversal de formação na comunidade académica.  A operacionalização pressupõe uma estratégia de trabalho em rede que reforce a colaboração e transferência de saberes entre instituições e profissionais.  Pressupõe na prática o reforço do trabalho feito no âmbito da B-ON ou na rede RCAAP, quer pelo trabalho desenvolvido no âmbito do GT-BES da BAD. RespSC-15 | GT-PNCA (Out. 2017) Agentes políticos Financiadores públicos Outros financiadores Avaliadores Entidades de suporte Produtores
  • 24. 3
  • 25.
  • 26. Desenvolver a criação de programa operacional para a sensibilização, formação e promoção de CA nas redes de bibliotecas e de centros Ciência Viva. A autonomia das bibliotecas relativamente às suas tutelas é geralmente limitada, os agentes da administração regional e local - responsáveis políticos pela tutela das bibliotecas - deverão ser sensibilizados para a agenda política da CA.  Constituição de um grupo operacional com representantes do MCTES, DGLAB, RBE, Rede Centros de CV, BAD, SciCom, etc, para definição e validação de estratégias e recomendações para a operacionalização da PNCA incluindo a identificação de necessidades de formação e a avaliação dos recursos disponíveis. RespSC-6 | GT-PNCA (Out. 2017) Agentes políticos Financiadores públicos Outros financiadores Avaliadores Entidades de suporte Produtores
  • 27. Apoiar as bibliotecas públicas como agentes facilitadores e de disseminação de CA, transformando-as em espaços de acesso ativo e intensivo a recursos de informação científica e académica. RespSC-6 | GT-PNCA (Out. 2017) Os arquivos e bibliotecas públicas e escolares são dos poucos serviços públicos com acesso livre e gratuito para toda a população. Constituem oportunidades efetivas para disseminar os princípios e a prática da CA.  Apoiar o estabelecimento de parcerias com a Rede Nacional de Centros de Ciência Viva.  Organizar um concurso nacional de leitura temático dedicado à ciência e inovação.  Diversificar e enriquecer os recursos de informação oferecidos, apostando em kits e jogos didáticos. Agentes políticos Financiadores públicos Outros financiadores Avaliadores Entidades de suporte Produtores
  • 28. Fomentar a ação das Bibliotecas de Ensino Superior como parceiro primordial de realização institucional de uma Política de CA. RespSC-6 | GT-PNCA (Out. 2017) Quer no domínio da disseminação de ferramentas e informação de suporte, quer na aplicação de uma estratégia transversal de formação na comunidade académica.  A operacionalização pressupõe uma estratégia de trabalho em rede que reforce a colaboração e transferência de saberes entre instituições e profissionais.  Pressupõe na prática o reforço do trabalho feito no âmbito da B-ON ou na rede RCAAP, quer pelo trabalho desenvolvido no âmbito do GT-BES da BAD. Agentes políticos Financiadores públicos Outros financiadores Avaliadores Entidades de suporte Produtores
  • 29. CIÊNCIA ABERTA Recomendações para uma Política Nacional de Ciência Aberta PEDRO PRÍNCIPE (GT-PNCA, UNIVERSIDADE DO MINHO) 28-10-2017 OBRIGADO pedroprincipe@sdum.uminho.pt