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AED – Grupo 05
• Historia
– A Ricardo Eletro, pertencente à varejista Máquina
de Vendas, é uma rede brasileira de varejo
especializada em eletrodomésticos. Com sede
em São Paulo a Ricardo Eletro surgiu em 1989
em Divinópolis uma cidade do interior de Minas
Gerais (com a primeira loja tendo apenas 20m²).
Expandiu-se pelo interior do estado, chegando na
capital mineira em 1999, que foi um grande
sucesso. Com um pouco mais de 10 anos de
existência, já estava entre as 5 maiores empresas
de varejo de eletroeletrônico do Brasil.
• Historia
– A primeira expansão para fora de Minas
Gerais aconteceu em 2002, com a
abertura de lojas no Espírito Santo. Na
sequência, em 2005, veio a expansão para
o nordeste, com a entrada na Bahia. O
sucesso foi enorme e a aceitação da
marca pelo povo baiano foi imediata. Em
menos de um ano, a Ricardo Eletro já era
a vice-líder neste mercado.
• Historia
– Em 2007, a Ricardo Eletro comprou a rede de
lojas MIG, com forte atuação no centro-oeste.
Foram 200 lojas completamente reformadas e
transformadas em Ricardo Eletro em menos de 3
meses, a maior expansão da história da empresa.
Em 2008, a Ricardo Eletro marca a sua entrada na
segunda maior praça do Brasil, o Rio de Janeiro.
Foram 70 lojas em menos de 6 meses. Em 2009,
a Ricardo Eletro lança o seu e-commerce oficial,
com foco em vender muito mais do que
eletroeletrônico. São mais de 80.000 itens, de
pneu a lavadora, de fraldas a TV.
• Historia
– Atenta as mudanças do mercado, a Ricardo Eletro se
funde com a Insinuante, criando o terceiro maior
grupo varejista do Brasil em 2010, a holding Máquina
de Vendas. Neste mesmo ano, a Máquina de Vendas
incorporou a Citylar, rede com atuação no centro-
oeste e norte, e a Eletroshop, com atuação forte em
Pernambuco e em outros estados no nordeste. Por
fim, em 2011, entra para a Máquina de Vendas a rede
regional Salfer, com atuação no Paraná e Santa
Catarina. Apesar da fusão de todas as empresas, as
marcas originais foram mantidas, garantido a
presença local.
• Historia
– No ano de 2016 marca uma profunda mudança
na companhia. A empresa consolida toda a sua
operação em volta de uma única marca: Ricardo
Eletro. A estrutura é otimizada, lojas
transformadas, o ponto.com unificado, tudo para
preparar a empresa para os novos desafios que
ainda estão por vir.
Ricardo Nunes é
dono da rede de
650 lojas, somadas
as que levam o seu
nome e as
associadas
Insinuante, City
Lar, Eletro Shoppin
g e Salfer, que
compõem o grupo
Máquina de Vendas.
Lojas de Rua:
Lojas de Shopping:
Mega Store:
• Recuperação Judicial
A Máquina de Vendas, dona da rede Ricardo Eletro,
teve o seu plano de recuperação extrajudicial
homologado, na 1ª Vara de Falências e Recuperações
Judiciais de São Paulo. A empresa deu entrada no
pedido em agosto de 2018, após acordo com um grupo
de credores que representavam cerca de 80% dos
créditos em aberto. O valor da ação é de cerca de R$
1,9 bilhão, segundo consta no processo.
O acordo está sendo costurado pelo grupo de private
equity Starboard e assessorado pelo escritório Thomaz
Bastos, Waisberg, Kurzweil Advogados.
• Recuperação Judicial
A escolha por uma recuperação extrajudicial foi feita
para organizar as dívidas, especialmente com
fornecedores. Os reais restantes estão sendo
negociados diretamente com bancos. O valor aportado
pelo fundo Apollo será feito por meio da empresa de
private equity Starboard, que vem atuando na
reestruturação da companhia. A expectativa, se o
acerto for fechado, é que a Starboard faça um aporte de
250 milhões de reais na companhia e se torne
controlador do negócio. Pelas conversas atuais, a
Starboard – que tem o fundo americano Apollo como
sócio – ficaria com 72,5%. O restante seria dos atuais
controladores.
• Recuperação Judicial
Nas negociações, os fornecedores devem se dispor a
liberar linhas de crédito à companhia de cerca de 800
milhões de reais. A empresa, que hoje está devendo para
as indústrias, precisa desse fôlego para reabastecer suas
unidades com produtos. Para completar o plano, o grupo
espera levantar outros 250 milhões de reais com fundos de
investimento.
Com faturamento de cerca de 5,2 bilhões de reais, a
Máquina de Vendas tem 650 lojas e é a terceira empresa
desse setor no país. A varejista chegou a ter 1,.200 lojas,
mas teve de enxugar o negócio por causa da crise. Há
alguns anos está em busca de um parceiro para o negócio.
• Recuperação Judicial
Ricardo Nunes segue no comando da varejista.
Ele é o maior acionista da Máquina de Vendas
com 55%, seguido de Luiz Carlos Batista,
antigo proprietário da varejista Insinuante, com
42%.
Grupo 05
Ângela Clara Lôbo
Anna Beatriz Moraes
Amanda Olímpia Daher
Eduardo Garcia
Manuel Victor Pinheiro
Marco Túlio Boli
Matheus Santana
Murilo Marques

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  • 2. • Historia – A Ricardo Eletro, pertencente à varejista Máquina de Vendas, é uma rede brasileira de varejo especializada em eletrodomésticos. Com sede em São Paulo a Ricardo Eletro surgiu em 1989 em Divinópolis uma cidade do interior de Minas Gerais (com a primeira loja tendo apenas 20m²). Expandiu-se pelo interior do estado, chegando na capital mineira em 1999, que foi um grande sucesso. Com um pouco mais de 10 anos de existência, já estava entre as 5 maiores empresas de varejo de eletroeletrônico do Brasil.
  • 3. • Historia – A primeira expansão para fora de Minas Gerais aconteceu em 2002, com a abertura de lojas no Espírito Santo. Na sequência, em 2005, veio a expansão para o nordeste, com a entrada na Bahia. O sucesso foi enorme e a aceitação da marca pelo povo baiano foi imediata. Em menos de um ano, a Ricardo Eletro já era a vice-líder neste mercado.
  • 4. • Historia – Em 2007, a Ricardo Eletro comprou a rede de lojas MIG, com forte atuação no centro-oeste. Foram 200 lojas completamente reformadas e transformadas em Ricardo Eletro em menos de 3 meses, a maior expansão da história da empresa. Em 2008, a Ricardo Eletro marca a sua entrada na segunda maior praça do Brasil, o Rio de Janeiro. Foram 70 lojas em menos de 6 meses. Em 2009, a Ricardo Eletro lança o seu e-commerce oficial, com foco em vender muito mais do que eletroeletrônico. São mais de 80.000 itens, de pneu a lavadora, de fraldas a TV.
  • 5. • Historia – Atenta as mudanças do mercado, a Ricardo Eletro se funde com a Insinuante, criando o terceiro maior grupo varejista do Brasil em 2010, a holding Máquina de Vendas. Neste mesmo ano, a Máquina de Vendas incorporou a Citylar, rede com atuação no centro- oeste e norte, e a Eletroshop, com atuação forte em Pernambuco e em outros estados no nordeste. Por fim, em 2011, entra para a Máquina de Vendas a rede regional Salfer, com atuação no Paraná e Santa Catarina. Apesar da fusão de todas as empresas, as marcas originais foram mantidas, garantido a presença local.
  • 6. • Historia – No ano de 2016 marca uma profunda mudança na companhia. A empresa consolida toda a sua operação em volta de uma única marca: Ricardo Eletro. A estrutura é otimizada, lojas transformadas, o ponto.com unificado, tudo para preparar a empresa para os novos desafios que ainda estão por vir.
  • 7. Ricardo Nunes é dono da rede de 650 lojas, somadas as que levam o seu nome e as associadas Insinuante, City Lar, Eletro Shoppin g e Salfer, que compõem o grupo Máquina de Vendas.
  • 11. • Recuperação Judicial A Máquina de Vendas, dona da rede Ricardo Eletro, teve o seu plano de recuperação extrajudicial homologado, na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. A empresa deu entrada no pedido em agosto de 2018, após acordo com um grupo de credores que representavam cerca de 80% dos créditos em aberto. O valor da ação é de cerca de R$ 1,9 bilhão, segundo consta no processo. O acordo está sendo costurado pelo grupo de private equity Starboard e assessorado pelo escritório Thomaz Bastos, Waisberg, Kurzweil Advogados.
  • 12. • Recuperação Judicial A escolha por uma recuperação extrajudicial foi feita para organizar as dívidas, especialmente com fornecedores. Os reais restantes estão sendo negociados diretamente com bancos. O valor aportado pelo fundo Apollo será feito por meio da empresa de private equity Starboard, que vem atuando na reestruturação da companhia. A expectativa, se o acerto for fechado, é que a Starboard faça um aporte de 250 milhões de reais na companhia e se torne controlador do negócio. Pelas conversas atuais, a Starboard – que tem o fundo americano Apollo como sócio – ficaria com 72,5%. O restante seria dos atuais controladores.
  • 13. • Recuperação Judicial Nas negociações, os fornecedores devem se dispor a liberar linhas de crédito à companhia de cerca de 800 milhões de reais. A empresa, que hoje está devendo para as indústrias, precisa desse fôlego para reabastecer suas unidades com produtos. Para completar o plano, o grupo espera levantar outros 250 milhões de reais com fundos de investimento. Com faturamento de cerca de 5,2 bilhões de reais, a Máquina de Vendas tem 650 lojas e é a terceira empresa desse setor no país. A varejista chegou a ter 1,.200 lojas, mas teve de enxugar o negócio por causa da crise. Há alguns anos está em busca de um parceiro para o negócio.
  • 14. • Recuperação Judicial Ricardo Nunes segue no comando da varejista. Ele é o maior acionista da Máquina de Vendas com 55%, seguido de Luiz Carlos Batista, antigo proprietário da varejista Insinuante, com 42%.
  • 15. Grupo 05 Ângela Clara Lôbo Anna Beatriz Moraes Amanda Olímpia Daher Eduardo Garcia Manuel Victor Pinheiro Marco Túlio Boli Matheus Santana Murilo Marques