O documento discute o desarmamento no Brasil. Argumenta que o desarmamento deve se concentrar nos criminosos e bandidos, não na população honesta, que constitui a maioria absoluta dos brasileiros. Também defende que é mais fácil e eficiente para as autoridades controlarem a pequena minoria criminosa do que desarmar toda a população.
1. DeSARMAMENTO:
QUESTÃO DE VIDA E
MORTE...............
Estamos em pleno século
XXI, propalado pelos magos,
místicos e videntes como o
século das conquistas e dos
fantásticos descobrimentos
científicos, das curas dos
males e da integração
mundial de todos os povos.
Abro um Jornal, ligo a TV ou
ouço aquela rádio
especializada em notícias e o
que leio, vejo ou ouço?-São
notícias corriqueiras de
assaltos, assassinatos, tráfico
de drogas, corrupção, guerras
de conquista, guerras de
guerrilha, guerrilha popular
(rural e urbana) e alguns
“flashes” científicos de que
talvez tenham desvendado o
“genoma” humano e
descobriram que nós, pobres
humanos, não temos muito
mais genes que uma simples
minhoca.
As notícias pipocam pelos
meios de comunicação e
falam de outros assassinatos e
de outras tantas invasões,
algumas legais do ponto de
vista de alguns políticos.
O cidadão comum fica
pasmo: “Estamos cercados de
bandidos! Que Deus nos
proteja!”.
Não se preocupe povo do
meu Brasil: as autoridades
legalmente constituídas (será
que existe autoridade
ilegalmente constituída?)
acharão a solução!
Não demora muito e nasce
um projeto de lei: Vamos
desarmar a população! –E eu
pergunto: Qual população?
Falam como se nós, a maioria
absoluta da população
brasileira, andássemos
armados como nos tempos de
“cowboys”.
Vamos desarmar quem?-O
Homem honesto ou o
bandido?
Brasileiros e Brasileiras! Será
que a maioria da população é
bandida? Ao que consta em
todos os dados estatísticos
oficiais a maioria dos
brasileiros e brasileiras é
2. honesta. Por que então não
desarmar a minoria dos
bandidos?
Se os bandidos forem
desarmados, a violência
oriunda do uso de armas de
fogo diminuirá
“violentamente” (muito
rapidamente...). Os honestos
não terão o frenesi de
comprar um 32, um 38 ou
uma 9 mm e os comprarem
serão devidamente
cadastrados com nome, RG,
endereço, CPF, etc e poderão
ser monitorados facilmente
pelas autoridades competentes.
Que seja então promovido o
desarmamento dos bandidos,
pois a absoluta maioria dos
brasileiros e brasileiras não é
traficante, maloqueiro,
assaltante, meliante ou
assassino.
O que será que falta às nossas
autoridades para promover o
desarmamento dos bandidos?
Será que simplesmente
proibir a venda e/ou
fabricação de armas resolve
ou ajuda? Será que o
traficante vai até a loja e
compra legalmente o seu
fuzil AR 15 ou a sua
metralhadora israelense?
Cabe às autoridades
constituídas fornecer
ferramentas legais para que
os Órgãos competentes
promovam o desarmamento
dos bandidos.
A união do Executivo e do
Judiciário é imprescindível
para que as ações sejam feitas
rapidamente e dentro dos
preceitos constitucionais. O
Juiz, junto com os policiais,
fornecendo no ato o devido
mandato de busca e
apreensão, casa-a-casa de
cada local, seja no morro,
favela ou bairro chique,
tomando todo o arsenal ilegal
que está nas mãos dos
bandidos.
Nós, os honestos, somos a
maioria, senhores
mandatários e é muito mais
fácil e eficiente controlar a
minoria criminosa.
Vamos desenvolver nossa
“Guarda Costeira” para
patrulhar nosso litoral
3. coibindo o contrabando
marítimo de armas e
munições; vamos guardar
nossas fronteiras secas com
Pelotões de Fronteira bem
equipados e Grupos de
Policiais Federais para que
possam, juntos, combater o
tráfico e o contrabando;
vamos equipar a Força Aérea
Brasileira e a Policia Federal
com aeronaves e helicópteros
suficientes para impedir o
vôo irregular; vamos fazer
tudo, caríssimas autoridades,
menos proibir uma atividade
industrial lícita e necessária
para a nossa segurança e para
a Soberania Nacional.
Cirineu José da Costa
TenCel R/1 Eng Militar