SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
Baixar para ler offline
Ensino coletivo de violão:
Técnicas de arranjo para o desenvolvimento pedagógico1
Gabriel Vieira2
(Escola de Música e Artes Cênicas – EMAC/UFG- graduando)
Sônia Ray3
(Escola de Música e Artes Cênicas – EMAC/UFG- docente)
Resumo: atualmente a metodologia do ensino coletivo de instrumento musical vem
sendo bastante utilizada por diversas instituições de ensino, no entanto pesquisas
recentes apontam uma falta de repertório e material didático que oriente professores a
desenvolverem atividades através desta proposta metodológica. O presente trabalho
objetiva apresentar algumas técnicas de arranjo de fácil compreensão que podem ser
utilizadas no dia-a-dia de cada educador musical, auxiliando-o e contribuindo de forma
satisfatória para minimizar esta carência de repertório.
Palavras-chave: ensino coletivo, técnicas de arranjo, violão.
Introdução
O ensino coletivo de instrumento musical é um tema que atualmente vem sendo
bastante discutido nas universidades brasileiras como UFG, UFMG e UFBA. Estas
instituições vêm realizando oficinas com o ensino de instrumentos musicais em grupo,
preparando futuros professores para ministrarem aulas coletivas e encontros para
levantar e discutir o tema. Como exemplo, temos as oficinas de violão da UFBA, a qual
vem trabalhando a formação de docentes que possam lidar com a diversidade dos alunos
em uma aula de violão em grupo (Tourinho, 2003) e as oficinas de cordas da
EMAC/UFG, que vem atuando junto à comunidade goiana com um trabalho de inclusão
social.
1
Trabalho apresentado no XVI Encontro Anual da ABEM e Congresso Regional da ISME na América
Latina – 2007
2
Graduando em Educação Musical habilitação em Ensino Musical Escolar pela UFG e secretário da
revista Música HODIE desta mesma instituição. Vem atuando como pesquisador principalmente nos
seguintes temas: arranjo, resgate histórico-musicologico, musicalização, iniciação ao violão/piano e canto
coral. E-mail: gabrieldgf4@hotmail.com
3
Atualmente, desenvolve projetos de pesquisa com o apoio do CNPq e da FUNAPE nas áreas de
Performance Musical e de Catalogação de música brasileira para contrabaixo, e é editora-chefe da Irokun
Brasil Edições Musicais e presidente do conselho editorial da Revista Música HODIE. Professora na
EMAC – UFG, onde leciona contrabaixo, música de câmara, metodologia de pesquisa e música
contemporânea. E-mail: soniaraybrasil@yahoo.com.br
Segundo Moraes (1997) há algumas décadas o ensino coletivo de instrumento
em grupo tem sido praticado e avaliado em países como os Estados Unidos e Inglaterra,
onde os professores que ministram estas aulas não objetivam mais comprovar a
eficiência deste, mas sim a sistematização de sua prática através da publicação de
referencias que auxiliem o professor interessado em ensinar através desta metodologia.
Este e demais pesquisadores como Cruvinel (2001), Negreiros (2003) e Queiroz (2005)
vêem o ensino coletivo como uma importante ferramenta para o processo de
socialização do ensino de música, acreditando então que ele democratiza o acesso do
cidadão a formação musical através da motivação e interação social.
Nota-se que apesar da eficiência desta metodologia de ensino estar sendo
apontada por diversos autores, há no presente momento uma falta de repertório que
trabalhe a iniciação no instrumento musical através da proposta de ensino coletivo
(Rodrigues, 2005; Negreiros, 2003), bem como a elaboração de materiais didáticos
pedagógicos. Se pensarmos nesta proposta para o violão, notaremos o mesmo, ou seja,
uma carência de repertório que aborde este tema, pois as discussões em torno deste
estão se formando gradativamente, além de mencionar é claro a recente entrada do
violão nas salas de concerto do nosso país bem como a existência de poucas escolas
e/ou metodologias especificas para o suporte de seu desenvolvimento mais elaborado
(Cruvinel, 2001).
Partindo deste prisma o presente trabalho objetiva apresentar técnicas de arranjo
musical embasadas na observação dos métodos de Guest (1996), Fernandes (1995) e
Adolfo (1997). Discutir diferenças e semelhanças entre as palavras “arranjo”,
“transcrição”, “adaptação” e “redução”, e assim fornecer a pesquisadores e em especial
aos professores de violão ferramentas de auxilio para uma aula instrumental em grupo.
Em conseqüência espera-se, a ampliação das possibilidades pedagógicas através da
criação de repertorio, bem como a oferta de material para pesquisas desenvolvidas no
Brasil sobre o fazer e ensinar música.
1. Elementos estruturais para elaboração e compreensão de um arranjo
Antes de elaborarmos um arranjo devemos de antemão ter um conhecimento
prévio sobre harmonia, em especial: cifragem, estrutura de acordes e campo harmônico,
para assim ter em mãos ferramentas auxiliares que contribuirão de forma satisfatória na
confecção de arranjos musicais e compreensão dos exemplos musicais que aqui
seguirão.
a) Cifragem: é feita pelas primeiras sete letras do alfabeto e em alguns casos com um
complemento, cada letra representa um acorde:
“A” - Lá maior;
“B” - Si maior;
“C” - Dó maior;
“D” - Ré maior;
“E” - Mi maior;
“F” - Fá maior;
“G” - Sol maior.
Para ciframos um acorde menor adicionamos a letra o “m”(minúsculo) ex: Am – Lá
menor.
b) estrutura de acordes: os acordes são formados por três ou mais notas separados por
intervalos de terças sobrepostas uma as outras e tocadas simultaneamente, podem ser
maiores, menores, meio-diminutos, diminutos ou aumentados.
Quando os acordes são formados por três sons são chamados de tríades e quando
formado por quatro sons de tétrades.
c) Campo harmônico: Conjunto de sete acordes extraídos da sobreposição de terças de
uma escala maior ou menor. Estes são os “jogadores” principais do arranjador, a partir
deles que será feito à construção harmônica de uma obra.
Ex. : Campo harmônico de Dó Maior
Ex. : Campo harmônico de Dó menor natural
2. Técnicas de arranjo
Aqui serão apresentadas algumas técnicas de arranjo de fácil compreensão e
construção. Para isso partiremos da melodia da música “Minha canção” do musical “Os
saltimbancos” (Holanda, 2002) para elucidar e exemplificar algumas técnicas.
2.1 Minha canção (melodia e harmonização)
Observe que a melodia desta música é nada mais nada menos do que um
movimento ascendente e descendente da escala de Dó Maior, assim os oito primeiros
compassos poderiam ser harmonizado seguindo ascendentemente os acordes do campo
harmônico desta tonalidade, ficando da seguinte forma:
No entanto esta harmonia é muito obvia e simples, devemos então tentar utilizar
o campo harmônico para que as notas melódicas deixem de ser somente a nota
fundamental do acorde, passando a ser a 3ª, a 5ª ou a 7ª. Observe:
Com base nesta segunda harmonia, uma vez mais complexa e com
possibilidades de desenvolvimento em maior escala do que a primeira harmonia segue
abaixo algumas técnicas de arranjo para grupos de violão.
2.2 Cerrada
A posição cerrada constitui em acrescentar abaixo da melodia vozes separadas
por intervalos de terça ou quarta (Guest, 1996). Nesta posição a quarta voz faz o reforço
da melodia, repetindo-a.
2.3 Drop 2
De acordo com Guest (1996) a palavra “Drop” é originaria da língua inglesa e
significa deixar cair, assim a 2ª voz do acorde em posição cerrada “cai” uma oitava,
passando então a ser executada pela 4ª voz. Neste caso a 3ª voz passa a fazer o reforço
da melodia, repetindo-a. Observe:
2.4 Espalhada
Esta técnica de arranjo consiste em colocar na 4ª voz a nota do baixo indicado
pela cifra e nas vozes intermediarias as demais notas do acorde. Importante: a 3ª do
acorde não pode ser omitida, pois é ela que caracteriza o acorde.
2.5 Espalhada com melodia contrapontística
Podemos também acrescentar a estas técnicas anteriormente apresentadas
melodias que irão se contrapor a melodia principal. No exemplo seguinte a melodia
contrapontística (ultima voz) inicia com uma nota de tensão no acorde de Dó Maior (a
13ª), e segue no próximo acorde Lá menor também com uma nota de tensão (a 9ª),
tentar utilizar esta abordagem contribui para o embelezamento do arranjo uma vez que
utiliza outras possibilidades harmônicas.
3. Rearmonização
Como visto anteriormente a melodia da música “Minha canção” é construída
pelo movimento ascendente e descendente da escala de Dó maior. Para não repetimos o
arranjo “de trás pra frente” devemos fazer uma nova harmonia, ou seja, devemos
rearmonizar esta música para adquirir um novo efeito. Para tanto podemos utilizar além
do campo harmônico de Dó Maior os dominantes secundários dos acordes da tonalidade
em questão.
- Dominantes secundários: cada acorde do campo harmônico com exceção do sétimo
pode ser precedido pelo seu dominante (conhecido como V7 secundário). Este é
encontrado uma 5J acima do acorde de resolução.
Ex: “A7 – dominante secundário de Ré (acorde de resolução)”.
Campo harmônico de Dó Maior com os dominantes secundários entre parênteses:
C - (A7) - Dm - (B7) – Em - (C7) – F - (D7) - G - (E7) – Am - Bm(b5)
3.1 Minha canção: melodia descendente harmonizada
A partir desta harmonia pode-se desenvolver um arranjo com passagens
cromáticas, além é claro de usar as técnicas anteriormente apresentadas. No exemplo
abaixo, foi criado duas melodias, onde a 1ª (na segunda voz) tem a característica de
passividade, pois acompanha a melodia principal com as notas dos acordes, e a 2ª
(terceira voz) por sua vez, é ativa uma vez que se contrapõe a melodia principal, ficando
isto bem visível nos compassos 4, 5 e 6. Foi aplicada também a “posição cerrada” na
segunda voz, observe na quarta voz, a melodia superior é uma repetição da segunda voz,
e as notas abaixo dela foram colocadas através da posição cerrada.
4. Outras técnicas de arranjo
4.1 Ostinato rítmico
Esta técnica consiste em criar um fundo percussivo harmônico através de uma
célula rítmica que será repetida durante um trecho de uma música ou em toda ela.
Ex: Chora liro chora (toada goiana), observe:
4.2 Formação em terças com fundo percussivo
Possui uma breve semelhança com a “posição cerrada”, consiste em acrescentar
vozes formadas por terças à melodia principal, ou seja, colocar uma nota terça abaixo da
melodia principal, uma outra nota terça abaixo desta nota anteriormente colocada e
assim por diante. No entanto devem ser observados os acordes para impedir conflitos
entre as vozes, colocando em alguns lugares intervalos de quarta. Além disso, agrega a
função a uma voz ou mais a responsabilidade de fazer um fundo percussivo.
Ex: Peixe – vivo (Folclore mineiro), formação em terças com a 4ª voz em ostinato
rítmico.
2. Arranjo, transcrição, adaptação e redução
Às vezes uma bruma de dúvidas aparece quando tentamos definir o que vem a
ser um arranjo, uma transcrição, uma adaptação ou uma redução. Perguntamos-nos “o
que difere uma da outra?”, “qual destes devo colocar quando terminar meu trabalho:
arranjo ou adaptação?” ou ainda “qual a definição de cada uma delas?”. As respostas a
estas questões não encontramos com facilidade, pois elas se entrelaçam umas as outras
ficando subtendidas em livros teóricos, mas às vezes não explicita de forma clara e
direta.
O “arranjo musical” consiste em reescrever uma obra musical dando a esta um
caráter diferente da proposta original destinando-a a formações vocais ou instrumentais
organizadas de acordo com os recursos disponíveis, tais como a instrumentação e
habilidade dos músicos. Adolfo (1997) define assim o arranjo: “A arte do arranjo
consiste em organizar idéias musicais, ornamentar ou vestir uma música, mantendo total
sintonia com os participantes de sua execução” (p.05).
A “transcrição” por sua vez consiste em mudar o universo sonoro de uma peça
musical, mudando sua estrutura timbristica, mantendo sua forma, mas em outro
contexto, ou seja, respeita-se a obra original, mas a adapta a uma nova situação, por
exemplo, uma obra escrita originalmente para um quarteto de cordas, transcrita a um
piano, esta permanece a mesma, com algumas adaptações só que com o instrumento
emissor de vibrações sonoras diferente do original.
A “adaptação musical” como indicada pelo próprio verbo objetiva adequar ou
modificar uma peça musical, seria uma forma de “embelezar” com ornamentos,
apogiaturas, trêmulos, bends e etc, ou “enfear” uma música retirando dela elementos de
sua estrutura como os anteriormente citados, e assim adequando-a a um conjunto
instrumental ou vocal.
Bastos (2003, p. 24) define assim a adaptação, o arranjo e a transcrição:
Adaptação – transporte de uma obra musical para formações
instrumentais ou vocais diferentes daquela para qual foi composta,
com a possibilidade de inserção de elementos estruturais que não
constavam da versão original.
Arranjo – reestruturação de uma obra ou de um tema musical com a
inserção de novos elementos, obtidos a partir de técnicas musicais
especificas, como desenvolvimento temático, variação, polifonia,
instrumentação harmonização e outras.
Transcrição – transporte de uma obra musical para formações
instrumentais ou vocais diferentes daquela para qual foi escrita, a
partir de um rigoroso respeito à idéia original do compositor.
Por fim, a “redução” consiste em reduzir e assim limitar uma peça instrumental
ou vocal de grande amplitude a um contexto comprimido (exemplo: redução de um
concerto orquestral para piano). Procura-se na redução dar ênfase aos pontos mais
importantes da obra, necessitando para tal uma análise musical antes do trabalho
reducional.
Conclusão
O ensino coletivo de instrumento musical é uma metodologia que esta sendo
utilizada em larga escala no Brasil, no entanto pesquisas atuais apontam que há uma
carência de repertório que possibilite um desenvolvimento pedagógico com o auxilio de
arranjos, adaptações ou transcrições para esta metodologia. Assim, o presente estudo
procurou dispor a pesquisadores, educadores musicais e, em especial professores de
violão técnicas de arranjo e definições do que vem a ser arranjo, transcrição, adaptação
e redução.
Conclui-se que as técnicas aqui apresentadas possuem um efeito audível
interessante, que são de fácil elaboração uma vez que trabalham particularmente com a
distribuição das vozes de um acorde, sendo possível utiliza-las de forma objetiva em
uma aula instrumental em grupo e assim contribuir para minimização da carência de
repertório apontada em recentes pesquisas. Espera-se que as técnicas e discussões aqui
apresentadas possam contribuir de forma satisfatória com futuras pesquisas na área de
música, em especial a temática aqui abordada.
REFERÊNCIAS:
ADOLFO, Antônio. Arranjo: um enfoque atual. Rio de Janeiro: Lumiar, 1997.
FILHO, Celso Ribeiro Bastos. Aspectos dos processos de criação e elaboração de
arranjos no trabalho do grupo Alma Brasileira Trio: uma abordagem a partir da obra
Clubes das Esquinas de Ocelo Mendonça. Dissertação (mestrado). Universidade Federal
de Goiás. Goiânia, 2003. 74 p.
CRUVINEL, Flávia Maria. O ensino do violão: estudo de uma metodologia criativa
para a infância. Monografia de especialização. Universidade Federal de Goiás.Goiânia,
2001. 235 p.
FERNANDES, Adail. Curso de arranjo e orquestração na mpb e jazz. Goiânia: Kelps,
1995.
GUEST, Ian. Arranjo: método prático, 2o
vol. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. Lumiar, 1996.
HOLANDA, Chico Buarque de. Os saltimbancos (coleção literatura em minha casa; v.
5). São Paulo: Global, 2002.
MORAES, Abel. Ensino Instrumental em Grupo: uma introdução. Música Hoje Revista
de Pesquisa Musical. Departamento de Teoria Geral da Música EM-UFMG, n.4,1997.
NEGREIROS, A. Perspectivas Pedagógicas para a Iniciação ao Contrabaixo no
Brasil. Dissertação de Mestrado defendida em dezembro de 2003. Universidade Federal
de Goiás. Goiânia, 2003. 101p.
QUEIROZ, Cíntia Carla de; Ray, Sonia. O ensino coletivo de cordas em Goiânia:
mapeamento, análise das técnicas utilizadas e reflexo na formação do professor musical.
Relatório final apresentado ao programa de bolsa PROLICEN. Universidade Federal de
Goiás. Goiânia, 2005. 18 p.
RODRIGUES, Ricardo Newton L. Ensino coletivo de contrabaixo: criação de
repertório para a proposta de Negreiros. Artigo ao curso de música-bacharelado em
instrumento musical - contrabaixo. UFG, 2005. 13 p.
TOURINHO, Ana Cristina G. dos Santos. A formação de professores para o ensino
coletivo de instrumento. In: ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE EDUCAÇÃO MUSICAL, XII, 2003. Anais... p. 51-57.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Apostila de violao (alan salles)
Apostila de violao (alan salles)Apostila de violao (alan salles)
Apostila de violao (alan salles)Mille Barreto
 
Chord progressions and substitutions jazz reharmonization_-_Tonnie Van Der Heide
Chord progressions and substitutions jazz reharmonization_-_Tonnie Van Der HeideChord progressions and substitutions jazz reharmonization_-_Tonnie Van Der Heide
Chord progressions and substitutions jazz reharmonization_-_Tonnie Van Der HeideLucas ML
 
Técnicas em blocos (Disc. Arranjos e Transcrições)
Técnicas em blocos (Disc. Arranjos e Transcrições)Técnicas em blocos (Disc. Arranjos e Transcrições)
Técnicas em blocos (Disc. Arranjos e Transcrições)Marcos Filho
 
Curso-completo-de-violao-para-iniciantes
 Curso-completo-de-violao-para-iniciantes Curso-completo-de-violao-para-iniciantes
Curso-completo-de-violao-para-inicianteseltoleon
 
Rhythm guitar encyclopedia
Rhythm guitar encyclopediaRhythm guitar encyclopedia
Rhythm guitar encyclopediaxxx83
 
Dicionário de acordes para teclado
Dicionário de acordes para tecladoDicionário de acordes para teclado
Dicionário de acordes para tecladoTassya Fontes
 
Songbook bossa nova 2 (almir chediak)
Songbook   bossa nova 2 (almir chediak)Songbook   bossa nova 2 (almir chediak)
Songbook bossa nova 2 (almir chediak)LaMarEnCoche
 
Campo harmonico-da_escala_maior_natural
 Campo harmonico-da_escala_maior_natural Campo harmonico-da_escala_maior_natural
Campo harmonico-da_escala_maior_naturalnoisy_doctor
 
Conceitos para tirar e tocar músicas de ouvido
Conceitos para tirar e tocar músicas de ouvidoConceitos para tirar e tocar músicas de ouvido
Conceitos para tirar e tocar músicas de ouvidopaulo_206
 
Apostila de violão intermediário ao avançado
Apostila de violão intermediário ao avançadoApostila de violão intermediário ao avançado
Apostila de violão intermediário ao avançadoMarlon Ferreira
 
Método básico para trompete
Método básico para trompeteMétodo básico para trompete
Método básico para trompetePartitura de Banda
 
Apostila-de-violao-avancado
Apostila-de-violao-avancadoApostila-de-violao-avancado
Apostila-de-violao-avancadoNando Costa
 

Mais procurados (20)

Blues exercises
Blues exercisesBlues exercises
Blues exercises
 
Apostila de violao (alan salles)
Apostila de violao (alan salles)Apostila de violao (alan salles)
Apostila de violao (alan salles)
 
Curso de violao
Curso de violaoCurso de violao
Curso de violao
 
O violão de João Gilberto
O violão de João GilbertoO violão de João Gilberto
O violão de João Gilberto
 
Guitar scales
Guitar scalesGuitar scales
Guitar scales
 
Chord progressions and substitutions jazz reharmonization_-_Tonnie Van Der Heide
Chord progressions and substitutions jazz reharmonization_-_Tonnie Van Der HeideChord progressions and substitutions jazz reharmonization_-_Tonnie Van Der Heide
Chord progressions and substitutions jazz reharmonization_-_Tonnie Van Der Heide
 
Apostila teclado
Apostila tecladoApostila teclado
Apostila teclado
 
Técnicas em blocos (Disc. Arranjos e Transcrições)
Técnicas em blocos (Disc. Arranjos e Transcrições)Técnicas em blocos (Disc. Arranjos e Transcrições)
Técnicas em blocos (Disc. Arranjos e Transcrições)
 
Curso-completo-de-violao-para-iniciantes
 Curso-completo-de-violao-para-iniciantes Curso-completo-de-violao-para-iniciantes
Curso-completo-de-violao-para-iniciantes
 
Rhythm guitar encyclopedia
Rhythm guitar encyclopediaRhythm guitar encyclopedia
Rhythm guitar encyclopedia
 
Dicionário de acordes para teclado
Dicionário de acordes para tecladoDicionário de acordes para teclado
Dicionário de acordes para teclado
 
Songbook bossa nova 2 (almir chediak)
Songbook   bossa nova 2 (almir chediak)Songbook   bossa nova 2 (almir chediak)
Songbook bossa nova 2 (almir chediak)
 
Campo harmonico-da_escala_maior_natural
 Campo harmonico-da_escala_maior_natural Campo harmonico-da_escala_maior_natural
Campo harmonico-da_escala_maior_natural
 
Digitação tuba[v1]
Digitação tuba[v1]Digitação tuba[v1]
Digitação tuba[v1]
 
Acordes para teclado
Acordes para tecladoAcordes para teclado
Acordes para teclado
 
Conceitos para tirar e tocar músicas de ouvido
Conceitos para tirar e tocar músicas de ouvidoConceitos para tirar e tocar músicas de ouvido
Conceitos para tirar e tocar músicas de ouvido
 
Caderno de harmonia
Caderno de harmoniaCaderno de harmonia
Caderno de harmonia
 
Apostila de violão intermediário ao avançado
Apostila de violão intermediário ao avançadoApostila de violão intermediário ao avançado
Apostila de violão intermediário ao avançado
 
Método básico para trompete
Método básico para trompeteMétodo básico para trompete
Método básico para trompete
 
Apostila-de-violao-avancado
Apostila-de-violao-avancadoApostila-de-violao-avancado
Apostila-de-violao-avancado
 

Destaque

Curso de arranjo ian guest vol 2
Curso de arranjo  ian guest vol 2Curso de arranjo  ian guest vol 2
Curso de arranjo ian guest vol 2MILTON ALVES
 
Técnicas Mecânicas Arranjo em Bloco
Técnicas Mecânicas Arranjo em BlocoTécnicas Mecânicas Arranjo em Bloco
Técnicas Mecânicas Arranjo em BlocoLaura Cardoso
 
Instrumentação: Cordas (Disc. Arranjos e Transcrições)
Instrumentação: Cordas (Disc. Arranjos e Transcrições)Instrumentação: Cordas (Disc. Arranjos e Transcrições)
Instrumentação: Cordas (Disc. Arranjos e Transcrições)Marcos Filho
 
Teóricos da música na Idade média, por Marcos Filho
Teóricos da música na Idade média, por Marcos FilhoTeóricos da música na Idade média, por Marcos Filho
Teóricos da música na Idade média, por Marcos FilhoMarcos Filho
 
Instrumentação - outros instrumentos (Disc. Arranjos e Transcrições)
Instrumentação - outros instrumentos (Disc. Arranjos e Transcrições)Instrumentação - outros instrumentos (Disc. Arranjos e Transcrições)
Instrumentação - outros instrumentos (Disc. Arranjos e Transcrições)Marcos Filho
 
Formas sacras, por Marcos Filho
Formas sacras, por Marcos FilhoFormas sacras, por Marcos Filho
Formas sacras, por Marcos FilhoMarcos Filho
 
Instrumentação: Madeiras (Disc. Arranjos e Transcrições)
Instrumentação: Madeiras (Disc. Arranjos e Transcrições)Instrumentação: Madeiras (Disc. Arranjos e Transcrições)
Instrumentação: Madeiras (Disc. Arranjos e Transcrições)Marcos Filho
 
Aula Introdutória de Arranjos e Transcrições
Aula Introdutória de Arranjos e TranscriçõesAula Introdutória de Arranjos e Transcrições
Aula Introdutória de Arranjos e TranscriçõesMarcos Filho
 
Instrumentação - Metais (Disc. Arranjos e Transcrições)
Instrumentação - Metais (Disc. Arranjos e Transcrições)Instrumentação - Metais (Disc. Arranjos e Transcrições)
Instrumentação - Metais (Disc. Arranjos e Transcrições)Marcos Filho
 
Nelson faria - Acordes Arpejos e Escalas para violão e guitarra
Nelson faria - Acordes Arpejos e Escalas para violão e guitarraNelson faria - Acordes Arpejos e Escalas para violão e guitarra
Nelson faria - Acordes Arpejos e Escalas para violão e guitarraconexart
 
Instrumentação - seção ritmica (base) - Disc. Arranjos e Transcrições
Instrumentação - seção ritmica (base) - Disc. Arranjos e TranscriçõesInstrumentação - seção ritmica (base) - Disc. Arranjos e Transcrições
Instrumentação - seção ritmica (base) - Disc. Arranjos e TranscriçõesMarcos Filho
 
Harmonizaçõa de jazz
Harmonizaçõa de jazzHarmonizaçõa de jazz
Harmonizaçõa de jazzValdene Silva
 

Destaque (12)

Curso de arranjo ian guest vol 2
Curso de arranjo  ian guest vol 2Curso de arranjo  ian guest vol 2
Curso de arranjo ian guest vol 2
 
Técnicas Mecânicas Arranjo em Bloco
Técnicas Mecânicas Arranjo em BlocoTécnicas Mecânicas Arranjo em Bloco
Técnicas Mecânicas Arranjo em Bloco
 
Instrumentação: Cordas (Disc. Arranjos e Transcrições)
Instrumentação: Cordas (Disc. Arranjos e Transcrições)Instrumentação: Cordas (Disc. Arranjos e Transcrições)
Instrumentação: Cordas (Disc. Arranjos e Transcrições)
 
Teóricos da música na Idade média, por Marcos Filho
Teóricos da música na Idade média, por Marcos FilhoTeóricos da música na Idade média, por Marcos Filho
Teóricos da música na Idade média, por Marcos Filho
 
Instrumentação - outros instrumentos (Disc. Arranjos e Transcrições)
Instrumentação - outros instrumentos (Disc. Arranjos e Transcrições)Instrumentação - outros instrumentos (Disc. Arranjos e Transcrições)
Instrumentação - outros instrumentos (Disc. Arranjos e Transcrições)
 
Formas sacras, por Marcos Filho
Formas sacras, por Marcos FilhoFormas sacras, por Marcos Filho
Formas sacras, por Marcos Filho
 
Instrumentação: Madeiras (Disc. Arranjos e Transcrições)
Instrumentação: Madeiras (Disc. Arranjos e Transcrições)Instrumentação: Madeiras (Disc. Arranjos e Transcrições)
Instrumentação: Madeiras (Disc. Arranjos e Transcrições)
 
Aula Introdutória de Arranjos e Transcrições
Aula Introdutória de Arranjos e TranscriçõesAula Introdutória de Arranjos e Transcrições
Aula Introdutória de Arranjos e Transcrições
 
Instrumentação - Metais (Disc. Arranjos e Transcrições)
Instrumentação - Metais (Disc. Arranjos e Transcrições)Instrumentação - Metais (Disc. Arranjos e Transcrições)
Instrumentação - Metais (Disc. Arranjos e Transcrições)
 
Nelson faria - Acordes Arpejos e Escalas para violão e guitarra
Nelson faria - Acordes Arpejos e Escalas para violão e guitarraNelson faria - Acordes Arpejos e Escalas para violão e guitarra
Nelson faria - Acordes Arpejos e Escalas para violão e guitarra
 
Instrumentação - seção ritmica (base) - Disc. Arranjos e Transcrições
Instrumentação - seção ritmica (base) - Disc. Arranjos e TranscriçõesInstrumentação - seção ritmica (base) - Disc. Arranjos e Transcrições
Instrumentação - seção ritmica (base) - Disc. Arranjos e Transcrições
 
Harmonizaçõa de jazz
Harmonizaçõa de jazzHarmonizaçõa de jazz
Harmonizaçõa de jazz
 

Semelhante a Curso de arranjo gabriel

A Textura no Arranjo Vocal de Música Popular Brasileira.pdf
A Textura no Arranjo Vocal de Música Popular Brasileira.pdfA Textura no Arranjo Vocal de Música Popular Brasileira.pdf
A Textura no Arranjo Vocal de Música Popular Brasileira.pdfAnaCleriaRocha
 
Uma abordagem sobre_sistematizacao_de_ac
Uma abordagem sobre_sistematizacao_de_acUma abordagem sobre_sistematizacao_de_ac
Uma abordagem sobre_sistematizacao_de_acRaul Sá Freire
 
Curso Básico de Violão Prático
Curso Básico de Violão PráticoCurso Básico de Violão Prático
Curso Básico de Violão PráticoEvertonBorba7
 
Apostila completa 2007
Apostila completa 2007Apostila completa 2007
Apostila completa 2007lemos77
 
Apostila de-improvisacao-ademir-junior
Apostila de-improvisacao-ademir-juniorApostila de-improvisacao-ademir-junior
Apostila de-improvisacao-ademir-juniorVladmir Barros
 
Como improvisar varios_estilos
Como improvisar varios_estilosComo improvisar varios_estilos
Como improvisar varios_estilosjop1996
 
A MúSica, As Notas E A Escala
A MúSica, As Notas E A EscalaA MúSica, As Notas E A Escala
A MúSica, As Notas E A EscalaHOME
 
Da Capo regencia.pdf
Da Capo regencia.pdfDa Capo regencia.pdf
Da Capo regencia.pdfRcivalAlves1
 
Apresentação ot física
Apresentação ot   físicaApresentação ot   física
Apresentação ot físicaRonaldo Pimenta
 
Apostila Iniciação Musical.pdf
Apostila Iniciação Musical.pdfApostila Iniciação Musical.pdf
Apostila Iniciação Musical.pdfRenato Monteiro
 
Aula de violão
Aula de violão Aula de violão
Aula de violão Lah Mikrute
 
Resumos - Artigos
Resumos - ArtigosResumos - Artigos
Resumos - Artigossavembap
 
Apostila de teoria musical [2[1].0]
Apostila de teoria musical [2[1].0]Apostila de teoria musical [2[1].0]
Apostila de teoria musical [2[1].0]vanalenne
 
Apostila de teoria musical [2[1].0]
Apostila de teoria musical [2[1].0]Apostila de teoria musical [2[1].0]
Apostila de teoria musical [2[1].0]Jorge Oliveira
 
Apostila de teoria musical básica - Miguel Urtado
Apostila de teoria musical básica - Miguel UrtadoApostila de teoria musical básica - Miguel Urtado
Apostila de teoria musical básica - Miguel UrtadoPartitura de Banda
 
Apostila de Polifonia musical (Marcelo Mello)
Apostila de Polifonia musical (Marcelo Mello)Apostila de Polifonia musical (Marcelo Mello)
Apostila de Polifonia musical (Marcelo Mello)Marcelo Mello
 
Aula de Fabiane Viana Dantas - Educação Musical
Aula de Fabiane Viana Dantas - Educação MusicalAula de Fabiane Viana Dantas - Educação Musical
Aula de Fabiane Viana Dantas - Educação Musicalfabianedantas
 

Semelhante a Curso de arranjo gabriel (20)

A Textura no Arranjo Vocal de Música Popular Brasileira.pdf
A Textura no Arranjo Vocal de Música Popular Brasileira.pdfA Textura no Arranjo Vocal de Música Popular Brasileira.pdf
A Textura no Arranjo Vocal de Música Popular Brasileira.pdf
 
O MÉTODO
O MÉTODO O MÉTODO
O MÉTODO
 
Uma abordagem sobre_sistematizacao_de_ac
Uma abordagem sobre_sistematizacao_de_acUma abordagem sobre_sistematizacao_de_ac
Uma abordagem sobre_sistematizacao_de_ac
 
Curso Básico de Violão Prático
Curso Básico de Violão PráticoCurso Básico de Violão Prático
Curso Básico de Violão Prático
 
Apostila completa 2007
Apostila completa 2007Apostila completa 2007
Apostila completa 2007
 
Apostila de-improvisacao-ademir-junior
Apostila de-improvisacao-ademir-juniorApostila de-improvisacao-ademir-junior
Apostila de-improvisacao-ademir-junior
 
Como improvisar varios_estilos
Como improvisar varios_estilosComo improvisar varios_estilos
Como improvisar varios_estilos
 
eBook Harmonia Funcional
eBook Harmonia FuncionaleBook Harmonia Funcional
eBook Harmonia Funcional
 
A MúSica, As Notas E A Escala
A MúSica, As Notas E A EscalaA MúSica, As Notas E A Escala
A MúSica, As Notas E A Escala
 
Da Capo regencia.pdf
Da Capo regencia.pdfDa Capo regencia.pdf
Da Capo regencia.pdf
 
Apresentação ot física
Apresentação ot   físicaApresentação ot   física
Apresentação ot física
 
Apostila Iniciação Musical.pdf
Apostila Iniciação Musical.pdfApostila Iniciação Musical.pdf
Apostila Iniciação Musical.pdf
 
Aula de violão
Aula de violão Aula de violão
Aula de violão
 
Da capo regência
Da capo   regênciaDa capo   regência
Da capo regência
 
Resumos - Artigos
Resumos - ArtigosResumos - Artigos
Resumos - Artigos
 
Apostila de teoria musical [2[1].0]
Apostila de teoria musical [2[1].0]Apostila de teoria musical [2[1].0]
Apostila de teoria musical [2[1].0]
 
Apostila de teoria musical [2[1].0]
Apostila de teoria musical [2[1].0]Apostila de teoria musical [2[1].0]
Apostila de teoria musical [2[1].0]
 
Apostila de teoria musical básica - Miguel Urtado
Apostila de teoria musical básica - Miguel UrtadoApostila de teoria musical básica - Miguel Urtado
Apostila de teoria musical básica - Miguel Urtado
 
Apostila de Polifonia musical (Marcelo Mello)
Apostila de Polifonia musical (Marcelo Mello)Apostila de Polifonia musical (Marcelo Mello)
Apostila de Polifonia musical (Marcelo Mello)
 
Aula de Fabiane Viana Dantas - Educação Musical
Aula de Fabiane Viana Dantas - Educação MusicalAula de Fabiane Viana Dantas - Educação Musical
Aula de Fabiane Viana Dantas - Educação Musical
 

Mais de MILTON ALVES

Curso de harmonia ian guest vol 2
Curso de harmonia ian guest vol 2Curso de harmonia ian guest vol 2
Curso de harmonia ian guest vol 2MILTON ALVES
 
Guia de-tecnica-para-guitarra-daril-parisi
Guia de-tecnica-para-guitarra-daril-parisiGuia de-tecnica-para-guitarra-daril-parisi
Guia de-tecnica-para-guitarra-daril-parisiMILTON ALVES
 
Curso de improvisação turi collura vol. 2. comprimido
Curso de improvisação turi collura vol. 2. comprimidoCurso de improvisação turi collura vol. 2. comprimido
Curso de improvisação turi collura vol. 2. comprimidoMILTON ALVES
 
Curso de improvisação turi collura vol. 1.comprimido
Curso de improvisação turi collura vol. 1.comprimidoCurso de improvisação turi collura vol. 1.comprimido
Curso de improvisação turi collura vol. 1.comprimidoMILTON ALVES
 
Harmonia e suas formas
Harmonia e suas formasHarmonia e suas formas
Harmonia e suas formasMILTON ALVES
 
Estudo do contraponto johann joseph fux
Estudo do contraponto johann joseph fuxEstudo do contraponto johann joseph fux
Estudo do contraponto johann joseph fuxMILTON ALVES
 
Curso de harmonia alan gomes vol 2
Curso de harmonia alan gomes vol 2Curso de harmonia alan gomes vol 2
Curso de harmonia alan gomes vol 2MILTON ALVES
 
Curso de harmonia alan gomes vol 1
Curso de harmonia alan gomes vol 1Curso de harmonia alan gomes vol 1
Curso de harmonia alan gomes vol 1MILTON ALVES
 
Curso de harmonia funcional
Curso de harmonia  funcionalCurso de harmonia  funcional
Curso de harmonia funcionalMILTON ALVES
 
Curso de arranjo ian guest vol 1 & 2
Curso de arranjo ian guest vol  1 & 2Curso de arranjo ian guest vol  1 & 2
Curso de arranjo ian guest vol 1 & 2MILTON ALVES
 
Apostila só ritmos
Apostila só ritmos Apostila só ritmos
Apostila só ritmos MILTON ALVES
 
Curso de arranjo ian guest vol 1
Curso de arranjo  ian guest vol 1Curso de arranjo  ian guest vol 1
Curso de arranjo ian guest vol 1MILTON ALVES
 
Curso de 5° paralelas
Curso de 5° paralelasCurso de 5° paralelas
Curso de 5° paralelasMILTON ALVES
 

Mais de MILTON ALVES (14)

Curso de harmonia ian guest vol 2
Curso de harmonia ian guest vol 2Curso de harmonia ian guest vol 2
Curso de harmonia ian guest vol 2
 
Guia de-tecnica-para-guitarra-daril-parisi
Guia de-tecnica-para-guitarra-daril-parisiGuia de-tecnica-para-guitarra-daril-parisi
Guia de-tecnica-para-guitarra-daril-parisi
 
Blues na guitarra
Blues na guitarraBlues na guitarra
Blues na guitarra
 
Curso de improvisação turi collura vol. 2. comprimido
Curso de improvisação turi collura vol. 2. comprimidoCurso de improvisação turi collura vol. 2. comprimido
Curso de improvisação turi collura vol. 2. comprimido
 
Curso de improvisação turi collura vol. 1.comprimido
Curso de improvisação turi collura vol. 1.comprimidoCurso de improvisação turi collura vol. 1.comprimido
Curso de improvisação turi collura vol. 1.comprimido
 
Harmonia e suas formas
Harmonia e suas formasHarmonia e suas formas
Harmonia e suas formas
 
Estudo do contraponto johann joseph fux
Estudo do contraponto johann joseph fuxEstudo do contraponto johann joseph fux
Estudo do contraponto johann joseph fux
 
Curso de harmonia alan gomes vol 2
Curso de harmonia alan gomes vol 2Curso de harmonia alan gomes vol 2
Curso de harmonia alan gomes vol 2
 
Curso de harmonia alan gomes vol 1
Curso de harmonia alan gomes vol 1Curso de harmonia alan gomes vol 1
Curso de harmonia alan gomes vol 1
 
Curso de harmonia funcional
Curso de harmonia  funcionalCurso de harmonia  funcional
Curso de harmonia funcional
 
Curso de arranjo ian guest vol 1 & 2
Curso de arranjo ian guest vol  1 & 2Curso de arranjo ian guest vol  1 & 2
Curso de arranjo ian guest vol 1 & 2
 
Apostila só ritmos
Apostila só ritmos Apostila só ritmos
Apostila só ritmos
 
Curso de arranjo ian guest vol 1
Curso de arranjo  ian guest vol 1Curso de arranjo  ian guest vol 1
Curso de arranjo ian guest vol 1
 
Curso de 5° paralelas
Curso de 5° paralelasCurso de 5° paralelas
Curso de 5° paralelas
 

Último

Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxIlda Bicacro
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...AndreaCavalcante14
 

Último (20)

Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 

Curso de arranjo gabriel

  • 1. Ensino coletivo de violão: Técnicas de arranjo para o desenvolvimento pedagógico1 Gabriel Vieira2 (Escola de Música e Artes Cênicas – EMAC/UFG- graduando) Sônia Ray3 (Escola de Música e Artes Cênicas – EMAC/UFG- docente) Resumo: atualmente a metodologia do ensino coletivo de instrumento musical vem sendo bastante utilizada por diversas instituições de ensino, no entanto pesquisas recentes apontam uma falta de repertório e material didático que oriente professores a desenvolverem atividades através desta proposta metodológica. O presente trabalho objetiva apresentar algumas técnicas de arranjo de fácil compreensão que podem ser utilizadas no dia-a-dia de cada educador musical, auxiliando-o e contribuindo de forma satisfatória para minimizar esta carência de repertório. Palavras-chave: ensino coletivo, técnicas de arranjo, violão. Introdução O ensino coletivo de instrumento musical é um tema que atualmente vem sendo bastante discutido nas universidades brasileiras como UFG, UFMG e UFBA. Estas instituições vêm realizando oficinas com o ensino de instrumentos musicais em grupo, preparando futuros professores para ministrarem aulas coletivas e encontros para levantar e discutir o tema. Como exemplo, temos as oficinas de violão da UFBA, a qual vem trabalhando a formação de docentes que possam lidar com a diversidade dos alunos em uma aula de violão em grupo (Tourinho, 2003) e as oficinas de cordas da EMAC/UFG, que vem atuando junto à comunidade goiana com um trabalho de inclusão social. 1 Trabalho apresentado no XVI Encontro Anual da ABEM e Congresso Regional da ISME na América Latina – 2007 2 Graduando em Educação Musical habilitação em Ensino Musical Escolar pela UFG e secretário da revista Música HODIE desta mesma instituição. Vem atuando como pesquisador principalmente nos seguintes temas: arranjo, resgate histórico-musicologico, musicalização, iniciação ao violão/piano e canto coral. E-mail: gabrieldgf4@hotmail.com 3 Atualmente, desenvolve projetos de pesquisa com o apoio do CNPq e da FUNAPE nas áreas de Performance Musical e de Catalogação de música brasileira para contrabaixo, e é editora-chefe da Irokun Brasil Edições Musicais e presidente do conselho editorial da Revista Música HODIE. Professora na EMAC – UFG, onde leciona contrabaixo, música de câmara, metodologia de pesquisa e música contemporânea. E-mail: soniaraybrasil@yahoo.com.br
  • 2. Segundo Moraes (1997) há algumas décadas o ensino coletivo de instrumento em grupo tem sido praticado e avaliado em países como os Estados Unidos e Inglaterra, onde os professores que ministram estas aulas não objetivam mais comprovar a eficiência deste, mas sim a sistematização de sua prática através da publicação de referencias que auxiliem o professor interessado em ensinar através desta metodologia. Este e demais pesquisadores como Cruvinel (2001), Negreiros (2003) e Queiroz (2005) vêem o ensino coletivo como uma importante ferramenta para o processo de socialização do ensino de música, acreditando então que ele democratiza o acesso do cidadão a formação musical através da motivação e interação social. Nota-se que apesar da eficiência desta metodologia de ensino estar sendo apontada por diversos autores, há no presente momento uma falta de repertório que trabalhe a iniciação no instrumento musical através da proposta de ensino coletivo (Rodrigues, 2005; Negreiros, 2003), bem como a elaboração de materiais didáticos pedagógicos. Se pensarmos nesta proposta para o violão, notaremos o mesmo, ou seja, uma carência de repertório que aborde este tema, pois as discussões em torno deste estão se formando gradativamente, além de mencionar é claro a recente entrada do violão nas salas de concerto do nosso país bem como a existência de poucas escolas e/ou metodologias especificas para o suporte de seu desenvolvimento mais elaborado (Cruvinel, 2001). Partindo deste prisma o presente trabalho objetiva apresentar técnicas de arranjo musical embasadas na observação dos métodos de Guest (1996), Fernandes (1995) e Adolfo (1997). Discutir diferenças e semelhanças entre as palavras “arranjo”, “transcrição”, “adaptação” e “redução”, e assim fornecer a pesquisadores e em especial aos professores de violão ferramentas de auxilio para uma aula instrumental em grupo. Em conseqüência espera-se, a ampliação das possibilidades pedagógicas através da criação de repertorio, bem como a oferta de material para pesquisas desenvolvidas no Brasil sobre o fazer e ensinar música. 1. Elementos estruturais para elaboração e compreensão de um arranjo Antes de elaborarmos um arranjo devemos de antemão ter um conhecimento prévio sobre harmonia, em especial: cifragem, estrutura de acordes e campo harmônico, para assim ter em mãos ferramentas auxiliares que contribuirão de forma satisfatória na
  • 3. confecção de arranjos musicais e compreensão dos exemplos musicais que aqui seguirão. a) Cifragem: é feita pelas primeiras sete letras do alfabeto e em alguns casos com um complemento, cada letra representa um acorde: “A” - Lá maior; “B” - Si maior; “C” - Dó maior; “D” - Ré maior; “E” - Mi maior; “F” - Fá maior; “G” - Sol maior. Para ciframos um acorde menor adicionamos a letra o “m”(minúsculo) ex: Am – Lá menor. b) estrutura de acordes: os acordes são formados por três ou mais notas separados por intervalos de terças sobrepostas uma as outras e tocadas simultaneamente, podem ser maiores, menores, meio-diminutos, diminutos ou aumentados. Quando os acordes são formados por três sons são chamados de tríades e quando formado por quatro sons de tétrades. c) Campo harmônico: Conjunto de sete acordes extraídos da sobreposição de terças de uma escala maior ou menor. Estes são os “jogadores” principais do arranjador, a partir deles que será feito à construção harmônica de uma obra. Ex. : Campo harmônico de Dó Maior
  • 4. Ex. : Campo harmônico de Dó menor natural 2. Técnicas de arranjo Aqui serão apresentadas algumas técnicas de arranjo de fácil compreensão e construção. Para isso partiremos da melodia da música “Minha canção” do musical “Os saltimbancos” (Holanda, 2002) para elucidar e exemplificar algumas técnicas. 2.1 Minha canção (melodia e harmonização) Observe que a melodia desta música é nada mais nada menos do que um movimento ascendente e descendente da escala de Dó Maior, assim os oito primeiros compassos poderiam ser harmonizado seguindo ascendentemente os acordes do campo harmônico desta tonalidade, ficando da seguinte forma: No entanto esta harmonia é muito obvia e simples, devemos então tentar utilizar o campo harmônico para que as notas melódicas deixem de ser somente a nota fundamental do acorde, passando a ser a 3ª, a 5ª ou a 7ª. Observe:
  • 5. Com base nesta segunda harmonia, uma vez mais complexa e com possibilidades de desenvolvimento em maior escala do que a primeira harmonia segue abaixo algumas técnicas de arranjo para grupos de violão. 2.2 Cerrada A posição cerrada constitui em acrescentar abaixo da melodia vozes separadas por intervalos de terça ou quarta (Guest, 1996). Nesta posição a quarta voz faz o reforço da melodia, repetindo-a. 2.3 Drop 2 De acordo com Guest (1996) a palavra “Drop” é originaria da língua inglesa e significa deixar cair, assim a 2ª voz do acorde em posição cerrada “cai” uma oitava, passando então a ser executada pela 4ª voz. Neste caso a 3ª voz passa a fazer o reforço da melodia, repetindo-a. Observe:
  • 6. 2.4 Espalhada Esta técnica de arranjo consiste em colocar na 4ª voz a nota do baixo indicado pela cifra e nas vozes intermediarias as demais notas do acorde. Importante: a 3ª do acorde não pode ser omitida, pois é ela que caracteriza o acorde. 2.5 Espalhada com melodia contrapontística Podemos também acrescentar a estas técnicas anteriormente apresentadas melodias que irão se contrapor a melodia principal. No exemplo seguinte a melodia contrapontística (ultima voz) inicia com uma nota de tensão no acorde de Dó Maior (a 13ª), e segue no próximo acorde Lá menor também com uma nota de tensão (a 9ª), tentar utilizar esta abordagem contribui para o embelezamento do arranjo uma vez que utiliza outras possibilidades harmônicas.
  • 7. 3. Rearmonização Como visto anteriormente a melodia da música “Minha canção” é construída pelo movimento ascendente e descendente da escala de Dó maior. Para não repetimos o arranjo “de trás pra frente” devemos fazer uma nova harmonia, ou seja, devemos rearmonizar esta música para adquirir um novo efeito. Para tanto podemos utilizar além do campo harmônico de Dó Maior os dominantes secundários dos acordes da tonalidade em questão. - Dominantes secundários: cada acorde do campo harmônico com exceção do sétimo pode ser precedido pelo seu dominante (conhecido como V7 secundário). Este é encontrado uma 5J acima do acorde de resolução. Ex: “A7 – dominante secundário de Ré (acorde de resolução)”. Campo harmônico de Dó Maior com os dominantes secundários entre parênteses: C - (A7) - Dm - (B7) – Em - (C7) – F - (D7) - G - (E7) – Am - Bm(b5) 3.1 Minha canção: melodia descendente harmonizada A partir desta harmonia pode-se desenvolver um arranjo com passagens cromáticas, além é claro de usar as técnicas anteriormente apresentadas. No exemplo abaixo, foi criado duas melodias, onde a 1ª (na segunda voz) tem a característica de passividade, pois acompanha a melodia principal com as notas dos acordes, e a 2ª (terceira voz) por sua vez, é ativa uma vez que se contrapõe a melodia principal, ficando isto bem visível nos compassos 4, 5 e 6. Foi aplicada também a “posição cerrada” na segunda voz, observe na quarta voz, a melodia superior é uma repetição da segunda voz, e as notas abaixo dela foram colocadas através da posição cerrada.
  • 8. 4. Outras técnicas de arranjo 4.1 Ostinato rítmico Esta técnica consiste em criar um fundo percussivo harmônico através de uma célula rítmica que será repetida durante um trecho de uma música ou em toda ela. Ex: Chora liro chora (toada goiana), observe: 4.2 Formação em terças com fundo percussivo Possui uma breve semelhança com a “posição cerrada”, consiste em acrescentar vozes formadas por terças à melodia principal, ou seja, colocar uma nota terça abaixo da melodia principal, uma outra nota terça abaixo desta nota anteriormente colocada e
  • 9. assim por diante. No entanto devem ser observados os acordes para impedir conflitos entre as vozes, colocando em alguns lugares intervalos de quarta. Além disso, agrega a função a uma voz ou mais a responsabilidade de fazer um fundo percussivo. Ex: Peixe – vivo (Folclore mineiro), formação em terças com a 4ª voz em ostinato rítmico. 2. Arranjo, transcrição, adaptação e redução Às vezes uma bruma de dúvidas aparece quando tentamos definir o que vem a ser um arranjo, uma transcrição, uma adaptação ou uma redução. Perguntamos-nos “o que difere uma da outra?”, “qual destes devo colocar quando terminar meu trabalho: arranjo ou adaptação?” ou ainda “qual a definição de cada uma delas?”. As respostas a estas questões não encontramos com facilidade, pois elas se entrelaçam umas as outras ficando subtendidas em livros teóricos, mas às vezes não explicita de forma clara e direta. O “arranjo musical” consiste em reescrever uma obra musical dando a esta um caráter diferente da proposta original destinando-a a formações vocais ou instrumentais organizadas de acordo com os recursos disponíveis, tais como a instrumentação e habilidade dos músicos. Adolfo (1997) define assim o arranjo: “A arte do arranjo consiste em organizar idéias musicais, ornamentar ou vestir uma música, mantendo total sintonia com os participantes de sua execução” (p.05). A “transcrição” por sua vez consiste em mudar o universo sonoro de uma peça musical, mudando sua estrutura timbristica, mantendo sua forma, mas em outro
  • 10. contexto, ou seja, respeita-se a obra original, mas a adapta a uma nova situação, por exemplo, uma obra escrita originalmente para um quarteto de cordas, transcrita a um piano, esta permanece a mesma, com algumas adaptações só que com o instrumento emissor de vibrações sonoras diferente do original. A “adaptação musical” como indicada pelo próprio verbo objetiva adequar ou modificar uma peça musical, seria uma forma de “embelezar” com ornamentos, apogiaturas, trêmulos, bends e etc, ou “enfear” uma música retirando dela elementos de sua estrutura como os anteriormente citados, e assim adequando-a a um conjunto instrumental ou vocal. Bastos (2003, p. 24) define assim a adaptação, o arranjo e a transcrição: Adaptação – transporte de uma obra musical para formações instrumentais ou vocais diferentes daquela para qual foi composta, com a possibilidade de inserção de elementos estruturais que não constavam da versão original. Arranjo – reestruturação de uma obra ou de um tema musical com a inserção de novos elementos, obtidos a partir de técnicas musicais especificas, como desenvolvimento temático, variação, polifonia, instrumentação harmonização e outras. Transcrição – transporte de uma obra musical para formações instrumentais ou vocais diferentes daquela para qual foi escrita, a partir de um rigoroso respeito à idéia original do compositor. Por fim, a “redução” consiste em reduzir e assim limitar uma peça instrumental ou vocal de grande amplitude a um contexto comprimido (exemplo: redução de um concerto orquestral para piano). Procura-se na redução dar ênfase aos pontos mais importantes da obra, necessitando para tal uma análise musical antes do trabalho reducional. Conclusão O ensino coletivo de instrumento musical é uma metodologia que esta sendo utilizada em larga escala no Brasil, no entanto pesquisas atuais apontam que há uma carência de repertório que possibilite um desenvolvimento pedagógico com o auxilio de arranjos, adaptações ou transcrições para esta metodologia. Assim, o presente estudo procurou dispor a pesquisadores, educadores musicais e, em especial professores de
  • 11. violão técnicas de arranjo e definições do que vem a ser arranjo, transcrição, adaptação e redução. Conclui-se que as técnicas aqui apresentadas possuem um efeito audível interessante, que são de fácil elaboração uma vez que trabalham particularmente com a distribuição das vozes de um acorde, sendo possível utiliza-las de forma objetiva em uma aula instrumental em grupo e assim contribuir para minimização da carência de repertório apontada em recentes pesquisas. Espera-se que as técnicas e discussões aqui apresentadas possam contribuir de forma satisfatória com futuras pesquisas na área de música, em especial a temática aqui abordada. REFERÊNCIAS: ADOLFO, Antônio. Arranjo: um enfoque atual. Rio de Janeiro: Lumiar, 1997. FILHO, Celso Ribeiro Bastos. Aspectos dos processos de criação e elaboração de arranjos no trabalho do grupo Alma Brasileira Trio: uma abordagem a partir da obra Clubes das Esquinas de Ocelo Mendonça. Dissertação (mestrado). Universidade Federal de Goiás. Goiânia, 2003. 74 p. CRUVINEL, Flávia Maria. O ensino do violão: estudo de uma metodologia criativa para a infância. Monografia de especialização. Universidade Federal de Goiás.Goiânia, 2001. 235 p. FERNANDES, Adail. Curso de arranjo e orquestração na mpb e jazz. Goiânia: Kelps, 1995. GUEST, Ian. Arranjo: método prático, 2o vol. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. Lumiar, 1996. HOLANDA, Chico Buarque de. Os saltimbancos (coleção literatura em minha casa; v. 5). São Paulo: Global, 2002. MORAES, Abel. Ensino Instrumental em Grupo: uma introdução. Música Hoje Revista de Pesquisa Musical. Departamento de Teoria Geral da Música EM-UFMG, n.4,1997. NEGREIROS, A. Perspectivas Pedagógicas para a Iniciação ao Contrabaixo no Brasil. Dissertação de Mestrado defendida em dezembro de 2003. Universidade Federal de Goiás. Goiânia, 2003. 101p. QUEIROZ, Cíntia Carla de; Ray, Sonia. O ensino coletivo de cordas em Goiânia: mapeamento, análise das técnicas utilizadas e reflexo na formação do professor musical. Relatório final apresentado ao programa de bolsa PROLICEN. Universidade Federal de Goiás. Goiânia, 2005. 18 p.
  • 12. RODRIGUES, Ricardo Newton L. Ensino coletivo de contrabaixo: criação de repertório para a proposta de Negreiros. Artigo ao curso de música-bacharelado em instrumento musical - contrabaixo. UFG, 2005. 13 p. TOURINHO, Ana Cristina G. dos Santos. A formação de professores para o ensino coletivo de instrumento. In: ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MUSICAL, XII, 2003. Anais... p. 51-57.