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DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
ENGENHARIA ELÉTRICA
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA
Prof. Renata
Goiânia, 2009.
Diagrama unifilar do sistema de potência.
Goiânia, 2009.
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Definições
1) Subestações (SE’s)
Instalações elétricas que compreendem máquinas ou aparelhos,
instalados em ambiente fechado ou ao ar livre, destinadas à
transformação da tensão, distribuição da energia, seccionamento
de linhas de transmissão e, em alguns casos, à conversão de
freqüência, ou conversão de corrente alternada em contínua.
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
Definições
2) Sistema radial simples
Os sistemas radiais simples são, geralmente, utilizados em áreas de
baixa densidade de carga, principalmente rurais, nas quais os
circuitos tomam normalmente direções distintas, face às próprias
características de distribuição da carga, tornando geralmente
antieconômico o estabelecimento de pontos de interligação.
Caracteriza-se basicamente pela existência de uma única fonte para
cada parcela de carga.
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
Definições
3) Sistemas radiais com recurso
Os sistemas radiais com recurso são geralmente empregados em
áreas urbanas e caracteriza-se pelos seguintes aspectos:
• Existência de interligação, normalmente aberta, entre
alimentadores adjacentes, da mesma ou de subestações
diferentes;
• Ser projetado de forma que exista uma certa reserva de
capacidade em cada circuito, para a absorção de carga de outro
circuito na eventualidade de defeito;
• É comum a existência de dois ou no máximo quatro interligações,
o que é suficiente para manter condições razoáveis de
fornecimento.
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
Definições
4) Arranjos
Configuração dos equipamentos eletromecânicos que constituem um
pátio pertencente a um mesmo nível de tensão de uma
subestação, de tal forma que sua operação permita dar à
subestação diferentes graus de confiabilidade, segurança ou
flexibilidade de manobra, transformação e distribuição de energia.
Alguns aspectos devem ser analisados no processo de definição do
arranjo de uma SE, quais sejam: flexibilidade, confiabilidade,
regulação de tensão, custos operacionais e de manutenção.
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
Sistema de Subtransmissão
Este elo tem a função de captar a energia das SE’s de transmissão e
transferí-las às SE’s de distribuição e aos consumidores.
Tensões usuais: 138 kV e 69 kV
Pode operar em configuração radial ou em malha.
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
Sistema de Subtransmissão – Operação em malha
♦ Condição normal;
♦ Operação de acordo com
as leis de Ohm e Kirchhoff.
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
Sistema de Subtransmissão – Operação em malha
♦ Condição de emergência;
♦ Inversão de fluxo;
♦ Possibilidade de sobrecarga.
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
Sistema de Subtransmissão – Arranjos típicos
1)
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
• Menor custo de instalação;
• Baixa confiabilidade.
Sistema de Subtransmissão – Arranjos típicos
2)
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
• Defeitos em uma das barras
extremas ou em um dos trechos da
rede de subtransmissão o suprimento
não é interrompido permanentemente.
Sistema de Subtransmissão – Arranjos típicos
3)
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
• O barramento de alta da SE passa a
fazer parte da rede de subtransmissão;
• A confiabilidade é comparável à do
circuito anterior, exceto pelo fato que
um defeito no barramento de alta da SE
impõe o seccionamento da rede de
subtransmissão. Para evitar este
problema instala-se uma chave de
seccionamento NA.
Sistema de Subtransmissão – Arranjos típicos
4)
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
• Conhecida como “sangria” da linha;
• Confiabilidade e custo inferiores aos
das redes 2 e 3;
• Utilizável em regiões onde há vários
centros de carga, com baixa
densidade de carga.
Subestações de Distribuição
São responsáveis pela transformação da tensão de subtransmissão
para a de distribuição primária.
SE’s de distribuição – Arranjos típicos
1) Barra simples
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
• Confiabilidade e flexibilidade
bastante limitadas.
SE’s de distribuição – Arranjos típicos
2) Barra simples seccionada
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
• O número de circuitos perdidos
devido a falhas ou manutenção é
reduzido;
• Maior redução da área interrompida.
SE’s de distribuição – Arranjos típicos
3) Barra em anel
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
• Cada circuito de saída tem dois
caminhos de alimentação, tornando-o
mais flexível;
• Requer maior área de pátio do que
o arranjo barra simples equivalente.
SE’s de distribuição – Arranjos típicos
4) Barra principal e transferência
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
• Aumenta a flexibilidade para
atividades de manutenção do
disjuntores da SE;
• Em condição normal o barramento
principal é mantido energizado e o de
transferência desenergizado.
Sistema de distribuição primária
♣ Redes de média tensão;
♣ Atendem aos consumidores primários e aos transformadores de
distribuição que suprem a rede secundária ou baixa tensão;
♣ Podem ser aéreas: primário radial com recurso ou primário seletivo;
♣ ou subterrâneas: primário seletivo, primário operando em malha
aberta e spot network.
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
Sistema de distribuição primária – Rede Aérea
Características
♦ Zonas urbanas – postes de concreto;
♦ Zonas rurais – postes de madeira tratada;
♦ Condutores de alumínio com alma de aço (CAA) ou sem alma (CA);
♦ Redes com tronco principal do qual se derivam ramais.
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
Sistema de distribuição primária – Rede Aérea
Primário radial com recurso
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
• A existência de chaves de
“socorro externo” permitem
flexibilidade operativa
Sistema de distribuição primária – Rede Aérea
Primário Seletivo
O uso de chaves de transferência permite que na condição em operação normal
se conecte o consumidor a um dos circuitos e, em emergência, transfere-o
para o outro.
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
Sistema de distribuição primária – Rede Subterrânea
Primário operando em malha aberta
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
• Custo mais elevado que o primário
seletivo;
• Barramentos com dois dispositivos de
comando nas duas extremidades;
• Alimentador seccionado através de
disjuntor que opera NA;
• Em contingência os disjuntores se
abrem isolando o circuito defeituoso e o
restante é alimentado pelo disjuntor
NA.
Sistema de distribuição primária – Rede Subterrânea
Spot network – Operação normal
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
• Cada trafo de distribuição é suprido
por dois ou três circuitos;
• Chave especial NP (Network
Protector) que tem por finalidade
impedir o fluxo de potência no sentido
inverso.
Sistema de distribuição primária – Rede Subterrânea
Spot network - Contingência
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
• NP’s do circuito onde se estabeleceu
o curto-circuito são percorridos por
corrente em sentido inverso e de
conseqüência irão abrir;
• As cargas estarão energizadas pelo
outro circuito.
Sistema de distribuição secundária
Da estação transformadora deriva-se a rede de baixa tensão 220/127 V ou
380/220 V, que pode operar em malha ou radial e que supre os
consumidores de baixa tensão, consumidores residenciais,
pequenos comércios e indústrias.
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
Sistema de distribuição secundária
Redes aéreas
♦ Podem ser radiais ou em malha;
♦ Inicia-se em malha e quando alcança seu limite de carregamento
evolui para a configuração radial, através da instalação de um novo
transformador e seccionamento da malha.
Redes reticuladas
♦ Constituída por um conjunto de malhas que são supridas por
transformadores trifásicos.
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
Goiânia, 2009.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
Referências
• Nelson Kagan; Carlos César B. de Oliveira; Ernesto João Robba.
Introdução aos Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica.
Editora Edgard Blucher. 1ª ed. São Paulo. 2005.

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  • 1. DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ENGENHARIA ELÉTRICA SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Prof. Renata Goiânia, 2009.
  • 2. Diagrama unifilar do sistema de potência. Goiânia, 2009. DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
  • 3. Definições 1) Subestações (SE’s) Instalações elétricas que compreendem máquinas ou aparelhos, instalados em ambiente fechado ou ao ar livre, destinadas à transformação da tensão, distribuição da energia, seccionamento de linhas de transmissão e, em alguns casos, à conversão de freqüência, ou conversão de corrente alternada em contínua. Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
  • 4. Definições 2) Sistema radial simples Os sistemas radiais simples são, geralmente, utilizados em áreas de baixa densidade de carga, principalmente rurais, nas quais os circuitos tomam normalmente direções distintas, face às próprias características de distribuição da carga, tornando geralmente antieconômico o estabelecimento de pontos de interligação. Caracteriza-se basicamente pela existência de uma única fonte para cada parcela de carga. Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
  • 5. Definições 3) Sistemas radiais com recurso Os sistemas radiais com recurso são geralmente empregados em áreas urbanas e caracteriza-se pelos seguintes aspectos: • Existência de interligação, normalmente aberta, entre alimentadores adjacentes, da mesma ou de subestações diferentes; • Ser projetado de forma que exista uma certa reserva de capacidade em cada circuito, para a absorção de carga de outro circuito na eventualidade de defeito; • É comum a existência de dois ou no máximo quatro interligações, o que é suficiente para manter condições razoáveis de fornecimento. Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
  • 6. Definições 4) Arranjos Configuração dos equipamentos eletromecânicos que constituem um pátio pertencente a um mesmo nível de tensão de uma subestação, de tal forma que sua operação permita dar à subestação diferentes graus de confiabilidade, segurança ou flexibilidade de manobra, transformação e distribuição de energia. Alguns aspectos devem ser analisados no processo de definição do arranjo de uma SE, quais sejam: flexibilidade, confiabilidade, regulação de tensão, custos operacionais e de manutenção. Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
  • 7. Sistema de Subtransmissão Este elo tem a função de captar a energia das SE’s de transmissão e transferí-las às SE’s de distribuição e aos consumidores. Tensões usuais: 138 kV e 69 kV Pode operar em configuração radial ou em malha. Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
  • 8. Sistema de Subtransmissão – Operação em malha ♦ Condição normal; ♦ Operação de acordo com as leis de Ohm e Kirchhoff. Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
  • 9. Sistema de Subtransmissão – Operação em malha ♦ Condição de emergência; ♦ Inversão de fluxo; ♦ Possibilidade de sobrecarga. Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
  • 10. Sistema de Subtransmissão – Arranjos típicos 1) Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO • Menor custo de instalação; • Baixa confiabilidade.
  • 11. Sistema de Subtransmissão – Arranjos típicos 2) Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO • Defeitos em uma das barras extremas ou em um dos trechos da rede de subtransmissão o suprimento não é interrompido permanentemente.
  • 12. Sistema de Subtransmissão – Arranjos típicos 3) Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO • O barramento de alta da SE passa a fazer parte da rede de subtransmissão; • A confiabilidade é comparável à do circuito anterior, exceto pelo fato que um defeito no barramento de alta da SE impõe o seccionamento da rede de subtransmissão. Para evitar este problema instala-se uma chave de seccionamento NA.
  • 13. Sistema de Subtransmissão – Arranjos típicos 4) Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO • Conhecida como “sangria” da linha; • Confiabilidade e custo inferiores aos das redes 2 e 3; • Utilizável em regiões onde há vários centros de carga, com baixa densidade de carga.
  • 14. Subestações de Distribuição São responsáveis pela transformação da tensão de subtransmissão para a de distribuição primária. SE’s de distribuição – Arranjos típicos 1) Barra simples Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO • Confiabilidade e flexibilidade bastante limitadas.
  • 15. SE’s de distribuição – Arranjos típicos 2) Barra simples seccionada Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO • O número de circuitos perdidos devido a falhas ou manutenção é reduzido; • Maior redução da área interrompida.
  • 16. SE’s de distribuição – Arranjos típicos 3) Barra em anel Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO • Cada circuito de saída tem dois caminhos de alimentação, tornando-o mais flexível; • Requer maior área de pátio do que o arranjo barra simples equivalente.
  • 17. SE’s de distribuição – Arranjos típicos 4) Barra principal e transferência Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO • Aumenta a flexibilidade para atividades de manutenção do disjuntores da SE; • Em condição normal o barramento principal é mantido energizado e o de transferência desenergizado.
  • 18. Sistema de distribuição primária ♣ Redes de média tensão; ♣ Atendem aos consumidores primários e aos transformadores de distribuição que suprem a rede secundária ou baixa tensão; ♣ Podem ser aéreas: primário radial com recurso ou primário seletivo; ♣ ou subterrâneas: primário seletivo, primário operando em malha aberta e spot network. Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
  • 19. Sistema de distribuição primária – Rede Aérea Características ♦ Zonas urbanas – postes de concreto; ♦ Zonas rurais – postes de madeira tratada; ♦ Condutores de alumínio com alma de aço (CAA) ou sem alma (CA); ♦ Redes com tronco principal do qual se derivam ramais. Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
  • 20. Sistema de distribuição primária – Rede Aérea Primário radial com recurso Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO • A existência de chaves de “socorro externo” permitem flexibilidade operativa
  • 21. Sistema de distribuição primária – Rede Aérea Primário Seletivo O uso de chaves de transferência permite que na condição em operação normal se conecte o consumidor a um dos circuitos e, em emergência, transfere-o para o outro. Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
  • 22. Sistema de distribuição primária – Rede Subterrânea Primário operando em malha aberta Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO • Custo mais elevado que o primário seletivo; • Barramentos com dois dispositivos de comando nas duas extremidades; • Alimentador seccionado através de disjuntor que opera NA; • Em contingência os disjuntores se abrem isolando o circuito defeituoso e o restante é alimentado pelo disjuntor NA.
  • 23. Sistema de distribuição primária – Rede Subterrânea Spot network – Operação normal Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO • Cada trafo de distribuição é suprido por dois ou três circuitos; • Chave especial NP (Network Protector) que tem por finalidade impedir o fluxo de potência no sentido inverso.
  • 24. Sistema de distribuição primária – Rede Subterrânea Spot network - Contingência Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO • NP’s do circuito onde se estabeleceu o curto-circuito são percorridos por corrente em sentido inverso e de conseqüência irão abrir; • As cargas estarão energizadas pelo outro circuito.
  • 25. Sistema de distribuição secundária Da estação transformadora deriva-se a rede de baixa tensão 220/127 V ou 380/220 V, que pode operar em malha ou radial e que supre os consumidores de baixa tensão, consumidores residenciais, pequenos comércios e indústrias. Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
  • 26. Sistema de distribuição secundária Redes aéreas ♦ Podem ser radiais ou em malha; ♦ Inicia-se em malha e quando alcança seu limite de carregamento evolui para a configuração radial, através da instalação de um novo transformador e seccionamento da malha. Redes reticuladas ♦ Constituída por um conjunto de malhas que são supridas por transformadores trifásicos. Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
  • 27. Goiânia, 2009. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO Referências • Nelson Kagan; Carlos César B. de Oliveira; Ernesto João Robba. Introdução aos Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica. Editora Edgard Blucher. 1ª ed. São Paulo. 2005.