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1
Ritual do Grau de Mestre Maçom
Revisão da Comissão Litúrgica – Ano de 2011
A versão atual substitui as anteriores
Grande Loja Brasileira - GLB
“Excelsa”
Administração 2010 / 2014
Grão-Mestre Júlio César da Silva
Grão-Mestre Adjunto Sandro Munhoz Vasconcelos
CARÁTER DE AUTENTICIDADE
Este exemplar do Ritual de Mestre Maçom do Rito Escocês
Antigo e Aceito tem sua autenticidade garantida quando
devidamente assinado pelo Gr.·. Secr.·. Ger.·. da Grande Loja
Brasileira - GLB.
...................................................................................
Gr.·. Secr.·. Geral da Grande Loja Brasileira - GLB
Julho de 2010
IMPRESSO NO OR.·. SÃO PAULO / BRASIL
2
ALEGORIA
O MESTRE
(Fig. 1)
3
PAINEL DA LOJA DE MESTRE
(Fig. 2)
4
Este Ritual do Grau de Mest.·. M.·. esta sob a guarda e uso
exclusivo do Ir.·. ...........................................................................
.................................................................................... membro da
Loj.·.
...............................................................................................
nº ................... do Or.·. de .............................................................
aos .......... dias do mês de ......................................... de .............
da E.·. V.·.. Como tal, deve ser devidamente manuseado e
acoberto das indiscrições profanas.
................................................................
Ven.·. Mestre
................................................................
Orad.·.
................................................................
Secr.·.
TIMBRE
DA
CHANCELARIA
5
ALFABETO MAÇÔNICO
6
PLANO DO TEMPLO
(Fig. 3)
7
PLANO DO TETO
(Fig. 4)
8
ÁRVORE DA SABEDORIA MAÇÔNICA
(Fig. 5)
9
RITUAL DE MESTRE MAÇOM
ESCOPO DO GRAU DE MESTRE
Voltado o Apr.’. ao trabalho material de desbastar a P.·.
B.·. e entregando-se o Companheiro ao trabalho intelectual para
a realização da P.·. C.·., cabe ao Mestre o trabalho espiritual
expresso, claramente, na missão que lhe compete de espalhar a
Luz e reunir o que está esparso.
Consagrado à firmeza de caráter, à Moral que transige
com o dever, o Grau de Mestre Maçom faz do iniciado um ser
que se sobrepõe a si mesmo, que se liberta das baixas
contingências gregárias para viver nas outras, isto é, espalhas a
Luz e fazer da fraternidade humana a mais forte, a mais pura e
tangível realidade.
Morrendo para os vícios, erros e paixões; liberto que está
das influências das ilusões, o Mestre Renasce, no estado de
inocência, no Amor que fortalece, na Verdade que dignifica e na
Virtude que sublima para, no cumprimento do dever, sacrificar-
se pela humanidade. Este, o programa real da Maçonaria
Simbólica, que o Mestre deve realizar para, com seus IIr.·.,
encontrar a Palavra Perdida, que opera o Milagre da
Ressurreição Moral.
ORNAMENTAÇÃO DO TEMPLO
A Loj.’. de M.’.M.’. chama-se - CÂMARA DO MEIO - suas
paredes são completamente pretas, semeadas de espaço a
espaço de lágrimas prateadas, agrupadas em 3, 5 e 7, e de
tíbias cruzadas encimadas por uma caveira.
A Loja, não recebendo luz do exterior, é somente
iluminada por nove velas de cera amarela: três no Trono do
Ven.·. M.·., três em cada um dos Altares dos VVig.·..
No Altar dos Juramentos, o Livro da Lei, o Compasso e o
Esquadro.
No centro do Templo, um esquife coberto com pano negro
e, por sobre este, um ramo de acácia.
10
Uma lâmpada antiga de luz tênue penderá do centro do
teto da Loja por sobre o esquife.
Os panos e as cortinas dos altares, também de cor preta,
com lágrimas e orlas prateadas.
No mais, a Loja mantém a mesma disposição da Loja de
Aprendiz, sendo que, apenas, os malhetes, se já não forem
pretos, trarão um laço de crepe na cor preta no cabo.
DA ENTRADA E DA SAÍDA
Ninguém terá ingresso na C.·. M.·. qualquer que seja o
pretexto, antes da hora fixada para o início dos Trabalhos,
exceto os OObr.·. que tiverem de prepará-lo para as cerimônias,
o G.·. T.·. e o M.·. de Harm.·.. Nenhum motivo exime da
observância deste dispositivo.
À hora fixada, o M.·. DE CCER.·., depois de verificar se
todos os presentes se acham devidamente revestidos de suas
insígnias e trajados conforme o Ritual, formará uma fila dupla,
na seguinte ordem: à frente os MM.·. e OOf.·., cada um do lado
de sua respectiva Col.·.. Em seguida, os MM.·.II.·., os
VVenerab.·. VVig.·. e, finalmente, o Respeitab.·. M.·..
Pondo-se à frente da fila dupla ou cortejo, o M.·. DE
CCER.·. dará, na Porta do T.·. três pancadas.
O G.·. T.·., então, abrirá a porta, postando-se (com a
Espada cruzada sobre o peito) junto à Col.·. J e de frente para a
entrada, enquanto o M.·. DE CCER.·. posta-se junto à Col.·. B,
aguardando a passagem do RESPEITAB.·. M.·., para
acompanhá-lo ao Trono. Todos romperão a marcha com o pé
esquerdo (adentrando ao T.·. com passos naturais) e, à medida
que forem entrando, cada um vai ocupar seu lugar,
conservando-se de pé. sem estar à ordem, voltado para o Eixo
da Loj.·.. Depois da entrada do RESPEITAB.·. M.·., o G.·. T.·.
fecha as portas e toma lugar defronte à sua cadeira. Depois de
levar o RESPEITAB.·. M.·. até o Trono, o M.·. DE CCER.·.
verificará se todos estão perfeitamente colocados, e irá para
entre CCol.·., onde dará início à Abertura dos Trabalhos.
Durante a entrada, o M.·. de Harmonia executará música
11
apropriada, a fim de propiciar a criação de um clima tranqüilo e
envolvente.
A saída será feita na ordem inversa à da entrada. Dessa
forma, os OObr.·. só poderão retirar seus paramentos e
insígnias quando estiverem no Átrio ou na Sala dos PP.·. PP.·.,
sendo terminantemente proibido fazê-lo no interior do T.·..
Nenhum Obr.·. poderá retirar-se do T.·. sem a devida
permissão do RESPEITAB.·. M.·., solicitada através dos IIr.·.
VVig.·., e antes de colocar seu óbulo na Bolsa de Beneficência
para o Tronco de Solidariedade, fazendo ainda o juramento de
sigilo para a definitiva saída.
A ORDEM DOS TRABALHOS
A Ordem dos Trabalhos, a ser rigorosamente observada, é a
seguinte:
1. Abertura Ritualística.
2. Leitura do Balaústre, seguida de observações,
conclusões do Orad.·., e votação.
3. Leitura do Expediente, a que o RESPEITAB.·. M.·.
dará o destino conveniente, sem qualquer discussão.
4. Entrada de Visitantes e Autoridades Maçônicas.
5. Entrada do Pavilhão Nacional (nas Sessões Magnas).
6. Circulação da Bolsa de PProp.·. e IInf.·..
7. Ordem do Dia, previamente organizada pelo
RESPEITAB.·. M.·. auxiliado pelo Secr.·., onde serão
apreciados pareceres, propostas, informações e
assuntos pendentes, que necessariamente envolvam
MM.·. MM.·.. Serão feitas cerimônias de Exaltação,
Filiação, Regularização ou será ministrada Instrução
do Grau de M.·. M.·..
8. Circulação da Bolsa de Beneficência para o Tronco de
Solidariedade.
9. Saudação aos Visitantes, pelo Orad.·..
10. Palavra à bem da Ordem em geral e do Quadro em
particular, ou, em se tratando de Sessão Magna,
Palavra sobre o Ato realizado.
12
11. Saudação ao Pavilhão Nacional (nas Sessões
Magnas).
12. Saída do Pavilhão Nacional (nas Sessões Magnas).
13. Saída das Autoridades Maçônicas (se a Cadeia de
União for se formar para a transmissão da P.·. Sem.·.,
devem sair também os IIr.·. Visitantes).
14. Cadeia de União.
15. Encerramento Ritualístico.
(Durante os trabalhos, somente poderão falar sentados: as
Luzes, os MM.·.II.·. (desde que revestidos de suas
insígnias e não ocupando cargos), o Orad.·. ao fazer as
conclusões, e o Secr.·. ao ler o Balaústre e o Expediente.
Os demais OObr.·. falarão sempre de pé, com o Sinal de
Ordem.)
ABERTURA DOS TRABALHOS
(Formada a fila dupla, indo à frente os mestres mais
modernos, o cortejo dirige-se para o templo, cuja porta é
fechada logo após a passagem do Respeitab.’. M.’.. Todos
irão para o lugar que lhes compete, onde permanecerão
de pé e voltados para o centro do Templo, sem estarem à
ordem. O Ven.’. M.·. de CCer.·. dá a batida do Grau com o
bastão no chão e comunica a todos, -“Atenção para a
entrada do Respeitab.’. M.’.e Autoridades Maçônicas”, os
acompanha até o Trono e volta ao seu lugar, verifica se
todos os lugares estão preenchidos e comunica ao Ven.·.
M.·..).
M.·. de CCer.·. - Respeitab.·. M.·., a Aug.’. e Resp.’. Loj.’.
Simb.’..........acha-se composta, aguardando vossa ordens
(nesse instante o Respeitab.’. M.’. cobre-se).
Ven.·. - (*) Em Loja, VVen.·. IIr.·.(todos se cobrem e ficam à
ordem).
Ven.·. – (*) – Sentemo-nos.
Ven.·. - Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., qual o vosso primeiro dever
antes da abertura dos trabalhos de MM.’.?
1º Vig.·. - Ver se o T.’. está a coberto.
Ven.·. - Certificai-vos disso, Venerab.·. Ir.·..
13
1º Vig.·. - Ven.·. Ir.·. G.·. do Temp.·., cumpri o vosso dever.
(O G.’. T.’., de espada em punho, entreabre a porta,
verifica se o Cobr.’. está a postos, fecha-a e nela dá a
bateria do grau com o punho da espada, que será repetida
pelo Cobr.’.).
G.·. do Temp.·. - (Depois de executada a ordem) - Venerab.·.
Ir.·. 1º Vig.·., o T.’. está a coberto.
1º Vig.·. - Respeitab.·. M.·., estamos a coberto das indiscrições
profanas e, assim, podemos trabalhar com toda a
segurança.
Ven.·. - Qual o vosso segundo dever, Venerab.·. Ir.·.?
1º Vig.·. - Verificar se todos os presentes são MM.·. MM.·..
Ven.·. - Fazei a verificação.
1º Vig.·. - (*) De pé e a ordem VVen.·.IIr.·. de ambas as CCol.·..
(Todos ficam de pé e à ordem, voltados para o Or.’., de
forma que não vejam o que se passa no Oc.’.. O
Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., percorrendo as CCol.·., procede a
verificação e, em caso de necessidade, fará o trolhamento
completo. Terminada a Verificação, o Vig.·. volta para seu
lugar e diz:).
1º Vig.·. - (*) Respeitab.·. M.·., todos os VVen.·. IIr.·. de ambas
as CCol.·. são MM.·. MM.·..
Ven.·. – (*) (todos os OObr.’. que se encontram no Or.’. ficam de
P.’. e a O.’. – Também o são os do Oriente.
Ven.’. – Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. a fim de que nossos trabalhos
rendam maior Glória ao G.’.A’.’.D’.’.U.’., procedei ao
Cerim.’. da Chama Sagr.’..
(O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. dirige-se ao “FOGO
SAGRADO”, que é uma vela acesa colocada no ALT.’. dos
JJur.’., pega o acendedor, uma vela menor, e antes de
acender cita em pensamento a seguinte frase: “COM A
GRAÇA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO
ACENDO ESTA CHAMA”. Dirige-se ao Alt.’. do
Respeitab.’. M.’., entrega a chama e permanece à O.’. e
diz:)
M.’. de CCer.’. – Respeitab.’. M.’. eu vos trago a Chama
Sagrada.
14
Ven.’. – (De Pé coloca o malhete sobre a mesa e com a mão
direita levanta a Chama até a altura dos olhos e, olhando
para ela, antes de acender a vela de seu Altar, com a
pronúncia clara diz:) - Que a Luz de Sua Sabedoria ilumine
os nossos TTrab.’..
Todos – Que Assim Seja!
(Após o acendimento o Respeitab.’. M.’. diz:)
Ven.’. – A Sua Sabedoria é Infinita.
(O Ven.’. M.’. de CCer.’. dirige-se ao Alt.’. do Venerab.’. Ir.’.
1º Vig.’., entrega-lhe o acendedor, permanece à O.’. e diz:)
M.’. de CCer.’. – Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’., eu vos trago a Chama
Sagrada.
1º Vig.’. – (De Pé, coloca o malhete sobre a mesa e com a mão
direita levanta a Chama até a altura dos olhos e, olhando
para ela, antes de acender a vela de seu Altar, com
pronúncia clara, diz:) – Que a Luz de Sua Força nos
assista em nossos TTrab.’..
Todos – Que assim seja!
1º Vig.’. – (Após o acendimento o Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’. diz:) –
A sua Força é Infinita.
(O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. dirige-se ao ALT.’. do
Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’., entrega-lhe o acendedor,
permanece à O.’. e diz:)
M.’. de CCer.’. – Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’., eu vos trago a chama
sagrada.
2º Vig.’. - (De Pé coloca o malhete sobre a mesa e com a mão
direita levanta a Chama até a altura dos olhos e, olhando
para ela, antes de acender a vela de seu Altar, com a
pronúncia clara diz:) - Que a Luz de Sua Beleza se
manifeste em nossos TTrab.’..
Todos – Que Assim Seja!
2º Vig.’. – A Sua Beleza é infinita.
(O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. vai até o ALT.’. dos JJur.’.
apaga a vela com o abafador, retorna ao seu lugar e à O.’.
15
diz:)
M.’. de CCer.’. – Respeitab.’. M.’. foi realizado o Cerimonial da
Chama Sagrada.
Ven.’. – Que sua Luz habite perpetuamente entre nós.
Todos – Que Assim seja!
Ven.·. - (*) Sentemos-nos, VVen.·. IIr.·..
Ven.·. - (*) Ven.·. Ir.·. 2º Diác.·., qual é vosso lugar em L.’.?
2º Diac.·. - (de P.’. e a O.’.) - À direita do Venerab.·. Ir.·. 1º
Vig.·..
Ven.·. - Para que, Ven.·. Ir.·.?
2º Diac.·. - Para transmitir as suas ordens ao Venerab.·. Ir.·. 2º
Vig.·. e ver se todos os VVen.·. IIr.·. se conservam nas
CCol.·. com o devido respeito, disciplina e ordem.
Ven.·. - Onde tem assento o Ven.·. Ir.·. lº Diác.·.?
2º Diac.·. - À vossa direita e abaixo do sólio. (Desfaz o sinal e
senta-se).
Ven.·. - Para que ocupais esse lugar, Ven.·. Ir.·. 1º Diác.·.?
1º Diac.·. - (de P.’. e a O.’.) - Para transmitir, vossas ordens ao
Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·. e a todos os VVen.·. IIr.·., a fim de
que os trabalhos se executem com presteza, regularidade
e perfeição.
Ven.·. - Onde se assenta o Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·.?
1º Diac.·. - Ao Sul, Respeitab.·. M.·.. (desfaz o sinal e senta-se.)
Ven.·. - Para que ocupais esse lugar, Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·.?
2º Vig.·. - Para melhor observar o Sol em seu meridiano, chamar
os OObr.’. para o trabalho e mandá-los à recreação, a fim
de que a construção se faça com ordem e exatidão.
Ven.·. - Onde tem assento o Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.?
2º Vig.·. - No Oc.·., Respeitab.·. M.·..
Ven.·. - Para que ocupais esse lugar, Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.?
1º Vig.·. - Assim como o Sol se oculta no Ocidente para terminar
o dia, assim também aqui tem assento o 1º Vig.·. para
fechar a Loja, pagar os Obreiros e despedi-los contentes e
satisfeitos.
Ven.·. - Onde é o lugar do Respeitab.·. M.·.?
1º Vig.·. - No Or.’..
Ven.·. - Para quê?
1º Vig.·. - Assim como o Sol nasce no Or.’. para começar a sua
16
carreira e iniciar o dia iluminando-o com seus raios, assim
também aí tem assento o Respeitab.·. M.·. para abrir a
Loja, dirigi-la em seus trabalhos e esclarecê-la com as
luzes de sua sabedoria Maçônica.
Ven.·. - Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., para que nos reunimos aqui?
1º Vig.·. - Para procurarmos a palavra perdida, Respeitab.·.M.·..
Ven.·. - E a que horas começam os MM.·. MM.·.os seus
trabalhos?
1º Vig.·. - Ao meio-dia Respeitab.·.M.·..
Ven.·. - Que horas são Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·.?
2º Vig.·. - Meio-dia, Respeitab.·.M.·..
Ven.·. – (descobre-se) (*** *** ***).
1º Vig.·. - (*** *** ***).
2º Vig.·. - (*** *** ***).
Ven.·. - (*) De pé e à ordem meus VVen.·. IIr.·..
(Todos se descobrem e o 1º Diác.’., portando o bastão
com a mão direita, sobe os degraus do trono, cumprimenta
o Respeitab.’. M.’. com um leve meneio de cabeça e
recebe a P.’. S.’. no ouvido esquerdo. Recebida a P.’.S.’.,
o 1º Diác.’. contorna o lado Norte do Altar, passa entre o
Trono e o Altar dos Perfumes e desce do Or.’. pelo Lado
Sul, passando defronte ao Altar do Venerab.’. Irm.’. 2º
Vig.’., indo diretamente ao Altar do Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’.,
a quem cumprimenta com um leve meneio de cabeça e
transmite a P.’.S.’., da mesma forma que recebeu. Depois
irá postar-se no lado Norte do Altar dos Juramentos. O 2º
Diác.’. procedendo da mesma forma que o 1º Diác.’., vai
até o Altar do Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’., recebe a P.’. S.’. e,
sem sinais ou saudações ao cruzar o Eixo do T.’., vai levar
a P.’.S.’. ao Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’., transmitindo-a da
mesma forma que a recebeu. Em seguida passa pelo
Oc.’., pelo Norte, Grade ao Or.’. e vai ficar junto ao lado
Sul do Altar dos Juramentos.).
2º Vig.·. - (Depois de recebida a P.·.S.·..) - (*) Tudo está justo e
perfeito na Col.·. do Sul, Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·..
1º Vig.·. - (*) Tudo está justo e perfeito em ambas as CCol.·.,
Respeitab.·. M.·..
(O M.·. de CCER.·. sobe ao Or.·., e conduz o Ex-Ven.·
(Past Máster) ou, na sua ausência, o Orad.·., até o Altar
17
dos Juramentos, do qual se acercarão por seu lado sul O
Oficiante saúda o Or.·., ajoelha-se (com o joelho direito),
abre o L.·. da L.·. em Eclesiastes XII, versículos 1 e 7,
momento em que o Ven.’. Ir.’. M.·. DE CCER.·., postado
atrás do Oficiante no Eixo da L.·., formará uma abóbada
triangular, com seu Bastão sustentando os dos DDiác.·.
por sobre o Oficiante e o Altar. Lidos os versículos, o
Oficiante sobrepõe o Esq.·. e o Comp.·. sobre o L.·. da
L.·.. O Esq.·. com as pontas voltadas para o Or.·., sob o
Comp.·., aberto em 60º, com as pontas voltadas para o
Oc.·.. O Oficiante levanta-se, fica à ordem, e a abóbada é
desfeita, mantendo-se todos onde estão durante a prece.)
Ven.·. – Graças te rendemos, G.’.A.’.D.’.U.’., porque, por Tua
bondade e misericórdia, nos tem sido possível vencer as
dificuldades interpostas em nosso caminho, para nos
reunirmos aqui, em Teu Nome, e prosseguirmos em nosso
labor. Faz Senhor, com que nossos corações e inteligência
sejam sempre iluminados pela Luz que vem do alto e que,
fortificados por Teu amor e bondade, possamos
compreender que para nosso trabalho ser coroado de
êxito, é necessário que em nossas deliberações,
subjuguemos paixões e intransigências à fiel obediência
dos sublimes princípios da Fraternidade, a fim de que
nossa L.’. possa ser o reflexo da Ordem e Beleza que
resplandecem em teu Trono.
Ven.·. - (*) À G.’. D.’. G.’.A.’.D.’.U.’., sob a proteção de São João,
nosso Padroeiro, sob os auspícios da Grande Loja
Brasileira do Or.·. de ................ e em virtude dos poderes
de que estou investido, declaro aberta no grau de M.·.M.·.
a Aug.·.e Resp.·.Loj.·. Simb.·. ............ nº ...... , cujos
trabalhos tomam plena força e vigor. Que tudo neste
augusto Templo, seja tratado com seriedade e aos influxos
dos sãos princípios da Moral e da Razão.
(O Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.·. ergue a Col.·. de seu Altar e o
Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.·. abaixa a do seu.)
Ven.·. – (*) A mim, VVen.·. IIr.·.
- pela Saudação (todos saúdam e permanecem perfilados,
exceto as LL.’., M.’. CC.’., DDiác.’. e G.’.T.’.).
- pela Bateria (todos executam e voltam à ordem, exceto
18
M.’.CC.’., DDiác.’. e G.’.T.’.)
- e pela Aclamação (todos) - Huzzé! Huzzé! Huzzé!
(Os OObr.’. que estão junto ao Altar dos Juramentos
voltam aos seus lugares – o Oficiante, precedido pelo M.’.
CC.’., sai pelo Norte, por trás do 1º Diác.’., que os
acompanha, abre o painel da L.’. e faz brilhar o candelabro
místico, após o que, a Luz resplandecerá no T.’.. O
Respeit.’. M.’. cobre-se. Nesse instante, O G.’. T.’. abre a
porta do T.’. e o Cobr.’. adentra, discretamente, e ocupa o
lugar junto à porta na Col.’. do N.’., se não houver absoluta
necessidade de sua permanência no Átrio.).
Ven.·. – ( depois que todos estiverem em seus lugares) – (*)
Sentemo-nos, VVen.·. IIr.·. (Todos desfazem o sinal,
cobrem-se e sentam-se)
LEITURA DO BALAUSTRE
Ven.·. – (*) Ven.·. Ir.·. Sec.·., dai-nos conta do balaústre de
nossos últimos trabalhos.
Ven.·. - (*) Atenção VVen.·. IIr.·..
(O Secr.·. sentado procede à leitura do balaústre, finda a
qual diz:)
Secr.’. – (sentado) – Lido, Respeitab.’. M.’..
Ven.·. - (*) Meus VVen.·. IIr.·., se tendes alguma observação a
fazer sobre o balaústre que acaba de ser lido, a palavra
vos será concedida. Reinando silêncio nas CCol.’., os
VVenerab.’. Vig.’. anunciarão.
(Se algum Ir.’. tiver observações a fazer quanto à redação,
pedirá a palavra batendo uma palma e ficando de P.’. e a
O.’., aguardará autorização para falar. Após
manifestações, ou reinando silêncio, os Venerab.’. VVig.’.
anunciam:)
2º Vig.’. – (*) Reina silêncio na Col.’. do Sul, Venerab.’. Ir.’. 1º
Vig.’..
1º Vig.’. – (*) Reina Silêncio em ambas as CCol.’., Respeitab.’.
M.’..
Ven.’. – (*) – A palavra está no Or.’..
Ven.·. - Ven.·. Ir.·. Orador, dai-nos vossas conclusões.
Orad.·. - Reinando silêncio, Respeitab.·. M.·. podeis submetê-lo
19
a votação. (Se houver alguma alteração sugerida: com as
alterações sugeridas pelo Ir.·., podeis submetê-lo a
votação.)
(Se houver alguma observação, esta será submetida,
conjuntamente com o balaústre, a aprovação da loja.
Reinando silêncio, anunciado pelos VVig.·.)
Ven.·. - Os VVen.·.IIr.·.que aprovam a redação do balaústre que
acaba de ser lido (caso haja observações, acrescentará:
com a(s) observação(ões) do(s) (I)Ir.’.) queiram se
manifestar pela forma convencional.
(todos os que aprovaram estendem o braço direito para
frente, com a palma voltada para baixo e os dedos unidos,
todos os que não aprovam permanecem sentados com as
mãos sobre as pernas e todos os que não estiveram
presentes na reunião cujo balaústre está em votação,
ficarão de P.’. e a O.’.)
(O M.’. CC.’., de pé, verifica a votação e comunica
diretamente ao V.’.M.’., dizendo:)
M.’. CC.’. – Respeitab.’. M.’., o Balaústre foi aprovado (ou
recusado) por unanimidade (ou maioria).
(Observação: Quando o resultado da votação for por
maioria, convém anunciar os números correspondentes.)
Ven.·. – (*) Declaro o balaústre aprovado (ou recusado) por........
(O Ven.’. Ir.’. 1º Diác.’. pega o Livro de Atas, levando-o
para assinaturas do Respeitab.’.M.’. e do Ven.’. Ir.’. Orad.’.,
restituindo-o ao Ven.’. Ir.’. Secr.’. para que também o
assine. Durante sua circulação, no Or.’., sempre que
portando instrumentos de trabalho – Livros, Atos,
Decretos, Documentos, etc., o Vem.’. Ir.’. 1º Diác.’. não
fará qualquer sinal ao cruzar o eixo da L.’..)
EXPEDIENTE
Ven.·. – (*) Ven.·. Ir.·. Sec.·., tende a bondade de ler o
expediente.
Ven.·. - (*) Atenção VVen.·. IIr.·..
(Enquanto o Ven.’. Ir.’. Secr.’. lê o expediente, o
Respeitab.’. M.’. indicará o destino a cada assunto, sem
submetê-lo à discussão do plenário. Havendo Decretos ou
20
Atos do Grão-Mestre, estes serão lidos pelo Ven.’. Ir.’.
Orad.’., em seguida ao Expediente, estando todos os
OObr.’. de pé e perfilados.)
ENTRADA DE VISITANTES
(Existindo visitantes a receber, o Respeitab.’. M.’. ordenará
ao Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. que os convide a adentrar ao
T.’., cuidando para que as posturas ritualísticas sejam
cumpridas com o máximo rigor quanto às saudações
honoríficas e entrega de malhete às Autoridades Mac.’.
que têm o direito de recebê-lo. Nenhum visitante será
recebido sob abóboda de aço, nem serão formadas as
comissões de recepção compostas por estrelas e
espadas. Quando se proceder a entrada juntamente com
os IIr.’. do quadro, antes do início dos trabalhos, os
visitantes entrarão no T.’. compondo o cortejo e as
Autoridades Maçônicas acompanharão o Respeitab.’. M.’..
Os visitantes estranhos aos IIr.’. da L.’. deverão ser
rigorosamente identificados e trolhados pelo Ven.’. Ir.’.
Cobr.’., inclusive com a troca da P.’. Sem.’. (sempre
inserida numa frase), para que se comprove a sua
regularidade. A irregularidade maçônica é impedimento
legal para o ingresso ao T.’.. Excepcionalmente o
Respeitab.’. M.’. poderá autorizar, uma única vez, a
entrada de visitante irregular, para tratar, exclusivamente,
de sua Regularização. Afora isso, somente com
autorização expressa do Sereníssimo Grão Mestre. A
autorização do Respeitab.’. M.’. somente deve ser dada
em casos absolutamente especiais, como por exemplo,
para estudos do retorno do Visitante irregular às atividades
maçônicas em sua L.’.).
BOLSA DE PROPOSTAS E INFORMAÇÕES
Ven.·. - (*) VVenerab.·. IIr.·. 1º e 2º VVig.·., anunciai em vossas
CCol.·., como eu anuncio no Or.·., que vai circular com
formalidades a Bolsa de PProp.·.e IInf.·..
(O Ven.’. Ir.’. M.·. DE CCER.·., segurando a Bolsa com as
21
duas mãos, junto ao quadril esquerdo, vai postar-se entre
CCol.·. sem qualquer sinal ou saudação.)
1º Vig.·. – (*) - VVen.·. IIr.·. que decorais a Col.·. do Norte, da
parte do Respeitab.·. M.·. vos anuncio que vai circular com
formalidades a Bolsa de PProp.·.e IInf.·..
2º Vig.·. – (*) - VVen.·. IIr.·.que abrilhantais a Col.·. do Sul, da
parte do Respeitab.·. M.·. vos anuncio que vai circular com
formalidades a Bolsa de PProp.·.e IInf.·..
2º Vig.·. – (*) - Está anunciado na Col.·. do Sul, Venerab.·. Ir.·.
1º Vig.·..
1º Vig.·. – (*) Está anunciado em ambas as CCol.·. Respeitab.·.
M.·..
(O Ven.’. M.·. de CCer.·., segurando a Bolsa com as duas
mãos, junto ao quadril esquerdo, vai postar-se entre Ccol.’.
sem qualquer sinal ou saudação. Depois de todos os
anúncios, diz:)
M.·. de CCer.·. - Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·. a Bolsa de PProp.·.e
IInf.·., encontra-se entre CCol.·., aguardando ordens.
2º Vig.·. – (*) Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., o Ven.·. Ir.·. M.·. de
CCer.·., com a Bolsa de PProp.’. e IInf.’., está entre CCol.’.
aguardando Ordens.
1º Vig.·. – (*) Respeitab.·. M.·., o Ven.·. Ir.·. M.·. de CCer.·., está
entre CCol.’., com a Bolsa de PProp.’. e IInf.’.,
aguardando vossas Ordens.
Ven.·. – (*) Ven.·. Ir.·. M.·.de CCer.·., cumpri o vosso dever.
(Ao conduzir a Bolsa o Vem.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. o fará
com ambas as mãos introduzindo dois ou três dedos em
sua borda, para mantê-la aberta na altura da cintura, ao
lado esquerdo do seu quadril. Durante seu giro o Vem.’.
Ir.’. M.’. de CCer.’. desvia o olhar para não ver o que nela
for depositado. Ao colocarem suas PProp.’. os IIr.’. não
farão qualquer tipo de sinal, nem tocarão no Vem.’. M.’. de
CCer.’.. Simplesmente colocarão a mão direita – com ou
sem pranchas – dentro da Bolsa, retomando a posição
inicial, ou seja: com as mãos sobre as pernas. Col.’.
gravada é qualquer comunicação escrita a ser colocada na
Bolsa para conhecimento da L.’.. Nela, além da clara
identificação do Ir.’. que a escreveu, deve constar como
cabeçalho, obrigatoriamente, a expressão: À
22
G.’.D.’.G.’.A.’.D.’.U.’.. O Vem.’. Ir.’. M.’. de CCer.’., sem
qualquer sinal, paradas ou meneios de cabeça, cumpre o
giro com formalidades, na ordem hierárquica – Se o Grão
Mestre e/ou o Grão Mestre Adjunto ou Delegado da
Região e/ou do Distrito estiver(em) presente(s), serão, na
respectiva ordem, os primeiros – a partir do Respeitab.’.
M.’., seguem-se: o Ven.’. Ir.’. 1º e o 2º VVig.’., o Ven.’. Ir.’.
Or.’., o Ven.’. Ir.’. Secr.’., todos so que estiverem no Or.’.,
Col.’. do Sul, incluindo o Ven.’. Ir.’. G.’. T.’., Col.’. do Norte
e, por último, à porta do T.’., onde o Ven.’. Ir.’. M.’. de
CCer.’. entrega a Bolsa ao Ven.’. Ir.’. G.’. T.’. para segura-
la, enquanto coloca sua própria proposta, retoma a Bolsa e
volta para entre CCol.’. dizendo:)
M.’. CCer.’. – Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’., depois de cumprir o giro
com formalidades, a Bolsa de PProp.’. e IInf.’. encontra-se
entre CCol.’., aguardando ordens.
2º Vig – (*) – Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’. o Ven.’. Ir.’. M.’. CCer.’.,
depois de cumprir o giro com a Bolsa de PProp.’. e IInf.’. ,
está entre CCol.’., aguardando ordens.
1º Vig.’. – (*) – Respeitab.’. M.’., depois de ter cumprido o giro
com a Bolda de PProp.’. e IInf.’., o Ven.’. Irm.’. M.’. de
CCer.’. está entre colunas aguardando vossas ordens.
Ven.·. – (*) – Ven.’. Ir.’. .’. M.’. de CCer.’. dirigi-vos a este Altar.
Ven.·. - VVen.’. IIr.’. Orad.’. e Secr.’. vinde comigo conferir a
Bolsa de PProp.’. e IInf.’..
(Os VVen.’. IIr.’. Orad.’. e Secr.’. sobem os degraus do
Trono, postam-se à Ordem em frente ao Altar, ladeando o
Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. durante a conferência da Bolsa.)
Ven.·. - Obrigado VVen.·. IIr.·. Orador, Sec.·. e M.·. de CCer.·..
Ven.·. – (*)Meus VVen.’. IIr.’. eu vos comunico que a Bolsa de
PProp.’. e IInf.’., nada produziu.
(Os VVen.’. IIr.’. Orad.’. e Secr.’. desfazem o sinal, voltam
para seus lugares e sentam-se.)
(Se houver conteúdo o Respeitab.’. M.’. diz:)
Ven.·. – (*) Meus VVen.’. IIr.’., eu vos comunico que a Bolsa de
PProp.’. e IInf.’. produziu..........CCol.’. Gravadas, que
passo a decifra-las.
(Os VVen.’. IIr.’. Orad.’. Secr.’. e M.’. de CCer.’. desfazem
o sinal, voltam para seus lugares e sentam-se. O
23
Respeitab.’. M.’. decifrará, ou deixará sob Malh.’., a seu
critério, as CCol.’. Gravadas dando-lhes o destino
adequado – Comissões, Tesouraria, Secretaria, etc.)
ORDEM DO DIA
(A Ordem do Dia deve ser previamente preparada pelo
Respeitab.’. M.’., auxiliado pelo Ven.’. Ir.’. Secr.’., evitando-
se sempre as improvisações. Não havendo Cerimônia de
Exaltação, serão ministradas instruções do Grau e/ou
tratados assuntos privativos dos MM.’. MM.’.. Nas Sessões
Magnas do Grau, somente serão tratados os assuntos que
motivaram a sua convocação. Um Landmark será lido,
estando todos de pé e perfilados)
Ven.·. – (*) VVenerab.’. IIr.’. 1º e 2º VVig.’., anunciai em vossas
CCol.’., assim como anuncio no Or.’., que vamos passar
para a Ordem do Dia.
1º Vig.’. – (*) VVen.’. IIr.’. que decorais a Col.’. do N.’., da parte
do Respeitab.’. M.’., vos comunico que vamos passar para
a Ordem do Dia.
2º Vig.’. – (*) VVen.’. IIr.’. que abrilhantais a Col.’. do S.’., da
parte do Respeitab.’. M.’., vos comunico que vamos passar
para a Ordem do Dia.
(*) Anunciado na Col.’. do S.’. Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’..
1º Vig.’. – Está anunciado em ambas as CCol.’. Respeitab.’. M.’.
Ven.·. – (*) Estamos na Ordem do Dia, Ven.’. Ir.’. Orad.’. tende a
bondade de ler um Lamdmark
(*) De pé sem estar à Ordem meus Ven.·. IIr.·..
(O Orador lê os Landmarks de pé e sem estar à ordem.)
Ven.·. – (depois de lida um Landmark) – Sentemo-nos meus
VVen.’. IIr.’.
Ven.·. – (*) Ven.·. Ir.·. Sec.·., qual é a nossa Ordem do Dia?
Sec.·. – (Lendo sentado) A nossa Ordem do Dia é: ...............
(Terminados os assuntos da Ordem do Dia, o Respeitab.’.
M.’. diz:)
Ven.·. – (*) Está encerrada a Ordem do Dia.
24
BOLSA DE BENEFICÊNCIA PARA O TRONCO DE
SOLIDARIEDADE
Ven.·. - (*) VVenerab.·. IIr.·. 1º e 2º VVig.·., anunciai em vossas
CCol.·., como eu anuncio no Or.·., que vai circular com
formalidades a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’..
(Após o anúncio do Respeitab.’. M.·., O Ven.’. Ir.’. Hosp.·.
apanha a Bolsa na tesouraria, e se coloca entre CCol.·..)
1º Vig.·. – (*) VVen.·. IIr.·. que decorais a Col.·. do Norte, da
parte do Respeitab.·. M.·. vos anuncio que vai circular com
formalidades a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’..
2º Vig.·. – (*) VVen.·. IIr.·. que abrilhantais a Col.·. do Sul, da
parte do Respeitab.·. M.·. vos anuncio que vai circular com
formalidades a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’..
2º Vig.·. – (*) Está anunciado na Col.·. do Sul, Venerab.·. Ir.·. 1º
Vig.·..
1º Vig.·. – (*) Está anunciado em ambas as CCol.·., Respeitab.’.
M.’..
Hosp.·. - Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·., a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’.
de Solid.’. está entre CCol.’. aguardando ordens.
2º Vig.·. – (*) Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., o Ven.·. Ir.·. Hosp.·.
portando a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’., está
entre CCol.’. aguardando ordens.
1º Vig.’. – (*) Respeitab.’. M.’., o Ven.’. Ir.’. Hosp.’., portando a
Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’. está entre CCol.’.
aguardando vossas ordens.
Ven.’. – (*) Ven.’. Ir.’. Hosp.’., cumpri o vosso dever.
(Da mesma forma que o Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. com a
Bolsa de PProp.’. e IInf.’., o Ven.’. Ir.’. Hosp.’. conduz a
bolsa de beneficência sem fazer qualquer sinal, gesto ou
parada, apenas virando o rosto para não ver o que nela for
depositado. A ordem hierárquica é a mesma adotada para
a Bolsa de PProp.’. e IInf.’.. Da mesma forma, ao depositar
seu óbolo, o Obr.’. o faz sigilosamente, com a mão direita
sem qualquer sinal, mantendo-se sentado. Não é permitido
o anúncio de óbolos em nome de OObr.’. ausentes ou de
Lojas representadas. Ao terminar a circulação, o Ven.’. Ir.’.
Hosp.’. vai para entre CCol.’. e diz:)
HOSP.’. – Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’., após cumprir o giro com
25
formalidades, a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’.
encontra-se entre CCol.’. aguardando ordens.
2º Vig.’. – (*) - Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’., após cumprir o giro com
formalidades, a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’.,
encontra-se entre CCol.’. aguardando ordens.
1º Vig.·. – (*) - Respeitab.·. M.·., o Ven.·. Ir.·. Hosp.·., depois de
cumprir com formalidades o giro com a Bolsa de Benef.’.
para o Tr.’. de Solid.’., encontra-se entre CCol.·.
aguardando vossas ordens.
Ven.·. – (não havendo visitantes) – (*) Ven.·. Ir.·. Hosp.·., dirigi-
vos ao altar do Ven.’. Ir.’. Tes.’. para auxilia-lo na
conferência da Bolsa. (ou)
Ven.·. – (havendo visitantes) – (*) Ven.’. Ir.’. Hosp.’., dirigi-vos ao
altar do Ven.’. Ir.’. Tes.’., que lacrará a Bolsa em respeito
aos nossos IIr.’. visitantes.
(terminado o giro da Bolsa, o Ven.’. Ir.’. Chanc.’.
encaminha os livros de presença dos OObr.’. e dos
Visitantes ao Respeitab.’. M.’., Or.’. e Secr.’. para o seu
encerramento.)
Ven.·. – (ao ser informado sobre o total arrecadado) – (*) – Meus
VVen.’. IIr.’., eu vos comunico que a Bolsa de Benef.’. para
o Tr.’. de Solid.’. rendeu, em moedas cunhadas e
gravadas, a quantia de............, que será creditada à
Hospitalaria e debitada à Tesouraria.
SAUDAÇÃO AOS VISITANTES
(Havendo Visitantes o Ven.’. Ir.’. Chanc.’. informará por
escrito ao Respeitab.’. M.’., VVen.’.Orad.’. e Secr.’., os
seus nomes, OOr.’. e LLoj.’.)
Ven.·. - (*) Ven.’. Ir.·. Orad.’., tende a bondade de saudar, em
nome desta Oficina, nosso(s) ilustre(s) Visitante(s).
Orad.·. - (Faz a saudação ao(s) Visitante(s).)
PALAVRA A BEM DA ORDEM EM GERAL E DO QUADRO EM
PARTICULAR
Ven.·. - (*) VVenerab.·. IIr.·. 1º e 2º VVig.·., anunciai em vossas
CCol.·., como eu anuncio no Or.·., que a palavra a bem da
ordem em geral e do quadro em particular será concedida
26
a quem dela queira fazer uso, sem discussões ou
diálogos. Reinando silêncio os VVen.’. VVig.’. anunciarão.
1º Vig.·. – (*) VVen.·. IIr.·. que decorais a Col.’.do Norte, de
parte do Respeitab.·. M.·., vos anuncio que a P.’. a bem da
ordem em geral e do quadro em particular, será concedida
a quem dela queira fazer uso, sem discussões ou
diálogos.
2º Vig.·. – (*) VVen.·. IIr.·. que abrilhantais a Col.·. do Sul, de
parte do Respeitab.·. M.·. vos comunico que a P.’. a bem
da ordem em geral e do quadro em particular, será
concedida a quem dela queira fazer uso, sem discussões
ou diálogos.
2º Vig.·. – (*) Anunciado na Col.·. do Sul, Venerab.·. Ir.·. 1º
Vig.·..
1º Vig.·. – (*) Anunciado em ambas as CCol.·., Respeitab.’. M.’..
Ven.·. – (*) A palavra está na Col.·.do Sul.
( O pedido de Palavra se faz batendo uma palma e ficando
o Obr.’. de P.’. e a O.’., posição em que aguardará
autorização para falar. Ao Vig.’. da Col.’. compete
comunicar ao Respeitab.’. M.’. que um Obr.’. quer fazer
uso da Palavra; autorizado o Vig.’. concede a Palavra e
somente após deve o Obr.’. falar. Os VVig.’. pedem a
Palavra com um golpe de Malh.’., que lhes será concedida
da mesma forma. A Palavra é concedida em seqüência:
primeiro na Col.’. do S.’., incluindo o G.’. T.’., depois na
Col.’. do N.’. e, finalmente, no Or.’.. A palavra não poderá
retornar, salvo por deferência especial do Ven.’., ou a
pedido do Orad.’. para esclarecimentos ou saneamento de
dúvidas. Nesse caso, a Palavra circulará novamente,
voltando para a Col.’. do Sul. A Palavra deve ser usada
obedecendo-se as disposições legais: 3 ou 5 minutos no
máximo.)
(Em casos excepcionais a Palavra poderá ser pedida
“PELA ORDEM”, ou seja, para ponderar sobre preterição
de formalidade regulamentar ou suscitar dúvidas sobre a
interpretação do Regulamento. Em Sessões Magnas, a
Palavra será sempre sobre o Ato realizado, não sendo
cabíveis outros assuntos. Nos anúncios o Respeitab.’. M.’.
diz:)
27
Ven.·. – (*) Venerab.’. IIr.’. 1º e 2º Vig.’., anunciai em vossas
CCol.’., como anuncio no Or.’., que será concedida a
palavra sobre o Ato que acabamos de realizar. Reinando
silêncio os Venerab.’. VVig.’. anunciarão.
1ºVig.’. – (*) VVen.’. IIr.’. que decorais a Col.’. do N.’., da parte
do Respeitab.’. M.’. vos anuncio que a Palavra sobre o Ato
ora realizado, será concedida a quem dela queira fazer
uso, sem discussões ou diálogos.
2º Vig.’. – (*) VVen.’. IIr.’. que abrilhantais a Col.’. do S.’., da
parte do Respeitab.’. M.’., vos anuncio que a Palavra sobre
o Ato ora realizado, será concedida a quem dela queira
fazer uso, sem discussões ou diálogos.
2º Vig.’. – (*) Anunciado na Col.’. do S.’., Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’..
1º Vig.·. – (*) Está anunciado em ambas as CCol.’., Respeitab.’.
M.’..
Ven.·. – (*) A palavra está na Col.’. do S.’..
ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS
Ven.·. - (*) Venerab.·. IIr.·. 1º e 2º VVig.·., anunciai em vossas
CCol.·., como eu anuncio no Or.·., que vamos proceder ao
encerramento de nossos trabalhos.
1º Vig.·. – (*) VVen.·. IIr.·. que decorais a Col.·. do Norte, da
parte do Respeitab.·. M.·., vos anuncio que vamos
proceder ao encerramento dos trabalhos.
2º Vig.·. – (*) VVen.·. IIr.·. que abrilhantais a Col.·. do Sul, da
parte do Respeitab.·. M.·., vos anuncio que vamos
proceder ao encerramento de nossos trabalhos.
2º Vig.·. – (*) Anunciado na Col.·. do Sul, Venerab.·. Ir.·. 1º
Vig.·..
1º Vig.·. – (*) Anunciado em ambas as CCol.·., Respeitab.·. M.·..
Ven.·. – Ven.·. Ir.·. 2º Diac.·., qual é o vosso lugar em Loj.’.?
2º Diac.·. - (Levantando-se e ficando à ordem) - À direita do
Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·..
Ven.·. - Para que, Ven.·. Ir.·.?
2º Diac.·. - Para transmitir as suas ordens ao Venerab.·. Ir.·. 2º
Vig.·. e ver se todos os VVen.·. IIr.·. se conservam nas
CCol.·. com o devido respeito, disciplina e ordem.
Ven.·. - Onde tem assento o Ven.·. Ir.·. lº Diác.·.?
28
2º Diac.·. - À vossa direita e abaixo do sólio. (Desfaz o sinal e
senta-se).
Ven.·. - Ven.·. Ir.·. 1º Diac.·., qual é vosso lugar em Loj.’.?
1º Diac.·. - (Levantando-se e ficando à ordem) - À vossa direita
e abaixo do sólio, Venerab.’. M.’..
Ven.·. - Para quê, Ven.·.Ir.·.?
1º Diac.·. - Para transmitir vossas ordens ao Venerab.·. Ir.·. 1º
Vig.·. e a todos os VVen.·. IIr.·., a fim de que os trabalhos
se executem com prontidão e regularidade.
Ven.·. - Qual é o lugar do Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·.?
1º Diac.·. - Ao Sul, Respeitab.·. M.·.. (Saúda e senta-se)
Ven.·. - Para que ocupais esse lugar Venerab.·.Ir.·. 2º Vig.’.?
2º Vig.·. - Para melhor observar o Sol em seu meridiano, chamar
os Obreiros para o trabalho e mandá-los ao repouso, a fim
de que possamos, com proveito e alegria, colher os bons
frutos de nosso labor.
Ven.·. - Onde tem assento o Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.?
2º Vig.·. - No Oc.’..
Ven.·. - Para que ocupais esse lugar Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.?
1º Vig.·. - Para assinalar o ocaso do Sol, fechar a Loj.’. por
vossa ordem, pagar os OObr.’. e certificar-me se estão
plenamente satisfeitos.
Ven.·. - E os VVen.’. IIr.’. estão satisfeitos?
(Exceto as LLuz.·., todos batem com a palma da mão
direita no avental, em afirmação.)
1º Vig.·. - Eles o assim afirmam Respeitab.·. M.·..
Ven.·. - Onde tem assento o Respeitab.·. M.·.?
1º Vig.·. - No Or.·.
Ven.·. - Para quê?
1º Vig.·. - Assim como o Sol nasce no Or.·. para começar sua
carreira e iniciar o dia, assim aí fica o Respeitab.·. M.·.,
para abrir a Loj.’., guia-la em seus trabalhos e esclarecer a
todos os VVen.·. IIr.·. com as Luzes de sua Sabedoria.
Ven.·. - Que idade tendes, Venerab.·. Ir.·.?
1º Vig.·. – S.’. A.’. E.’. M.’.(Dá a idade)
Ven.·. - A que horas devem, os VVen.·. MM.·. MM.’., encerrarem
os seus trabalhos?
1º Vig.·. - À meia-noite, Respeitab.·. M.·..
Ven.·. - Que horas são, Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·.?
29
2º Vig.·. - Meia-noite em ponto, Respeitab.·. M.·..
Ven.·. – (descobre-se e dá a bateria do Grau)(*** *** ***).
1º Vig.·. – (*** *** ***).
2º Vig.·. - (*** *** ***).
Ven.·. – (*) - De pé e a Ordem meus VVen.·. IIr.·..
(Todos Todos se descobrem e ficam de P.’. e à O.’.. Com
as mesmas formalidades da Abertura dos Trabalhos,
transmite-se a P.·.S.·..)
2º Vig.·. - (Depois de recebida a P.·. S.·..) - (*) - Tudo está justo
e perfeito na Col.·. do Sul, Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·..
1º Vig.·. - (Depois de recebida a P.’. S.’..) – (*) - Tudo está justo
e perfeito em ambas as CCol.·., Respeitab.·. M.·..
(O Ven.’. Ir.’. M.’. Ccer.’. conduzirá o Past Master, ou o
Orad.’. ao Altar dos Juramentos. O Oficiante ajoelha-se e é
formada a Abóboda Triangular.)
Ven.·. - (*) Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., estando tudo justo e perfeito,
tendes minha permissão para fechar a Loj.’..
1º Vig.·. - (*) À G.’. D.’. G.·.A.·.D.·.U.·., e em honra a São João,
nosso Padroeiro, está fechada esta Loja de MM.·.MM.·..
(O Oficiante fecha o L.’. da L.’., desfaz-se a Abóboda, o
Oficiante levanta-se e se põe de Pé e a O.’., saúda e o
Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. o acompanha ao seu lugar,
permanecendo o Oficiante à O.’., neste momento o Ven.’.
Ir.’. 1º Diác.’. vai ao seu lugar, na passagem apaga a
Chama do Candelabro Místico, coloca o Bastão e fica à
O.’. e o Ven.’. Ir.’. 2º Diác.’. cobre o Painel do Grau e vai
ao seu lugar, colocando o Bastão e ficando à O.’..)
Ven.’. – Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’., procedei ao adormecimento
da Chama Sagrada.
(O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. vai ao ALT.’. dos Jur.’. pega o
abafador, sem carregar o Bastão, dirige-se ao ALT.’. do
Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’. a quem entrega o abafador
permanecendo à O.’..)
2º Vig.’. - (De Pé coloca o malhete sobre a mesa e com a mão
direita pega ao abafador, com a pronúncia clara diz:) - Que
a Luz de Sua Beleza continue flamejante em nossos
corações.
30
Todos – Que Assim Seja!
2º Vig.’. – (Adormece a Chama e diz:) – Que Sua Beleza, infinita
como a Onipresença Divina acompanhe nossos passos.
(O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. recebe o abafador e dirige-se
ao ALT.’. do Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’., tendo o mesmo
procedimento, como feito ao Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’.)
1º Vig.’. - (De Pé coloca o malhete sobre a mesa e com a mão
direita pega ao abafador, com a pronúncia clara diz:) - Que
a Luz de Sua Força permaneça atuante em nossos
corações.
Todos – Que Assim Seja!
1º Vig.’. – (Adormece a Chama e diz:) – Que a Luz da Força,
infinita como a Onipotência Divina nos impulsione para
frente e para o alto.
(O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. recebe o abafador e dirige-se
ao ALT.’. do Respeitab.’. M.’., tendo o mesmo
procedimento, como feito aos VVenerab.’. IIr.’. VVig.’..)
Ven.·. - (De Pé coloca o malhete sobre a mesa e com a mão
direita pega ao abafador, com a pronúncia clara diz:) –
Que a Luz de Sua Sabedoria habite para sempre em
nossos corações.
Todos – Que assim seja!
Ven.’. – (Adormece a Chama e diz:) – Que a Luz da Sabedoria,
infinita como a Onisciência Divina resplandeça em todos
os nossos atos.
(O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. recebe o abafador, vai ao
ALT.’. dos JJur.’., apaga a Chama Sagrada, coloca o
abafador por lá, dirige-se ao seu lugar e à O.’. diz:)
M.’. de CCer.’. – Respeitab.’. M.’., foi procedido o
adormecimento da Chama Sagrada.
Ven.·. - (*) A mim, VVen.·. IIr.·.:
- Pela Saudação (todos saúdam e permanecem perfilados,
exceto as LL.’., M.’. CCer.’., DDiác.’. e G.’. T.’.)
- Pela Bateria (todos executam e voltam à ordem, exceto
M.’. CCer.’., DDiác.’. e G.’. T.’.)
- Pela Aclamação
Todos - Huzzé! Huzzé! Huzzé!
(O Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’. abaixa a Coluneta de seu Altar e
o Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’. levanta a do seu)
31
(Neste Momento, se for o caso, procede-se a formação da
Cadeia de União.)
Ven.·. - Meus VVen.·. IIr.·., os trabalhos estão encerrados e a
Loj.’. de MM.’. MM.’. fechada. Antes, porém, de nos
retirarmos, juremos o mais absoluto silêncio sobre tudo
quanto aqui se passou.
(Todos desfazem o Sinal de O.’., inclusive as LL.’.
pousando os malhetes sobre seus altares – estendem o
braço direito para frente, formando um ângulo de 90º em
relação ao corpo, com a palma da mão voltada para baixo
e os dedos unidos, dizendo:)
Todos – Eu Juro! (Desfazem o sinal e permanecem perfilados)
Ven.·. - Retiremos-nos em paz.
Todos – Assim Seja! (Permanecem em seus lugares
perfilados)
(O Ven.’. Ir.’. M.’. CCer.’. e os Venerab.’. VVig.’. se
deslocam até a Grade do Or.’.. O Respeitab.’. M.’. desce
do TRONO, precedido das Autoridades Maçônicas
presentes e o Ven.’. M.’. de CCer.’. dá a batida do Grau
com o Bastão no chão, anuncia a todos os OObr.’. a saída
do Respeitab.’. M.’. e as Autoridades Maçônicas, -
“Atenção para a saída do Respeitab.’. M.’. e autoridades
Maçônicas”, e os conduz para fora do T.’., seguidos pelos
Venerab.’. VVig.’. aos quais seguem-se os demais OObr.’.,
na Ordem inversa à da entrada.)
(Por último o Ven.’. Ir.’. G.’. T.’. apaga as Luzes e fecha as
portas do T.’.).
32
RITUAL DE EXALTAÇÃO
PREPARAÇÃO DO CANDIDATO
(Depois de terminado o expediente e decorridos os
escrutínios incluídos na Ordem do Dia)
O candidato, revestido com o avental de Comp.’., estará
com o br.’. e o p.’. esq.’. nus. Na m.’. d.’. trará um Esq.’. e,
em torno da cintura, uma corda branca dando três voltas.
Depois de assim preparado, o Vem.’. Ir.’. Exp.’. fará a
seguinte leitura, para excitar-lhe a imaginação:
“Meu Ir.’., ao serdes recebido Mac.’. fostes encerrado em
uma Câmara, onde o símbolo da morte se vos manifestou
por várias formas, como que a vos dizer que era morrendo
para os vícios, para os preconceitos e para o
obscurantismo que podereis alcançar a iniciação
maçônica. Hoje, vosso trabalho acurado, vosso zelo epla
Ordem e o devotamento que mostrastes por todos os
vossos IIr.’., permitem-nos que vos admitamos a participar
dos mistérios mais profundos e que vos iniciemos no grau
de M.’., talvez entre todos o que representa, com mais
propriedade e mais perfeição, os Mistérios do Egito.
Outrora, o iniciado nos mistérios de Osíris aprendia que,
além da existência das forças misteriosas que vos foram
reveladas no Grau de Comp.’., havia para o homem a
possibilidade de viver uma vida diferente da vida física.
Ensinava-se lhe que a entrada e saída da existência
terrestre são guardadas pelo terrível mistério da morte e,
para exprimir simbolicamente esse mistério, o iniciado era
envolvido em faixas e colocado em um ataúde onde ouvia
cânticos fúnebres que se elevavam em sua honra. Depois
dessa cerimônia, triste e majestosa, o iniciado renascia.
Uma nova Luz lhe era, então, revelada e seu cérebro,
fortalecido pela vitória sobre os terrores da morte, abria-se
à compreensão de idéias mais elevadas de devotamentos
mais puros e mais fraternais. Hoje, as ciências profanas,
graças à dedicação dos IIr.’. que nos precederam,
transformaram a vida social. O domínio das forças morais
sobre as físicas saiu das antigas universidades, dos TT.’.
fechados, para entrar nos laboratório e, como pelicano,
33
que dá seu sangue para alimentar a sua progênie, o sábio
contemporâneo, o verdadeiro vidente da humanidade
cega, dispensa aos profanos a sua ciência e a sua
dedicação. A tradição dos símbolos é, também, uma
ciência viva. Ela permite àquele que a possui adaptar seus
conhecimentos às necessidades de seus IIr.’., soerguer
uma sociedade que naufraga, amparar e reanimar um
coração sem coragem e projetar a luz até onde as próprias
trevas parecem ter seu domínio absoluto. Em tempo idos,
narrava-se ao iniciado a história de Osíris, seu
esquartejamento, sua reconstituição por Ísis e das danças
simbólicas dos iniciadores, que revelavam os mistérios
que a palavra era incapaz de traduzir.
Cada centro de ensinamento possuía uma história
simbólica, lenda frívola na aparência, mas profunda de
analogias, que servia de base a toda a concepção dos
mistérios. À Mac.’., herdeira direta dessas antigas
fraternidades iniciáticas, não falta também sua história
simbólica, lenda frívola na aparência, mas profunda de
analogias, que servia de base a toda a concepção dos
mistérios. À Maç.’., herdeira direta dessas antigas
fraternidades iniciáticas, não faltam também sua história
simbólica. Vamos narrar-vos, meu Ir.’., a lenda de Hiran e,
senão a fizéssemos preceder das considerações que aqui
vos faço, essa lenda vos pareceria um conto banal de
coisas antigas e pouco interessantes e vossa atenção não
seria despertada e incitada a quebrar as cascas da lenda
para descobrirdes em seu cerne, a semente nutritiva e
libertadora de vossa intelectualidade. A lenda de Hiran
contém a chave das maiores adaptações simbólicas que a
Ordem Maç.’. possa preencher. Sob o ponto de vista social
é a adaptação das inteligências aos diversos gêneros de
trabalho; a divisão das forças sociais concorrendo para a
harmonia do todo e o lugar dado ao M.’. por saber, em seu
completo desenvolvimento. Sob o ponto de vista moral, ela
ensina a lei terrível, que faz com que aquele a quem
auxiliastes e instruístes, se revolte contra vós e procure
matar-vos, segundo a fórmula da BESTA HUMANA: “O
INICIADO MATARÁ O CRIADOR”.
34
Praticamente, enfim, é a certeza de que todo sacrifício é a
chave de uma satisfação futura. O ramo de acácia que
guiará os IIr.’. ao túmulo daquele que se sacrificou por eles
é uma lição eternamente viva para o cérebro que a
compreende e, além de tudo, é um ensinamento que
poderá ser eternamente transmitido à Humanidade,
qualquer que seja a evolução da sociedade profana.
Que os nossos antigos IIr.’. do século XVII tenham visto
nessa Lenda uma representação mitológica da marcha do
Sol; que outros tenham descoberto nela adaptações
filosóficas, isso nada importa, pois toda a história,
verdadeiramente simbólica, é a CHAVE UNIVERSAL de
todas as manifestações físicas, morais e espirituais.
Agora, meu IIr.’., compreendereis a razão de ser dos
Mistérios de que ides participar e sabereis porque a Maç.’.
deve respeitar a tradição e os símbolos que foram
confiados aos iniciadores.”
EXALTAÇÃO
(A cerimônia de exaltação se inicia com o T.’. iluminado
apenas pelas nove velas, ou luzes, dos AAlt.’. do
Respeitab.’. M.’. e dos VVenerab.’. VVig.’..)
Ven.·. - (*) Meus VVen.·.IIr.·., por sufrágio unânime,
concordastes em exaltar ao grau de M.’. M.’. o
Ir.·.Companheiro F..... Se razões em contrário não
surgiram até hoje, para modificar a vossa deliberação,
dizei-me se concordais em manter vosso consentimento.
(Se houver alguma objeção, esta, sem ser discutida, é
imediatamente submetida à votação da Loj.’. que a
resolverá por maioria de votos presentes. Havendo
suspensão de consentimento, os trabalhos de Exaltação
são suspensos, comunicando-se ao candidato que a sua
recepção foi adiada. Sendo mantido e reinando silêncio, os
VVenerab.’. VVig.·. anunciaram.)
2º Vig.’. – Reina silencia em minha coluna, Venerab.’. Ir.’. 1º
Vig.’..
1º Vig.’. – Reina silencia em ambas as colunas, Respeitab.’.
M.’..
Ven.·. - Ven.·. Ir.·. Exp.·., ide preparar o candidato, fazei-lhe a
35
exposição que vos compete e, depois, vinde com ele à
porta do T.’..
(Cumprida a ordem, o Ven.’. Ir.’. Exp.·. conduz o candidato
à porta do T.’., onde o Ven.’. Ir.’. Cobr.’. o trolha. O Ven.’.
Ir.’. Exp.·. depois de postar o candidato de costas para a
porta, bate nesta como Comp.·..)
G.·. do Temp.·. - (Desembainhando a espada) – Venerab.·. Ir.·.
2º Vig.·., como Comp.·., batem à porta do T.’.!
2º Vig.·. – (*) Como Comp.·. batem à porta do T.’., Venerab.·.
Ir.·. 1º Vig.·..
1º Vig.·. – (*) Respeitab.·. M.·., como Comp.·., batem à porta do
T.’..
Ven.·. – (*) Mandai ver quem assim bate.
1º Vig.’. – (*) Ven.’. Ir.’. G.’.T.’., vede quem assim bate
(O Ven.’. Ir.’. G.·.do Temp.·., depois de recebida a ordem
por intermédio do 1º Vig.·., entreabre a porta, mantendo-a
assim para que se ouça do lado de fora o que se diz no
interior. Depois de informado, dirá:)
G.·. do Temp.·. - É o nosso Ven.’. Ir.·. Exp.·. conduzindo o Ir.·.
Comp.·. F...... que terminou seu tempo de estudos das
nossas tradições e ciências e pede para ser exaltado ao
Subl.’. Gr.·. de M.’..
Ven.·. - (Com voz forte)
- Por quê vem o Ven.·. Ir.·. Exp.·. perturbar a nossa dor?
Ela deveria tê-lo induzido a afastar daqui qualquer Ir.·.,
máxime um Comp.·.! Meus VVen.·. IIr.·., talvez esse
Comp.·. seja um dos que causaram nossa dor! Armemos-
nos.
(Os Obreiros empunham a espada com a mão direita.)
- Quem sabe se não foi a justiça divina que entregou à
nossa vingança um criminoso?
- Ven.·. Ir.·. 1º Diac.·., ide com o Ven.·. Ir.·. M.·. de CCer.·.
e mais três VVen.·.IIr.·., todos armados, e apoderais-vos
desse Comp.·.; examinai-o dá cabeça aos pés e,
sobretudo, vede se suas mãos estão puras e sem
máculas. Tirai-lhe e trazei-me o seu avental, depois de
verificardes se nele não existe algum vestígio do crime
horroroso que foi praticado.
(Todos os OObr.’. embainham a espada. O momento é de
36
tristeza e recolhimento. O Ven.’. Ir.’. 1º Diác.’., saindo com
os demais IIr.’., segura o candidato pela corda que o
envolve e, ao mesmo tempo, retira-lhe o avental. Seguro o
candidato pelos outros IIr.’., o Ven.’. Ir.’. 1º Diác.’. procede
ao exame ordenado, depois do que, entrando no T.’., diz:)
1º Diac.·. - Respeitab.·.M.·., as vossas ordens foram cumpridas.
- Nada encontrei sobre o Comp.·.que possa incriminá-lo.
Suas vestes, suas mãos estão limpas e eis aqui seu
avental para verificardes de que a sua brancura não tem
nenhuma nódoa.
( O 1º Diac.·. leva o avental ao trono do Resp.·. M.·..)
Ven.·. - VVen.·. IIr.·., permita o G.·.A.·.D.·.U.·. que seja vã a
minha suspeita e que esse Comp.·. não seja um daqueles
que devemos punir! É, porém, preciso que o recebamos
com todas as precauções e procedamos às mais
minuciosas pesquisas, porque, ainda que inocente, ele
não deve ignorar a causa de nossa dor. Pelas respostas
que der ao nosso interrogatório, poderemos fazer nosso
juízo
- Se sois da mesma opinião, manifestai-vos.
(Todos se manifestam pelo sinal de convencional.)
Ven.·. – Ven.’. Ir.·.1º Diac.·., ante o consentimento dos VVen.·.
IIr.·., ide perguntar ao Comp.·. qual o seu nome, sua
idade, em que tem trabalhado e como pôde conceber a
esperança de ser recebido entre nós.
(O 1º Diac.·., depois de informado, diz:)
1º Diac.·. - Diz o Comp.·. chamar-se F......, com......anos de
idade, que trabalhou na P.·. C.·. no interior do Templo,
exercitando-se nas ciências e no estudo da letra “IOD”.
Concebeu a esperança de ser recebido entre nós pela P.·.
de P.·.;
Ven.·. - (Admirado) Pela P.·. de P.·.? Esta temerária resposta
vem confirmar as minhas suspeitas. Como sabe ele a
P.·.de P.·.?
- De certo que por meio do crime que cometeu! Eis VVen.·.
IIr.·., a prova de sua audácia e de seu crime!
- (*) Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., ide examinar cuidadosamente
o Comp.·..
(Neste momento o Ven.’. Ir.·. M.·. de CCer.·. coloca no
37
esquife um Ir.·. M.·. M.’. mais moderno no grau, para a
cerimônia.)
1º Vig.·. - (O 1º Vig.·., depois de cumprida a ordem volta-se para
o interior do Templo e diz:) - Respeitab.·. M.·., é extrema a
sua audácia; o seu proceder traduz excessiva malvadez.
Estou convencido que ele vem espreitar o que aqui se
passa e iludir a nossa boa fé.
(Depois de examinar mais de perto a mão direita do
Comp.·.)
- Céus! É ele! (Agarrando o Comp.·. pela corda e com voz
ameaçadora)
- Falai! Conheceis a P.·.de P.·.de M.·.? Quem vo-la
comunicou?
Comp.’. – Não a conheço. Quem me acompanha vos dará por
mim.
1º Vig.·. - Respeitab.·. M.·., o Comp.’. confessa não saber a
P.·.de P.·.e diz que seu condutor a dará por ele.
Ven.·. - Pedi-a, então, ao condutor.
1º Vig.·. - (Depois de recebida a P.·. de P.·. do Exp.·. diz:)
- Respeitab.·. M.·., a P.·. de P.·. está certa (volta para seu
lugar).
Ven.·. - Franqueai o ingresso ao Comp.’..
(O Ven.’. Ir.’. Exp.·., segurando a corda que circunda a
cintura do candidato, fá-lo entrar de costas, ficando perto
da porta. O Ven.’. Ir.’. G.·., fecha-a. O Ven.’. Ir.’. M.’. de
CCer.’. cobre o esquife com o pano preto.)
Ven.·. - VVen.·. IIr.·. que escoltais o Comp.·., não deixeis de
vigiá-lo.
(O Exp.·., segurando a corda que circunda a cintura do
candidato, o faz voltar-se para o Or.·. e ficará entre
CCol.·..)
Ven.·. - Comp.·., grande é a vossa temeridade e indiscrição,
apresentando-vos aqui na ocasião em que, justamente,
desconfiamos de todos os CComp.·..
- A dor e a consternação que divisais em nossos
semblantes, os restos mortais encerrados neste esquife,
tudo deve lembrar-vos da imagem da morte. Se ela
houvesse sido o tributo à natureza, senti-la-íamos, mas
não nos afligiríamos tanto, nem nos veríamos compelidos
38
a punir um crime e a vingar o assassinato do extremoso
amigo que era o nosso querido M.’. (pausa). Tomastes
parte neste horrível crime? Sereis por acaso, do número
dos maus CComp.’. que o cometeram?
(O Ven.’. Ir.’. M.·. de CCer.·. retira o pano que cobre o
esquife, mostrando ao candidato o corpo nele encerrado.)
Todos – (fazem sinal de horror) – Oh!
Ven.·. - Vede a sua obra!
(O Candidato faz o sinal de Horror antecipadamente
ensinado pelo Ir.·. Exp.·. e exclama:)
Candidato - Não!
Ven.·. - Com certeza já ouvistes falar das cerimônias antigas
que a Maçonaria guarda, por tradição. Os sinais de luto e
consternação que vedes em torno prendem-se a estas
tradições e os instrumentos à volta traduzem a
preocupação e a confusão que reina entre os OObr.’. do
T.’.. Para que melhor possais compreender os motivos de
nossa dor, ides passar pelo cerimonial de exaltação a
Mestre.
Ven.·. - (*) - Ven.·. Ir.·. M.·. de CCer.·., fazei o Companheiro
praticar a sua Primeira Viagem.
(O M.·. de CCer.·. toma o Companheiro pela mão direita,
parte em viagem pelo N.·., grade do Or.·., e S.·. e,
passando pelo Oc.·., continua a marcha novamente pelo
N.·., entra no Or.·. abeirando-se, pelo lado N.’. do Trono.
Nessa viagem o Comp.·. vai ladeado pelos Ven.’. IIr.·.. que
o escoltam e seguido do Exp.·., que segura a corda. Uma
música lenta é executada. Neste momento, o Ven.’. Ir.’.
que estava no esquife, sai. Chegando ao Trono, o Ven.’.
Ir.’. M.·.de CCer.·. manda o candidato dar leve pancada no
ombro direito do Respeitab.’. M.·. que, encostando o
malhete no peito do Comp.·., diz:)
Ven.·. - Quem vem lá?
M.·. de CCer.·. - É um Comp.·. que findou o seu tempo de
estudos e deseja ser exaltado ao Gr.·.de M.’..
Ven.·. - Que esperança o conduz para conseguir seu fim?
M.·. de CCer.·. - Confia na P.·. de P.·..
Ven.·. - Como a dará se não a conhece?
M.·. de CCer.·. - Eu a darei por ele (Dá a P.·.de P.·.).
39
Ven.·. - Passai.
(O M.·.de CC.·. conduz o candidato para entre CCol.·. ao
passar pelo esquife pega o ramo de Ac.·. e faz o Comp.·.
segura-lo com a M.·. D.·. junto ao C.’.)
Ven.·. - (*) Ven.·. Ir.·. 2º Diác.’., examinai o Comp.’. nos TT.’. de
Apr.’. e Comp.’..
(Indo até onde se encontra o Comp.’., o Ven.’. Ir.’. 2º
Diác.’. cumpre a ordem e diz:)
2º Diác.’. – Respeitab.’. M.’., os TT.’. estão certos. (volta ao seu
lugar).
Ven.’. – Ir.’. Comp.’., ides agora, representar o maior homem do
mundo Maç.’., o nosso Respeitab.’. M.’. Hiram, assassinado
quando a construção do Templo de Salomão atingira o seu
maior grau de perfeição.
(Todos formam um círculo suficientemente largo em
torno do esguife, ficando o Respeitab.’. M.’. entre o A.’. dos
JJ.’. e o esguife, na linha divisória, com o Maço; o
Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’. com o Esquadro, no lado N.’. e o
Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’. com a Régua, no lado S.’.. Se
houver mais de um comp.’., somente um será submetido
ao cerimonial, ficando os outros no Oc.’., junto à cabeceira
do esguife e dentro do círculo.)
Ven.·. - David, rei de Israel, tencionava erigir um T.’. ao Eterno e
para esse fim, acumulou inúmeros tesouros. Desviando-
se, porém, do caminho da Virtude, faltou-lhe a proteção do
G.·.A.·.D.·.U.·.. Assim, a glória da edificação coube a seu
filho Salomão, que, antes de dar início à construção de tão
suntuoso T.’. pediu ao seu aliado e amigo, Hiram, rei de
Tiro, que lhe enviasse o mais célebre arquiteto de seu
reino. Este lhe enviou Hiram-Abif, grande arquiteto, a
quem Salomão, conhecendo-lhe as virtudes e os talentos,
confiou-lhe a direção dos obreiros, cercando-o de todas as
honras de que era merecedor.
1º Vig.·. - Como os trabalhos eram imensos e os OObr.’., vindos
de vários países, não tinham o mesmo preparo,, Hiram,
para perfeita distribuição dos serviços, dividiu os operários
em três classes – AApr.’., CComp.’. e MM.’. - que se
distinguiam pelas ocupações e eram reconhecidos por
SS.·., TT.·. e PP.·. apropriados a cada classe. O pontos de
40
reunião eram: para os AApr.’., a Col.·. do N.’.; para os
CComp.’., a Col.·. do S.’. e para os MM.’., a C.’. do M.’..
Pela dedicação e pelo esforço empregado, os operários
mais estudiosos iam subindo de categoria e, com esta,
recebiam aumento de salário. Dentre os CComp.’. mais
hábeis e mais dignos, pretendia Salomão, ao término da
construção, elevar a MM.’. os que realmente merecessem,
a fim de que, ao voltarem para os seus países, pudessem
progredir mais facilmente na vida, como MM.’. de
Construções.
2º Vig.·. - Quase ao terminar o T.’., quinze CComp.’. que ainda
não tinham completado o seu tempo de estudos,
desejosos de regressarem à pátria, combinaram arrancar
de Hiram a P.·. de M.·. para que, muito embora sem
conhecimentos precisos, pudessem freqüentar a C.’. do
M.’.. Conseguido que fosse esse intento, regressariam ao
país de origem e, aí, seriam reconhecidos e tidos como
MM.’., obtendo melhores salários. Dos quinze CComp.’.,
apenas três levaram avante o projeto, pois, os doze
outros, logo arrependidos da combinação, faltaram ao
encontro. Três Irmãos, J(s).·., J(a).·. e J(m).·., penetraram
no T.’. e foram ocupar, respectivamente, as portas do S.’.,
do Oc.’. e do Or.’., pois, por uma das quais deveria sair
Hiram, ao terminar as orações que fazia no Santuário.
Ven.·. - Ao sair pela porta do S.’., J(s).·., interceptando-lhe os
passos, exige-lhe a P.·. de M.’., ao que lhe responde
Hiram: “não é por esse meio que a podereis receber; tende
paciência e completai vosso tempo e a recebereis na
presença dos reis de Israel e de Tiro, pois jurei nunca
revelá-la senão em presença de ambos”. Raivoso com
esta resposta e desejando intimidar o M.’., J(s).·. dá-lhe
uma pancada com régua. Hiram, desviando o rosto, é
atingido na Garganta.
(O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. leva, então, o Comp.’. à
presença do Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’. que, segurando-o pela
corda, diz-lhe três vezes em voz forte:)
2º Vig.·. - Dai-me a P.·. de M.’.!
Candidato - Não !
2º Vig.·. - Dai-me a P.·. de M.’.!
41
Candidato - Não !
2º Vig.·. - Dai-me a P.·. de M.’.!
Candidato - Não !
(Depois da terceira intimidação, o Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.·.
dá na garganta do candidato, uma leve pancada com a
régua. Em seguida o Comp.’. é levado para junto do
Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.·..).
Ven.·. - Hiram precipita-se para a porta do Oc.·., a fim de fugir
da ira de J(s).·., mas, a embargar-lhe os passos, encontra
J(a).·. que, fazendo-lhe a mesma intimação e recebendo a
mesma resposta, dá-lhe uma forte pancada no coração
com a ponta do esquadro, ferindo-o no peito.
1º Vig.·. – (sempre segurando o Comp.’. pela corda, faz-lhe por
três vezes a intimação, obtendo a mesma negativa.).
1º Vig.·. - Dai-me a P.·. de M.’.!
Candidato - Não !
1º Vig.·. - Dai-me a P.·. de M.’.!
Candidato - Não !
1º Vig.·. - Dai-me a P.·. de M.’.!
Candidato - Não !
(Após a terceira negativa, o Venerab.’. Ir.’. 1ºVig.·., dá-lhe
leve pancada no peito, com o esquadro. Em seguida, o
Ven.’. M.’. CCer.’. leva o candidato para junto do
Respeitab.’. M.’. de modo que fique de costas, bem
próximo aos pés do esguife.).
Ven.·. - Atordoado, mas ainda senhor de sua forças, Hiram
procura sair pela porta do Or.’., onde J(m).·., como os dois
outros, contrariado por ver inútil a sua traição, dá-lhe com
o malho, forte pancada na cabeça, prostrando-o morto.
(O Respeit.’. M.’. dá com o malhete, leve pancada na
cabeça do candidato que deixa cair o ramo de Ac.·.. O
Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.·. e o Ven.’. Ir.’. 1º Diac.·. de um lado
e o Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.·. e o Ven.’. Ir.’. 2º Diac.·.do outro,
amparam o candidato que, neste momento, é deitado no
esquife e coberto pelo 2º Diac.·., com um manto preto, de
modo que o rosto fique descoberto. Deve haver muito
cuidado para que o candidato não se machuque. Silêncio
42
profundo. Deitado o candidato, todos voltam a seus
lugares e, em seguida, faz-se ouvir na C.’. do M.’. um
rumor surdo de vozes abafadas pedindo “queremos
salário”.)
Ven.·. - Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·., qual é a causa deste tumulto?
2º Vig.·. - Já passa de M.·. D.·. e os OObr.’. reclamam seus
salários.
Ven.·. - Como vai o trabalho?
2º Vig.·. - O trabalho está parado por se achar ausente o nosso
Grande M.’..
Ven.·. - Ausente o nosso querido M.’.? Ele que é sempre o
primeiro a comparecer ao trabalho! (Pausa) - Fizeste a
chamada, Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·.?
2º Vig.·. - Sim. Respeitab.·. M.·..
Ven.·. - Estão presentes todos os Obreiros?
2º Vig.·. - Não, Respeitab.·. M.·.; faltaram à chamada três
OObr.’. J(s).·., J(a).·. e J(m).·..
Ven.·. - Justamente os três maus CComp.’.. Isso me faz
relembrar certos boatos que correm a seu respeito e
estou, agora, apreensivo, temendo que tenha sucedido
alguma desgraça ao nosso querido M.’..
Venerab.·. IIr.·. 1º e 2ºVig.·., mandai investigar pela cidade
e procurem obter notícia do querido Ir.·. e chefe de todos
nós.
(Longa pausa)
- Tivestes notícias do Oc.’., Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.?
1º Vig.·. - Nenhuma notícia tenho do paradeiro do nosso M.’.,
Respeitab.·. M.·..
Ven.·. - E vós, Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·., obtivestes algum indício
do S.’.?
2º Vig.·. - Infelizmente, Respeitab.·. M.·., nenhum indício foi
encontrado daquele a quem procuramos.
Ven.·. - VVenerab.·. IIr.·., dobrai o número de pesquisadores, e
enviai-os aos mais longínquos arrabaldes da cidade.
(Longa pausa) – Nenhuma notícia do Sul?
2º Vig.·. - Nenhuma, Respeitab.·. M.·..
Ven.·. - E vós, Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., tendes alguma
comunicação do Oc.’.?
1º Vig.·. - Ah! Respeitab.·. M.·., tenho tristes e dolorosas
43
notícias do Oc.’.! – Agindo segundo vossas instruções,
meus companheiros e eu partimos em direção ao Oeste;
chegados a Joppa, soubemos que três indivíduos, cujos
sinais correspondem aos três CComp.’. desaparecidos,
procuraram obter passagem para a Etiópia. Cientes,
porém, do fechamento daquele porto e vendo falhados os
seus intentos, internaram-se no país. Decidimos segui-los.
Fomos, porém, vencidos e prostrados pela canícula do
meio-dia, vendo-nos forçados a procurar um pouco de
sombra, na entrada de uma grande gruta. Mal tínhamos
repousado, quando ouvimos uma voz que dizia: - “Ai de
Mim! Preferia ter a G.’. Cor.’., a minha L.’. Arr.’. e meu
corpo enterrado nas areias da praia onde a maré faz fluxo
e refluxo, do que ter sido cúmplice do assassinato do
nosso Respeitab.·. M.·. H.·. A.·.”. Prestando maior
atenção, ouvimos uma segunda voz que se lamentava: “E
eu, desgraçado que sou! Preferia que me Arr.’. o Cor.’.
para que servisse de pasto aos abutres a ter sido cúmplice
do assassinato de tão excelente M.’.”. Apurando mais
ainda a atenção, ouvimos uma terceira voz que,
desesperada, exclamava: “Não se culpem! O miserável
sou eu! Foi o meu golpe de malho que o matou! Quisera
antes que me dividissem o C.’. ao M.’., sendo uma parte
lançada ao M.’. D.’. e outra ao Set.’., do que ter sido o
infame assassino de nosso M.·. H.·. A.·.”. Adquirida a
certeza de que ali estavam aqueles a quem procurávamos
e, sendo nossa causa justa e nós, em número igual a eles,
precipitamo-nos na gruta, agarramos os desalmados e os
trouxemos para submetê-los ao vosso julgamento.
Ven.·. - Todos nós louvamos o vosso zelo e diligência. Por
acaso, no caminho para aqui disseram esses infelizes
alguma coisa que possa nos esclarecer sobre o lugar em
que se encontra o nosso M.’.?
1º Vig.·. - Um deles, Respeitab.·. M.·., mais comunicativo que os
outros, disse que haviam escondido o seu corpo sob uma
pilha de materiais. Temendo, porém, que o descobrissem
ali, ao cair da noite, o conduziram para o Monte Moriá,
onde o enterraram numa sepultura que cavaram e que
assinalaram com um ramo de Ac.·..
44
Ven.·. - Meus VVen.·. IIr.·., eis as tristes e dolorosas notícias
que nos comunica o Venerab.·. Ir.·.1º Vig.·.. Levai esses
desgraçados para fora dos muros da cidade e puni cada
um deles com as próprias sentenças que proferiram. E
nós, meus VVen.·. IIr.·., caminhemos no mais absoluto
silêncio, e procuremos descobrir o corpo de nosso
excelente M.’.. Se conseguirmos encontrá-lo, dar-lhe-emos
uma sepultura condigna da sua posição e de seus
elevados méritos.
(Todos se colocam em volta do esquife, formando um
grande círculo).
Ven.·. - Meus VVen.·. IIr.·., giremos em torno dos restos de
nosso saudoso Mestre H.·. A.·., com o S.·. de Ap.·. (O 1º
Vig.·. deverá ficar no lado sul do esquife, ao final do giro.
Todos se colocam em volta do esguife, formando grande
círculo)
Ven.·. - Venerab.·. Ir.·.1º Vig.·., procurai lev.·. o Corpo de nosso
Mestre H.·. A.·., com o T.·. de Ap.·..
1º Vig.·. - (Depois de segurar a M.·. D.·. do candidato, como
Ap.·., larga-a). - Não posso, Respeitab.·. M.·., escapa-se-
me da mão.
Ven.·. - Meus VVen.·. IIr.·., giremos em torno dos restos do
nosso saudoso M.’. H.·. A.·., com o S.·. de Comp.·.
(Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.·.deverá ficar no lado Sul do esquife,
ao final do giro. Todos se colocam em volta do esguife,
formando grande círculo) – Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·.,
procurai lev.·.o Corpo de nosso Mestre H.·. A.·. com o T.·.
de Comp.·..
2º Vig.·. - (Depois de segurar a M.·. D.·. do candidato, larga-a.).
– Não posso, Respeitab.·. M.·., escapa-se-me da mão!
Ven.·. - Meus VVen.·. IIr.·., giremos em torno dos restos de
nosso saudoso M.’. H.·. A.·. com o S.·. de M.’..
(Todos fazem uma volta em torno do esquife e durante a
viagem o Ven.’. Ir.’. M.’. Harm.’. executa música solene)
- VVenerab.·. IIr.·. VVig.·., tendo falhado vossas tentativas,
existe ainda um meio especial, que vou executar, com
vosso auxílio, (à medida que vai dizendo os diversos PP.’.
de P.’., o Respeitab.’. M.’. vai executando os movimentos
correspondentes, de modo que, ao terminar, esteja o
45
candidato de pé, com o auxílio dos Venerab.’. VVig.’.) e
que é o de segurar a M.·. D.·. com a G.·. de M.·. e lev.·.
pelos C.·. PC.·. de P.·., que são: MM.·. agarradas,
significando união indissolúvel entre os MM.·. MM.·.; P.·.
unido a P.·., significando que todos os MM.·. MM.·.
caminham juntos para um só ideal; J.·. D.’. unido a J.·.
D.’., significando que ambos rendem o mesmo Culto ao
G.·.A.·.D.·.U.·.; M.’. E.·. sobre o O.·. D.·., significando o
amparo que todos os MM.·. MM.·.devem-se mutuamente
e, finalmente, P.·. unido a P.·., significando que os
corações dos MM.·. MM.·. devem abrigar as mesmas
virtudes e os mesmos sentimentos de fraternidade.
(Depois de unir P.·. contra P.·. e haver explicado este
último, diz no O.’. D.’. do candidato, destacadamente, as
sílabas da P.·. S.·. de M.’..)
(Todos voltam aos seus lugares e o Ven.’. Ir.’. 1º Diác.’. faz
brilhar o candelabro místico, após que, a luz resplandecerá
no T.’..)
Ven.·. - Ven.·. Ir.·. M.·. de CCer.·., fazei o candidato caminhar
como M.e., porém sem o sinal de Ordem, a fim de poder
aproximar-se do A.’. dos JJ.’., onde o fareis ajoelhar-se. (O
Ven.’. Ir.’. M.·. de CC.·. faz o candidato dar, apenas, os
PP.’. de M.’. e sem o sinal, de modo que, no último, esteja
em face do A.’. dos JJ.’., onde se ajoelhará, tendo a M.’.
D.’. sobre o L.’. da L.’.)
Ven.·. - (*) De pé e à ordem, VVen.·.IIr.·.! O Comp.’. vai prestar
o seu solene Juramento. (Todos executam e se
descobrem)
Ven.·. - (Descendo do trono, acompanhado do Ven.’. Ir.·. Porta
Espada e indo postar-se em frente ao candidato:) – Repeti
o vosso juramento:
“Eu, F......., juro e prometo de minha livre vontade e em
presença do G.·.A.·.D.·.U.·. e desta Aug.·. e Resp.·.
Loj.·. Simb.·..................., consagrada a São João, nunca
revelar os segredos do Gr.·. de M.·. M.·.; cumprir e
fazer cumprir todas as obrigações e deveres inerentes
a este Gr.·.. Se eu for perjuro, seja meu C.·. dividido ao
M.·., sendo uma parte lançada ao M.·. D.·. e a outra ao
S.·.; as minhas EEntr.·. sejam AA.·. e RRed.·. a CC.·. e
46
estas LLev.·. pelo V.·.. Que o G.·.A.·.D.·.U.·. me ajude a
cumprir este juramento.”
Todos - Assim Seja!
Ven.·. - Agora que conheceis as forças astrais, que conheceis a
imortalidade, aprendei a dirigir as vibrações de vossa alma
em prol da Humanidade; estudai incessantemente, porque
o M.’. não pode deixar de instruir-se, a fim de poder,
sabiamente, esclarecer aos que trabalham sob sua
direção. Respondeis: Estareis sempre pronto a, com vosso
trabalho e com vossas luzes, cooperar na honrosa missão
que a Mac.’. tem sobre a Terra?
Candidato - Sim!
Ven.·. - (Estendendo, com a mão esquerda a espada por sobre
a cabeça do CComp.’.)
À G.·.D.·.G.·.A.·.D.·.U.·.! Em honra a São João e em
virtude dos poderes de que me acho investido, eu Vos
constituo e recebo M.’. M.’. do R.·.E.·.A.·.A.·. e vos
concedo a plenitude de todos os direitos maçônicos.
(Dá com o malhete, a bateria na lâmina da espada e, em
seguida, levantando o neófito, dá-lhe o beijo fraternal.).
Ven.·. – Meu Ven.’. Ir.’., este é o vosso avental. (entrega-o e
volta ao Trono).
Ven.·. - (*) Sentemos-nos, meus VVen.·.IIr.·.. (todos se cobrem
- Pausa)
- Ven.·. Ir.·. M.·. de CCer.·., conduzi o novo M.’. ao átrio a
fim de compor suas vestes e, depois, fazei-o entrar com
formalidade e trazei-o ao Trono. .
(Depois de cumprida a ordem)
Ven.·. - (Entregando a espada ao novo M.’..) – Recebei
vossa espada. (O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. cinge a espada
ao neófito) - Símbolo, outrora, da força dos Cavaleiros e
dos Nobres, para nós, significa honra e lealdade.
(entregando-lhe o chapéu) - Como M.’., tendes de
conservar vosso chapéu na cabeça quando em Loj.’. de
M.’.. (O novo M.’., cobre-se) – Até aqui, obedecestes, mas,
de hoje em diante, mandareis como guia amigo e sincero.
Essa autoridade, porém, não vos exclui da obediência que
vos é imposta nem vos dá poderes discricionários de
mando. O chapéu, embora considerado substituto da
47
coroa, traduz a perfeita igualdade entre os M.’. M.’.; incute
naquele que o usa o dever de governar de acordo com a
justa vontade da coletividade. Assim, um M.’. M.’. não se
descobre nem se curva ante os desmandos e as
arbitrariedades dos homens; não pode e nem deve dirigir
sua Loj.’. a seu bel prazer, mas, inspirando-se nas
aspirações nobres e elevadas de seus pares. Abstraindo-
se de si próprio, dominando-se e não se deixando
influenciar por qualquer tendência inferior, o M.’. eleva-se
à realeza dos Iniciados, livre que fica de unicamente
resolver pela mais esclarecida razão. Deveis, pois, envidar
o máximo de vossos esforços para atingir este ideal, que
vos conferirá a realeza do qual o vosso chapéu, apesar da
aparência material e grosseira, é o símbolo mais
expressivo.
- Para serdes reconhecido M.’. M.’., tereis, como nos
graus anteriores, SS.·. TT.·. e PP.·..
(As instruções seguintes, dadas pelo Respeitab.’. M.’.,
serão repetidas pelo neófito.)
- O S.·. de Or.·. é este (executa o sinal); o de saudação
faz-se assim (executa a saudação); o de H.·. ou de Ad.·. é:
Oh! Senhor meu Deus (executa o sinal); e o de Soc.·. é
(executa o sinal).
- O T.·. dá-se por esta forma: (executa o toque).
- A P.·. S.·. é (dá a palavra); e a P.·. de P.·. é (dá a
palavra), dada somente quando se dá o T.·.. Depois de
serdes reconhecido como Apr.·. e Comp.·., perguntai: Q.·.
I.·. M.·. L.·.? Se a resposta for favorável, formai, com
vosso interlocutor, os C.·. PP.·. de P.·. (Explica como se
faz) e, nesta posição, daí a P.·.S.·. (depois de concluída a
explicação)
Ven.·. - Ven.·. Ir.·. M.·.de CCer.·., conduzi o novo M.’. aos
VVenerab.·. IIr.·. VVig.·. para que o apresente aos VVen.·.
MM.·.de suas CCol.·., convidando-os a, doravante,
reconheceram-no como seu igual.
2º Vig.·. - (Depois da chegada do novo M.·. ao seu Altar)
- (*) De P.’. e à O.’. VVen.·. IIr.·.de minha Col.·. (Executada
a ordem)
- De ordem do Respeitab.·. M.·., vos apresento o Ir.·.F
48
....... e vos recomendo que, doravante, o tenhais como M.’.
M.’..
- (*) Sentemo-nos VVen.·. IIr.·.,
1º Vig.·. – (Depois da chegada do novo M.·. a seu Altar) – (*) De
P.’. e à O.’. VVen.·. IIr.·. da Col.·.do Norte.
(Executada a ordem)
- De ordem do Respeitab.·.M.·., vos apresento o
Ir.·.F......... e vos recomendo que, doravante, o tenhais
como Mestre-Maçom.
– (*) Sentemos-nos, VVen.·. IIr.·..
– (*) Respeitab.·.M.·., o Ven.·. Ir.·. F .......... foi apresentado
a todos os VVen.·. IIr.·., que o reconhecerão, doravante,
como M.’. M.’..
(O Ven.’. Ir.’. M.·.de CCer.·. vai, com o novo M.·., para
entre CCol.·..)
Ven.·. - Rejubilemo-nos, VVen.·. IIr.·., pela exaltação do Ven.·.
Ir.·. F...........
- (*) De P.’. e à O.’.!
- A mim, VVen.’. IIr.’.:
• pela Saudação (todos saúdam e permanecem perfilados,
exceto as LL.’., M.’. de CCer.’. e G.’.T.’.)
• pela Bateria (todos executam, exceto o M.’. de CCer.’. e
o G.’.T.’., e voltam à ordem.).
• e pela Aclamação (todos) – HUZZÉ! – HUZZÉ! –
HUZZÉ!
(Todos se cobrem)
Ven.·. - (*) Sentemo-nos, VVen.·. IIr.·..
- Ven.·. Ir.·. M.·. de CCer.·., fazei o nosso novo Ven.·. m.’.
gravar seu “ne varietur” na Tábua da Loja.
(Executada a ordem, o Ven.’. Ir.’. M.·. de CC.·. conduz o
novo Ven.’. M.’. para um dos assentos numa das CCol.’..)
Ven.·. - Ven.·. Ir.·. Orador, tende a palavra. - (*) Atenção VVen.·.
IIr.·.!
Orad.·. – (Se houver visitantes saúda-los-á e depois, dirigir-se-á
ao novo M.’. M.’.) - Através do simbolismo, acabamos de
49
vos fazer conhecer, na recepção do terceiro grau, a lei
geral e imutável que submete a natureza à eterna
evolução e deixamos, à vossa meditação, os
ensinamentos que ainda vos são precisos para o
desempenho da missão que vos confiamos.
Tudo, no mundo, perece, exceto o sol da inteligência e do
amor de que o Eterno se fez o santuário, onde se
esboroam os lances infernais do gênio do mal que tende a
secar as fontes da felicidade humana.
A Mac.’. se fez e se fortificou para entender, de viseira
erguida, a todos os males que enfraquecem o homem.
Recebendo-vos no grau supremo do simbolismo, ela o fez
crente de que sois dignos de partilhar dos nossos
trabalhos na guerra santa em que, guiados pelo
G.·.A.·.D.·.U.·., empenhamos todo o nosso amor em prol
da Humanidade.
A datar de hoje, meu Ir.·., sois um verdadeiro elo da
grande cadeia universal constituída, em toda a terra, pela
Maçonaria; desde hoje, participareis dos trabalhos da C.’.
do M.’., onde os arquitetos da sociedade futura se reúnem
física e misticamente para dar, continuadamente, à
Humanidade um pouco mais de luz, um pouco mais de
bem estar e um pouco mais de razão.
Triunfastes da morte. Novo Hiram da Anunciação Social
ides agora traçar conscientemente o plano de vosso
monumento intelectual, pois não mais sois o Apr.·. que
penosamente se esforça por desbastar a P.’. B.’.; não sois
mais o Comp.·. que, fortalecido com os ensinamentos
intelectuais e com as tradições maçônicas prepara seu
dinamismo cerebral; Sois, agora, o M.·., consciente de
vossa personalidade; chamado a desempenhar, na
Ordem, todas as funções administrativas das LLoj.’. e a
dirigir os AApr.·. e CComp.’. nas suas pesquisas
intelectuais, auxiliando vossos colegas - os MM.·. - no
traçado das pranchas simbólicas.
Vossa responsabilidade aumentou em virtude mesmo da
extensão de vossas funções. Se a Ordem vos assegura,
por toda a parte, passagem e proteção, ela também
espera de vós um esforço contínuo, um trabalho
50
ininterrupto em prol da libertação das inteligências
oprimidas, e uma coragem a toda prova, quando preciso
for arriscar-vos para salvar vossos IIr.’..
Irradiai, por toda parte, a luz que recebestes; procurai na
sociedade profana as inteligências livres, os corações bem
formados, os espíritos elevados que, fugindo dos
preconceitos e da vida fácil, buscam uma vida nova e
podem se tornar elementos poderosos para a difusão dos
princípios maçônicos; aprendei a dominar-vos e fugi de
todo sectarismo; e, se vosso dever é combater os erros e
as superstições que os diversos impostores têm infligido à
Humanidade, ainda na infância, sabei, entretanto, ser
sempre tolerante e, principalmente, evitai vos tornardes
um sectário odioso aos homens.
Filósofo, isto é, amigo da sabedoria, guardai sempre o
equilíbrio mental que caracteriza o homem são de espírito;
lembrai-vos que Hiram levantou suas duas colunas à
entrada do Templo, cujo capitel descansa
harmoniosamente sobre B.·. e J.·., isto é, sobre a Força e
a Beleza.
Não se constrói um edifício apoiando-o sobre uma coluna;
sabei, pois, na construção moral e intelectual que ides
empreender, equilibrar sempre os ensinamentos da razão
com os sentimentos do coração. Lembrai-vos que a
Maçonaria corre em auxílio dos desgraçados, quaisquer
que sejam as suas opiniões; que, em sua ação social, ela
liberta as consciências do mesmo modo que reanima a
coragem daqueles que nada mais esperam; e se, como
novo Hiram, estiverdes a ponto de receber o golpe do
malho fatal, vibrado por inconscientes e revoltados,
lembrai-vos que todos os irmãos aqui presentes saberão
vos defender e que, se sucumbirdes gloriosamente
cumprindo o vosso dever, todos os Mestres dedicados
procurarão, mais tarde, o vestígio de vossas obras, e que
o ramo de ac.·. servirá para reconhecer o empenho que
tivestes em prol do desenvolvimento de nossa Ordem e da
manifestação de vossos esforços intelectuais.
Trabalhai, meu Ir.’., tende consciência de vossos deveres
e, se algum dia o desânimo invadir vossa alma, se vosso
51
espírito perder a coragem para lutar, lembrai-vos do dia de
hoje, deste dia solene e inesquecível e dizei, até mesmo
no momento em que as carnes se desprenderem dos
ossos:
“Não! Eu não faltarei à minha missão! Não! A fraqueza não
invadirá meu espírito! Não! Eu não pararei na senda do
progresso e da perfeição, porque A Ac.’. Me É Conhecida!”
(Pausa)
(O Respeitab.’. M.’. faz circular a Bolsa de Benef.’. para o
Tr.’. de Solid.’. e, em seguida, concede a palavra somente
sobre o Ato realizado.).
52
TRANSFORMAÇÃO DOS TRABALHOS DE LOJ.’. DE COMP.’.
M.’. PARA M.’. M.’. E VICE-VERSA
Ven.’. – (*) IIr.’. 1º e 2º VVig.’.: anunciai em vossas CCol.’.,
assim como anuncio no Or.’., que os trabalhos de Comp.’.
M.’. vão ser suspensos, para passarmos aos de M.’. M.’..
1º Vig.’. – (*) IIr.’. que decorais a Col.’. do N.’., da parte do Ven.’.
M.’. vos anuncio que vão ser suspensos os trabalhos de
Comp.’. M.’. para nos entregarmos aos de M.’. M.’. .
- (*) – IIr.’. CComp.’. MM.’. preparai-vos para cobrir o T.’..
2º Vig.’. – (*) – IIr.’. que abrilhantais a Col.’. do S.’., da parte do
Ven.’. M.’. vos anuncio que vão ser suspensos os
trabalhos de Comp.’. M.’., para nos entregarmos aos de
M.’. M.’..
- (*) – Anunciado na Col.’. do S.’. Ir.’. 1º Vig.’..
1º Vig.’. – (*) – Está anunciado em ambas as CCol.’., Ven.’. M.’..
Ven.’. – (*) – Irm.’. M.’. de CCer.’.; convidai os IIr.’. CComp.’.
MM.’. a cobrirem o T.’..
( O Ir.’. M.’. de CCer.’., com as formalidades habituais, faz
os CCopm.’. cobrirem o T.’., após o que, volta para entre
CCol.’. e diz:)
M.’. de CCer.’. – Ven.’. M.’., vossas ordens foram cumpridas. Os
CComp.’. já cobriram o T.’. (volta ao seu lugar)
Ven.’. – Ir.’. 1º Vig.’., sois M.’. M.’.?
1º Vig.’. – A.’.A.’.M.’.E.’.C.’..
Ven.’. – Ir.’. 1º Vig.’. como conheceis o segredo de M.’. M.’.,
examinai os IIr.’. pelo Sinal.
1º Vig.’. – (*) – De P.’. e à O.’. como M.’. M.’., meus IIr.’. de
ambas as CCol.’..
(todos os que se encontram nas CCol.’. levantam-se e
ficam à Ordem, voltados para o Or.’.. O Venerab.’. Ir.’. 1º
Vig.’. desce de seu Altar e percorre as CCol.’.. Terminada
a verificação, diz:)
1º Vig.’. – (*) – Ven.’. M.’. os OObr.’. de ambas as CCol.’.
provaram serem MM.’. MM.’..
Ven.’. – (*) – (todos os que se encontram no Or.’. levantam-se e
ficam à Ordem) – Também são MM.’. MM.’. os que
ocupam o Or.’..
(Estando todos de P.’. e à O.’., o Respeitab.’. M.’. dá a
53
Bateria do Grau que é repetida pelos VVig.’.. O M.’. de
CCer.’. abre o L.’. da L.’. em Eclesiastes XII: 1 e 7,
compondo o E.’. voltado com as pontas para o Or.’. e o C.’.
com as pontas voltadas ao Oc.’. sobre o E.’., ambos sobre
o L.’. da L.’.. O Ir.’. 1º Diác.’. fecha o Painel da Loj.’. de
Comp.’. e abre o da Loj.’. de M.’. M.’..)
Ven.’. – (*) – Sentemo-nos, meus VVen.’. IIr.’..
(todos se cobrem)
(trata do assunto que motivou a transformação dos
trabalhos e, uma vez terminado:)
Ven.’. – (*) – VVenerab.’. IIr.’. 1º e 2º VVig.’., anunciai em vossas
CCol.’., assim como anuncio no Or.’., que os trabalhos de
M.’. M.’. estão suspensos, para voltarmos aos de Comp.’.
M.’..
1º Vig.’. – (*) – VVen.’. IIr.’. que decorais a Col.’. do N.’., de
ordem do Respeitab.’. M.’., vos anuncio que estão
suspensos os trabalhos de M.’. M.’. e que vamos reencetar
os de Comp.’. M.’..
2º Vig.’. – (*) – Vven.’. IIr.’. que abrilhantais a Col.’. do S.’., da
parte do Respeitab.’. M.’., vos anuncio que estão
suspensos os trabalhos de M.’. M.’. e que vamos reencetar
os de Comp.’. M.’..
- (*) – Anunciado na Col.’. do Sul.’. Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’..
1º Vig.’. – (*) Está anunciado em ambas as CCol.’. Respeitab.’.
M.’..
(Todos se descobrem, exceção o Ven.’. M.’.)
(O Ven.’. M.’. dá a Bateria do Grau, que será repetida
pelos IIr.’. VVig.’.. Todos ficam de P.’. e à O.’.. O Ir.’. M.’.
de CCer.’. abre o L.’. da L.’. em AMÓS Cap. VII, Versículos
7 e 8, compondo o E.’. e o C.’. na posição do Grau de
Comp.’. M.’., o Ir.’. 1º Diác.’. fecha o Painel da Loj.’. de M.’.
M.’. e abre o da Loj.’. de Comp.’. M.’..)
Ven.’. – (*) Sentemo-nos, meus IIr.’..
54
- (*) – Ir.’. M.’. de CCer.’. daí ingresso aos IIr.’. CComp.’.
MM.’..
(Os trabalhos são reencetados no ponto em que foram
suspensos, após a entrada dos CComp.’..)
55
ELEIÇÃO ADMINISTRATIVA
(Estando todos em seus lugares, o Ven.’. Ir.’. M.’. de
CCer.’. postar-se-á entre CCol.’. e dará um golpe com o
bastão).
M.’. de CCer.’. – Respeitab.’. M.’., a Aug.’. e Resp.’. Loj.’.
Simb.’.............., acha-se composta, aguardando vossas
ordens.
Ven.’. – (*) Ven.’. Ir.’. M.’. de Ccer.’., dirija-se ao Alt.’. dos JJur.’..
(O Ven.’. Ir.’. M.’. de Ccer.’. deixa o bastão no seu lugar e
cumpre a ordem.)
Ven.’. – (*) – À Ordem no Grau de M.’. M.’., VVen.’. IIr.’..
– (*) – Com um só golpe de malhete e sob a
proteção do G.’.A.’.D.’.U.’., declaro abertos os trabalhos da
A.’.R.’.L.’.S.’. .............................nº............, em sessão de
eleição administrativa.
(O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. abre o L.’. da L.’., sobrepõe-
lhe o E.’. e o C.’. e retorna ao seu lugar.)
Ven.’. – (*) – Sentemo-nos.
(A Ordem do Dia é expressamente determinada pelo
Tribunal Eleitoral Maçônico, não sendo permitido tratar de
assunto diverso ao da eleição administrativa; após o que, o
Respeitab.’. M.’. diz:)
Ven.’. – (*) – Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’., dirija-se ao Alt.’. dos
JJur.’. (cumpre a ordem)
Ven.’. – (*) À Ordem no grau de M.’. M.’., VVen.’. IIr.’..
– (*) Com um só golpe de malhete, declaro encerrados os
trabalhos de eleição administrativa.
(O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. fecha o L.’. da L.’. e retorna ao
seu lugar, e todos desfazem o sinal de ordem
permanecendo perfilados.).
Ven.’. – (*) – Retiremo-nos em paz!
Todos: - Assim seja!
(OBSERVAÇÃO: EM NENHUMA OUTRA SESSÃO MAÇÔNICA
PODERÁ SER UTILIZADO ESTE CERIMONIAL)
56
INSTRUÇÕES
Para que os trabalhos de exaltação ao Gr.·. de M.·. M.·.
não fiquem muito sobrecarregados com extensas
instruções, necessárias, aliás, ao preparo do novo Mestre,
o Resp.·. M.·. providenciará para que sejam dadas as
instruções que se seguem no mais breve tempo após o ato
sem se afastar, porém, da ordem dos trabalhos.
PRIMEIRA INSTRUÇÃO
(Explicação do Painel da Loja de Mestre)
Ven.·. - (*) VVen.·. IIr.·., o nosso Ven.·. Ir.·. Orador vai dar-vos a
primeira instrução do terceiro grau, que consiste na
explicação do Painel da Loja de Mestre. Atentai bem
nessa explicação, porque dela podereis inferir muitas
verdades que vos servirão de guia no caminho difícil que
ides percorrer como M.·.M.·..
Orad.·. - Como sabeis, meus VVen.·. IIr.·., nosso querido Mestre
H.·. A.·. foi exumado pelos IIr.·. encarregados de descobrir
o seu corpo. Depois de cumpridas as sentenças que, para
si próprios, pediram J(s).·., J(a).·.e J(m).·., Salomão
ordenou que fosse re-enterrado o corpo do saudoso
Mestre. Efetuou-se a sua exumação tão próxima do
Sanc.·. Sant.·. quanto o permitiam as leis israelitas. Não
foi enterrado no Sanc.·.Sant.·., porque ali só tinha entrada
o Sum.·. Sac.·., e esse mesmo, apenas uma vez por ano,
quando, após abluções e purificações, ia, no Dia da
Expiação, festa religiosa dos Hebreus, expiar os pecados
do povo, visto como, pelas leis israelitas, toda a carne era
considerada imunda.
Nesse dia, o Sum.·. Sac.·. queimava incenso em honra e
para a Gl.·. do G.·.A.·.D.·.U.·. e orava para que, em Sua
Infinita Sabedoria e Bondade derramasse paz e
tranqüilidade sobre a nação israelita durante o ano que
começava.
Os Utensílios com os quais o nosso Mestre H.·. A.·. foi
assassinado são: a régua, o esquadro e o malho.
Os Ornamentos de uma Loja de Mestre são: o Pórtico, a
57
Lâmpada Mística e o Pavimento Mosaico.
O Pórtico é a entrada para o Sanc.·. Sant.·., a Lâmpada
Mística é a fonte de luz que o ilumina e o Pavimento
Mosaico é o Local em que caminha o Sum.·. Sac.·..
O Pórtico é também uma recordação dos nossos deveres
morais, pois, antes de transpô-lo para chegarmos ao grau
de Mestre, devemos adornar e fortalecer nosso caráter
para podermos compreender os mistérios e receber a
recompensa na C.·. do M.·..
A Lâmpada Mística simboliza a irradiação divina cuja luz
penetra os nossos mais íntimos pensamentos e sem a
qual tudo voltaria às mais densas trevas.
O Pavimento Mosaico representa o Mundo com as suas
dificuldades e contrastes, cujo caminho percorremos com
intermitências de sombra e luz, de alegria e tristezas, de
felicidade e desdita.
A caveira e as tíbias cruzadas são emblemas da
mortalidade e aludem à sua morte, ocorrida três mil anos
depois da criação do mundo; são, ao mesmo tempo, uma
lição sobre a fragilidade das coisas terrenas e sobre a vida
efêmera do mundo físico.
Os utensílios do M.·. M.·.são o Cord.·., o L.·. e o C.·..
O Cord.·. serve para traçar todos os ângulos do edifício,
fazendo-os iguais e retos para que os alicerces possam
perfeitamente suportar a estrutura.
Com o L.·., o arquiteto hábil desenha a elevação e traça os
diversos planos para a instrução e orientação dos obreiros.
O C.·. serve para determinar com certeza e precisão os
limites e as proporções das diversas partes da
Construção.
Não somos, porém, maçons operativos, mas
especulativos. Por analogia, aplicamos todos estes
instrumentos à nossa Moral. Assim, o Cord.·. nos indica a
linha reta de conduta, sem falhas, baseada nas verdades
contidas no L.·. da L.·.. O L.·. nos adverte que nossos
atos, palavras e pensamentos são observados e
registrados pelo Deus Todo Poderoso, a quem devemos
contas de nosso proceder nesta vida. Finalmente, o C.·.
nos recorda Sua justiça imparcial e infalível, mostrando-
58
nos que é necessário aprendermos a distinguir o bem do
mal, a justiça da iniqüidade, a fim de ficarmos em
condições de, com um C.·. simbólico, apreciar e medir,
com justo valor, todos os atos que tivermos de praticar.
Ven.·. - Para se disfarçar o que se escreve, o homem passou a
utilizar a escrita criptografada e a maçonaria adotou o
alfabeto maçônico.
Ven.·. - Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., explicai aos VVen.·. IIr.·. como
os maçons usam esse processo para manter o sigilo de
seus arcanos.
1º Vig.·. - Criptografia é um processo utilizado para substituir as
letras e números por outras segundo uma fórmula
especial. Pode ser uma seqüência de letras, palavras ou
frases que à medida que se escreve, se substitui pelas
letras, números ou símbolos da fórmula especial.
A Maçonaria possui um criptograma especial que
chamaremos de alfabeto maçônico e que usa os símbolos
da Prancheta da Loja, isto é uma cerquilha “#” e um “x”. Se
nós contarmos o número de posições que esses dois
símbolos possuem, verificaremos que são em número de
13 e se multiplicarmos por dois teremos 26, o que
corresponde ao número de letras do alfabeto comumente
usado pelos países de língua inglesa, qual seja: A, B, C,
D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O, P, Q, R S, T. U, V, W, X,
Y, e Z.
Colocando-se cada uma dessas letras numa posição, se
desmembrarmos a cerquilha e o X teremos: um L ao
contrário, um U, um L, um C ao contrário, um O, um C, um
L ao contrário e, de cabeça para baixo um U invertido, um
L de cabeça para baixo, um > , um V, um < e um V de
cabeça para baixo. Essas são as 13 posições de que
falamos anteriormente. Essas letras referentes às
posições são feitas somente por retas.
Se nós utilizarmos essas mesmas posições acrescidas de
um ponto, poderemos dobrar o número de posições, o que
corresponderia ao total das letras do alfabeto inglês.
O Alfabeto Maçônico adotado no Brasil começa à
esquerda e em cima e gira no sentido dos ponteiros do
relógio. Assim, teremos: (colocar a figura)
59
Há ainda alfabetos maçônicos que usam as posições dos
símbolos da Prancheta da Loja organizados da esquerda
para a direita girando no sentido contrário ao dos ponteiros
do relógio, bem como ordenando as letras seguidamente e
depois reiniciando no mesmo símbolo (cerquilha), com um
ponto no centro e continuando no “X”.
Todos eles estão corretos, desde que assim se
convencione. Para decifrar qualquer escrita, é necessário
se conhecer a “CHAVE” utilizada na criptografia.
No painel do grau de Mestre, foi utilizado o alfabeto
maçônico especial abaixo transcrito.
A INSCRIÇÃO NO PAINEL DE MESTRE
Fazendo a tradução, teremos: (a escrita é da direita para a
esquerda)
1- = B.·.A.·.H.·.o nome do mestre morto;
2- = C.·.T.·.a palavra de passe;
3- 000 Є = 3000 L.·. A.·., a data lendária da morte
de Hiran, 3000 Anos Lucis;
4- = B.·.M.·., a P.·. S.·. do Mestre Maçom;
Eis aí, meus VVen.·. IIr.·., o quanto nos ensina o Painel da
Loja de Mestre, cujo estudo deveis fazer com cuidado,
pois resume o caminho do Mestre para a perfeição.
Ven.·. - Meus VVen.·. IIr.·., concito-vos a seguirdes esses
conselhos, a fim de que não fiqueis Mestres apenas nas
insígnias e nos diplomas, mas também nos sentimento e
nas ações.
Está terminada a primeira Instrução.
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Ritual do Grau de Mestre Maçom

  • 1. 1 Ritual do Grau de Mestre Maçom Revisão da Comissão Litúrgica – Ano de 2011 A versão atual substitui as anteriores Grande Loja Brasileira - GLB “Excelsa” Administração 2010 / 2014 Grão-Mestre Júlio César da Silva Grão-Mestre Adjunto Sandro Munhoz Vasconcelos CARÁTER DE AUTENTICIDADE Este exemplar do Ritual de Mestre Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito tem sua autenticidade garantida quando devidamente assinado pelo Gr.·. Secr.·. Ger.·. da Grande Loja Brasileira - GLB. ................................................................................... Gr.·. Secr.·. Geral da Grande Loja Brasileira - GLB Julho de 2010 IMPRESSO NO OR.·. SÃO PAULO / BRASIL
  • 3. 3 PAINEL DA LOJA DE MESTRE (Fig. 2)
  • 4. 4 Este Ritual do Grau de Mest.·. M.·. esta sob a guarda e uso exclusivo do Ir.·. ........................................................................... .................................................................................... membro da Loj.·. ............................................................................................... nº ................... do Or.·. de ............................................................. aos .......... dias do mês de ......................................... de ............. da E.·. V.·.. Como tal, deve ser devidamente manuseado e acoberto das indiscrições profanas. ................................................................ Ven.·. Mestre ................................................................ Orad.·. ................................................................ Secr.·. TIMBRE DA CHANCELARIA
  • 8. 8 ÁRVORE DA SABEDORIA MAÇÔNICA (Fig. 5)
  • 9. 9 RITUAL DE MESTRE MAÇOM ESCOPO DO GRAU DE MESTRE Voltado o Apr.’. ao trabalho material de desbastar a P.·. B.·. e entregando-se o Companheiro ao trabalho intelectual para a realização da P.·. C.·., cabe ao Mestre o trabalho espiritual expresso, claramente, na missão que lhe compete de espalhar a Luz e reunir o que está esparso. Consagrado à firmeza de caráter, à Moral que transige com o dever, o Grau de Mestre Maçom faz do iniciado um ser que se sobrepõe a si mesmo, que se liberta das baixas contingências gregárias para viver nas outras, isto é, espalhas a Luz e fazer da fraternidade humana a mais forte, a mais pura e tangível realidade. Morrendo para os vícios, erros e paixões; liberto que está das influências das ilusões, o Mestre Renasce, no estado de inocência, no Amor que fortalece, na Verdade que dignifica e na Virtude que sublima para, no cumprimento do dever, sacrificar- se pela humanidade. Este, o programa real da Maçonaria Simbólica, que o Mestre deve realizar para, com seus IIr.·., encontrar a Palavra Perdida, que opera o Milagre da Ressurreição Moral. ORNAMENTAÇÃO DO TEMPLO A Loj.’. de M.’.M.’. chama-se - CÂMARA DO MEIO - suas paredes são completamente pretas, semeadas de espaço a espaço de lágrimas prateadas, agrupadas em 3, 5 e 7, e de tíbias cruzadas encimadas por uma caveira. A Loja, não recebendo luz do exterior, é somente iluminada por nove velas de cera amarela: três no Trono do Ven.·. M.·., três em cada um dos Altares dos VVig.·.. No Altar dos Juramentos, o Livro da Lei, o Compasso e o Esquadro. No centro do Templo, um esquife coberto com pano negro e, por sobre este, um ramo de acácia.
  • 10. 10 Uma lâmpada antiga de luz tênue penderá do centro do teto da Loja por sobre o esquife. Os panos e as cortinas dos altares, também de cor preta, com lágrimas e orlas prateadas. No mais, a Loja mantém a mesma disposição da Loja de Aprendiz, sendo que, apenas, os malhetes, se já não forem pretos, trarão um laço de crepe na cor preta no cabo. DA ENTRADA E DA SAÍDA Ninguém terá ingresso na C.·. M.·. qualquer que seja o pretexto, antes da hora fixada para o início dos Trabalhos, exceto os OObr.·. que tiverem de prepará-lo para as cerimônias, o G.·. T.·. e o M.·. de Harm.·.. Nenhum motivo exime da observância deste dispositivo. À hora fixada, o M.·. DE CCER.·., depois de verificar se todos os presentes se acham devidamente revestidos de suas insígnias e trajados conforme o Ritual, formará uma fila dupla, na seguinte ordem: à frente os MM.·. e OOf.·., cada um do lado de sua respectiva Col.·.. Em seguida, os MM.·.II.·., os VVenerab.·. VVig.·. e, finalmente, o Respeitab.·. M.·.. Pondo-se à frente da fila dupla ou cortejo, o M.·. DE CCER.·. dará, na Porta do T.·. três pancadas. O G.·. T.·., então, abrirá a porta, postando-se (com a Espada cruzada sobre o peito) junto à Col.·. J e de frente para a entrada, enquanto o M.·. DE CCER.·. posta-se junto à Col.·. B, aguardando a passagem do RESPEITAB.·. M.·., para acompanhá-lo ao Trono. Todos romperão a marcha com o pé esquerdo (adentrando ao T.·. com passos naturais) e, à medida que forem entrando, cada um vai ocupar seu lugar, conservando-se de pé. sem estar à ordem, voltado para o Eixo da Loj.·.. Depois da entrada do RESPEITAB.·. M.·., o G.·. T.·. fecha as portas e toma lugar defronte à sua cadeira. Depois de levar o RESPEITAB.·. M.·. até o Trono, o M.·. DE CCER.·. verificará se todos estão perfeitamente colocados, e irá para entre CCol.·., onde dará início à Abertura dos Trabalhos. Durante a entrada, o M.·. de Harmonia executará música
  • 11. 11 apropriada, a fim de propiciar a criação de um clima tranqüilo e envolvente. A saída será feita na ordem inversa à da entrada. Dessa forma, os OObr.·. só poderão retirar seus paramentos e insígnias quando estiverem no Átrio ou na Sala dos PP.·. PP.·., sendo terminantemente proibido fazê-lo no interior do T.·.. Nenhum Obr.·. poderá retirar-se do T.·. sem a devida permissão do RESPEITAB.·. M.·., solicitada através dos IIr.·. VVig.·., e antes de colocar seu óbulo na Bolsa de Beneficência para o Tronco de Solidariedade, fazendo ainda o juramento de sigilo para a definitiva saída. A ORDEM DOS TRABALHOS A Ordem dos Trabalhos, a ser rigorosamente observada, é a seguinte: 1. Abertura Ritualística. 2. Leitura do Balaústre, seguida de observações, conclusões do Orad.·., e votação. 3. Leitura do Expediente, a que o RESPEITAB.·. M.·. dará o destino conveniente, sem qualquer discussão. 4. Entrada de Visitantes e Autoridades Maçônicas. 5. Entrada do Pavilhão Nacional (nas Sessões Magnas). 6. Circulação da Bolsa de PProp.·. e IInf.·.. 7. Ordem do Dia, previamente organizada pelo RESPEITAB.·. M.·. auxiliado pelo Secr.·., onde serão apreciados pareceres, propostas, informações e assuntos pendentes, que necessariamente envolvam MM.·. MM.·.. Serão feitas cerimônias de Exaltação, Filiação, Regularização ou será ministrada Instrução do Grau de M.·. M.·.. 8. Circulação da Bolsa de Beneficência para o Tronco de Solidariedade. 9. Saudação aos Visitantes, pelo Orad.·.. 10. Palavra à bem da Ordem em geral e do Quadro em particular, ou, em se tratando de Sessão Magna, Palavra sobre o Ato realizado.
  • 12. 12 11. Saudação ao Pavilhão Nacional (nas Sessões Magnas). 12. Saída do Pavilhão Nacional (nas Sessões Magnas). 13. Saída das Autoridades Maçônicas (se a Cadeia de União for se formar para a transmissão da P.·. Sem.·., devem sair também os IIr.·. Visitantes). 14. Cadeia de União. 15. Encerramento Ritualístico. (Durante os trabalhos, somente poderão falar sentados: as Luzes, os MM.·.II.·. (desde que revestidos de suas insígnias e não ocupando cargos), o Orad.·. ao fazer as conclusões, e o Secr.·. ao ler o Balaústre e o Expediente. Os demais OObr.·. falarão sempre de pé, com o Sinal de Ordem.) ABERTURA DOS TRABALHOS (Formada a fila dupla, indo à frente os mestres mais modernos, o cortejo dirige-se para o templo, cuja porta é fechada logo após a passagem do Respeitab.’. M.’.. Todos irão para o lugar que lhes compete, onde permanecerão de pé e voltados para o centro do Templo, sem estarem à ordem. O Ven.’. M.·. de CCer.·. dá a batida do Grau com o bastão no chão e comunica a todos, -“Atenção para a entrada do Respeitab.’. M.’.e Autoridades Maçônicas”, os acompanha até o Trono e volta ao seu lugar, verifica se todos os lugares estão preenchidos e comunica ao Ven.·. M.·..). M.·. de CCer.·. - Respeitab.·. M.·., a Aug.’. e Resp.’. Loj.’. Simb.’..........acha-se composta, aguardando vossa ordens (nesse instante o Respeitab.’. M.’. cobre-se). Ven.·. - (*) Em Loja, VVen.·. IIr.·.(todos se cobrem e ficam à ordem). Ven.·. – (*) – Sentemo-nos. Ven.·. - Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., qual o vosso primeiro dever antes da abertura dos trabalhos de MM.’.? 1º Vig.·. - Ver se o T.’. está a coberto. Ven.·. - Certificai-vos disso, Venerab.·. Ir.·..
  • 13. 13 1º Vig.·. - Ven.·. Ir.·. G.·. do Temp.·., cumpri o vosso dever. (O G.’. T.’., de espada em punho, entreabre a porta, verifica se o Cobr.’. está a postos, fecha-a e nela dá a bateria do grau com o punho da espada, que será repetida pelo Cobr.’.). G.·. do Temp.·. - (Depois de executada a ordem) - Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., o T.’. está a coberto. 1º Vig.·. - Respeitab.·. M.·., estamos a coberto das indiscrições profanas e, assim, podemos trabalhar com toda a segurança. Ven.·. - Qual o vosso segundo dever, Venerab.·. Ir.·.? 1º Vig.·. - Verificar se todos os presentes são MM.·. MM.·.. Ven.·. - Fazei a verificação. 1º Vig.·. - (*) De pé e a ordem VVen.·.IIr.·. de ambas as CCol.·.. (Todos ficam de pé e à ordem, voltados para o Or.’., de forma que não vejam o que se passa no Oc.’.. O Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., percorrendo as CCol.·., procede a verificação e, em caso de necessidade, fará o trolhamento completo. Terminada a Verificação, o Vig.·. volta para seu lugar e diz:). 1º Vig.·. - (*) Respeitab.·. M.·., todos os VVen.·. IIr.·. de ambas as CCol.·. são MM.·. MM.·.. Ven.·. – (*) (todos os OObr.’. que se encontram no Or.’. ficam de P.’. e a O.’. – Também o são os do Oriente. Ven.’. – Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. a fim de que nossos trabalhos rendam maior Glória ao G.’.A’.’.D’.’.U.’., procedei ao Cerim.’. da Chama Sagr.’.. (O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. dirige-se ao “FOGO SAGRADO”, que é uma vela acesa colocada no ALT.’. dos JJur.’., pega o acendedor, uma vela menor, e antes de acender cita em pensamento a seguinte frase: “COM A GRAÇA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO ACENDO ESTA CHAMA”. Dirige-se ao Alt.’. do Respeitab.’. M.’., entrega a chama e permanece à O.’. e diz:) M.’. de CCer.’. – Respeitab.’. M.’. eu vos trago a Chama Sagrada.
  • 14. 14 Ven.’. – (De Pé coloca o malhete sobre a mesa e com a mão direita levanta a Chama até a altura dos olhos e, olhando para ela, antes de acender a vela de seu Altar, com a pronúncia clara diz:) - Que a Luz de Sua Sabedoria ilumine os nossos TTrab.’.. Todos – Que Assim Seja! (Após o acendimento o Respeitab.’. M.’. diz:) Ven.’. – A Sua Sabedoria é Infinita. (O Ven.’. M.’. de CCer.’. dirige-se ao Alt.’. do Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’., entrega-lhe o acendedor, permanece à O.’. e diz:) M.’. de CCer.’. – Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’., eu vos trago a Chama Sagrada. 1º Vig.’. – (De Pé, coloca o malhete sobre a mesa e com a mão direita levanta a Chama até a altura dos olhos e, olhando para ela, antes de acender a vela de seu Altar, com pronúncia clara, diz:) – Que a Luz de Sua Força nos assista em nossos TTrab.’.. Todos – Que assim seja! 1º Vig.’. – (Após o acendimento o Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’. diz:) – A sua Força é Infinita. (O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. dirige-se ao ALT.’. do Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’., entrega-lhe o acendedor, permanece à O.’. e diz:) M.’. de CCer.’. – Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’., eu vos trago a chama sagrada. 2º Vig.’. - (De Pé coloca o malhete sobre a mesa e com a mão direita levanta a Chama até a altura dos olhos e, olhando para ela, antes de acender a vela de seu Altar, com a pronúncia clara diz:) - Que a Luz de Sua Beleza se manifeste em nossos TTrab.’.. Todos – Que Assim Seja! 2º Vig.’. – A Sua Beleza é infinita. (O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. vai até o ALT.’. dos JJur.’. apaga a vela com o abafador, retorna ao seu lugar e à O.’.
  • 15. 15 diz:) M.’. de CCer.’. – Respeitab.’. M.’. foi realizado o Cerimonial da Chama Sagrada. Ven.’. – Que sua Luz habite perpetuamente entre nós. Todos – Que Assim seja! Ven.·. - (*) Sentemos-nos, VVen.·. IIr.·.. Ven.·. - (*) Ven.·. Ir.·. 2º Diác.·., qual é vosso lugar em L.’.? 2º Diac.·. - (de P.’. e a O.’.) - À direita do Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.. Ven.·. - Para que, Ven.·. Ir.·.? 2º Diac.·. - Para transmitir as suas ordens ao Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·. e ver se todos os VVen.·. IIr.·. se conservam nas CCol.·. com o devido respeito, disciplina e ordem. Ven.·. - Onde tem assento o Ven.·. Ir.·. lº Diác.·.? 2º Diac.·. - À vossa direita e abaixo do sólio. (Desfaz o sinal e senta-se). Ven.·. - Para que ocupais esse lugar, Ven.·. Ir.·. 1º Diác.·.? 1º Diac.·. - (de P.’. e a O.’.) - Para transmitir, vossas ordens ao Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·. e a todos os VVen.·. IIr.·., a fim de que os trabalhos se executem com presteza, regularidade e perfeição. Ven.·. - Onde se assenta o Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·.? 1º Diac.·. - Ao Sul, Respeitab.·. M.·.. (desfaz o sinal e senta-se.) Ven.·. - Para que ocupais esse lugar, Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·.? 2º Vig.·. - Para melhor observar o Sol em seu meridiano, chamar os OObr.’. para o trabalho e mandá-los à recreação, a fim de que a construção se faça com ordem e exatidão. Ven.·. - Onde tem assento o Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.? 2º Vig.·. - No Oc.·., Respeitab.·. M.·.. Ven.·. - Para que ocupais esse lugar, Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.? 1º Vig.·. - Assim como o Sol se oculta no Ocidente para terminar o dia, assim também aqui tem assento o 1º Vig.·. para fechar a Loja, pagar os Obreiros e despedi-los contentes e satisfeitos. Ven.·. - Onde é o lugar do Respeitab.·. M.·.? 1º Vig.·. - No Or.’.. Ven.·. - Para quê? 1º Vig.·. - Assim como o Sol nasce no Or.’. para começar a sua
  • 16. 16 carreira e iniciar o dia iluminando-o com seus raios, assim também aí tem assento o Respeitab.·. M.·. para abrir a Loja, dirigi-la em seus trabalhos e esclarecê-la com as luzes de sua sabedoria Maçônica. Ven.·. - Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., para que nos reunimos aqui? 1º Vig.·. - Para procurarmos a palavra perdida, Respeitab.·.M.·.. Ven.·. - E a que horas começam os MM.·. MM.·.os seus trabalhos? 1º Vig.·. - Ao meio-dia Respeitab.·.M.·.. Ven.·. - Que horas são Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·.? 2º Vig.·. - Meio-dia, Respeitab.·.M.·.. Ven.·. – (descobre-se) (*** *** ***). 1º Vig.·. - (*** *** ***). 2º Vig.·. - (*** *** ***). Ven.·. - (*) De pé e à ordem meus VVen.·. IIr.·.. (Todos se descobrem e o 1º Diác.’., portando o bastão com a mão direita, sobe os degraus do trono, cumprimenta o Respeitab.’. M.’. com um leve meneio de cabeça e recebe a P.’. S.’. no ouvido esquerdo. Recebida a P.’.S.’., o 1º Diác.’. contorna o lado Norte do Altar, passa entre o Trono e o Altar dos Perfumes e desce do Or.’. pelo Lado Sul, passando defronte ao Altar do Venerab.’. Irm.’. 2º Vig.’., indo diretamente ao Altar do Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’., a quem cumprimenta com um leve meneio de cabeça e transmite a P.’.S.’., da mesma forma que recebeu. Depois irá postar-se no lado Norte do Altar dos Juramentos. O 2º Diác.’. procedendo da mesma forma que o 1º Diác.’., vai até o Altar do Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’., recebe a P.’. S.’. e, sem sinais ou saudações ao cruzar o Eixo do T.’., vai levar a P.’.S.’. ao Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’., transmitindo-a da mesma forma que a recebeu. Em seguida passa pelo Oc.’., pelo Norte, Grade ao Or.’. e vai ficar junto ao lado Sul do Altar dos Juramentos.). 2º Vig.·. - (Depois de recebida a P.·.S.·..) - (*) Tudo está justo e perfeito na Col.·. do Sul, Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.. 1º Vig.·. - (*) Tudo está justo e perfeito em ambas as CCol.·., Respeitab.·. M.·.. (O M.·. de CCER.·. sobe ao Or.·., e conduz o Ex-Ven.· (Past Máster) ou, na sua ausência, o Orad.·., até o Altar
  • 17. 17 dos Juramentos, do qual se acercarão por seu lado sul O Oficiante saúda o Or.·., ajoelha-se (com o joelho direito), abre o L.·. da L.·. em Eclesiastes XII, versículos 1 e 7, momento em que o Ven.’. Ir.’. M.·. DE CCER.·., postado atrás do Oficiante no Eixo da L.·., formará uma abóbada triangular, com seu Bastão sustentando os dos DDiác.·. por sobre o Oficiante e o Altar. Lidos os versículos, o Oficiante sobrepõe o Esq.·. e o Comp.·. sobre o L.·. da L.·.. O Esq.·. com as pontas voltadas para o Or.·., sob o Comp.·., aberto em 60º, com as pontas voltadas para o Oc.·.. O Oficiante levanta-se, fica à ordem, e a abóbada é desfeita, mantendo-se todos onde estão durante a prece.) Ven.·. – Graças te rendemos, G.’.A.’.D.’.U.’., porque, por Tua bondade e misericórdia, nos tem sido possível vencer as dificuldades interpostas em nosso caminho, para nos reunirmos aqui, em Teu Nome, e prosseguirmos em nosso labor. Faz Senhor, com que nossos corações e inteligência sejam sempre iluminados pela Luz que vem do alto e que, fortificados por Teu amor e bondade, possamos compreender que para nosso trabalho ser coroado de êxito, é necessário que em nossas deliberações, subjuguemos paixões e intransigências à fiel obediência dos sublimes princípios da Fraternidade, a fim de que nossa L.’. possa ser o reflexo da Ordem e Beleza que resplandecem em teu Trono. Ven.·. - (*) À G.’. D.’. G.’.A.’.D.’.U.’., sob a proteção de São João, nosso Padroeiro, sob os auspícios da Grande Loja Brasileira do Or.·. de ................ e em virtude dos poderes de que estou investido, declaro aberta no grau de M.·.M.·. a Aug.·.e Resp.·.Loj.·. Simb.·. ............ nº ...... , cujos trabalhos tomam plena força e vigor. Que tudo neste augusto Templo, seja tratado com seriedade e aos influxos dos sãos princípios da Moral e da Razão. (O Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.·. ergue a Col.·. de seu Altar e o Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.·. abaixa a do seu.) Ven.·. – (*) A mim, VVen.·. IIr.·. - pela Saudação (todos saúdam e permanecem perfilados, exceto as LL.’., M.’. CC.’., DDiác.’. e G.’.T.’.). - pela Bateria (todos executam e voltam à ordem, exceto
  • 18. 18 M.’.CC.’., DDiác.’. e G.’.T.’.) - e pela Aclamação (todos) - Huzzé! Huzzé! Huzzé! (Os OObr.’. que estão junto ao Altar dos Juramentos voltam aos seus lugares – o Oficiante, precedido pelo M.’. CC.’., sai pelo Norte, por trás do 1º Diác.’., que os acompanha, abre o painel da L.’. e faz brilhar o candelabro místico, após o que, a Luz resplandecerá no T.’.. O Respeit.’. M.’. cobre-se. Nesse instante, O G.’. T.’. abre a porta do T.’. e o Cobr.’. adentra, discretamente, e ocupa o lugar junto à porta na Col.’. do N.’., se não houver absoluta necessidade de sua permanência no Átrio.). Ven.·. – ( depois que todos estiverem em seus lugares) – (*) Sentemo-nos, VVen.·. IIr.·. (Todos desfazem o sinal, cobrem-se e sentam-se) LEITURA DO BALAUSTRE Ven.·. – (*) Ven.·. Ir.·. Sec.·., dai-nos conta do balaústre de nossos últimos trabalhos. Ven.·. - (*) Atenção VVen.·. IIr.·.. (O Secr.·. sentado procede à leitura do balaústre, finda a qual diz:) Secr.’. – (sentado) – Lido, Respeitab.’. M.’.. Ven.·. - (*) Meus VVen.·. IIr.·., se tendes alguma observação a fazer sobre o balaústre que acaba de ser lido, a palavra vos será concedida. Reinando silêncio nas CCol.’., os VVenerab.’. Vig.’. anunciarão. (Se algum Ir.’. tiver observações a fazer quanto à redação, pedirá a palavra batendo uma palma e ficando de P.’. e a O.’., aguardará autorização para falar. Após manifestações, ou reinando silêncio, os Venerab.’. VVig.’. anunciam:) 2º Vig.’. – (*) Reina silêncio na Col.’. do Sul, Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’.. 1º Vig.’. – (*) Reina Silêncio em ambas as CCol.’., Respeitab.’. M.’.. Ven.’. – (*) – A palavra está no Or.’.. Ven.·. - Ven.·. Ir.·. Orador, dai-nos vossas conclusões. Orad.·. - Reinando silêncio, Respeitab.·. M.·. podeis submetê-lo
  • 19. 19 a votação. (Se houver alguma alteração sugerida: com as alterações sugeridas pelo Ir.·., podeis submetê-lo a votação.) (Se houver alguma observação, esta será submetida, conjuntamente com o balaústre, a aprovação da loja. Reinando silêncio, anunciado pelos VVig.·.) Ven.·. - Os VVen.·.IIr.·.que aprovam a redação do balaústre que acaba de ser lido (caso haja observações, acrescentará: com a(s) observação(ões) do(s) (I)Ir.’.) queiram se manifestar pela forma convencional. (todos os que aprovaram estendem o braço direito para frente, com a palma voltada para baixo e os dedos unidos, todos os que não aprovam permanecem sentados com as mãos sobre as pernas e todos os que não estiveram presentes na reunião cujo balaústre está em votação, ficarão de P.’. e a O.’.) (O M.’. CC.’., de pé, verifica a votação e comunica diretamente ao V.’.M.’., dizendo:) M.’. CC.’. – Respeitab.’. M.’., o Balaústre foi aprovado (ou recusado) por unanimidade (ou maioria). (Observação: Quando o resultado da votação for por maioria, convém anunciar os números correspondentes.) Ven.·. – (*) Declaro o balaústre aprovado (ou recusado) por........ (O Ven.’. Ir.’. 1º Diác.’. pega o Livro de Atas, levando-o para assinaturas do Respeitab.’.M.’. e do Ven.’. Ir.’. Orad.’., restituindo-o ao Ven.’. Ir.’. Secr.’. para que também o assine. Durante sua circulação, no Or.’., sempre que portando instrumentos de trabalho – Livros, Atos, Decretos, Documentos, etc., o Vem.’. Ir.’. 1º Diác.’. não fará qualquer sinal ao cruzar o eixo da L.’..) EXPEDIENTE Ven.·. – (*) Ven.·. Ir.·. Sec.·., tende a bondade de ler o expediente. Ven.·. - (*) Atenção VVen.·. IIr.·.. (Enquanto o Ven.’. Ir.’. Secr.’. lê o expediente, o Respeitab.’. M.’. indicará o destino a cada assunto, sem submetê-lo à discussão do plenário. Havendo Decretos ou
  • 20. 20 Atos do Grão-Mestre, estes serão lidos pelo Ven.’. Ir.’. Orad.’., em seguida ao Expediente, estando todos os OObr.’. de pé e perfilados.) ENTRADA DE VISITANTES (Existindo visitantes a receber, o Respeitab.’. M.’. ordenará ao Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. que os convide a adentrar ao T.’., cuidando para que as posturas ritualísticas sejam cumpridas com o máximo rigor quanto às saudações honoríficas e entrega de malhete às Autoridades Mac.’. que têm o direito de recebê-lo. Nenhum visitante será recebido sob abóboda de aço, nem serão formadas as comissões de recepção compostas por estrelas e espadas. Quando se proceder a entrada juntamente com os IIr.’. do quadro, antes do início dos trabalhos, os visitantes entrarão no T.’. compondo o cortejo e as Autoridades Maçônicas acompanharão o Respeitab.’. M.’.. Os visitantes estranhos aos IIr.’. da L.’. deverão ser rigorosamente identificados e trolhados pelo Ven.’. Ir.’. Cobr.’., inclusive com a troca da P.’. Sem.’. (sempre inserida numa frase), para que se comprove a sua regularidade. A irregularidade maçônica é impedimento legal para o ingresso ao T.’.. Excepcionalmente o Respeitab.’. M.’. poderá autorizar, uma única vez, a entrada de visitante irregular, para tratar, exclusivamente, de sua Regularização. Afora isso, somente com autorização expressa do Sereníssimo Grão Mestre. A autorização do Respeitab.’. M.’. somente deve ser dada em casos absolutamente especiais, como por exemplo, para estudos do retorno do Visitante irregular às atividades maçônicas em sua L.’.). BOLSA DE PROPOSTAS E INFORMAÇÕES Ven.·. - (*) VVenerab.·. IIr.·. 1º e 2º VVig.·., anunciai em vossas CCol.·., como eu anuncio no Or.·., que vai circular com formalidades a Bolsa de PProp.·.e IInf.·.. (O Ven.’. Ir.’. M.·. DE CCER.·., segurando a Bolsa com as
  • 21. 21 duas mãos, junto ao quadril esquerdo, vai postar-se entre CCol.·. sem qualquer sinal ou saudação.) 1º Vig.·. – (*) - VVen.·. IIr.·. que decorais a Col.·. do Norte, da parte do Respeitab.·. M.·. vos anuncio que vai circular com formalidades a Bolsa de PProp.·.e IInf.·.. 2º Vig.·. – (*) - VVen.·. IIr.·.que abrilhantais a Col.·. do Sul, da parte do Respeitab.·. M.·. vos anuncio que vai circular com formalidades a Bolsa de PProp.·.e IInf.·.. 2º Vig.·. – (*) - Está anunciado na Col.·. do Sul, Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.. 1º Vig.·. – (*) Está anunciado em ambas as CCol.·. Respeitab.·. M.·.. (O Ven.’. M.·. de CCer.·., segurando a Bolsa com as duas mãos, junto ao quadril esquerdo, vai postar-se entre Ccol.’. sem qualquer sinal ou saudação. Depois de todos os anúncios, diz:) M.·. de CCer.·. - Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·. a Bolsa de PProp.·.e IInf.·., encontra-se entre CCol.·., aguardando ordens. 2º Vig.·. – (*) Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., o Ven.·. Ir.·. M.·. de CCer.·., com a Bolsa de PProp.’. e IInf.’., está entre CCol.’. aguardando Ordens. 1º Vig.·. – (*) Respeitab.·. M.·., o Ven.·. Ir.·. M.·. de CCer.·., está entre CCol.’., com a Bolsa de PProp.’. e IInf.’., aguardando vossas Ordens. Ven.·. – (*) Ven.·. Ir.·. M.·.de CCer.·., cumpri o vosso dever. (Ao conduzir a Bolsa o Vem.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. o fará com ambas as mãos introduzindo dois ou três dedos em sua borda, para mantê-la aberta na altura da cintura, ao lado esquerdo do seu quadril. Durante seu giro o Vem.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. desvia o olhar para não ver o que nela for depositado. Ao colocarem suas PProp.’. os IIr.’. não farão qualquer tipo de sinal, nem tocarão no Vem.’. M.’. de CCer.’.. Simplesmente colocarão a mão direita – com ou sem pranchas – dentro da Bolsa, retomando a posição inicial, ou seja: com as mãos sobre as pernas. Col.’. gravada é qualquer comunicação escrita a ser colocada na Bolsa para conhecimento da L.’.. Nela, além da clara identificação do Ir.’. que a escreveu, deve constar como cabeçalho, obrigatoriamente, a expressão: À
  • 22. 22 G.’.D.’.G.’.A.’.D.’.U.’.. O Vem.’. Ir.’. M.’. de CCer.’., sem qualquer sinal, paradas ou meneios de cabeça, cumpre o giro com formalidades, na ordem hierárquica – Se o Grão Mestre e/ou o Grão Mestre Adjunto ou Delegado da Região e/ou do Distrito estiver(em) presente(s), serão, na respectiva ordem, os primeiros – a partir do Respeitab.’. M.’., seguem-se: o Ven.’. Ir.’. 1º e o 2º VVig.’., o Ven.’. Ir.’. Or.’., o Ven.’. Ir.’. Secr.’., todos so que estiverem no Or.’., Col.’. do Sul, incluindo o Ven.’. Ir.’. G.’. T.’., Col.’. do Norte e, por último, à porta do T.’., onde o Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. entrega a Bolsa ao Ven.’. Ir.’. G.’. T.’. para segura- la, enquanto coloca sua própria proposta, retoma a Bolsa e volta para entre CCol.’. dizendo:) M.’. CCer.’. – Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’., depois de cumprir o giro com formalidades, a Bolsa de PProp.’. e IInf.’. encontra-se entre CCol.’., aguardando ordens. 2º Vig – (*) – Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’. o Ven.’. Ir.’. M.’. CCer.’., depois de cumprir o giro com a Bolsa de PProp.’. e IInf.’. , está entre CCol.’., aguardando ordens. 1º Vig.’. – (*) – Respeitab.’. M.’., depois de ter cumprido o giro com a Bolda de PProp.’. e IInf.’., o Ven.’. Irm.’. M.’. de CCer.’. está entre colunas aguardando vossas ordens. Ven.·. – (*) – Ven.’. Ir.’. .’. M.’. de CCer.’. dirigi-vos a este Altar. Ven.·. - VVen.’. IIr.’. Orad.’. e Secr.’. vinde comigo conferir a Bolsa de PProp.’. e IInf.’.. (Os VVen.’. IIr.’. Orad.’. e Secr.’. sobem os degraus do Trono, postam-se à Ordem em frente ao Altar, ladeando o Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. durante a conferência da Bolsa.) Ven.·. - Obrigado VVen.·. IIr.·. Orador, Sec.·. e M.·. de CCer.·.. Ven.·. – (*)Meus VVen.’. IIr.’. eu vos comunico que a Bolsa de PProp.’. e IInf.’., nada produziu. (Os VVen.’. IIr.’. Orad.’. e Secr.’. desfazem o sinal, voltam para seus lugares e sentam-se.) (Se houver conteúdo o Respeitab.’. M.’. diz:) Ven.·. – (*) Meus VVen.’. IIr.’., eu vos comunico que a Bolsa de PProp.’. e IInf.’. produziu..........CCol.’. Gravadas, que passo a decifra-las. (Os VVen.’. IIr.’. Orad.’. Secr.’. e M.’. de CCer.’. desfazem o sinal, voltam para seus lugares e sentam-se. O
  • 23. 23 Respeitab.’. M.’. decifrará, ou deixará sob Malh.’., a seu critério, as CCol.’. Gravadas dando-lhes o destino adequado – Comissões, Tesouraria, Secretaria, etc.) ORDEM DO DIA (A Ordem do Dia deve ser previamente preparada pelo Respeitab.’. M.’., auxiliado pelo Ven.’. Ir.’. Secr.’., evitando- se sempre as improvisações. Não havendo Cerimônia de Exaltação, serão ministradas instruções do Grau e/ou tratados assuntos privativos dos MM.’. MM.’.. Nas Sessões Magnas do Grau, somente serão tratados os assuntos que motivaram a sua convocação. Um Landmark será lido, estando todos de pé e perfilados) Ven.·. – (*) VVenerab.’. IIr.’. 1º e 2º VVig.’., anunciai em vossas CCol.’., assim como anuncio no Or.’., que vamos passar para a Ordem do Dia. 1º Vig.’. – (*) VVen.’. IIr.’. que decorais a Col.’. do N.’., da parte do Respeitab.’. M.’., vos comunico que vamos passar para a Ordem do Dia. 2º Vig.’. – (*) VVen.’. IIr.’. que abrilhantais a Col.’. do S.’., da parte do Respeitab.’. M.’., vos comunico que vamos passar para a Ordem do Dia. (*) Anunciado na Col.’. do S.’. Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’.. 1º Vig.’. – Está anunciado em ambas as CCol.’. Respeitab.’. M.’. Ven.·. – (*) Estamos na Ordem do Dia, Ven.’. Ir.’. Orad.’. tende a bondade de ler um Lamdmark (*) De pé sem estar à Ordem meus Ven.·. IIr.·.. (O Orador lê os Landmarks de pé e sem estar à ordem.) Ven.·. – (depois de lida um Landmark) – Sentemo-nos meus VVen.’. IIr.’. Ven.·. – (*) Ven.·. Ir.·. Sec.·., qual é a nossa Ordem do Dia? Sec.·. – (Lendo sentado) A nossa Ordem do Dia é: ............... (Terminados os assuntos da Ordem do Dia, o Respeitab.’. M.’. diz:) Ven.·. – (*) Está encerrada a Ordem do Dia.
  • 24. 24 BOLSA DE BENEFICÊNCIA PARA O TRONCO DE SOLIDARIEDADE Ven.·. - (*) VVenerab.·. IIr.·. 1º e 2º VVig.·., anunciai em vossas CCol.·., como eu anuncio no Or.·., que vai circular com formalidades a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’.. (Após o anúncio do Respeitab.’. M.·., O Ven.’. Ir.’. Hosp.·. apanha a Bolsa na tesouraria, e se coloca entre CCol.·..) 1º Vig.·. – (*) VVen.·. IIr.·. que decorais a Col.·. do Norte, da parte do Respeitab.·. M.·. vos anuncio que vai circular com formalidades a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’.. 2º Vig.·. – (*) VVen.·. IIr.·. que abrilhantais a Col.·. do Sul, da parte do Respeitab.·. M.·. vos anuncio que vai circular com formalidades a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’.. 2º Vig.·. – (*) Está anunciado na Col.·. do Sul, Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.. 1º Vig.·. – (*) Está anunciado em ambas as CCol.·., Respeitab.’. M.’.. Hosp.·. - Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·., a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’. está entre CCol.’. aguardando ordens. 2º Vig.·. – (*) Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., o Ven.·. Ir.·. Hosp.·. portando a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’., está entre CCol.’. aguardando ordens. 1º Vig.’. – (*) Respeitab.’. M.’., o Ven.’. Ir.’. Hosp.’., portando a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’. está entre CCol.’. aguardando vossas ordens. Ven.’. – (*) Ven.’. Ir.’. Hosp.’., cumpri o vosso dever. (Da mesma forma que o Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. com a Bolsa de PProp.’. e IInf.’., o Ven.’. Ir.’. Hosp.’. conduz a bolsa de beneficência sem fazer qualquer sinal, gesto ou parada, apenas virando o rosto para não ver o que nela for depositado. A ordem hierárquica é a mesma adotada para a Bolsa de PProp.’. e IInf.’.. Da mesma forma, ao depositar seu óbolo, o Obr.’. o faz sigilosamente, com a mão direita sem qualquer sinal, mantendo-se sentado. Não é permitido o anúncio de óbolos em nome de OObr.’. ausentes ou de Lojas representadas. Ao terminar a circulação, o Ven.’. Ir.’. Hosp.’. vai para entre CCol.’. e diz:) HOSP.’. – Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’., após cumprir o giro com
  • 25. 25 formalidades, a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’. encontra-se entre CCol.’. aguardando ordens. 2º Vig.’. – (*) - Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’., após cumprir o giro com formalidades, a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’., encontra-se entre CCol.’. aguardando ordens. 1º Vig.·. – (*) - Respeitab.·. M.·., o Ven.·. Ir.·. Hosp.·., depois de cumprir com formalidades o giro com a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’., encontra-se entre CCol.·. aguardando vossas ordens. Ven.·. – (não havendo visitantes) – (*) Ven.·. Ir.·. Hosp.·., dirigi- vos ao altar do Ven.’. Ir.’. Tes.’. para auxilia-lo na conferência da Bolsa. (ou) Ven.·. – (havendo visitantes) – (*) Ven.’. Ir.’. Hosp.’., dirigi-vos ao altar do Ven.’. Ir.’. Tes.’., que lacrará a Bolsa em respeito aos nossos IIr.’. visitantes. (terminado o giro da Bolsa, o Ven.’. Ir.’. Chanc.’. encaminha os livros de presença dos OObr.’. e dos Visitantes ao Respeitab.’. M.’., Or.’. e Secr.’. para o seu encerramento.) Ven.·. – (ao ser informado sobre o total arrecadado) – (*) – Meus VVen.’. IIr.’., eu vos comunico que a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’. rendeu, em moedas cunhadas e gravadas, a quantia de............, que será creditada à Hospitalaria e debitada à Tesouraria. SAUDAÇÃO AOS VISITANTES (Havendo Visitantes o Ven.’. Ir.’. Chanc.’. informará por escrito ao Respeitab.’. M.’., VVen.’.Orad.’. e Secr.’., os seus nomes, OOr.’. e LLoj.’.) Ven.·. - (*) Ven.’. Ir.·. Orad.’., tende a bondade de saudar, em nome desta Oficina, nosso(s) ilustre(s) Visitante(s). Orad.·. - (Faz a saudação ao(s) Visitante(s).) PALAVRA A BEM DA ORDEM EM GERAL E DO QUADRO EM PARTICULAR Ven.·. - (*) VVenerab.·. IIr.·. 1º e 2º VVig.·., anunciai em vossas CCol.·., como eu anuncio no Or.·., que a palavra a bem da ordem em geral e do quadro em particular será concedida
  • 26. 26 a quem dela queira fazer uso, sem discussões ou diálogos. Reinando silêncio os VVen.’. VVig.’. anunciarão. 1º Vig.·. – (*) VVen.·. IIr.·. que decorais a Col.’.do Norte, de parte do Respeitab.·. M.·., vos anuncio que a P.’. a bem da ordem em geral e do quadro em particular, será concedida a quem dela queira fazer uso, sem discussões ou diálogos. 2º Vig.·. – (*) VVen.·. IIr.·. que abrilhantais a Col.·. do Sul, de parte do Respeitab.·. M.·. vos comunico que a P.’. a bem da ordem em geral e do quadro em particular, será concedida a quem dela queira fazer uso, sem discussões ou diálogos. 2º Vig.·. – (*) Anunciado na Col.·. do Sul, Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.. 1º Vig.·. – (*) Anunciado em ambas as CCol.·., Respeitab.’. M.’.. Ven.·. – (*) A palavra está na Col.·.do Sul. ( O pedido de Palavra se faz batendo uma palma e ficando o Obr.’. de P.’. e a O.’., posição em que aguardará autorização para falar. Ao Vig.’. da Col.’. compete comunicar ao Respeitab.’. M.’. que um Obr.’. quer fazer uso da Palavra; autorizado o Vig.’. concede a Palavra e somente após deve o Obr.’. falar. Os VVig.’. pedem a Palavra com um golpe de Malh.’., que lhes será concedida da mesma forma. A Palavra é concedida em seqüência: primeiro na Col.’. do S.’., incluindo o G.’. T.’., depois na Col.’. do N.’. e, finalmente, no Or.’.. A palavra não poderá retornar, salvo por deferência especial do Ven.’., ou a pedido do Orad.’. para esclarecimentos ou saneamento de dúvidas. Nesse caso, a Palavra circulará novamente, voltando para a Col.’. do Sul. A Palavra deve ser usada obedecendo-se as disposições legais: 3 ou 5 minutos no máximo.) (Em casos excepcionais a Palavra poderá ser pedida “PELA ORDEM”, ou seja, para ponderar sobre preterição de formalidade regulamentar ou suscitar dúvidas sobre a interpretação do Regulamento. Em Sessões Magnas, a Palavra será sempre sobre o Ato realizado, não sendo cabíveis outros assuntos. Nos anúncios o Respeitab.’. M.’. diz:)
  • 27. 27 Ven.·. – (*) Venerab.’. IIr.’. 1º e 2º Vig.’., anunciai em vossas CCol.’., como anuncio no Or.’., que será concedida a palavra sobre o Ato que acabamos de realizar. Reinando silêncio os Venerab.’. VVig.’. anunciarão. 1ºVig.’. – (*) VVen.’. IIr.’. que decorais a Col.’. do N.’., da parte do Respeitab.’. M.’. vos anuncio que a Palavra sobre o Ato ora realizado, será concedida a quem dela queira fazer uso, sem discussões ou diálogos. 2º Vig.’. – (*) VVen.’. IIr.’. que abrilhantais a Col.’. do S.’., da parte do Respeitab.’. M.’., vos anuncio que a Palavra sobre o Ato ora realizado, será concedida a quem dela queira fazer uso, sem discussões ou diálogos. 2º Vig.’. – (*) Anunciado na Col.’. do S.’., Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’.. 1º Vig.·. – (*) Está anunciado em ambas as CCol.’., Respeitab.’. M.’.. Ven.·. – (*) A palavra está na Col.’. do S.’.. ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Ven.·. - (*) Venerab.·. IIr.·. 1º e 2º VVig.·., anunciai em vossas CCol.·., como eu anuncio no Or.·., que vamos proceder ao encerramento de nossos trabalhos. 1º Vig.·. – (*) VVen.·. IIr.·. que decorais a Col.·. do Norte, da parte do Respeitab.·. M.·., vos anuncio que vamos proceder ao encerramento dos trabalhos. 2º Vig.·. – (*) VVen.·. IIr.·. que abrilhantais a Col.·. do Sul, da parte do Respeitab.·. M.·., vos anuncio que vamos proceder ao encerramento de nossos trabalhos. 2º Vig.·. – (*) Anunciado na Col.·. do Sul, Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.. 1º Vig.·. – (*) Anunciado em ambas as CCol.·., Respeitab.·. M.·.. Ven.·. – Ven.·. Ir.·. 2º Diac.·., qual é o vosso lugar em Loj.’.? 2º Diac.·. - (Levantando-se e ficando à ordem) - À direita do Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.. Ven.·. - Para que, Ven.·. Ir.·.? 2º Diac.·. - Para transmitir as suas ordens ao Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·. e ver se todos os VVen.·. IIr.·. se conservam nas CCol.·. com o devido respeito, disciplina e ordem. Ven.·. - Onde tem assento o Ven.·. Ir.·. lº Diác.·.?
  • 28. 28 2º Diac.·. - À vossa direita e abaixo do sólio. (Desfaz o sinal e senta-se). Ven.·. - Ven.·. Ir.·. 1º Diac.·., qual é vosso lugar em Loj.’.? 1º Diac.·. - (Levantando-se e ficando à ordem) - À vossa direita e abaixo do sólio, Venerab.’. M.’.. Ven.·. - Para quê, Ven.·.Ir.·.? 1º Diac.·. - Para transmitir vossas ordens ao Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·. e a todos os VVen.·. IIr.·., a fim de que os trabalhos se executem com prontidão e regularidade. Ven.·. - Qual é o lugar do Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·.? 1º Diac.·. - Ao Sul, Respeitab.·. M.·.. (Saúda e senta-se) Ven.·. - Para que ocupais esse lugar Venerab.·.Ir.·. 2º Vig.’.? 2º Vig.·. - Para melhor observar o Sol em seu meridiano, chamar os Obreiros para o trabalho e mandá-los ao repouso, a fim de que possamos, com proveito e alegria, colher os bons frutos de nosso labor. Ven.·. - Onde tem assento o Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.? 2º Vig.·. - No Oc.’.. Ven.·. - Para que ocupais esse lugar Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.? 1º Vig.·. - Para assinalar o ocaso do Sol, fechar a Loj.’. por vossa ordem, pagar os OObr.’. e certificar-me se estão plenamente satisfeitos. Ven.·. - E os VVen.’. IIr.’. estão satisfeitos? (Exceto as LLuz.·., todos batem com a palma da mão direita no avental, em afirmação.) 1º Vig.·. - Eles o assim afirmam Respeitab.·. M.·.. Ven.·. - Onde tem assento o Respeitab.·. M.·.? 1º Vig.·. - No Or.·. Ven.·. - Para quê? 1º Vig.·. - Assim como o Sol nasce no Or.·. para começar sua carreira e iniciar o dia, assim aí fica o Respeitab.·. M.·., para abrir a Loj.’., guia-la em seus trabalhos e esclarecer a todos os VVen.·. IIr.·. com as Luzes de sua Sabedoria. Ven.·. - Que idade tendes, Venerab.·. Ir.·.? 1º Vig.·. – S.’. A.’. E.’. M.’.(Dá a idade) Ven.·. - A que horas devem, os VVen.·. MM.·. MM.’., encerrarem os seus trabalhos? 1º Vig.·. - À meia-noite, Respeitab.·. M.·.. Ven.·. - Que horas são, Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·.?
  • 29. 29 2º Vig.·. - Meia-noite em ponto, Respeitab.·. M.·.. Ven.·. – (descobre-se e dá a bateria do Grau)(*** *** ***). 1º Vig.·. – (*** *** ***). 2º Vig.·. - (*** *** ***). Ven.·. – (*) - De pé e a Ordem meus VVen.·. IIr.·.. (Todos Todos se descobrem e ficam de P.’. e à O.’.. Com as mesmas formalidades da Abertura dos Trabalhos, transmite-se a P.·.S.·..) 2º Vig.·. - (Depois de recebida a P.·. S.·..) - (*) - Tudo está justo e perfeito na Col.·. do Sul, Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.. 1º Vig.·. - (Depois de recebida a P.’. S.’..) – (*) - Tudo está justo e perfeito em ambas as CCol.·., Respeitab.·. M.·.. (O Ven.’. Ir.’. M.’. Ccer.’. conduzirá o Past Master, ou o Orad.’. ao Altar dos Juramentos. O Oficiante ajoelha-se e é formada a Abóboda Triangular.) Ven.·. - (*) Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., estando tudo justo e perfeito, tendes minha permissão para fechar a Loj.’.. 1º Vig.·. - (*) À G.’. D.’. G.·.A.·.D.·.U.·., e em honra a São João, nosso Padroeiro, está fechada esta Loja de MM.·.MM.·.. (O Oficiante fecha o L.’. da L.’., desfaz-se a Abóboda, o Oficiante levanta-se e se põe de Pé e a O.’., saúda e o Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. o acompanha ao seu lugar, permanecendo o Oficiante à O.’., neste momento o Ven.’. Ir.’. 1º Diác.’. vai ao seu lugar, na passagem apaga a Chama do Candelabro Místico, coloca o Bastão e fica à O.’. e o Ven.’. Ir.’. 2º Diác.’. cobre o Painel do Grau e vai ao seu lugar, colocando o Bastão e ficando à O.’..) Ven.’. – Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’., procedei ao adormecimento da Chama Sagrada. (O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. vai ao ALT.’. dos Jur.’. pega o abafador, sem carregar o Bastão, dirige-se ao ALT.’. do Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’. a quem entrega o abafador permanecendo à O.’..) 2º Vig.’. - (De Pé coloca o malhete sobre a mesa e com a mão direita pega ao abafador, com a pronúncia clara diz:) - Que a Luz de Sua Beleza continue flamejante em nossos corações.
  • 30. 30 Todos – Que Assim Seja! 2º Vig.’. – (Adormece a Chama e diz:) – Que Sua Beleza, infinita como a Onipresença Divina acompanhe nossos passos. (O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. recebe o abafador e dirige-se ao ALT.’. do Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’., tendo o mesmo procedimento, como feito ao Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’.) 1º Vig.’. - (De Pé coloca o malhete sobre a mesa e com a mão direita pega ao abafador, com a pronúncia clara diz:) - Que a Luz de Sua Força permaneça atuante em nossos corações. Todos – Que Assim Seja! 1º Vig.’. – (Adormece a Chama e diz:) – Que a Luz da Força, infinita como a Onipotência Divina nos impulsione para frente e para o alto. (O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. recebe o abafador e dirige-se ao ALT.’. do Respeitab.’. M.’., tendo o mesmo procedimento, como feito aos VVenerab.’. IIr.’. VVig.’..) Ven.·. - (De Pé coloca o malhete sobre a mesa e com a mão direita pega ao abafador, com a pronúncia clara diz:) – Que a Luz de Sua Sabedoria habite para sempre em nossos corações. Todos – Que assim seja! Ven.’. – (Adormece a Chama e diz:) – Que a Luz da Sabedoria, infinita como a Onisciência Divina resplandeça em todos os nossos atos. (O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. recebe o abafador, vai ao ALT.’. dos JJur.’., apaga a Chama Sagrada, coloca o abafador por lá, dirige-se ao seu lugar e à O.’. diz:) M.’. de CCer.’. – Respeitab.’. M.’., foi procedido o adormecimento da Chama Sagrada. Ven.·. - (*) A mim, VVen.·. IIr.·.: - Pela Saudação (todos saúdam e permanecem perfilados, exceto as LL.’., M.’. CCer.’., DDiác.’. e G.’. T.’.) - Pela Bateria (todos executam e voltam à ordem, exceto M.’. CCer.’., DDiác.’. e G.’. T.’.) - Pela Aclamação Todos - Huzzé! Huzzé! Huzzé! (O Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’. abaixa a Coluneta de seu Altar e o Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’. levanta a do seu)
  • 31. 31 (Neste Momento, se for o caso, procede-se a formação da Cadeia de União.) Ven.·. - Meus VVen.·. IIr.·., os trabalhos estão encerrados e a Loj.’. de MM.’. MM.’. fechada. Antes, porém, de nos retirarmos, juremos o mais absoluto silêncio sobre tudo quanto aqui se passou. (Todos desfazem o Sinal de O.’., inclusive as LL.’. pousando os malhetes sobre seus altares – estendem o braço direito para frente, formando um ângulo de 90º em relação ao corpo, com a palma da mão voltada para baixo e os dedos unidos, dizendo:) Todos – Eu Juro! (Desfazem o sinal e permanecem perfilados) Ven.·. - Retiremos-nos em paz. Todos – Assim Seja! (Permanecem em seus lugares perfilados) (O Ven.’. Ir.’. M.’. CCer.’. e os Venerab.’. VVig.’. se deslocam até a Grade do Or.’.. O Respeitab.’. M.’. desce do TRONO, precedido das Autoridades Maçônicas presentes e o Ven.’. M.’. de CCer.’. dá a batida do Grau com o Bastão no chão, anuncia a todos os OObr.’. a saída do Respeitab.’. M.’. e as Autoridades Maçônicas, - “Atenção para a saída do Respeitab.’. M.’. e autoridades Maçônicas”, e os conduz para fora do T.’., seguidos pelos Venerab.’. VVig.’. aos quais seguem-se os demais OObr.’., na Ordem inversa à da entrada.) (Por último o Ven.’. Ir.’. G.’. T.’. apaga as Luzes e fecha as portas do T.’.).
  • 32. 32 RITUAL DE EXALTAÇÃO PREPARAÇÃO DO CANDIDATO (Depois de terminado o expediente e decorridos os escrutínios incluídos na Ordem do Dia) O candidato, revestido com o avental de Comp.’., estará com o br.’. e o p.’. esq.’. nus. Na m.’. d.’. trará um Esq.’. e, em torno da cintura, uma corda branca dando três voltas. Depois de assim preparado, o Vem.’. Ir.’. Exp.’. fará a seguinte leitura, para excitar-lhe a imaginação: “Meu Ir.’., ao serdes recebido Mac.’. fostes encerrado em uma Câmara, onde o símbolo da morte se vos manifestou por várias formas, como que a vos dizer que era morrendo para os vícios, para os preconceitos e para o obscurantismo que podereis alcançar a iniciação maçônica. Hoje, vosso trabalho acurado, vosso zelo epla Ordem e o devotamento que mostrastes por todos os vossos IIr.’., permitem-nos que vos admitamos a participar dos mistérios mais profundos e que vos iniciemos no grau de M.’., talvez entre todos o que representa, com mais propriedade e mais perfeição, os Mistérios do Egito. Outrora, o iniciado nos mistérios de Osíris aprendia que, além da existência das forças misteriosas que vos foram reveladas no Grau de Comp.’., havia para o homem a possibilidade de viver uma vida diferente da vida física. Ensinava-se lhe que a entrada e saída da existência terrestre são guardadas pelo terrível mistério da morte e, para exprimir simbolicamente esse mistério, o iniciado era envolvido em faixas e colocado em um ataúde onde ouvia cânticos fúnebres que se elevavam em sua honra. Depois dessa cerimônia, triste e majestosa, o iniciado renascia. Uma nova Luz lhe era, então, revelada e seu cérebro, fortalecido pela vitória sobre os terrores da morte, abria-se à compreensão de idéias mais elevadas de devotamentos mais puros e mais fraternais. Hoje, as ciências profanas, graças à dedicação dos IIr.’. que nos precederam, transformaram a vida social. O domínio das forças morais sobre as físicas saiu das antigas universidades, dos TT.’. fechados, para entrar nos laboratório e, como pelicano,
  • 33. 33 que dá seu sangue para alimentar a sua progênie, o sábio contemporâneo, o verdadeiro vidente da humanidade cega, dispensa aos profanos a sua ciência e a sua dedicação. A tradição dos símbolos é, também, uma ciência viva. Ela permite àquele que a possui adaptar seus conhecimentos às necessidades de seus IIr.’., soerguer uma sociedade que naufraga, amparar e reanimar um coração sem coragem e projetar a luz até onde as próprias trevas parecem ter seu domínio absoluto. Em tempo idos, narrava-se ao iniciado a história de Osíris, seu esquartejamento, sua reconstituição por Ísis e das danças simbólicas dos iniciadores, que revelavam os mistérios que a palavra era incapaz de traduzir. Cada centro de ensinamento possuía uma história simbólica, lenda frívola na aparência, mas profunda de analogias, que servia de base a toda a concepção dos mistérios. À Mac.’., herdeira direta dessas antigas fraternidades iniciáticas, não falta também sua história simbólica, lenda frívola na aparência, mas profunda de analogias, que servia de base a toda a concepção dos mistérios. À Maç.’., herdeira direta dessas antigas fraternidades iniciáticas, não faltam também sua história simbólica. Vamos narrar-vos, meu Ir.’., a lenda de Hiran e, senão a fizéssemos preceder das considerações que aqui vos faço, essa lenda vos pareceria um conto banal de coisas antigas e pouco interessantes e vossa atenção não seria despertada e incitada a quebrar as cascas da lenda para descobrirdes em seu cerne, a semente nutritiva e libertadora de vossa intelectualidade. A lenda de Hiran contém a chave das maiores adaptações simbólicas que a Ordem Maç.’. possa preencher. Sob o ponto de vista social é a adaptação das inteligências aos diversos gêneros de trabalho; a divisão das forças sociais concorrendo para a harmonia do todo e o lugar dado ao M.’. por saber, em seu completo desenvolvimento. Sob o ponto de vista moral, ela ensina a lei terrível, que faz com que aquele a quem auxiliastes e instruístes, se revolte contra vós e procure matar-vos, segundo a fórmula da BESTA HUMANA: “O INICIADO MATARÁ O CRIADOR”.
  • 34. 34 Praticamente, enfim, é a certeza de que todo sacrifício é a chave de uma satisfação futura. O ramo de acácia que guiará os IIr.’. ao túmulo daquele que se sacrificou por eles é uma lição eternamente viva para o cérebro que a compreende e, além de tudo, é um ensinamento que poderá ser eternamente transmitido à Humanidade, qualquer que seja a evolução da sociedade profana. Que os nossos antigos IIr.’. do século XVII tenham visto nessa Lenda uma representação mitológica da marcha do Sol; que outros tenham descoberto nela adaptações filosóficas, isso nada importa, pois toda a história, verdadeiramente simbólica, é a CHAVE UNIVERSAL de todas as manifestações físicas, morais e espirituais. Agora, meu IIr.’., compreendereis a razão de ser dos Mistérios de que ides participar e sabereis porque a Maç.’. deve respeitar a tradição e os símbolos que foram confiados aos iniciadores.” EXALTAÇÃO (A cerimônia de exaltação se inicia com o T.’. iluminado apenas pelas nove velas, ou luzes, dos AAlt.’. do Respeitab.’. M.’. e dos VVenerab.’. VVig.’..) Ven.·. - (*) Meus VVen.·.IIr.·., por sufrágio unânime, concordastes em exaltar ao grau de M.’. M.’. o Ir.·.Companheiro F..... Se razões em contrário não surgiram até hoje, para modificar a vossa deliberação, dizei-me se concordais em manter vosso consentimento. (Se houver alguma objeção, esta, sem ser discutida, é imediatamente submetida à votação da Loj.’. que a resolverá por maioria de votos presentes. Havendo suspensão de consentimento, os trabalhos de Exaltação são suspensos, comunicando-se ao candidato que a sua recepção foi adiada. Sendo mantido e reinando silêncio, os VVenerab.’. VVig.·. anunciaram.) 2º Vig.’. – Reina silencia em minha coluna, Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’.. 1º Vig.’. – Reina silencia em ambas as colunas, Respeitab.’. M.’.. Ven.·. - Ven.·. Ir.·. Exp.·., ide preparar o candidato, fazei-lhe a
  • 35. 35 exposição que vos compete e, depois, vinde com ele à porta do T.’.. (Cumprida a ordem, o Ven.’. Ir.’. Exp.·. conduz o candidato à porta do T.’., onde o Ven.’. Ir.’. Cobr.’. o trolha. O Ven.’. Ir.’. Exp.·. depois de postar o candidato de costas para a porta, bate nesta como Comp.·..) G.·. do Temp.·. - (Desembainhando a espada) – Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·., como Comp.·., batem à porta do T.’.! 2º Vig.·. – (*) Como Comp.·. batem à porta do T.’., Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.. 1º Vig.·. – (*) Respeitab.·. M.·., como Comp.·., batem à porta do T.’.. Ven.·. – (*) Mandai ver quem assim bate. 1º Vig.’. – (*) Ven.’. Ir.’. G.’.T.’., vede quem assim bate (O Ven.’. Ir.’. G.·.do Temp.·., depois de recebida a ordem por intermédio do 1º Vig.·., entreabre a porta, mantendo-a assim para que se ouça do lado de fora o que se diz no interior. Depois de informado, dirá:) G.·. do Temp.·. - É o nosso Ven.’. Ir.·. Exp.·. conduzindo o Ir.·. Comp.·. F...... que terminou seu tempo de estudos das nossas tradições e ciências e pede para ser exaltado ao Subl.’. Gr.·. de M.’.. Ven.·. - (Com voz forte) - Por quê vem o Ven.·. Ir.·. Exp.·. perturbar a nossa dor? Ela deveria tê-lo induzido a afastar daqui qualquer Ir.·., máxime um Comp.·.! Meus VVen.·. IIr.·., talvez esse Comp.·. seja um dos que causaram nossa dor! Armemos- nos. (Os Obreiros empunham a espada com a mão direita.) - Quem sabe se não foi a justiça divina que entregou à nossa vingança um criminoso? - Ven.·. Ir.·. 1º Diac.·., ide com o Ven.·. Ir.·. M.·. de CCer.·. e mais três VVen.·.IIr.·., todos armados, e apoderais-vos desse Comp.·.; examinai-o dá cabeça aos pés e, sobretudo, vede se suas mãos estão puras e sem máculas. Tirai-lhe e trazei-me o seu avental, depois de verificardes se nele não existe algum vestígio do crime horroroso que foi praticado. (Todos os OObr.’. embainham a espada. O momento é de
  • 36. 36 tristeza e recolhimento. O Ven.’. Ir.’. 1º Diác.’., saindo com os demais IIr.’., segura o candidato pela corda que o envolve e, ao mesmo tempo, retira-lhe o avental. Seguro o candidato pelos outros IIr.’., o Ven.’. Ir.’. 1º Diác.’. procede ao exame ordenado, depois do que, entrando no T.’., diz:) 1º Diac.·. - Respeitab.·.M.·., as vossas ordens foram cumpridas. - Nada encontrei sobre o Comp.·.que possa incriminá-lo. Suas vestes, suas mãos estão limpas e eis aqui seu avental para verificardes de que a sua brancura não tem nenhuma nódoa. ( O 1º Diac.·. leva o avental ao trono do Resp.·. M.·..) Ven.·. - VVen.·. IIr.·., permita o G.·.A.·.D.·.U.·. que seja vã a minha suspeita e que esse Comp.·. não seja um daqueles que devemos punir! É, porém, preciso que o recebamos com todas as precauções e procedamos às mais minuciosas pesquisas, porque, ainda que inocente, ele não deve ignorar a causa de nossa dor. Pelas respostas que der ao nosso interrogatório, poderemos fazer nosso juízo - Se sois da mesma opinião, manifestai-vos. (Todos se manifestam pelo sinal de convencional.) Ven.·. – Ven.’. Ir.·.1º Diac.·., ante o consentimento dos VVen.·. IIr.·., ide perguntar ao Comp.·. qual o seu nome, sua idade, em que tem trabalhado e como pôde conceber a esperança de ser recebido entre nós. (O 1º Diac.·., depois de informado, diz:) 1º Diac.·. - Diz o Comp.·. chamar-se F......, com......anos de idade, que trabalhou na P.·. C.·. no interior do Templo, exercitando-se nas ciências e no estudo da letra “IOD”. Concebeu a esperança de ser recebido entre nós pela P.·. de P.·.; Ven.·. - (Admirado) Pela P.·. de P.·.? Esta temerária resposta vem confirmar as minhas suspeitas. Como sabe ele a P.·.de P.·.? - De certo que por meio do crime que cometeu! Eis VVen.·. IIr.·., a prova de sua audácia e de seu crime! - (*) Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., ide examinar cuidadosamente o Comp.·.. (Neste momento o Ven.’. Ir.·. M.·. de CCer.·. coloca no
  • 37. 37 esquife um Ir.·. M.·. M.’. mais moderno no grau, para a cerimônia.) 1º Vig.·. - (O 1º Vig.·., depois de cumprida a ordem volta-se para o interior do Templo e diz:) - Respeitab.·. M.·., é extrema a sua audácia; o seu proceder traduz excessiva malvadez. Estou convencido que ele vem espreitar o que aqui se passa e iludir a nossa boa fé. (Depois de examinar mais de perto a mão direita do Comp.·.) - Céus! É ele! (Agarrando o Comp.·. pela corda e com voz ameaçadora) - Falai! Conheceis a P.·.de P.·.de M.·.? Quem vo-la comunicou? Comp.’. – Não a conheço. Quem me acompanha vos dará por mim. 1º Vig.·. - Respeitab.·. M.·., o Comp.’. confessa não saber a P.·.de P.·.e diz que seu condutor a dará por ele. Ven.·. - Pedi-a, então, ao condutor. 1º Vig.·. - (Depois de recebida a P.·. de P.·. do Exp.·. diz:) - Respeitab.·. M.·., a P.·. de P.·. está certa (volta para seu lugar). Ven.·. - Franqueai o ingresso ao Comp.’.. (O Ven.’. Ir.’. Exp.·., segurando a corda que circunda a cintura do candidato, fá-lo entrar de costas, ficando perto da porta. O Ven.’. Ir.’. G.·., fecha-a. O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. cobre o esquife com o pano preto.) Ven.·. - VVen.·. IIr.·. que escoltais o Comp.·., não deixeis de vigiá-lo. (O Exp.·., segurando a corda que circunda a cintura do candidato, o faz voltar-se para o Or.·. e ficará entre CCol.·..) Ven.·. - Comp.·., grande é a vossa temeridade e indiscrição, apresentando-vos aqui na ocasião em que, justamente, desconfiamos de todos os CComp.·.. - A dor e a consternação que divisais em nossos semblantes, os restos mortais encerrados neste esquife, tudo deve lembrar-vos da imagem da morte. Se ela houvesse sido o tributo à natureza, senti-la-íamos, mas não nos afligiríamos tanto, nem nos veríamos compelidos
  • 38. 38 a punir um crime e a vingar o assassinato do extremoso amigo que era o nosso querido M.’. (pausa). Tomastes parte neste horrível crime? Sereis por acaso, do número dos maus CComp.’. que o cometeram? (O Ven.’. Ir.’. M.·. de CCer.·. retira o pano que cobre o esquife, mostrando ao candidato o corpo nele encerrado.) Todos – (fazem sinal de horror) – Oh! Ven.·. - Vede a sua obra! (O Candidato faz o sinal de Horror antecipadamente ensinado pelo Ir.·. Exp.·. e exclama:) Candidato - Não! Ven.·. - Com certeza já ouvistes falar das cerimônias antigas que a Maçonaria guarda, por tradição. Os sinais de luto e consternação que vedes em torno prendem-se a estas tradições e os instrumentos à volta traduzem a preocupação e a confusão que reina entre os OObr.’. do T.’.. Para que melhor possais compreender os motivos de nossa dor, ides passar pelo cerimonial de exaltação a Mestre. Ven.·. - (*) - Ven.·. Ir.·. M.·. de CCer.·., fazei o Companheiro praticar a sua Primeira Viagem. (O M.·. de CCer.·. toma o Companheiro pela mão direita, parte em viagem pelo N.·., grade do Or.·., e S.·. e, passando pelo Oc.·., continua a marcha novamente pelo N.·., entra no Or.·. abeirando-se, pelo lado N.’. do Trono. Nessa viagem o Comp.·. vai ladeado pelos Ven.’. IIr.·.. que o escoltam e seguido do Exp.·., que segura a corda. Uma música lenta é executada. Neste momento, o Ven.’. Ir.’. que estava no esquife, sai. Chegando ao Trono, o Ven.’. Ir.’. M.·.de CCer.·. manda o candidato dar leve pancada no ombro direito do Respeitab.’. M.·. que, encostando o malhete no peito do Comp.·., diz:) Ven.·. - Quem vem lá? M.·. de CCer.·. - É um Comp.·. que findou o seu tempo de estudos e deseja ser exaltado ao Gr.·.de M.’.. Ven.·. - Que esperança o conduz para conseguir seu fim? M.·. de CCer.·. - Confia na P.·. de P.·.. Ven.·. - Como a dará se não a conhece? M.·. de CCer.·. - Eu a darei por ele (Dá a P.·.de P.·.).
  • 39. 39 Ven.·. - Passai. (O M.·.de CC.·. conduz o candidato para entre CCol.·. ao passar pelo esquife pega o ramo de Ac.·. e faz o Comp.·. segura-lo com a M.·. D.·. junto ao C.’.) Ven.·. - (*) Ven.·. Ir.·. 2º Diác.’., examinai o Comp.’. nos TT.’. de Apr.’. e Comp.’.. (Indo até onde se encontra o Comp.’., o Ven.’. Ir.’. 2º Diác.’. cumpre a ordem e diz:) 2º Diác.’. – Respeitab.’. M.’., os TT.’. estão certos. (volta ao seu lugar). Ven.’. – Ir.’. Comp.’., ides agora, representar o maior homem do mundo Maç.’., o nosso Respeitab.’. M.’. Hiram, assassinado quando a construção do Templo de Salomão atingira o seu maior grau de perfeição. (Todos formam um círculo suficientemente largo em torno do esguife, ficando o Respeitab.’. M.’. entre o A.’. dos JJ.’. e o esguife, na linha divisória, com o Maço; o Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’. com o Esquadro, no lado N.’. e o Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’. com a Régua, no lado S.’.. Se houver mais de um comp.’., somente um será submetido ao cerimonial, ficando os outros no Oc.’., junto à cabeceira do esguife e dentro do círculo.) Ven.·. - David, rei de Israel, tencionava erigir um T.’. ao Eterno e para esse fim, acumulou inúmeros tesouros. Desviando- se, porém, do caminho da Virtude, faltou-lhe a proteção do G.·.A.·.D.·.U.·.. Assim, a glória da edificação coube a seu filho Salomão, que, antes de dar início à construção de tão suntuoso T.’. pediu ao seu aliado e amigo, Hiram, rei de Tiro, que lhe enviasse o mais célebre arquiteto de seu reino. Este lhe enviou Hiram-Abif, grande arquiteto, a quem Salomão, conhecendo-lhe as virtudes e os talentos, confiou-lhe a direção dos obreiros, cercando-o de todas as honras de que era merecedor. 1º Vig.·. - Como os trabalhos eram imensos e os OObr.’., vindos de vários países, não tinham o mesmo preparo,, Hiram, para perfeita distribuição dos serviços, dividiu os operários em três classes – AApr.’., CComp.’. e MM.’. - que se distinguiam pelas ocupações e eram reconhecidos por SS.·., TT.·. e PP.·. apropriados a cada classe. O pontos de
  • 40. 40 reunião eram: para os AApr.’., a Col.·. do N.’.; para os CComp.’., a Col.·. do S.’. e para os MM.’., a C.’. do M.’.. Pela dedicação e pelo esforço empregado, os operários mais estudiosos iam subindo de categoria e, com esta, recebiam aumento de salário. Dentre os CComp.’. mais hábeis e mais dignos, pretendia Salomão, ao término da construção, elevar a MM.’. os que realmente merecessem, a fim de que, ao voltarem para os seus países, pudessem progredir mais facilmente na vida, como MM.’. de Construções. 2º Vig.·. - Quase ao terminar o T.’., quinze CComp.’. que ainda não tinham completado o seu tempo de estudos, desejosos de regressarem à pátria, combinaram arrancar de Hiram a P.·. de M.·. para que, muito embora sem conhecimentos precisos, pudessem freqüentar a C.’. do M.’.. Conseguido que fosse esse intento, regressariam ao país de origem e, aí, seriam reconhecidos e tidos como MM.’., obtendo melhores salários. Dos quinze CComp.’., apenas três levaram avante o projeto, pois, os doze outros, logo arrependidos da combinação, faltaram ao encontro. Três Irmãos, J(s).·., J(a).·. e J(m).·., penetraram no T.’. e foram ocupar, respectivamente, as portas do S.’., do Oc.’. e do Or.’., pois, por uma das quais deveria sair Hiram, ao terminar as orações que fazia no Santuário. Ven.·. - Ao sair pela porta do S.’., J(s).·., interceptando-lhe os passos, exige-lhe a P.·. de M.’., ao que lhe responde Hiram: “não é por esse meio que a podereis receber; tende paciência e completai vosso tempo e a recebereis na presença dos reis de Israel e de Tiro, pois jurei nunca revelá-la senão em presença de ambos”. Raivoso com esta resposta e desejando intimidar o M.’., J(s).·. dá-lhe uma pancada com régua. Hiram, desviando o rosto, é atingido na Garganta. (O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. leva, então, o Comp.’. à presença do Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’. que, segurando-o pela corda, diz-lhe três vezes em voz forte:) 2º Vig.·. - Dai-me a P.·. de M.’.! Candidato - Não ! 2º Vig.·. - Dai-me a P.·. de M.’.!
  • 41. 41 Candidato - Não ! 2º Vig.·. - Dai-me a P.·. de M.’.! Candidato - Não ! (Depois da terceira intimidação, o Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.·. dá na garganta do candidato, uma leve pancada com a régua. Em seguida o Comp.’. é levado para junto do Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.·..). Ven.·. - Hiram precipita-se para a porta do Oc.·., a fim de fugir da ira de J(s).·., mas, a embargar-lhe os passos, encontra J(a).·. que, fazendo-lhe a mesma intimação e recebendo a mesma resposta, dá-lhe uma forte pancada no coração com a ponta do esquadro, ferindo-o no peito. 1º Vig.·. – (sempre segurando o Comp.’. pela corda, faz-lhe por três vezes a intimação, obtendo a mesma negativa.). 1º Vig.·. - Dai-me a P.·. de M.’.! Candidato - Não ! 1º Vig.·. - Dai-me a P.·. de M.’.! Candidato - Não ! 1º Vig.·. - Dai-me a P.·. de M.’.! Candidato - Não ! (Após a terceira negativa, o Venerab.’. Ir.’. 1ºVig.·., dá-lhe leve pancada no peito, com o esquadro. Em seguida, o Ven.’. M.’. CCer.’. leva o candidato para junto do Respeitab.’. M.’. de modo que fique de costas, bem próximo aos pés do esguife.). Ven.·. - Atordoado, mas ainda senhor de sua forças, Hiram procura sair pela porta do Or.’., onde J(m).·., como os dois outros, contrariado por ver inútil a sua traição, dá-lhe com o malho, forte pancada na cabeça, prostrando-o morto. (O Respeit.’. M.’. dá com o malhete, leve pancada na cabeça do candidato que deixa cair o ramo de Ac.·.. O Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.·. e o Ven.’. Ir.’. 1º Diac.·. de um lado e o Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.·. e o Ven.’. Ir.’. 2º Diac.·.do outro, amparam o candidato que, neste momento, é deitado no esquife e coberto pelo 2º Diac.·., com um manto preto, de modo que o rosto fique descoberto. Deve haver muito cuidado para que o candidato não se machuque. Silêncio
  • 42. 42 profundo. Deitado o candidato, todos voltam a seus lugares e, em seguida, faz-se ouvir na C.’. do M.’. um rumor surdo de vozes abafadas pedindo “queremos salário”.) Ven.·. - Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·., qual é a causa deste tumulto? 2º Vig.·. - Já passa de M.·. D.·. e os OObr.’. reclamam seus salários. Ven.·. - Como vai o trabalho? 2º Vig.·. - O trabalho está parado por se achar ausente o nosso Grande M.’.. Ven.·. - Ausente o nosso querido M.’.? Ele que é sempre o primeiro a comparecer ao trabalho! (Pausa) - Fizeste a chamada, Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·.? 2º Vig.·. - Sim. Respeitab.·. M.·.. Ven.·. - Estão presentes todos os Obreiros? 2º Vig.·. - Não, Respeitab.·. M.·.; faltaram à chamada três OObr.’. J(s).·., J(a).·. e J(m).·.. Ven.·. - Justamente os três maus CComp.’.. Isso me faz relembrar certos boatos que correm a seu respeito e estou, agora, apreensivo, temendo que tenha sucedido alguma desgraça ao nosso querido M.’.. Venerab.·. IIr.·. 1º e 2ºVig.·., mandai investigar pela cidade e procurem obter notícia do querido Ir.·. e chefe de todos nós. (Longa pausa) - Tivestes notícias do Oc.’., Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.? 1º Vig.·. - Nenhuma notícia tenho do paradeiro do nosso M.’., Respeitab.·. M.·.. Ven.·. - E vós, Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·., obtivestes algum indício do S.’.? 2º Vig.·. - Infelizmente, Respeitab.·. M.·., nenhum indício foi encontrado daquele a quem procuramos. Ven.·. - VVenerab.·. IIr.·., dobrai o número de pesquisadores, e enviai-os aos mais longínquos arrabaldes da cidade. (Longa pausa) – Nenhuma notícia do Sul? 2º Vig.·. - Nenhuma, Respeitab.·. M.·.. Ven.·. - E vós, Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., tendes alguma comunicação do Oc.’.? 1º Vig.·. - Ah! Respeitab.·. M.·., tenho tristes e dolorosas
  • 43. 43 notícias do Oc.’.! – Agindo segundo vossas instruções, meus companheiros e eu partimos em direção ao Oeste; chegados a Joppa, soubemos que três indivíduos, cujos sinais correspondem aos três CComp.’. desaparecidos, procuraram obter passagem para a Etiópia. Cientes, porém, do fechamento daquele porto e vendo falhados os seus intentos, internaram-se no país. Decidimos segui-los. Fomos, porém, vencidos e prostrados pela canícula do meio-dia, vendo-nos forçados a procurar um pouco de sombra, na entrada de uma grande gruta. Mal tínhamos repousado, quando ouvimos uma voz que dizia: - “Ai de Mim! Preferia ter a G.’. Cor.’., a minha L.’. Arr.’. e meu corpo enterrado nas areias da praia onde a maré faz fluxo e refluxo, do que ter sido cúmplice do assassinato do nosso Respeitab.·. M.·. H.·. A.·.”. Prestando maior atenção, ouvimos uma segunda voz que se lamentava: “E eu, desgraçado que sou! Preferia que me Arr.’. o Cor.’. para que servisse de pasto aos abutres a ter sido cúmplice do assassinato de tão excelente M.’.”. Apurando mais ainda a atenção, ouvimos uma terceira voz que, desesperada, exclamava: “Não se culpem! O miserável sou eu! Foi o meu golpe de malho que o matou! Quisera antes que me dividissem o C.’. ao M.’., sendo uma parte lançada ao M.’. D.’. e outra ao Set.’., do que ter sido o infame assassino de nosso M.·. H.·. A.·.”. Adquirida a certeza de que ali estavam aqueles a quem procurávamos e, sendo nossa causa justa e nós, em número igual a eles, precipitamo-nos na gruta, agarramos os desalmados e os trouxemos para submetê-los ao vosso julgamento. Ven.·. - Todos nós louvamos o vosso zelo e diligência. Por acaso, no caminho para aqui disseram esses infelizes alguma coisa que possa nos esclarecer sobre o lugar em que se encontra o nosso M.’.? 1º Vig.·. - Um deles, Respeitab.·. M.·., mais comunicativo que os outros, disse que haviam escondido o seu corpo sob uma pilha de materiais. Temendo, porém, que o descobrissem ali, ao cair da noite, o conduziram para o Monte Moriá, onde o enterraram numa sepultura que cavaram e que assinalaram com um ramo de Ac.·..
  • 44. 44 Ven.·. - Meus VVen.·. IIr.·., eis as tristes e dolorosas notícias que nos comunica o Venerab.·. Ir.·.1º Vig.·.. Levai esses desgraçados para fora dos muros da cidade e puni cada um deles com as próprias sentenças que proferiram. E nós, meus VVen.·. IIr.·., caminhemos no mais absoluto silêncio, e procuremos descobrir o corpo de nosso excelente M.’.. Se conseguirmos encontrá-lo, dar-lhe-emos uma sepultura condigna da sua posição e de seus elevados méritos. (Todos se colocam em volta do esquife, formando um grande círculo). Ven.·. - Meus VVen.·. IIr.·., giremos em torno dos restos de nosso saudoso Mestre H.·. A.·., com o S.·. de Ap.·. (O 1º Vig.·. deverá ficar no lado sul do esquife, ao final do giro. Todos se colocam em volta do esguife, formando grande círculo) Ven.·. - Venerab.·. Ir.·.1º Vig.·., procurai lev.·. o Corpo de nosso Mestre H.·. A.·., com o T.·. de Ap.·.. 1º Vig.·. - (Depois de segurar a M.·. D.·. do candidato, como Ap.·., larga-a). - Não posso, Respeitab.·. M.·., escapa-se- me da mão. Ven.·. - Meus VVen.·. IIr.·., giremos em torno dos restos do nosso saudoso M.’. H.·. A.·., com o S.·. de Comp.·. (Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.·.deverá ficar no lado Sul do esquife, ao final do giro. Todos se colocam em volta do esguife, formando grande círculo) – Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·., procurai lev.·.o Corpo de nosso Mestre H.·. A.·. com o T.·. de Comp.·.. 2º Vig.·. - (Depois de segurar a M.·. D.·. do candidato, larga-a.). – Não posso, Respeitab.·. M.·., escapa-se-me da mão! Ven.·. - Meus VVen.·. IIr.·., giremos em torno dos restos de nosso saudoso M.’. H.·. A.·. com o S.·. de M.’.. (Todos fazem uma volta em torno do esquife e durante a viagem o Ven.’. Ir.’. M.’. Harm.’. executa música solene) - VVenerab.·. IIr.·. VVig.·., tendo falhado vossas tentativas, existe ainda um meio especial, que vou executar, com vosso auxílio, (à medida que vai dizendo os diversos PP.’. de P.’., o Respeitab.’. M.’. vai executando os movimentos correspondentes, de modo que, ao terminar, esteja o
  • 45. 45 candidato de pé, com o auxílio dos Venerab.’. VVig.’.) e que é o de segurar a M.·. D.·. com a G.·. de M.·. e lev.·. pelos C.·. PC.·. de P.·., que são: MM.·. agarradas, significando união indissolúvel entre os MM.·. MM.·.; P.·. unido a P.·., significando que todos os MM.·. MM.·. caminham juntos para um só ideal; J.·. D.’. unido a J.·. D.’., significando que ambos rendem o mesmo Culto ao G.·.A.·.D.·.U.·.; M.’. E.·. sobre o O.·. D.·., significando o amparo que todos os MM.·. MM.·.devem-se mutuamente e, finalmente, P.·. unido a P.·., significando que os corações dos MM.·. MM.·. devem abrigar as mesmas virtudes e os mesmos sentimentos de fraternidade. (Depois de unir P.·. contra P.·. e haver explicado este último, diz no O.’. D.’. do candidato, destacadamente, as sílabas da P.·. S.·. de M.’..) (Todos voltam aos seus lugares e o Ven.’. Ir.’. 1º Diác.’. faz brilhar o candelabro místico, após que, a luz resplandecerá no T.’..) Ven.·. - Ven.·. Ir.·. M.·. de CCer.·., fazei o candidato caminhar como M.e., porém sem o sinal de Ordem, a fim de poder aproximar-se do A.’. dos JJ.’., onde o fareis ajoelhar-se. (O Ven.’. Ir.’. M.·. de CC.·. faz o candidato dar, apenas, os PP.’. de M.’. e sem o sinal, de modo que, no último, esteja em face do A.’. dos JJ.’., onde se ajoelhará, tendo a M.’. D.’. sobre o L.’. da L.’.) Ven.·. - (*) De pé e à ordem, VVen.·.IIr.·.! O Comp.’. vai prestar o seu solene Juramento. (Todos executam e se descobrem) Ven.·. - (Descendo do trono, acompanhado do Ven.’. Ir.·. Porta Espada e indo postar-se em frente ao candidato:) – Repeti o vosso juramento: “Eu, F......., juro e prometo de minha livre vontade e em presença do G.·.A.·.D.·.U.·. e desta Aug.·. e Resp.·. Loj.·. Simb.·..................., consagrada a São João, nunca revelar os segredos do Gr.·. de M.·. M.·.; cumprir e fazer cumprir todas as obrigações e deveres inerentes a este Gr.·.. Se eu for perjuro, seja meu C.·. dividido ao M.·., sendo uma parte lançada ao M.·. D.·. e a outra ao S.·.; as minhas EEntr.·. sejam AA.·. e RRed.·. a CC.·. e
  • 46. 46 estas LLev.·. pelo V.·.. Que o G.·.A.·.D.·.U.·. me ajude a cumprir este juramento.” Todos - Assim Seja! Ven.·. - Agora que conheceis as forças astrais, que conheceis a imortalidade, aprendei a dirigir as vibrações de vossa alma em prol da Humanidade; estudai incessantemente, porque o M.’. não pode deixar de instruir-se, a fim de poder, sabiamente, esclarecer aos que trabalham sob sua direção. Respondeis: Estareis sempre pronto a, com vosso trabalho e com vossas luzes, cooperar na honrosa missão que a Mac.’. tem sobre a Terra? Candidato - Sim! Ven.·. - (Estendendo, com a mão esquerda a espada por sobre a cabeça do CComp.’.) À G.·.D.·.G.·.A.·.D.·.U.·.! Em honra a São João e em virtude dos poderes de que me acho investido, eu Vos constituo e recebo M.’. M.’. do R.·.E.·.A.·.A.·. e vos concedo a plenitude de todos os direitos maçônicos. (Dá com o malhete, a bateria na lâmina da espada e, em seguida, levantando o neófito, dá-lhe o beijo fraternal.). Ven.·. – Meu Ven.’. Ir.’., este é o vosso avental. (entrega-o e volta ao Trono). Ven.·. - (*) Sentemos-nos, meus VVen.·.IIr.·.. (todos se cobrem - Pausa) - Ven.·. Ir.·. M.·. de CCer.·., conduzi o novo M.’. ao átrio a fim de compor suas vestes e, depois, fazei-o entrar com formalidade e trazei-o ao Trono. . (Depois de cumprida a ordem) Ven.·. - (Entregando a espada ao novo M.’..) – Recebei vossa espada. (O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. cinge a espada ao neófito) - Símbolo, outrora, da força dos Cavaleiros e dos Nobres, para nós, significa honra e lealdade. (entregando-lhe o chapéu) - Como M.’., tendes de conservar vosso chapéu na cabeça quando em Loj.’. de M.’.. (O novo M.’., cobre-se) – Até aqui, obedecestes, mas, de hoje em diante, mandareis como guia amigo e sincero. Essa autoridade, porém, não vos exclui da obediência que vos é imposta nem vos dá poderes discricionários de mando. O chapéu, embora considerado substituto da
  • 47. 47 coroa, traduz a perfeita igualdade entre os M.’. M.’.; incute naquele que o usa o dever de governar de acordo com a justa vontade da coletividade. Assim, um M.’. M.’. não se descobre nem se curva ante os desmandos e as arbitrariedades dos homens; não pode e nem deve dirigir sua Loj.’. a seu bel prazer, mas, inspirando-se nas aspirações nobres e elevadas de seus pares. Abstraindo- se de si próprio, dominando-se e não se deixando influenciar por qualquer tendência inferior, o M.’. eleva-se à realeza dos Iniciados, livre que fica de unicamente resolver pela mais esclarecida razão. Deveis, pois, envidar o máximo de vossos esforços para atingir este ideal, que vos conferirá a realeza do qual o vosso chapéu, apesar da aparência material e grosseira, é o símbolo mais expressivo. - Para serdes reconhecido M.’. M.’., tereis, como nos graus anteriores, SS.·. TT.·. e PP.·.. (As instruções seguintes, dadas pelo Respeitab.’. M.’., serão repetidas pelo neófito.) - O S.·. de Or.·. é este (executa o sinal); o de saudação faz-se assim (executa a saudação); o de H.·. ou de Ad.·. é: Oh! Senhor meu Deus (executa o sinal); e o de Soc.·. é (executa o sinal). - O T.·. dá-se por esta forma: (executa o toque). - A P.·. S.·. é (dá a palavra); e a P.·. de P.·. é (dá a palavra), dada somente quando se dá o T.·.. Depois de serdes reconhecido como Apr.·. e Comp.·., perguntai: Q.·. I.·. M.·. L.·.? Se a resposta for favorável, formai, com vosso interlocutor, os C.·. PP.·. de P.·. (Explica como se faz) e, nesta posição, daí a P.·.S.·. (depois de concluída a explicação) Ven.·. - Ven.·. Ir.·. M.·.de CCer.·., conduzi o novo M.’. aos VVenerab.·. IIr.·. VVig.·. para que o apresente aos VVen.·. MM.·.de suas CCol.·., convidando-os a, doravante, reconheceram-no como seu igual. 2º Vig.·. - (Depois da chegada do novo M.·. ao seu Altar) - (*) De P.’. e à O.’. VVen.·. IIr.·.de minha Col.·. (Executada a ordem) - De ordem do Respeitab.·. M.·., vos apresento o Ir.·.F
  • 48. 48 ....... e vos recomendo que, doravante, o tenhais como M.’. M.’.. - (*) Sentemo-nos VVen.·. IIr.·., 1º Vig.·. – (Depois da chegada do novo M.·. a seu Altar) – (*) De P.’. e à O.’. VVen.·. IIr.·. da Col.·.do Norte. (Executada a ordem) - De ordem do Respeitab.·.M.·., vos apresento o Ir.·.F......... e vos recomendo que, doravante, o tenhais como Mestre-Maçom. – (*) Sentemos-nos, VVen.·. IIr.·.. – (*) Respeitab.·.M.·., o Ven.·. Ir.·. F .......... foi apresentado a todos os VVen.·. IIr.·., que o reconhecerão, doravante, como M.’. M.’.. (O Ven.’. Ir.’. M.·.de CCer.·. vai, com o novo M.·., para entre CCol.·..) Ven.·. - Rejubilemo-nos, VVen.·. IIr.·., pela exaltação do Ven.·. Ir.·. F........... - (*) De P.’. e à O.’.! - A mim, VVen.’. IIr.’.: • pela Saudação (todos saúdam e permanecem perfilados, exceto as LL.’., M.’. de CCer.’. e G.’.T.’.) • pela Bateria (todos executam, exceto o M.’. de CCer.’. e o G.’.T.’., e voltam à ordem.). • e pela Aclamação (todos) – HUZZÉ! – HUZZÉ! – HUZZÉ! (Todos se cobrem) Ven.·. - (*) Sentemo-nos, VVen.·. IIr.·.. - Ven.·. Ir.·. M.·. de CCer.·., fazei o nosso novo Ven.·. m.’. gravar seu “ne varietur” na Tábua da Loja. (Executada a ordem, o Ven.’. Ir.’. M.·. de CC.·. conduz o novo Ven.’. M.’. para um dos assentos numa das CCol.’..) Ven.·. - Ven.·. Ir.·. Orador, tende a palavra. - (*) Atenção VVen.·. IIr.·.! Orad.·. – (Se houver visitantes saúda-los-á e depois, dirigir-se-á ao novo M.’. M.’.) - Através do simbolismo, acabamos de
  • 49. 49 vos fazer conhecer, na recepção do terceiro grau, a lei geral e imutável que submete a natureza à eterna evolução e deixamos, à vossa meditação, os ensinamentos que ainda vos são precisos para o desempenho da missão que vos confiamos. Tudo, no mundo, perece, exceto o sol da inteligência e do amor de que o Eterno se fez o santuário, onde se esboroam os lances infernais do gênio do mal que tende a secar as fontes da felicidade humana. A Mac.’. se fez e se fortificou para entender, de viseira erguida, a todos os males que enfraquecem o homem. Recebendo-vos no grau supremo do simbolismo, ela o fez crente de que sois dignos de partilhar dos nossos trabalhos na guerra santa em que, guiados pelo G.·.A.·.D.·.U.·., empenhamos todo o nosso amor em prol da Humanidade. A datar de hoje, meu Ir.·., sois um verdadeiro elo da grande cadeia universal constituída, em toda a terra, pela Maçonaria; desde hoje, participareis dos trabalhos da C.’. do M.’., onde os arquitetos da sociedade futura se reúnem física e misticamente para dar, continuadamente, à Humanidade um pouco mais de luz, um pouco mais de bem estar e um pouco mais de razão. Triunfastes da morte. Novo Hiram da Anunciação Social ides agora traçar conscientemente o plano de vosso monumento intelectual, pois não mais sois o Apr.·. que penosamente se esforça por desbastar a P.’. B.’.; não sois mais o Comp.·. que, fortalecido com os ensinamentos intelectuais e com as tradições maçônicas prepara seu dinamismo cerebral; Sois, agora, o M.·., consciente de vossa personalidade; chamado a desempenhar, na Ordem, todas as funções administrativas das LLoj.’. e a dirigir os AApr.·. e CComp.’. nas suas pesquisas intelectuais, auxiliando vossos colegas - os MM.·. - no traçado das pranchas simbólicas. Vossa responsabilidade aumentou em virtude mesmo da extensão de vossas funções. Se a Ordem vos assegura, por toda a parte, passagem e proteção, ela também espera de vós um esforço contínuo, um trabalho
  • 50. 50 ininterrupto em prol da libertação das inteligências oprimidas, e uma coragem a toda prova, quando preciso for arriscar-vos para salvar vossos IIr.’.. Irradiai, por toda parte, a luz que recebestes; procurai na sociedade profana as inteligências livres, os corações bem formados, os espíritos elevados que, fugindo dos preconceitos e da vida fácil, buscam uma vida nova e podem se tornar elementos poderosos para a difusão dos princípios maçônicos; aprendei a dominar-vos e fugi de todo sectarismo; e, se vosso dever é combater os erros e as superstições que os diversos impostores têm infligido à Humanidade, ainda na infância, sabei, entretanto, ser sempre tolerante e, principalmente, evitai vos tornardes um sectário odioso aos homens. Filósofo, isto é, amigo da sabedoria, guardai sempre o equilíbrio mental que caracteriza o homem são de espírito; lembrai-vos que Hiram levantou suas duas colunas à entrada do Templo, cujo capitel descansa harmoniosamente sobre B.·. e J.·., isto é, sobre a Força e a Beleza. Não se constrói um edifício apoiando-o sobre uma coluna; sabei, pois, na construção moral e intelectual que ides empreender, equilibrar sempre os ensinamentos da razão com os sentimentos do coração. Lembrai-vos que a Maçonaria corre em auxílio dos desgraçados, quaisquer que sejam as suas opiniões; que, em sua ação social, ela liberta as consciências do mesmo modo que reanima a coragem daqueles que nada mais esperam; e se, como novo Hiram, estiverdes a ponto de receber o golpe do malho fatal, vibrado por inconscientes e revoltados, lembrai-vos que todos os irmãos aqui presentes saberão vos defender e que, se sucumbirdes gloriosamente cumprindo o vosso dever, todos os Mestres dedicados procurarão, mais tarde, o vestígio de vossas obras, e que o ramo de ac.·. servirá para reconhecer o empenho que tivestes em prol do desenvolvimento de nossa Ordem e da manifestação de vossos esforços intelectuais. Trabalhai, meu Ir.’., tende consciência de vossos deveres e, se algum dia o desânimo invadir vossa alma, se vosso
  • 51. 51 espírito perder a coragem para lutar, lembrai-vos do dia de hoje, deste dia solene e inesquecível e dizei, até mesmo no momento em que as carnes se desprenderem dos ossos: “Não! Eu não faltarei à minha missão! Não! A fraqueza não invadirá meu espírito! Não! Eu não pararei na senda do progresso e da perfeição, porque A Ac.’. Me É Conhecida!” (Pausa) (O Respeitab.’. M.’. faz circular a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’. e, em seguida, concede a palavra somente sobre o Ato realizado.).
  • 52. 52 TRANSFORMAÇÃO DOS TRABALHOS DE LOJ.’. DE COMP.’. M.’. PARA M.’. M.’. E VICE-VERSA Ven.’. – (*) IIr.’. 1º e 2º VVig.’.: anunciai em vossas CCol.’., assim como anuncio no Or.’., que os trabalhos de Comp.’. M.’. vão ser suspensos, para passarmos aos de M.’. M.’.. 1º Vig.’. – (*) IIr.’. que decorais a Col.’. do N.’., da parte do Ven.’. M.’. vos anuncio que vão ser suspensos os trabalhos de Comp.’. M.’. para nos entregarmos aos de M.’. M.’. . - (*) – IIr.’. CComp.’. MM.’. preparai-vos para cobrir o T.’.. 2º Vig.’. – (*) – IIr.’. que abrilhantais a Col.’. do S.’., da parte do Ven.’. M.’. vos anuncio que vão ser suspensos os trabalhos de Comp.’. M.’., para nos entregarmos aos de M.’. M.’.. - (*) – Anunciado na Col.’. do S.’. Ir.’. 1º Vig.’.. 1º Vig.’. – (*) – Está anunciado em ambas as CCol.’., Ven.’. M.’.. Ven.’. – (*) – Irm.’. M.’. de CCer.’.; convidai os IIr.’. CComp.’. MM.’. a cobrirem o T.’.. ( O Ir.’. M.’. de CCer.’., com as formalidades habituais, faz os CCopm.’. cobrirem o T.’., após o que, volta para entre CCol.’. e diz:) M.’. de CCer.’. – Ven.’. M.’., vossas ordens foram cumpridas. Os CComp.’. já cobriram o T.’. (volta ao seu lugar) Ven.’. – Ir.’. 1º Vig.’., sois M.’. M.’.? 1º Vig.’. – A.’.A.’.M.’.E.’.C.’.. Ven.’. – Ir.’. 1º Vig.’. como conheceis o segredo de M.’. M.’., examinai os IIr.’. pelo Sinal. 1º Vig.’. – (*) – De P.’. e à O.’. como M.’. M.’., meus IIr.’. de ambas as CCol.’.. (todos os que se encontram nas CCol.’. levantam-se e ficam à Ordem, voltados para o Or.’.. O Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’. desce de seu Altar e percorre as CCol.’.. Terminada a verificação, diz:) 1º Vig.’. – (*) – Ven.’. M.’. os OObr.’. de ambas as CCol.’. provaram serem MM.’. MM.’.. Ven.’. – (*) – (todos os que se encontram no Or.’. levantam-se e ficam à Ordem) – Também são MM.’. MM.’. os que ocupam o Or.’.. (Estando todos de P.’. e à O.’., o Respeitab.’. M.’. dá a
  • 53. 53 Bateria do Grau que é repetida pelos VVig.’.. O M.’. de CCer.’. abre o L.’. da L.’. em Eclesiastes XII: 1 e 7, compondo o E.’. voltado com as pontas para o Or.’. e o C.’. com as pontas voltadas ao Oc.’. sobre o E.’., ambos sobre o L.’. da L.’.. O Ir.’. 1º Diác.’. fecha o Painel da Loj.’. de Comp.’. e abre o da Loj.’. de M.’. M.’..) Ven.’. – (*) – Sentemo-nos, meus VVen.’. IIr.’.. (todos se cobrem) (trata do assunto que motivou a transformação dos trabalhos e, uma vez terminado:) Ven.’. – (*) – VVenerab.’. IIr.’. 1º e 2º VVig.’., anunciai em vossas CCol.’., assim como anuncio no Or.’., que os trabalhos de M.’. M.’. estão suspensos, para voltarmos aos de Comp.’. M.’.. 1º Vig.’. – (*) – VVen.’. IIr.’. que decorais a Col.’. do N.’., de ordem do Respeitab.’. M.’., vos anuncio que estão suspensos os trabalhos de M.’. M.’. e que vamos reencetar os de Comp.’. M.’.. 2º Vig.’. – (*) – Vven.’. IIr.’. que abrilhantais a Col.’. do S.’., da parte do Respeitab.’. M.’., vos anuncio que estão suspensos os trabalhos de M.’. M.’. e que vamos reencetar os de Comp.’. M.’.. - (*) – Anunciado na Col.’. do Sul.’. Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’.. 1º Vig.’. – (*) Está anunciado em ambas as CCol.’. Respeitab.’. M.’.. (Todos se descobrem, exceção o Ven.’. M.’.) (O Ven.’. M.’. dá a Bateria do Grau, que será repetida pelos IIr.’. VVig.’.. Todos ficam de P.’. e à O.’.. O Ir.’. M.’. de CCer.’. abre o L.’. da L.’. em AMÓS Cap. VII, Versículos 7 e 8, compondo o E.’. e o C.’. na posição do Grau de Comp.’. M.’., o Ir.’. 1º Diác.’. fecha o Painel da Loj.’. de M.’. M.’. e abre o da Loj.’. de Comp.’. M.’..) Ven.’. – (*) Sentemo-nos, meus IIr.’..
  • 54. 54 - (*) – Ir.’. M.’. de CCer.’. daí ingresso aos IIr.’. CComp.’. MM.’.. (Os trabalhos são reencetados no ponto em que foram suspensos, após a entrada dos CComp.’..)
  • 55. 55 ELEIÇÃO ADMINISTRATIVA (Estando todos em seus lugares, o Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. postar-se-á entre CCol.’. e dará um golpe com o bastão). M.’. de CCer.’. – Respeitab.’. M.’., a Aug.’. e Resp.’. Loj.’. Simb.’.............., acha-se composta, aguardando vossas ordens. Ven.’. – (*) Ven.’. Ir.’. M.’. de Ccer.’., dirija-se ao Alt.’. dos JJur.’.. (O Ven.’. Ir.’. M.’. de Ccer.’. deixa o bastão no seu lugar e cumpre a ordem.) Ven.’. – (*) – À Ordem no Grau de M.’. M.’., VVen.’. IIr.’.. – (*) – Com um só golpe de malhete e sob a proteção do G.’.A.’.D.’.U.’., declaro abertos os trabalhos da A.’.R.’.L.’.S.’. .............................nº............, em sessão de eleição administrativa. (O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. abre o L.’. da L.’., sobrepõe- lhe o E.’. e o C.’. e retorna ao seu lugar.) Ven.’. – (*) – Sentemo-nos. (A Ordem do Dia é expressamente determinada pelo Tribunal Eleitoral Maçônico, não sendo permitido tratar de assunto diverso ao da eleição administrativa; após o que, o Respeitab.’. M.’. diz:) Ven.’. – (*) – Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’., dirija-se ao Alt.’. dos JJur.’. (cumpre a ordem) Ven.’. – (*) À Ordem no grau de M.’. M.’., VVen.’. IIr.’.. – (*) Com um só golpe de malhete, declaro encerrados os trabalhos de eleição administrativa. (O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. fecha o L.’. da L.’. e retorna ao seu lugar, e todos desfazem o sinal de ordem permanecendo perfilados.). Ven.’. – (*) – Retiremo-nos em paz! Todos: - Assim seja! (OBSERVAÇÃO: EM NENHUMA OUTRA SESSÃO MAÇÔNICA PODERÁ SER UTILIZADO ESTE CERIMONIAL)
  • 56. 56 INSTRUÇÕES Para que os trabalhos de exaltação ao Gr.·. de M.·. M.·. não fiquem muito sobrecarregados com extensas instruções, necessárias, aliás, ao preparo do novo Mestre, o Resp.·. M.·. providenciará para que sejam dadas as instruções que se seguem no mais breve tempo após o ato sem se afastar, porém, da ordem dos trabalhos. PRIMEIRA INSTRUÇÃO (Explicação do Painel da Loja de Mestre) Ven.·. - (*) VVen.·. IIr.·., o nosso Ven.·. Ir.·. Orador vai dar-vos a primeira instrução do terceiro grau, que consiste na explicação do Painel da Loja de Mestre. Atentai bem nessa explicação, porque dela podereis inferir muitas verdades que vos servirão de guia no caminho difícil que ides percorrer como M.·.M.·.. Orad.·. - Como sabeis, meus VVen.·. IIr.·., nosso querido Mestre H.·. A.·. foi exumado pelos IIr.·. encarregados de descobrir o seu corpo. Depois de cumpridas as sentenças que, para si próprios, pediram J(s).·., J(a).·.e J(m).·., Salomão ordenou que fosse re-enterrado o corpo do saudoso Mestre. Efetuou-se a sua exumação tão próxima do Sanc.·. Sant.·. quanto o permitiam as leis israelitas. Não foi enterrado no Sanc.·.Sant.·., porque ali só tinha entrada o Sum.·. Sac.·., e esse mesmo, apenas uma vez por ano, quando, após abluções e purificações, ia, no Dia da Expiação, festa religiosa dos Hebreus, expiar os pecados do povo, visto como, pelas leis israelitas, toda a carne era considerada imunda. Nesse dia, o Sum.·. Sac.·. queimava incenso em honra e para a Gl.·. do G.·.A.·.D.·.U.·. e orava para que, em Sua Infinita Sabedoria e Bondade derramasse paz e tranqüilidade sobre a nação israelita durante o ano que começava. Os Utensílios com os quais o nosso Mestre H.·. A.·. foi assassinado são: a régua, o esquadro e o malho. Os Ornamentos de uma Loja de Mestre são: o Pórtico, a
  • 57. 57 Lâmpada Mística e o Pavimento Mosaico. O Pórtico é a entrada para o Sanc.·. Sant.·., a Lâmpada Mística é a fonte de luz que o ilumina e o Pavimento Mosaico é o Local em que caminha o Sum.·. Sac.·.. O Pórtico é também uma recordação dos nossos deveres morais, pois, antes de transpô-lo para chegarmos ao grau de Mestre, devemos adornar e fortalecer nosso caráter para podermos compreender os mistérios e receber a recompensa na C.·. do M.·.. A Lâmpada Mística simboliza a irradiação divina cuja luz penetra os nossos mais íntimos pensamentos e sem a qual tudo voltaria às mais densas trevas. O Pavimento Mosaico representa o Mundo com as suas dificuldades e contrastes, cujo caminho percorremos com intermitências de sombra e luz, de alegria e tristezas, de felicidade e desdita. A caveira e as tíbias cruzadas são emblemas da mortalidade e aludem à sua morte, ocorrida três mil anos depois da criação do mundo; são, ao mesmo tempo, uma lição sobre a fragilidade das coisas terrenas e sobre a vida efêmera do mundo físico. Os utensílios do M.·. M.·.são o Cord.·., o L.·. e o C.·.. O Cord.·. serve para traçar todos os ângulos do edifício, fazendo-os iguais e retos para que os alicerces possam perfeitamente suportar a estrutura. Com o L.·., o arquiteto hábil desenha a elevação e traça os diversos planos para a instrução e orientação dos obreiros. O C.·. serve para determinar com certeza e precisão os limites e as proporções das diversas partes da Construção. Não somos, porém, maçons operativos, mas especulativos. Por analogia, aplicamos todos estes instrumentos à nossa Moral. Assim, o Cord.·. nos indica a linha reta de conduta, sem falhas, baseada nas verdades contidas no L.·. da L.·.. O L.·. nos adverte que nossos atos, palavras e pensamentos são observados e registrados pelo Deus Todo Poderoso, a quem devemos contas de nosso proceder nesta vida. Finalmente, o C.·. nos recorda Sua justiça imparcial e infalível, mostrando-
  • 58. 58 nos que é necessário aprendermos a distinguir o bem do mal, a justiça da iniqüidade, a fim de ficarmos em condições de, com um C.·. simbólico, apreciar e medir, com justo valor, todos os atos que tivermos de praticar. Ven.·. - Para se disfarçar o que se escreve, o homem passou a utilizar a escrita criptografada e a maçonaria adotou o alfabeto maçônico. Ven.·. - Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., explicai aos VVen.·. IIr.·. como os maçons usam esse processo para manter o sigilo de seus arcanos. 1º Vig.·. - Criptografia é um processo utilizado para substituir as letras e números por outras segundo uma fórmula especial. Pode ser uma seqüência de letras, palavras ou frases que à medida que se escreve, se substitui pelas letras, números ou símbolos da fórmula especial. A Maçonaria possui um criptograma especial que chamaremos de alfabeto maçônico e que usa os símbolos da Prancheta da Loja, isto é uma cerquilha “#” e um “x”. Se nós contarmos o número de posições que esses dois símbolos possuem, verificaremos que são em número de 13 e se multiplicarmos por dois teremos 26, o que corresponde ao número de letras do alfabeto comumente usado pelos países de língua inglesa, qual seja: A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O, P, Q, R S, T. U, V, W, X, Y, e Z. Colocando-se cada uma dessas letras numa posição, se desmembrarmos a cerquilha e o X teremos: um L ao contrário, um U, um L, um C ao contrário, um O, um C, um L ao contrário e, de cabeça para baixo um U invertido, um L de cabeça para baixo, um > , um V, um < e um V de cabeça para baixo. Essas são as 13 posições de que falamos anteriormente. Essas letras referentes às posições são feitas somente por retas. Se nós utilizarmos essas mesmas posições acrescidas de um ponto, poderemos dobrar o número de posições, o que corresponderia ao total das letras do alfabeto inglês. O Alfabeto Maçônico adotado no Brasil começa à esquerda e em cima e gira no sentido dos ponteiros do relógio. Assim, teremos: (colocar a figura)
  • 59. 59 Há ainda alfabetos maçônicos que usam as posições dos símbolos da Prancheta da Loja organizados da esquerda para a direita girando no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, bem como ordenando as letras seguidamente e depois reiniciando no mesmo símbolo (cerquilha), com um ponto no centro e continuando no “X”. Todos eles estão corretos, desde que assim se convencione. Para decifrar qualquer escrita, é necessário se conhecer a “CHAVE” utilizada na criptografia. No painel do grau de Mestre, foi utilizado o alfabeto maçônico especial abaixo transcrito. A INSCRIÇÃO NO PAINEL DE MESTRE Fazendo a tradução, teremos: (a escrita é da direita para a esquerda) 1- = B.·.A.·.H.·.o nome do mestre morto; 2- = C.·.T.·.a palavra de passe; 3- 000 Є = 3000 L.·. A.·., a data lendária da morte de Hiran, 3000 Anos Lucis; 4- = B.·.M.·., a P.·. S.·. do Mestre Maçom; Eis aí, meus VVen.·. IIr.·., o quanto nos ensina o Painel da Loja de Mestre, cujo estudo deveis fazer com cuidado, pois resume o caminho do Mestre para a perfeição. Ven.·. - Meus VVen.·. IIr.·., concito-vos a seguirdes esses conselhos, a fim de que não fiqueis Mestres apenas nas insígnias e nos diplomas, mas também nos sentimento e nas ações. Está terminada a primeira Instrução.